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CONTEÚDO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 5
2. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA ............................................ 11
2.1 Demografia Federada .....................................................................................11
2.2 Competições ...................................................................................................12
2.2.1 Competições de Seniores ..........................................................................12
2.2.2 Competições dos Escalões de Formação ...................................................13
2.2.3 Outras Competições 5X5 ...........................................................................14
2.2.4 Basquetebol 3x3: Circuito Nacional de 3x3 e o Inter-Seleções 3x3 Sub-1714
2.3 Dinamização e Desenvolvimento....................................................................15
2.3.1 Programa Nacional de Promoção do Basquetebol (PNPB) .......................15
2.3.2 Minibasquete – Plano “Começar Bem – O Minibasquete Como Ponto de
Partida” 16
2.3.3 Outras Atividades ......................................................................................17
2.3.4 Outras Iniciativas de Apoio ao Desenvolvimento .....................................18
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2.4 Apoios a Associações e a Clubes .....................................................................18
2.4.1 Tipos de Apoios .........................................................................................19
2.4.2 Programa Valorizar ....................................................................................21
2.5 Equipa Técnica para o desenvolvimento da atividade desportiva .................23
2.6 Desenvolvimento do desporto feminino: O Projeto Impulso Feminino.........24
2.7 Ética, Responsabilidade Social, Desenvolvimento de Carreiras pós-
competição ...................................................................................................................25
3 ALTO RENDIMENTO E SELEÇÕES NACIONAIS .................................................... 26
3.1 Seleções Nacionais ..........................................................................................26
3.1.1 Seleções Nacionais Seniores 5x5 ...............................................................27
3.1.2 Jovens 5x5..................................................................................................28
3.1.3 Seleções 3x3 ..............................................................................................29
3.1.4 Seleção de Basquetebol em Cadeiras De Rodas .......................................30
3.2 Centros Nacionais de Treino ...........................................................................30
3.3 Deteção e Desenvolvimento de Talentos .......................................................32
 3.4 Enquadramento Técnico e Humano ...............................................................33
4 FORMAÇÃO ..................................................................................................... 34
5 DESPORTO PARA TODOS.................................................................................. 36
5.1 Festa do Basquetebol Juvenil..........................................................................37
5.2 Basquetebol nas Escolas .................................................................................37
5.3 3x3 BasketArt ..................................................................................................38
5.4 Jr NBA League .................................................................................................39
5.5 A Escola e o Desporto para Todos (BCR).........................................................39
6 EVENTOS INTERNACIONAIS.............................................................................. 39
7 ATIVIDADES DE SUPORTE E INFRAESTRUTURA ................................................. 40
7.1 Atividades de Suporte .....................................................................................40
7.2 Infraestruturas tecnológicas ...........................................................................42
8 ATIVIDADE COMERCIAL E DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIO ............................ 43
9 INVESTIMENTOS .............................................................................................. 44
10 ORÇAMENTO PARA 2022 ................................................................................. 44 4
11 PARECER DO CONSELHO FISCAL ....................................................................... 53
ANEXOS ................................................................................................................. 56
SELEÇÕES NACIONAIS E DETEÇÃO DE TALENTOS ........................................................56
ATIVIDADE PREVISTA PARA AS NOSSAS SELEÇÕES PARA 2022 ................................56
LISTAS DE OBSERVAÇÃO DE ATLETAS PARA SELEÇÕES NACIONAIS .........................60
FORMAÇÃO ..................................................................................................................77
MINIBASQUETE ............................................................................................................89
ATIVIDADES PROGRAMADAS PARA 2022 .................................................................91
BASQUETEBOL NAS ESCOLAS EM PARCERIA COM O DESPORTO ESCOLAR – Atividades
Programadas para 2022 ...............................................................................................92
CONSELHO DE ARBITRAGEM ........................................................................................96
COMITÉ NACIONAL DO BASQUETEBOL EM CADEIRAS DE RODAS ...............................99
COMITÉ NACIONAL DO BASQUETEBOL MASTER .......................................................102
PROGRAMA VALORIZAR .............................................................................................103
1. INTRODUÇÃO
O Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2022, aponta os caminhos a percorrer
e os recursos necessários para os levar por diante.

Todavia é elaborado e apresentado à Assembleia Geral num período onde os

constrangimentos provocados pela COVID 19 continuam a fazer-se sentir, embora de
um modo menos gravoso que em 2020.

De facto, o panorama melhorou, mas a verdade é que na época que findou em junho,
apenas foi possível a atribuição de títulos de campeão nacional exclusivamente aos
diferentes campeonatos do escalão sénior. Na vertente internacional, as competições
seniores foram realizadas. Numa primeira fase em formato de concentração em “bolha”,
e nesta parte final do ano no sistema tradicional “casa-fora”.

Apesar de os campeonatos europeus dos escalões de formação não se terem disputado, a

FIBA promoveu a realização de Challengers, em sistema de “bolha”, com grupos
compostos por um número reduzido de seleções e com participação facultativa. Foi uma
forma de evitar que os mais jovens estivessem dois anos consecutivos sem competição
internacional. 5
Pensávamos que em 2021 se retomava gradualmente o trilho da normalidade, e que em
setembro alcançaríamos a almejada imunidade de grupo. Infelizmente isso ainda não é
uma realidade nos dias de hoje. Esta prevalente situação convocou-nos em conjunto com
as Associações a manter as políticas de solidariedade com os nossos clubes através de
diversas iniciativas, não só do ponto de vista financeiro, mas também material, logístico
e comunicacional, que contribuiu numa primeira fase para a subsistência de algumas
equipas e posteriormente para a retoma das atividades e recuperação de jogadores e
outros agentes do mundo do basquetebol que deixaram de estar inscritos na FPB.

Aliás, os números da nossa demografia federada e de jogos realizados até ao presente

são já um bom exemplo da vitalidade da retoma da nossa modalidade.

Estamos mais confiantes do que há um ano atrás, por isso ao elaborar o plano para 2022,
é nossa convicção que a realização das atividades programadas, a regularidade das
competições no âmbito nacional e internacional possam ser uma realidade.

Não podemos, contudo, ignorar as notícias preocupantes com que nas últimas semanas
fomos confrontados sobre novas variantes da COVID-19, que legitima dúvidas quando
à cabal execução de alguns projetos.
Se houve algo que aprendemos é que, apesar do desenvolvimento de vacinas que
permitirem minorar as consequências, o vírus continuará a existir e a fazer parte do nosso
quotidiano, cabendo-nos aprender a viver e a gerir as nossas atividades. Umas vezes com
maior liberdade e noutras ocasiões de forma mais condicionada o que originou o
prudente planeamento de opções alternativas

Inevitavelmente alguns dos nossos projetos previstos para 2021 foram fortemente
condicionados na sua execução, pelo que transitarão para o próximo ano, mantendo,
válida a missão que a Federação estabeleceu para o desenvolvimento da modalidade e
de projetar de forma inequívoca o basquetebol como uma referência no panorama
desportivo do país e no âmbito de boas práticas em todas as suas vertentes.

Mantendo os objetivos estratégicos centrais que visam “aumentar a massa critica”,

“melhorar a qualidade do jogo”, “valorizar e modernizar as estruturas que conduzam à
sustentabilidade”, para que no topo possamos continuar a nossa caminhada rumo ao
profissionalismo dos jogadores, dos treinadores, dos dirigentes e, embora num futuro um
pouco mais longínquo, dos árbitros.

A sustentabilidade que desejamos para o nosso basquetebol em geral, e para os nossos

clubes em particular vai para além da vertente financeira. Ela tem de ser vista, também, 6
na perspetiva da notoriedade e da popularidade da nossa modalidade, fazendo com que
os mais jovens se sintam impelidos a escolher o basquetebol como a “sua modalidade”.
Que nos procurem ao invés de serem procurados. Se tal acontecer, o fluxo de jovens que
todos os anos irão praticar basquetebol aumentará, com os consequentes reflexos
positivos sobre a parte financeira dos clubes.

O aumento do número de jogadores coloca-nos outros desafios importantes, podendo

esse crescimento estar comprometido a prazo. Um maior número de jogadores levará à
necessidade de mais tempo disponível nos pavilhões, para treinar e para jogar. A pressão
sobre outros agentes aumentará. Serão necessários mais treinadores, mais juízes, mais
dirigentes, novas estruturas de acolhimento de praticantes, novos clubes, e novos espaços
para a prática.

Tem que haver um justo equilíbrio entre o aumento da quantidade, e o aumento do

trabalho de qualidade. Sabe-se que só através da qualidade podemos alcançar melhores
resultados, e melhores resultados conduzem, por norma, a um aumento quantitativo.

É neste contexto que em 2022 a formação de quadros terá um papel determinante, não
só a formação de novos árbitros, novos treinadores, mas também de outros agentes, tendo
já sido iniciado programa de formação de dirigentes, na perspetiva da Formação Inicial,
pretendendo-se em 2022 dar continuidade adicionando um nível de formação intermédio,
sempre que possível com recurso a formadores com experiência na área do basquetebol.
Este será mais um passo rumo ao objetivo da Certificação de Clubes.

É ainda nesta perspetiva que sentimos a responsabilidade incentivar, apoiar e concretizar

projetos inovadores que possam mudar a realidade da nossa modalidade. Cientes que há
risco em mudar, mas o maior risco de todos, é ficarmos pelas mesmas soluções, obtendo
os mesmos insuficientes resultados.

Nós não temos receio de mudar, o Programa Valorizar, o Canal de Streaming da FPB,
mais conhecido por FPB TV, o projeto 3x3 BasketArt, os concursos de Skills, o projeto
Jr NBA, as competições nacionais de 1x1 e Lance-Livre, o Basquetebol Master, o
Basquetebol em Cadeira de Rodas, o Circuito Nacional de 3 × 3.

Todos estes recentes programas e projetos são exemplos bem demonstrativos de que vale
a pena ser ousado, ter ideias criativas, mobilizadoras e concretizá-las.

Ao focarmos estes aspetos positivos, importa também referir e agir em duas áreas
geradoras de constrangimentos que estrangulam o desenvolvimento do nosso
basquetebol.
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A primeira diz respeito ao Programa Nacional para a Promoção do Basquetebol (PNPB)
que mantém o objetivo de fazer chegar o basquetebol a mais gente e a mais geografias,
através do novo projeto recentemente apresentado “Começar Bem - O Minibasquete
Como Ponto de Partida”. Conforme foi já referido, terá uma reformulação muito
significativa, passando a assumir uma elevada dimensão estratégica, que visa o objetivo
de aumentar e fidelizar o número crianças e jovens praticantes em clubes já existentes,
bem como ao surgimento de novos clubes novas equipas novas jogadoras e novos
jogadores.

Igualmente concorre para a melhoria da qualidade do jogo na medida em que assenta na

melhoria da qualidade da prática nos escalões mais novos, no incremento de
competências e na melhoria da qualidade de intervenção dos jovens treinadores que com
eles diretamente trabalham.

Em convergência com este, mantemos também o projeto “O Basquetebol em Novos

Concelhos”, em que o grau de sucesso depende significativamente do esforço conjunto
FPB -Associações - Clubes. – Autarquias – Escolas.

Integra ainda o PNPB o projeto 3x3 BasketArt, que visa a oferta de espaços informais
ao ar livre decorados por artistas locais, no fundo trata-se de requalificar o espaço e ao
mesmo tempo trazer a atividade do basquete para a rua o qual tem despertado um
interesse crescente por parte das autarquias, dos clubes e dos potenciais praticantes
particularmente no norte do país.

Mas o maior e mais urgente constrangimento dos dias de hoje radica na contínua falta de
árbitros. A realização um pouco por todo o país de jogos sem árbitros nos escalões de
formação descredibiliza a nossa modalidade.

Estamos a construir um Plano Estratégico de Emergência (PEE) para arbitragem, o qual

assenta no lema intitulado “Todos os Jogos Com Árbitros”. Esse plano abarca a visão,
as metas, os projetos operacionais, as medidas que dão expressão prática aos propósitos
de Formar, Capacitar, Promover e Reter os árbitros de basquetebol

Não temos dúvidas que o sucesso deste projeto implica o compromisso de cooperação
das nossas Associações, dos nossos Clubes, do CA, dos CADs sendo decisivo o
envolvimento, a mobilização e a participação ativa de todos, na definição e
implementação do (PEE)

Neste âmbito, o mais importante é criar condições que motivem e mobilizem os novos
juízes a seguirem a carreira da arbitragem, o que exige inovação que conduza a que ser
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árbitro seja uma atividade respeitada e atrativa.

O Programa Valorizar continuará a ser um instrumento muito importante para o

financiamento das atividades dos clubes e das Associações, baseando-se no cumprimento
de objetivos pré-estabelecidos, orientados sobretudo para aspetos de natureza qualitativa.
Em 2022 prevê-se que este Programa seja composto por 6 projetos: 1) Valorizar
Seleções, 2) Valorizar CNTs, 3) Valorizar Clubes, 4) Valorizar Associações, 5) Valorizar
Rankings e 6) Valorizar Arbitragem. As verbas orçamentadas para estes projetos somam
677 mil euros.

A aposta na formação de jogadores estará presente não só através da continuidade dos 2

Centros de Treino, mas igualmente no reforço do trabalho na Deteção de Talentos e da
promoção do contacto internacional mais precoce e mais frequente, procurando deste
modo recuperar o tempo perdido na preparação dos nossos jogadores mais talentosos por
força das restrições impostas pela COVID 19.

Ao nível da Comunicação, a aposta feita no aumento de conteúdos e no seu reforço

qualitativo que tem vindo a ser prosseguida ao longo dos últimos anos, em particular na
difusão de todos os jogos das nossas Ligas masculina e feminina, acabou por se revelar
ter sido uma aposta certeira. Efetivamente a associação à Betclic enquanto seu
patrocinador, e as condições financeiras significativamente melhores do que as que
tínhamos com o anterior parceiro, constituem o melhor indicador do que acabamos de
afirmar.

Diga-se ainda, que, pelo menos a nível europeu, a atribuição de um valor igual para essas
Ligas é um facto inédito no basquetebol. Esta parceria coloca-nos também desafios
adicionais, os quais estamos confiantes que vamos conseguir vencer.

A Comunicação continuará assim a ser uma aposta forte em 2022, conforme se comprova
através da contratação dos serviços de Cecília Carmo, constituindo um dos instrumentos
para que possamos vir a manter e, se possível, até a aumentar o valor e o número de
patrocínios para as nossas competições e para as nossas seleções.

O projeto OTT, com as subscrições pagas está ainda numa fase de lançamento. Será
objeto de acompanhamento e de reavaliação permanente por parte da Direção.

Na vertente da organização de eventos internacionais A FIBA atribuiu-nos a organização

em 2022 do Europeu sub-16 Feminino Div A. e para 2023 do Europeu sub-18 masculino.
Face à qualidade organizativa do Euro sub17 de 3x3 que decorreu em Lisboa, a FIBA
endereçou o convite para no próximo ano voltarmos a organizar, que foi declinado, por
não se mostrar vantajoso naquele período.
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A transformação digital da FPB é um projeto evolutivo, que em 2022 conhecerá novos
desenvolvimentos ao nível da disponibilização de novas áreas no nosso site, também se
irão concretizar alterações no SAV2, uma ferramenta indispensável para a boa realização
dos processos administrativos, de análise, e em particular os que se relacionam com a
contabilidade e a abolição da circulação de documentos.

A pandemia abriu igualmente caminho para uma aliança informal entre as 5 maiores
federações de desportos de pavilhão, tendo sido extremamente relevante no processo de
interação com o Governo português. Pode mesmo afirmar-se com propriedade que este
foi um bom exemplo da aplicação do ditado “A união faz a força”. Queremos manter
essa aliança estratégica em 2022 enquanto tal se mostrar proveitoso e na medida dos
interesses e necessidades de todos os parceiros.

As atividades e projetos previstos para 2022 envolvem um esforço financeiro

significativo, o qual é indissociável das receitas previstas para o próximo ano. Neste
particular não podemos deixar de destacar como ponto fraco, a forte dependência
financeira de uma fonte de financiamento relativamente à qual não temos qualquer
capacidade de intervenção.
Referimo-nos, em concreto, às Apostas Desportivas, dependentes de aspetos legislativos,
das ofertas deste mercado e das motivações dos apostadores, reforçando por essa razão
a necessidade de acautelar o futuro da modalidade através da firme vontade de alcançar
mais apoios, descobrir novos recursos, novas fontes de financiamento (em particular
patrocinadores e outras atividades comerciais), mas relativamente às quais temos de ter
consciência que no curto prazo não se substituirão na íntegra às apostas desportivas,
apesar do crescente aumento de verbas provenientes de patrocínios e produtos comerciais

Na estratégia de investimento para a FPB em 2022 há a perspetiva de aquisição de um

espaço destinado a armazém, com possibilidade de acolher também alguns serviços na
eventualidade de tal vir a ser necessário. Esse investimento será feito com recurso às
reservas financeiras, salvaguardando sempre o valor de mercado e a facilidade de
transação no futuro se assim entendermos.

Todos os projetos e atividades descritos assentam no princípio da continuidade, pese

embora o facto de em 2022 se realizarem eleições para os órgãos sociais da FPB.

Na nossa perspetiva, este é o caminho correto para o desenvolvimento do nosso

basquetebol, pelo que tais projetos não podem ser adiados ou condicionados, sob pena
de perdermos um tempo importante nesta fase de relançamento das atividades e da 10
recuperação do número de agentes desportivos.

Não podemos deixar de manifestar o nosso apreço e o nosso reconhecimento a todas

jogadores, treinadores, dirigentes juízes, e em particular aqueles que são os verdadeiros
alicerces da modalidade os Clubes e Associações.

O reforço das dinâmicas de participação, o trabalho conjunto, o alinhamento de

estratégias e de ações, são a única via para podermos otimizar a aplicação dos meios e
dos recursos de que dispomos, em prol do objetivo comum de desenvolvimento da nossa
modalidade.

Devemos, pois, estar confiantes e encarar o futuro com otimismo, com entusiasmo e com
responsabilidade.

Manuel Francisco Fernandes (Presidente da FPB)

 2. DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE DESPORTIVA
Numa breve retrospetiva, e conforme é do conhecimento geral, a atividade desportiva
desenvolvida em 2020-21 foi fortemente condicionada pelos efeitos da pandemia. Em
particular as competições nacionais dos escalões de formação não se realizaram.
Conjugando ainda com as restrições ao treino impostas pela DGS, encontramos as causas
para a redução expressiva do número de jogadores e restantes agentes. O objetivo para
2021-22 será o de recuperar uma parte significativa dos elementos que deixaram de estar
inscritos na FPB, sendo certo que a recuperação para níveis pré-covid só deverá ser possível
na época 2022-23. O Programa de Desenvolvimento da Atividade Desportiva é composto
por diversos projetos, sendo aquele que envolve um maior volume de recursos financeiros.

Este Programa, na vertente mais abrangente (Desenvolvimento da Atividade, Programa

Valorizar e Programa Nacional de Promoção do Basquetebol) tem gastos orçamentados de
4,510 milhões de euros. No sentido mais restrito (considerando apenas o Desenvolvimento
da Atividade), o valor orçamentado é de 3,52 milhões de euros, destacando-se os Quadros
Competitivos com mais de 1,8 milhões de euros. Os rendimentos orçamentados totalizam
2,755 milhões de euros.
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2.1 DEMOGRAFIA FEDERADA

Para 2021-22 os dados referentes à demografia federada apontam para uma recuperação
assinalável, havendo a expetativa de no final da época os números poderem estar próximos
dos registados no período pré-pandemia. Quanto à atividade desportiva prevista para a
segunda metade da época 2021/22 (nos primeiros meses de 2022) e para a primeira parte
da época 2022/23 considerou-se que as atividades se desenrolarão normalmente.

15/11/2021 2020/2021 2019/2020

Minibasquete 4 811 6 795 9 594

Sub14 - Sub19 9 685 9 198 11 649
Seniores e Outros 2 840 2 948 2 844
Total Jogadores 17 336 18 941 24 087
Enquadramento Técnico 1 253 1 197 1 473
Enquadramento Humano 1 258 1 229 1 468
Juízes 830 856 1 281
 2.2 COMPETIÇÕES

Para a época 2021/2022 as

competições mantiveram o seu
formato de disputa com exceção da
Liga Masculina. Mais informações
sobre este ponto podem ser obtidas
no documento “Conferência do
Calendário” da presente época, disponível no site da FPB.

2.2.1 COMPETIÇÕES DE SENIORES

A Liga Betclic Masculina foi reformulada (a única competição em que houve alterações),
passando de 14 para 12 clubes e com o quadro competitivo a ser composto por uma fase
regular disputada numa primeira fase em poule a 2 voltas e com uma segunda fase em que
as equipas serão divididas em 2 grupos. Segue-se uma fase final/playoff em que se apurará
o campeão nacional e uma fase final/playout que determinará as equipas despromovidas.
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A Taça Hugo dos Santos decorrerá entre os dias 12 e 13 de fevereiro. A Taça de Portugal
tem a final prevista para 15 e 16 de abril e a Supertaça será disputada em 25 de setembro.

Na Liga Betclic Feminina não houve alterações, nela participando 12 equipas. Após a fase
regular seguir-se-á um playoff com e eliminatórias. A Taça Federação decorrerá entre 7 e 9
de janeiro. A Taça de Portugal disputa-se a 6 de março e a Supertaça em data a definir
(eventualmente em setembro). A Taça Vítor Hugo poderá voltar a realizar-se na época
2022/23.

A Proliga disputa-se com 16 equipa divididas em 2 zonas.

O Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina é disputado por 16 equipas divididas em

duas zonas.

O Campeonato Nacional da 1ª Divisão Masculina foi dividido em 4 séries com 8 equipas em

cada uma delas. Duas zonas, Norte e Sul, compostas pelos grupos Norte, Norte/Centro,
Centro/Sul e Sul. Esta repartição permite uma maior proximidade geográfica entre os
participantes, com a consequente redução de custos com deslocações.
Os Campeonato Nacionais das 2ªs Divisões Feminina e Masculina têm um carácter regional
de modo a reduzir os custos de deslocação, sendo o número de participantes variável na
medida em que se são competições de inscrição livre.

Mantém-se as Taças Nacionais de seniores masculinos e femininos.

2.2.2 COMPETIÇÕES DOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO

As Competições Nacionais de Jovens têm, normalmente, o seu início no mês de fevereiro.

No plano para 2022 assumiu-se que decorrerão sem qualquer perturbação. Porém, na
Conferência do Calendário está previsto um plano alternativo, caso seja necessário
implementá-lo. As competições a realizar serão: os Campeonatos Nacionais e as Taças
Nacionais dos escalões Sub19- femininos, sub-18 masculinos, sub-16 masculinos e
femininos, sub-14 masculinos e femininos.

As competições de sub-21 e o Campeonato do Centro continuarão a ter uma dimensão

regional. Quanto aos sub-21, mantém-se em aberto a possibilidade de em 2022-23 se
poder realizar uma competição de âmbito nacional, estando dependente da avaliação que 13
vier a ser feita no final da presente época.

