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energia
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que um
sistema possui
energia cinética em
reação a um dado
referencial quando ele
está em movimento em
relação a esse
referencial.
Dizemos que um sistema possui
energia potencial quando a ele
podemos associar uma
possibilidade de movimento. A
palavra “potencial" quer dizer
01. Energia "que pode vir a ser movimento"
Fazendo uma analogia, diríamos que a energia é como ou “que tem condições de vir a
um ator, que uma vez se apresenta num traje, a seguir se manifestar na forma de
em outro, e depois em outro ainda diferente; e junto movimento".
com a mudança de traje, o ator vai mudando também
de papel. As formas sob as quais a energia se
Em síntese: quando o sistema está em movimento,
apresenta e os papéis que desempenha são tão dizemos que ele possui energia cinética, e quando
diferentes que a humanidade demorou séculos para dele podemos obter movimento, dizemos que possui
reconhecer que se tratava de um único ator em vários energia potencial.
trajes. Uma coisa é certa: a noção de energia está Resumindo:
relacionada com movimento. Um sistema possui Energia cinética −−→ movimento
energia se está em movimento ou se é possível — por Energia potencial −−→ possibilidade de movimento.
processos simples ou complexos — obter movimento a
partir da situação em que ele se encontra. Na ilustração abaixo observamos que o corpo está
Portanto: Energia − − −→ movimento dotado de movimento (devido a sua velocidade),
Ilustramos, a seguir, exemplos em que a energia se bem como temos a garantia de que ele continuará
manifesta sob diversas formas: em movimento (devido a sua altura em relação ao solo).
ENERGIA HIDRÁULICA ENERGIA SOLAR Energia Energia Energia
Cinética Potencial Cinética
𝑬𝑴 = 𝑬𝑪 + 𝑬𝑷
02. Energia Cinética
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Para que um corpo esteja em movimento em relação
a um dado referencial é preciso que haja uma forma
de energia denominada energia cinética.
A expressão para o cálculo dessa energia aparece
num dos mais importantes teoremas da Dinâmica: o
TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA (TEC). 01 – Um ponto material de massa 1,0 𝑘𝑔 tem, em
determinado instante, velocidade escalar 3,0 𝑚/𝑠.
Determine sua energia cinética nesse instante.
Considere-se uma força resultante ⃗𝑭, atuando num
⃗ , constante, o móvel
ponto material. Mantendo-se 𝑭 02 – A velocidade escalar de um móvel é, num
desloca-se em MUV (da posição 1 para a posição 2), instante 𝑡1 , 2,0 𝑚/𝑠 e num instante posterior 𝑡2 ,
de modo que: 4,0 𝑚/𝑠. Determine a relação entre as energias
𝑉 2 − 𝑉02 cinéticas do móvel, inicial (𝑡1 ) e final (𝑡2 ).
2
𝑉 = 𝑉02 +2∙𝑎∙𝑑 𝑜𝑢 𝑎=
2∙𝑑 03 – Um bloco de massa 2,0 𝑘𝑔 se desloca
retilineamente com velocidade escalar constante de
5,0 𝑚/𝑠, quando lhe é aplicada uma força de sentido
contrário ao movimento até o bloco parar. Determine
as energias cinéticas inicial e final do bloco.
03. Teorema da Energia Cinética Verifica-se que, depois de percorrer 4,0 𝑚 na direção
Como foi visto anteriormente, o trabalho da força da força, o módulo da velocidade do caixote é
resultante corresponde à diferença entre os valores 2,0 𝑚/𝑠. Determine:
final e inicial da energia cinética. a) o trabalho realizado pela força 𝐹 ;
b) a variação da energia cinética do caixote.
TEC: ”o trabalho da força resultante é medido pela
variação da energia cinética”. 08 – No exercício anterior, o trabalho da força (𝜏𝐹 ) é
160 J, mas a variação da energia cinética do caixote
𝝉𝒓 = 𝑬𝒄 − 𝑬𝒄𝟎 = ∆𝑬𝒄 (∆𝐸𝐶 ) é 100 J. O trabalho não deveria ser igual à
variação da energia cinética? Como se explica essa
diferença?
09 – O gráfico abaixo representa o módulo da força A energia potencial gravitacional é uma grandeza
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resultante ⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑅 exercida sobre um corpo de massa escalar, podendo ser positiva, negativa ou nula.
2,0 𝑘𝑔, na direção do eixo das abscissas, em função Observe a ilustração abaixo.
da posição desse corpo.
Admitindo que o
corpo está em
repouso na
posição
𝑥 = 0, determine
o módulo da
velocidade do
corpo nas
posições:
a) 𝑥 = 20 𝑚;
b) 𝑥 = 30 𝑚.
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Energia mecânica (𝑬𝒎 ) é a energia total do sistema,
ou seja, a soma das energias cinética (𝑬𝑪 ) com a
energia potencial (𝑬𝑷 ), sendo que esta pode ser
energia potencial gravitacional ou energia potencial
elástica, ou ambas. 01 – (UFSM – RS) A figura a seguir, representa uma
barragem com a canalização que leva a água à
turbina.
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percorre uma pista que termina em uma rampa. comprimento 𝐿 = 1,6 𝑚 que está fixado no teto, é
Considere que não há perda de energia mecânica por liberada na posição indicada na figura (ponto A). Ao
atrito no movimento do carrinho. passar pela posição vertical, o fio encontra um pino
horizontal fixado a uma distância ℎ = 1,25 𝑚 (ver fig.).
