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Seção 1 ISSN 1677-7042 Nº 87, quarta-feira, 8 de maio de 2019

Junho
Milho 2ª Safra, Trigo e Demais Grãos de Inverno1 R$ 42.800.000 DEPARTAMENTO DE SANIDADE VEGETAL E INSUMOS AGRÍCOLAS
. Frutas R$ 5.000.000 COORDENAÇÃO-GERAL DE FISCALIZAÇÃO
. Grãos de Verão3 R$ 10.000.000 E CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA INTERNACIONAL
. Pecuário R$ 50.000 COORDENAÇÃO DO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES
. Outros2 R$ 2.000.000
Grãos de Verão3 R$ 10.000.000 ATO Nº 5, DE 6 DE MAIO DE 2019
Julho
.

Frutas R$ 5.000.000 Em cumprimento ao disposto no § 2°, do art. 4º, da Lei n° 9.456, de 25 de


abril de 1997, e no inciso III, do art. 3°, do Decreto nº 2.366, de 5 de novembro de
.

. Pecuário R$ 100.000 1997, e o que consta do Processo nº 21000.027901/2019-37, o Serviço Nacional de


. Outros2 R$ 2.000.000 Proteção de Cultivares divulga, para fins de proteção de cultivares de RÚCULA (Eruca
Grãos de Verão3 R$ 25.000.000 sativa Mill.), os descritores mínimos definidos na forma do Anexo. O formulário estará
Agosto disponível aos interessados pela internet no endereço:
.

. Frutas R$ 5.000.000 http://www.agricultura.gov.br/assuntos/insumos- agropecuários /insumos-


. Pecuário R$ 100.000 agricolas/protecao-de-cultivar/formularios- para-protecao-de-cultivares
. Outros2 R$ 2.000.000 RICARDO ZANATTA MACHADO
Grãos de Verão3 R$ 25.000.000 Coordenador
Setembro
.

. Grãos de Verão3 (Norte/Nordeste) R$ 10.000.000 ANEXO


Frutas R$ 5.000.000
INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE,
.

. Pecuário R$ 100.000 HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE RÚCULA (Eruca sativa Mill.)


. Outros2 R$ 2.000.000 I. OBJETIVO
Grãos de Verão3 R$ 15.000.000 Estas instruções visam estabelecer diretrizes para as avaliações de
Outubro distinguibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE), a fim de uniformizar o
.

Grãos de Verão3 (Norte/Nordeste) R$ 10.000.000 procedimento técnico de comprovação de que a cultivar apresentada é distinta de
outra(s) cujos descritores sejam conhecidos, é homogênea quanto às suas características
.

Frutas R$ 15.000.000
dentro de uma mesma geração e é estável quanto à repetição das mesmas
.

. Pecuário R$ 100.000 características ao longo de gerações sucessivas. Aplicam-se às cultivares de RÚCULA


. Outros2 R$ 2.000.000 (Eruca sativa Mill.).
Grãos de Verão3 R$ 35.200.000 II. AMOSTRA VIVA
Novembro 1. Para atender ao disposto no art. 22 e seu parágrafo único da Lei nº 9.456
.

Frutas R$ 20.000.000 de 25 de abril de 1997, o requerente do pedido de proteção obrigar-se-á a manter e


a apresentar ao SNPC, amostras vivas da cultivar objeto da proteção, como especificado
.

. Pecuário R$ 100.000 a seguir:


. Outros2 R$ 2.000.000 - 25 gramas ou 15000 sementes como amostra de manipulação e exame
Total - R$ 370.600.000 (apresentar ao SNPC);
- 25 gramas ou 15000 sementes como germoplasma (apresentar ao SNPC);
.

1Demais Grãos de Inverno: aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale. e


