Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A IMTÇÃO DO MNHECER
-4
EDTORA
Copyright © 6 b BrunoTolentino
Todos os direitos rsados Nenhuma part dsta dição pod
sr utilizad ou rproduzida m qulqur meio ou forma, sja
mcânico ou eletrônico fotocópia gravaço tc. nm propriada
ou stocd em sistm d bncos d ddos sm a xprssa
autorização d ditora
85-250-41890
. Poesia brasiira I Títuo
06-3220 CDD-8699!
E FR ONTSPÍC O 2
s EPIFANIAS
anane spanao
O tempo se é que podemos intuir essa identidade é uma iu
são: a indiferença e inseparabiidade de um momento de seu
aparente ontem e outro de seu aparente oje bastam par desin
tegráo [ ] egar a eteidade supor a vasta aniquiação dos
anos carregados de cidades de rios e de júbios não é menos in
crível que imaginar seu total savamento
Lurs S História da eternidade
I.
3
3
4
32
5
Que fae
fae e ma s a e aeia fugitiva
fugitiva
cntínua cm ai?
ai? Cequei
Ce queia cm ue
e uma gua
gua u uas smea à nfinitue
que v bia em cetas uas sem que q ue viv
vivaa
a f esses vlteis mais que a smba ftiva
e uma aquaea fia
fia Um ia an
ante
te um açue
a mna enine cmae a atitue
e a lacie e um a e uas umau ma vv
vvaa
ativa e a uta st a Ofia sucia
eui esbament
esbament u nives
nives
ente a imagem e eflex a exlicaç a via
a sena aa se
se e enganavame
enganavame inves
inves
qe aei
a ei e e tamb m n tem mea
lexana e a lu n cabem n meu ves
I. 6
33
7
. 8
34
9
Pe
Peãã pela impuncia, vu epess epessaa emais!
en umau ma lnga is t ia a cnta e pecis
peci s
same, eca que nunca ecnmiz
que me empesta a Musa Paa vlta atás
se
s e mpe
mp e bm
b m n
nta
ta c
cm
m cant
ca ntaa fugaz
fuga z
issimulaamente ápi
ápi á um as
lg entaa
entaa e um paque e lá lá "O Paaíso
não tem pessa e te espea "
" O lembete maz
vlta a e eca a media, cmpass
a segui cm cuia, cas váme váme acec
ace can
an
a um t que encntei ali mesm, bian
egla num tanque nã tant aga pássa páss a
quant enigma me cama, me faz nta que eu an
cm mais pessa que cant, que le atpel atpel pass .
.
35
I
36
3
ss
ss
s s d lz pldz
dql d q q s rt,
str td l dr xt
r d rtat tt, r z
a ddprs, rms trs
trs
trs ts qla tl tl strt
strt
q stt ldr dx rs, tlz
pr sr s st
s t d tr
tr pl lr
d dd rr tr s rs trrs
ql prq, trs dql rtza,
rtza,
ql s
s tq r rtz
lz d drd, ltpld ns,
ults, rxs, ss d rr lz,
s pr q m m stls pns
. 4
Prqu
Prqu pssíl
pssíl,,
t,
t , r
r
m d d tr ps
u dsrt, rts ts, rts s
iuss m lt lrr,
sst rtrrm ssi, tr s pqs
vits d arlq d lz q d sr
um ls ds álrs, utr d d ,
nta u u al adms as
instatas tas n sm uga
qu tmp mbalsam ara ssu ssusi
sita
ta
núti sstihs
sstihs u busálas a
qu atmnta a xistnia sm uma sa
isubmissa abitáia vm ana
n qu quan q u bai quas ifnal!
ifnal!
37
5
I 6
38
I 7
8
39
9
I.
40
4
2
4
42
5
I 6
43
I 7
I. 8
44
9
I 3
4
I. 3
46
33
L 34
47
5
36
48
7
8
49
39
I. 4
50
4
4
! 44
5
45
I 46
3
7
48
54
9
I 0
55
5
56
I 5
I 54
57
55
. 56
A, anto fora aé enão insinual,
desabalado e cego e conrasane o amor,
ano udo era lento, diáfano, ideal,
quase irreal agora: uma gaze enre a cor
e a essiura do inefável conrisr. . .
E u cerrava nos braços u m ordo de crisal,
estilaçava-o com um cuidado paernal
e respirava um álito em que andavam o sabor
e o perfume do ólen quando arrancado à flor.
