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AUTOATIVIDADES HISTÓRIA DE ISRAEL - CAPÍTULOS 4

CAPÍTULO 4

1. Neste capítulo, tratamos do reinado de Saul e da teoria em torno da monarquia e da


teocracia. Sobre este estudo é CORRETO afirmar:
( ) a. Na Teocracia, a linha dinástica permanece enquanto existirem descendentes do Rei;
( ) b. Na Monarquia, não existia sistema tributário através da cobrança de impostos nem um
sistema político sustentado pelo povo para o funcionamento da casa real;
(X) c. Na Monarquia, os israelitas deveriam enviar seus filhos para servirem no exército, suas
filhas para trabalharem na cozinha do rei, na perfumaria, na padaria para alimentar a toda a
estrutura real.

2. Sobre os filisteus marque a alternativa CORRETA:


( ) a. Politicamente, os filisteus estavam organizados através de cidades-estado, num número
total de quatro, sendo elas Ashkelon, Gaza, Gate e Ekron. Estas cidades se uniam apenas
quando inimigos externos fossem mais fortes que cada cidade em separado;
( ) b. Os filisteus eram, provavelmente, parte de uma confederação de um grupo de povos que
vieram da região do Mar Egeu e de Creta;
( X ) c. A religião dos filisteus era sincrética, ou seja, adotava deuses próprios e deuses de
Canaã para formar seu panteão divino. Um exemplo deste sincretismo é o deus Dagon, meio
homem, meio peixe.

3. Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas sobre o reinado de Saul:


( F ) a. Foi a decadência de Samuel que levou Saul a ungir Davi como próximo rei de Israel;
( V ) b. Saul procurou conselhos com Samuel mesmo após sua morte através da consulta a
uma necromante;
( V ) c. Saul ofereceu sacrifícios no lugar de Samuel com seu consentimento, pois este estava
em Gibeá exercendo seu papel como juiz de Israel.
( F ) d. A consequência direta dos pecados de Saul, foi o fim de sua linhagem com a morte de
três de seus filhos durante uma batalha contra os filisteus.

4. Descreva, em folha anexa, as características que distinguem o sistema Teocrácio e o


sistema Monárquico.
R. Sistema Teocrácio: Teocracia (do grego Teo: Deus + kratos: governo) é o sistema de
governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma
religião. O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma
religião[1] : os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes
religiosos (tal como foi Justiniano I) ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos
clérigos (como ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário
estão submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos). Sua forma corrupta é também
denominada clerocracia.

No sistema teocracia o exercício da autoridade política é, ao mesmo tempo, um ritual religioso,


que, em tese, afasta qualquer contestação social. Os países islâmicos, sobretudo aqueles nos
quais a facção xiita é majoritária, são fortemente estruturados sobre essa mistura de crença e
submissão. Um exemplo presente de Estado teocrático é o Irã, onde vigora o regime dos
aiatolás, que são, simultaneamente, sacerdotes e governantes e sustentam, como objetivo
central, a destruição do mundo ocidental por meio de atos terroristas estimulados pelo
fanatismo religioso. Embora nem todos os países islâmicos possam ser caracterizados como
teocracias, é preciso que se diga que a incorporação de padrões políticos e culturais típicos do
ocidente - como a democracia e a separação entre Igreja e Estado - é muito remota, uma vez
que envolve processos consolidados ao longo de séculos de história.
Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo
como chefe de Estado um sacerdote (o Papa), e o Irã, que é controlado pelos aiatolás, líderes
religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica, em 1979 e Israel que é oficialmente um
Estado judeu. A forma de Estado teocrático contém princípios bastante diversos dos que
norteiam os estados laicos. Na geopolítica contemporânea, a democracia é peculiar ao
Ocidente, as teocracias são atualmente típicas do mundo islâmico - ou muçulmano. Como o
próprio nome indica, teo refere-se ao que provém ou está relacionado a Deus - aqui é preciso
cuidado para que não se confunda a teocracia com a variante absolutista do Estado
monárquico. Nas monarquias ocidentais, o poder real continha uma natureza divina. No
entanto, por mais próximos que estivessem o Estado e a Igreja, ambos constituíam esferas
separadas: a monarquia detinha o poder político, enquanto a Igreja, os poderes espiritual e
moral.
Já nas teocracias tal distinção está ausente. Os poderes político e religioso andam lado a lado.
Portanto, quem detêm o controle do Estado regula também os preceitos morais, espirituais,
educacionais e culturais. Nada é feito de forma autônoma. Toda e qualquer atitude tomada pelo
Estado ou pela sociedade está vinculada a uma única lógica religiosa, que serve como
fundamento universal.
Sistema Monárquico: É a mais antiga forma de governo ainda em vigor. Nela, o chefe de
Estado se mantém no cargo até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um
regime hereditário. O chefe de Estado dessa forma de governação recebe o nome de monarca
(normalmente com o título de Rei ou Rainha) e pode também muitas vezes ser o chefe do
governo. A ele, o ofício real de governo, é sobretudo o de reger e coordenar a administração da
nação, em vista do bem comum em harmonia social.
O monarca quase nunca deteve poderes ilimitados, como muitas vezes é pensado. Foi num
período muito curto que houve monarquias absolutas. Hoje em dia a grande maioria das
monarquias são monarquias constitucionais, que lhes dá quase nenhum poder de governação
do seu país, que é exercido por um primeiro-ministro.
Apesar da chefia do Estado hereditária ser a característica mais comum das monarquias,
existem na história inúmeros casos de monarquias eletivas, tais como a do milenar Sacro
Império Romano-Germânico, a República das Duas Nações (república aristocrática, precursora
da ideia de Monarquia Constitucional), e os atuais Vaticano, Andorra, Camboja, Emirados
Árabes Unidos, Kuwait, Malásia, Suazilândia, não sendo consideradas repúblicas.
História do Regime Monárquico. A monarquia foi muito comum nos países da Europa durante a
Idade Média e Moderna. Neste último caso, os monarcas governavam sem limites de poder.
Este sistema ficou conhecido como absolutismo. Com Revolução Francesa (1789), este
sistema de governo entrou em decadência, sendo substituído pela República, em grande parte
dos países.
Monarquia na atualidade Atualmente, poucos países utilizam este sistema de governo e, os que
usam, deixam poucos poderes nas mãos do rei. Neste sentido, podemos citar as Monarquias
Constitucionais do Reino Unido, Austrália, Noruega, Suécia, Canadá, Japão e Dinamarca.
Nestes países, o monarca funciona como uma figura decorativa e tradicional.

