Por essas dificuldades, eles são forçados a utilizarem a rua como espaço de
moradia e sustento de forma temporária ou permanente.
1
–Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. Documento que tipifica os
serviços socioassistenciais em âmbito nacional, dentre os quais os serviços destinados
ao atendimento à População em Situação de Rua na Proteção Social Especial - PSE:
Serviço Especializado em Abordagem Social; Serviço Especializado para Pessoas em
Situação de Rua; Serviço de Acolhimento Institucional (que incluem adultos e famílias
em situação de rua) e Serviço de Acolhimento em República (que inclui adultos em
processo de saída das ruas).
2
VI - incentivar a pesquisa, produção e divulgação de conhecimentos sobre a
população em situação de rua, contemplando a diversidade humana em toda a
sua amplitude étnico-racial, sexual, de gênero e geracional, nas diversas áreas
do conhecimento;
VII - implantar centros de defesa dos direitos humanos para a população em
situação de rua;
VIII - incentivar a criação, divulgação e disponibilização de canais de
comunicação para o recebimento de denúncias de violência contra a população
em situação de rua, bem como de sugestões para o aperfeiçoamento e melhoria
das políticas públicas voltadas para este segmento;
IX - proporcionar o acesso das pessoas em situação de rua aos benefícios
previdenciários e assistenciais e aos programas de transferência de renda, na
forma da legislação específica;
X - criar meios de articulação entre o Sistema Único de Assistência Social e o
Sistema Único de Saúde para qualificar a oferta de serviços;
XI - adotar padrão básico de qualidade, segurança e conforto na estruturação e
reestruturação dos serviços de acolhimento temporários, de acordo com o
disposto no art. 8o;
XII - implementar centros de referência especializados para atendimento da
população em situação de rua, no âmbito da proteção social especial do Sistema
Único de Assistência Social;
XIII - implementar ações de segurança alimentar e nutricional suficientes para
proporcionar acesso permanente à alimentação pela população em situação de
rua à alimentação, com qualidade; e
XIV - disponibilizar programas de qualificação profissional para as pessoas em
situação de rua, com o objetivo de propiciar o seu acesso ao mercado de
trabalho.”
3
A diversidade de problemas trazidos pelas drogas, de dimensões biológicas,
psíquicas, sociais, culturais, constitui um grande desafio para a implementação de uma
política que exige uma abordagem abrangente e o desenvolvimento de ações articuladas,
que contemplem a prevenção do uso, o cuidado ao usuário e o enfrentamento ao tráfico
de drogas.
4
Também é meta a integração das operações das forças de segurança pública dos
três níveis de governo, equipados para o combate ao tráfico e repressão aos traficantes.
5
Para entender melhor o que é o programa e qual o objetivo da ação, a Secretaria
da Justiça e da Defesa da Cidadania preparou um guia com perguntas e respostas.
2) Se já está previsto por lei, qual é a novidade no que o Governo do Estado está
fazendo?
O governo criou medidas para o cumprimento mais eficiente da lei. No dia 11 de janeiro
de 2013, o Estado de São Paulo viabilizou uma parceria inédita no Brasil entre o
Judiciário e o Executivo, entre médicos, juízes e advogados, com o objetivo de tornar a
tramitação do processo de internação compulsória (já previsto em lei) mais célere, para
proteger as vidas daqueles que mais precisam.
As famílias com recursos econômicos já utilizam esse mecanismo (internação
involuntária) para resgatar os seus parentes das drogas. O que o Estado está fazendo, em
parceria com o Judiciário, é aplicar a lei para salvar pessoas que não têm recursos e
perderam totalmente os laços familiares. Essas pessoas estão abandonadas, e é
obrigação do Estado tirá-las do abandono. A presença do Judiciário vai aumentar as
garantias aos direitos dos dependentes químicos.
4) O que vai mudar agora com a parceria entre Estado e Judiciário?
Verificou-se que, se a indicação médica for pela internação compulsória, em muitos
casos a demora na emissão da ordem judicial impede a equipe médica de manter o
paciente no local. O processo continuará a ser iniciado pelos agentes de saúde, da
mesma maneira como ocorria antes.
