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Narrador: bom dia pessoal, nós somos do 3 ano do ensino médio e vamos apresentar

um teatro sobre o livro ‘o alienista’ de Machado de Assis, esse livro conta a história de
um médico chamado Simão Bacamarte respeitado na Europa e no Brasil e que decidiu
atuar em sua cidade natal, Itaguaí.
(Simão): bom dia pessoal, como já sabem meu nome é Simão e infelizmente não tenho
tempo para falar muito sobre mim pois estou meio ocupado se casando, porém, antes
de ir vou lhes apresentar minha mulher, D. Evarista, aquela ali ajoelhada em frente ao
padre, eu sei, eu sei, ela não é tão bonita e nem é muito simpática também, mas pelo
menos irá gerar filhos grandes e fortes.
(Simão ajoelha ao lado da mulher e o casamento acontece)
Narrador: Após muito tempo d evarista acaba não gerando filho nenhum e Simão
resolve se dedicar aos seus estudos de psiquiatria.
(Simão): Finalmente terminei de construir meu manicômio e irá se chamar... hum. Casa
verde! Mal posso esperar para essa casa estar cheia de loucos!
Narrador: Algum tempo depois...
(Simão): Meu Deus está lotado aqui, estou tão animado, gente do céu já são 3 da
manhã! Tenho que ir para casa, mas antes vou ver se tem algum louco pelas ruas!
(Sai do cenário)
Narrador: No início todos eram loucos, mas depois ele começou a enxergar loucura em
todos e as pessoas começaram a ficar com medo.
(Simão analisa uma lista)
(Simão): hahaha consegui 1 louco em 2 minutos deve ser um novo recorde mundial!
(Hermes (costa) entra)
(Simão): Você! Senhor Costa, não é? Fiquei sabendo que perdeu uma grande fortuna
me conte mais sobre isso!
(Costa). Pois é, sou muito bonzinho e acabei emprestando dinheiro demais.
(Simão): Entendi vem cá, me deixe mostrar onde coloco pessoas como você
(Discussãozinha e acaba prendendo o Costa)
Narrador: Em quanto isso em outra cidade...
(Evarista): affff grande presente de meu marido uma viagem ao Rio de Janeiro sem ele,
me sinto como uma viúva novamente, pode parar com essa música aí que estou sem
paciência! Quero ir embora daqui que ver meu amor logo aposto que está morrendo
de saudades!
Narrador: mas quando dona evarista retorna a Itaguaí...
(Evarista): Queridoooo... cheguei...
(Simão): evarista me deixe trabalhar, estou ocupado agora
Evarista: me diz, para que eu me casei de novo, para não receber atenção? Preferiria
ter ficado viúva.

Narrador: com o tempo a cidade vai ficando cada vez mais tensa até que surge uma
revolta
(Canjica): Meu nome é Porfirio mas podem me chamar de canjica, estou aqui
convocando pessoas para armar uma revolta contra o dr Simão que anda internando
qualquer um que ele vê na rua para desviar o dinheiro recebido pelo manicômio.
Alguém quer participar? (Monta uma equipe)
Narrador: Porém, quando se descobre que o alienista pediu para não receber mais
pelos internos, a ideia corrupção foi por água a baixo e o movimento se enfraquece. 
(Porfírio levanta e puxa seus aliados)
(Canjica): Eu não aceito isso, temos que lutar contra Simão, se eu estiver no comando
conseguiremos! Vamos a casa de Bacamarte
(Simão): Boa tarde o que vocês desejam?

Protestantes: queremos que você feche a casa verde, o único doido aqui é você

(Simão): irei pensar sobre isso, mais tarde te respondo, agora tenho que estudar

Narrador: um tempo depois

Protestantes: já fazem 3 dias que falamos com bacamarte e ele nem deu resposta, vamos até

(Eles fazem barulho, mas doutor Barcamarte não responde. Chega a policial)

Policial: que palhaçada é essa, parem de gritar agora!

Protestantes: estamos aqui contra o dr bacamarte que está internando pessoas normais em
seu manicômio, olhe essa lista!

Policial: a situação está mesmo preocupante, temos mesmo que tomar uma atitude

(Canjica): vamos a câmara dos vereadores, me colocando no poder podemos acabar com
Simão!!!

Narrador: Agora com plenos poderes Canjica chama Simão para uma reunião

(Canjica): é o seguinte, agora que estou no poder não vou te demitir, juntos seremos
mais fortes
Narrador: Dias depois, 50 apoiadores da Revolução dos Canjicas são internados. João Pina um
barbeiro, resolve armar outra revolta, consegue tirar Bacamarte do poder, mas a história se
repete.

(João): é o seguinte, agora que estou no poder não vou te demitir, pois sem o Canjica
no poder e com sua ajuda seremos mais fortes.
Narrador: As internações continuaram de forma ainda mais rápida, até d Evarista não
escapou.
(Cena do Simão com Evarista- roupa, acaba internado Evarista)
(Saem de cena)
(Simão lendo um jornal): ” pesquisas mostram que 75% da população de Itaguaí está internada
na casa verde” como assim? Quer saber vou libertar todo mundo, meus estudos devem estar
errados.

Narrador: Assim, o alienista recomeça a internar outras pessoas, agora seguindo outra teoria.
(Simão): Vereadora eu exijo que você se interne agora, você é doida falando que nenhum
vereador pode ser internado!!

Vereadora: isso é um absurdo! Não vou me internar

(Simão a leva a forca)

Narrador: Tempos depois a casa verde estava lotada de novo, e sua nova teoria de nada
adiantou

(Simão): eu devo ser o louco mesmo por que a meu ver ninguém aqui é perfeito, só eu, eu sou
o anormal da cidade então eu é que devo ser internado pelo resto da minha vida.

(Ele entra na casa verde e se interna lá)

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