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SUBSECRETÁRIO DE ESPORTE
Adenilson Idalino de Sousa
EQUIPE TÉCNICA
Antônio Eduardo Viana Miranda
Diretor de Desenvolvimento de Programas e Projetos
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Apresentação
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Sumário
1- Introdução................................................................................................................. 6
2- Diagnóstico ............................................................................................................... 8
2.1- Estudo da demanda da população ..................................................................... 9
2.2- Estudo da infraestrutura esportiva do município ............................................... 10
2.3- Relatório diagnóstico ........................................................................................ 11
3- Planejamento.......................................................................................................... 13
3.1- Comissão Gestora............................................................................................ 14
3.2- Reforma ........................................................................................................... 14
3.3- Construção....................................................................................................... 15
3.4- Estimativa de Custos........................................................................................ 16
3.5- Programação de Investimentos ........................................................................ 18
3.5.1- Instrumentos de Planejamento Governamental ......................................... 19
4- Projeto .................................................................................................................... 22
4.1- Documentos acessórios ................................................................................... 23
4.2- Projetos-Padrão ............................................................................................... 25
4.3- Projeto Arquitetônico ........................................................................................ 26
4.4- Projeto Executivo ............................................................................................. 28
4.5 – Acessibilidade ................................................................................................ 29
4.6– Eficiência Energética ....................................................................................... 30
4.7 – Portfólio de Projetos ....................................................................................... 30
5- Fontes de recursos ................................................................................................. 32
5.1- Recursos próprios ............................................................................................ 33
5.2- Recursos de terceiros ...................................................................................... 33
5.2.1- Recursos de outros entes Públicos ............................................................ 34
5.2.2- Recursos da Iniciativa Privada e Terceiro Setor......................................... 36
6- Execução................................................................................................................ 39
6.1 - Caderno de Encargos ..................................................................................... 40
6.2 - Regimes de execução de obras ...................................................................... 41
6.3- Licitação ........................................................................................................... 42
6.4 - Contrato Administrativo ................................................................................... 45
6.5- Ordem de início ................................................................................................ 46
6.6- Fiscalização ..................................................................................................... 47
6.6.1- Alterações contratuais ................................................................................... 50
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6.7 – As Built ........................................................................................................... 51
6.8 - Manual de Utilização ....................................................................................... 51
6.9 – Termo de Aceitação ....................................................................................... 52
7- Gestão do Espaço .................................................................................................. 54
7.1- Planejamento e análise de pós-ocupação ........................................................ 55
7.1.1- Ações da SEEJ .......................................................................................... 56
7.2- Manutenção ..................................................................................................... 57
7.3- Alternativas de uso e fontes de receita ............................................................. 58
Referências Bibliográficas........................................................................................... 60
Anexo I- Documentos acessórios de um Ginásio Fictício ............................................ 63
Anexo II- Técnicas de Uso Racional de Recursos....................................................... 73
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1- Introdução
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Visão Geral do Ciclo de Planejamento e Gestão de Infraestrutura Esportiva
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2- Diagnóstico
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Para o município que tiver política esportiva consolidada, o diagnóstico apresenta-se
como importante ferramenta para o gestor avaliar se a mesma está em consonância
com os anseios da comunidade ou se carece de revisão. Entretanto, se o município
ainda não a tiver, será uma ótima oportunidade para criá-la, usando como diretrizes,
entre outras, as informações disponibilizadas pelo diagnóstico. A política esportiva
balizará as ações do município a curto, médio e longo prazo, que na maioria das
vezes se materializarão em programas e ações, com duração, metas, beneficiários e
indicadores específicos.
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Os meios mais empregados para aplicação desse método são entrevistas
pessoais, ligações telefônicas, emails, formulários e cartas.
Definido como será feita a pesquisa, o passo seguinte é aplicar o estudo. A seguir
os dados são compilados para elaboração de relatório que subsidiará as escolhas dos
gestores.
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‘
No sistema do ICMS Solidário Critério Esportes (icms.esportes.mg.gov.br) há o
campo Estruturas, no menu Inventário Esportivo Municipal que permite cadastrar
as instalações esportivas existentes no município. O sistema permite também a
inclusão de fotos, que são úteis para avaliar a qualidade da infraestrutura existente.
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Conselhos de Esporte
Importante!
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3- Planejamento
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3.1- Comissão Gestora
Atenção!
Ao planejar as ações é preciso prever os custos de manutenção das instalações
(seção 7.2)
3.2- Reforma
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reorganização e redimensionamento dos ambientes, dependendo dos programas que
se pretende desenvolver.
A Comissão Gestora terá importante função nessa etapa e desempenhará as
seguintes ações:
3.3- Construção
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Critérios político-sociais: Avaliação da conveniência da intervenção sob a ótica da política pública
esportiva do município, bem como da condição social da comunidade onde a instalação está inserida;
Critérios técnicos: Análise dos procedimentos e metodologias das intervenções necessárias para se
recuperar a instalação
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disponibilizados no site da SEEJ -http://www.esportes.mg.gov.br/esportes/infra-
estrutura-esportiva (Seção 4.2).
Caso algum deles seja ideal, o custo da obra será facilmente obtido, já
que a Planilha de Custos disponibilizada contém todos os itens. Para o cálculo
do custo global da obra, basta consultar a Planilha SETOP –
http://www.transportes.mg.gov.br/index.php/servicos/preco-setop.html -
específica para a região do Estado onde se localiza o município. Utiliza-se os
Preços Unitários e multiplica-se pelo seu respectivo quantitativo. Será obtido o
subtotal.
Após arbitrar um BDI – Benefícios e Despesas Indiretas, que
normalmente varia de 25% a 35%, multiplica-se o subtotal pelo BDI e soma-se
ao subtotal, obtendo-se o valor total da obra.
• Na eventualidade de nenhum dos projetos-padrão atenderem a demanda do
município, é imperioso estimar os custos (Seção 3.4), O objetivo é ter uma
noção do Custo Total necessário para elaboração do projeto e construção da
instalação esportiva.
• Analisar, terrenos da região de propriedade da prefeitura que atendam a
atributos como: área, forma, topografia, proximidade, condições de acesso,
todos compatíveis com as necessidades da população.
Em caso negativo, procurar dentre os terrenos particulares (se possível,
pelo menos duas alternativas em cada região) aqueles que sejam mais
vantajosos para as intervenções. O terreno escolhido deverá ser avaliado a
preço de mercado para fins de desapropriação.
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que deve ser considerada. Esta informação auxiliará também a elaboração da
programação de investimentos (seção 3.5).
Mesmo antes de se elaborar os projetos arquitetônicos e complementares, bem
como a Planilha de Custos é possível ter noção do custo estimado de um
empreendimento de reforma e/ou construção de instalação esportiva.
Nesta fase é impossível que se tenha o valor exato do custo de construção de
determinada instalação esportiva, entretanto, um processo que nos permita ter um
valor o mais próximo possível do real é de grande valia.
