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Num texto narrativo, o narrador dispõe de três processos para dar a conhecer os pensamentos e as falas das

personagens: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre.

1. Reescreve no discurso indireto as frases que se encontram em discurso direto.


a) O Zé Pedro disse:
- Foi o meu pai quem me ensinou; aprendeu com um americano.
b) – Desculpe, senhor doutor, mas não tenho nada com isso. Não intervenho,
nunca intervim, na vida de bode nenhum, nem de qualquer outra pessoa. O bode
é livre, fale com ele – disse Julião.
c) – Não há problema. Hoje trouxe os apontamentos de Português, para
estudarmos o funcionamento da língua – afirmei eu, sorrindo.
d) A Ana exclamou:
- Também me esqueci de avisar a Maria.

2. Reescreve as frases, usando o discurso direto.


a) Então ele perguntou-me se eu imaginava o que ele tinha visto, um dia em Trás-
os-Montes, há muitos, muitos anos, numa tarde em que chovia como naquele
dia.
b) Então ele chegou e disse-me que não tinha podido vir mais depressa por causa
dum enterro que encontrara no caminho. Um dos pneus do carro funerário tinha
rebentado como um trovão. E tinha sido preciso consertá-lo.

3. Lê atentamente o excerto que se segue:

- Desculpa, fiz-te esperar — disse ele.


- Cheguei há pouco, o criado nem trouxe ainda o que lhe pedi. E que é que me
querias dizer?
O criado, com efeito, trazia o refresco para a rapariga, voltou-se para o rapaz a
perguntar se tomava alguma coisa.
- Pode ser o mesmo — disse o rapaz.
O sol caía em cheio sobre a praia, iluminava o mar até ao limite do horizonte.
- Que é que me querias dizer? — perguntou de novo a rapariga.
Ele sorriu-lhe e tomou-lhe uma das mãos que tinha sobre a mesa.
- Gosto de te ver — disse depois. — Gosto de te ver como nunca. Fica-te bem o
vestido branco.
- Já mo viste tanta vez.
- Nunca to vi como hoje. Deve ser do sol e do mar.
- Que é que querias?
- Deve ser dos olhos limpos com que to vejo hoje.

4. Passar do discurso direto para o discurso indireto


a) -Esta cabana é feita de canas.
b) -Amanhã iremos visitar a tia Rosário.
c) Fecha a porta!
d) Fomos ontem visitar um museu.
e) Queres vir connosco amanhã?
f) Tens cá o teu livro de Matemática?
g) Ontem estava aqui um ninho de cegonha.
h) Tenho aqui uma boa notícia para ti.
i) Agora já existem aviões a jato.

4. Passar do discurso indireto para o direto


a) Ele disse que tinha muito frio.
b) Ela perguntou à mão se lhe emprestava um livro.
c) Ela ordenou-lhe que se deitasse imediatamente.
d) Ele afirmou que não havia então luz elétrica na sua aldeia.
e) Ela disse que iria à praia com o seu irmão.
f) Ela disse que na véspera tinha havido lá um grande vento.
g) Ele disse ao pai que jamais voltaria a um acampamento.
h) Ele disse que aquilo já não tinha remédio.
i) Ela pediu que lhe dessem mais tempo para fazer o trabalho.
j) Ele disse que, apesar do cansaço, era preciso fazer as frases.

A. Passar do discurso direto para o discurso indirecto.

a) - Os golfinhos - explicou o pai - raramente andam por estas águas.


b) É tarde - afirmou ele. - Temos de partir imediatamente.
c) Estes pássaros são lindos - disse a Rita. - Podemos levar um deles para casa?
d) De noite - perguntou a Catarina - também te consegues orientar, mãe?
e) Ana, o teu irmão vai à rua. Queres ir com ele?
f) Este rio vai desaguar ao Tejo? - Quis saber a Isabel.
g) Ó Francisco - ordenou o pai - traz-me cá depressa o aspirador.
h) Este ano não passaremos as férias na praia - explicou a mãe.
i) Com este calor - disse o Diogo - não se pode andar na rua.
j) Bastam um arpão e um isco para apanhar polvos nestas rochas.

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