5. Baseado no texto proposto na leitura complementar, escreva uma redação, em folha


anexa, sobre os perigos que rondam o líder da igreja no século XXI, que ao modelo de
Saul, podem começar seus ministérios muito bem, porém cair no fim de suas carreiras.

R. Está se tornando comum na Igreja Evangélica Brasileira atual, em suas diversas


denominações, o caso que aconteceu com o Rei Davi e Bete Seba.
Diz a historia que Davi, estava instalado confortavelmente em seu palácio, ao invés de ter saído
para guerrear contra os inimigos de Israel, quando contemplou a beleza da mulher de Urias se
banhando, passando a desejá-la, culminando com o adultério. Davi quando apascentava as
ovelhas do seu pai, Jesse, o Belemita, matou um leão e um urso, e derrotou o gigante filisteu
Golias, ganhando isenção tributaria para sua família e a mão da filha do Rei Saul, tornando-se
seu genro e sucessor. O inicio de sua caminhada rumo ao trono de Israel, foi repleta de vitorias,
por confiar nas promessas de Deus na sua vida. Mais em determinado momento, onde estava
usufruindo suas glorias passadas, ele termina mau sua biografia, cometendo pecado contra
Deus, sua família, a Nação e a sí mesmo. A historia de Davi representa uma trajetória de vida
bem iniciada que pode ser prejudicada por falhas ao longo do caminho e não terminar bem.
O filho de Davi, o rei Salomão, também começou bem seu reinado, pedindo sabedoria a Deus
para governas o povo com justiça. Mais no final da vida amou mais as mulheres estrangeiras do
que o Deus de Abraão Isaque e Jacó e passou a adorar outros deuses estranhos, ao invés do
Deus verdadeiro. O Rei Uzias é outro exemplo disso (IIReis 15.2-7). No começo de seu reinado
sempre buscou os conselhos de Deus. Ele foi coroado com apenas dezesseis anos, desfrutou
de sucessos militares e ganhou fama durante a sua caminhada. Porem, num determinado
momento, tornou-se orgulhoso. Esqueceu-se de que Deus era a fonte de seu sucesso e
começou a pensar que estava acima de tudo e de todos. Uzias passou a desobedecer a Deus e
a cometer atos impensados. Por causa de sua desobediência, Deus o atingiu com lepra, e ele
passou a resto de seus dias desfigurado e imundo, mostrando visivelmente seu fracasso em
permanecer fiel a Deus. Isso me faz lembrar, um certo pastor que conheci. No final de sua
carreira profissional foi lhe dado o privilegio de liderar uma grande igreja. De inicio colocou todo
povo em oração e jejum. Criou departamentos de evangelismo e missões. Promoveu cruzadas
evangelísticas e vigílias, levando o povo a buscar a Deus de maneira permanente. Após ver
seus filhos e netos criados na casa do Senhor, em com quarenta anos de casamento, cobiçou
outra mulher jovem, destruindo sua família e ministério perdendo o respeito e a credibilidade
conquistada Que nós, ao contrario dos exemplos Bíblicos e como também nos dias atuais, não
permitamos que um momento de fraqueza destrua uma vida inteira de vitória que Deus tem
reservado para todos aqueles que foram chamados para uma grande obra.

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