Existem algumas metodologias para estimar custos de obras civis, cada uma
com suas particularidades, limitações e vantagens:
Consiste em eleger um serviço cujo valor seja relevante, e que se saiba (por
meio de levantamento de dados históricos) qual a porcentagem de seu custo em
relação ao custo total da obra. Estima-se preliminarmente o quantitativo e, em
seguida, consulta-se na Planilha SETOP o valor
http://www.transportes.mg.gov.br/index.php/servicos/preco-setop.html. De posse do
valor do serviço escolhido, aplica-se regra de três para estimar o valor total da obra.
Por exemplo, se o custo do piso com pintura e demarcação equivale a 55% do custo
total de construção de quadra poliesportiva, bastaria orçar o custo de construção do
piso, com pintura e demarcação, para calcular o custo total da obra. É importante que
o cálculo da proporção do custo do serviço relevante em relação ao custo total da obra
seja o mais atual possível, pois essa relação pode se alterar ao longo do tempo.
Processo que calcula o custo total de obra de instalação esportiva com relativa
precisão. Para tal, basta que se recorra a dados históricos de obras de instalações
esportivas já construídas semelhantes à que se pretenda edificar. Alguns critérios
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devem ser considerados na escolha da instalação semelhante: tipologia, área
construída, padrão de acabamento, materiais utilizados e local de construção. É
preciso obter informações sobre o processo utilizado no registro dos valores da obra
referência e se houve, por exemplo, atualização da planilha durante a obra, para se
certificar a fidedignidade dos dados. Há que se considerar ainda uma possível
defasagem nos valores, pela diferença dos preços praticados na época da obra
referência e o presente momento, isto porque os insumos que compõem o custo da
construção civil sofrem reajustes ao longo do tempo. O índice mais propício para
atualização é o INCC – Índice Nacional de Custos da Construção - publicado pela
Fundação Getúlio Vargas.
Método que se apresenta como sendo o mais exato, visto que o custo de
construção é estimado utilizando-se planilha de custo do projeto padrão
disponibilizado pela SEEJ– http://www.esportes.mg.gov.br/esportes/infra-estrutura-
esportiva. O documento contém a descrição e quantitativo de cada serviço. Deve-se
consultar também o valor unitário de cada item na Tabela de Custos SETOP,
publicada mensalmente. O valor total da obra é obtido pela multiplicação entre os
valores unitários pelos quantitativos de cada serviço. Da soma dos valores obtidos
aplica-se o acréscimo referente ao BDI, que varia de 25 a 35%.
É importante que a estimativa, independentemente da metodologia utilizada,
seja elaborada por engenheiro ou arquiteto, por terem afinidade com as variáveis
técnicas envolvidas, o que minimiza a possibilidade de ocorrerem equívocos e
inadequações.
Sempre que possível, é interessante utilizar mais de um método, permitindo
comparações e corrigindo possíveis distorções.
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No ano em que determinada obra prevista for realizada, o seu valor, expresso na
LOA deverá estar atualizado. Assim, por se tratar de custos estimados, há a
necessidade de se ajustar o valor da obra quando o Projeto Arquitetônico, os Projetos
Complementares, bem como a Planilha de Custos forem elaborados.
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• Ações para reduzir as desigualdades regionais;
• Projetos de infra-estrutura; e
• Programas sociais voltados para o desenvolvimento humano, a inclusão social
e a distribuição da renda.
Plano Diretor
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Caso o município não tenha contemplado ações esportivas no seu Plano Diretor,
será oportuna a inclusão, visto que será revisto.
A realização do diagnóstico da infra-estrutura esportiva representa um grande
passo, pois poderá utilizar as informações obtidas como base para delinear as
diretrizes esportivas a serem inseridas no Plano Diretor.
Por meio do Plano Diretor, o município poderá indicar em sua malha urbana os
locais onde pretende implantar instalações esportivas e de lazer, como campos de
futebol, pistas de atletismo, ginásios poliesportivos, entre outros.
O Plano é referência para implementação de ações. Se algum agente privado
quiser realizar atividade que interfira no contexto urbano, sua intervenção também
será norteada pelo Plano Diretor, através de instrumentos acessórios como a Lei
Orgânica, Código de Postura e Lei de Uso e Ocupação do Solo.
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4- Projeto
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Projeto executivo- de posse do projeto arquitetônico e projetos
complementares deve-se fazer o executivo, que descreve os detalhes da execução da
obra.
Outros três aspectos são importantes:
Acessibilidade- salienta a obrigação da Administração em atender às
normas destinadas a facilitar o acesso e uso dos locais públicos pelas pessoas
com deficiência.
Eficiência energética- atenta o gestor para pensar em mecanismos de
utilização racional dos recursos. No Anexo II- Técnicas de Uso Racional de
Recursos estão elencados alguns métodos que podem ser aplicados.
Portfólio de projetos- sugere a criação de banco de projetos para
utilização em empreendimentos futuros ou oportunos.
É preciso saber qual será o objetivo da instalação, por exemplo, para abrigar
competições oficiais é preciso atender as regras das modalidades desejadas.
Atenção!
No Anexo I- Documentos acessórios de um Ginásio Fictício encontram-
se exemplos de documentos acessórios para um ginásio fictício
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Lista de Ambientes/Atividades
Matriz Critérios
Matriz- Interferência
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Os ambientes são ainda agrupados em setores individualizados considerando-
se a função-fim dos ambientes que englobam. Os setores se inter-relacionam através
de corredores de circulação e cada um deles é ligado ao meio externo através de
acessos próprios.
A qualidade desse diagrama deverá ser aferida, durante e após sua
elaboração, através da simulação dos procedimentos inerentes aos programas que
serão desenvolvidos na instalação esportiva em questão, bem como daqueles
referentes à serviços de apoio.
Esse diagrama deverá ser atualizado, sempre que surgir a necessidade de
inclusão de novo ambiente, ou mesmo qualquer tipo de alteração na lógica espacial,
conceitual ou estrutural. As informações contidas no Funcionograma irão compor parte
do Plano de Necessidades.
Plano de Necessidades
4.2- Projetos-Padrão
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• Economizar tempo, já que não haverá necessidade de elaboração de projetos;
Minimizar as demolições advindas das ampliações através da modulação;
• Simplificar as atividades de licitação, fiscalização e acompanhamento na
execução das obras;
• Garantir maior adequação do recurso à obra pretendida;
• Alinhar a modernização da estrutura esportiva e compatibilização com as
políticas esportivas estaduais;
• Observar o atendimento dos equipamentos às diversas normas técnicas
vigentes.
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As etapas do Projeto Arquitetônico são Estudo Preliminar, Anteprojeto, Projeto
de Aprovação.
Fase 2- Anteprojeto
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bem como os perfis naturais do terreno, áreas de aterro e desaterro. Para que
se tenha bom entendimento do projeto são necessários no mínimo dois cortes
sendo um transversal e outro longitudinal.
• Fachadas: Desenho que representa as elevações da edificação, com seus
elementos construtivos, como portas, janelas, platibandas, empenas,
marquises, etc.
O Projeto Arquitetônico, nesta etapa será detalhado de forma que a obra possa
ser executada. Para sua elaboração faz-se necessário que os Projetos
Complementares tenham sido concluídos.
