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PIP/CBC 2012

MATEMATICA
SUGESTÃO DE ATIVIDADES DE ENSINO/MATEMÁTICA
1

PROFESSOR

Nestas atividades, os alunos devem


ser levados a discutir a importância da
Matemática em nossas vidas.

1ª A MATEMÁTICA EM NOSSAS VIDAS

1ª Momento – Leitura e Interpretação de Texto.

Professor

O texto abaixo é composto de 6 sub-temas. Ele deve ser lido integralmente de forma
coletiva ou individual. Em seguida, a turma é dividida em 6 grupos e cada grupo fica
responsável pelo esclarecimento de um sub-tema aos outros grupos.

Professor… , onde eu vou usar essa Matemática?

Sem matemática… ninguém anda


Os meios de transportes estão, a cada dia, mais presentes em nossas vidas. Sua
importância em nosso dia-a-dia trouxe a necessidade de novas tecnologias que os
tornem mais seguros, eficientes e menos poluentes. Só com a ajuda da Matemática foi
possível construir o primeiro motor, o primeiro trem, o primeiro avião. Organizar os
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dados sobre o fluxo de veículos nos milhares de cruzamentos das grandes cidades,

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determinar o melhor tempo para abrir e fechar cada sinal de trânsito, os minutos entre a 2
chegada e a partida de cada vagão do metrô, são tarefas difíceis demais que não
poderiam ser feitas sem a Matemática e os computadores. Tudo isto ajuda a reduzir
bastante o tempo perdido em nossa locomoção. E vamos em frente que o sinal abriu.

Sem matemática… ficamos no escuro


Em casa, nas escolas, no trabalho, todos precisamos de energia elétrica. E para que ela
chegue até nós é feito um levantamento de toda a energia ofertada no país, dos custos
para transmiti-la e distribuí-la e do nível de necessidade dos consumidores. É a
Matemática que permite realizar todos esses cálculos e selecionar as propostas de
produção das várias usinas e deste modo, se obter a maior segurança no abastecimento e
os menores preços para os usuários.

Sem matemática… ninguém vive


Alguém pode até argumentar que a vida e posteriormente o homem surgiu muito antes
de se conceber o que era Matemática. Entretanto, com o aparecimento da Medicina e
Ciências correlatas, como a Farmacologia, a Bioquímica e o Sanitarismo, isso muda de
figura. O estudo do comportamento das endemias e da evolução de inúmeras doenças,
como as degenerativas, é dependente da Matemática. Ela se encontra nos novos
medicamentos, nas técnicas de diagnóstico por imagem, como a tomografia
computadorizada e a ressonância magnética, e nos equipamentos dos modernos centros
cirúrgicos, que permitem que um médico realize uma cirurgia à distância. A Matemática
está presente até no cálculo do grau de seus óculos - se é que você precisa deles. Na
próxima consulta o seu oftalmologista, peça que ele troque o painel de letrinhas por
números; tem mais a ver.

Sem matemática… não saímos do lugar


O Homem teve de levar os seus olhos até as profundezas do espaço para obter estas
imagens. Não teria como fazê-lo sem a Matemática. Também escondidas na beleza
destas fotos há várias outras tecnologias, todas elas dependentes e ligadas à Matemática
como, por exemplo, processamento de imagens, comunicação de dados e correção de
erros e códigos. A Matemática contém seus mistérios, mas também ajuda a desvendar
outros.

Sem matemática… ninguém come


Pode parecer estranho temperar comida com números, mas, ao contrário do que se possa
pensar, a Matemática está presente no dia-a-dia do campo. Ela ajuda a melhorar o
aproveitamento da terra e das sementes, otimizar a irrigação, adaptar a topografia dos
terrenos e a estudar o clima. Além disso, a agricultura moderna também depende muito
de tecnologia. Em equipamentos como colheitadeiras, em silos e moinhos, em
fertilizantes e remédios, e até no desenvolvimento de novas espécies, adaptadas às
diferentes condições climáticas, estão presentes tecnologias que não seriam possíveis
sem a Matemática. Pense nisso na próxima vez que estiver jantando.
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Sem matemática… ninguém fala 3
O surgimento da internet e dos novos meios de telecomunicações constitui, sem dúvida,
a grande revolução tecnológica da virada do milênio e vai mudar a vida de todos nós.
Através dos computadores, todo planeta até agora permanentemente ligado e trocando
informações. Por trás dessa revolução, a Matemática teve, e continua tendo, um papel
crucial. Matemáticos foram fundamentais para a invenção e para o desenvolvimento do
computador e do telefone celular. A instalação das redes de comunicação e a
administração do enorme fluxo de informações que elas transportam envolvem
problemas matemáticos da maior relevância. Por isso, matemáticos estão ajudando a
desenvolver o software que faz a internet e a telefonia celular funcionarem.