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abandonada do ponto A de um trilho, a uma altura H reproduzida abaixo
do solo, e descreve a trajetória ABCD indicada na
figura abaixo.
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percorre uma montanha russa cujo trecho BCD é um arco A (conforme a figura abaixo), o famoso Ligeirinho
de circunferência de raio 𝑅 = 5,4𝑚, conforme a figura. (Speedy Gonzáles) de massa 2𝑘𝑔, que havia
iniciado a descida de um ponto mais alto que A,
possui velocidade de 2𝑚/𝑠. Ligeirinho continua sua
descida, passa por B e, em C, sua velocidade torna-
se zero.
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como mostra a figura 2. montanha russa desliza de uma altura 𝐻 = 20√3𝑚
sobre uma rampa de 60° de inclinação e corre 20 𝑚
num trecho horizontal antes de chegar em um loop
circular, de pista sem atrito.
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velocidade igual a zero na posição 1, indicada na figura composto por dois blocos de massas idênticas 𝑚𝐴 =
a seguir, e desliza no trilho sem atrito, completando o 𝑚𝐵 = 3 𝑘𝑔 e uma mola de constante elástica 𝑘 =
círculo até a posição 3. 4,0 𝑁/𝑚.
O bloco A está
preso a um fio
de massa
desprezível e
suspenso de
uma altura ℎ =
0,8 𝑚 em
relação à
superfície S,
onde está
posicionado o bloco B. Sabendo que a distância entre
o bloco B e a mola é 𝑑 = 3,0 𝑚 e que a colisão entre os
blocos A e B é elástica, faça o que se pede nos itens
seguintes:
Calcule a menor altura h, em metros, para o carro a) Usando a lei de conservação da quantidade de
iniciar o movimento sem que venha a sair do trilho na movimento (momento linear), calcule a velocidade do
posição 2. bloco B imediatamente após a colisão do bloco A.
b) Calcule o deslocamento máximo sofrido pela mola
35 – (FUVEST – SP) Um esqueitista treina em uma se o atrito entre o bloco B e o solo for desprezível.
pista cujo perfil está representado na figura abaixo. O c) Calcule a distância deslocada pelo bloco B em
trecho horizontal AB está a uma altura ℎ = 2,4 𝑚 em direção à mola, se o atrito cinético entre o bloco B e o
relação ao trecho, também horizontal, CD. O solo for igual a 𝜇 = 0,4. Nesse caso, a mola será
esqueitista percorre a pista no sentido de A para D. comprimida pelo bloco B? Justifique.
No trecho AB, ele
está com 38 – (OBF) Um bloco de massa 𝑚 = 0,60 𝑘𝑔, sobre
velocidade um trilho de atrito desprezível, comprime uma mola de
constante, de constante elástica 𝑘 = 2000 𝑁/𝑚, conforme a figura
módulo 𝑣 = 4 𝑚/𝑠; abaixo.
em seguida, desce
a rampa BC,
percorre o trecho CD, o mais baixo da pista, e sobe a
outra rampa até atingir uma altura máxima H, em
relação a CD. Calcule a velocidade do esqueitista no
trecho CD e a altura máxima H.
Note e adote: 𝑔 = 10𝑚/𝑠 2 . Desconsiderar; Efeitos
dissipativos e movimentos do esqueitista em relação
ao esqueite.
Considere que a energia potencial gravitacional seja
36 – (FUVEST – SP) Usando um sistema formado por zero na linha pontilhada. O bloco, ao ser liberado,
uma corda e uma roldana, um homem levanta uma passa pelo ponto P (ℎ = 0,60 𝑚) onde 75% de sua
caixa de massa m, aplicando na corda uma força F que energia é cinética. Considere 𝑔 = 10𝑚/𝑠 2 . Calcule a
forma um ângulo θ com a direção vertical, como mostra compressão x da mola.
a figura. 39 – Duas crianças estão brincando de atirar bolas de
gude dentro de uma caixa no chão. Elas usam um
brinquedo que lança as bolas pela descompressão de
uma mola que é colocada horizontalmente sobre uma
mesa onde o atrito é desprezível, como mostra a figura.
Calcule o trabalho realizado pela resultante das forças A primeira criança comprime a mola 2,0 𝑐𝑚 e a bola cai
que atuam na caixa – peso e força da corda -, quando a 1,0 𝑚 antes do alvo, que está a 3,0 𝑚 horizontalmente
o centro de massa da caixa é elevado, com velocidade da borda da mesa. Calcule a deformação da mola
constante 𝑽, desde a altura𝑦𝐴 até a altura 𝑦𝐵 . imposta pela segunda criança, de modo que a bola
atinja o alvo.
40 – Um bloco de massa 𝑚 = 5 𝐾𝑔 encontra-se 43 – Uma pequena esfera metálica, suspensa por
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numa superfície curva a uma altura ℎ0 = 10 𝑚 do um fio ideal de comprimento ℓ a um suporte, está
chão, como mostra a figura. oscilando num plano vertical, com atritos
desprezíveis, entre as posições extremas, A e B,
localizadas a uma altura ℎ = ℓ /2 acima do ponto
mais baixo C de sua trajetória, como ilustra a figura
a seguir.
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vertical JKLM cujo trecho KLM é circular de centro em repouso no ponto A de uma montanha russa a uma
C e raio R. altura H. Considere o trecho BCD como sendo um
arco de circunferência de raio R e desprezíveis todas
as forças resistivas ao movimento.
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ponto A da borda de uma depressão esférica de raio
𝑅 = 20 𝑐𝑚; conforme mostra a figura. Despreza-se
o atrito e adota-se 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .