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Índice:

1. Introdução…………………………………………………………………………...…….4
2. Os Constituintes Imediatos da Frase em Português……………………………...…......…5
2.1. Definiçãode
constituinte……………………………………………….......................…..5
2.2. Definição de constituintes imediatos da
frase……………………………………….....…5
2.3. Descrição dos constituintes imediatos da frase: SN; SV; SP; e S Adv……….
…………..6
2.4. Explicação detalhada e seus exemplos a cerca da função sintáctica de
constituintes imediatos da frase……….....…………………………………...
…………………….....7/8
3. Conclusão………………………………………………………………………………….9
4. Referências bibliográficas…………………………...…………………………………..10

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1. Introdução

Numa frase requer à existência de combinação de palavras, que podem ser maiores ou mais
complexas estruturalmente. Neste processo há intercâmbio de constituintes; constituintes
imediatos e análise em constituintes e mais.

Portanto, o presente trabalho é de pesquisa de campo referente a cadeira de Linguística


Descritiva do Português III. Duma forma sintética, pretende-se abordar aspectos relacionados
com osConstituintes Imediatos da frase em Português.

Dado o tema acima apresentado, desenvolver-se-á tendo como referência os seguintes pontos:

- Definição de constituinte; - Definição de constituintes imediatos da frase; -Descrição dos


constituintes imediatos: SN, SV, SP e S Adv. e, por último, far-se-á Explicação detalhada e com
seus exemplos a cerca da função sintática desempenhada pelos constituintes imediatos da frase.

Constitui como objectivo geral do trabalho, adquirir conhecimentos ao estudante, de modo a


desenvolve-los com o intuito de aplicar no futuro local de trabalho.

Quanto aos objectivos específicos são:

 Definir constituintes imediatos da frase;


 Descrever os seguintes constituintes imediatos: SN, SV, SP e S Adv;
 Detalhar demonstrando exemplos da função sintática desempenhada pelos constituintes
imediatos da frase.

Quanto à metodologia:

Para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizada uma pesquisa qualitativa descritiva. Na sua
formulação baseou-se em um levantamento bibliográfico, onde foram consultados livros, artigos
e revistas de fontes diferentes.

Quanto à Importância e Estrutura do trabalho:

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O trabalho é de extrema importância, pois permite ao estudante adquirir conhecimento que lhe
facilitarão desenvolver suas habilidades. Portanto, o mesmo obedece a seguinte estrutura:
Introdução, Desenvolvimento e Referências bibliográficas.

Discussão de dados

2. Os Constituintes Imediatos da Frase em Português


2.1. Definição de constituinte

Segundo Raposo (2013), constituinte é uma palavra que, de acordo com o contexto e o seu uso,
pode aparecer como adjectivo ou como substantivo. É qualificado constituinte aquele ou aquilo
que compõe, fixa ou forma algo.
Exemplos: “A cerâmica é o principal constituinte desta obra artística, que também inclui
madeira, pedra e folhas secas”, “Amanhã, irá ser iniciada a convenção constituinte impulsada
pelo oficialismo”, “Sou um integrante constituinte desta assembleia e não vou deixar que
ignorem a minha opinião”.

De acordo com Mateus (2003), constituinte que se refere à constituição, ao conjunto de leis que
regem uma nação ou organizam um estado.
Exemplo: diz da assembleia, do congresso que tem função de elaborar uma constituição:
assembleia constituinte.
2.2. Definição de constituintes imediatos da frase

Segundo o linguista norte-americano Bloomfield(1887-1949), que desenvolveu a teoria dos


constituintes imediatos, trata-se de cada um dos dois elementos que formam uma frase,
sucessivamente decomponíveis em outros dois, até se atingirem os constituintes finais ou
terminais. Por exemplo, em Maria lê o jornal, os constituintes são Maria  (sintagma nominal) e lê
o jornal  (sintagma verbal), que podem ser decomponíveis em Maria, lê, o, jornal, que são os
constituintes finais ou terminais.

Para Mateus et al (1994), constituintes imediatos de uma frase lança como princípio que toda a
frase da língua é formada não por uma simples sequência de elementos discretos, mas por uma
combinação de construções que formam os constituintes de uma frase, sendo esses constituintes,
por sua vez, formados por constituintes de ordem inferior. Assim, uma frase é feita de diversas

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camadas de constituintes. Tomemos a frase: A criança atira a bola. A teoria dos constituintes
descreve a sua estrutura como a combinação (concatenação) de dois constituintes: um sintagma
nominal (A criança) e um sintagma verbal (atira a bola)».