Na época 2022/2023 o escalão de sub-19 femininos irá ser substituído pelo escalão de sub-
18. O elevado número de atletas sub-19 que já jogam no escalão sénior, muitas delas na
Liga Betclic, a par do número elevado de equipas sub-19 existentes comparativamente com
há 20 anos atrás, a dificuldade das jogadoras de 1º ano em imporem-se nas equipas de sub-
19, o alinhamento com as competições FIBA e os estudos realizados às competições de
outros países europeus, são os motivos que nos levaram a abolir o único escalão com 3
anos.

Por outro lado, a existência de uma competição para sub-13 será uma realidade já em 2022,
procurando estimular os jogadores e jogadoras saídos do minibasquete e que precisam de
um enquadramento competitivo que lhes dê resposta, espaço e motivação para
continuarem a jogar Basquetebol. Serve, igualmente, os/as sub-12 mais aptos/as, sendo
que muitos deste jovens já estão numa fase de desenvolvimento superior aquilo que é
trabalhado no minibasquete.
 2.2.3 OUTRAS COMPETIÇÕES 5X5

No Basquetebol em Cadeiras de Rodas (BCR) há o objetivo de ter mais 2 clubes, alargando

o número de praticantes de BCR com o apoio a novos clubes e divulgação da modalidade
em zonas geográficas ainda não cobertas, incluindo os Açores. Para além dos Campeonatos
Nacionais, da Taça de Portugal e da Supertaça, está prevista ainda a realização de um
torneio sub-23.

Nos Masters a competição em 2021-22 conta com 9 participantes, dos quais 5 pertencentes
à AB Aveiro, 2 à AB Porto, 1 à AB Coimbra e igualmente 1 à AB Castelo Branco, alcançando-
se deste modo o objetivo do alargamento geográfico desta competição.

2.2.4 BASQUETEBOL 3X3: CIRCUITO NACIONAL DE 3X3 E O INTER -

SELEÇÕES 3X3 SUB-17

Os objetivos definidos na fase de

lançamento desta atividade
permanecem válidos,
14
nomeadamente quanto ao
aumento do número de jogadores,
à sua disseminação geográfica, ao
aumento do número de jogadores
exclusivamente dedicados ao 3x3,
e ao aumento da qualidade,
permitindo desse modo a presença de seleções nacionais em fases finais de competições
organizadas pela FIBA. Espera-se retomar e incrementar em 2022 o circuito nacional de 3x3
e concretizar um projeto adiado devido à pandemia: o Inter-seleções 3x3 Sub-17. O circuito
nacional deverá decorrer entre 4 de junho e 6 de agosto, com um máximo de 18 etapas,
estimando-se que possam participar 1 800 jogadores. Tal como no passado a forma de
disputa será composta por Opens e Challengers, sendo a intervenção das Associações
preponderante. Quanto à segunda competição, o inter-seleções para sub-17, está prevista
para os dias 15 a 17 de julho, em Ourém.

Para estimular o desenvolvimento do 3x3 em todo o território nacional, além da

organização do Circuito Nacional, a FPB atribuirá também um apoio de 2€ por cada atleta
inscrito em eventos 3x3 organizados por clubes ou associações, desde que devidamente
certificados pela FIBA 3x3.

Para a Organização dos Quadros Competitivos estão orçamentados 1,867 milhões de euros
e rendimentos de 2,449 milhões de euros, na sua grande maioria provenientes de seguros,
arbitragens e quotas de participação e inscrição, e ainda do subsídio atribuído pelo IPDJ.

2.3 DINAMIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

2.3.1 PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO BASQUETEBOL

(PNPB)

Em 2022 dar-se-á continuidade ao PNPB, no qual se incluem as seguintes

atividades/projetos:

o Minibasquete
o Fomento de Equipas Seniores em Associações com menos de 1 000 15
praticantes
o NBA 2K
o Apoio em bolas Wilson
o Modernização das Associações
o 3x3 BasketArt
o 3x3 e SKILLs nas Escolas
o Jr NBA League

Por se tratar de atividades que não têm por base a prática competitiva federada, mas
sobretudo por uma estratégia relacionado com o financiamento destas atividades, em 2022
os 3 últimos projetos estão inseridos no Programa Desporto para Todos, pelo que serão
abordados nesse ponto.

Para o conjunto de projetos indicados no quadro acima estão orçamentados 465 mil euros
de gastos e 315 mil euros de rendimentos, sendo evidente a importância dos fundos
próprios da FPB para o respetivo financiamento.
 2.3.2 MINIBASQUETE – PLANO “COMEÇAR BEM – O MINIBASQUETE
COMO PONTO DE PARTIDA”

Em 2022 haverá alterações bastante profundas,

justificando deste modo um maior
aprofundamento deste ponto, sem prejuízo de
se poder consultar nos Anexos o detalhe dos
tópicos tratados neste ponto. Como é sabido, o
Comité Nacional de Minibásquete tem um papel
determinante na estrutura técnica da FPB, com
intervenção ao nível da planificação e
organização desta atividade, seja do ponto de vista da sua conceção e dinamização de
projetos nacionais, seja da coordenação das atividades a desenvolver à escala
regional/distrital. O minibásquete tem por objetivo primário constituir-se como o primeiro
momento de contacto dos jovens com o ambiente do basquetebol. Esta atividade visa
sobretudo despertar a atenção e o gosto dos mais jovens para a prática sistemática e
estruturada de uma modalidade desportiva, neste caso do basquetebol. É por esta razão
que as ações de minibásquete têm, para além do aspeto desportivo, uma forte vertente 16
lúdica, social, de fomento de amizades e pedagógica. Por outro lado, investir no
minibásquete como ponto de partida dará frutos a longo prazo na qualidade do
basquetebol. De toda uma miríade de crianças que experimentam o basquetebol, alguns
acabarão seguramente por tornar-se praticantes. Outros poderão manter a ligação à
modalidade noutras funções (dirigentes, treinadores, juízes, etc).

Em 2021 foi elaborado um plano estratégico com a designação “Começar Bem – O

Minibasquete como Ponto de Partida”. Começou-se por efetuar o diagnóstico da situação,
nomeadamente sobre as consequências provocadas pela pandemia, ações desenvolvidas
pelos clubes, as motivações dos treinadores, dirigentes e das famílias dos atletas, etc.
Numa 2ª fase foram definidos os objetivos, basicamente relacionados com o aumento do
número de praticantes, com a maior precocidade do contacto com a modalidade, o
aumento do número de praticantes femininos. com o apoio por parte da FPB a todos os
Clubes e organizações que têm condições de crescimento e onde os recursos da FPB
possam ser bem utilizados no crescimento quantitativo e qualitativo da modalidade. Numa
3ª fase foi definida a implementação da estratégia. Apoio por parte da FPB a todos os
Clubes e organizações que têm condições de crescimento e onde os recursos da FPB
possam ser bem utilizados no fomento da quantidade de jogadores e da qualidade;
reconhecimento e valorização dos agentes que intervêm de forma mais direta na formação
dos praticantes; reforçar a intervenção em contexto escolar, nomeadamente nas crianças
com idades de 6, 7 e 8 anos; diversificar e adaptar os modelos de intervenção a cada
realidade; expandir os programas existentes para os vários escalões de Minibasquete;
procurar parceiros comprometidos com a atividade desportiva dos jovens para desenvolver
parcerias em projetos de comum interesse.

Para que o plano possa ter sucesso há que dotá-lo dos meios financeiros necessários, fazer
um acompanhamento próximo e permanente da sua execução, manter o alto nível de
aceitação e participação dos Clubes e Associações, aumentar o número de entidades
envolvidas nesta atividade. E um outro aspeto muito importante relacionado com os
recursos humanos: envolver técnicos federativos, associativos e dos clubes, e ainda
professores e técnicos do Desporto Escolar.

Este incremento de atividades envolverá, necessariamente, um esforço financeiro superior,

pelo que estão orçamentados gastos no montante de 210 mil euros, que se prevê que
sejam subsidiados em 30 mil euros pelo IPDJ e por fundos próprios da FPB.

2.3.3 OUTRAS ATIVIDADES 17

Retomar-se-ão os torneios nacionais

de 1x1 e de lance-livre, assim como a
competição de SKILLs que tanto
sucesso teve durante a fase mais
crítica da pandemia. Todas estas
atividades têm como fim último o
desenvolvimento das técnicas
individuais. Em particular no caso dos
“SKILLs”, a sua importância decorre
do facto de obrigar a que sejam
colocados objetivos no treino e, para conseguirem obter as melhores pontuações, os
atletas e treinadores têm de treinar a técnica individual ofensiva. Destina-se aos escalões
de formação compreendidos entre os mini-12 e os sub-18/19, sendo determinante o
envolvimento das Associações e dos Clubes. O 1x1 e o Lance-Livre são atividades que
contam já com 3 edições, sendo organizadas em 3 fases: Clube; Associação e Federação.
Tem crescido em número de participantes ano após ano. O ponto mais alto coincide com a
realização das Finais Nacionais, nas quais estão os melhores atletas de cada uma das
diferentes Associações, e onde poderá ser acrescentado um concurso de lançamentos de
3 pontos.

Estas áreas do jogo estão identificadas como constituindo lacunas importantes do nosso
Basquetebol, pelo que o estímulo para o respetivo treino deve ser dado pela Federação e
Associações, tendo como destinatários os respetivos clubes e técnicos que enquadram os
jovens praticantes.

Novas Equipas seniores em Associações com menos de 1 000 praticantes; para as

Associações com menos de 1 000 jogadores inscritos a FPB apoiará os gastos com
arbitragens, atribuindo para o efeito um incentivo correspondente à totalidade do valor da
arbitragem na 1ª época e a metade na 2ª época para as novas equipas

NBA 2K; em 2021 foi criada uma “Liga Portugal” que organizou uma primeira competição.
Para 2022 pretende-se reeditar esta competição agrupando os participantes em 4
conferências: Norte, Centro, Sul e Atlântico. Ao vencedor será atribuído o título nacional.
Será ainda definida uma seleção que representará Portugal na competição FIBA.

18
2.3.4 OUTRAS INICIATIVAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO

Estas iniciativas são orientadas para o desenvolvimento quantitativo e qualitativo da

modalidade, e abrangem o apoio às Associações para o enquadramento técnico associativo
(160 mil euros, um aumento de 60% em relação a 2021); a implementação do Plano
Estratégico de Emergência para a Arbitragem (cujo objetivo principal é ter árbitros em
todos os jogos) com uma verba de 80 mil euros, complementada ainda pelo valor do
Programa Valorizar Arbitragem; e ainda o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Nacional
(substituindo o FADR), através de atividades e projetos de âmbito regional (450 mil euros)
que serão propostos e desenvolvidos pelas Associações, embora enquadrados nas áreas de
intervenção estruturante que vierem a ser definidas pela FPB. O financiamento é
integralmente feito através das receitas provenientes das apostas desportivas.

2.4 APOIOS A ASSOCIAÇÕES E A CLUBES

O reconhecimento da função das Associações enquanto agentes essenciais para a difusão

e implementação das orientações estratégicas definidas pela Direção da FPB, e dos clubes
na qualidade de agentes responsáveis pela captação e formação de praticantes, criação de
equipas e participação em eventos e competições, tem levado a um aumento das verbas
sob sua gestão direta. O nível de cumprimento de objetivos pré-definidos continuará a ser
um princípio prevalencente. Será de recordar, uma vez mais, que estes projetos são quase
integralmente financiados pelas receitas provenientes das apostas desportivas, pelo que a
sua continuidade e respetivo valor dependerá da evolução desta fonte de receita.

2.4.1 TIPOS DE APOIOS

Para 2022 está previsto um incremento das verbas

que terão como destinatários, direta ou
indiretamente, as Associações e os Clubes,
totalizando um pouco mais de 2,65 milhões de euros
(sem contar com a parte das inscrições dos jogadores
FBP a que as Associações têm direito). Este valor
representa 27% do total dos rendimentos e dos
gastos, e cerca de 65% das receitas das Apostas Desportivas.

Para as Associações mantém-se os tipos de apoios atribuídos em 2021, embora com a 19

substituição do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Regional por um Fundo de Apoio
Nacional (com uma lógica de realização de projetos) com o valor de 450 mil euros. Este
Fundo pressupõe que os clubes, através das Associações, possam também eles ser parte
ativa do processo.

O quadro seguinte apresenta uma síntese das verbas orçamentadas, havendo ainda a
considerar a parte das inscrições dos jogadores FBP (25% do valor total) e enquadramento
técnico e humano atribuída às Associações e que não consta do orçamento por serem
faturadas diretamente aos clubes, procedendo a FPB à emissão de faturas correspondentes
à quota-parte a que tem direito (75% das inscrições a partir de sub-18, inclusivé).
 Associações

Por via direta 1 441 407,28

Duodecimos 554 400,00
Inscrições de jogadores estrangeiros 107 010,40
Quadros Competitivos (inclui Pontos Altos) 66 294,38
Projeto Valorizar- Alto Rendimento 26 452,50
Projeto Valorizar- Boas Práticas 50 000,00
Projeto Valorizar- Arbitragem 11 250,00
Desenvolvimento da Atividade Desportiva 160 000,00
Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Nacional 450 000,00
Outros 16 000,00

Por via indireta 314 863,00

Bolas 5 000,00
DTRs 194 463,00
Participação na Festa 115 400,00

15 000,00
Fundo de Apoio à Modernização Tecnológica 15 000,00

TOTAL 1 771 270,28

O valor dos Duodécimos, contempla um aumento de 5%. A verba destinada aos Diretores
Técnicos Regionais pagos diretamente pela FPB (194 mil euros) assume uma eventual
contratação de mais um DTR, acautelando a possibilidade de alguma Associação vir a atingir
os 1 000 jogadores. Para o Programa Valorizar estão orçamentados perto de 88 mil euros.
Na Atividade Desportiva, para além do valor referido na parte inicial deste ponto (FADN) 20
estão ainda considerados 160 mil euros para apoio às Associações ao nível do
Enquadramento Técnico próprio, representando um aumento de 60% relativamente a
2021. Para a organização dos Pontos Altos foi considerado um aumento de 25% justificado
devido ao aumento do preço dos alojamentos e refeições. O apoio pela participação na
Festa está relacionado com alojamentos, alimentação e transportes.

Para os Clubes mantêm-se até ao final da época 2021-22 os apoios financeiros

extraordinários aprovados no âmbito da COVID 19. Os restantes apoios, nomeadamente
através do Programa Valorizar (589 mil euros) continuarão a ser atribuídos em 2022, bem
como os apoios às arbitragens das fases nacionais das competições de formação (110 mil
euros).

Os diversos apoios a clubes são apresentado na tabela seguinte, perfazendo 886 mil euros.
 Clubes

Por via direta 768 047,50

Valorizar - Melhoria da qualidade do espetaculo 374 350,00
Apoio à participação nas provas FIBA 80 000,00
Apoio Extraordinário a Taxas 53 500,00
Organização Eventos 7 600,00
Valorizar - Formação de jogadores 126 097,50
Valorizar CNTs 28 000,00
Valorizar Arbitragem 25 000,00
Subscriçõs OTT 17 500,00
Apoio nas Deslocações às Ilhas 20 000,00
Valorizar Rankings 36 000,00

Por via indireta 118 000,00

Bolas (EPMB) 3 000,00
Seguros atletas minibasquete 5 000,00
Subsídio arbitragens jogos nacionais formação 110 000,00

TOTAL 886 047,50

2.4.2 PROGRAMA VALORIZAR

Iniciado em 2017/18, com o Valorizar Seleções, tem vindo a alargar o seu âmbito de forma
gradual, sendo financiado exclusivamente pelas receitas provenientes das apostas 21
desportivas. Este Programa tem vindo a ter um papel importante enquanto instrumento
de incentivo, em particular para os clubes, para a promoção de iniciativas visando aspetos
de natureza qualitativa, e para a formação de jogadores, indo assim ao encontro dos
objetivos estratégicos definidos pela Direção para o quadriénio em curso. Embora
especialmente orientada para os clubes, apoia igualmente as Associações, tendo o projeto
Valorizar as Boas Práticas Associativas um âmbito exclusivamente associativo.

Na época 2020/21 o Valorizar o Espetáculo nas

Competições Seniores foi alargado às 2ªs
divisões nacionais. Em 2021/22 passou a
abranger o Basquetebol em Cadeiras de Rodas,
para além de ter mais que duplicado o seu
orçamento, muito por força da entrada do novo
naming sponsor (Betclic) para as duas Ligas, mas
também por um reforço das verbas das apostas
canalizadas para este projeto. Desde a sua génese e até ao momento presente há 151
Clubes que, no total, receberam 887 964,43 euros e as 21 Associações já receberam 97
992,13 euros de apoios ao abrigo deste Programa, que tem como principal fonte de
financiamento as receitas extraordinárias com origem nas apostas desportivas.

Para o ano de 2022 estão considerados os projetos a seguir indicados totalizando 677 150
euros, envolvendo a atribuição de incentivos financeiros tendo como finalidade o
desenvolvimento qualitativo em diversas dimensões. O financiamento do Valorizar provém
das receitas das apostas desportivas e da Betclic (no caso da Liga Feminina):

• Qualidade do espetáculo nas competições seniores (Clubes – 374 350 euros).

Cobrindo sobretudo nas vertentes da sua organização, promoção, entretenimento,
atividades pré-jogo e organização de fãs. Envolve todos os campeonatos nacionais do
escalão sénior.
• Qualidade da formação de jogadores nos clubes (Clubes – 126 098 euros e
Associações – 22 253 euros). Tem como objetivo estimular os clubes a melhorarem as
condições de formação dos jovens jogadores e as associações a contribuírem para essa
melhoria, premiando aqueles que melhores resultados evidenciam, ao formarem
jogadores que venham a integrar seleções nacionais
• Qualidade da formação de jogadores nos clubes – Jogadores que integram os CNT
(Clubes – 28 000 euros e Associações -4 200 euros). Incentivo que visa recompensar 22
os clubes com atletas nos Centros Nacionais de Treino em cada ano. O benefício
financeiro é extensível à Associação à qual pertença o clube.
• Incentivos Financeiros às Boas Práticas Associativas (Associações: 50 mil euros). É
constituído por um conjunto alargado de critérios a partir dos quais é determinado
o valor do incentivo para cada uma das Associações, sendo determinado em função
do grau de cumprimento.
• Rankings de Clubes (Clubes: 36 000 euros). Com regras ainda por definir, a sua
implementação foi adiada para 2022, pretendendo-se diferenciar e recompensar os
clubes que mais se evidenciem em vários items, nomeadamente nos escalões de
formação.
• Valorizar Arbitragem: no âmbito do projeto de dinamização da arbitragem,
visando a eliminação de jogos sem árbitros. Os 36 250 euros orçamentados
repartem-se em 25 000 euros para os clubes e 11 250 euros para as Associações.
2.5 EQUIPA TÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
DESPORTIVA

A quantidade e a qualidade dos elementos integrantes dos quadros técnicos da FPB são
essenciais para o cumprimento dos objetivos estratégicos, pelo que neste contexto a FPB
continuará a contar com 12 técnicos, dos quais 8 desenvolvem a sua atividade em regime
de prestação de serviços nas 8 maiores Associações Regionais, com os respetivos
honorários suportados integral e diretamente pela FPB. Foi orçamentado mais um Diretor
Técnico Regional, antecipando a possibilidade de alguma Associação poder vir a ter direito
a um Diretor Técnico pago pela FPB.

A lista de técnicos ligados ao DAD é a seguinte:

Nome Função
Nuno Manaia Diretor Técnico Nacional
Jorge Fernandes Diretor da Escola Nacional de Basquetebol
Paulo Neta Diretor Técnico-AB Porto

Pedro Cura Diretor Técnico-AB Aveiro

23
Luciano Rodrigues Diretor Técnico-AB Coimbra
José Salgueiro Diretor Técnico-AB Setúbal
José Gomes Diretor Técnico-AB Braga
Mário Nascimento Diretor Técnico-AB Lisboa
Orlando Faustino Diretor Técnico-AB Algarve
Catarina Costa Diretor Técnico-AB Madeira
Sérgio Rosmaninho Diretor Técnico do Minibasquete
Sandra Lisboa Coordenadora Operacional do 3X3 nas Escolas

Reconhecendo a importância do reforço de competências nas restantes Associações, em

2020 a FPB decidiu atribuir uma verba a cada uma das Associações que não beneficiava
deste apoio direto, escalonando-o em função do respetivo número de praticantes. Para
algumas das 8 Associações que já tinham um Diretor Técnico, foi atribuído um reforço
financeiro, destinado à contratação de um 2º técnico regional (adjunto do DTR). Trata-se
de um apoio atribuído diretamente às Associações mediante contrato-programa, que em
2022 passará de 100 mil para 160 mil euros. Para a totalidade do apoio técnico ao
Desenvolvimento da Atividade Desportiva o IPDJ tem atribuído um valor total de 250 mil
euros, claramente insuficiente para o apoio atribuído às Associações, e para o valor pago
aos restantes técnicos da FPB alocados ao Desenvolvimento da Atividade Desportiva. O
gasto total orçamentado para 2022 é de 481 mil euros.

2.6 DESENVOLVIMENTO DO DESPORTO FEMININO: O PROJETO

IMPULSO FEMININO

Este projeto visa promover a diminuição da diferença existente na participação da mulher

nas diversas áreas de intervenção desportiva na modalidade, seja através de mais
praticantes, no prolongamento da longevidade da atividade, ou no maior destaque do setor
feminino nos meios de comunicação social. O objetivo em 2022 é o de divulgar e fomentar
o desenvolvimento do projeto.

Para alcançar esse propósito estão previstas as seguintes ações: criação de novo
merchandising; produção de material gráfico; criação de conteúdos vídeo específicos -
contar histórias de sucesso; campanhas em dias dedicados ao feminino como sejam o Dia
da Mulher, a Taça de Portugal Skoiy; outras datas festivas.

O sucesso dependerá também da obtenção de resultados desportivos relevantes, da

24
colaboração dos potenciais intervenientes nas ações, e ainda dos meios financeiros
alocados ao projeto, estando orçamentados 19 500 euros e prevista uma comparticipação
de 5 000 euros por parte do IPDJ.

Este projeto será gerido através da área de Marketing e Eventos.

A medição do grau de cumprimento dos objetivos será feita através da medição do grau de
execução das ações previstas, do alcance das publicações específicas e do número de
visualizações.
2.7 ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL, DESENVOLVIMENTO DE
CARREIRAS PÓS- COMPETIÇÃO

Desde sempre o basquetebol em geral e a FPB em particular, defendem

intransigentemente e fomentam o respeito pelos valores éticos. Foi aliás a primeira
federação desportiva a adotar a iniciativa “Cartão Branco”.

Em 2022 a FPB continuará a colaborar e a participar em todas as iniciativas promovidas

pelo PNED. Os objetivos principais passam pela formalização de um Comité de Ética, pela
definição de um Código de Conduta, bem como pelo desenvolvimento de um conjunto de
ações que tornem mais evidente a relevância que a FPB atribui a esta matéria. Como se
trata de um processo transversal a diversas áreas internas e agentes da modalidade, o
respetivo envolvimento e compromisso constitui um fator crítico para o sucesso deste
projeto. Ao nível da FPBTV a divulgação da Ética constituirá uma área a promover.

