Você está na página 1de 7

Curso: Relações Internacionais

Disciplina: Colonialismo, guerras, descolonização


Professor: Antonio Rago Filho
Semestre: 1º / 2020 Período: 1º
Turma: RI-MA1 - COLONIALISMO, GUERRAS E Turno: matutino
DESCOLONIZAÇÃO

Créditos: 04 Carga Horária: 72

EMENTA
A disciplina deverá examinar as formas pelas quais os europeus construíram suas identidades
sob o manto da relação imperial e como essas identidades mudaram com o tempo. Mas é
preciso ressaltar também as diversas formas de resistência ao domínio colonial no século XX,
focalizando, principalmente, nos períodos posteriores às duas Guerras Mundiais com destaque
para a ascensão das ideologias nacionalistas nas colônias europeias. Além dos colonialismos
britânicos e francês nos séculos XIX e XX, incluiremos o colonialismo português e suas
particularidades. Examinaremos uma ampla variedade de fontes, incluindo obras de
historiadores, memórias, filmes e outros documentos.

OBJETIVOS
Examinar a história da Europa moderna através das lentes do colonialismo e da
descolonização.
Analisar as várias teorias sobre o imperialismo europeu nos séculos XIX e XX
Avaliar as experiências e práticas do colonialismo europeu, revelando as razões econômicas,
políticas e culturais do colonialismo. Estudar os processos de descolonização, guerras e
revoluções na África e Vietnã.

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio de um trabalho escrito. Serão utilizados os seguintes
critérios para avaliação: habilidade na interpretação dos textos, domínio do conteúdo,
aproveitamento das aulas, capacidade de exposição, articulação, coerência e unidade textual.

PLANO DE AULAS (PROGRAMA E CRONOGRAMA)


Nas 18 semanas de atividades estão previstos encontros em sala e a participação em
atividades extra-classe, por exemplo, Palestras relevantes à ementa do curso.

1ª AULA
Apresentação do curso, discussão do programa e metodologia de aulas.

2ª AULA
Processo de mundialização do capital. A acumulação originaria enquanto processo histórico.
Ambições europeias e mundialização no século XVI. Gênese do Liberalismo.

MARX, Karl. A assim chamada acumulação primitiva. In. O Capital. Tradução: Daniel Bensaid.
São Paulo: Boitempo Editorial, 2010.
LOSURDO, Domenico. Liberalismo. Entre civilização e barbárie. Organização João Quartim de
Moraes e José Carlos Ruy. Tradução Bernardo Joffily e Soraya Barbosa da Silva. . São Paulo:
Fundação Maurício Grabois, 2006.
LOSURDO, Domenico. Contra-História do Liberalismo. Tradução Giovanni Semeraro. São
Paulo: Ideias & Letras, 2006.
1
3ª AULA
A revolução de São Domingos (1791).

JAMES, C.L.R. Os jacobinos negros. Tossaint L’Ouverture e a revolução de São Domingos.


Tradução Afonso Teixeira Filho. São Paulo: Boitempo Editorial, 2010, p. 290 – 342.

(Pesquisa) MOREL, Marco. A Revolução do Haiti e o Brasil escravista. Jundiaí/São Paulo: Paco
Editorial, 2017.

4ª AULA
A rebelião dos escravos em Demerara (1823). Teorias da história, conceitos de crise, revolução
e metodismo.

COSTA, Emilia Viotti da. “Introdução”; “Mundos contraditórios: senhores e escravos”; “Vozes
no ar”. In: Coroas de Glória, Lágrimas de Sangue. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp.
13-22; pp. 83-113; pp. 204-243.
COSTA, Emilia Viotti da. Dialética invertida. São Paulo: Editora Unesp, 2014.
Filme: Queimada de Gillo Pontecorvo. Metro-Goldwyn-Mayer, 1969.

5ª AULA

O proprietário do congo. o rei Leopoldo II da Bélgica e suas estratégias terroristas.

HOCHSCHILD, Adam. O Fantasma do Rei Leopoldo: Uma história de cobiça, terror e


heroísmo na África colonial. Tradução Beth Vieira. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p.
178-233.
Filme: Daens: um grito de justiça de Stijin Connix, Bélgica, 1993. Artesanato Digital CineClube.

6ª AULA
CRÍTICA DA RAZÃO NEGRA. OS CONDENADOS DA TERRA.