2.3. Descrição dos constituintes imediatos da frase: SN; SV; SP; e S Adv

Os sintagmas

Para Koch (2001), o sintagma é um conjunto de elementos com valor significativo na oração,
mantendo entre si uma relação de dependência e de ordem. Nos exemplos abaixo, as orações
foram divididas em dois constituintes que assumem as mesmas características e funções:

no primeiro, encontram-se os termos a menina, Pedro, formando um tipo de sintagma, no caso,


nominal, pois possuem como núcleo um nome. Já, no segundo constituinte, tem-se os termos
chegou e foi ao baile, formando um sintagma verbal, cujo núcleo é um verbo.

A denominação de cada sintagma depende de seu núcleo. Além do sintagma nominal (SN) e do
sintagma verbal (SV), temos o sintagma adjetival (SA), cujo núcleo é um adjetivo e o sintagma
preposicionado (SP) formado, normalmente, de preposição + sintagma nominal. Essas
classificações sobre sintagmas e as explicações e exemplificações que se seguirão estão baseadas
em Silva & Koch (2001), além de contribuições de outros autores que serão apresentados no
decorrer deste trabalho.

Regras sintagmáticas

Exemplos: 1. S → SN SV

2. SN → Det N

3. SV → V

 S, SN, SV, Det, N e V são símbolos não-terminais (as últimas já tinham aparecido nas
regras lexicais) que representam as classes das expressões complexas (ainda que sejam
compostas por uma única palavra)
 A primeira regra pode ser lida como `uma sentença é composta por um sintagma nominal
seguido de um sintagma verbal' ou, alternativamente, `uma expressão que é um sintagma
nominal concatenada a uma expressão que é um sintagma verbal formam uma sentença'

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2.4. Explicação detalhada e seus exemplos a cerca da função sintáctica de constituintes
imediatos da frase

Segundo Campos e Xavier (1991), todas as orações podem ser decompostas em, no mínimo, dois
constituintes: SN + SV, independente de sua extensão. Destes dois constituintes, o SV deverá
sempre aparecer explícito, o que, às vezes, não acontece com o SN, como no exemplo (6). No
entanto, seu lugar é garantido no sintagma-base, embora não apareça estruturalmente.

(5) João e Maria compraram um presente para seus pais. SN SV

(6) (Eles) Compraram um presente para seus pais. SN SV A gramática tradicional inclui a
classificação de oração sem sujeito para as orações em que o processo verbal não se refere a
nenhum ser, como no exemplo (7), embora a sintaxe gerativa estipule a existência obrigatória de
um sujeito e um predicado.

A explicação parte da estrutura e não do significado e porque essas frases possuem um sintagma
nominal lexicalmente não preenchido.

(7) (∆) Choveu. SN SV Além dos dois sintagmas obrigatórios já descritos, há um terceiro com as
seguintes características:

a) é facultativo - pode ser retirado da oração sem prejudicar a estrutura sintática;

b) é móvel - pode ser deslocado para várias posições da estrutura sintática entre os sintagmas;

c) possui a forma de um sintagma preposicionado.

(8) Joãozinho chegará amanhã. SN SV SPc Conforme colocações feitas acima, pode-se descrever
as regras de estrutura frasal da seguinte forma: F T + P O SN + SV (SP)

1. Sintagma nominal

O sintagma nominal pode ter como núcleo um nome (N) ou um pronome (Pro) substantivo
(pessoal, demonstrativo, indefinido, interrogativo, possessivo ou relativo). O SN pode ser
formado apenas pelo núcleo, ou também por outros elementos, como o determinante (Det), o

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modificador (Mod) e outros sintagmas. O determinante pode ser simples ou complexo. Simples,
porque apresenta um elemento representado pelo artigo, numeral ou pronome adjetivo.
DisciplinarumScientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, Santa Maria, v. 4, n. 1, p. 125-153,
2003. 131 Complexo por ser constituído por mais de um elemento. Neste caso, funcionam como
determinante-base o artigo e o pronome demonstrativo; como pós determinante, os numerais e os
possessivos e, como predeterminante, certas expressões indefinidas (todos, a maior parte de,
etc.). Todos esses elementos obedecem a uma ordem de colocação. (Bach, 1974).