No domínio da responsabilidade social

promoveremos o apoio a causas
humanitárias, a instituições ligadas ao
basquetebol, e estaremos atentos às 25
questões ambientais relacionadas com a
utilização de materiais mais “amigos” do
ambiente, com maior durabilidade, etc. O
processo de estruturação organizacional
e o planeamento atempado das ações a
empreender e dos recursos da mais variada índole com elas relacionados são essenciais
para uma atuação mais efetiva neste domínio.

As carreiras duais, no âmbito de um Programa da FIBA manter-se-ão, visando apoiar a

formação de antigos jogadores/as numa fase de vida pós-competição, conferindo-lhe desse
modo competências formativas que possibilitem uma maior facilidade de integração no
mercado de trabalho.

Para esta área de intervenção estão orçamentados um pouco mais de 15 mil euros e um
subsídio do IPDJ de 4 mil euros.
3 ALTO RENDIMENTO E SELEÇÕES NACIONAIS

3.1 SELEÇÕES NACIONAIS

A representação de Portugal nas competições

internacionais, através das suas seleções nacionais, é
um dos objetos principais definidos nos estatutos da
FPB. No passado mais recente a FPB tem vindo a
incrementar a sua representação internacional,
nomeadamente através da variante do 3x3.

A competição internacional, e em concreto os

rankings internacionais, constituem ainda uma das vias para aferir sobre o nível qualitativo
do nosso basquetebol e da eficácia das políticas definidas para o seu desenvolvimento. Para
2022 está prevista a participação nos Campeonatos da Europa de todas as categorias,
estando o nível de preparação dependente da evolução da situação pandémica em
Portugal ao longo dos primeiros meses do próximo ano. Nas Universiadas, além da nossa
participação habitual no setor feminino, também a equipa masculina irá participar, sendo
26
esta uma grande conquista da FPB para o desenvolvimento dos jovens jogadores seniores.

O Alto Rendimento surge como um instrumento de apoio ao desenvolvimento dos

jogadores/as com maior potencial, contribuindo para a melhoria qualitativa das nossas
seleções nacionais jovens, numa primeira etapa, e das seleções seniores mais tarde.

Para a atividade (preparação e competição) das Seleções Nacionais estão orçamentados

1,009 milhões de euros. Os Centros Nacionais de Treino terão uma dotação de 139 mil
euros e a Deteção de Talentos 148 mil euros. O Enquadramento Técnico e Humano do Alto
Rendimento e das Seleções Nacionais Deverão tem um orçamento de 443 mil euros. No
total o gasto orçamentado é de 1,740 milhões de euros. O financiamento destas atividades
deverá ser obtido através do IPDJ (628 mil euros), das autarquias (60 mil euros) e da FIBA
(42 mil euros), sendo o restante valor financiado por fundos próprios da FPB.
3.1.1 SELEÇÕES NACIONAIS SENIORES 5X5

Nas competições em que estão

envolvidas, a Seleção Nacional Sénior
masculina continuará a disputar a fase
de Qualificação para o mundial de
2023. A seleção feminina continuará a
sua campanha de apuramento para o
Euro 2023.

Ao longo do próximo ano, os compromissos oficiais das seleções nacionais de seniores

serão os seguintes:

"Janela" Pré-Qualificação Mundial 2023”. Entre 18 e 20 de fevereiro e entre 1

e 4 de julho.
Seniores Masculinos
Início da 2ª fase de Qualificação para o Mundial 2023 (agosto)

2ª janela de Qualificação “ Eurobasket Women 2023”. (20 a 28 de novembro)

Seniores Femininos

Entre 26 de junho e 7 de julho participaremos em mais uma edição das Universíadas

27
(Chengdu - China), desta feita com duas seleções. Os jogadores e jogadoras que integrarem
a nossa representação terão de cumprir duas condições: 1) terem até 25 anos de idade e
2) serem estudantes universitários/as.

Sobre os objetivos definidos para 2021:

• Seniores Masculinos: apuramento para a fase seguinte
• Seniores Femininos: manutenção de possibilidades de apuramento para o Euro
2023
• Universíadas: classificação até ao 8º lugar.

O detalhe sobre as atividades de preparação das seleções seniores encontra-se disponível

nos respetivos Anexos.
3.1.2 JOVENS 5X5

Em 2021 os campeonatos europeus foram substituídos por competições regionais com um

formato mais curto (Challengers) por força dos condicionalismos decorrentes da Covid-19.
Para 2022 o plano e o orçamento assentam no pressuposto da realização dos campeonatos
europeus. Em Portugal decorrerá o Campeonato Europeu de sub-16 femininos, divisão A,
o qual será abordado nos Eventos Internacionais.

Conforme tem vindo a ser referido, a qualidade

da participação internacional, aferida através
das classificações obtidas, é fruto não só do
trabalho quotidiano desenvolvido ao nível dos
clubes, do trabalho periódico desenvolvido
pelas Associações, mas igualmente da
capacidade da FPB em selecionar os mais aptos
e proporcionar as melhores condições de
preparação. Nesse sentido, o aumento do contato internacional, o mais prematuramente
possível, é uma via para a melhoria do nosso desempenho ao nível das seleções.
28
Não se tendo realizado os europeus em 2021, mantêm-se as participações de acordo com
os direitos adquiridos em 2019, pelo que no próximo ano as seleções nacionais de Sub-20
masculinos e de sub-16 femininos participarão na Divisão A.

Em termos gerais as iniciativas previstas para 2022 são:

• Estágios iniciais de observação e de preparação.

• Organização em Portugal, para cada uma das Seleções, de jogos de preparação.
• Proporcionar contacto internacional, no estrangeiro, a todas as Seleções
Nacionais.
• Deslocação com alguns dias de antecedência para o local da competição, para aí
disputar mais alguns jogos, nos dias que antecedem o início dos “Campeonatos da
Europa”.

Para além das atividades internacionais das seleções que participarão em campeonatos
europeus, pretende-se antecipar o contacto internacional dos escalões de sub-15 e de
sub-14. Os benefícios desta participação em jogos internacionais serão percebidos mais
tarde, em particular nas seleções de sub-16 que alguns destes jogadores virão a integrar.
Além disso, será implementado um programa de desenvolvimento destes e destas
jovens sub-14 e sub-15, com trabalho durante 5 semanas no verão.
O treino de força é visto como uma forma de atenuar a diferença de capacidade física das
nossas seleções jovens face aos nossos adversários. Em 2022 pretende-se manter o apoio
a 20 atletas internacionais, devidamente enquadrados por um técnico da FPB, num ginásio
perto da sua área de residência ou local de treino. Com esta medida pretende-se influenciar
os clubes, dirigentes e treinadores dos mesmos, para a importância da componente do
treino físico no plano semanal de preparação a partir dos 15/16 anos de idade.

Quanto às classificações é provável que as seleções femininas alcancem melhores

resultados do que as suas congéneres masculinas, muito embora se espere que as
diferenças se venham a esbater ao longo do tempo. Os objetivos são diferenciados entre
os setores masculino e feminino conforme se pode observar na tabela abaixo.

Seleção Competição Objetivo

SUB-20 Masculina Campeonato Europeu Divisão A Até ao 13º lugar
SUB-20 Feminina Campeonato Europeu Divisão B Até ao 8º lugar
SUB-18 Masculina Campeonato Europeu Divisão B Até ao 8º lugar
SUB-18 Feminina Campeonato Europeu Divisão B Até ao 8º lugar
SUB-16 Masculina Campeonato Europeu Divisão B Até ao 12º lugar
SUB-16 Feminina Campeonato Europeu Divisão A Até ao 13º lugar

29
3.1.3 SELEÇÕES 3X3

A aposta no desenvolvimento desta

variante do basquetebol nos últimos 3 anos
tem contribuído para uma subida
expressiva nos rankings da FIBA. Nesta
perspetiva a FPB tem promovido a
participação das suas seleções seniores e
sub-17 nas fases de apuramento da
EuropeCup, tendo inclusivamente
organizado em 2021 a fase final do euro
sub-17 com resultados muito positivos. Para 2022 está prevista a participação nas
competições seniores e nos escalões de sub-17, esperando-se que pelo menos duas delas
estejam presentes nas respetivas fases finais.

Os sub-18, por via do bom desempenho dos Sub-17 em 2021, irão participar no
Campeonato do Mundo.
3.1.4 SELEÇÃO DE BASQUETEBOL EM CADEIRAS DE RODAS

A Seleção Nacional de Basquetebol em Cadeiras de

Rodas participará em julho no respetivo europeu,
Divisão C. O objetivo é o da obtenção de uma
classificação num dos 3 primeiros lugares, o que
possibilitará a subida à divisão B. A preparação
contemplará a realização de estágios e de torneios
internacionais em Portugal. Pretende-se ainda
dinamizar a atividade da seleção de sub-23, com um maior contingente de atletas
participantes em estágios (não há competição oficial) atendendo ao aumento do número
de jovens atletas, e promovendo a realização de um torneio internacional em Portugal.

3.2 CENTROS NACIONAIS DE TREINO

Em 2022 manter-se-ão os Centros Nacionais de Treino masculino e feminino. Se no caso do

CNT feminino é previsível a sua manutenção no CAR Jamor, já quanto ao masculino não é
certo que continue em Ponte de Sôr, encontrando-se a FPB a avaliar geografias e condições 30
que possam ser mais vantajosas.

Relativamente aos objetivos, eles são comuns para os dois Centros Nacionais de Treino:

• Preparar de forma contínua e sistemática os/as jogadores/as;

• Promover o desenvolvimento das capacidades físicas, técnicas, táticas e
psicológicas dos/as jogadores/as integrados/as no projeto;
• Preparar os/as jogadores/as para as Seleções Nacionais, designadamente as de
SUB-16 e 18.

Centro Nacional de Treino (CNT) Masculino

Independentemente da sua localização, o modelo de funcionamento manter-se-á,

nomeadamente no que diz respeito ao regime (internato) e à disputa de jogos de
preparação/avaliação.

Na época de 2021/2022 a equipa é constituída por 13 jogadores em regime de internato,

sendo 7 Sub-16, 4 Sub-18, 1 sub-17 e um sub 15.
Na vertente competitiva, realizar-se-ão pontualmente alguns jogos, através de convites a
outras equipas.

A Coordenação Técnica deste CNT é da responsabilidade do Coordenador Técnico das

Seleções Masculinas, prof. Mário Gomes.

Centro de Alto Rendimento do Jamor (CAR)

Em funcionamento no Jamor desde 1997, é por este CNT que têm passado boa parte das
nossas atletas que tão bons resultados têm obtido ao serviço das nossas Seleções Nacionais 31
de Jovens. Em 2021/2022 o CAR Jamor conta com 12 jogadoras em regime de internato e
2 em regime externo, 11 das quais pertencentes ao escalão de sub-16 e 3 ao escalão de
Sub-18.

Do ponto de vista competitivo, esta equipa realizará jogos com equipas da 2ª Divisão
Feminina.

A Coordenação Técnica deste CNT é da responsabilidade do Coordenador Técnico das

Seleções Femininas, prof. Ricardo Vasconcelos.
3.3 DETEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS

A pandemia condicionou fortemente o desenvolvimento deste projeto, pelo que a

articulação da Equipa Técnica Nacional com os DTR´s e Selecionadores Regionais será
fundamental em 2022, permitindo identificar com a maior fiabilidade possível quem são os
talentos das gerações mais jovens.

A deteção de talentos é maioritariamente efetuada através da Festa do Minibasquete, da

Festa do Basquetebol Juvenil e dos jogos dos clubes em competições nacionais e regionais.
A nossa perspetiva para 2022 é a da realização das competições acima indicadas.

Nesta perspetiva os Campos de Observação de Sub 14 - Europa 2024 têm um papel de

destaque, e serão realizados em julho, neles participando 40 rapazes e 40 raparigas. Prevê-
se que aproximadamente 10 de cada género serão Sub-13.

A Equipa Técnica Nacional que estará envolvida nesta atividade, tem como objetivo avaliar
no terreno e trabalhar com os/as atletas durante uma semana. Realizar ainda uma bateria
de testes físicos, para tirar as melhores conclusões e fazer as melhores previsões quanto
ao futuro destes atletas, tendo em vista a sua evolução e a chamada a futuras Seleções 32
Nacionais e Centros Nacionais de Treino.

Após o Campo de Observação serão escolhidos os/as atletas que irão trabalhar durante
mais 4 semanas com os elementos da Equipa Técnica Nacional.

Tem também como objetivo imediato, constituir as Seleções Nacionais de S14 Masculina e
Feminina que competirão num torneio organizado pela Federação Espanhola de
Basquetebol, com quem a FPB tem um acordo já há 4 épocas, sendo a 1ª experiência
internacional em representação do nosso país.

Também no escalão de Sub-15 serão realizadas ações de observação em julho, com a

duração de 5 semanas. São vitais para a identificação de uma geração que perdeu um ano
da sua formação basquetebolística e também pela escassez de dados objetivos que a
Equipa Técnica Nacional possui sobre a mesma, em relação a gerações anteriores. É
fundamental assegurar os necessários jogos internacionais, nesta antecâmara das
competições FIBA, para garantir que os/as jovens que compõem as nossas Seleções
Nacionais de S16 participem nos Campeonatos da Europa já com alguma experiência em
jogos internacionais.
Os Centros de Formação de Jogadores constituem uma atividade coordenada pela Equipa
Técnica Nacional, em articulação com os Diretores-Técnicos Regionais de cada Associação,
direcionada para os escalões S14 e S16 masculinos e femininos, com treinos a realizar em
concentrações zonais ou regionais.

Como objetivo primário, pretende-se possibilitar à Equipa Técnica Nacional poder trabalhar
com atletas de interesse nacional, envolvendo os respetivos técnicos e os Selecionadores
Regionais, no sentido de colocar em prática as orientações técnicas nacionais.

Como objetivo secundário, permitir à Equipa Técnica Nacional observar e avaliar os/as
atletas durante a época desportiva, podendo assim efetuar as convocatórias para as
competições internacionais com o conhecimento mais aprofundado de todos/as os/as
jogadores/as.

3.4 ENQUADRAMENTO TÉCNICO E HUMANO

A FPB tem mantido uma linha de continuidade, efetuando os necessários ajustamentos na

composição das equipas técnicas nacionais apenas quando tal se mostra adequado ou
33
necessário em função do processo de avaliação anual. No início de 2022 a Direção da FPB,
por proposta da Direção Técnica Nacional, decidirá sobre a composição da estrutura
técnica das várias seleções nacionais. Não se anteveem alterações significativas.

Os selecionadores nacionais dos escalões seniores, Profs.

Mário Gomes (masculino) e Ricardo Vasconcelos
(feminino), ambos em regime de tempo integral,
acumulam ainda os cargos de coordenadores para as
seleções nacionais masculinas e femininas,
respetivamente.

A estrutura técnica das diversas seleções nacionais de 5x5 é constituída por 1 selecionador
e 2 treinadores-adjuntos. As seleções de 3x3 contam com um selecionador para cada uma
delas. O apoio fisioterapêutico é assegurado por um coordenador dos fisioterapeutas, e
por um fisioterapeuta para cada uma das seleções, com exceção das seleções seniores que
contam com 2 elementos.
Os Centros Nacionais de Treino têm um treinador principal, um adjunto e um tutor que
acumula funções de treinador-adjunto. No caso do CAR Jamor há ainda um motorista que
assegura as necessidades de transporte.

A estrutura de apoio às seleções conta ainda com 1 team manager/ secretário técnico.

Quanto ao tipo de vínculo contratual, quase todos os elementos da equipa técnica das
seleções nacionais (exceto os selecionadores seniores) estão vinculados através de
contratos de prestação de serviços, o mesmo sucedendo com os fisioterapeutas. Nos
Centros Nacionais de Treino o tipo de ligação é diferente, predominando os contratos de
trabalho desportivo.

A estrutura de apoio às seleções conta ainda com 1 team manager (seleções seniores) ou
com 1 secretário técnico (formação).

No total a estrutura do enquadramento técnico e de apoio às Seleções Nacionais e ao

Projeto do Alto Rendimento contará com 70 posições, havendo técnicos que ocupam mais
do que uma posição.

34
4 FORMAÇÃO
A formação continua a ser encarada como um pilar para a
criação de condições para o desenvolvimento qualitativo do
basquetebol nacional. Para esse efeito a gestão desta área é
assegurada pela Escola Nacional do Basquetebol. Em 2022
continuar-se-á a promover o alargamento das áreas de
intervenção.

Na formação de treinadores estima-se que as ações

abrangerão 2 723 treinadores. Na arbitragem esse alcance
deverá ser de 1 543 juízes. Numa escala menor, os cursos de
dirigentes deverão envolver 70 dirigentes e os Outros Cursos cerca de 40 pessoas.

O gasto previsto para o conjunto da formação é da ordem dos 200 mil euros, sendo as
receitas de quase 177 mil euros.
Treinadores

Na formação orientada para os treinadores, estão previstas 43 ações para 2022 das quais:

• 12 de grau I
• 3 de grau II
• 1 de grau III
• 1 de grau IV
• 9 de formação contínua de treinadores, incluindo Clinics internacionais,
abrangendo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
• 11 de formação contínua de iniciativa Associativa
• 2 de formação contínua de BCR
• 2 Cursos FIBA
• 1 Seminário de preparadores físicos
• 1 Curso de Coordenadores Técnicos numa iniciativa promovida pelo conjunto das 5
federações.

Juízes
Na vertente da formação de Juízes a cooperação entre a ENB e o Conselho de Arbitragem 35
tem-se mostrado relevante para a definição e implementação de estratégias que visam o
desenvolvimento qualitativo e o aumento do número de juízes no basquetebol nacional.
Para 2022 estão previstas 44 ações, incluindo várias ações formativas FIBA e ULEB, e ainda
áreas como o BCR e o Desporto Escolar.
Essas 44 ações repartem-se da seguinte forma:
• 21 de formação inicial de árbitros/juízes
• 2 de promoção de árbitros e oficiais de mesa Associação à categoria Federação
• 1 do Plano Nacional de Acompanhamento e Formação Contínua
• 4 de Potenciais Talentos
• 1 de Formação de Formadores e de Observadores Associação
• 1 de Formação de Dirigentes da Arbitragem
• 1 de Formação Contínua de árbitros e comissários das Ligas, Proliga, BCR.
• 4 de Formação Contínua de oficiais de mesa Federação.
• 1 de Formação Contínua de árbitros Federação
• 1 de Formação Contínua de árbitros BCR
• 4 FIBA, incluindo uma 3x3
• 1 ULEB
• 2 Desporto Escolar
Dirigentes

Em 2021 realizou-se o primeiro curso de formação inicial de dirigentes no âmbito de uma

parceria promovida pelo grupo das 5 federações. Para 2022 prevê-se a realização de uma
nova edição e ainda de um curso de nível intermédio.

Outra Formação

Foram consideradas as formações contínuas FIBA de estatísticos (2), a continuidade das

ações de formação Time Out 2.0 (2) promovidas pela FIBA e tão relevantes na preparação
em áreas específicas para os nossos colaboradores, as ações de formação de professores
(5) e de formadores (10).

Os detalhes sobre o plano de formação para 2022 encontram-se disponíveis nos “Anexos”.

Para a Formação estão orçamentados gastos de 199 mil euros e rendimentos de 176 mil
euros provenientes do subsídio do IPDJ (110 mil euros) e de inscrições dos formandos.

5 DESPORTO PARA TODOS 36

Se num passado recente este programa comportava duas atividades, para 2022
entendemos proceder à transição de outras atividades que estavam no domínio das
Atividades Regulares, mas que verdadeiramente constituem uma forma de permitir a
experimentação e a prática do basquetebol numa vertente não federada.

Este Programa será então composto pelas seguintes atividades:

• Festa do Basquetebol Juvenil
• Basquetebol nas Escolas
• 3x3 BasketArt
• Jr. NBA League
• A Escola e o Desporto para Todos – Basquetebol em Cadeiras de Rodas

O gasto orçamentado para o Programa Nacional de Desporto para Todos é de 396 720
euros, e 154 500 euros de receitas provenientes de subsídios e de comparticipações.
5.1 FESTA DO BASQUETEBOL JUVENIL

A Festa do Basquetebol Juvenil,

constituindo a organização mais
emblemática da FPB, irá realizar-se uma
vez mais em Albufeira, após dois anos
de interregno devido às restrições
decorrentes da luta contra a COVID-19.
Este evento decorrerá entre 9 e 14 de
abril, sendo destinado aos escalões sub-
14 e sub-16 de ambos os géneros. É uma
competição que conta com a
participação de equipas de todas as Associações regionais e distritais do continente e da
Madeira, e ainda com a representação da região autónoma dos Açores. Ao todo serão cerca
de 1 350 pessoas envolvidas diretamente, dos quais 864 são jogadores. Paralelamente
decorrem ações de formação e de experimentação do basquetebol. A Câmara Municipal
de Albufeira tem sido um parceiro estratégico crucial para a dimensão e sucesso deste
evento. 37
Estão orçamentados 206 mil euros de gastos e 114,5 mil euros de rendimentos.

5.2 BASQUETEBOL NAS ESCOLAS

O Basquetebol nas Escolas é, do conjunto dos projetos propostos no âmbito deste

Programa, aquele que tem um maior alcance direto no que se refere ao número de
intervenientes e abrangência geográfica. Este projeto inclui duas atividades principais: o
3x3 e os SKILLs. Nos dois últimos anos não foi possível prosseguir com a realização deste
projeto devido à pandemia, pretendendo-se retomá-lo no início de 2022. É desenvolvido
em parceria com o Desporto Escolar, única via para a entrada nas escolas. É composto por
3 fases: 1) Locais, as quais são organizadas pelas várias CLDE's do Desporto Escolar e pelas
Associações regionais/distritais da FPB, esperando-se a participação de 250 alunos em cada
um dos 40 encontros concelhios que se prevê realizar. 2) Fases Regionais, organizadas
pelas várias CRDE's e pelas Associações regionais/distritais da FPB prevendo-se a
concretização de 10 encontros Regionais, com 250 participantes em cada um deles. 3) A
Fase Final, ou Encontro Nacional do Projeto 3x3 nas Escolas, o qual é organizado em
parceria pela DGE e pela Coordenação Nacional do 3x3 nas Escolas da F.P.B., com um total
de participantes de cerca de 600 alunos e professores. Os SKILs constituem uma outra
forma, porventura mais simples, de envolvimento dos alunos com o basquetebol, sendo
ainda passíveis de serem incluídos nas aulas de educação física, podendo ser igualmente
utilizado nas atividades de complemento curricular e extracurriculares. Importa ainda
realçar que, a cada escola aderente ao projeto, é entregue material didático, a ser utilizado
pelos professores e alunos, para uma correta implantação do programa nas escolas, o que
não deixa de constiuir um incentivo à sua adoção, mas também com o nível qualitativo que
se pretende. Estão orçamentados 89 mil euros de gastos e 35 mil euros de rendimentos.

5.3 3X3 BASKETART

Por sua vez o 3x3 BasketArt tem como missão a criação

de espaços atrativos, de acesso livre, que ajudem a
promover hábitos saudáveis de vida através da prática
informal do basquetebol, mas também espaços onde
atletas da modalidade possam praticar de forma
autónoma, seguindo os exemplos tantas vezes
referidos pela Ticha Penicheiro ou pelo Neemias Queta. 38
Levar o basquetebol mais longe, a locais onde, pela
reduzida população, se torna mais dificil a prática do
5x5, mostrando que existe esta alternativa para a
prática do basquetebol. O projeto foi lançado em Setembro de 2018, em parceria com a
Cidade Social, entidade que gere os Galardões dos Municípios Amigos do Desporto. Em
junho de 2019, foi inaugurado o 1º campo 3x3 BasketArt, nas Caldas da Rainha, e o 2º
campo foi inaugurado em outubro de 2020, em Torre de Moncorvo. Em 2021, foram
inaugurados 10 campos. Para 2022 pretende-se lançar, pelo menos, um número de campos
3x3 BasketArt igual ao já existente, ou seja, 10. E, sempre que o município tenha também
interesse nisso, organizar, na cerimónia de lançamento/inauguração de cada campo, um
torneio 3x3 registado na plataforma da FIBA, contribuindo para a angariação de pontos
para Portugal e para os atletas portugueses e divulgando essa possibilidade. Estão
orçamentados 38 mil euros de gastos, sem qualquer receita, sendo que o maior
investimento na criação destes campos cabe aos municípios que se associam à FPB na
requalificação dos espaços para a prática do basquetebol.
5.4 JR NBA LEAGUE

O Jr. NBA League é mais um projeto

emblemático de divulgação e promoção
da modalidade junto da população em
idade escolar que não se realizou nos
últimos 2 anos, mas que se pretende
retomar em 2022. Pretende-se que
participem 90 escolas divididas
equitativamente pelas 3 zonas
geográficas definidas em 2020. A
intervenção da escolas na dinamizaçáo
deste projeto é vital para o seu sucesso. Este projeto tem orçamentados 56,5 mil euros,
não gerando receitas diretas.

5.5 A ESCOLA E O DESPORTO PARA TODOS (BCR)

A Escola e o Desporto para Todos; através de 6 atividades de divulgação, envolvendo a 39

demonstração e sensibilização em escolas de vários concelhos do país, pretendendo-se dar
a conhecer aos alunos dessas escolas o que é a competição de basquetebol em cadeiras de
rodas e as capacidades físicas e técnicas dos seus praticantes. Tem ainda como objetivo a
captação para a modalidade de jovens portadores de deficiência física. Estão orçamentados
gastos de 5,5 mil euros e receitas de 5 mil.

6 EVENTOS INTERNACIONAIS
Para o ano de 2022 está confirmada a
realização de apenas uma competição
FIBA em Portugal, mais concretamente
em Matosinhos. Mais concretamente
referimo-nos ao campeonato europeu de
sub-16 femininos, divisão A, competição
que foi adiada de 2020 para 2021 e
posteriormente para 2022. A FIBA
atribuiu a Portugal o direito de
preferência na organização desta competição na medida em que a prova de 2020 tinha sido
atribuída a Portugal. Decorrerá entre os dias 12 e 20 de agosto, contando com a
imprescindível colaboração do município de Matosinhos, do IPDJ, da Associação de
Basquetebol do Portoe da própria FIBA. Apesar do convite formulado pela FIBA para a
organização do FIBA 3x3 U17 Europe Cup em 2022, entendeu-se que, na perspetiva da
necessidade de consolidar previamente o 3x3 a nível interno, voltar a organizar esta
competição em 2022 não traria grandes benefícios. Fica no entanto em aberto a
possibilidade da sua organização em 2023 dependendo de pelo menos 2 aspetos: 1) o nível
de desenvolvimento do 3x3 em Portugal e 2) o valor dos apoios financeiros.

Este evento tem um orçamento de 513,7 mil euros de gastos, e receitas de 488,5 mil euros
provenientes de diversas entidades, incluindo as seleções participantes.

7 ATIVIDADES DE SUPORTE E INFRAESTRUTURA

7.1 ATIVIDADES DE SUPORTE

40
As atividades de suporte da FPB encontram-se distribuídas, principalmente, por duas
grandes áreas: Secretaria-Geral e Direção Técnica.

Secretaria-Geral:

• Inscrições;
• Financeira;
• Recursos Humanos
• Assessoria Jurídica;
• Apoio Administrativo à Arbitragem;

Direção Técnica

• Departamento de Competições;
• Departamento Internacional
• Minibasquete
• Seleções Nacionais e Alto Rendimento
• Escola Nacional do Basquetebol
As áreas de Comunicação e Imagem, Marketing e Comercial reportam diretamente ao
Presidente da FPB. Os Sistemas de Informação estão sob a alçada do vice-presidente para
essa área (engº Luís Veiga).

No staff há ainda a considerar o cargo de Assessoria da Presidência/Direção.

Ao longo dos últimos anos, coincidindo com a melhoria da situação económico-financeira,

algumas destas áreas de suporte têm vindo a conhecer um incremento quantitativo e
qualitativo das suas atividades. Prevê-se que no final de 2022 o quadro de pessoal conte
com 30 contratados e 3 prestadores de serviços. O vice-presidente Luís Veiga exerce
funções executivas, sendo o único elemento remunerado da Direção.

A formação dos colaboradores será reforçada em 2022, estando já identificado um

conjunto de áreas de conhecimento nas quais será feito esse investimento. Com essas
ações de formação proporcionaremos aos nossos colaboradores a aquisição de
competências atualmente inexistentes ou insuficientes que lhes permitam ser mais
eficientes nas tarefas que desenvolvem.

O seguro de saúde gratuito destinado aos colaboradores com contrato sem termo manter-
41
se-á em 2022, beneficicando do apoio financeiro dado pelo corretor.

A nível administrativo pretende-se:

• Concretizar o processo de desmaterialização da contabilidade a partir de janeiro de

2022. Consiste na eliminação da circulação, manuseamento e arquivo de uma
percentagem muito elevada de papel.
• Aumento da eficiência dos processos administrativos, seja pela alteração de
métodos, pela formação das pessoas ou pelo recurso a tecnologia.

A Comunicação teve um papel fundamental na ligação das pessoas ao basquetebol durante

a fase aguda da pandemia. Com o regresso das competições e do normal funcionamento
de todas as áreas, a comunicação voltou à atividade normal, com foco nas competições,
agentes do jogo e os diversos projetos da FPB. Os objetivos para 2022 passam por: 1) em
relação ao site, recuperar para os níveis pré-pandemia e depois ultrapassá-los (220 mil
sessões por mês); 2) No que diz respeito às redes sociais, no cômputo de todas as
plataformas de comunicação, apontamos para um universo acima dos 200 mil seguidores
totais no final de agosto de 2022.
A forma de alcançar esses objetivos passa pela definição de planos de comunicação tendo
por base o público-alvo (client-oriented). Estabelecer uma orientação criativa para os
conteúdos criados. Otimização na gestão dos recursos humanos disponíveis, a qual tem
como ponto de partida o planeamento e a organização, definindo aquilo que é
verdadeiramente importante e fundamental, daquilo que é apenas importante e acessório.
A formação dos colaboradores, permitindo dotá-los de mais e melhores competências
técnicas.

O Marketing e Eventos passaram a ter um papel

importante na valorização das atividades desportivas
da FPB, e estará sempre presente em todas as
iniciativas desenvolvidas pela federação
(competições e eventos). Os objetivos dessa sua
intervenção passam pelo aumento e fortalecimento
da marca “Basquetebol Portugal”, contribuindo deste
modo para a angariação e fidelização dos agentes da modalidade. Novos conteúdos digitais
e físicos, campanhas promocionais, presença em escolas, massificação da divulgação nas
redes sociais, são algumas das linhas de ação para que os objetivos possam ser alcançados.
Este departamento acumula também responsabilidades na Ética e na Responsabilidade
Social. São áreas que ainda não apresentam uma dimensão que justifique a criação de
estruturas autónomas.
42

7.2 INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS

Ao longo de 2022 pretende-se garantir:

• A disponibilização de novas funcionalidades no SAV2, e incremento da manutenção

corretiva resultante de problemas ou ineficiências que são detetados pelos
utilizadores.
• Ao nível do site, manutenção corretiva de algumas das funcionalidades da 1ª fase e
ainda a conclusão do desenvolvimento da 2ª fase, contemplando áreas de
atuação/intervenção e informações atualmente indisponíveis, mas de grande
interesse e utilidade para os utilizadores.
• Consolidação da plataforma tecnológica que foi entretanto disponibilizada aos
juízes, a qual permite que passem a submeter em formato digital todos os documentos
destinados ao processamento de prémios de jogo, bolsas e reembolso de despesas.
8 ATIVIDADE COMERCIAL E DESENVOLVIMENTO DE
NEGÓCIO
Esta área tem tido em 2021 um acentuado
reforço da sua importância no contexto das
atividades desenvolvidas pela FPB. A posta
feita ao nível da Comunicação trouxe novos
patrocinadores e com verbas mais elevadas.
O O exemplo mais evidente é o do patrocínio
da Betclic para as duas Ligas. Este patrocínio
reflete o trabalho que tem vindo a ser
desenvolvido em prol da qualidade das
nossas Ligas, e da notoreidade que têm vindo a granjear junto do setor empresarial. Para
além disso os patrocínios da Alfaloc e da SKOIY manter-se-ão em 2022.

Simultaneamente, a dinâmica empreendida ao nível da OTT contribuiu também para um

reforço do papel e da relevância desta área. As funções atribuídas a esta área passam pela
1) angariação de novos patrocinadores, 2) gestão do cliente/patrocinador, 3) proposta de 43
novas fontes de receita, processo ao qual o marketing está igualmente ligado.

Há outras fontes de receita que já têm alguma expressão e que poderão crescer a prazo,
como por exemplo: a cedência dos direitos de imagem das nossas Ligas à ATRIUM (ou a
empresa similar), a cedência dos dados estatísticos à Genius, a participação na competição
NBA 2K. Desde outubro de 2021 o acesso aos conteúdos premium da FPBTV passou a ser
pago através de subscrições anuais. Em 2022 pretende-se alcançar, em termos médios do
ano, as 5 000 subscrições.

Serão desenvolvidas ações tendentes à angariação de patrocínios para o Minibasquete e

para o Circuito Nacional de 3x3, este último eventualmente ligado também à Betclic. Serão
ainda desenvolvidos e implementados procedimentos que permitam melhorar a gestão
dos patrocínios existentes, nomeadamente através de um acompanhamento mais próximo
e permanente, e do trabalho conjunto tendo em vista o desenvolvimento de novas
iniciativas que acrescentem valor na ótica do patrocinador.
9 INVESTIMENTOS
Na eventualidade de a operação de aquisição de um espaço polivalente em Lisboa
(armazém e escritório) não se concretizar em 2021, este será um dos objetivos para 2022.
Deverá ainda iniciar-se um processo de reflexão estratégica tendo em vista a definição de
uma política de investimentos, financiados através da utilização parcial das reservas
acumuladas, que contribua a redução da despesa corrente da FPB, por exemplo nos CNT
ou nas seleções. Não será demais recordar que o IPDJ apenas subsidia as atividades
desenvolvidas na sua rede de centros de treino e que o valor do subsídio para a preparação
e competição das nossas seleções tem vindo a reduzir-se ano após ano, sendo
manifestamente insuficiente.

10 ORÇAMENTO PARA 2022

O orçamento para 2022 foi preparado tendo por base as expetativas existentes nesta data
sobre a evolução da atividade no próximo ano a qual, conforme foi referido anteriormente,
se prevê que volte ao período pré-pandemia. Na eventualidade de uma ou várias atividades 44
não se realizarem, ou caso sejam realizadas num modelo diferente do previsto, a Direção
adotará as medidas adequadas para a execução do orçamento.

Do exposto no parágrafo anterior depreende-se que os apoios extraordinários atribuídos

nos dois últimos anos aos clubes cessarão no final da época 2021-22, pelo que o orçamento
apenas reflete a parcela da presente época que ainda se refletirá em 2022.

Para 2022 estima-se que o valor dos rendimentos seja de 9 825 152 euros (7 950 852 euros
em 2021), e o dos gastos de 9 823 802 euros (7 946 514 euros em 2021). Em função destes
valores o resultado antes da provisão para IRC é positivo em 1 350 euros, sendo o Resultado
Líquido negativo em 3 054 euros.

No pressuposto de um resultado previsional para 2021 próximo de zero, os Fundos

Patrimoniais no final de 2022 deverão apresentar um valor da ordem dos 2,3 milhões de
euros.

O orçamento proposto evidencia ainda um esforço financeiro decorrente da orientação de

algumas atividades para uma vertente de desenvolvimento qualitativo, a par de uma
mudança de paradigma de gestão, refletido no volume de verbas sobre gestão direta por
parte das Associações, embora supervisionadas pela FPB. Para 2022 os apoios previstos à
atividade desenvolvida pelas Associações e pelos clubes, através da atribuição de verbas e
do pagamento de despesas, totalizam 2,657 milhões de euros, o que representa 27% do
total dos rendimentos e dos gastos ou, ainda numa outra perspetiva, praticamente 65% do
total das receitas das Apostas Desportivas.

O quadro síntese com as origens de rendimentos e as aplicações em termos de gastos é

apresentado abaixo, seguindo-se uma breve análise aos principais agregados.

Origens/Rendimentos Valor (€) Aplicações/Gastos Montante

Apostas Desportivas 4 095 052 Desenvolvimento da Atividade Desportiva 3 553 062
Subsídios IPDJ 2 519 700 Alto Rendimento e Seleções Nacionais 1 740 409
Clubes 1 599 374 Programa Valorizar 677 150
Prestações de Serviços 991 351 Programa Nacional de Promoção do Basquetebol 280 700
Subsídios FIBA 178 000 Deslocações às Regiões Autónomas 460 000
Outros Rendimentos 441 675 Desporto para Todos 396 720
TOTAL 9 825 152 Eventos Internacionais 513 748
Marketing e Eventos 91 000
Formação 199 625
Organização e Gestão da FPB 885 752
Comercial 1 025 636
TOTAL 9 823 802
45
Numa breve análise aos dados do quadro acima, os aspetos mais relevantes são:

• Receitas provenientes de apostas desportivas: valor orçamentado para 2022 (4,095

milhões de euros) está em linha com a previsão para o total do ano de 2021.
Constitui a principal fonte de receita da FPB, sendo o suporte de diversos programas
e projetos. Reveste-se de um elevado grau de imprevisibilidade que decorre do
volume de apostas e de algum risco associado a eventuais alterações legislativas.
Em relação ao orçamento de 2021 tem um aumento superior a 1 milhão de euros.
• Subsídios IPDJ; totalizam 2,519 milhões de euros, sendo o subsídio destinado às
Atividades Regulares o mais expressivo com 1,789 milhões de euros. Há um ligeiro
aumento (122 mil euros) em relação ao orçamento de 2021, sobretudo com origem
na Formação e no Desporto para Todos.
• Clubes; estão orçamentos 1,599 milhões de euros (mais 220 mil do que em 2021),
dos quais 1,1 milhões de euros provêm das arbitragens e do seguro desportivo, não
gerando qualquer margem para a FPB. O incremento da atividade e o final dos
apoios extraordinários justificam este crescimento.
• Prestações de Serviços: tem um valor orçamentado de 991 mil euros, composto
sobretudo por patrocínios -em particular da Betclic – e pelas receitas provenientes
 das subscrições da FPBTV (considerados quase 95 mil euros resultantes de um
volume médio anual de 5 000 subscrições). Apresenta um aumento de 481 mil
euros em relação ao orçamento de 2021.

As restantes fontes de receita não apresentam variações com significado, ficando apenas
uma nota para o item “Inscrições”, relacionado com os pagamentos efetuados pelas
seleções participantes no europeu sub-16 e pelas inscrições em ações de formação.

As duas principais fontes de rendimento representam 67,5% do total previsto para 2022,
sendo a totalidade das receitas das apostas desportivas alocada às atividades correntes da
FPB.

Comparação Orçamentos 2022/2021

Variação
Origem Montante %
face a 2021
Apostas Desportivas 4 095 052 41,7 34,3%
Subsídios IPDJ 2 519 700 25,6 5,1%
Clubes 1 599 374 16,3 16,2%
Prestações de Serviços 991 351 10,1 90,9%
Subsídios FIBA 178 000 1,8 0,0% 46
Outros Rendimentos 441 675 4,5 0,5%
TOTAL 9 825 152 100,00 23,4%

Os Gastos orçamentados para 2022 cifram-se em 9 823 802 euros (quase 7,95 milhões de
euros em 2021). O aumento previsto está em linha com a evolução prevista para os
rendimentos, evidenciando a intenção da aplicação da totalidade dos rendimentos às
atividades e projetos previstos para o próximo ano. Caso venham a ocorrer desvios
expressivos no rendimento, a Direção da FPB adotará as medidas de gestão que considerar
adequadas para promover o reequilíbrio.

De entre o conjunto de Programas, Atividades e Projetos a realizar em 2022, o

Desenvolvimento da Atividade Desportiva continuará a ser aquele que apresenta o gasto
mais expressivo com 3,553 milhões de euros, representando 36% dos gastos
orçamentados. A Organização dos Quadros Competitivos Nacionais está incluída neste
programa contribuindo com quase 1,9 milhões de euros. Os duodécimos das Associações
(554, 4 mil euros, com um aumento de 5% em relação a 2021) e o Fundo de Apoio ao
Desenvolvimento Nacional (450 mil euros), uma novidade em 2022 e que pretende
canalizar mais verbas para as Associações e para os clubes (por via das Associações) através
da realização de projetos em áreas estratégicas do desenvolvimento do basquetebol, têm
também elas um impacto significativo nos gastos. Os recursos humanos envolvidos no
Desenvolvimento da Atividade Desportiva (321 mil euros) e o Minibasquete com 210 mil
euros e um incremento muito expressivo em relação ao passado, revelador da aposta
estratégica nesta área da captação e do desenvolvimento, são as restantes atividades com
gastos mais expressivos. Uma última referência para os 160 mil euros destinados a apoiar
os Diretores Técnicos das Associações que não têm enquadramento técnico pago
diretamente pela FPB, ou para apoio de um segundo DTR a algumas Associações que já têm
técnicos pagos pela FPB.
O segundo programa com um gasto mais elevado é o das Seleções Nacionais e do Alto
Rendimento com 1,740 milhões de euros (17,7% do total dos gastos), destacando-se as
Seleções Nacionais (de 5x5, 3x3 e BCR) com 1,009 milhões de euros e o Enquadramento
Técnico com 443 mil euros, o qual inclui os selecionadores, treinadores, fisioterapeutas das
seleções nacionais e dos Centros de Treino, conforme apresentado anteriormente.
Os Patrocínios e o Desenvolvimento de Negócio com 1,025 milhões de euros
orçamentados, apresentam um crescimento muito significativo em relação a 2021,
justificado pelo desenvolvimento da FPBTV, dos encargos associados aos patrocínios e às
prestações de serviços relacionadas com a difusão e com a promoção das competições,
mas também pela integração dos gastos com a produção dos jogos transmitidos na RTP2,
os quais anteriormente estavam considerados na Organização dos Quadros Competitivos. 47
Concretamente em relação à FPBTV, e à OTT, por se encontrar ainda numa fase de
crescimento em que os efeitos dos custos associados ao investimento inicial se fazem
sentir, é muito provável que não consiga atingir em 2022 o break-even, prevendo-se que
tenha um contributo negativo da ordem dos 75 mil euros.
O Programa Valorizar, cujos gastos estão integralmente relacionados com apoios a clubes
e Associações, tem um orçamento de 677 mil euros.
O aumento do Programa Desporto para Todos, o qual representará no próximo ano 396
mil euros de custos, deve-se à inclusão do 3x3 BasketArt, do Jr NBA e do 3x3 nas Escolas,
projetos que, transversalmente, também pertencem ao Programa Nacional de Promoção
do Basquetebol. Poe este motivo o PNPB apresenta, do ponto de vista formal, uma redução
face a 2021, com 70 mil euros de gastos, mas que adicionados das atividades que estão no
DpT soma 254 mil euros.
Para o Campeonato Europeu Feminino de sub-16 o gasto orçamentado é de 513 mil euros,
sendo o resultado previsto negativo em 25 mil euros que serão financiados por receitas
próprias da FPB.
A área ligada à Organização, Gestão e Infraestruturas deverá ter um gasto de 885 mil
euros, em linha com o passado.
Comparação Orçamentos 2022/2021

Programas/Projetos Montante % Variação

face a 2021
Desenvolvimento da Atividade Desportiva 3 553 062 36,2 22,9%
Alto Rendimento e Seleções Nacionais 1 740 409 17,7 13,3%
Programa Valorizar 677 150 6,9 45,2%
Programa Nacional de Promoção do Basquetebol 280 700 2,9 -2,4%
Deslocações às Regiões Autónomas 460 000 4,7 -4,2%
Desporto para Todos 396 720 4,0 65,5%
Eventos Internacionais 513 748 5,2 -19,8%
Marketing e Eventos 91 000 0,9 100,0%
Formação 199 625 2,0 -6,3%
Organização e Gestão da FPB 885 752 9,0 -5,1%
Comercial 1 025 636 10,4 281,2%
TOTAL 9 823 802 100,00 23,5%

48
ORÇAMENTO POR PROGRAMA

Regiões Autónomas
Programa Valorizar

Programa Nacional
Seleções Nacionais
Alto Rendimento e

Desenvolvimento

de Promoção do

Gestão da FPB
Deslocações às

Internacionais

Organização e
Desporto para
da Atividade

Basquetebol

Marketing e

Desportivas
Desportiva

Formação

Comercial
Eventos

Eventos

Apostas
Todos
GASTOS ANO 2022
Alimentação 584 043 318 176 24 630 0 8 150 0 42 600 0 140 000 44 988 5 500 0 0
Arbitragem 912 228 13 000 874 228 0 0 0 0 0 25 000 0 0 0 0
Associações 1 441 407 0 1 337 705 87 703 0 0 16 000 0 0 0 0 0 0
Apoio a Clubes 748 048 0 133 500 589 448 0 0 1 600 0 6 000 0 0 0 17 500
Bolsas 119 600 119 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Deslocações e Estadas 1 729 817 634 261 79 660 0 46 200 460 000 150 003 0 214 248 90 985 51 240 0 3 220
Financeiros 3 000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 000 0 0
Honorários 636 444 227 626 258 658 0 41 000 0 29 950 0 0 51 365 27 845 0 0
Material e Equipamento 363 095 40 450 87 375 0 108 550 0 50 070 45 000 7 000 1 150 3 500 0 20 000
Outros FSE 1 312 194 132 610 207 372 0 64 300 0 80 245 46 000 115 500 11 138 156 810 0 498 220
Segurança Social 167 180 41 688 22 708 0 0 0 2 669 0 0 0 88 147 0 11 968
Seguros 432 061 0 408 561 0 7 500 0 0 0 6 000 0 10 000 0 0
Subsidio Alimentação 60 234 13 985 3 475 0 0 0 1 617 0 0 0 36 306 0 4 851
Subsídios IPDJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Transmissões Telev isiv as 383 000 0 7 500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 375 500
Vencimentos 801 993 199 013 101 358 0 0 0 11 967 0 0 0 395 279 0 94 377
Amortizações 129 458 0 6 333 0 5 000 0 10 000 0 0 0 108 125 0 0
TOTAL 9 823 802 1 740 409 3 553 062 677 150 280 700 460 000 396 720 91 000 513 748 199 625 885 752 0 1 025 636