Engolira uma nuvem e agora, colossal
e inaferráel como um ser celestial,
regorgitavame nos braços o candor
mais o esplendor de amar no ar fazia o amor
a meio céu, enre o condor e o vendaval!
58
57
8
59
59
I 6
60
6
6
6
6
I 64
62
I 65
I 66
63
67
I 68
64
. 69
I. 0
65
7
7
66
73
I 74
67
. 7
Dauela ez uiles tale tiesse tia
se ão iea oulo e se coo u se u sósia
uase peeito uele eito ea ua osa
u cteio oaz e ea oce e ia
esciale os obos espuas se bia
e e oeos e ptea ciosa
caa atebaço ea ua coa oulosa
abio a ão coo ue toca luz aia
Duas coluas óicas e coulsão baoca
subia ao poto copulsio oe se uia
ao auo capicoso a ltia ia louca
po cee outo aol e lexaia
e ete a uba leoia e os os coais a oca
u pa e uasaias uiaa e aleia
. 6
68
8
69
79
I 8
70
8
8
7
83
I. 84
72
85
86
73
87
I. 88
74
89
9
75
9
. 9
76
I 93
4
77
95
I 96
78
9
I. 98
79
99
I
80
I
8
13
I.
82
I 6
83
A, eu besouro
be souro aprsoado
aprsoado a s vr
vras
as
do epora, eu coração besouro rse,
é ulee, é dodaee que e clas
sobre u ard de AlexAlexadr
adra,
a, que ada exse,
as do ouro lado da redoa e que c ase. ase.
e se que a luz ada rodado essas esquas
e que pousase e agora apeas agas
agas
as coração, besouro eu, vola, desse,
dexa esse udo e que a rage e eaora!
Não oles as, ão voles as a essa aela
que e covda e e sufoca, udo agora
fcou á fora,
fora, esás
es ás sozo ua cela
axa as coras, coração, acede a vela,
deae à luz qe esede as sobras a eóra.
I 8
84
I 9
I
8
I
86
3
4
87
I
I 6
88
7
8
89
1 9
.
90
11
.
9
I
92
I
I 6
93
I 7
I 8
94
I 9
I 3
9
3
3
96
I 33
I. 34
97
3
Vejoa
jo a de pé
pé brandindo em vão um u m guardanapo
guardanapo
sacudindose
sacudindo se e pondo
pon do de repente
repente em e m perigo
perigo
as derrad
derradeir
eiras
as plumas heróicas
heróicas Nem consigo
separar o elemento polêmico do papo
(apoplético agora) do do cavalheiro
cavalheiro um sapo
e uma gralha de pé no histt de um u m amigo
acometendo untos
un tos em francês
francês e com co m um trapo
a mancha car
c ariciosa
iciosa que se iria comigo
comigo
A vda é toda assim desastres que qu e os poetas
acumulam e levam anos e anos untos
até que vêm a noite a memória as discretas
fabulações
fabulações da arte
arte e eis que um par de defuntos
defuntos
e uma cidade inteira transbordam das canetas
como
com o as gotas da luz retornan
retornando
do aos assuntos
as suntos
36
98
37
38
99
39
I 4
00
I
I 4
0
43
I 44
02
I 4
I 46
03
7
48
04
49
0
5
.
06
I 3
I
07
155
I 6
08
57
58
09
9
I 6
0
6
6
63
I 64
2
6
I. 66
3
6
I 68
4
69
I
5
7
I
6
3
4
7
I 6
8
I. 8
9
19
I 8
20
. 8
. 8
2
83
I. 84
22
I 8
I 86
23
I 187
I. 8
24
I 89
I
25
I 9
I 9
26
I. 93
27
SEG U N D O MOVIMENO
s AN T í F O NA S
33
. 4
34
l.
l. 6
35
7
8
36
li 9
37
li. 11
1 2
38
3
4
39
5
li. 16
40
. 17
. 8
4
[[ 9
li. 20
42
11. 1
22
43
3
! 4
44
1 5
1. 26
4
11 7
11 28
6
9
11 30
47
3
32
48
33
34
49
35
36
50
11 7
11 8
5
I. 9
40
52
II 4
4
3
I. 43
!I 44
4
I 45
46
55
47
48
6
I I. 49
50
57
51
52
58
53
11 54
59
5
56
60
57
11 58
6
59
6
62
6
6
63
63
64
64
65
II. 66
6
11 67
68
69
70
67
7
68
11. 73
11 74
9
11 75
11. 76
70
77
11 78
7
!. 79
11 8
72
I I 8 1
8
73
83
84
74
8
86
75
87
11 88
7
11 89
1 9
91
9
78
93
94
79
I 95
96
80
97
11. 98
8
1 99
11 1
82
11 1
11 1
83
13
14
84
11
6
85
11 0
I 8
19
8
II 1 1 1
11
88
3
11 4
89
15
1 116
90
11 7
11. 8
9
119
2
11
11
93
li.