E aí, caiu a ficha ?!


Após a discussão, solicitar o registro dos fatos e das as situações do dia a dia em que a
Matemática é utilizada. Expor o registro do trabalho executado no quadro mural da
Unidade Escolar.

2ª Momento – Quando você lê jornal, revista ou vê televisão que tipo de símbolos


ou registro matemático você identifica?

3ª Momento – O texto 1 abaixo registra diversas situações vividas por uma pessoa
durante um dia. Complete o texto com coerência, colocando nos espaços em branco
palavras ou números.

Ontem acordei às__________. Tomei um banho que durou________. Em meu café da


manhã bebi _________de suco e comi _______bolachas, pois estou de regime. Não tive
aula, pois era____________.
Saí de casa às __________ para almoçar na casa de __________, que mora a
__________quadras da minha casa. Sua casa é a __________a partir da esquina, lado
esquerdo, e o número é ____________. Cheguei lá às_________, pois levei
__________ minutos de minha casa até lá. Almocei e às ____________ já estava em
casa. Liguei para meu amigo, o número dele é _______________,
para parabenizar pelo seu aniversário e ele me convidou para a festa às
_____________em sua casa. Ele completou _______ anos. Quando a festa terminou
voltei para casa. Cheguei em casa às_________. Escovei os dentes e fui dormir, pois
hoje é e tive que ir para escola bem cedo.

Concluída à atividade, sortear alguns grupos para ler e discutir os textos preenchidos.

4ª Momento – Leia atentamente o texto II “Uma página do diário de Manoel”


circule os números e os registre no quadro abaixo, conforme a função social dos
mesmos. Uma página do diário de Manoel.
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Hoje o meu rádio relógio digital P-23z despertou às 6horas, anunciando que estava
fazendo um calor de rachar 28º graus. Ligue a televisão e fiquei assistindo meu desenho 4

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favorito no canal 13. As 6 h e 30 minutos fui para o banho, enquanto minha mãe
preparava 2 pães e 1 copo de leite para o meu café da manhã. A Kombi escolar chegou
às 7h10 minutos.
Eu sou o 1º a ser recolhido pela Kombi, pois a minha casa fica mais ou menos 6 km da
escola. A segunda é a menina que acho mais linda da escola. Ela sentou pela 1ª vez do
meu lado e trocamos 10 palavras. Chegamos às 7h30 minutos na escola e nos separamos
na bagunça das 5ª séries, 6ª A e 6ª B no corredor. As outras turmas estão viajando.
ATIVIDADE
QUANTIFICAR ORDENAR CODIFICAR

TEXTO I I

2ª REVENDO O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

Conteúdos: Sistema de Numeração Decimal

Objetivos: Trabalhar os conceitos iniciais do Sistema de Numeração

TEXTO INTRODUTÓRIO:

O Material Dourado (Montessori) é rico para desenvolver atividades de ensino referente


à compreensão do sistema de numeração decimal e de métodos utilizados para efetuar
as operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão). Com o Material
Dourado algumas relações numéricas abstratas passam a ter representação concreta para
as crianças, facilitando a compreensão das operações e passos utilizados nos algoritmos.
O material Dourado é constituído de cubinhos, barras, placas e cubão, como na
representação:
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Cubo 1000 100


1 milhar unidades unidades
ou Placa Cubinho
10 1 centena Barra 1 dezenas
centenas ou 1 dezenas ou
ou 10 dezenas ou 10
100 ou 10 unidades
dezenas ou unidades

Observamos que o material dourado é constituído de regras


baseadas no nosso sistema de numeração decimal, como:

?O cubo é formado por 10 placas;


?A placa é formada por 10 barras;
?A barra é formada por 10 cubinhos;

O cubinho é considerado a unidade

Veja como representamos, com ele, o número 265:

2x100= 6x10= 5x1=


265
200 60 5

Geralmente o material dourado é confeccionado em madeira.