MBEMBE, Achile. Diferença e Autodeterminação. Crítica da Razão Negra. Tradução Marta


Lança. 2ª edição. Lisboa: Antígona, 2017, p. 139-177.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução Enilce Albergaria Rocha. Juiz de Fora,
Editora UFJF, 2005.
FILME: QUEIMADA DE GILLO PONTECORVO E MÚSICA DE ENNIO MORRICONE, 1969.

7ª AULA
HEGEL E O HAITI. A LUTA ABOLICIONISTA.

DRESCHER, Seymor. Abolição: uma história da escravidão e do antiescravismo. Editora Unesp,


p. 345-376.
BUCK-MORSS, Susan. Hegel e o Haiti. São Paulo: n-1 Edições, 2018, cap.s 5, 6, 7, 8 e 10.
AZEVEDO, Célia Maria Marinho de. Abolicionismo. Estados Unidos e Brasil, uma história
comparada (Século XIX). São Paulo: Annablume, 2003.

8ª AULA
TEORIAS E IDEOLOGIAS SOBRE COLONIZAÇÃO E IMPERIALISMO
2
A COLONIZAÇÃO SEGUNDO MARC FERRO
FERRO, Marc. A colonização explicada a todos. São Paulo: Unesp, 2017, p.13-80.
HUNT, Emery Kay. “Os escritos de Hobson, Luxemburg e Lenin” in História do Pensamento
Econômico. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
LENIN, V. I. O imperialismo, fase superior do capitalismo. Tradução José Eudes Baima Bezerra.
Brasília, Nova Palavra, 2007.
LUXEMBURGO, Rosa. O militarismo como domínio da Acumulação de Capital. Cap. XXXII, 89-
98. In: A Acumulação do Capital v.II. Tradução Marijane Vieira Lisboa e Ottio Erich Walter
Maas. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
NEGRI, A. & HARDT, M. “Os limites do Imperialismo”. In: Império. Rio de Janeiro: Record,
2001.

9ª AULA
I GRANDE GUERRA E DECLÍNIO DA EUROPA

VISENTINI, Paulo Fagundes. A Primeira Guerra Mundial e o Declínio da Europa. Rio de Janeiro:
Alta Books Editora, 2014.
CANFORA, Luciano. 1914. Tradução Aurora Fornoni Bernardini. Prefácio Lincoln Secco. São
Paulo: EDUDP, 2017.
FERGUISON, Niall. O horror da guerra. Uma provocativa análise da Primeira Guerra Mundial.
Tradução Janaína Marcoantonio. São Paulo: Planeta, 2014.

10ª AULA
HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO RUSSA E CRISE DA SOCIAL-DEMOCRACIA
PAULO NETTO, José. “Introdução”. In: LENIN, V. I. O Desenvolvimento do Capitalismo na
Rússia. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
SERGE, Victor. O Ano I da Revolução Russa. São Paulo:Ensaio, 1993, cap. 1.
TROTSKY, L. A Revolução de 1905. SP: Global, 1987, cap. 1.
CARR, E. H. A Revolução Russa de Lenin a Stalin. Rio de Janeiro: Zahaer, 1981, cap.2.
HOBSBAWM, Eric J. “A revolução mundial”. In: Era dos extremos. Tradução Marcos Santarrita.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
DROZ, J. “A II Internacional”. In: História Geral do Socialismo n.º 6. Lisboa: Horizonte
Universitário, 1979.
LUXEMBURGO, Rosa. A Revolução Russa. Petrópolis: Vozes, 1991, parte 2.

11ª AULA
ASCENSÃO E QUEDA DO FASCISMO. A CRIAÇÃO DO “MITO” NA OBRA DE ALFRED ROSENBERG E O HOLOCAUSTO.
DA I GRANDE GUERRA À II GUERRA MUNDIAL

PARIS, Robert. As origens do Fascismo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976.


BARANOWSKI, Shelley. Introdução e Capítulo 1 – Da consolidação imperial às ambições
globais: a Alemanha Imperial, 1871-1914. In: Império nazista. O imperialismo e o colonialismo
alemão de Bismarck a Hitler. Tradução Fernanda Brito Bincoletto. São Paulo: Edipro, 2014, p.
15-80.
BARANOWSKI, Shelley. Capítulo 5 – O lugar ao sol dos nazistas e Capítulo 6 – A “Solução
Final”: a guerra global e o genocídio, 1941-1945. In: Império nazista. O imperialismo e o
colonialismo alemão de Bismarck a Hitler. Tradução Fernanda Brito Bincoletto. São Paulo:
Edipro, 2014, p. 247-370.