Projetos Complementares- documentos técnicos elaborados com o intuito
elucidar a forma de instalação, bem como especificar, dimensionar e quantificar os
elementos que compõem os vários sistemas que atuam na edificação. São elaborados
tendo como base o Projeto Arquitetônico aprovado pela municipalidade. São exemplos
de projetos complementares: de estrutura, instalações hidrossanitárias (água quente e
fria, esgotos e águas pluviais), de gás, de combate prevenção de incêndio e de coleta
de lixo, instalações elétricas e telefônicas, conforto ambiental, acústica, sonorização e
luminotécnica, instalações de ar condicionado e exaustão mecânica, entre outros.
Um dos Projetos Complementares que merece especial atenção é o de
Combate e Prevenção de Incêndio e Pânico, pois está diretamente ligado à segurança
dos usuários das edificações. Atenção deve ser redobrada especialmente em casos
de instalações esportivas que atraem grande número de usuários.
Desde a fase de elaboração do Projeto Arquitetônico é necessária a atuação
de profissional especializado, para atuação como responsável técnico pela elaboração
deste Projeto. É ele quem analisará a necessidade de ante-câmara, portas corta-fogo
nas escadas, rotas de fuga, volume d’água necessário para combate de incêndio,
dentre outros.
Após a aprovação do Projeto Arquitetônico nos órgãos competentes, o Projeto
de Combate e Prevenção de Incêndio e Pânico deverá ser elaborado e submetido à
aprovação do Corpo de Bombeiros. Constarão nele, além da previsão dos elementos
considerados na fase de Projeto Arquitetônico, a especificação, a quantificação e a
localização dos dispositivos de combate e prevenção de incêndio como: mangotes,
extintores, sprinklers, hidrantes, blocos autônomos de iluminação, sinalização,
detectores de fumaça.
Fiscais da prefeitura e membros do Corpo de Bombeiros vistoriarão a obra. Os
primeiros para emissão do Alvará de Baixa e Habite-se, já os últimos para emissão da
licença do Corpo de Bombeiros certificando que a edificação ou instalação esportiva
atende aos requisitos de segurança. Em ambas as vistorias fiscalizar-se-ão a
execução do sistema de Combate e Prevenção de Incêndio e Pânico.
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O Projeto de Combate Prevenção de Incêndio deve ser aprovado pelo
Corpo de Bombeiros.
4.5 – Acessibilidade
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Conceito criado em 1963, nos Estados Unidos, que tem como objetivo considerar a diversidade
humana e garantir a acessibilidade a logradouros, mobiliários, áreas urbanas e edificações,
contemplando a maior gama possível de características antropométricas e sensoriais da população.
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• Flexibilidade de uso- gama ampla de indivíduos, preferências e habilidades.
• Uso simples e intuitivo- uso de fácil compreensão, independente do nível
cultural ou poder de assimilação do indivíduo.
• Informação perceptível- comunicação eficaz ao usuário, independente de sua
capacidade sensorial ou de condições ambientais.
• Tolerância ao erro- minimiza o risco e as conseqüências adversas de ações
involuntárias ou imprevistas.
• Baixo esforço físico- pode ser utilizado de forma eficiente e confortável com o
mínimo de esforço.
• Tamanho e espaço para aproximação e uso- espaços e dimensões
apropriados às atividades desenvolvidas.
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captação, além dos recursos para serem aportados a título de contrapartida, são
importantes o documento de comprovação de propriedade do terreno onde se
pretende construir, e os projetos arquitetônicos e complementares com suas
respectivas planilhas de custo e cronogramas físico-financeiros.
As atualizações dos custos nas planilhas e dos instrumentos de planejamento
governamental permitirão ao gestor melhor analisar a realidade e definir sua atuação e
acompanhamento.
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5- Fontes de recursos
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Decisões relativas a fontes de recursos se baseiam nos seguintes passos:
Recursos próprios- analisa o custo do projeto e verifica se na localidade há
disponibilidade orçamentária para ação.
Se os recursos existentes forem suficientes para realizar a obra passa-se para
etapa de Execução (Capítulo 6).
Se insatisfatórios, imperioso é captar Recursos de outros entes Públicos
e/ou Recursos da Iniciativa Privada e Terceiro Setor até angariar os fundos
necessários para executar o projeto.
Cada governante aloca os recursos para as ações por meio dos instrumentos
de planejamento governamental (PPA, LDO, LOA), respeitando os limites
estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e outras regulamentações.
Os recursos para as ações de reforma e construção de equipamentos
esportivos devem ser previstos nestes instrumentos. As intervenções previstas no
Plano Plurianual (PPA) devem ser revistas e atualizadas anualmente na Lei
Orçamentária Anual.
Se o custo das obras planejadas na programação de investimentos for superior
ao orçamento disponível, o município pode, considerando o orçamento do próprio
município, solicitar créditos adicionais.
São três as modalidades, de acordo com a Lei nº 4.320, de 17 de março de
1964:
• Crédito Suplementar: destinado ao reforço de dotação já existente, utilizado
quando os créditos orçamentários são insuficientes. É autorizado por Lei e
aberto por Decreto do Poder Executivo. Necessita de prévia existência de
recursos para efetivação da despesa e justificativa.
• Crédito Especial: ocorre quando não há previsão de dotação para a realização
de determinada despesa. Também necessita de Lei e abertura de Decreto,
prévia existência de recursos e justificativa.
• Crédito Extraordinário: objetiva atender despesas urgentes e imprevisíveis. São
abertos por medidas provisórias.
Dessa maneira, o orçamento previsto pela LOA não é imutável e pode ser
modificado para atingir os objetivos estabelecidos pela Administração
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Recursos de terceiros são aqueles cuja fonte não é o orçamento próprio do
município. Podem ser divididos em duas categorias: recursos de outros entes públicos,
quando provenientes de outras esferas do poder público, seja estadual ou federal; e
da iniciativa privada e terceiro setor.
Emendas parlamentares
ICMS Solidário
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A Lei Estadual nº 18.030/2009 trata de critérios para a transferência de
recursos provenientes da arrecadação do imposto ICMS aos municípios mineiros.
Dentre os critérios previstos há o ICMS Solidário Critério “Esportes”, ou ICMS
Esportivo. Para os municípios participarem é exigida a criação por Lei ou Decreto de
Conselho Comunitário de Esportes e comprovação de seu funcionamento. Assim
estarão aptos a preencher o Inventário Esportivo e as Atividades Esportivas
municipais, fase que definirá a pontuação de cada município.
Os recursos recebidos pelo ICMS Solidário- Critério Esportes não são vinculados
às ações esportivas, cabe aos gestores municipais destinarem estes recursos ao
esporte do município, para ampliação e manutenção das atividades existentes.
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Para tanto é preciso acompanhamento e diálogo sobre alternativas de ação
com os parceiros.
Empréstimos
Financiamentos
Doação
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Forma de apoio através da transferência gratuita, em caráter definitivo ao
município de que aborda bens ou serviço de pessoa física ou jurídica para a realização
de projetos desde que não empregados em publicidade. A iniciativa da doação não se
presta ao objeto de divulgação da imagem do apoiador. Trata-se, pois, de um apoio
oculto, sem finalidade promocional e institucional de publicidade, configurando-se em
uma atitude de filantropia. Doação pode ocorrer a qualquer momento sem a
elaboração de edital para beneficiar o município.