2Outros: cana-de-açúcar, olerícolas, seguro de florestas e aquícola.
3Grãos de Verão: algodão, amendoim, arroz, café, fava, feijão, girassol, milho 1ª safra e soja.
- 25 gramas ou 15000 sementes mantidas pelo obtentor.
2. As sementes não devem ser tratadas, salvo em casos excepcionais,
devidamente justificados.
3. O material propagativo deve apresentar boas condições sanitárias, vigor e
SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA deve atender aos critérios estabelecidos nas Regras de Análise de Sementes - R.A.S.
4. A amostra deverá ser disponibilizada ao SNPC após a obtenção do
PORTARIA Nº 74, DE 7 DE MAIO DE 2019 Certificado de Proteção. Entretanto, sempre que durante a análise do pedido for
necessária a apresentação da amostra para confirmação de informações, o requerente
O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA deverá disponibilizá-la.
AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe conferem os III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E
arts. 21 e 63 do Anexo I do Decreto nº 9.667, de 02 de janeiro de 2019, tendo em ESTABILIDADE - DHE
1. Os ensaios devem ser realizados por, no mínimo, dois ciclos independentes
vista ao disposto na Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, na Lei nº 7.889, de de cultivo, em condições ambientais similares.
23 de novembro de 1989, no Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017, e o que 2. Os ensaios devem ser conduzidos em um único local. Caso nesse local não
consta do Processo 21000.022579/2019-50, resolve: seja possível a visualização de todas as características da cultivar, a mesma poderá ser
Art. 1º A Portaria nº 210, de 10 de novembro de 1998, passa a vigorar com avaliada em outro local.
3. Os ensaios de campo deverão ser conduzidos em condições que assegurem
as seguintes alterações: o desenvolvimento normal das plantas. O tamanho das parcelas deverá ser tal que as
"ANEXO II plantas ou partes de plantas possam ser retiradas para medições e contagens, sem
.............................................................................................................................. prejuízo das observações que poderão ser feitas no final do ciclo de crescimento.
4. ......................................................................................................................... 4. Os métodos recomendados para observação das características são
.............................................................................................................................. indicados na primeira coluna da Tabela de características, segundo a legenda abaixo:
- MG: mensuração única de um grupo de plantas ou partes de plantas;
4.5. ...................................................................................................................... - MI: mensuração de um número de plantas ou partes de plantas,
.............................................................................................................................. individualmente; e
4.5.6. Cada tanque do sistema de pré-resfriadores contínuos por imersão - VG: avaliação visual única de um grupo de plantas ou partes de plantas.
deve ser completamente esvaziado, limpo e desinfetado pelo menos nos intervalos 5. Cada ensaio deve incluir no mínimo 60 plantas, divididas em duas ou mais
dedicados a higienização pré-operacional; repetições. As observações deverão ser feitas em, no mínimo, 20 plantas ou partes de
20 plantas.
.................................................................................................................. 6. Para a avaliação da homogeneidade, deve-se aplicar a população padrão
4.6. GOTEJAMENTO de 1% e a probabilidade de aceitação de, pelo menos, 95%. No caso de uma amostra
Destinado ao escorrimento da água da carcaça decorrente da operação de com 20 plantas, será permitida, no máximo, 1 planta atípica.
pré-resfriamento. Ao final desta fase, a absorção da água nas carcaças de aves 7. Para a descrição da cultivar as avaliações deverão ser realizadas nas
plantas com expressões típicas, sendo desconsideradas aquelas com expressões
submetidas ao pré-resfriamento por imersão, não deverá ultrapassar a 8% (oito por atípicas.
cento) de seus pesos. O gotejamento deverá ser realizado imediatamente após o pré- IV. CARACTERÍSTICAS AGRUPADORAS
resfriamento, em equipamento de material inoxidável, dispondo de calha coletora de 1. Para a escolha das cultivares similares a serem plantadas no ensaio de
água de gotejamento, suspensa e disposta ao longo do transportador. Processos DHE, utilizar as características agrupadoras.
tecnológicos diferenciados que permitam o escorrimento da água excedente nas 2. Características agrupadoras são aquelas nas quais os níveis de expressão
observados, mesmo quando obtidos em diferentes locais, podem ser usados para a
carcaças de aves decorrente da operação de pré-resfriamento por imersão em água organização dos ensaios de DHE, individualmente ou em conjunto com outras
poderão ser autorizados, desde que aprovados pelo DIPOA. características, de forma que cultivares similares sejam plantadas agrupadas.
.............................................................................................................................. 3. As seguintes características são consideradas úteis como agrupadoras:
5. ......................................................................................................................... a) Folha: comprimento (característica 4);
............................................................................................................................. b) Folha: largura (característica 5);
c) Folha: divisão (característica 6);
5.2. ...................................................................................................................... d) Folha: lobulação secundária (característica 8);
............................................................................................................................... e) Flor: cor das pétalas (característica 13);
5.2.4. A temperatura das carnes na entrada desta seção não poderá exceder V. SINAIS CONVENCIONAIS
7°C. A variação aceitável de temperatura dos produtos no ambiente de corte e - (+), (a): ver item "IX OBSERVAÇÕES E FIGURAS";
- MG, MI, VG: ver item III, 4;
manipulação deve ser estabelecida e validada como base em microbiologia preditiva, - QL: Característica qualitativa;
de forma garantir a manutenção do binômio tempo e temperatura que garanta a - QN: Característica quantitativa; e
ausência de multiplicação de patógenos e a produção de toxinas, respeitado o - PQ: Característica pseudo-qualitativa.
resfriamento dos cortes a 4°C em até 4 horas. VI. NOVIDADE E DURAÇÃO DA PROTEÇÃO
...................................................................................................................." (NR) 1. A fim de satisfazer o requisito de novidade estabelecido no inciso V, art.
3º, da Lei nº 9.456, de 1997, para poder ser protegida, a cultivar não poderá ter sido
"ANEXO VI oferecida à venda no Brasil há mais de doze meses em relação à data do pedido de
............................................................................................................................. proteção e, observado o prazo de comercialização no Brasil, não poderá ter sido
2. ........................................................................................................................ oferecida à venda ou comercializada em outros países, com o consentimento do
........................................................................................................................... obtentor, há mais de quatro anos.
2. Conforme estabelecido pelo art. 11 da Lei nº 9.456, de 1997, a proteção
2.15.2.9. Frequência dos testes: dentro da Verificação Oficial do da cultivar vigorará, a partir da data da concessão do Certificado Provisório de Proteção,
autocontrole relativo aos controles de composição de produtos e prevenção de pelo prazo de 15 (quinze) anos.
fraude. VII. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA TABELA DE DESCRITORES
.................................................................................................................. " (NR) 1. Ver formulário na internet
Art. 2º Ficam revogados os seguintes dispositivos da Portaria nº 210, de 10 2. Para solicitação de proteção de cultivar, o interessado deverá apresentar,
além deste, os demais formulários disponibilizados pelo SNPC.
de novembro de 1998: 3. Todas as páginas deverão ser rubricadas pelo Representante Legal e pelo
I - item 9.4 do Anexo II; Responsável Técnico.
II - item 3.5.7 do Anexo III; VIII. TABELA DE DESCRITORES DE RÚCULA (Eruca sativa Mill.)
III - item 9.3 do Anexo V; e Nome proposto para a cultivar:
IV - anexos VII, VIII e IX. . Característica Identificação da Característica Código de cada descrição
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. . 1. Folha: atitude ereto 1
QN VG (a) semiereto 3
JOSÉ GUILHERME TOLLSTADIUS LEAL horizontal 5

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