24
94
II 15
11 16
9
1 7
1! 18
96
1! 19
1!. 3
9
!I 31
I. 3
98
33
11 34
99
135
36
200
11 37
11 38
20
11 139
11 4
202
11. 4
4
203
li 13
11 4
204
45
5
i 47
5
11
59
13
i
E, aida assi, ctjad a vtig cstat
d a, sisad, a Históia, icidêcia
da sa bsssã, a aaiçã at
d a gi a çã da xistêcia
c tvsã, ac cfêcia
d idêticas aixõs a d sh a d istat
a façã d vt hóic a ititêcia,
a ticêcia ita d êxtas aat
aç d Axadia a úica ca
dssas das cabças da ágia vbia,
íica, q dsc, aaixas va,
q aqa cidad ac ta,
ba da aã históica d a
a q xtai a státa d dt da ss
i 64
14
6
15
i 67
1
! 69
17
7
s a aã d s a áscaa d
s hazass alga vz, vz d s
a a abçã da ta S a staçã d az
a dtdad, ssas tads q há h,
csttss só st, abdô
da déa, ssa dalsca atás d tadc,
cssass d chaa, ctar, cv
cfd as tads a q s
Mas ã td é sbl é td adss,
ssa daça d vt da xstêca é dra
q é csa da Hstóra, c a Hstóa é vc
da tgêca, a daçaa ttada
é, c Axada, xataçã agra
haa ds, dis d td ss
i
E c s dads vã lad s q
até q aa fca ss l acas,
ass a Hstóia, a cta fxa a f d az,
dads óvs, sa a vda E csta a c,
cta cta, q cla ccad s
sa clt c a fa vas
s ada dt q a fa, c d
stat aas, ada tha q é atas
da csciêcia q va ss vaz
Ela é q aia, lhad atás, lg fi
óst itt a vida é tativa,
a vida é Históia ã é ada Ó ssitiva
q al t aias, a ati tu tal sgi
Alxadia t tasfa sr-viva
i 7
79
TC MV MNT
ÜS OROS
aa g io olo oss
Na aião a ecodação inclina se ao inemoal Cong egamos
as aleg ias de um assado numa só imagem; os oenes diesa
mene ubs ue conemlo a cada ade seão na memóia um
único oene Dio com ouas alas o esilo do desejo é a
eeidade Fiue ois em anedoa emocional a islumbada
idéia e na confessa iesolução desa ágina o momeno eda
dio de êase e a insinuação ossíel de eenidade de ue essa
noie não me foi aaa
JoRGE Lurs BoRGEs, Hisóia da eeidade
O vento eu e há de fzer de um cultur
um elegi É nevtável ele ouvr
mr gemer mentr e gor em mentr
vi revver reoletrr cd doçur
O vento enn confir e não n cur
no l de um bem perddo é empre ele quem vr
págin do mor contentdo e upr
porque é vd que geme m é o eco que dur
Dgo-te to Alexndr e fço dto
um que elegi pr prer o vento
pr recomendrlhe gor enqunto exto
nd e nd endereço à vid ete lmento
que não lmente mm que finl fu um mto
de vento e luz que cnte o meu contentmento
4
zer ou tentr fzer com que o nfnto
e dexe eduzr em trr u eênc
pr voltr voltejr com ligênc
d ndornh nte o roto de grnto
de um etátu equecd de mem e o mto
ue enche um jrdm um vend . . A pcênc
m ntblde ão rte e cênc
que o vento enn o oltáro e o conflto
dee o mprováve é o grto mucl.
Muclmente Alexndr tu ecl
de prçõe eduz o vento entr n l
pel jnel bert d mnúc e o nl
e que chegte enfm é empre o vendvl
que e me ntl n emoção de cu e ml.