RENDIMENTOS ANO 2022

Associações 27 500 0 0 0 0 0 27 500 0 0 0 0 0 0
Clubes 1 599 374 0 1 599 374 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Inscrições 207 675 0 0 0 0 0 0 0 142 575 65 100 0 0 0
Outros Subsídios Estado 206 500 60 000 0 0 0 0 65 000 0 80 000 1 500 0 0 0
Apostas Desportiv as
Prestações Serv iços
4 095 052
991 351
0
0
0
128 000
0
0
0
17 000
0
0
0
2 000
0
1 500
0
10 000
0
0
0
0
4 095 052
0
0
832 851
49
Subsídios FIBA 178 000 42 000 0 0 0 0 0 0 136 000 0 0 0 0
Subsídios IPDJ 2 519 700 628 700 981 000 0 30 000 440 000 60 000 0 120 000 110 000 150 000 0 0
TOTAL 9 825 152 730 700 2 708 374 0 47 000 440 000 154 500 1 500 488 575 176 600 150 000 4 095 052 832 851

RESULTADO 1 350 (1 009 709) (844 688) (677 150) (233 700) (20 000) (242 220) (89 500) (25 173) (23 025) (735 752) 4 095 052 (192 785)

RESULTADO LÍQUIDO (3 054) (1 009 709) (844 688) (677 150) (233 700) (20 000) (242 220) (89 500) (25 173) (23 025) (735 752) 4 090 647 (192 785)
RESULTADO POR ATIVIDADE/PROJETO DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE PROGRAMA VALORIZAR

Fundo de Apoio ao Desenvolvimento

Associações - Valorizar Boas Práticas

Ética e Responsabilidade Social

RH - Desenv. Ativi. Desportiva

Desenvolvimento do Desporto
Apoio deslocação de clubes ao

Seleções - Valorizar Formação

Outras Iniciativas de Apoio ao

Clubes - Valorizar Rankings

Org QCN - Valorizar Jogos

CNTs -Valorizar Jogadores

Direção Técnica Nacional

Organização dos Quadros

Duodécimos Associações

Competitivos Nacionais

Valorizar Arbitragem
Desenvolvimento
estrangeiro

Jogadores
Feminino
Nacional
GASTOS ANO 2022
Alimentação 584 043 0 0 0 0 0 500 0 0 24 130 0 0 0 0 0 0
Arbitragem 912 228 0 0 0 0 0 0 0 0 874 228 0 0 0 0 0 0
Associações 1 441 407 450 000 554 400 0 160 000 0 0 0 0 173 305 0 50 000 0 22 253 4 200 11 250
Apoio a Clubes 748 048 0 0 80 000 0 0 0 0 0 53 500 36 000 0 374 350 126 098 28 000 25 000
Bolsas 119 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Deslocações e Estadas 1 729 817 0 0 0 0 500 4 200 0 0 74 960 0 0 0 0 0 0
Financeiros 3 000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Honorários 636 444 0 0 0 50 000 0 0 500 203 463 4 695 0 0 0 0 0 0
Material e Equipamento 363 095 0 0 0 0 16 500 0 2 600 0 68 275 0 0 0 0 0 0
Outros FSE 1 312 194 0 0 0 30 000 2 500 0 12 350 0 162 522 0 0 0 0 0 0
Segurança Social 167 180 0 0 0 0 0 0 0 21 726 981 0 0 0 0 0 0
Seguros 432 061 0 0 0 0 0 0 0 0 408 561 0 0 0 0 0 0
Subsidio Alimentação 60 234 0 0 0 0 0 0 0 2 666 809 0 0 0 0 0 0
Subsídios IPDJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Transmissões Televisivas 383 000 0 0 0 0 0 0 0 0 7 500 0 0 0 0 0 0
Vencimentos 801 993 0 0 0 0 0 0 0 93 751 7 607 0 0 0 0 0 0
Amortizações 129 458 0 0 0 0 0 0 0 0 6 333 0 0 0 0 0 0
TOTAL 9 823 802 450 000 554 400 80 000 240 000 19 500 4 700 15 450 321 606 1 867 406 36 000 50 000 374 350 148 350 32 200 36 250

RENDIMENTOS
Associações
ANO 2022
27 500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
50
Clubes 1 599 374 0 0 0 0 0 0 0 0 1 599 374 0 0 0 0 0 0
Inscrições 207 675 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros Subsídios Estado 206 500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Apostas Desportivas 4 095 052 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Prestações Serviços 991 351 0 0 0 0 0 0 0 0 128 000 0 0 0 0 0 0
Subsídios FIBA 178 000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Subsídios IPDJ 2 519 700 0 0 0 0 5 000 0 4 000 250 000 722 000 0 0 0 0 0 0
TOTAL 9 825 152 0 0 0 0 5 000 0 4 000 250 000 2 449 374 0 0 0 0 0 0

RESULTADO ANTES DE IRC 1 350 (450 000) (554 400) (80 000) (240 000) (14 500) (4 700) (11 450) (71 606) 581 968 (36 000) (50 000) (374 350) (148 350) (32 200) (36 250)

RESULTADO LÍQUIDO (3 054) (450 000) (554 400) (80 000) (240 000) (14 500) (4 700) (11 450) (71 606) 581 968 (36 000) (50 000) (374 350) (148 350) (32 200) (36 250)
 MK e ALTO RENDIMENTO E CAMPEONATO
RESULTADO POR ATIVIDADE/PROJETO PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO ORGAN. E EVENTOS SELEÇÕES NACIONAIS
FORMAÇÃO
EUROPEU
DO BASQUETEBOL GESTÃO

PNPB - Basket em Novas Autarquias

PNPB - Modernizaçáo Associações

Enquadram Humano do AR e SN

Eventos Internacionais
Marketing e Eventos
PNPB- Bolas Wilson

Deteção de Talentos
Seleções Nacionais
Serviços de Apoio
PNPB - NBA 2K
Minibasquetebol

Órgãos Sociais

Formação
CNTs
GASTOS ANO 2022
Alimentação 584 043 8 150 0 0 0 0 4 000 1 500 0 244 306 0 26 000 47 870 44 988 140 000
Arbitragem 912 228 0 0 0 0 0 0 0 0 11 400 0 0 1 600 0 25 000
Associações 1 441 407 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Apoio a Clubes 748 048 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 000
Bolsas 119 600 0 0 0 0 0 0 0 0 116 100 0 3 500 0 0 0
Deslocações e Estadas 1 729 817 46 200 0 0 0 0 26 300 24 940 0 485 991 3 940 75 500 68 830 90 985 214 248
Financeiros 3 000 0 0 0 0 0 0 3 000 0 0 0 0 0 0 0
Honorários 636 444 31 000 0 0 0 10 000 0 27 845 0 33 970 184 800 0 8 856 51 365 0
Material e Equipamento 363 095 68 550 0 40 000 0 0 0 3 500 45 000 27 650 0 5 800 7 000 1 150 7 000
Outros FSE 1 312 194 49 300 15 000 0 0 0 3 500 153 310 46 000 90 050 0 28 360 14 200 11 138 115 500
Segurança Social 167 180 0 0 0 0 0 5 352 82 795 0 0 41 688 0 0 0 0
Seguros 432 061 7 500 0 0 0 0 0 10 000 0 0 0 0 0 0 6 000
Subsidio Alimentação 60 234 0 0 0 0 0 1 540 34 766 0 0 13 985 0 0 0 0
Subsídios IPDJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Transmissões Televisivas 383 000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Vencimentos 801 993 0 0 0 0 0 24 000 371 279 0 0 199 013 0 0 0 0
Amortizações 129 458 0 0 0 5 000 0 12 000 96 125 0 0 0 0 0 0 0
TOTAL 9 823 802 210 700 15 000 40 000 5 000 10 000 76 692 809 060 91 000 1 009 467 443 426 139 160 148 356 199 625 513 748

RENDIMENTOS
Associações
ANO 2022
27 500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
51
Clubes 1 599 374 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Inscrições 207 675 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 65 100 142 575
Outros Subsídios Estado 206 500 0 0 0 0 0 0 0 0 60 000 0 0 0 1 500 80 000
Apostas Desportivas 4 095 052 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Prestações Serviços 991 351 0 0 17 000 0 0 0 0 1 500 0 0 0 0 0 10 000
Subsídios FIBA 178 000 0 0 0 0 0 0 0 0 42 000 0 0 0 0 136 000
Subsídios IPDJ 2 519 700 30 000 0 0 0 0 0 150 000 0 385 000 130 000 95 040 18 660 110 000 120 000
TOTAL 9 825 152 30 000 0 17 000 0 0 0 150 000 1 500 487 000 130 000 95 040 18 660 176 600 488 575

RESULTADO ANTES DE IRC 1 350 (180 700) (15 000) (23 000) (5 000) (10 000) (76 692) (659 060) (89 500) (522 467) (313 426) (44 120) (129 696) (23 025) (25 173)

RESULTADO LÍQUIDO (3 054) (180 700) (15 000) (23 000) (5 000) (10 000) (76 692) (659 060) (89 500) (522 467) (313 426) (44 120) (129 696) (23 025) (25 173)
 C APOSTAS
RESULTADO POR ATIVIDADE/PROJETO A DRA
DESPORTO PARA TODOS DESPORTIVAS COMERCIAL
M

Deslocações às Regiões Autónomas

A Escola e o Desporto para Todos

Patrocínios e Desenvolvimento
Festa do Basquetebol Juvenil

PNPB - 3X3 Escolar

PNPB - Junior NBA

Apostas Desportivas
PNPB - BasketArt

Negócio
GASTOS ANO 2022
Alimentação 584 043 0 40 000 2 000 350 0 250 0 0
Arbitragem 912 228 0 0 0 0 0 0 0 0
Associações 1 441 407 0 16 000 0 0 0 0 0 0
Apoio a Clubes 748 048 0 1 600 0 0 0 0 0 17 500
Bolsas 119 600 0 0 0 0 0 0 0 0
Deslocações e Estadas 1 729 817 460 000 101 000 2 000 36 253 4 500 6 250 0 3 220
Financeiros 3 000 0 0 0 0 0 0 0 0
Honorários 636 444 0 5 500 1 000 0 21 450 2 000 0 0
Material e Equipamento 363 095 0 3 350 500 35 020 1 200 10 000 0 20 000
Outros FSE 1 312 194 0 38 995 0 1 750 29 500 10 000 0 498 220
Segurança Social 167 180 0 0 0 2 669 0 0 0 11 968
Seguros 432 061 0 0 0 0 0 0 0 0
Subsidio Alimentação 60 234 0 0 0 1 617 0 0 0 4 851
Subsídios IPDJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Transmissões Telev isiv as 383 000 0 0 0 0 0 0 0 375 500
Vencimentos 801 993 0 0 0 11 967 0 0 0 94 377
Amortizações 129 458 0 0 0 0 0 10 000 0 0
TOTAL 9 823 802 460 000 206 445 5 500 89 625 56 650 38 500 0 1 025 636

RENDIMENTOS
Associações
ANO 2022
27 500 0 27 500 0 0 0 0 0 0
52
Clubes 1 599 374 0 0 0 0 0 0 0 0
Inscrições 207 675 0 0 0 0 0 0 0 0
Outros Subsídios Estado 206 500 0 55 000 0 10 000 0 0 0 0
Apostas Desportiv as 4 095 052 0 0 0 0 0 0 4 095 052 0
Prestações Serv iços 991 351 0 2 000 0 0 0 0 0 832 851
Subsídios FIBA 178 000 0 0 0 0 0 0 0 0
Subsídios IPDJ 2 519 700 440 000 30 000 5 000 25 000 0 0 0 0
TOTAL 9 825 152 440 000 114 500 5 000 35 000 0 0 4 095 052 832 851

RESULTADO ANTES DE IRC 1 350 (20 000) (91 945) (500) (54 625) (56 650) (38 500) 4 095 052 (192 785)

RESULTADO LÍQUIDO (3 054) (20 000) (91 945) (500) (54 625) (56 650) (38 500) 4 090 647 (192 785)
11 PARECER DO CONSELHO FISCAL

53
54
55
ANEXOS

SELEÇÕES NACIONAIS E DETEÇÃO DE TALENTOS

ATIVIDADE PREVISTA PARA AS NOSSAS SELEÇÕES PARA 2022

Ações Previstas-Seleções Nacionais 5x5

Seniores Masculinos
Ação Datas Designação Local
1ª 20 a 28 de fevereiro "Janela" FIBA Portugal e França
2ª 15 junho a 4 julho Estágio e "Janela" FIBA Hungria e Portugal
3ª 25 julho a 30 agosto Estágio e "Janela" FIBA A definir
4ª 7 a 15 novembro "Janela" FIBA A definir

Seniores Femininos

Ação Datas Designação Local

9 a 29 maio Estágio com 4 jogos internacionais Portugal & Estrangeiro
56
1ª

2ª 1 a 25 junho Estágio Universiadas 6 Jogos Internacionais Portugal & Estrangeiro

3ª 26 junho a 7 julho Jogos Universiadas Chengdu, China
4ª 1 a 19 agosto Estágio com 6 jogos internacionais Portugal & Estrangeiro
20 a 28 novembro 2ª Janela de Qualificação Eurobasket 2023 A definir
5ª

Sub-20 Masculinos
Ação Datas Designação Local
1ª 2 a 6 de junho Estágio de Observação Portugal
2ª 7 junho a 15 julho Estágios de Preparação Diversos
3ª 17 a 25 de julho Campeonato da Europa Montenegro

Sub-20 Femininos
Ação Datas Designação Local
1ª 27 a 29 maio Estágio Observação Portugal
2ª 7 a 10 junho Estágio Portugal
3ª 13 a 18 junho Estágio + Torneio Internacional Portugal
4ª 20 a 25 junho Estágio Portugal
5ª 27 junho a 2 julho Estágio + Torneio Internacional Portugal
6ª 4 a 7 julho Estágio Portugal
7 a 9 julho Estágio Pré-Europeu e viagem Macedónia
 9 a 17 julho Campeonato da Europa Macedónia

Sub-18 Masculinos
Ação Datas Designação Local
1ª 24 a 30 de março Estágio e Torneio de Badajoz (a confirmar) Lisboa; Badajoz
2ª 2 a 6 de junho Estágio de Observação (se autorizado) Portugal
3ª 15 a 20 de junho Estágio de Observação (se a 2ª Ação não se realizar) Portugal
4ª 15 (ou 21) junho a 28 julho Estágios de Preparação Portugal & Estrangeiro
5ª 30 julho a 8 agosto Campeonato da Europa Roménia

Sub-18 Femininos
Ação Datas Designação Local
1ª 24 a 26 junho Estágio Observação Portugal
2ª 1 a 9 julho Estágio Portugal
3ª 11 a 16 julho Estágio + Jogos Preparação Portugal
4ª 18 a 23 julho Estágio Portugal
5ª 25 a 30 julho Estágio + Torneio Portugal & Estrangeiro
6ª 1 a 4 agosto Estágio Portugal
4 a 6 agosto Estágio Pré-Europeu e viagem Áustria
6 a 14 agosto Campeonato da Europa Áustria

Sub-16 Masculinos 57
Ação Datas Designação Local
1ª 9 a 13 de junho Estágio de Observação Portugal
2ª 28 junho a 4 julho Estágio de Observação (se a 1ª Ação não se realizar) Portugal
3ª 28 Junho (ou 5 Julho) a 10 Agosto Estágios de Preparação Portugal e estrangeiro
4ª 12 a 21 de agosto Campeonato da Europa Bulgária
5ª 19 a 23 dezembro Estágio de Observação Portugal

Sub-16 Femininos
Ação Datas Designação Local
1ª 9 a 12 junho Estágio Observação Portugal
2ª 17 a 19 junho Estágio Observação Portugal
3ª 24 a 26 junho Estágio Observação Portugal
4ª 1 a 9 julho Estágio Portugal
5ª 11 a 16 julho Estágio + Jogos Portugal
6ª 18 a 23 julho Estágio Portugal
7ª 25 a 30 julho Estágio + Torneio Portugal & Estrangeiro
8ª 1 a 6 agosto Estágio Portugal
9ª 9 a 18 agosto Estágio Pré-Europeu + Jogos Matosinhos
10ª 19 a 27 agosto Campeonato da Europa Matosinhos
11ª 19 a 22 + 27 a 29 dezembro Estágio Observação Portugal
 Sub-15 Masculinos
Ação Datas Designação Local
1ª 1 a 12 de julho Estágio de Observação Portugal
14 a 25 julho Estágio + Jogos internacionais Holanda
27 julho a 7 agosto Estágio + Jogos Portugal

Sub-15 Femininos
Ação Datas Designação Local
1ª 1 a 12 julho Estágio Observação Portugal
2º 14 a 25 julho Estágio + Jogos internacionais Holanda
3ª 27 julho a 7 agosto Estágio + Jogos Portugal

Sub-14 Masculinos
Ação Datas Designação Local
1ª 10 a 17 julho Observação e Aperfeiçoamento Portugal
2ª 19 julho a 2 agosto Estágio de aperfeiçoamento e Torneio FEB) Espanha
4 a 15 agosto Estágio e torneio internacional Portugal

Sub-14 Femininos
Ação Datas Designação Local
1ª 10 a 17 julho Observação e Aperfeiçoamento Portugal
2ª 19 julho a 2 agosto Estágio + Jogos internacionais Espanha 58
3ª 4 a 15 agosto Estágio + Jogos Portugal

Seleções Nacionais 3x3

Seniores 3x3 Masculinos

Ação Datas Designação Local
1ª Maio 2021 (3 dias) Estágio Portugal
2ª Maio 2021 (3 dias) Estágio Portugal
3ª Maio 2021 (3 dias) Torneio Internacional A definir
4ª Junho 2021 (4 dias) Apuramento Campeonato Europa A definir
5ª Junho 2021 (3 dias) Estágio Portugal
6ª Julho 2021 (4 dias) Campeonato Europa A definir

Seniores 3x3 Femininos

Ação Datas Designação Local
1ª Maio 2021 (3 dias) Estágio Portugal
2ª Maio 2021 (3 dias) Estágio Portugal
3ª Maio 2021 (3 dias) Torneio Internacional A definir
4ª Junho 2021 (4 dias) Apuramento Campeonato Europa A definir
5ª Junho 2021 (3 dias) Estágio Portugal
6ª Julho 2021 (4 dias) Campeonato Europa A definir
 Sub-17 3x3 Masculinos
Ação Datas Designação Local
1ª 18 a 20 junho 2021 Estágio de Observação Portugal
2ª 20 a 22 agosto 2021 Estágio Portugal
3ª 27 a 29 agosto 2021 Torneio Internacional A definir
4ª 3 a 5 setembro 2021 Estágio Portugal
5ª 9 a 12 setembro 2021 Torneio Internacional A definir
6ª 17 a 19 setembro 2021 Campeonato da Europa Portugal

Sub-17 3x3 Femininos

Ação Datas Designação Local
1ª 18 a 20 junho 2021 Estágio de Observação Portugal
2ª 20 a 22 agosto 2021 Estágio Portugal
3ª 27 a 29 agosto 2021 Torneio Internacional A definir
4ª 3 a 5 setembro 2021 Estágio Portugal
5ª 9 a 12 setembro 2021 Torneio Internacional A definir
6ª 17 a 19 setembro 2021 Campeonato da Europa Portugal

59
LISTAS DE OBSERVAÇÃO DE ATLETAS PARA SELEÇÕES NACIONAIS

SENIORES MASCULINOS

NOME ANO NASCIMENTO ALTURA POSIÇÃO CLUBE

Carlos Cardoso 1997 178 Base Vitória SC

Cláudio Fonseca 1989 205 Poste CAB Madeira
Daniel Relvão 1996 208 Poste Sporting CP
Diogo Araújo 1997 200 Extremo Sporting CP
Diogo Brito 1997 195 Extremo Morón (Espanha)
Diogo Gameiro 1995 178 Base SL Benfica
Diogo Ventura 1994 195 Base Sporting CP
Francisco Amarante 2000 195 Base/Ext. FC Porto
Francisco Amiel 1996 188 Base SC Lusitânia
Gonçalo Delgado 1998 203 Ext./Poste Girona (Espanha)
Jeremiah Wilson 1988 204 Ext./Poste Chiusi, Itália
João Balseiro 1987 192 Base/Ext. UD Oliveirense
60
João Grosso 1994 195 Extremo UD Oliveirense
João Guerreiro 1990 205 Ext./Poste UD Oliveirense
José Barbosa 1990 179 Base SL Benfica
Miguel Cardoso 1993 184 Base Sporting CP
Miguel Queiroz 1991 202 Ext./Poste FC Porto
Neemias Queta 1999 213 Poste Sacramento Kings (EUA)
Nuno Sá 1997 198 Extremo CAB Madeira
Pedro Bastos 1994 187 Base/Ext. AD Ovarense
Pedro Catarino 1990 183 Base/Ext. UD Oliveirense
Pedro Pinto 1988 186 Base Illiabum Clube
Rafael L. Santos 1999 182 Base Charleroi, Bélgica
Ricardo Monteiro 1997 205 Poste UD Oliveirense
Sasa Borovnjak 1989 206 Poste St. Chamond, França
Sérgio Silva 1996 190 Base/Ext. Imortal DC
Tomás Barroso 1990 183 Base/Ext. SL Benfica
Vladyslav Voytso 1999 200 Extremo FC Porto
 SELEÇÃO NACIONAL SUB-20 MASCULINOS

NOME Nascimento ALTURA POSIÇÃO CLUBE

Afonso Candeias 2002 E CB Queluz

Alexandre Queiroz 2002 B FC Porto

André Cruz 2002 1.95 E Estados Unidos

Baciro Camará 2002 E/P Sporting CP

Bernardo Santos 2002 B SL Benfica

Diogo Soares 2002 1.95 E Inglaterra

Francisco Piteira 2002 E/P B. Almada C.