No entanto, você pode construir um material semelhante, em
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forma planificada, usando cartolina ou papel guache. Os


cubinhos serão substituídos por quadradinhos de lado igual a 2 6
cm, por exemplo. As barrinhas são substituídas por retângulos
de 2 cm por 20 cm e as placas são substituídas por quadrados
de lado igual a 20 cm.

MATEMATICA
No caso da forma planificada, mesmo sendo possível
representar o milhar, procura-se evitá-lo, pois a forma de
sólido não fica bem caracterizada. Então é prudente trabalhar
com valores menores que o milhar.

1º Momento: Preenchendo Tabelas.

Nessa atividade, busca-se que a criança perceba a codificação


estabelecida para os valores numéricos instituído a partir da
nomenclatura de cada peça (cubinho uma unidade, tira uma
dezena, placa uma centena, cubão um milhar). No
preenchimento da tabela a criança começa a respeitar o valor
posicional, faz comparações com os valores numéricos,
executa a ordenação de números.

A criança recebe uma tabela que deve preencher corretamente


com os valores numéricos de referencia estipulado para cada
peça do material dourado. Por exemplo:
• Márcia 189 (indica que ela tem uma placa, oito tiras e nove
cubinhos);
• Gênia 196 (indica que ela tem uma placa, nove tiras e seis
cubinhos);
• Luciana 200 (indica que ela tem apenas duas placas)

Márcia 1 8 9
Gênia 1 9 6
Luciana 2 0 0
Outros

Perguntas podem ser elaboradas a partir da observação da


tabela: Quem conseguiu a peça de maior valor? E de menor
valor? Quantas barras Gláucia tem a mais que Lucília? Quem
tem o maior valor. Nessa atividade a criança compara
números, percebe o valor posicional de cada algarismo e
ordena os números.
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3º TRABALHANDO A MULTIPLICAÇÃO COM
NÚMEROS NATURAIS NUM PAPEL
QUADRICULADO

Eixo Temático: Números e Operações

Conteúdo:
• Multiplicação de números naturais
• Resolver problemas com números naturais.

Objetivos:
• Compreender o conceito de multiplicação, usando a soma
repetida de parcelas iguais.
• Identificar através do quadriculado a representação da
multiplicação.
• Compreender a multiplicação na organização retangular.

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1ª Momento: Jogo das cadeiras

O professor:

a) Solicita que seis alunos peguem cada um uma cadeira e


coloque fora da sala de aula. Leva todos os alunos para fora da
sala de aula e lança o desafio para que um grupo organize
aquelas cadeiras em três colunas.
Provoca uma discussão e solicita que os colegas digam que
outras possibilidades se tem de organizar essas cadeiras em
colunas.
b) Aumenta o número de cadeiras para doze. Lança o mesmo
desafio. Após os alunos formarem suas hipóteses e realizarem
o registro, retornam para a sala de aula. Pode explorar algumas
filas de classe, conforme a dificuldade da turma.
c) Em sala de aula a proposta é outra, agora os alunos irão
utilizar a folha quadriculada,cada aluno receberá um pedaço da
folha para realizar a atividade proposta.No primeiro momento
os alunos irão identificar o que são linhas e colunas. Para
melhor compreensão dos alunos, o professor organiza uma
legenda para essa identificação.

Professor
Na próxima atividade o aluno deve
utilizar papel quadriculado
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d) O aluno deve pintar a folha quadriculada, recortar e colar no


caderno as seguintes situações, utilizando a soma das parcelas.

4 colunas de 6 linhas 3 colunas de 5 linhas

Adição de colunas Adição de colunas


6 + 6 + 6 + 6 = 24 5 + 5 + 5 = 15

Adição de linhas Adição de linhas


4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4= 24 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15

Nessa primeira fase o importante é deixar o aluno perceber e


identificar o que são linhas e colunas. Fixar bem essa etapa
com a representação da adição.
No final da atividade, professor propõe um relatório coletivo
sobre as descobertas da turma.

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Professor

Para a próxima atividade solicitar dos


alunos jornais, revistas e providenciar
se possível folha de papel ofício
colorido.

2ª Momento - Resolvendo multiplicação através da soma de


parcelas iguais.

a) Utilizando folhas de jornais, revistas e/ou papel oficio


colorido- calculando o número de botões numa camisa. Cada
aluno irá receber uma folha de papel colorido (jornal) e irá
recortar 9 camisas. Após todos realizarem essa atividade, é
solicitado aos alunos que colem em três camisas 4 botões, e
façam a operação de adição e multiplicação para determinar o
número de botões utilizado. Colem em 3 camisas 5 botões, e
repitam o procedimento anterior. E assim sucessivamente. Este
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trabalho será colocado em um grande painel junto com as


atividades realizadas pelos alunos, onde ficará exposto na sala 9
de aula.

b) Jogando também se aprende a multiplicar. O professor


propõe a confecção de um jogo. Cada aluno receberá uma
cópia do jogo, onde o mesmo deverá ser colado em uma folha
mais grossa e recortado.

2º Momento: JOGO DA MULTIPLICAÇÃO – JOGO DOS


DADOS

Cada dois alunos deverá confeccionar dois dados com as 6


faces numeradas com números escolhidos de 1 a 9. Os
alunos também devem providenciar doze copinhos de
cafezinho e 50 canudinhos de refrigerante cortados em
tamanhos menores. O jogo terá 5 rodadas. Em cada rodada,
cada jogador lança os dados para ver quantos copinhos de
cafezinho irão ocupar e quantos canudinhos deverão colocar
em cada copinho, completando a tabela abaixo.

Os alunos devem convencionar que o 1º dado jogado


determina a quantidade de copinhos e o 2º dado jogado
determina a quantidade de canudinhos em cada copinho. Ao
final das 5 rodadas, será vencedor aquele que tiver utilizado o
maior número de canudinhos.

1º JOGADOR
Nº DO DADO 2 (Nº DE Nº TOTAL DE
Nº DO DADO 1
RODADA Nº (Nº DE COPINHOS)
CANUDINHOS EM CADA CANUDINHOS POR
COPINHOS) RODADA






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TOTAL DE CANUDINHOS NA 5ª RODADA

2º JOGADOR
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Nº DO DADO 2 (Nº DE Nº TOTAL DE


Nº DO DADO 1
RODADA Nº CANUDINHOS EM CADA CANUDINHOS POR
(Nº DE COPINHOS)
COPINHOS) RODADA
10





TOTAL DE CANUDINHOS NA 5ª RODADA

No final da atividade, o professor propõe um relatório coletivo


sobre as descobertas da turma.

4º NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS

Eixo Temático: Números e Operações

Conteúdo:
- Números negativos (conceito)
- Representação dos números negativos
- Adição e subtração com números negativos

Objetivos:
- Introduzir o conceito de números inteiros negativos;
- Identificar e compreender o uso dos números negativos em
situações do cotidiano;
- Solucionar situações-problema que envolva números MATEMATICA
negativos, utilizando-se de diferentes estratégias de resolução.

1ª Aula: Familiarização e identificação do uso dos números


negativos discussão em pequenos grupos

O Professor irá propor aos alunos a seguinte situação:


Um termômetro foi colocado na cidade de Campos do Jordão
e marcou dez graus acima de zero durante o dia e um grau
abaixo de zero durante a noite. Como posso representar as
temperaturas registradas nesta cidade, utilizando símbolos e
algarismos matemáticos?
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Com essa situação, pretende-se que os alunos discutam e


utilizem os conhecimentos que possuem em sua experiência
cotidiana (ao ver noticiários, previsões do tempo, jornais, etc.)
e verifiquem a necessidade da utilização dos símbolos
matemáticos + (para números positivos) e - (para números
negativos). Ou seja, trata-se de um levantamento dos
conhecimentos prévios dos alunos sobre a utilização dos
números negativos. Durante a discussão entre os alunos,
circule pela classe, observando como estão resolvendo a
questão, tomando cuidado para não dar pistas, de modo que os
alunos façam a atividade utilizando seus próprios recursos.