6
A diferença é que, agora, representantes do Judiciário farão plantão em um equipamento
médico (CRATOD). Consequentemente, a determinação judicial será mais célere. Após
receber o primeiro atendimento (quando o paciente é levado de maneira voluntária
ao CRATOD por um assistente social), o dependente químico será avaliado por médicos
que vão oferecer o tratamento adequado. Caso a pessoa não queira ser internada, o juiz
poderá determinar a internação imediata (desde que os médicos considerem que a
pessoa corra risco e atestem que ela não tem domínio sobre sua condição física e
psicológica).
7
daquele momento de fissura e excesso, quando estiver recuperado, o paciente vai dizer:
‘Obrigado, doutor’”. http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/381210/internacao-
involuntaria-para-dependentes-quimicos-divide-opinioes/
Ronaldo Laranjeira, professor titular do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP,
diretor do INPAD (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas
do Álcool e outras Drogas) do CNPq e coordenador da UNIAD (Unidade de Pesquisas
em Álcool e Drogas): “Nos casos mais graves, a internação é a alternativa mais segura.
O ideal seria que ninguém precisasse disso, mas a dependência química é uma doença
que faz com que a pessoa perca o
controle”. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI255395-15257,00-
INTERNAR+A+FORCA+RESOLVE.html
Drauzio Varella, médico oncologista, cientista e escritor. Foi voluntário na Casa de
Detenção de São Paulo (Carandiru) por treze anos e hoje atende na Penitenciária
Feminina da Capital: “A internação compulsória é um recurso extremo, e não podemos
ser ingênuos e dizer que o cara fica internado três meses e vira um cidadão acima de
qualquer suspeita. Muitos vão retornar ao crack. Mas, pelo menos, eles têm uma
chance”. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI255395-15257,00-
INTERNAR+A+FORCA+RESOLVE.html
8
A Suécia possui o Act on the Forced Treatment of Abusers, que permite a internação
compulsória de dependentes que representem risco para si próprios ou para terceiros; a
lei é utilizada principalmente para menores de idade.
9
LIMITADO DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS QUE CADA ENTE
POSSUI NO MOMENTO ATUAL.
COMUNIDADE
S LOCALIDADE CONTAT TELEFON
ENDEREÇOS Site/ E-Mail
TERAPÊUTICA S O E
S
10
www.ctvalordavida.com
9227-
Benedito andersonmichel19@gmail.com
6081
(65)
3626-
5572 Rua estância clinicalimiar@gmail.com
Limiar Cuiabá Gonçalo Pinheiro -
(65) Sucuri
9982-
1736
(65)
9642-
5481 Entrada Rio v.dejaboque@hotmail.com
Vau do Pr..
Cuiabá
Jaboque Jakson dos Couros
(65)
2, Pedra 90-
8132-
zona rural
5848
3684-
0351 Av. www.amparu.org
Marechal
Várzea 9976-
Vida Serena Gilson Rondon, 555 gilcidegas@yahoo.com.br
Grande 9153
– Bairro:
Ipase
9909-
7470
(65)
3026-
Bom 3092
Várzea Lenir ou Av Filinto
vidasobriedade@hotmail.com
Pastor Grande Lenilson Muller 1.420
(65)
8119-
6029
Estada da
Várzea (65) 3625- raizdejessecrdquimico@gmail.co
Raiz de Jessé Marluce Guarita, Km
Grande 3867 m
46
9904- fatimavision@hotmail.com
Escola
Marcio Barra do
Fátima
Antônio Brugues
Martins -
11
3810
(66)
3419- Av. Porto
Campo Pastor 2501
Resgate Vidas Alegre nº prjesse@hotmail.com
Verde Vander
900
(66) 9208
-0205
(65)
8405-
9848 Itambiquara
Portal da Lucas do Rio
Ideiva , Km 33 da Ideiva.folleto@terra.com.br
Sobriedade Verde (65) MT 344
9976-
6660
(65)
9993- 20km de pedrocanisio@uol.com.br
Resgatando N. Sra. do Padre
2967 Capão
Cidadania Livramento Pedro
Grande
(66)
Fundação 3436- Rod.
CEFA – 2527
Edvige Poxoréu –
Caridade, Poxoréu cefapoxoreu@hotmail.com
Dassi Dom Aquino
Esperança Fé e (66)
Km 12
Amor 9631-
7501
(66)3532-
Fundação 2693 Rua das crebenezer@hotmail.com
Livre Para Fernando Castanheira
Sinop
Viver - ou Marta (66) s, Nº 84 – Fernandobotelho2@hotmail.co
FUNVIDA 9652- Centro m
7115
12
(66)
9926-
6873
Essa rede vai trabalhar para acolher usuários e familiares, respeitando sua
autonomia e singularidade, e ofertar cuidado necessário a cada caso, tomando a defesa
da vida e da redução dos danos à saúde como princípio.
13
Essa rede vai trabalhar para acolher usuários e familiares, respeitando sua
autonomia e singularidade, e ofertar cuidado necessário a cada caso, tomando a defesa
da vida e da redução dos danos à saúde como princípio. Para isso, os serviços de saúde e
de assistência social, incluídos aqueles prestados por organizações não governamentais
como as Comunidades Terapêuticas, devem articular-se para garantir um atendimento
integrado e de longo prazo.
14
Os defensores da internação compulsória afirmam que o consumo de drogas
aumentou no país inteiro e são poucos os resultados das ações de prevenção ao uso. A
proposta tem o apoio do ministro da Saúde Alexandre Padilha, que acredita que
profissionais da saúde poderão avaliar adultos e crianças dependentes químicos para
colocá-los em unidades adequadas de tratamento, mesmo contra a vontade dessas
pessoas. O ministro acrescenta que a medida já é praticada pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). O Conselho Federal de Medicina (CFM) também é a favor da
medida. Durante a reunião de apresentação do relatório de políticas sociais para
dependentes de drogas, o representante do CFM Emmanuel Fortes corroborou a
proposta de internação compulsória nos casos em que há risco de morte, ressaltando que
a medida já é praticada no país.
Deve ser feito de forma articulada com a área da Proteção Social Especial da
Assistência Social do município, para a localização das famílias e para abordagem
adequada ao entrevistado.
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Para que se estabeleça o diálogo, é importante que haja a escuta. A fragilidade
da pessoa em situação de rua favorece a necessidade da fala, na maioria das vezes,
acompanhada dos sentimentos como a falta de pertencimento social e baixa autoestima.
Além disso, assegura trabalho técnico para análise das demandas dos usuários,
orientação individual e grupal e encaminhamentos a outros serviços socioassistenciais,
demais políticas públicas e órgãos de defesa de direitos que possam contribuir para a
construção da autonomia, inserção social e em rede de proteção social.
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Para mais informações sobre o Serviço Especializado para Pessoas em Situação
de Rua consultar Perguntas Frequentes – Assistência Social – Proteção Social Especial
– Serviços de Média Complexidade - Serviço Especializado para Pessoas em Situação
de Rua.
MINISTÉRIO PÚBLICO
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proposta tem o apoio do ministro da Saúde Alexandre Padilha, que acredita que
profissionais da saúde poderão avaliar adultos e crianças dependentes químicos para
colocá-los em unidades adequadas de tratamento, mesmo contra a vontade dessas
pessoas. O ministro acrescenta que a medida já é praticada pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). O Conselho Federal de Medicina (CFM) também é a favor da
medida. Durante a reunião de apresentação do relatório de políticas sociais para
dependentes de drogas, o representante do CFM Emmanuel Fortes corroborou a
proposta de internação compulsória nos casos em que há risco de morte, ressaltando que
a medida já é praticada no país.
PODER JUDICIÁRIO
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usuários de álcool e outras drogas contraria a lei, pois introduz a aplicação de medida
fora do processo judicial. Maus-tratos, violência física e humilhações são constantes
nessas situações. Há registros de tortura física e psicológica e relatos de casos de
internos enterrados até o pescoço, obrigados a beber água de vaso sanitário por haver
desobedecido a uma norma ou, ainda, recebendo refeições preparadas com alimentos
estragados.
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