Guilherme Saiote 2002 B/E SL Benfica

Henrique P. Simionca 2002 1.83 B CSM Sighet, Roménia

Hugo Enes 2002 2.00 P CD Póvoa 61

Hugo Silva 2002 2.01 E/P SL Benfica

Jaden Stoffel 2002 B/E Estados Unidos

Manuel Magalhães 2002 1.84 B Vitória SC

Nathan Lecuyer 2002 2.05 E/P VGA St. Maur, França

Simão Fino 2002 E SC Marinhense

Stanley Border 2002 2.12 P Univ. Duke

Tomás Castro 2002 E/P Clube 5 Basket

Vasco Lança 2002 1.81 B CF Belenenses

Afonso Guedes 2003 1.95 E Sporting CP

Afonso Parrinha 2003 1.99 E Imortal BC

António Miguel Lucas 2003 1.74 B CP Esgueira

 Francisco Nunes 2003 1.90 B/E CP Esgueira

Gonçalo Morais 2003 1.98 E SL Benfica

Guilherme Nunes 2003 2.00 E CD Póvoa

Guilherme Santinhos 2003 2.02 E Imortal BC

Hugo Alarcón 2003 1.90 B CB Hospitalet

Jason Catarino 2003 1.95 E Imortal BC

João Campos 2003 1.82 B Sangalhos DC

Jorge Rodrigues 2003 1.87 B CD Póvoa

Lucas Matias 2003 1.99 E/P FC Barreirense

Salvador Caldeira 2003 1.88 E Illiabum Clube

Tiago Almeida 2003 1.92 E FC Porto

Tiago Andrade 2003 1.90 E Sangalhos DC 62

SELEÇÃO NACIONAL SUB-18 MASCULINOS

Nome Nascimento ALTURA POSIÇÃO CLUBE

André Afonso 2004 1.97 P CF Belenenses

André Palavra 2004 B/E AD Ovarense

Danilo Horta 2004 1.88 B/E Sporting CP

David Almeida 2004 B SL Benfica

Dinis Caroço 2004 B SL Benfica

Diogo Seixas 2004 2.01 B/E Bétis Sevilla

Duarte Meném 2004 E CA Queluz

Eduardo Silva 2004 1.97 E ACD Ferragudo

Fábio Rocha 2004 E/P FC Porto

Filipe Dionísio 2004 1.98 B/E SC Braga 63

Gonçalo Silva 2004 E/P FC Barreirense

Iaiá Camará 2004 E Scalipus CS

João Rodrigues 2004 E Imortal BC

João Troni 2004 1.90 E Sporting CP

João Serra 2004 B GC Olhanense

José Carvalho 2004 B Imortal BC

José G. Martins 2004 E/P BC Gaia

Lucas Silva 2004 E UA A. Aroso

Lucas Villanueva 2004 E CD Póvoa

Luís Silva 2004 E FC Porto

Manuel Alves 2004 2.05 E/P SIMECQ

Miguel Baker 2004 2.00 E/P Illiabum Clube

Miguel Bessa 2004 B ADCE Diogo Cão

Pedro Santos 2004 E/P FC Barreirense

Ricardo Mateus 2004 2.05 P CB Albufeira

Tiago Dias 2004 B

Tomás Marinho 2004 B FC Barreirense

Tomás Silva 2004 E FC Barreirense

Bruno Wollmann 2005 1.92 E SC Vasco da Gama

Che Pipson 2005 1.84 B CDE F. Franco

Daniel Figueira 2005 1.78 B Estoril BC

David Pinheiro 2005 1.84 B/E Valência Basket

Diniz Mota 2005 1.89 E SC Vasco da Gama 64

Gustavo Deliberal 2005 1.83 B BC Barcelos

Isaac Feld 2005 1.97 E/P Estados Unidos

João Figueiredo 2005 1.92 E Rio Maior Basket

João Mota 2005 1.83 B Ginásio CF

Luís Cerqueira 2005 1.84 E Académico FC

Miguel Peixoto 2005 1.83 B GD André Soares

Pedro Lopes 2005 1.94 E SL Benfica

Pedro Machado 2005 1.99 E/P FC Porto

Pedro Santos 2005 1.98 E FC Porto

Ruben Prey 2005 2.07 E/P Joventut Badalona

Salvador Victo 2005 1.86 B Imortal BC

Sérgio Alves 2005 1.90 E SC Lusitânia

Sérgio Sousa 2005 1.94 E SL Benfica

Tiago Coelho 2005 1.84 B Seixal 1925

Tiago Filipe 2005 2.00 E/P SL Benfica

65
SELEÇÃO NACIONAL SUB-16 MASCULINOS

Nome Nascimento Altura Posição Clube

Lucas Tovar 2006 Estados Unidos

Nathan Noronha 2006 Estados Unidos

Fábio Gonçalves 2006 1.90 E ACD Ferragudo

Filipe Sorensen 2006 1.95 E/P Imortal BC

Henrique Monteiro 2006 1.87 E CB Albufeira

Kian Fonseca 2006 1.73 B ACD Ferragudo

Samuel Ascensão 2006 1.95 E/P GC Olhanense

Vicente Costa 2006 1.89 E SC Farense

Alexandre Naia 2006 1.87 E Clube dos Galitos

André Rocha 2006 1.81 B GRI Brandoense 66

João Bertino Martins 2006 1.85 B/E SC Beira-Mar

Kevin Silva 2006 1.91 E UD Oliveirense

João Almeida 2006 1.80 B SC Braga

Manuel Nunes 2006 1.87 B/E A. Académica C.

Miguel Silva 2006 1.75 B Olivais FC

Guilherme Rocha 2006 1.80 B/E SC Lusitânia

Dinis Cherepenko 2006 2.06 P Sporting CP

Gyovanny Mendes 2006 1.88 E CA Queluz

Jaime Cruz 2006 1.84 E CB Queluz

Jhonathan Garcia 2006 1.79 B SL Benfica

José Carneiro 2006 1.79 B Carnide Clube

Muntaga Turé 2006 1.91 E/P Carnide Clube

Rafael Jesus 2006 1.93 E/P SL Benfica

Salvador Rodrigues 2006 1.91 E Sporting CP

Tomás Mano 2006 1.93 E SL Benfica

Gustavo Rodrigues 2006 1.84 B/E CAB Madeira

Pedro Carvalho 2006 1.88 E CAB Madeira

Diogo Santos 2006 1.80 B SC Vasco da Gama

Eduardo Lima 2006 1.87 E SC Vasco da Gama

Gonçalo Faria 2006 1.90 E CD Póvoa

Gustavo Santos 2006 1.90 E CD Póvoa

Jorge Silva 2006 1.88 B/E FC Porto

Lourenço Leite 2006 1.82 E FC Porto 67

Manuel Monteiro 2006 1.96 E/P FC Porto

Pedro Mainsel 2006 1.95 E/P FC Porto

Rodrigo Ferreira 2006 1.83 B/E SC Vasco da Gama

Yago Carrera 2006 2.00 E/P FC Porto

Marco Francisco 2006 1.75 B Chamusca Basket

Afonso Coelho 2006 1.80 B FC Barreirense

Cleiton Azevedo 2006 1.94 E Montijo BA

Daniel Catatão 2006 1.82 B/E FC Barreirense

Guilherme Paixão 2006 1.94 E FC Barreirense

Bernardo Vaz 2006 1.96 E/P CTM V. P. Aguiar

SELEÇÃO NACIONAL SUB-15 MASCULINOS
Nome Ano Nascimento Altura Clube
Tiago Esteves Vehvilãinen 2007 CD Manilva Basket
Afonso Palhau 2007 1.76 Portimonense SC
Manuel Cordero 2007 1.78 CBQ "Tubarões"
Miguel Rodrigues 2007 1.92 Imortal BC
Pedro Perdigão 2007 1.82 SC Farense
Afonso Matos 2007 1.72 UD Oliveirense
Gonçalo Luzio 2007 1.72 Sangalhos
Vasco Valente 2007 1.84 GRIB
Miguel Cruz 2007 1.85 CD Covilhã
Alexandre Schurmans 2007 1.94 A. Académica C.
Apolo Caetano 2007 1.80 Ginásio CF
Rodrigo Canelas 2007 1.80 NDA Pombal
Andrew Figueira 2007 1.76 Estoril BC
António Pinguinhas 2007 1.96 Sporting CP
Francisco Fernandes 2007 1.90 CF Belenenses
Martim André 2007 1.75 Sporting CP
Tiago Caçador 2007 1.76 SL Benfica
Lucas Barreira 2007 1.75 CAB Madeira
Diogo Henriques 2007 Académico FC 68
João Panzo 2007 1.88 SC Vasco da Gama
Tiago Santos 2007 1.82 FC Porto
Afonso Fernandes 2007 Seixal 1925
Dinis Velosa 2007 1.82 Seixal 1925
João Santos 2007 FC Barreirense
Luís Pereira 2007 1.78 Scalipus CS
Gonçalo Cachada 2007 1.86 BC Limiense
Rafael Castro 2007 1.85 ASSCR Gumirães
SELEÇÃO NACIONAL DE SENIORES FEMININOS
Nome Ano Nascimento Altura Posição Clube
Ines Viana 1994 166 1 Namur (Bélgica)
Joana Soeiro 1995 168 1 SLB
Marta Martins 2001 164 1 SLB
Ana Rodrigues 1998 167 1,2 SLB
Raquel Laneiro 2000 166 1,2 CUS
Carolina Bernardeco 1997 167 1,2 CAB
Maria Correia 1991 171 1,2 CAI Zaragoza (Espanha)
Marcy Gonçalves 1990 177 2 Ardoi (Espanha)
Laura Ferreira 1995 179 2,3 SLB
Marcia Costa Robalo 1989 177 3,2 GDESSA
Mariana Silva 1999 185 3,4 SLB
Josephine Filipe 1995 178 3,4 Ardoi (Espanha)
Simone Costa 1996 176 2,3 CUS
Mariana Carvalho 2001 177 2,3 Lombos
Catarina Mateus 1998 167 2 Vitoria
Carolina Gonçalves 1997 173 2,3 SLB
Maianca Umabano 1997 179 3,4 GDESSA 69
Sofia Silva 1990 189 4,5 Ensino Lugo (Espanha)
Lavinia Silva 1988 187 4,5 Njarvik (islandia)
Maria Kostourkova 1997 191 5 CAI Zaragoza (ESP)
Joana Alves 1996 189 4,5 CUS
Emilia Ferreira 1996 184 4 CUS
Susana Carvalheira 1999 190 5 Vagos
Carolina Cruz 2001 191 4,5 Lombos
Ines Faustino 1992 167 1 Boa Viagem
Daniela Domingues 1992 174 2 Galitos
Sara Reissureição 1993 168 1,2 Vitoria
Ana Ramos 1999 168 1 Galitos
Luiana Livulo 1991 191 5 Lombos
Beatriz Jordão 1999 191 5 Iowa State (EUA)
Tess Santos 1999 181 3,4 Denver (EUA)
Luana Serranho 1999 174 2,1 Campbell (EUA)
Maria Carvalho 2000 171 1 Utah Valley (EUA)
 SELEÇÃO NACIONAL DE SUB-20 FEMININOS

Nome Ano Altura Posição Clube

Nascimento

Adriana Martins 2002 1,64 1 CB Queluz

Ana Barreto 2003 1,79 3 SL Benfica

Ana Ferreira 2003 1,63 1 AD Vagos

Beatriz Rodrigues 2003 1,66 1,2 CPN

Beatriz Santos 2002 1,66 1,2 Maia Basket

Beatriz Santos 2003 1,67 1,2 CRCQ Lombos

Carolina Duarte 2002 1,75 2,3 CB Queluz

Carolina Gonçalves 2003 1,69 2,3 AD Vagos

Carolina Moura 2003 1,67 2 CPN

70
Catarina Frederico 2003 1,74 2,1 Cordoba

Cláudia Almeida 2003 1,84 4 Galitos

Érica Daniel 2002 1,77 4 BAC

Eva Carregosa 2002 1,65 1,2 Olivais FC

Filipa Cruz 2002 1,79 4,5 Lombos

Inês Baptista 2003 1,83 4 CLIP

Inês Capela Silva 2002 1,71 2,3 GDESSA

Inês Vieira 2003 1,72 1,2 U. UTAH (USA)

Jéssica Azulay 2003 1,78 4 SC Braga

Joana Amaro 2003 1,66 2 Olivais FC

Leonor Ferreira 2002 1,73 2,3 Eckerd College

(EUA)
 Leonor Paisana 2002 1,71 1,2 Winthrop (USA)

Mafalda Botelho 2003 1,78 4,5 Lombos

Mafalda Pereira 2003 1,78 3,4 SC Coimbrões

Margarida Oliveira 2003 1,69 2 Carnide Clube

Maria Cruz 2003 1,87 4,5 SL Benfica

Maria Gonçalves 2003 1,72 2 GDESSA

Maria Lopes 2002 1,69 2 SL Benfica

Mariana Cegonho 2002 1,68 1,2 Sporting CP

Mariana Pereira 2002 1,68 2 MSU Denver (USA)

Natália Santos 2002 1,81 4,5 CPN

Sara Peres 2003 1,78 3 CPN

Telma Silvério 2002 1,86 4,5 CB Montijo 71

SELEÇÃO NACIONAL SUB-18 FEMININOS

Nome Ano Nascimento Altura Posição Clube

Carolina Alves 2005 Braga

Joana Lopes 2005 183 4,5 C5B

Laura Silva 2004 158 1,2 CAB

Andrea Chiquemba 2005 182 4,5 CAB

Matilde Santos 2005 160 1,2 Carnide

Daniela Cardoso 2005 173 2,3 CBQ

Lara Andrade 2005 172 2,3 CD Tondela

Diana Silva 2005 170 1,2 CD Tondela

Ana Santo 2005 170 1,2 CLIP

Inês Lage 2004 179 3,4 CPN 72

Ana Pinheiro 2005 175 1,2 CPN

Fatumata Djaló 2005 175 2,3 Esgueira

Cristina Freitas 2004 168 1,2 F.Franco

Sofia Alves 2005 171 2,3 F.Franco

Diana Baptista 2005 172 2,3 F.Franco

Francisca Camacho 2005 170 2,3 F.Franco

Marta Jordão 2005 165 1 Figueirense

Margarida Abrantes 2004 178 4,5 Galitos

Ana Urbano 2004 172 2,3 Galitos

Maria Neto 2005 170 1 Galitos

Rita Rodrigues 2005 187 5 GDESSA

 Erica Lamas 2005 173 2 França*

Madalena Pina 2005 165 2,3 GDESSA

Marta Junho 2005 164 2,3 GDESSA

Carolina Ferreira 2005 173 3,4 Guifões

Ana Ó 2005 163 1 Imortal

Vitória Dias 2005 184 4,5 Limiense

Ana Furtado 2004 178 3,4 Lombos

Marta Roseiro 2004 170 1,2 Lombos

Darya Zhekel 2004 185 4,5 Lombos

Matilde Pereira 2005 172 1 Lombos

Inês Machado 2005 174 2,3 Lombos

Beatriz Oliveira 2005 171 2 Maria da Fonte 73

Filipa Gomes 2005 172 2 Maria da Fonte

Íris Mendes 2004 176 4,5 Pombal

Inês Cordeiro 2004 172 2,3 Pombal

Matilde Lopes 2005 172 1,2 Pombal

Daniela Encarnação 2005 177 3 Portimonense

Teresa Santos 2005 182 4,5 Póvoa

Rita Gomes 2005 170 2,3 SIMEQC

Inês Bettencourt 2004 170 2,3 Sportiva

Gabriel Falcão 2004 184 4,5 Vagos

Filipa Barros 2004 174 1,2 VSC

SELEÇÃO NACIONAL SUB-16
FEMININOS

Nome Ano Altur Posição Clube

Nasciment a
o

Maria Andorinho 2006 183 Extremo SIMECQ

Rita Nazário 2006 166 Base Q.Lombos

Maria Gabriela 2006 178 Extremo GD André

Fernandes resende

Lara Varela 2006 176 Extremo CBQ

Clara Silva 2006 198 Poste Unicaja Málaga

Leonor Peixinho 2006 182 Extremo Ferragudo

Ema Karim 2006 171 Extremo Q.Lombos 74

Luana Luz 2006 180 Poste Q.Lombos

Anita Pereira 2006 168 Base ACDE Diogo

Cão

Madalena Rufino 2006 175 Extremo GDESSA

Catarina Freitas 2006 157 Base CAB Madeira

Diana Ramos 2006 180 Poste GDESSA

Fransica Borges 2006 174 Extremo GD Bolacesto

Inês Freitas 2006 169 Extremo CDE Fran.

Franco

Maria Oliveira 2006 166 Base CBQ

Marta Vieira 2006 178 Extremo SIMECQ

Rita Medeiros 2006 167 Extremo GD Bolacesto

Sara Sousa 2006 173 Extremo CAB Madeira

Selma Marques 2006 173 Extremo CP Esgueira

Sofia Sousa 2006 170 Base Maia BC

Ana Marques 2006 169 Extremo C.Galitos

Bruna Aguiar 2006 175 Poste SIMECQ

Iris Gaspar 2006 174 Extremo NDA Pombal

Madalena Picado 2006 170 Extremo GICA

Inês Bastos 2006 172 Extremo Académico FC

Sofia Sousa 2006 170 Base Maia BC

75
SELEÇÃO NACIONAL DE SUB-15 FEMININOS
Nome Ano Altura Clube
Nascimento
Alexandra Teixeira 2007 164 Vizela
Ana Neves 2007 161 GICA
Carolina Cabrita 2007 164 GDESSA
Denise Neves 2007 176 GDEMAM
Francisca Teixeira 2007 175 CPN
Haddiatu Djalo 2007 174 Esgueira
Fatumata
Inês Barreto 2007 172 Imortal BC
Isabel Amaral 2007 168 AJCOD
Isabel Azevedo 2007 174 Vizela
Leonor Pessoa Pinto 2007 170 NDAP
Letícia Vieira 2007 173 GDESSA
Lia Cruz 2007 170 Galitos 76
Maria Amaro 2007 171 Imortal BC
Maria Leonor Feijã 2007 168 Santarém
Maria Pereira 2007 172 CDEFF
Mariana Barros 2007 174 Salesianos
Evora
Mariana Dias 2007 165 Zona Alta
Mariana Muge 2007 164 Galitos
Matilde Coutinho 2007 168 Portimonense
Matilde Rocha 2007 174 Stella Maris
Fernandes
Mayara Stumpf 2007 181 GC Olhanense
Mercedes Schneider 2007 160 CLIP
Sara Alburqueque 2007 175 Lombos
Sara Ferreira 2007 168 Imortal BC
Weza Domingues 2007 174 Scalipus
FORMAÇÃO

OBJETIVOS GERAIS DA FORMAÇÃO

Para o ano de 2022, a Escola Nacional do Basquetebol tem os seguintes objetivos gerais:

TREINADORES:
Garantir a coerência do processo formativo de treinadores.
Assegurar a coordenação vertical e horizontal dos cursos e manter o processo de
avaliação dos mesmos.
Concluir a reformulação dos cursos de treinador de acordo com o novo programa do
PNFT e referenciais de formação.
Concluir os manuais dos cursos de treinador.
Concluir a construção do curso de grau IV e garantir aprovação dos respetivos
referenciais de formação.
Adequar e garantir a operacionalização dos programas dos cursos de treinador, de
acordo com os novos referenciais de formação.
Garantir o programa de estágio, de grau I e grau II de acordo com as ideias
programáticas do programa dos cursos e cumprindo o regulamento de estagio aprovado 77
pelo IPDJ/PNFT
Assegurar e garantir condições para aumentar a oferta de cursos de treinador.
Realização de cursos de treinador de grau I, grau II e grau III.
Assegurar a realização de estágios para formandos das universidades de desporto que
pretendem concluir os cursos via a equivalência académica, ao título de treinador.
Assegurar a formação de formadores, nomeadamente Diretor de curso dos diferentes
graus de formação, Coordenadores de Estágio, Tutores de Estágio e formadores
regionais.
Manter o papel da Formação Contínua treinadores, através das iniciativas de âmbito
nacional, melhorar e incentivar as de âmbito regional de forma a manter uma oferta de
ações creditadas de acordo com os interesses da FPB/ENB.
Assegurar a realização das ações de complemento de formação para os treinadores
estagiários de grau I, grau II, em parceria com as associações e coordenadas pelos
coordenadores de estágio e Diretor Técnico Regional.
Prosseguir em articulação com as outras 4 federações parceiras da FPB, o curso de
coordenadores técnicos de clube.
Continuar a proporcionar a formação de treinadores nacionais no âmbito dos cursos da
FIBA (FECC).
JUÍZES:
Garantir a coordenação nacional da formação de juízes.
Iniciar o processo de avaliação do atual programa de formação inicial de Juízes, reajustar
ou reformular se for essa a conclusão.
Assegurar a formação inicial de juízes em todas as associações e o aperfeiçoamento da
sua qualidade.
Garantir a formação de prosseguimento de carreira dos juízes.
Assegurar a atualização dos Juízes Internacionais, Comissários e instrutores FIBA.
Aumentar o nível de realização das Ações de Formação Contínua de Iniciativa
Associativa.
Manter o papel de formação contínua de Juízes com maior potencial, através de plano
nacional de formação continua tutorado e permanente ao longo do ano.

DIRIGENTES:
Continuar com o processo de formação inicial de Dirigentes em parceria com as 4
federações parceiras da FPB.
Iniciar um processo de formação de dirigentes de nível intermédio
Preparar e articular um curso de Diretor Técnico.
78
BCR:
Assegurar a formação continua no âmbito do Desporto Adaptado – Basquetebol Cadeira
de Rodas/BCR
Assegurar a formação continua de juízes no âmbito do BCR
Outras formações:
Desporto Escolar
Assegurar o processo de articulação ao nível da Formação entre o Desporto Escolar e
FPB, para professores com grupo equipa de basquetebol
Manter a formação de jovens/juízes alunos no âmbito do Desporto Escolar articulando
com o desporto federado.

ANTB; ANJB; APPFB:

Manter a articulação formativa e apoiar as iniciativas de formação contínua das
associações de treinadores, Juízes e preparadores físicos.
Agentes Estatísticos
Assegurar e manter a formação no âmbito FIBA dos agentes estatísticos
FIBA.
Continuar a proporcionar a formação de outros agentes da modalidade, no âmbito de
projetos da FIBA, especificamente ex-atletas internacionais.

FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Assegurar a formação treinadores e juízes pela continuidade das equipas de formadores

e/ou reformulando de forma a responder às novas exigências de formação.
Articular e criar condições para que os formadores, possam avaliar e rever de forma
coerente, pedagógica e científica, os referencias de formação especifica e os conteúdos
da componente de formação específica dos cursos de treinadores.
Assegurar as condições para que o estágio tutorado se realize de acordo com o
regulamento de estágio.
Assegurar e manter as condições para realizar ações de formação continua incentivando
as parcerias com entidades reconhecidas pela ENB/FPB.
Assegurar o apoio documental, de preferência em formato digital, especialmente dos
cursos de treinadores e juízes.
Necessidade de continuar a apoiar os treinadores e juízes através de ações contínuas de
formação e outras.
Articular e manter a realização de ações de formação para Dirigentes Desportivos. 79
Manter a formação no âmbito do Basquetebol Cadeira de Rodas.
Possibilitar a participação e continuar a incentivar a colaboração formativa com outras
federações e associações de treinador, juízes e preparadores físicos.
Possibilitar a participação, incentivar a colaboração com as estruturas formadoras
internacionais em particular a FIBA e outras federações nacionais de países com maior
desenvolvimento basquetebolístico.
Possibilitar e incentivar a formação de outros agentes, em especial professores de
Educação Física em colaboração e interligação com o Desporto Escolar.
Incentivar clubes e outras identidades ligadas ao basquetebol na concretização de
formações continuas.

Estratégias particulares para atingir os objetivos propostos

a)
Assegurar a continuidade do trabalho de direção do CNFT
Assegurar a discussão aos vários níveis de direção da formação
Assegurar a realização das Ações de Formação de Formadores
Assegurar a continuidade das Ações de Formação de Diretores de Curso e
Coordenadores de Estágio.
b)
Assegurar a disponibilidade das equipas responsáveis pela realização dos conteúdos
específicos dos programas.
Realizar ações com as equipas de formadores dos graus I, II e III e IV de coordenação e
avaliação dos cursos.
Realizar ações com os coordenadores de estágio, para avaliação do regulamento de
estágio.
Assegurar a logística de forma a proporcionar boas condições de trabalho
c)
Realizar as ações de formação para diretores de curso grau 1 que avalie e oriente a
estratégia de operacionalização dos cursos de grau 1 e reformule os referenciais e
programa do curso.
Realizar as ações de formação para diretores de curso grau 2 que avalie e oriente a
estratégia de operacionalização dos cursos de grau 2 e reformule os referenciais e
programa do curso
Realizar as ações de formação para diretores de curso grau 3 que avalie e oriente a
estratégia de operacionalização dos cursos de grau 3 e reformule os referenciais e
programa do curso 80
Realizar as ações de formação para diretores de curso grau 4 que avalie e oriente a
estratégia de operacionalização dos cursos de grau 4 e formular os referenciais e
programa do curso regionais
d)
Garantir as condições para realização de cursos de grau I, nas associações regionais com
supervisão da ENB de acordo com os referenciais de Formação Geral, formação
específica e regulamento de estágio validados pelo IPDJ
Garantir as condições para a realização de cursos de grau II, de âmbito nacional, de
acordo com os referenciais de Formação Geral, formação específica e regulamento de
estágio validados pelo IPDJ.
Garantir as condições para a realização de cursos de grau III, de âmbito nacional, de
acordo com os referenciais de Formação Geral, formação específica e regulamento de
estágio validados pelo IPDJ.
e)
Garantir uma coordenação central e nacional que apoie e acompanhe a atividade dos
Coordenadores de estágio e tutores.
Garantir a realização dos estágios de grau I e grau II nas diferentes associações regionais,
sob supervisão central da ENB.
Assegurar uma coordenação e cooperação entre Coordenadores estágio, tutores e
diretores técnicos regionais
Assegurar a Garantir de qualidade da formação ao longo do estágio
Garantir a realização das ações de complemento de formação dos estágios de grau I e
grau II.
f)
Realizar ações de âmbito nacional – Clinics Formação e Rendimento – dirigidas aos níveis
específicos da intervenção dos treinadores e de acordo com as normas do IPDJ.
Promover uma ação específica nas Festas do Basquetebol
Promover ações de formação de treinadores durante o campeonato europeu, em
coordenação com o DTN e corpo nacional de selecionadores
Mobilizar quadros de reconhecida competência nacional para as ações de Iniciativa
Nacional e associativa que são propostas em plano.
Continuar a assegurar a presença de formadores estrangeiros de grande qualidade e
prestígio para todas as fachas etárias de competição.
g)
Apoiar iniciativas associativas de especial relevância na área da formação regionalizada.
Incentivar e colaborar em iniciativas regionais que se encontram em plano 81
Apoiar e colaborar na ação nacional da ANTB – Clinic Internacional ANTB
Apoiar ações de associações e outras entidades na formação de treinadores
h)
Assegurar as reuniões do C.N.F.J.
Assegurar a direção nacional, compatibilizando-a com a necessária descentralização
Garantir a existência de programas e normas de âmbito nacional orientadoras da
formação de todos os níveis, mesmo quando de organização Associativa.
i)
Garantir a disponibilidade das equipas de formadores de juízes
Garantir a disponibilidade dos diretores de curso de juízes, através de uma coordenação
nacional.
Realizar os cursos de formação de Juízes Jovens Estagiários e oficiais de mesa, em Plano
Assegurar o aperfeiçoamento da realização da fase de formação em exercício.
j)
Realizar as ações de Promoção previstas em Plano
Garantir os meios técnicos e logísticos necessários à sua realização
Realizar ações de reciclagem e aperfeiçoamento, de Âmbito Nacional.
Realizar ações dirigidas aos Novos Talentos (masculinos e femininos)
Realizar ao longo do ano uma ação nacional de formação continua, para juízes
Estimular as estruturas regionais e nacionais a preparar juízes para a candidatura à
promoção na carreira
k)
Continuar a promover a participação dos Juízes Internacionais nas ações de formação
de carácter obrigatório promovidas pela FIBA
Continuar a promover a participação de Juízes nacionais nas ações destinadas à
formação de novos Juízes internacionais
Preparar, para tal efeito, os Candidatos a futuros árbitros internacionais, comissários e
instrutores FIBA
Estimular a atualização dos árbitros nas diferentes regiões e a sua formação contínua
através dos CADs.
Continuar com as ações de Formação Contínua como condição de acesso às ações de
promoção na carreira.
Apoiar iniciativas de outras entidades, particularmente Associações de Treinadores,
Juízes e Desporto Escolar, no âmbito da Formação, estabelecendo acordos de
cooperação que salvaguardem as necessidades de formação dos agentes da
modalidade. 82
l)
Promover no âmbito do Desporto adaptado e em especial do Basquetebol de cadeira de
Rodas, ações de formação continua certificadas.
m)
Promover a realização de ações de formação para dirigentes
Estimular e apoiar ações para dirigentes a nível associativo
n)
Promover mais ações de formação para professores de educação física com grupos
equipa de basquetebol no seio do Desporto Escolar.
o)
Promover ações de formação de juízes para alunos do ensino secundário, no âmbito do
DE.
p)
Promover ações de formação para agentes estatísticos, no âmbito da FIBA.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS FORMADORES

Treinadores:
Na formação curricular de treinadores a formação é assegurada pelos membros das
equipas de formadores
No curso de treinadores de grau 1 é nomeado pela ENB um diretor de Curso que depois
seleciona e leciona juntamente com os formadores regionais que participaram na ação
de formadores regionais.
No curso de treinadores de grau II e III é nomeado pela ENB um diretor de Curso que
coordena e dirige o curso em termos pedagógicos e didáticos. Em conjunto com a ENB
seleciona conjuntamente com os outros Formadores Nacionais ENB e convidados, as
unidades de formação mais especificas.
No estágio de grau I, II diretor da ENB, valida os coordenadores para cada ano, na ação
de formação de coordenadores de estágio em interligação com o DT regional.
Os tutores de estágio são apresentados pelos formandos de acordo com o perfil definido
pelo regulamento e validados pelo coordenador.
Realizaremos uma ação de formação de formadores - Tutor de Estágio - com caráter
obrigatório e uma validade de 23 anos.
Cada associação cria uma bolsa de tutores, com formadores participantes na ação de 83
formação e aprovada pelo DTR e validada pelo coordenador/DENB.
Nas ações de formação continua os formadores são selecionados pelo perfil científico;
curriculum basquetebolístico; qualidade de orador; qualidades pedagógicas;
experiências anteriores; Avaliação de formadores nacionais;
Na formação contínua de âmbito nacional ou de iniciativa associativa a seleção é feita
por convite, de acordo com os critérios técnicos entendidos como necessários a cada
situação concreta.

Juízes:
Na formação curricular de juízes a formação é assegurada pelos membros das equipas
de formadores nacional e pelas equipas de formadores dos diferentes CADs. A ENB
através do departamento de formação do CA nomeia o diretor de curso.
Nas ações de formação continua os juízes/formadores são selecionados pelo curriculum
basquetebolístico; qualidade de orador/formador; qualidades pedagógicas;
experiências anteriores; Avaliação de formadores nacionais do CA.
MODELOS DE AVALIAÇÃO
Os modelos de avaliação são formativos e sumativos de acordo com o género de ação.
Nos cursos - formação curricular - temos os dois tipos de avaliação, formativa na
avaliação ao longo do curso e sumativa de acordo com os referenciais de formação dos
cursos e programas de curso. Nas ações de formação continua de acordo com o perfil
de ação temos essencialmente formação formativa ainda que em outras possam existir
sumativas.
Nas ações de complemento de formação teremos sempre avaliação sumativa.
Nos cursos de juízes e formações de promoção as avaliações são sumativas.
Aplicam-se nas ações avaliação da atividade bem como avaliação dos formadores.
PARCEIROS
Os parceiros fundamentais e que ao longo dos anos têm contribuído para o êxito na
formação e possibilitado quer condições, materiais, humanas, científicas e pedagógicas
são as Associações até pelo papel fundamental na formação de treinadores e de juízes.
Parceiros da FPB/ENB ao longo destes anos e com contratos programas de parceria,
destacaríamos a ANTB e a ANJB. Iniciamos agora outra parceria, com a APPFB, com a
realização de um seminário internacional de preparadores físicos de basquetebol.
Outros parceiros institucionais são as universidades - Universidade de Aveiro - UA, Beira 84
Interior UBI, FCDEF; UTAD; ao longo destes anos têm contribuído na formação e
desenvolvimento de parcerias no âmbito de cursos de treinador e ações de formação
continua.
Outro parceiro com que tem colaborado ao longo destes últimos 8 anos connosco é a
Gnosies. Esta parceria desenvolve-se na formação inicial mais especificamente na o
âmbito da formação geral dos cursos de treinador.
As parcerias com os municípios, são outras instituições as quais procuramos uma
cooperação que vai para além do desenvolvimento formativo dos nossos agentes.
Destacaríamos o Município de Cantanhede, como o maior exemplo de êxito de uma
parceria, se não fosse a perturbações provocada pela pandemia da "covid" estaríamos
a festejar 20 anos de parceria.
Continuar a desenvolver até pelo êxito alcançado a parceria formativa com as
federações dos desportos coletivos de Pavilhão: Andebol; Voleibol; FPB - Futsal;
Patinagem.
Manter a parceria formativa com DE, quer n formação de professores e jovens juízes.
OBJETIVOS
Os objetivos da FPB/ENB para o ano 2022 situam-se a dois níveis:

Formação Inicial
1) Manter a qualidade formativa de treinadores e juízes ao nível da formação inicial e
curricular.
2) Aumentar a oferta de cursos de treinador e juízes. Nomeadamente, aumentar a
oferta em especial no curso de treinador de grau II, realizar cursos de juízes em
todas as associações e aprovar os referenciais de formação do curso de grau IV.
3) Continuar a desenvolver a formação de Dirigentes com a continuidade da formação
inicial e criação de um curso intermédio de dirigentes.
4) Continuar a proporcionar aos treinadores e juízes a formação em cursos de
treinador e Juízes no âmbito da FIBA.
5) Apoiar e cooperar com os países dos PALOP na formação inicial de treinadores e
juízes.
Formação Contínua
1) Desenvolver a formação de treinadores num âmbito específico e de grande carência
- Formação de Coordenadores Técnicos de Clube Desportivo -.
2) Continuar a possibilitar a formação de treinadores, juízes, dirigentes e ex-jogadores, 85
em formação promovida pela FIBA.
3) Promover uma formação especifica de Minibasquete a nível nacional
4) Manter a parceria com os parceiros - ANTB; ANJB e APPFB
5) Continuar a manter abertura para o desenvolvimento de parcerias com instituições
universitárias, clubes, associações e outros agentes na formação continua.
6) Manter e aumentar a formação continua de treinadores, juízes, dirigentes e
estatísticos.
7) Realizar os Clinic Internacional de Formação; Clinic Internacional da Madeira e Clinic
Internacional Açores.
8) Promover um programa de formação continua de treinadores e juízes associativo.
 Componente Formação

Componente Formação
Componente formação

(presencial/elearnig)
Designação da Ação

pratica (estágio)

Região/Distrito
Modalidade
Especifica
geral
TREINADORES

Formação Inicial de Treinadores Grau I Lisboa Gnosies/FPB associação Associação Misto Lisboa
Formação Inicial de Treinadores Grau I Porto Gnosies/FPB associação Associação Misto Porto

Formação Inicial de Treinadores Grau I Braga Gnosies/FPB associação Associação Misto Braga
Formação Inicial de Treinadores Grau I Vila Real Gnosies/FPB associação Associação Misto Vila Real
Viana do
Formação Inicial de Treinadores Grau I Viana Castelo Gnosies/FPB associação Associação Misto
castelo
Formação Inicial de Treinadores Grau I Açores Gnosies/FPB associação Associação Misto Açores

Formação Inicial de Treinadores Grau I Madeira Gnosies/FPB associação Associação Misto Madeira
Formação Inicial de Treinadores Grau I Algarve Gnosies/FPB associação Associação Misto Algrarve

Formação Inicial de Treinadores Grau I Leiria/centro Gnosies/FPB associação Associação Misto Leiria
Formação Inicial de Treinadores Grau I Guarda Gnosies/FPB associação Associação Misto Coimbra

Formação Inicial de Treinadores Grau I Setúbal Gnosies/FPB associação Associação Misto Setubal
Formação Inicial de Treinadores Grau I Santarem Gnosies/FPB associação Associação Misto Santarem

Curso G II FPB/ENB/gno
Formação Inicial de Treinadores Grau II ENB estagio ENB Misto Lisboa
ENB/FPB Sul 2022 sies

Curso G II
FPB/ENB/gno
Formação Inicial de Treinadores Grau II ENB/FPB Norte ENB estagio ENB Misto Covilhã UBI
sies
2023
Curso G II
FPB/ENB/gno
Formação Inicial de Treinadores Grau II ENB/FPB Centro ENB estagio ENB Misto Aveiro/viana
sies
2024
Curso ENB/FPB FPB/ENB/gno
Formação Inicial de Treinadores Grau III 2022 sies
ENB sem estagio Misto Aveiro

Curso
Formação Inicial de Treinadores Grau IV ENB/FPB22/24
FPB/ENB ENB Seminario Misto Lisboa
Clinic Internacional
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Presencial Coimbra
Formação
Clinic Internacional
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Presencial Terceira
Açores 2022
Formação Contínua de Treinadores (FCT)
Clinic Internacional
Madeira 2022
Clinic Internacional
Presencial Funchal 86
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Presencial Varias regiões
Minibasquete
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Clinic 3x3 FIBA Presencial A designar
Clinic Internacional
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Presencial A designar
ANTB
Clinic Internacional
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Presencial Porto
Camp. Europeu
Clinic campo de
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Presencial A designar
aperf eiçoamento
Clinic campo de
Formação Contínua de Treinadores (FCT) Presencial A designar
aperf eiçoamento
Ação formação continua de treinadores
Clinic AB Porto Presencial A designar
iniciativa associativa
Ação formação continua de treinadores
Clinic AB Lisboa Presencial A designar
iniciativa associativa
Ação formação continua de treinadores
Clinic AB Setubal Presencial A designar
iniciativa associativa
Ação formação continua de treinadores
Clinic AB Algarve Presencial A designar
iniciativa associativa
Ação formação continua de treinadores Clinic Associativo
Presencial A designar
iniciativa associativa I
Ação formação continua de treinadores Clinic Associativo
Presencial A designar
iniciativa associativa II
Ação formação continua de treinadores Clinic Associativo
Misto A designar
iniciativa associativa III
Ação formação continua de treinadores Clinic Associativo
Misto A designar
iniciativa associativa IV
Ação formação continua de treinadores Clinic Associativo
Misto A designar
iniciativa associativa V
Ação formação continua de treinadores Clinic Associativo
Misto A designar
iniciativa associativa VI
Ação formação continua de treinadores Clinic Associativo
Misto A designar
iniciativa associativa VII
Clinic Internacional
Formação continua de BCR - Clinic Internacional Presencial A designar
BCR
Formação continua de curta duração BCR Clinic BCR Presencial A designar

Seminario
Seminário Preparadores Físicos Misto A designar
Internacional
Curso Treinador
FECC- FIBA - I FECC 2021/2023
Presencial A designar

Curso treinado
FECC- FIBA - II FECC 2019/2022
Presencial A designar

Curso de Coordenadores Tecnicos 5 federações on line A designar

 Designação da Ação

(presencial/elearnig)

Região/Distrito
Modalidade
JUÍZES

Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Lisboa Misto Lisboa

Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Porto Misto Porto
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Setubal Misto Setubal
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Alentejo Misto Alentejo
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Algarve Misto Algarve
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Braga Misto Braga
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Aveiro Misto Aveiro
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Santarém Misto Santarém
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Leiria Misto Leiria
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Coimbra Misto Coimbra
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Viseu Misto Viseu
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Vila Real Misto Vila Real
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Guarda Misto Guarda
Castelo
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Castelo Branco Misto
Branco
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Bragança Misto Bragança
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Vian Castelo Misto Vian Castelo
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Madeira Misto Madeira
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Terceira Misto Terceira
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) São Miguel Misto São Miguel
Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Pico e f aial Misto Pico e f aial

Formação Inicial de Árbitros/Juízes (FIA) Santa Maria Misto Santa Maria

Promoção arbitros associação a Federação
CA Presencial R.Centro
2021/2022
Promoção of icias de Mesa associação a Federação
2021/2022
PNAFC Plano Nacional de Acompanhamento e
CA Presencial R.Centro 87
CA Presencial Todo o País
Formação Continua
Potenciais Talentos 2º ação -21/22 Janeiro CA Presencial Todo o País

Potenciais Talentos 3º ação - 21/22 Março CA Presencial Todo o País

Potenciais Talentos 4º ação - 21/22 Maio/Junho CA Presencial Todo o País

Potenciais Talentos 1º ação - 22/23 Setembro CA Presencial Todo o País

Ação Formação de Formadores e Observadores

CA Presencial Todo o País
Associação
Reunião de Cad`s/f ormação dirigentes de
CA Presencial Todo o País
Arbitragem - Julho

Formação Contínua de Árbitros: Liga M./Proliga/Liga

CA Presencial Todo o País
F./BCR/Comissários 22/23 Setembro

Formação Contínua Of iciais de Mesa Federação

CA Presencial Norte
Zona Norte 22/23 - Setembro
Formação Contínua Of iciais de Mesa Federação
CA Presencial Sul
Zona Sul 22/23 - Setembro
Formação Contínua Of iciais de Mesa Federação
CA Presencial Funchal
Madeira 22/23 - Setembro
Formação Contínua Of iciais de Mesa Federação
CA Presencial Angra
Açores 22/23 - Setembro

Formação Contínua de Árbitros Federação CA Presencial Todo o País

Formação Contínua de Árbitros BCR CA Presencial Todo o País

Ações de Formação Novos Arbitros e comissarios

FIBA Presencial A designar
tecnicos FIBA - Março
Campo de Arbitragem Novos Candidatos a arbitros
FIBA Presencial A designar
Internacionais FIBA
Campo de Arbitragem Novos Candidatos a arbitros
FIBA Presencial A designar
Internacionais 3X3 FIBA
Ação Formação para Arbitros Potenciais
FIBA Presencial A designar
internacionais e instrutores Nacionais FIBA Maio
Ação Formação Para arbitros Internacionais TOPO -
ULEB Presencial A designar
FIBAULEB

Açaõ Formação de Arbitos Desporto Escolar/juniorNBA

CA Presencial Todo o País

Açaõ Formação de Arbitos Desporto Escolar 5x5 e 3/3 CA Presencial Todo o País
 (presencial/elearnig)
Designação da Ação

Região/Distrito
Modalidade

Local
DIRIGENTES

Formacão à Plataform
Ações de Formação de Dirigentes (FD) Nacional
Inicial distancia a on line
Formação a
Ações de Formação de Dirigentes (FD) Misto Nacional
Intermédia designar

(presencial/elearnig)
Designação da Ação

Região/Distrito
Modalidade
OUTROS

Formação continua FIBA Estatísticos Norte Presencial Norte

Formação continua FIBA Estatísticos Sul Presencial Sul

Ação de formação Time Out (FIBA) Masculina Presencial FIBA

Ação de formação Time Out (FIBA) Feminina Presencial FIBA

88
Ações de Formação de Professores (FP) Curta duração I Presencial a designar

Ações de Formação de Professores (FP) Curta duração II Presencial a designar

Ações de Formação de Professores (FP) Curta duração III Presencial a designar

Curso DE/Basq.
Ações de Formação de Professores (FP) Presencial a designar
25 H
Curso DE/Basq 25
Ações de Formação de Professores (FP) Presencial a designar
H

Ações de Formação de Formadores (FF) CNFT misto Lisboa

Ações de Formação de Formadores (FF) AFF Diretores GI misto a designar

AFFFormadores
Ações de Formação de Formadores (FF) misto a designar
Reg GI
AFF Tutores
Ações de Formação de Formadores (FF) on line on line
Estagio

Ações de Formação de Formadores (FF) Diretor GII misto a designar

Ações de Formação de Formadores (FF) Diretor G III Presencial a designar

Ações de Formação de Formadores (FF) Diretor Grau IV Presencial a designar

Coordenador
Ações de Formação de Formadores (FF) misto a designar
Estagio G I
Coordenador
Ações de Formação de Formadores (FF) misto a designar
Estagio G II

Ações de Formação de Formadores (FF) Grau I Presencial a designar

MINIBASQUETE

Diagnóstico

- A situação pós-pandemia, agravou uma realidade de reduzido número de praticantes na

base da pirâmide da modalidade.
- Os clubes e associações, iniciaram com precaução a atividade, e espera-se que em cerca
de 2 épocas voltemos ao número de praticantes pré-pandemia. 89
- A motivação dos treinadores e dos Clubes para captar atletas aliada ao interesse crescente
dos pais pela atividade desportiva transmite otimismo aos agentes desportivos.
- A manutenção por parte da FPB dos projetos destinados ao minibasquete, alguns com as
adaptações necessárias, contribuem, para a continuidade da atividade de minibasquete.

Objetivos Estratégicos

- Aumentar o número de atletas com prática regular de minibasquete.

- Antecipar o primeiro contacto dos jovens com o minibasquete que neste momento é
aproximadamente aos 9/10 anos e, progressivamente, antecipar até chegar aos 5/6 anos.
- Apoiar todos os Clubes e organizações que têm condições de crescimento e onde os
recursos da FPB possam ser bem utilizados no crescimento quantitativo e qualitativo da
modalidade.
- Promover o aumento do basquetebol feminino, desenvolvendo os programas de inclusão
de raparigas no minibasquete.
- Reconhecer e valorizar os agentes, nomeadamente, técnicos que desenvolvem a sua
atividade com crianças em idade de minibasquete
Linhas de ação

- Diversificar e adaptar os modelos de intervenção a cada realidade.