Patrocínio
Concessões
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• Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras
públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando
envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação
pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.
• Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a
Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva
execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
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6- Execução
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Licitação- atendendo ao disposto na Lei 8666/93, determina como será licitada a obra
ou serviço, envolvendo decisões de como será a modalidade e o tipo de licitação
Contrato Administrativo- celebra contrato com a entidade considerada apta após a
licitação.
Ordem de Início- autoriza a realização da intervenção, envolvendo diálogo sobre o
que será feito.
Fiscalização- enumera os procedimentos de fiscalização do objeto contratado e
ressalta a possibilidade de se fazer alterações contratuais, após rito que envolve a
devida justificativa.
As Built- a contratada deve providenciar a atualização dos projetos Executivos,
retratando aqui que foi feito na obra.
Manual de Utilização- documento que deve ser entregue a Administração
descrevendo as informações para uso, operação e manutenção da instalação
esportiva.
Termo de Aceitação- concluída a obra, ela é formalmente considerada encerrada,
após aceite da Administração. Na assinatura do Termo de Aceitação Definitivo ocorre
a entrega do As Built e Manual de Utilização.
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6.2 - Regimes de execução de obras
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6.3- Licitação
Dispensa de Licitação
Modalidades de licitação
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Tomada de preços: feita entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia
anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Leilão: usada entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para
a alienação de bens imóveis prevista, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior
ao da avaliação.
Determinação da Modalidade
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Caso a administração julgue técnica e economicamente viável, considerando-
se o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e a ampliação da
competitividade, poderá efetuar o parcelamento das obras, serviços e compras, desde
que a cada etapa ou conjunto de etapas corresponda licitação distinta, cuja
modalidade será determinada pelo valor global do objeto e não o valor de cada
parcela.
Tipos de licitação
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6.4 - Contrato Administrativo
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§ 2º - Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas
físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá
constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da sede da
Administração para dirimir qualquer questão contratual, salvo o disposto no §
6º do art. 32 desta Lei.
§ 3º - No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade
comunicarão, aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de tributos
da União, Estado ou Município, as características e os valores pagos, segundo
o disposto no art. 63 da Lei no 4.320, de 17 de março de1964.
Se for o caso, debate-se questões relativas aos serviços e tarefas que tenham
ficado a cargo da prefeitura, principalmente os de infra-estrutura e documentais, sem
os quais a obra licitada não poderá ser iniciada, tais como:
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6.6- Fiscalização
a. Procedimentos Preliminares:
1. Apropriar-se dos documentos relativos às Obras/Serviços de Engenharia, tais como,
projetos, memoriais descritivos, planilhas orçamentárias, contratos e outros correlatos;
2. Situar-se no contexto da execução de acordo com o objeto licitado;
3. Providenciar pastas individuais para arquivos das documentações das
Obras/Serviços;
4. Estabelecer, definir e participar aos interessados, data, horário e local para Ordem
de Início das Obras/Serviços, considerando-se prazo não superior a 15 (quinze dias)
corridos, contados da data de assinatura do contrato
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4. Contribuir para viabilizar o fornecimento de pontos de energia elétrica, de água fria e
de água servida;
5. Cuidar permanentemente do meio ambiente, fomentando nas contratadas a
consciência para a proteção ecológica e ambiental de conformidade com a legislação,
normas e regulamentos vigentes, contribuindo para definições de áreas para o
canteiro de Obras/Serviços e destinação final de resíduos;
6. Exigir a fixação de placa com as características da Obra/Serviço, contratada e
responsável técnico.
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implicar em comprometimento do objeto licitado, sejam elas, de projeto ou financeiro,
registrando-se as ocorrências em caderneta de obras ou em Ata de Reunião,
autenticadas pelos participantes.
8. Encaminhar documentos que possam questionar projetos acompanhados das
respectivas propostas ao responsável projetista, desde que seja necessário introduzir
alterações durante o andamento das Obras/Serviços e que compartilhem soluções
técnicas, ou, que possam produzir benefícios à qualidade, segurança e estabilidade
dos serviços. Posteriormente, de posse dos pareceres, encaminhar à Administração
para providências de aditivo ao contrato;
9. Providenciar a cada início de mês e em conjunto com o preposto da contratada,
medições dos serviços executados no período anterior para faturamento e pagamento,
cuidando dos prazos decorrentes dos serviços executados, promovendo, se
necessário, alerta para com os desvios constatados.
10. Exigir nas possíveis sub contratações e na medida que o contratante oficial
autorize, que a contratada oficial providencie documentações necessárias para efetivar
o evento, de forma que possam assumir, solidariamente, os serviços por elas
avençados. Compete exigir, sub contrato para análise - encaminhado com
antecedência mínima de 15 dias, estabelecendo-se nas suas cláusulas, todas as
informações necessárias para a responsabilização dos serviços, da saúde e
segurança dos trabalhadores, dos encargos sociais, trabalhistas, previdenciárias,
tributários e de outros constantes das esferas municipais, estaduais e federais. Desde
que autorizado, a contratada deverá oficializar o sub contrato de conformidade com as
determinações cartorárias, encaminhando-o ao contratante com cópias das demais
documentações do sub contratado – contrato social recente com as devidas
alterações, inscrição estadual e municipal, guia recolhimento Imposto sobre serviços
qualquer natureza, listagem de trabalhadores destacados, anotação de
responsabilidade técnica (ART-CREA) e outros documentos que comprovem a sua
regularidade para com Fazenda Federal, Estadual e Municipal;
11. Cobrar das contratadas, sob pena de não liberar medições, a entrega dos
resultados dos ensaios durante o andamento da Obra/Serviço, que atestem a
qualidade e as características dos materiais utilizados ou dos serviços executados;
12. Promover periodicamente a uniformização dos procedimentos para a Fiscalização
de Obras/Serviços de Engenharia;
13. Resolver as interferências na própria obra e controlar possíveis alterações, até o
limite de competência da Fiscalização;
14. Exigir do contratado rigor na qualidade das atividades em Obras/Serviços;
15. Aplicar multa contratual por inexecução da Obra/Serviço, parcial ou total de
conformidade com as disposições da Lei de Licitações nº 8.666/93 e do Contrato.
16. Compartilhar com autor projeto o trabalho de fiscalização.
e. Procedimentos Documentais:
1. Orientar tecnicamente o contratado, exigindo o cumprimento integral do objeto
licitado, em conformidade com que estabelecem as disposições referentes a
Obrigações e Responsabilidades da Contratada e do Contratante, anotando na
Caderneta de Obras em Termo de Abertura;
2. Estabelecer critérios para elaboração de Termos Aditivos, de prazo, ou financeiro,
ou de prazo e financeiro, devidamente analisado e fundamentado, exigindo-se que o
pedido a ser encaminhado à Unidade de origem da licitação, seja acompanhado pela
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planilha de custos e pelo cronograma físico financeiro reprogramado para estudos e
pareceres.
3. Registrar em Caderneta de Obras, todos os procedimentos que assegurem a
qualidade e conformidade das Obras/Serviços, frente ao contrato e especificações
técnicas contidas em projetos, memoriais e planilhas orçamentárias;
4. Analisar projetos e documentos agregados, objetivando identificar problemas
construtivos e busca de soluções mediante entendimentos, obrigando-se anotações
em Caderneta de Obras ou Ata de Reunião;
5. Preparar relatórios mensais das Obras/Serviços em face das medições dos serviços
executados para faturamento, fornecendo dados gerais do objeto licitado,
comprovação da conclusão na qualidade requerida conforme projetos e especificações
técnicas, exatidão dos valores a serem pagos, resumo dos aspectos técnicos e de
saúde e segurança dos trabalhadores.
6. Exigir que a contratada e a subcontratada encaminhem cópias das documentações
que comprovem os vínculos empregatícios de seus trabalhadores destacados para as
Obras/Serviços.
7. Exigir para que seja possibilitada a substituição do preposto responsável pela obra,
comunicado oficial da contratada justificando o pedido acompanhado do currículo com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias para análise e parecer da Fiscalização;
8. Vistoriar e providenciar Auto de Conclusão de Obras/Serviços.
50
competente para celebrar o contrato, devendo ser cobertas por Termo de Aditamento.
No caso de alterações nas especificações técnicas, é preciso atentar para a
manutenção da qualidade, garantia e desempenho requeridos inicialmente para os
materiais a serem empregados, observando-se a conveniência e necessidade dessas
alterações.
6.7 – As Built
51
atividades de uso, operação e manutenção da instalação esportiva. De acordo com as
normas específicas, o Manual de Utilização deverá conter no mínimo:
• Descrição da edificação como construída: descrição gráfica e escrita da
edificação;
• Informações sobre os procedimentos para a colocação em uso da
edificação: dados referentes aos serviços públicos, instalação de
equipamentos previstos em projeto para serem fornecidos e instalados pelos
usuários e movimentação de móveis e equipamentos dentro da edificação
construída;
• Informações sobre procedimentos recomendáveis para a operação e uso
da edificação: descrição da localização de todos os controles de operação da
edificação, procedimentos especiais recomendáveis para a operação e uso de
instalações não convencionais, procedimentos recomendáveis para a
verificação e relato de mau funcionamento de componentes, instalações e
equipamentos da edificação bem como informações sobre riscos inerentes à
edificação;
• Instruções sobre procedimentos para situações de emergência: ações a
serem adotados em casos típicos de emergências, como incêndios,
vazamentos de gás, falhas de instalações e equipamentos julgados críticos ao
funcionamento da edificação (por exemplo: elevadores, instalações de ar
condicionado, instalações hidráulicas e sanitárias, instalações elétricas)
• Informações sobre procedimentos recomendáveis para inspeções
técnicas da edificação: aviso sobre a freqüência de inspeções necessárias
para componentes, instalações e equipamentos da edificação e da qualificação
técnica necessária do responsável pela atividade de inspeção, condições
especiais de acesso necessárias a todos os componentes e roteiros de
inspeções na edificação;
• Informações sobre procedimentos recomendáveis para a manutenção da
edificação: especificação de procedimentos gerais de manutenção e de
programa de manutenção preventiva de componentes, instalações e equipa
mentos. Recomendação da revisão do Manual de operação e identificação de
componentes da edificação mais importantes em relação à freqüência ou riscos
decorrentes da falta de manutenção;
• Informações sobre responsabilidades e garantias: relata as
responsabilidades e garantias existentes sobre a edificação;
52
prefeitura terá um prazo pré-estabelecido para vistoriar a obra, juntamente com o
encarregado da contratada. Se necessário deve solicitar a execução de reparos e
correções que se fizerem necessários e relatar no Termo.
Com a assinatura do Termo de Aceitação Provisória é realizada a medição
final, que ensejará o último pagamento à contratada. Entretanto, se o prazo,
necessário para execução das correções solicitadas ultrapassar a data prevista para o
pagamento final, o mesmo poderá ser suspenso total ou parcialmente pelo fiscal da
contratante, até que os serviços sejam executados e aprovados.
53
7- Gestão do Espaço
54
Manutenção- identifica ações e custos necessários para pleno funcionamento da
infraestrutura.
Alternativas de uso e fontes de receita- realiza atividades com outras finalidades em
espaços esportivos com capacidade ociosa como forma de aproveitar os locais e ser
fonte de receitas.
55
• Minas Olímpica Jogos Interior de Minas-, será considerada a competição de
esporte especializado formulado e implementado pela SEEJ.
• Atividades Futebol Amador- serão considerados os programas/ projetos
voltados à iniciação ou aperfeiçoamento esportivo que tenha por finalidade o
fomento ao futebol de campo não profissional.
• Esporte Terceira Idade- serão considerados os programas/projetos voltados à
inclusão social de idosos por meio do esporte.
• Atividades de Lazer- serão considerados os programas/projetos que
estimulem a realização de atividades esportivas que sejam benéficas à saúde
física e/ou mental do participante.
• Qualificação Agente Esportivo- serão considerados os programas/ projetos
voltados à capacitação ou qualificação de agentes envolvidos com a política
pública do esporte ou com a cadeia produtiva do esporte.
• Xadrez na Escola- serão considerados os programas, restritos a
estabelecimentos de ensino, que utilizam a prática de xadrez como instrumento
pedagógico.
• Academia na Escola- serão considerados os programas/projetos, restritos a
estabelecimentos de ensino, que objetivam a iniciação e a especialização
esportiva.
• Outros Programas/Projetos- serão considerados os demais
programas/projetos esportivos não abrangidos na Tabela Atividades Esportivas
constante no Anexo V da Lei nº 18.030, de 12 de janeiro de 2009, e que
promovam ou estimulem a prática desportiva de rendimento bem como o
desenvolvimento da cadeia produtiva do esporte.
• Instalação/Reforma/ Equipamento Esportivo- serão considerados os
programas/projetos voltados à: construção de instalação esportiva, reforma de
instalação esportiva, aquisição e disponibilização de equipamento esportivo.
Programas desenvolvidos pela SEEJ são boas alternativas para uso dos
espaços inclusive podendo ser utilizadas para pontuar no ICMS Solidário Critério
Esportes. Alguns deles são: Minas Olímpica Geração Esporte, Minas Olímpica Jogos
do Interior de Minas Gerais, Minas Olímpica Jogos Escolares de Minas Gerais, Minas
Paraolímpico e Minas Olímpica Oficina de Esportes.
Cada programa possui especificidades para celebração e execução. Cabe aos
gestores municipais conhecerem e aplicarem os procedimentos exigidos pela SEEJ
para implantá-los em sua respectiva localidade.
56
Realizado em núcleos de diversas regiões do Estado no contraturno escolar, promove
várias modalidades esportivas. Atende a crianças e adolescentes de ambos os sexos,
com idade entre 07 e 13 anos, comprovadamente matriculadas e frequentes em
escolas públicas ou privadas.
Minas Paraolímpico
7.2- Manutenção
57
manutenção. Os custos para conservação do espaço devem ser considerados
desde o planejamento, afinal de contas, de nada adianta reformar ou construir um
equipamento se não há recursos suficientes para mantê-lo.
Para mensurar os custos de manutenção da instalação é preciso avaliar todas
as necessidades do espaço, seja por pessoas, materiais, tecnologia, além de gastos
fixos como água, luz e telefone. Dependendo da instalação, exige-se
acompanhamento especializado, o que encarece a manutenção, por exemplo:
tratamento de solos, água de piscinas, geração de frio e restauração.
Existem basicamente dois tipos de manutenção: preventiva e corretiva,
recomenda-se que a realização do primeiro tipo
A noção de manutenção preventiva programada é de fundamental importância,
o foco é a conservação e não em reparos. A conservação das instalações caracteriza-
se por intervenções diversas, que devem ser realizadas por meio de um planejamento
e cronograma. O responsável é incumbido de avaliar periodicamente a instalação,
sendo que deve ser apto a compreender as deficiências do espaço a fim de planejar
os reparos e possíveis obras que forem necessárias para o aproveitamento do local.
Dessa maneira, evitam-se gastos exorbitantes com manutenção e propiciam-se
equipamentos de qualidade para população.
A manutenção corretiva é realizada conforme a necessidade. São realizadas
quase sempre emergencialmente, acarretando aumento nos custos com mão de obra
e materiais utilizados. Não há mensuração dos impactos dos possíveis danos e um
cronograma de reforma ou reparo. Dependendo do defeito a instalação se tornar
inadequada para uso da população.
Os Manuais de Utilização (seção 6.8) são de grande importância, pois
informar ao gestor a forma de utilizar a instalação e quando efetuar reparos.
A instalação esportiva possui uma vida útil, sendo que o tempo de utilidade dos
itens que a compõem também podem variar, por exemplo, a vida útil da pintura de
uma quadra poliesportiva é diferente da de uma trave, que também difere das redes.
Os responsáveis devem se atentar para a durabilidade dos itens e da própria
infraestrutura.
58
• Artístico- manifestações de arte ligadas à música, pintura, poesia, literatura,
etc.
• Científico- aborda assuntos das ciências naturais e biológicas.
• Cultural- para o conhecimento geral ou promocional ressalta os aspectos de
uma determinada cultura.
• Cívico- foca assuntos ligado à pátria.
• Folclórico- aborda manifestações de culturas regionais de um determinado
país.
• Lazer- proporciona o entretenimento entre os participantes.
• Promocional- promove um produto, pessoa, entidade ou governo, sendo por
meio de promoção de imagem ou apoio ao marketing.
• Religioso- trata-se de assuntos religiosos sem a interferência de qual for o
credo.
• Turístico- explora os recursos turísticos de um local, cidades ou espaços de
um região ou país, por meio de viagens de conhecimento profissional ou de
lazer.
59
Referências Bibliográficas
ANDRADE, Renato Brenol. Manual de eventos. 2. ed. ampl. Caxias do Sul: EDUCS,
2002. 227 p.
BRASIL. Lei nº 4 320, de 17 de março de 1964. Brasília, 1964. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br >.
60
GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de eventos - Teoria e Prática. 1. ed . São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. 254 p.
GOMES, Isabela Motta. Manual Como Elaborar uma Pesquisa de Mercado. Belo
Horizonte: SEBRAE/MG, 2005. Disponível em: <www.biblioteca.sebrae.com.br>.
61
RIBEIRO, Fernando Telles. Planejamento Esportivo. Disponível em:
<http://www.planesporte.com.br>.
62
Anexo I- Documentos acessórios de um Ginásio Fictício
Lista de Ambientes/Atividades
Nº DE
AMBIENTE FUNÇÃO MOBILIÁRIO
USUÁRIOS
63
Nº DE
AMBIENTE FUNÇÃO MOBILIÁRIO
USUÁRIOS
64
Matriz Critérios
Instalações hidro-sanitárias
Acessibilidade do público
Equipamentos especiais
Piso impermeabilizado
Área necessária (m²)
Ventilação Natural
Privacidade
Luz Natural
GINÁSIO POLIESPORTIVO
(capacidade 6000 torcedores)
65
Matriz- Interferência
Sala de manutenção
Sala de segurança
Vestiário Feminino
Circulação torcida
Banheiros torcida
Acesso serviço
Arquibancadas
Vestiário Juiz
Lanchonete
GINÁSIO
POLIESPORTIVO
Banheiros torcida ▲ ▲ X X X X ▲ X X X ▲ ▬ ▲ X X X
Lanchonete X X X X ▲ X X X ▲ ▬ ▬ X X ▲
■
Acesso serviço ▲ ▲ ▲ ▬ X X ▬ ▬ ▬ ▲ X
■ ■ ■
Vestiário Masculino X X X ▲ ▲ ▬ ▬ X ▬ ▲ X X X
Vestiário Feminino X X ▲ ▲ ▬ ▬ X ▬ ▲ X X X
Vestiário Juiz X ▲ ▲ ▬ ▬ X ▬ ▲ X X X
Sala Atendimento
■ ▲ X X X X X ▲ X X
Médico
Acesso emergência ▲ X X X ▲ ▬ ▬ ▬ ▲
Quadra Poliesportiva ▲ ▲ ▬ ▬ X X X X
Depósito material
▲ ▲ X X X X X
esportivo
Depósito de
▲ X X X X X
aparelhos
Sala de manutenção ▬ X ▲ ▲ X
LEGENDA:
Sala de segurança X X X X
Contato
Depósito mat.
▲ ▲ X ■ Direta
Limpeza
Sanitário func.
X X ▲ Indireta
Masculino
Sanitário func.
X ▬ Remota
Feminino
Hall acesso privativo X Indesejável
66
Funcionograma ou Organograma Funcional
Plano de Necessidades
ÁREA
Nº DE INTERFERÊNCIA OBSERVAÇÕES
AMBIENTE FUNÇÃO MOBILIÁRIO ESTIMADA CRITÉRIOS
USUÁRIOS AMBIENTES GERAIS
(M²)
Acesso público 1- Previsão de
livre, Ventilação e estacionamento
Abrigar a recepção, revista e iluminação com 1200 vagas
Hall acesso 40 Catracas de controle e
1 distribuição da torcida para 6.000 400,00 2, 3, 4 naturais, , Faixa de
torcida contagem de acesso
os ambientes esclusivos acessibilidade, acumulação,
piso resistente à acesso
abrasão. controlado, 60
Acesso público vagas específicas
Acesso interno da torcida do para deficientes
livre,
Circulação hall até a arquibancada, Corrimãos e guarda-corpos físico e idosos.
2 6.000 80,00 1,3, 4, 5, 6, 11, 17 acessibilidade,
torcida passando pela área dos onde necessário 2- Previsão de
piso resistente à
sanitários e Lanchonete circulação
abrasão.