8
9
9
Ano depoi ind invdi clçd
o prque de Plermo! Certo Abril colméi
d um luz muicl de mel n Vill ge
crcundv o pomr com doçur dourd
e não penávmo em nd: melopéi
iclin u belh demord
não ó btv m ml tínhmo idéi
de que ind dure M quem foi de mão dd
jovem luno teu borvid lição
decobree incpz de ecpr e ee di
percebemo porque como um belo clrão
entre o rel e ecuridão Alexndri
põe vertigem de um perfume n emoção
que contmin porque nunc renunci
2
3
u vivi dnçr com o duende no umbrl
delicdo d luz em que bil erpente
que eduz o rco-íri e gor de repente
e muito lentmente vou eguindo o jogrl
coreógrfo ind dee bildo gul
à vd que eu me decuiddo e indolente
Ah qundo eu tinh vd tod pel frente
e bilv brçdo o duende idel
do intnte ilumindo houve um centuro louro
q e gurdv o meu olho no etojo de ouro
de um corpo muicl e eu molhv o pncel
nquel hrmoni entre o pólen e o mel
e impenitente dv tudo um oedouro
indolente o duende o jogrl o corcel
44
46
Vejo o ecuro que hv dede empre no vgo
no dourdo d tel fug evnecênc
vd trved pel mnch d uênc
como ombr d nuvem prndo obre o lgo
À ton d extênc o brço do náufrgo
o ndo debtere de um corpo cuj eênc
é quele fogmento contínuo decdênc
do frágl ebtere como luz dentro d'águ
Vejo à luz d memór quele ebtmento
o ecomento do ntntâneo no precáro
e vejo quele corpo n profund do olhr
e o movmento dele contr mm de momento
momento m longe m precdo o vento
Alexndr o nbrçável perduláro .
52
o epelho em que combno on e võe um nd
o todo e efrel noçõe dão n mgem
e fechme jnel lee de etgem!
Chove nete velóro dede qu e forço entrd
o plco do luóro! M cnt n cld
d note ó corção ár vle pgem
e mtção do mnhecer pede outr págn
v bucte o lúde e rremed lvord
meu corção é pedr tudo m já e deu;
ret vão que dó louc n jel
ó d fmíl Olhte é como e
tu tmbém fze prte do be e d bel
m tu dor é bel cnt outr luz morreu
Cos fan tutte e um d dete fçoo eu!
60
6
Vi-te tornndo gor um flor de blcão
meu corção onírco upeno e regurddo
pel frágil redom de um critl conquitdo
o tempo e à tentçõe d mente. A olidão
é jrdineir complcente e u mão
cuid bem do limite do teu reino ombrdo
teu mundo ltivo e muicl. M tem cuiddo
flor de blcão não te debruce obre o chão
longínquo do preente vve melhor no lto
não é coi d ru d clçd do flto
do concreto d vid tu vid não
iu de Alexndri e prtcipção
que te tocou no incompreenvel epetáculo
é brirte im ccto upeno um cnção.
68
empre extemporâne dnç d legri
empre jubilção em vo e em dt
empre for do tempo porque o fio de prt
d mpulhet etrngul e medid defi
unidde o lençol do mnte hv
então e à veze não n liberdde ext
dquel profuão doi luz intct
de um ol prdo trnlunr Ah quem diri
utentávmo nquel tel cor do intnte
e Alexndri e qurel do perfeito
punh o geto de um n mão do outro e o leito
do doi longe de tudo. Ah tudo de tl jeito
que extemporneidde em que o mdo é o mnte
e mbo não ão ninguém perdurv exultnte!
0
fui-me cotumndo confundr-te um eu
que e entregr e imginndo (é nturl
e iluo do mor) que foe imortl
ou lgo im e nunc nunc me ocorreu
que o teu toro de etátu e quele cmfeu
do teu perl helenzdo de zgl
de Ancreonte e obretudo o mnncl
contnuo do teu ro de cct e o véu
de mrfm que ftv com o geto cd vez
que me explcv o engm que me dete
jmi jm pene que lgum d tlvez
tudo qulo ter um fm . . A luz que vete
o zul de eterno te vet luz de lete
e Alexndri eternzvm tu tez . . .
72
zer como Cmõe ôbolo rio velho
como priçõe que o rcófgo fech
e bre como um leque pore minh quei
e ue e mor . Ponho entre o e pelho
eu e quife encimo por oi e crvelho
entinel fin e tuo o que e eix
proclmr o fugir vg chm em mech
e cnto com Cmõe v e oelho
v que e fo crcun e gno
entupi e mú ic . . . ui bu cr o lúe
à ombr e um lgueiro qulquer tumor mligno
n exltção in olção uventue
e cnto gor um corpo um morto que não pue
eixr e embl mr pr levr comigo . . .
. 6
a quan mina ua m puavam e
n múcul, na cra e alaúe enível
aquele crp enre alaar e un arreme
e lepar muical; quan enível,
armnizane enre nó a inviível,
ervia-n e guia n quar egre
pueri, a paixõe eram quae flgue
a cuparn engen E é em pível
que a enernecia ineniae e cncer
que avia nea quea-e-raç, cneguie
rnar mai leve a lena uana, empre per
emai lcau ei que greg ie
amr viril que é m l l e eer,
Alexanria, a inlaç cm carícia!
. 80
. 8 5
Depenteou-e pr empre o teu jrdim
meu corção m tu ficte embrigdo
pelo perfume que vêm empre do outro ldo
o ldo em que procur çucen e o jmim
com inentez de um Pã em git e em utm
Só que é loucur ndr im trvedo
do mil rom que retornm do em-fim
de cd intnte o irrepetível prolongdo
Qundo noitece ve do corpo fz o nino
o rédo-cão imitção d cotov
m tu não corção volt Alexndri
e levitção d dor do er ozino
porque emoção que te torment é o memo vino
que te content e quem jmi te privri ?
III 88
!i
Vine no
no depoi
depo i revelrm-lhe
revelrm-lhe o erro:
que o zrevh, que e preumir moro,
obrevver e i volr! "A mas e o corpo
que eu sepulte que embalsame no desesper?,
geme rinh-mãe. "Que fazer desse enterr
de
de vnte anos de paxão? Não esse outro
ou qualquer
qualquer outr vndo
v ndo agora ao meu encontr
eu não coneço ou reconeço e não o quer!
Eu teno
ten o um morto que
qu e me ocup coção "
ocupaa o coção
A en impreonnte
impre onnte d tr
trgédi
gédi de Shil
S hiller,
ler,
mor d
d dor
dor otl omo
om o onolçã
ono lção,o,
enendo-o muito bem: eu não quero o elir,
o milgre tmpouo, quero mnh pão
pótum ! Dr-lhe-ei
Dr-lhe-ei udo o que me exigir!
exigir!
6
um di
d i hei de morrer
morrer eu mbém.
mbém . olme
olmene
ne..
Não omo ndei
nde i morr
morrendo
endo té hoje
hoje,, ozinho,
por minh própri
própri ont omo um Rilke
Rilke mequnho
m equnho
om u ro
ro e, um fnm,
fnm, um demente,
demente ,
Alexndri, o emporão obrevvente.
Do olho brno do ol vi urgindo um epinho
que deolore o to todo do mnho,
e à vd nteir eu fui m: to inolene
iur-e onde o deero emplidee
He i de epremer
epremer úlim got
got do meu rudrudee
dom de o orgulhoo nte derepitude,
e he de morrer onndo o gru; mnh pree
há de er geométri
geométri porque finl
finl não
nã o pude
emblmr
emblmr luz dene, o ol que dee .
III
S ão cor
c orrente
rente rrt
rrtrr o brção.
brção.
São o gemdo umdo compor
e não últm chg
ch g ntd noção
do que dó
dó do que fo e deduzndo em dor
pr
pr durr como um teorem. como co mo cor
compor qurel não o forml enão
reverberção n tel de um fulgor
de um brevm e ntqum luão
é o contrponto
contrponto e provprov d deprção.
deprção.
Am no nftetro depo de todo o horror
o geto no vzo
vzo u conf
c onfrmção.
rmção.
Alexn
Alexndr
dr mto à
à veze em o mpor
mnmmente à note el dfrç mão
do ccto mão que cu o ol que v e pôr.
III 8
Há que suir à região desconecid,
à vstidão geld d luz setentrionl,
os ltos de um mistério pr sempre invernl,
pr reconecer
reconecer que cndei d vid vid
tem o nore direito de pgrse. À síd,
ltim ldeir é estóic e verticl,
e Alexn
Alexndri
dri não
não é pln,
pln , sensul
sen sul,,
lânguid, insubmiss, cei de despedid,
ms finl vzi d solidão que cede
l não cede nunc, finge tudo e, se fec
port moribund, pg ltim mec
pr
pr cener o vglu
vglume
me,, el
e l é um
um rede
rede
rrstndo o perfume do ser como um que
noite for, um rux grrd à prede!