3
HOBSBAWM, Eric. “A queda do liberalismo” in Era dos extremos – o breve século XX. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
ROSENBERG, Alfred. Os diários de Alfred Rosenberg. Organização Jürgen Matthäus e Frank
Bajohr. Tradução Claudia Abeling. São Paulo: Planeta, 2017. Extratos.
FINCHELSTEIN, Federico. O Mito do Fascismo. De Freud a Borges. Tradução Newton Milanez.
São Paulo: Intermeios, 2017.
MATTHÄUS, Jügen & BAJOHR, Frank. Os diários de Alfred Rosenberg. Tradução Claudia
Abeling. São Paulo: Planeta; Crítica, 2017.
KERSHAW, Ian. Reflexões sobre Hitler. In: Hitler. Tradução Pedro Maia Soares. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010, p. 24-33.
ROSENFELD, Anatol. Mistificações literárias: “Os Protocolos dos Sábios de Sião”. Coleção Elos
de J. Guinsburg, 2ª Edição. Produção Plínio Martins Filho. São Paulo: Perspectiva, 1982.
BEM-ITTO, Hadassa. A força da mentira. A grande farsa de Os Protocolos dos Sábios de Sião.
Tradução Miriam Sanger. São Paulo: EDUC, 2017.
VULLIERME, Jean-Louis. Colonialismo e brutalidade. In: Espelho do Ocidente. O nazismo e a
civilização ocidental. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro: DIFEL, 2019, p. 117-158.
* Filme: Arquitetura da Destruição de Peter Cohen. Narração Bruno Ganz. Suécia, 1992.
Versátil Home Vídeo, 2006.

13ª AULA
O império stalinista. O fenômeno social do Gulag. A revolta dos intelectuais na Hungria de
1956. A “Primavera dos Povos” de Praga de 1968.

APPLEBAUM, Anne. Gulag – uma história dos campos de prisioneiros soviéticos. Tradução
Mário Vilela e Ibraíma Dafonte. Rio de Janeiro, Ediouro, 2009, caps. 11-12, p. 264-304.
MANDEL, Ernest. “Marx & Engels: a produção de mercadorias e a burocracia – bases teóricas
para a compreensão marxista da União Soviética”. Tradução Olga M. Charro & Elisabeth J.
Rago. In: Revista Ensaio n.º 14. São Paulo, Ensaio, 1985, pp. 49-83.
SEBESTYEN, Victor. Doze dias – A revolução de 1956. O levante húngaro contra os soviéticos.
Tradução Saulo Adriano. Rio de Janeiro, Objetiva, 2008. Extratos.
MÉSZÁROS, István. A revolta dos intelectuais na Hungria de 1956. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2018.
BROUÉ, Pierre. A Primavera dos Povos começa em Praga. Tradução Maria Luiza Gonçalves e J.
Teixeira Coelho Neto. São Paulo, Kairós, 1979.
DEUTSCHER, Isaac. Stalin: uma biografia política. Tradução Luiz Sérgio Henriques. Rio de
Janeiro, Civilização Brasileira, 2006, capítulos 13, 14 e Posfácio, pp. 519-656.

14ª AULA
ÁFRICA: A Crítica revolucionária ao Colonialismo.

YAZBEK, Mustafa. “A chegada dos franceses” (27-36) e “A independência ao alcance das


mãos” (69-90), In: A revolução argelina. São Paulo: Editora Unesp, 2010..
VILLEN, Patrícia. “O anticolonialismo revolucionário” In. Amílcar Cabral e a crítica ao
colonialismo. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
PEREIRA, Analúcia Danilevicz, RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira e VISENTINI, Paulo Fagundes. “As
independências, o neocolonialismo e a Guerra Fria” In: Histórias da África e dos africanos.
Petrópolis: Editora Vozes, 2013.
VALLE, Maria Ribeiro do. “Hannah Arendt e a recusa da violência revolucionária”. In: Crítica
Marxista n.º 26. Rio de Janeiro: Revan, 2008, p. 32-49.

4
FANON, Frantz. Sobre o pretenso complexo de dependência do colonizado. In: Pele negra,
máscaras brancas. Tradução Renato Silveira; Prefácio Lewis R. Gordon. Salvador (BA):
EDUFBA, 2008, p. 83-101.

