1. Neste capítulo, tratamos do reinado de Saul e da teoria em torno da monarquia e da
teocracia. Sobre este estudo é CORRETO afirmar: ( ) a. Na Teocracia, a linha dinástica permanece enquanto existirem descendentes do Rei; ( ) b. Na Monarquia, não existia sistema tributário através da cobrança de impostos nem um sistema político sustentado pelo povo para o funcionamento da casa real; (X) c. Na Monarquia, os israelitas deveriam enviar seus filhos para servirem no exército, suas filhas para trabalharem na cozinha do rei, na perfumaria, na padaria para alimentar a toda a estrutura real.
2. Sobre os filisteus marque a alternativa CORRETA:
( ) a. Politicamente, os filisteus estavam organizados através de cidades-estado, num número total de quatro, sendo elas Ashkelon, Gaza, Gate e Ekron. Estas cidades se uniam apenas quando inimigos externos fossem mais fortes que cada cidade em separado; ( ) b. Os filisteus eram, provavelmente, parte de uma confederação de um grupo de povos que vieram da região do Mar Egeu e de Creta; ( X ) c. A religião dos filisteus era sincrética, ou seja, adotava deuses próprios e deuses de Canaã para formar seu panteão divino. Um exemplo deste sincretismo é o deus Dagon, meio homem, meio peixe.
3. Marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas sobre o reinado de Saul:
( F ) a. Foi a decadência de Samuel que levou Saul a ungir Davi como próximo rei de Israel; ( V ) b. Saul procurou conselhos com Samuel mesmo após sua morte através da consulta a uma necromante; ( V ) c. Saul ofereceu sacrifícios no lugar de Samuel com seu consentimento, pois este estava em Gibeá exercendo seu papel como juiz de Israel. ( F ) d. A consequência direta dos pecados de Saul, foi o fim de sua linhagem com a morte de três de seus filhos durante uma batalha contra os filisteus.
4. Descreva, em folha anexa, as características que distinguem o sistema Teocrácio e o
sistema Monárquico. R. Sistema Teocrácio: Teocracia (do grego Teo: Deus + kratos: governo) é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião. O poder teocrático pode ser exercido direta ou indiretamente pelos clérigos de uma religião[1] : os governantes, juízes e demais autoridades podem ser os próprios líderes religiosos (tal como foi Justiniano I) ou podem ser cidadãos leigos submetidos ao controle dos clérigos (como ocorre atualmente no Irã, onde os chefes de governo, estado e poder judiciário estão submetidos ao aiatolá e ao conselho dos clérigos). Sua forma corrupta é também denominada clerocracia.
No sistema teocracia o exercício da autoridade política é, ao mesmo tempo, um ritual religioso,
que, em tese, afasta qualquer contestação social. Os países islâmicos, sobretudo aqueles nos quais a facção xiita é majoritária, são fortemente estruturados sobre essa mistura de crença e submissão. Um exemplo presente de Estado teocrático é o Irã, onde vigora o regime dos aiatolás, que são, simultaneamente, sacerdotes e governantes e sustentam, como objetivo central, a destruição do mundo ocidental por meio de atos terroristas estimulados pelo fanatismo religioso. Embora nem todos os países islâmicos possam ser caracterizados como teocracias, é preciso que se diga que a incorporação de padrões políticos e culturais típicos do ocidente - como a democracia e a separação entre Igreja e Estado - é muito remota, uma vez que envolve processos consolidados ao longo de séculos de história. Exemplos atuais de regimes desse tipo são o Vaticano, regido pela Igreja Católica e tendo como chefe de Estado um sacerdote (o Papa), e o Irã, que é controlado pelos aiatolás, líderes religiosos islâmicos, desde a Revolução Islâmica, em 1979 e Israel que é oficialmente um Estado judeu. A forma de Estado teocrático contém princípios bastante diversos dos que norteiam os estados laicos. Na geopolítica contemporânea, a democracia é peculiar ao Ocidente, as teocracias são atualmente típicas do mundo islâmico - ou muçulmano. Como o próprio nome indica, teo refere-se ao que provém ou está relacionado a Deus - aqui é preciso cuidado para que não se confunda a teocracia com a variante absolutista do Estado monárquico. Nas monarquias ocidentais, o poder real continha uma natureza divina. No entanto, por mais próximos que estivessem o Estado e a Igreja, ambos constituíam esferas separadas: a monarquia detinha o poder político, enquanto a Igreja, os poderes espiritual e moral. Já nas teocracias tal distinção está ausente. Os poderes político e religioso andam lado a lado. Portanto, quem detêm o controle do Estado regula também os preceitos morais, espirituais, educacionais e culturais. Nada é feito de forma autônoma. Toda e qualquer atitude tomada pelo Estado ou pela sociedade está vinculada a uma única lógica religiosa, que serve como fundamento universal. Sistema Monárquico: É a mais antiga forma de governo ainda em vigor. Nela, o chefe de Estado