02
3
Lento movendo
movendo n luz brnc mje mjetde
tde
elegânci do vulto o cervo d Lpni
cruz o fm do verão por como cnic
c nic
excmção
excmção crepucr
crepuc r d eternide
eternide
Já não cbe
c be mover
mover-e
-e com mem
me m gidde
gidde
depetece-lhe correr n luz gnic
que emplidece tão depre e d emoron
emoron
elhe ente coro grete e o pnheir trde;
vi morrer
morrer e ncer
n cer tnt veze
d imen
im en oidão tentcur gor
gor
que o cervo
cervo imoblize
imobliz e pr
p r grnde
grnde demor
d emor
n trev elementr hbitção do deue;
e lento à contrluz é um etát de cinz
excrucinte: últim pét goniz
i!
i! 5
2
m. l 35
139
! i 43
III 45
99
. 47
5
307
. 1
Í N D I C E P O R O D E M A L FA B É T I C A
DOS PRIME IROS VERSOS
alira-ral, a qu ala r ala 28 1
irâi azul qu irria a clara . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
rvrraçã ssa ca qu laça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
rsa--sr, ss ri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
sra acuulaa l sl cia . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
i, qu s iíci fs u rç ifii . . . . . . . . . . . 216
u ri, a u aaar scaaria . . . . . . . . . . . . . . . . 150
vla aga líqua ã ga, scfia . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
va, ulaçã rfus rais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241
via a é u rlicári iira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246
ai Orígs ali s, Cl . . . . . . . . . . . . . . 156
us, cia-sig, ciacicariz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301
us, u rgaua, u ruil d ur . . . . . . . . . . . . . . 298
laria, a ia cra é ua irã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204
, a vcaçã ar Mas ua? luaraa . . . . . . . . . . . . 266
, as arisas dsj isaisfi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
, c ari pr lá Qu êass ã gravs 42
, c as caaraas ácar d u Niágara . . . . . . . . . . . . . 11
, c sarar a açaria a aça? 304
, c icisã as lícias qu ã . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
, ura u iss ua ga agia . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273
, ra u líri ais íi ais grav 107
, faasia squcia lrar . . . . . . . . . . . . . . . . 93
, as as uvs qu arracávas às crias . . . . . . . . . . . . 260
, u sur arisia as virias . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
, sagu , icêi assraçã fg . . . . . . . . 89
, s a aiã sr a áscara . . . . . . . . . . . . . . . 219
, a fra aé ã isiual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
lgus isas as assara a aripsa . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
laria é a assi, siagã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
lia- l, la ccupisc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291
i laria aaiaa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
as szia fulgura caia . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 36
s ps aa vaas as calçaas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
ucava -a s ars . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
ar s u c ua luz s apaga . . . . . . . . . . . . . . 10
ralzar-s a va a va . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
rraca- a ca s arr rra . . . . . . . . . . . . . . . . . . 307
r é jg rs, ar à par . . . . . . . . . . . . . . . 188
s sáuas ar ssa vã . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
s vaas ar c sas a pága . . . . . . . . . . . . . . 218
s prssas r s sérs caras . . . . . . . . . . . . . 11
ss accu ass fz u Mal pu 2
é ã u ã hava a ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
ravssu alaas rasvrsas 146
a luz araessa ifiias esferas 21O
a ea ruscaee ierrpia 59
ásis e irage, aa pusa 207
s figuras ser? Iagies 1 59
piã ra só, c u piã 196
u saes ui e E que calçaa 1 08
u el ra a eçã aliza 76
fi e que reehas essa eeaa ua 290
slaçã que ca ece, és parecia 94
Nã ls uca s gaara c fit . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Nã aia a aiã alsaar-t a va . . . . . . . . . . 1 O1
Nã sria just u lausívl izr . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Nã ã a va aia iagiava u . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
Nã ã a sti u si as ã irta . . . . . . . . . . . . . 3
Nã ã s trata ua slã apas . . . . . . . . . . . . . . . . . 96
Nã u aitcr tauc s rit . . . . . . . . . . . . . . . 81
Nã si izr s a srvi âul crt . . . . . . . . . . . . . . . . 197
Nã t sti algu st sábi cslh . . . . . . . . . . . . . . . 205
Na fi ar a ncsta ua crta clia . . . . . . . . . . . . . . . . 17
N a ã louça é u carich a Musa . . . . . . . . . . . . . 97
N tu s sfaz ana tu u rsqíci 31
Nss quilíri ictta ssa ginástia . . . . . . . . . . . . . . 263
Nss lugar ssa avia splr . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Nigué fará jaais a ra gaã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
N craã ivr ua fha ivaga . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250
N tat ss istatâ é ic rtrat . . . . . . . . . . . . . 78
N tat it qua chi razr . . . . . . . . . . . . . . . . 181
N spl qu ci ss vsõs a u aa . . . . . . . . 256
N fi as ctas das ltas há lar . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
N Nv Méxc a ihas d buqurqu . . . . . . . . . . . . 295
N ásis xist sr u ã sria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
Nós ncharcas vat l rvalh . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Nsss triufs sss rats agu . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Ns trs a satsa táfra Hr . . . . . . . . . . . . . 289
Ntast acrt u a bra . . . . . . . . . . . . 299
uca ixu a ua aclia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Nus c Dus s fz s is rvs istats 77
O a aé é sica a passacaga, a giga 2 55
O sç scaa csa a i 197
O sç auls qu a ala az 40
O jv ulia G ua a isat . 110
O al istaua a sica saa 253
Ó uli aaiçã ó caia 81
O u ia a aaiçã s 35
O ásis é ágic am cisa ásis 206
O Oci s z aaça a agia . 144
O Oi õ vv um a . 134
O al aa u a agia ? 213
O u líi lt . . O istat ivv . 228
O âic a ala à s méi 295
O ássa câic ígi a . 99
O az az uciaçã cas 99
O qu faz caa at qu sata . 38
O qu s avas a t ó a a áa 119
O q s u c é sagu qu svala . 90
O qu as az ss aiíci u . 95
O sáti qu i. Di c ua státua assim 177
O s é ua siçã; s sç 19
O s qu usca ua uia t s aaçs 182
O s qu scl xíli ada st css 180
O sl ia cai as ãs a flag . 55
Ó sliã cjuaçã la 170
Ó sus a lza a ilésia vz 108
O u líi caçã asc i 307
O assassia sc qu assiala 235
O i u ássa a a igüia 41
O c a qu s aaça a gácil aia 61
O v u s á az ua sculua 228
Ó ia áca ó luisa iã sgu 309
O vsia a a gav É vazi 267
sra ss a r rragia 90
aa agra a riç qu aaa uia 65
ra (iris) ajs luz! as ir 64
Ora p nobs u Sa rcaj Migul 168
s arscs us rzz a cç 175
s cs casa larar caraaa 165
s ls arl acular 60
s és r qu aara s m 297
s sigs a iua qua ars 1 95
u srá mala cuia? r n ira 230
ur a G sbr c mra 252
u u craç slag c u rrau 0
u u gri ó gir r lumis 308
u izr u ia qu aarc 232
Pacr caar s gar à sraza 215
Para alcaçar a ralia a ala m 146
Para caar ara aciar qu u rnsss 92
ara crar caa cisa a ura ssêcia 215
Para br aqul n carics 229
Par� qu izr ais? Niguém chga a sar 183
Páris ó mu ir amé s jgu 51
assi só agra la i r 172
Psaia curaa sr aqu isa 1 35
Ps liza Bis ia 279
s Par agra qu abé saia 306
Ps a Cruz aural s a rsis 176
Ps a sraa ca qu rõ B 1 45
Ps ssa ára ua rualia 216
Ps s árrs cas; a igura 175
r la iuêcia u rssa ais! 35
Pr ç laria ara! 57
Pbr Mrcci! Ccu u a rar 258
s u us assi, u ia, i 288
is i u aia, aci ug . 120
ais u usu igu, c 178
u aia? C i lica 33
u é iss, c iil, cc 37
u és iriá c aus ras 19
aica âic, isisia ala . 123
iciias, laia, a rcia . 24
claaas as asas, lir ci-las . 286
al u sr s iraqüiliza . . . . . . . . . . . . . . 31
us a a a a sa i 30
Qua a s aaiaa s aa . 241
Qua u aiar li caasr 298
Qua u g à gaa ca qu cg . 222
Quaas zs, caç, cis s is s 111
Quaas zs s ls laa (c agra) . 106
Qa à a s, a Hisóra, asara . 168
Qu i a ciç a ca q s rga 44
Qu azr ua sa aria, giia . 33
Qu az? Qu iz à ala sa assi 1
Qu iu sr tam quam non esset. sss 141
Qu ia ca u car agra? 268
Qu ar agra a cara . 268
Qu ais iz? Qu arassas r acas 103
Q ais izr? Qu a ia a é a aça 1 27
Qu, s ca azr isa a sclra 21O
Qu sigiica, a cária cia 1 09
Qu sa iz? Qu a ccias . 269
Qu i a ç a sia 24
Qu sa qu iss u iz? Ts u . 163
Rcca s su ii 212
Rcaás, ciac, u c aç 45
Rc, a é a, agus as is 120
Rc u assi cascaa a cascaha 73
Rcsi- as õs , caiáid 264
Rs u, a, alia u a u lad 63
Ru à dsiaç s i d ad aa 1 8
Sas u ói ud u dói aga 203
Sacd aga a ii calira 26
S as crrs a arasa a assaç 275
S as dis aida la ssas suias 126
S aula luz, a, rsass icl 52
S c lri u aix as us is 258
S é circula ss assi sliái 173
S u dixi cai aas zs ii 62
S u uisss az u suçass as lauas 254
S u iha u siái, u aacial 103
S fss só jgs d luz a placid 37
S há ua sáua sr, é a sua gaç 176
S a ala la ss passi 172
S dscs ss dia algus dgraus 124
S ais u dsr é idisial 1 55
S u al, ssa aliu lgáia 68
s as s u ui chgad . 7
S assi ds ciüa das ês a ah 87
Sad d u cus cada hsiaç 5
S as aés u r, ó sua ia . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Sgu, u craç, giassl csa 202
Sguisia s as, agarss iir 150
Si siar, c siaa su slad 22
S a laclia ds isas is 162
S ais dsa algua, csai cig 2
S sus, xaia, ua a jóia 66
S a ai, aaiaa 23 7
Sia gg u fi, iglífca 138
Si, u i, u la a a avia 160
Si, fi qua acaa cig 208
Siga, c u véu ifa vla 227
Si assa lara 161
Só c Sial a Ba cral a sa 167
Sluçar a alavra a qu uç ize 273
Ss c aqul sea agra 302
Srria qua rrga, alga vz 4
Su lq Ri ( R Cri!) 23
Sua flia a qu rr era esa . . . . . . . . . . . . . . . . 04
Sua ia é a, a é aia avss 276
Su sa ava caía j . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Sua-s q a aga a 29
Sug e fu vaz c . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Su in extremis gs 27
Talvz f lr ca as esar ss 262
Talvz lar rcba u ruls éra 14
Talvz aa la u ia a ala 2 1 7
Talvz qu rf agrs a Scíla 238
T slêia aga é a ca aal 98
T s c a c li sf 122
T ua laaja, caa ua a c 243
T a cu, s cli 277
T az, u vla, a luz é cal 287
Tei, lga luga, a cv 17
Tu líi aé as as aga 308
Tu i ilar uulua 67
Tia a fr lua éci claria 106
Ta aa, a a ua quia 3
Tca a lua, alucia v 1 1 2
Ta aua a aaa ssu 46
T sus sass, suas cuas 121
Tasfgua-s s a sa, à fnça 112
Taas sa c a âca 118
T asca- au ca a az 76
Tu a c, Dus é a 167
Tu s ansfgua u a a aga 211
Tu u fu u sufca as caa 242
Tu s xas , u n cssas 284
Tu, u as à fç aua fa 87
Tu, u aas ssa us afa 86
Tua é a ufa aga a ha as sauas 199
Tua uz a a cfu-s 242
Tuas saçõs as naa s 244
U ós uuaa agua csa ass 283
U a, a caçaa ua a ags 246
U xcc n as s as 305
U g n , u acaça 82
U gs a Bzâc, ua saa aza 174
U uga U uga u san abaças 80
U sa, u sagu xâ aé 286
U s ass, xaa, sa 280
U u ca a s, Oss, Ma 293
Ua guaa caa açucas 78
Ua s, ana a as s as 83
U a z u sfa Sfas s s 56
Vas- a aga ua f bac 260
Vas- a a, u caç, s 256
Va z u susas a ua 125
Vas aassa, susa susa 39
Vas c a s Va-s fa a fa 133
Vja é ai m v um guaaa . . . . . . . . . . . . 98
Vj cu qu havia m vag . 252
Vi ia cavalga cmig . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
Vi a d vlaam-h . 274
Vi- Kaua a úica vz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280
Viv- um ival cíu a hiaç . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Vlam a àqul qua m qu a la . . . . . . . . . . . . . 66
Vla aa a uc vli a aabc . . . . . . . . . . . . . 293
Vlai a au a ca a liç . . . . . . . . . . . . . . . 36
328