15ª AULA
A Revolução Argelina

YAZBEK, Mustafa. “A chegada dos franceses” (27-36) e “A independência ao alcance das


mãos” (69-90), In: A revolução argelina. São Paulo: Editora Unesp, 2010..
FERRO, Marc. “Argélia 1958: um movimento-colono captado pelo gaullismo”. In: História das
colonizações. Das conquistas às independências (séculos XIII a XX). Tradução Rosa Freire
D’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, pp. 264-273.
FERRO, Marc. “Os caminhos da ‘Revolução’ Argelina”. In: História das colonizações. Das
conquistas às independências (séculos XIII a XX). Tradução Rosa Freire D’Aguiar. São Paulo:
Companhia das Letras, 1996, pp. 325-338.
* Filme: A Batalha de Argel de Gillo Pontecorvo.

16ª AULA
Crítica da Razão negra e a o processo de libertação na África Negra

CABRAL, Amílcar. Análise de alguns tipos de resistência. 2ª edição. Lisboa: Seara Nova, 1975.
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Tradução Anísio Garcez Homem. Letras
Contemporâneas, 2010.
FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Salvador, EDUFBA, 2008.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução Enilce Albergaria Rocha. Juiz de Fora,
Editora UFJF, 2005.
FERRO, Marc. História das Colonizações. Das conquistas às independências. Séculos XIII a XX.
Tradução Rosa Freire D’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
LOPES, Carlos (org.). Desafios contemporâneos da África. O legado de Amílcar Cabral.
Tradução Roberto Leal/Fundação Amílcar Cabral. São Paulo, Editora UNESP, 2012.
BHABHA, Homi K. Interrogando a identidade: Frantz Fanon e a prerrogativa pós-colonial. In: O
local da cultura. 2ª reimpressão. Tradução Myriam Ávila, Eliana L. de Lima Reis e Gláucia
Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p. 70-104.

17ª AULA
Guerras da Indochina

BROCHEUX, Pierre. “O colonialismo francês na Indochina” (399-420), in: FERRO, Marc (Org.).
O livro negro do colonialismo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
MAGNOLI, Demetrio. “Guerras da Indochina”. In: Magnoli, D. (org.). História das Guerras. São
Paulo: Contexto, 2010, pp. 390-423.
VISENTINI, Paulo Fagundes. “Socialismo no norte e guerra civil no sul” e “A guerra de
libertação nacional (1965-1975)” (71-90) in A Revolução Vietnamita. São Paulo: Editora da
Unesp, 2007.
BURCHETT, Wilfred G. Vietnã – a guerrilha vista por dentro. Tradução Maria Cláudia Andreoli.
São Paulo: Expressão Popular, 2018.
* Filme: Corações e mentes Corações e Mentes de Peter Davies. EUA, Rainbow Pictures Co.,
1974.

5
PESQUISA
A tragédia do México face às dominações colonialistas e ao imperialismo estadunidense

BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Formação do Império Americano. Da guerra contra a Espanha
à guerra no Iraque. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
BETHENCOURT, Francisco. Racismos. Das cruzadas ao século XX. Tradução Luís Oliveira Santos
e João Quina Edições. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. Extratos.
BARBOSA, Carlos Sampaio Barbosa. A Revolução Mexicana. Coleção Emília Viotti da Costa.
Revoluções do século 20. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
GRUZINSKI, Serge. A águia e o dragão: Ambições europeias e mundialização no século XVI.
Tradução Joana Angélica D’Avila Melo. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, Introdução.
GRUZINSKI, Serge. A colonização do Imaginário: Sociedades indígenas e ocidentalização no
México espanhol. Século XVI – XVIII. Tradução: Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003, introdução.
ANDERSON, Benedict. Sob três bandeiras. Anarquismo e imaginação anticolonial. Tradução
Sebastião Nascimento. Campinas: Editora Unicamp, 2014.
PURDY, Sean. O General Estadista Douglas MacArthur e o Século Americano. São Paulo:
Intermeios; Entr{H}istória, 2018.
MARQUESE, Rafael e SALLES, Ricardo (orgs.). Escravidão e capitalismo histórico no século XIX.
Cuba, Brasil e Estados Unidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
FLORESCANO, Enrique (Coord.). Guerra. Ciudad de México: Secretaria de Cultura, 2018.
NUNES, Américo. As Revoluções do México. Coleção Khronos 12, 2ª ed. Tradução Daniel
Pastura. São Paulo: Perspectiva, 2013.