- Apoiar, intervindo com qualidade, rigor e exigência.
- Reforçar a intervenção em contexto escolar, nomeadamente nas crianças com idades de
6, 7 e 8 anos.
- Criação de programas de valorização dos treinadores de minibasquete, como forma de os
manter no escalão.
- Expandir os programas existentes para os vários escalões de Minibasquete (mini8, mini10
e mini12).
- Ajudar a recuperar e consolidar o trabalho nos clubes que maiores quebras tiveram no
período pandémico, em termos de atletas, treinadores e atividades de minibasquete.
- Procurar parceiros comprometidos com a atividade desportiva dos jovens para
desenvolver parcerias em projetos de comum interesse.

Fatores Críticos de Sucesso

- Cumprimento dos objetivos definidos em cada programa

- Cumprimento da dotação orçamental prevista para a execução dos programas definidos
90
- Conseguir o compromisso das entidades que colaboram no desenvolvimento dos
programas da FPB na área do Minibasquete.
- Realizar ações positivas, marcantes e que fidelizem os agentes nelas envolvidos
- Aumentar o número de entidades com parcerias e colaborações com a modalidade, quer
por meio da FPB, quer dos restantes agentes como os clubes e associações.
- Retomar o sentido de crescimento do número de praticantes que se verificava no período
pré-pandemia.
- Manter o alto nível de aceitação e participação dos Clubes e Associações nos projetos e
programas da FPB.

Outros aspetos a considerar

Ao nível dos recursos humanos, envolver técnicos federativos, associativos e dos clubes, e
ainda professores e técnicos do Desporto Escolar. O controlo e a avaliação do grau de
implementação do plano é crucial. A avaliação deverá basear-se em critérios objetivos e
quantitativos, como sejam o número de atividades desenvolvidas, o número de
praticantes, de clubes e de treinadores, tendo como base de comparação os objetivos
definidos.
ATIVIDADES PROGRAMADAS PARA 2022

Local de Realização

Nº de participantes
Desporto Escolar

Parceria com as
Sinergia com o

Associações
Dia/Mês
Designação da Ação

Memorial Professor Mário Lemos por definir a definir Sim Sim 200
V. Castelo, Braga, Porto,
Circuito Nacional Ticha Penicheiro - Circuito Norte 1 a definir Sim Sim 300
Coimbra
Viseu, Vila Real,
Circuito Nacional Ticha Penicheiro - Circuito Norte 2 a definir Sim Sim 200
Brangança, Guarda
Leiria, C. Branco, Alentejo,
Circuito Nacional Ticha Penicheiro - Circuito Centro a definir Sim Sim 200
Santarém
Lisboa, Setúbal, C.
Circuito Nacional Ticha Penicheiro - Circuito Sul a definir Sim Sim 200
Branco, Alentejo
Circuito Nacional Ticha Penicheiro - Etapa Final Prioridade (Aveiro) a definir Sim Sim 350
Circuito Mário Lemos - (máximo 30 etapas) a definir por candidatura a definir Sim Sim 3500
Jamboree Nacional de Minibásquete a definir por candidatura jul/22 Sim Sim 80
Dia Nacional do Minibasquete em todas as Associações a definir Sim Sim 6000

Festa Nacional do Minibásquete Paços de Ferreira

13 a 17
Julho
Não Sim 350 91
Escolas Portuguesas de Minibásquete em todas as Associações a definir Sim Sim 6000
Começar Bem - O Minibasquete como ponto de partida em todas as Associações a definir Sim Sim 5000
Circuito de iniciação "escalão Mini 8" em todas as Associações a definir Sim Sim 1500
 BASQUETEBOL NAS ESCOLAS EM PARCERIA COM O DESPORTO
ESCOLAR – ATIVIDADES PROGRAMADAS PARA 2022

O “Projeto Basquetebol 3x3 nas Escolas” é um ambicioso projeto que aposta na

revitalização do basquetebol nas escolas básicas e secundárias, levando deste modo a
modalidade às crianças e jovens dos 10 aos 19 anos.

O “Projeto Basquetebol 3x3 nas Escolas” é fruto de uma parceria estratégica do Desporto
Escolar (DE) com a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB).

É um projeto que dinamiza o basquetebol a nível local e regional, recebendo das autarquias
um elevado apoio e reconhecimento.

Este é um projeto em que ambas as entidades assumem na íntegra as suas

responsabilidades de democratização da prática, num caminho necessário para se
conseguir mais e melhor desporto escolar e mais praticantes de basquetebol.

Os objetivos principais são:

- Promover a maior participação possível das crianças e jovens em idade escolar, quaisquer
que seja a sua experiência anterior e o seu grau de habilidade, numa forma fácil de
92
aprender e jogar basquetebol;
- Proporcionar às crianças e jovens em idade escolar uma atividade desenvolvida num
ambiente agradável, privilegiando a participação, o divertimento e o prazer de jogar do que
o resultado;
- Contribuir para o desenvolvimento integral e harmonioso das crianças e jovens e motivá-
los para a prática da modalidade;
- Contribuir para a criação de novos grupos escolares e clubes da modalidade.

Estrutura da atividade
O Projeto 3x3 nas Escolas é composto por 3 fases de atividade:

- As Fases Locais, são organizadas pelas várias CLDE's do Desporto Escolar / A.B. da F.P.B.,
num total de 40 encontros Concelhios.
Se cada encontro local tiver cerca de 250 alunos x 40 encontros locais = 10 000 alunos no
total dos encontros locais.
- As Fases Regionais, são organizadas pelas várias CRDE's / A.B. da F.P.B., num total de 10
encontros Regionais.
Se cada encontro regional tiver cerca de 250 alunos x 10 encontros regionais = 2500 alunos
no total dos encontros regionais.
- A Fase Final, ou Encontro Nacional do Projeto 3x3 nas Escolas, é organizado em parceria
pela DGE e Coordenação Nacional do 3x3 nas Escolas da F.P.B., com um total de
participantes de cerca de 600 alunos e professores.
Serão garantidos um total de cerca de 13 100 aluno participantes, federados e não
federados.

Assim, são cerca de 6 550 alunos não federados, porque todas as equipas são compostas
por 2 alunos federados e 2 alunos não federados.

Fatores críticos de sucesso

Desde logo a parceria com o Desporto Escolar surge no topo dos aspetos críticos. O
envolvimento do Coordenador Local do Desporto Escolar, o Diretor Técnico Regional da
Associação de Basquetebol e os professores responsáveis pelo Desporto Escolar na escola.

Ações a tomar para potenciar o sucesso

O fomento da participação das escolas tem sido também conseguido através da oferta de
93
um kit de participação a todas as Escolas que se inscrevem neste programa. No ano letivo
de 2020/2021 foi entregue a cada uma das escolas, participantes no ano letivo de
2019/2020, um kit composto por 3 bolas e 5 coletes reversíveis. Todas as escolas que
organizem os encontros locais e regionais do 3x3 nas Escolas, irão receber uma oferta
referente à nossa modalidade de Basquetebol.

O desenvolvimento do projeto prevê e estimula o reforço da formação dos professores,

especialmente ao nível da metodologia e meios de ensino do jogo e na organização de
quadros competitivos, que devem aproximar o jogo aos participantes, tornando-o mais
fácil e divertido.
Assim, a grande novidade deste projeto é a sua inclusão nas aulas de Educação Física,
podendo ser igualmente utilizado nas atividades de complemento curricular e
extracurriculares.

Recursos Humanos envolvidos

. Coordenação Nacional da FPB + Estagiários da FPB + DTR's das Associações de Basquetebol

. Coordenação Nacional da DGE + CRDE's + CLDE's
- Professores, alunos e funcionários da Escola organizadora.
- Departamento de Deporto de algumas Câmaras Municipais

Avaliação do grau de cumprimento dos objetivos

Essa avaliação terá sempre por base a comparação com o número de escolas participantes
no período imediatamente anterior. Caso haja um aumento, considerar-se-á atingido o
objetivo primário, até porque tal significará a inversão de uma tendência de queda a que
se vem assistindo nos últimos anos.

Local de Realização

Nº Participantes

Nº de Técnicos
Nº de Escolas
Mês
Designação da Ação

Sotavento ABRIL 321 35 10

Encontro Local do ALGARVE
Barlavento MARÇO 513 37 10
Série A - Anadia MARÇO 68 5 10
Série B MARÇO 108 6 10
Série C MARÇO 150 6 10
Encontro Local de AVEIRO
Série D MARÇO 146 6 10
Série E MARÇO 72 6 10
Pré Regional ABRIL 420 18 10 94
Encontro Local de ÉVORA Montem.-o-Novo ABRIL 365 14 10
V.N.Sto.André MARÇO 300 14 10
Encontro Local de BEJA
Beja MARÇO 300 13 10
Encontro Local de PORTALEGRE Nisa MARÇO 400 18 10
Encontro Local de BRAGA Braga FEV 472 26 10
Encontro Local de BRAGANÇA e CÔA Mac. Cavaleiros MARÇO 340 19 10
Encontro Local de CAST. BRANCO Fundão ABRIL 227 10 10
Encontro Local de COIMBRA Tábua FEV 99 5 10
Encontro Local de EDV (FEIRA) S.J.da Madeira FEV 347 16 10
Encontro Local da GUARDA Guarda MARÇO 140 7 10
Encontro Local de LEIRIA Leiria MARÇO 123 6 10
Encontro Local de LOURES, ODIVELAS e VILA F.XIRA Odivelas MARÇO 480 22 10
Encontro Local de Lx CIDADE Lisboa março 218 13 10
Encontro Local de OEIRAS + CASCAIS Paço de Arcos MARÇO 212 10 10
Encontro Local da AMADORA Amadora MARÇO 320 15 10
Encontro Local de SINTRA Rio de Mouro FEV 220 10 10
Torres Vedras ABRIL 144 8 10
Peniche MARÇO 144 7 10
Encontro Local do OESTE
Alcobaça MARÇO 131 9 10
Arruda dos Vinhos ABRIL 184 7 10
Cerco MARÇO 215 12 10
Encontro Local do PORTO
Porto MARÇO 176 11 10
Encontro Local de SANTARÉM T. Novas ABRIL 469 20 10
Barreiro MARÇO 29 22 10
Encontro Local de SETÚBAL
Almada MARÇO 290 16 10
Penafiel FEV 397 15 10
Encontro Local do TÂMEGA
P.de Ferreira FEV 349 15 10
Caminha MARÇO 336 10 10
Encontro Local de V. CASTELO
Ponte da Barca ABRIL 324 11 10
Encontro Local de V.REAL e DOURO Vila Real MARÇO 95 5 10
Viseu FEV 196 13 10
Encontro Local de VISEU
Viseu MARÇO 91 6 10
 Local de Realização

Nº Participantes

Nº de Técnicos
Nº de Escolas
Mês
Designação da Ação

Encontro Regional do ALGARVE OLHÃO MAIO 290 31 10

Encontro Regional do ALENTEJO ÉVORA ABRIL 330 38 10

Encontro Regional de BRAGANÇA e CÔA MIRANDELA ABRIL 176 14 10

Encontro Regional de VISEU TONDELA ABRIL 160 8 10

Encontro Regional do OESTE TORRES VEDRAS MAIO 250 18 10

S.JOÃO DA
Encontro Regional de ENTRE DOURO E VOUGA ABRIL 190 27 10
MADEIRA
Encontro Regional de LISBOA LISBOA MAIO 180 14 10

Encontro Regional de SETÚBAL MONTIJO ABRIL 200 22 10

Encontro Regional de COIMBRA COIMBRA ABRIL 183 15 10

Encontro Regional de BRAGA BRAGA ABRIL 320 34 10

Encontro Regional da MADEIRA FUNCHAL MARÇO 460 17 10

2739 238 110
Local de Realização

Nº Participantes

Nº de Técnicos
Nº de Escolas
Mês

Designação da Ação 95

ENCONTRO NACIONAL 3x3 NAS ESCOLAS LISBOA MAIO 400 70 100

400 70 100
 CONSELHO DE ARBITRAGEM

Neste ponto são divulgadas as linhas gerais de atuação previstas pelo Conselho de
Arbitragem para 2022. Grande parte delas estão relacionadas com atividades formativas e
como tal foram abordadas no corpo do Plano de Atividades no capítulo dedicado à
Formação, embora sem o nível de detalhe aqui apresentado.

96
97
98
 COMITÉ NACIONAL DO BASQUETEBOL EM CADEIRAS DE RODAS

A MISSÃO DO BCR

A esta atividade estão inerentes dois vetores principais:

1º - promover a inclusão das pessoas com deficiência através da prática desportiva de uma 99
modalidade que tem o primado da consolidação de competências seja físicas ou de
interação em grupo. Capacita também para um mais rápido desenvolvimento de
autonomias e superação de desafios

2º - promover o espírito desportivo no que tem de mais puro seja pela superação individual
ou coletiva

SITUAÇÃO ATUAL

A atividade desportiva do BCR ainda tem associados diversos estigmas por um lado a
generalidade da sociedade ainda não conhece a promoção que se faz do individuo portador
de deficiência com a prática desportiva e este desconhecimento leva a uma mais difícil
participação destas pessoas. Mesmo no meio das pessoas com deficiência existem estigmas
sociais e familiares que pensam esta modalidade como castradora de autonomia quando
se pretende precisamente o contrário este mito traz mais dificuldade no trazer para a
modalidade mais atletas. Mais preocupante que estes estigmas é a falta de ligação do
sector da saúde, no campo da recuperação de pessoas que adquiriram uma deficiência
pelos mais diversos motivos.
A cobertura geográfica desta modalidade ainda é reduzida estando assente em dois polos
essencialmente, a Norte zona de Grande Porto e a Sul zona de Lisboa. A diversificação que
se pretendia já ter sido feita foi cortada especialmente por causa da COVID, levou a atrasar
significativamente a expansão pretendida, na zona centro litoral/ interior e zona sul do
Tejo.

Existe um outro vetor de primordial importância que leva a uma maior dificuldade de
desenvolvimento da modalidade que é o custo das cadeiras de desporto necessárias para
a modalidade e o custo da logística de transportes inerentes

OBJETIVOS

A curto prazo os objetivos são:

- Aumentar o número de equipas a praticar BCR e promover a sua maior cobertura

geográfica na próxima época contar com mais 2 equipas a praticar BCR.
- Aumentar o número de praticantes em cerca de 10% comparativamente com o ano
transato
-Promover a formação de mais juízes, treinadores e classificadores e assim poder cobrir de
forma mais homogénea as zonas onde os clubes estão inseridos 100
A medio e longo prazo são:

- Conseguir aumentar a visibilidade do BCR seja nas redes sociais e nos meios de
comunicação
-Tratar de fazer um protocolo com o sistema de saúde que nos leve a uma mais rápida
participação de pessoas com deficiência adquirida na vertente desportiva
-Aumentar a ligação com as Instituições Sociais ligadas á deficiência para trazer os seus
utentes para a prática desportiva em especial no que diz respeito às deficiências
congénitas, mas aptas à prática de BCR
- Aumentando o número de equipas e atletas concretizar a medio prazo a participação da
seleção Sénior na divisão B da Europa e a longo prazo 3 ciclos olímpicos conseguir integrar
a divisão A, aquela que dá acesso a campeonatos do mundo e jogos paralímpicos
- A médio prazo ter equipas no sul do país zona do Algarve e duas divisões mesmo
competitivas
- A longo prazo aumentar o número de equipas de BCR na Madeira e conseguir constituir
uma na Região Autónoma dos Açores
-Estabelecer protocolos de cooperação mais efetiva com os parceiros da CPLP e com a
nossa vizinha Espanha que certamente nos tornará mais capazes para atingir os objetivos
acima enunciados
COMO ALCANÇAR OS OBJETIVOS

Para se atingir aquilo que está presente nos nossos objetivos há que criar algumas
condições para esse fim como:
1- Interação com os atuais clubes de BCR para dinamizar de forma segura a modalidade
2-Desenvolver ações de dinamização da modalidade e enquadrar as mesmas nas
estratégias da modalidade de basquetebol a pé.
3-Estabelecer diálogo mais efetivo com a área desportiva e social da governação capazes
de demonstrar o que de benéfico para todos é a pratica desportiva no BCR.
4- A criação do Centro de Alto Rendimento terá como obvio o alcançar do Estatuto de Alta
Competição
5- Promover uma maior ligação com o CPP a medio prazo ainda que a longo prazo
(permitam-me sonhar) a ligação será feita com o COP
4-Constituir uma estrutura profissionalizante a nível da FPB que seja capaz de conseguir
levar a cabo estes programas de desenvolvimento.
101
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Para atingir estes objetivos é primordial que os clubes de BCR sejam cada vez mais uma
extensão de clubes de basquetebol a pé. Continuar a criar bolsas de apoio seja a nível
material (cadeiras de jogo) ou de incentivos financeiros que optem por premiar os aspetos
positivos.

Integrar o objetivo BCR na dinâmica geral do desenvolvimento do basquetebol nacional a

promover pela FPB.

RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS

A dinâmica necessária para alcançar objetivos passa cada vez mais por uma
profissionalizante da estrutura de apoio, trazer do estrangeiro técnicos que aportem uma
mais-valia para a modalidade. Formar dirigentes dos clubes e da própria estrutura da FPB
para que a todo o momento seja possível interagir com o BCR de forma positiva.
COMO AVALIAR O GRAU DE CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS

Fazer trimestralmente uma reunião de avaliação com toda a estrutura envolvida, reportar
aspetos não conseguidos e preconizar soluções evolutivas com as equipas na sua
globalidade.

COMITÉ NACIONAL DO BASQUETEBOL MASTER

No âmbito das competências que lhe estão atribuídas o CNBM apresentou um conjunto de
propostas para o ano de 2022, as quais são aqui reproduzidas, ainda que com as necessárias
adaptações na medida em que algumas delas constam já do corpo do Plano.

Os principais objetivos do CNBM para o ano de 2022 são:

- Realizar a V LIGA MASTER DHIKA;

- Retomar o projeto da LIGA MASTER INATEL/FPB/ABL
- Lançar a I LIGA MASTER FEMININA na época 2022-2023

V LIGA MASTER DHIKA: 102

Estão inscritos os seguintes Clubes na prova que inicia dia 26 de novembro e termina a 25
de junho de 2022:
Da AB de Aveiro:
SANJOANENSE
OLIVEIRENSE
CLUBE DOS GALITOS
BEIRA-MAR
ESGUEIRA
Da AB do Porto:
SALESIANOS DO PORTO
CLIP TEAMS
Da AB de Castelo Branco:
GUARDA UP
Da AB de Coimbra
AAC
LIGA MASTER INATEL/FPB/ABL:

Retomar o projeto interrompido pela pandemia da COVID19, da Liga Master

INATEL/FPB/ABL, prova a realizar no Distrito de Lisboa, organizada pelo INATEL com a
colaboração da FPB e da ABL, com as normas e procedimentos do INATEL, para jogadores
que completem pelo menos 35 anos até ao fim do ano civil em que se inicia a competição.
Todo o processo de inscrições, marcação de jogos e nomeações de juízes é feita pelo
INATEL.

- Realizar uma Taça com nome a definir, num fim de semana, envolvendo os dois
primeiros classificados da V LIGA MASTER DHIKA e da Liga Master INATEL/FPB/ABL
- Está já acordado que após este ano zero de colaboração, as equipas participantes
da Liga INATEL/FPB/ABL irão transitar para a Liga MASTER FPB, constituindo a zona sul
desta competição.

I LIGA MASTER FEMININA na época 2022-2023:

O CNBM vai continuar as diligências e tudo fazer para conseguir criar uma LIGA MASTER 103
FEMININA na época 2022/2023.

PROGRAMA VALORIZAR
A Missão deste Programa é a de reconhecer, através da atribuição de apoios financeiros, o
trabalho desenvolvido por Clubes e Associações, na formação de atletas, na promoção da
prática desportiva e do espetáculo desportivo, na sua organização.

O Programa começou em 2017/2018, com o Valorizar Seleções (atribui incentivos

financeiros aos Clubes, e respetivas Associações, que participaram na formação dos/as
Atletas que representam Portugal nas competições oficiais FIBA) e tem vindo a alargar o
seu âmbito de forma gradual. Na época 2019/2020, passou a incluir o Valorizar CNT's
(atribui incentivos financeiros aos Clubes, e respetivas Associações, que os/as Atletas
representam no momento em que integram os CNT's), o Valorizar Clubes (atribuição de
incentivos financeiros aos Clubes que participam nas principais competições seniores - 5,
na época de arranque -, mediante critérios de avaliação da organização e promoção do
espetáculo desportivo) e o valorizar Associações (atribui incentivos financeiros às
Associações mediante critérios de organização e desportivos). Na época 2020/2021, o
Valorizar Clubes foi alargado às 2ªs Divisões Nacionais, passando assim a abranger 7
competições e, na época 2021/2022, passou a incluir também a principal competição BCR,
para além de ter mais que duplicado o seu orçamento, muito por força da entrada do novo
naming sponsor para as duas Ligas: a Betclic, mas também por um reforço das verbas das
apostas canalizadas para este projeto (já que houve reforço dos apoios em todas as provas
e não apenas nas Ligas). Com referência à época 2020/2021, está ainda prevista a
implementação do Valorizar Rankings, previsto em Plano de Atividades e Orçamento desde
2020, que visa atribuir incentivos financeiros aos Clubes e Associações que mais se
evidenciam num conjunto de critérios desportivos. Até ao momento em que estamos a
redigir este documento, 151 Clubes já receberam 887 964,43 € e as 21 Associações já
receberam 97 992,13 € de apoios ao abrigo deste Programa, que tem como principal fonte
de financiamento as receitas extraordinárias com origem nas apostas desportivas.

Os objetivos são: projetar o Basquetebol como primeira modalidade dos desportos

coletivos de pavilhão. Encher pavilhões. Reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido
por Clubes e Associações.

Para alcançar esses objetivos há que definir de forma clara os critérios e as regras que se 104
entendem que possam contribuir para o alcance dos objetivos do Programa e atribuir
apoios financeiros a Clubes e Associações em função do cumprimento de tais critérios.

É um Programa que, pela sua abrangência, deverá envolver várias áreas da FPB, quer na
recolha e tratamento dos dados que servem de base à atribuição dos incentivos, quer na
definição dos objetivos, procedimentos e metas. Em termos operacionais, pretende-se ir
criando mecanismos que, não obstante o aumento da abrangência do Programa, permitam
continuar a geri-lo com os atuais recursos da FPB, sem ter que desviar verbas dos apoios a
Clubes e Associações para o reforço do número de pessoas para operacionalização do
Programa.

A avaliação do grau de cumprimento é um ponto particularmente importante. O número

de espetadores nos jogos de basquetebol, quer nos pavilhões, quer através das
transmissões televisivas e streaming é uma forma. As presenças do basquetebol nos OCS.
O número de seguidores nas redes sociais e o número de visualizações nos sites da FPB,
mas também dos Clubes e Associações. A evolução dos resultados desportivos
internacionais de Clubes e Seleções (Nacionais e/ou Regionais/Distritais). A evolução do
número de praticantes e demais agentes da modalidade, treinadores, juízes e
enquadramento humano, todos estes fatores contribuem para a avaliação do seu
contributo para o cumprimento dos objetivos estratégicos.

Fim dos Anexos

105