Acesso público externa de
livre, emergência com
6000 Assentos plásticos acessibilidade, ligação livre com
fixas com cores segurança, rotas logradouro
Acomodar os torcedores com diferenciadas por setores, de fuga. Atentar público; 3-
3 Arquibancadas 6.000 4.800,00 2, 4, 5, 6 Previsão de
conforto e segurança placas indicativas, para as normas
alambrados de proteção e tecnicas e hidrantes
placar eletrônico. ergonomia , externos e
sistema de demais
sonorização exigências do
Acesso público corpo de
livre, Ventilação bombeiros;
Oferecer condições para 20 Mictórios, 12 boxes com 4- Previsão de
Banheiros natural, inst.
satisfação das necessidades vasos sanitários e 20 sinalização de
4 Masculino 3.500 100,00 2e3 Hidrosanitária,
fisiológicas com conforto e lavatórios. Barras e boxes emergência;
torcida piso
segurança para PNE 5-Previsão de
impermeabilizado,
acessibilidade acesso individual
68
ÁREA
Nº DE INTERFERÊNCIA OBSERVAÇÕES
AMBIENTE FUNÇÃO MOBILIÁRIO ESTIMADA CRITÉRIOS
USUÁRIOS AMBIENTES GERAIS
(M²)
Acesso público para cada
livre, Ventilaçãotorcida;
Oferecer condições para
Banheiros 20 Vasos sanitários e 20 natural, inst.6- Previsão de
satisfação das necessidades
5 Feminino lavatórios. Barras e box para 2.500 80,00 2e3 Hidrosanitária, unidade geradora
fisiológicas com conforto e
torcida PNE piso de energia com
segurança
impermeabilizado, sistema "no
acessibilidade break";
Acesso público 7- Previsão de
livre, atendimento subestação de
Expor e vender alimentos e Pia, balcão, expositores, 4 energia;
6 Lanchonetes 6.000 90,00 2, 3, 4 e 5 às normas do
bebidas freezeres, banquetas 8-Previsão de
Corpo de
Bombeiros reservatório
inferior com
Acesso público
50.000l de água;
controlado,piso
9- Previsão de
antiderrapante,
Permitir a circulação do 4, 5,8,9, 10, 18, uso de telha com
7 Acesso serviço nenhum 20 xx acessibilidade,
pessoal do serviço 19, 20 tratamento
equipam.
acústico;
Combate a
10- Prever
incêndio
sistema de
Acesso público cabeamento
Oferecer condições para
impedido, estruturado e
satisfação das necessidades 10 Boxes c/ chuveiros e 5
Ventilação natural, sonorização;
fisiológicas, troca e boxes com vaso sanitário.
Vestiário inst. 11- Prever cabine
8 acondicionamento de roupas, Banco (12x0,50m) . 20 60,00 7, 11, 13
Atletas da casa Hidrosanitária, de transmissão
uniformes e demais Escaninho com 20 divisões.
piso de rádio e TV;
equipamentos esportivos 1 lousa
impermeabilizado,
com conforto e segurança
acessibilidade
Acesso público
Oferecer condições para
impedido,
satisfação das necessidades 10 Boxes c/ chuveiros e 5
Ventilação natural,
Vestiário fisiológicas, troca e boxes com vaso sanitário.
inst.
9 Atletas acondicionamento de roupas, Bancos (12x0,40m) . 20 60,00 7, 11, 13
Hidrosanitária,
Visitantes uniformes e demais Escaninho com 20 divisões.
piso
equipamentos esportivos 1 lousa
impermeabilizado,
com conforto e segurança
acessibilidade
69
ÁREA
Nº DE INTERFERÊNCIA OBSERVAÇÕES
AMBIENTE FUNÇÃO MOBILIÁRIO ESTIMADA CRITÉRIOS
USUÁRIOS AMBIENTES GERAIS
(M²)
Acesso público
Oferecer condições para
4 Boxes c/ chuveiros e 2 impedido,
satisfação das necessidades
boxes com vaso sanitário Ventilação natural,
fisiológicas, troca e
Bancos (4,80x0,40m) inst.
10 Vestiário Juiz acondicionamento de roupas, 8 15,00 7, 11,13
Escaninho com 8 divisões. 1 Hidrosanitária,
uniformes e demais
mesa (1,20x0,80m) c/ piso
equipamentos esportivos
cadeira impermeabilizado,
com conforto e segurança
acessibilidade
Maca, desfibrilador, balão de
oxigênio e demais materiais
Sala Prestar atendimento médico de primeiros socorros, Acesso público
11 Atendimento de emergência a torcedores estante com portas, 3 16,00 3, 7, 8, 9, 10, 12 controlado,
Médico ou atletas mesa(1,20x0,80m) e Ventilação natural
cadeira. Acesso exclusivo e
rápido.
Acesso público
controlado,piso
Permitir a circulação do antiderrapante,
Acesso
12 pessoal do atendimento Nenhum 3 xx 3, 7, 8, 11, 13 acessibilidade,
emergência
médico equipam.
Combate a
incêndio
Acesso público
controlado, piso
suspenso em
madeira ,
2 Traves, 2 tabelas de acessibilidade.
Receceber a realização de
Quadra basquete, 2 postes de volei grande emissão
13 eventos esportivos e culturais max. 14 1.200,00 8, 9, 10, 12
Poliesportiva e alambrado (142m c/ 6m de de ruído, acesso
com conforto e segurança
altura) de emergência,
sistema de
sonorização,
iluminação
especial
70
ÁREA
Nº DE INTERFERÊNCIA OBSERVAÇÕES
AMBIENTE FUNÇÃO MOBILIÁRIO ESTIMADA CRITÉRIOS
USUÁRIOS AMBIENTES GERAIS
(M²)
Acesso controlado
de funcionários,
Depósito não há
Guardar e acondicionar 6 Estantes (1,20x0,40m) e 3
14 material 1 20,00 7, 16 necessidade de
materiais esportivos armários (1,50x0,60m)
esportivo ventilação e
iluminação
naturais
Acesso controlado
de funcionários,
Guardar e acondicionar não há
Depósito de
15 aparelhos e equipamentos 3 armários (1,50x0,60m) 1 9,00 11 necessidade de
aparelhos
médicos ventilação e
iluminação
naturais
Oferecer condições para 2 Bancadas (1,50x0,70), Previsão de
Sala de
16 realização de pequenos serra elétrica, máquina de 2 25,00 7, 19, 20 tomadas 300w /
manutenção
reparos solda, torno 220v
3 mesas (1,20x0,70m) com
Sala de Acomodar os seguranças
17 cadeiras, computadores e 3 8 25,00 1, 2, 3, 7, 12 Previsão de CITV
segurança durante os eventos
armários (1,50x0,50m)
Acesso controlado
de funcionário,
Piso resistente
Guardar e acondicionar ação de produtos
Depósito mat. Tanque e 4 prateleiras
18 materiais de Limpeza e 1 10,00 4, 7, 8, 9, 10 químicos.
Limpeza (1,20x0,40m)
Lavagem de panos e baldes Atendimento às
exigências do
Corpo de
Bombeiros
71
ÁREA
Nº DE INTERFERÊNCIA OBSERVAÇÕES
AMBIENTE FUNÇÃO MOBILIÁRIO ESTIMADA CRITÉRIOS
USUÁRIOS AMBIENTES GERAIS
(M²)
Acesso público
impedido,
Oferecer condições para Ventilação natural,
satisfação das necessidades 5 Boxes c/ chuveiros e 2 inst.