SUGESTÕES DE SEMINÁRIOS:
O processo de libertação em Cabo Verde, Angola e Moçambique.
SANTOS, José Francisco dos. Angola: Política externa brasileira para África no olhar de Ovídio
de Andrade Melo. Salvado (BA): Sagga Editora, 2018, capítulo 1, p. 29-118.
HERNANDEZ, Leila Leite. Os filhos da Terra do Sol. A formação do Estado-nação em Cabo
Verde. São Paulo: Selo Negro, Summus, 2002.
PEREIRA, Analúcia Danilevicz. A Revolução Sul-africana. Classe ou raça, revolução social ou
libertação nacional? Coleção Emília Viotti da Costa. Revoluções do século 20. São Paulo:
Editora Unesp, 2012.
VISENTINI, Paulo Fagundes. As Revoluções Africanas. Angola, Moçambique e Etiópia. Coleção
Emília Viotti da Costa. Revoluções do século 20. São Paulo: Editora Unesp, 2012.
MACHEL, Samora. Declaramos guerra ao inimigo interno. Moçambique 1980. São Paulo:
Editora Quilombo, 1980.
CABRAL, Amílcar. Obras Escolhidas: Amílcar Cabral - vol. 1. A arma da teoria: unidade e luta.
Lisboa: Seara Nova, 1978.
CABRAL, Amílcar. Obras Escolhidas: Amílcar Cabral - vol. 2. A prática revolucionária: unidade e
luta. Lisboa: Seara Nova, 1977.
SAMPSON, Anthony. O negro e o ouro. Magnatas, revolucionários e o Apartheid. Tradução
Joaquim Palácios. Prefácio Luiz Felipe de Alencastro. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

Filmes:
Minha vida na Alemanha de Hitler de Jérôme Frieur. França, 2018. Documentário Curta!
(Canal 056, sexta-feira, 21 de junho de 2019).
1900 de Bernardo Bertolucci. Itália, França e Alemanha: Filways Productions; Cinemax, 2004.

6
O Fascismo de todos os dias de Mikhail Romm. Série Cinema Soviético. URSS, 1965. CPC-UMES
Filmes, 2014.
Romance e poesia:
PEPETELA. Mayombe (romance). Rio de Janeiro: LeYa, 2013.
BOLAÑO, Roberto. A literatura nazista na América. Tradução Rosa Freire D’Aguiar. São Paulo:
Companhia das Letras, 2019.
CÉSAIRE, Aimé. Caderno de um retorno ao país natal. Tradução Anísio Garcez Homem e Fábio
Brüggemann. Blumenau: Terceiro Milênio, 2011.
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o Colonialismo. Tradução Anísio Garcez Homem. Blumenau
(Santa Catarina): Letras Contemporâneas, 2010.
FIGUEIREDO, Isabela. Caderno de Memórias Coloniais. Prefácios Paulina Chiziane e José Gil.
São Paulo: Todavia, 2018.
LEVINE, Joshua. Dunkirk. A história real por trás do filme. Tradução Elton Medeiros. Rio de
Janeiro: Harper Collins, 2017.
LONDON, Jack. O povo do abismo. Fome e miséria no coração do Império Britânico. Uma
reportagem do início do século XX. Tradução Hélio Guimarães e Flávio Moura. Revisão Maria
Sílvia Betti. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo. 2004.
NETO, Agostinho. Obra Poética Completa. Luanda (Angola): Fundação Dr. Antônio Agostinho
Neto, 2016.
SCHOLL, Inge. A Rosa Branca. Juliana P. Perez e Tinka Reichmann (orgs.). A história dos
estudantes alemães que desafiaram o nazismo. Tradução Anna Carolina Schäfer et al. São
Paulo: Editora 34, 2013.

Memórias:
MANDELA, Nelson. Cartas da Prisão de Nelson Mandela. 2ª Edição. Prefácio Zamaswazi
Dlamini-Mandela. Tradução José Geraldo Couto. São Paulo: Todavia, 2019.
DUARTE-PLON, Leneide. Entrevista com o general Paulo Aussaresses. A Batalha de Argel (...).
In: A Tortura como arma de guerra. Da Argélia ao Brasil. Como os militares franceses
exportaram os esquadrões da morte e o terrorismo de Estado. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2016, p.47-76.
VIDAL-NAQUET, Pierre. Os assassinos da memória. Um Eichmann de papel e outros ensaios
sobre o revisionismo. Tradução Marina Appenzeller. Campinas/SP: Papirus, 1988.
LEÓN-PORTILLA. A visão dos vencidos. A tragédia da conquista narrada pelos Astecas.
Tradução Carlos Urbin e Jacques Wainberg. Porto Alegre/RS: LP&M, 1998.
SOLJENÍTSIN, A. Arquipélago Gulag. Tradução Francisco A. Ferreira, Maria M. Llistó e José A.
Seabra. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1976.

Você também pode gostar