Com tal posição, a regra de reescritura do SP é a seguinte: SP prep + SN adv Os sintagmas


preposicionados podem ser divididos em | SPa e SPc. Os SPa são aqueles que exercem função de
modalizador ou intensificador e podem ocorrer dentro de outro sintagma (SPai) ou externamente
(SPae), fazendo referência à oração como um todo, determinando-lhe uma circunstância, sendo,
ainda, considerado um terceiro constituinte independente formador da frase. Pode-se acrescentar,
ainda, que o SPa não é um termo obrigatório na oração, podendo ser retirado sem alterar a
gramaticalidade da frase, mas mudando seu significado no contexto, visto que eles são utilizados
para delimitar, especificar, caracterizar, etc. o nome a que se referem. Os SPc exercem a função
de complemento de acordo com a regência nominal ou verbal do termo a que se subordinam.
Tradicionalmente, o SPa é o adjunto adnominal; o SPae, o adjunto adverbial; e o SPc pode ser o
objectoindirecto ou complemento nominal.

(11) O amigo de Paulo chegou. Spa

(12) O homem foi chegando lentamente. SPae

(13) A realização do evento é fundamental. SPc

(14) Pedrinho precisa de segurança. SPc

2. Sintagma verbal

O sintagma verbal (SV) é um dos constituintes obrigatórios da oração, podendo ser formado por
apenas um verbo (tempo verbal simples) ou mais de um (tempo verbal composto ou locução
verbal). Além de seu elemento base, o SV pode ser acrescido de outros termos e/ou sintagmas,
dependendo do assunto abordado e da transitividade verbal. (Duarte, 2000).

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3. Conclusão

Das informações lidas, constitui um trabalho de pesquisa referente à cadeira de Linguística


Descritiva do PortuguêsIII. Durante o trabalho, abordou-se sobre Os Constituintes Imediatos
da Frase em Português, onde concluiu-se que:

Constituinte é uma palavra que, de acordo com o contexto e o seu uso, pode aparecer como
adjectivo ou como substantivo. É qualificado constituinte aquele ou aquilo que compõe, fixa ou
forma algo.
Os constituintes imediatos, trata-se de cada um dos dois elementos que formam uma frase,
sucessivamente decomponíveis em outros dois, até se atingirem os constituintes finais ou
terminais. Por exemplo, em Maria lê o jornal, os constituintes são Maria  (sintagma nominal) e lê
o jornal  (sintagma verbal), que podem ser decomponíveis em Maria, lê, o, jornal, que são os
constituintes finais ou terminais.

Os constituintes imediatos de uma frase lança como princípio que toda a frase da língua é
formada não por uma simples sequência de elementos discretos, mas por uma combinação de
construções que formam os constituintes de uma frase, sendo esses constituintes, por sua vez,
formados por constituintes de ordem inferior. Assim, uma frase é feita de diversas camadas de
constituintes.

O sintagma é um conjunto de elementos com valor significativo na oração, mantendo entre si


uma relação de dependência e de ordem.
A denominação de cada sintagma depende de seu núcleo. Além do sintagma nominal (SN) e do
sintagma verbal (SV), temos o sintagma adjetival (SA), cujo núcleo é um adjetivo e o sintagma
preposicionado (SP) formado, normalmente, de preposição + sintagma nominal.

O sintagma nominal pode ter como núcleo um nome (N) ou um pronome (Pro) substantivo
(pessoal, demonstrativo, indefinido, interrogativo, possessivo ou relativo). O SN pode ser
formado apenas pelo núcleo, ou também por outros elementos, como o determinante (Det), o
modificador (Mod) e outros sintagmas.

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Portanto, este trabalho só será aceite e apurado após a leitura do docente.

4. Referências bibliográficas

Bach, E. (1974). Teoria Sintáctica, Zahar Editores, Rio de Janeiro: Brasil.

Bloomfield, L.(1887-1949). Transformational Grammar, Cambridge University, England.

Campos, M. H. e Xavier, M. F. (1991). Sintaxe e Semântica do Português, Universidade Aberta.


São Paulo.

Duarte, I. (2000). Língua Portuguesa: Instrumento de Análise, Universidade Aberta. São Paulo.

Koch, M. (2001). Introdução a Linguística Descritiva, Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa:


Portugal.

Mateus, M. H. M. (2003). Gramatica da Língua Portuguesa, Caminho Editores, Lisboa.

Mateus, M. H. M. et al.(1994). Gramatica da Língua Portuguesa, 5ª Edição Revista e


Aumentada, Caminho, Lisboa.

Raposo, E. P. (2013). Teoria da Gramatica, A Faculdade de Linguagem, Caminho, Lisboa.

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