Sanitário
fisiológicas, troca e boxes com vaso sanitário. Hidrosanitária,
19 funcionário 10 30,00 7
acondicionamento de roupas, Banco (3,00x0,40m) . piso
Masculino
uniformes com conforto e Escaninho com 10 divisões. impermeabilizado
segurança e resistente à
abrasão,
acessibilidade
Acesso público
impedido,
Oferecer condições para Ventilação natural,
satisfação das necessidades 5 Boxes c/ chuveiros e 2 inst.
Sanitário
fisiológicas, troca e boxes com vaso sanitário. Hidrosanitária,
20 funcionário 10 30,00 7
acondicionamento de roupas, Banco (3,00x0,40m) . piso
Feminino
uniformes com conforto e Escaninho com 10 divisões. impermeabilizado
segurança e resistente à
abrasão,
acessibilidade
Acesso público
Abrigar a recepção, revista, 10 Catracas de controle e controlado,
Hall acesso estar e distribuição dos contagem de acesso. ventilação natural,
21 40 100,00 3, 6, 12
privativo profissionais de imprensa e Previsão 4 poltronas piso resistente à
convidados (2,50x0,60m) abrasão,
acessibilidade
Os dados contidos neste Plano de Necessidades são meramente exemplificativos.
72
Anexo II- Técnicas de Uso Racional de Recursos
Aquecimento Solar
Sistema que utiliza a energia solar para aquecer água e apresenta-se como
alternativa interessante já que o sol é uma fonte de energia abundante, inesgotável e
gratuita. Substitui com vantagens em dias ensolarados os chuveiros, as torneiras e
aquecedores elétricos, inclusive para aquecer piscinas. O sistema é composto
basicamente por Coletores solares, que são tabuleiros metálicos, vedados por placa
de vidro transparente em sua parte superior, que envolve serpentina que permite o
aquecimento e circulação da água aquecida pela incidência dos raios solares.
Considera-se que em média cada metro quadrado de coletor permite aquecer
aproximadamente 200 litros de água. O Boiler é um reservatório isolado termicamente
onde a água aquecida é armazenada. A circulação da água pode ocorrer naturalmente
por termossifão, ou de maneira forçada por moto-bombas. Em dias de pouca
incidência solar é possível utilizar o sistema convencional de energia elétrica para
assegurar a temperatura ideal da água. As instalações esportivas cobertas de um
modo geral são ideais para receber esse sistema, visto que possuem cobertura de
grandes dimensões, o que favorece a instalação de vários coletores, e, portanto,
permite o aquecimento de grande volume de água sem causar poluição visual. O
investimento inicial para adoção do aquecimento solar é alto, entretanto ele se paga
em pouco tempo se considerarmos a economia no consumo de energia elétrica.
Sistema que utiliza Painéis Foto-voltaicos que são dispositivos compostos por
células fotovoltaicas que transformam a energia solar em energia elétrica. Tal
processo não deixa nenhum tipo de resíduo, por isso a energia fotovoltaica é
considerada limpa. Esse sistema atende tanto a consumidores domésticos quanto
empresariais ou governamentais. Quando expostos à luz direta de 1 AU, uma célula
de silício de 6 centímetros de diâmetro pode produzir uma corrente de 0,5 ampere a
0,5 volt, ou seja, cerca de 0.25 watts. ( Wikipédia). A energia produzida por esse
sistema pode substituir total ou parcialmente a energia elétrica consumida por uma
instalação esportiva. Como a geração de energia elétrica através desse sistema
depende da incidência dos raios solares e a energia produzida nem sempre será
utilizada em sua totalidade, faz-se necessário o uso de baterias para armazenar a
energia elétrica produzida.
Apresenta-se como alternativa interessante, já que o sol é uma fonte de
energia abundante, inesgotável e gratuita. Já o silício, principal semicondutor utilizado
nos painéis fotovoltaicos, é o segundo elemento mais encontrado na superfície
terrestre. Por isso, trata-se de solução energética sustentável e mais segura em
termos de abastecimento. Além disso, o sistema demanda pouca manutenção.
As instalações esportivas cobertas de um modo geral são ideais para receber
esse sistema, visto que a cobertura tem grandes dimensões, o que favorece a
instalação de vários painéis fotovoltaicos, e, portanto, permite a geração de grande
quantidade de energia elétrica sem causar poluição visual. O investimento inicial para
adoção desse sistema é alto, entretanto, ele se torna cada vez mais atraente, se
considerarmos que sua utilização pode ser modular e gradativa, adequando a oferta a
demanda. Além disso, devemos considerar o custo crescente da energia elétrica
fornecida pelas concessionárias.
Iluminação Natural
74
que visem atenuá-la como posicionar as janelas em fachada onde a incidência de luz
seja menos intensa, como na fachada sul.
Outra medida pode ser a adoção de brises cuja função é diminuir a incidência
solar nos vãos ou janelas, sem impedir a ventilação natural. Podem ser fabricados em
metal ou concreto, verticais ou horizontais, fixos com várias opções de angulações ou
móveis. É possível também atenuar o excesso de incidência da luz solar através de
sombreamento conseguido através do plantio de espécie arbórea indicada, devendo-
se nesse caso tomar o cuidado de afastá-la o suficiente para que suas raízes e copa
não causem danos à edificação ou instalação esportiva. Essa solução ajuda também
na economia de energia com ar condicionado, já que evitará o aumento de
temperatura causado pela radiação solar direta.
No caso de instalações esportivas como quadras, campos e piscinas, o eixo
longitudinal deverá ficar posicionado na direção norte-sul para que os raios solares
não ofusquem a visão dos competidores. Para o atletismo, arremessos, lançamentos,
saltos e chegadas de corridas devem ser feitos com o sol pelas costas.
Iluminação Artificial
75
utilizado. O objetivo principal dessa medida é criar disciplina no horário de
acionamento da iluminação.
Estima-se que com a utilização dessa medida “a economia possa chegar de 15
a 20% do consumo original dos setores considerando-se desligamentos programados
nos horários de almoço e rigidez de horários ao início e final de expediente (incluindo
limitação de tempo para limpezas)”.
Sensores de Presença
Sensores de Iluminância
Sistemas de Ar Condicionado
76
consumo de energia. Com isso as variáveis a se considerar são a temperatura e
umidade do ar. A eficiência do sistema depende da tecnologia adotada e da forma de
operação que impactarão em seu desempenho. As características térmicas da
edificação, principalmente no que se refere aos ganhos de calor através de suas
janelas, fachadas e lajes de cobertura devem ser consideradas para avaliar a
eficiência do sistema de ar condicionado.
Os dois sistemas de ar condicionado mais utilizados atualmente são o de
expansão direta e indireta e a escolha de qual dos sistemas é mais indicado para
determinada edificação já é uma medida de economia energética. Quando o volume
de ar a ser condicionado através de um única central é muito grande, o sistema mais
eficaz seria o de expansão indireta, visto que o equipamento de expansão direta
ocuparia área de grandes proporções.
Existem atualmente dois sistemas de automação de sistemas de ar
condicionado, o de controle pneumático e outro de controle eletrônico. Ambos os
sistemas prevêem a utilização de sensores de temperatura e umidade do ambiente,
cujos níveis de sofisticação variam com as necessidades.
77