se mantém no cargo até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. O chefe de Estado dessa forma de governação recebe o nome de monarca (normalmente com o título de Rei ou Rainha) e pode também muitas vezes ser o chefe do governo. A ele, o ofício real de governo, é sobretudo o de reger e coordenar a administração da nação, em vista do bem comum em harmonia social. O monarca quase nunca deteve poderes ilimitados, como muitas vezes é pensado. Foi num período muito curto que houve monarquias absolutas. Hoje em dia a grande maioria das monarquias são monarquias constitucionais, que lhes dá quase nenhum poder de governação do seu país, que é exercido por um primeiro-ministro. Apesar da chefia do Estado hereditária ser a característica mais comum das monarquias, existem na história inúmeros casos de monarquias eletivas, tais como a do milenar Sacro Império Romano-Germânico, a República das Duas Nações (república aristocrática, precursora da ideia de Monarquia Constitucional), e os atuais Vaticano, Andorra, Camboja, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Malásia, Suazilândia, não sendo consideradas repúblicas. História do Regime Monárquico. A monarquia foi muito comum nos países da Europa durante a Idade Média e Moderna. Neste último caso, os monarcas governavam sem limites de poder. Este sistema ficou conhecido como absolutismo. Com Revolução Francesa (1789), este sistema de governo entrou em decadência, sendo substituído pela República, em grande parte dos países. Monarquia na atualidade Atualmente, poucos países utilizam este sistema de governo e, os que usam, deixam poucos poderes nas mãos do rei. Neste sentido, podemos citar as Monarquias Constitucionais do Reino Unido, Austrália, Noruega, Suécia, Canadá, Japão e Dinamarca. Nestes países, o monarca funciona como uma figura decorativa e tradicional.
5. Baseado no texto proposto na leitura complementar, escreva uma redação, em folha
anexa, sobre os perigos que rondam o líder da igreja no século XXI, que ao modelo de Saul, podem começar seus ministérios muito bem, porém cair no fim de suas carreiras.
R. Está se tornando comum na Igreja Evangélica Brasileira atual, em suas diversas
denominações, o caso que aconteceu com o Rei Davi e Bete Seba. Diz a historia que Davi, estava instalado confortavelmente em seu palácio, ao invés de ter saído para guerrear contra os inimigos de Israel, quando contemplou a beleza da mulher de Urias se banhando, passando a desejá-la, culminando com o adultério. Davi quando apascentava as ovelhas do seu pai, Jesse, o Belemita, matou um leão e um urso, e derrotou o gigante filisteu Golias, ganhando isenção tributaria para sua família e a mão da filha do Rei Saul, tornando-se seu genro e sucessor. O inicio de sua caminhada rumo ao trono de Israel, foi repleta de vitorias, por confiar nas promessas de Deus na sua vida. Mais em determinado momento, onde estava usufruindo suas glorias passadas, ele termina mau sua biografia, cometendo pecado contra Deus, sua família, a Nação e a sí mesmo. A historia de Davi representa uma trajetória de vida bem iniciada que pode ser prejudicada por falhas ao longo do caminho e não terminar bem. O filho de Davi, o rei Salomão, também começou bem seu reinado, pedindo sabedoria a Deus para governas o povo com justiça. Mais no final da vida amou mais as mulheres estrangeiras do que o Deus de Abraão Isaque e Jacó e passou a adorar outros deuses estranhos, ao invés do Deus verdadeiro. O Rei Uzias é outro exemplo disso (IIReis 15.2-7). No começo de seu reinado sempre buscou os conselhos de Deus. Ele foi coroado com apenas dezesseis anos, desfrutou de sucessos militares e ganhou fama durante a sua caminhada. Porem, num determinado momento, tornou-se orgulhoso. Esqueceu-se de que Deus era a fonte de seu sucesso e começou a pensar que estava acima de tudo e de todos. Uzias passou a desobedecer a Deus e a cometer atos impensados. Por causa de sua desobediência, Deus o atingiu com lepra, e ele passou a resto de seus dias desfigurado e imundo, mostrando visivelmente seu fracasso em permanecer fiel a Deus. Isso me faz lembrar, um certo pastor que conheci. No final de sua carreira profissional foi lhe dado o privilegio de liderar uma grande igreja. De inicio colocou todo povo em oração e jejum. Criou departamentos de evangelismo e missões. Promoveu cruzadas evangelísticas e vigílias, levando o povo a buscar a Deus de maneira permanente. Após ver seus filhos e netos criados na casa do Senhor, em com quarenta anos de casamento, cobiçou outra mulher jovem, destruindo sua família e ministério perdendo o respeito e a credibilidade conquistada Que nós, ao contrario dos exemplos Bíblicos e como também nos dias atuais, não permitamos que um momento de fraqueza destrua uma vida inteira de vitória que Deus tem reservado para todos aqueles que foram chamados para uma grande obra.