Após a discussão nos grupos, o professor abrirá a discussão


entre todos os alunos, solicitando que cada grupo diga a forma
de representação que utilizou. O professor então anotará as
representações no quadro e em seguida discutirá com a classe
qual seria a forma mais adequada.

Possível forma de representação das temperaturas:


Durante o dia: 10º
Durante a noite: - 1º

O professor deve fazer o uso do seguinte jogo para os alunos


treinarem as operações de adição e subtração corta-se vários
cartões de cores diferentes, verde e amarelo por exemplo,
escreve um número inteiro em cada um deles. Coloca-se esses
cartões em uma sacola e cada aluno tira dois cartões da sacola.
Se os cartões tiverem a mesma cor o aluno deverá somar os
números dos cartões e s os cartões tiverem cores diferentes o
aluno deverá subtrair o número do cartão amarelo do número
do cartão verde.

Ganha quem tiver a soma maior.


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2ª Aula: Pesquisa e troca de informações entre os alunos

O professor pedirá para que os alunos (em grupos) pesquisem


em jornais e revistas outras situações de utilização dos
números negativos.
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Após a pesquisa, os alunos deverão registrar através de 12


colagem ou ilustração em cartolina, as situações pesquisadas.

Em seguida, cada grupo apresentará para a classe o resultado


de sua pesquisa e explicará a utilização dos números negativos
em cada situação.

Exemplos de situações que podem ser selecionadas pelos


alunos: manchetes indicando queda na bolsa de valores,
tabelas ou gráficos que contenham números negativos, etc.

Pretende-se com esta atividade que os alunos se familiarizem


com as utilizações dos números negativos. Em caso de os
alunos não conseguirem explicar a utilização, o professor deve
auxiliar para facilitar o entendimento.

3ª Aula: Resolução de problemas individualmente

O professor irá propor situações-problema a serem resolvidas


utilizando a representação dos números negativos.

Exemplo de situação-problema:
Imagine que uma pessoa tem R$500,00 depositados em um
banco e faça sucessivos saques:
1º saque: R$200,00
2º saque: R$100,00
3º saque: R$300,00
Qual o saldo no banco dessa pessoa após os saques?.

Possíveis soluções para esta situação-problema:


- Descontar ou contar pra trás. Isto é, ir diminuindo a cada
saque: após o primeiro saque restam R$300,00 na conta, após
o segundo saque restam R$200,00 na conta e após o terceiro
saque, o saldo fica negativo em R$100,00. Ou seja, o saldo no
bando será de R$100,00.

4ª Aula: Adaptação do jogo Pega-varetas

O professor confeccionará o jogo (*) com os alunos ou


distribuirá os jogos para os grupos, porém mudará os valores
de cada vareta, por exemplo: amarelas valem -10 pontos,
vermelhas valem -5, azuis valem 1, verdes valem 5 e o preto
vale 10. O objetivo é somar as varetas que cada um retirar da
mesa. Ganha quem obtiver o maior número positivo ou o
menor número negativo.

Os valores de cada vareta e as regras podem ser alterados de


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acordo com o aprendizado da turma.


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Para confeccionar as varetas, pode-se utilizar varetas de pipa,
cortando-as em comprimentos iguais (cerca de 25cm) e, em
seguida, pintando-as com tinta guache nas cores indicadas
acima.

Com este jogo, pretende-se que os alunos aumentem sua


compreensão e operacionalizem, através da adição e subtração,
os números negativos.

5ª Aula: Atividade de sistematização

1º momento: Discussão com a classe:

O professor fará a seguinte pergunta para a classe: De acordo


com as atividades desenvolvidas até agora, os números
naturais (inteiros positivos) são suficientes para expressar
todas as situações do cotidiano? Dê exemplos.

Espera-se que os alunos já tenham percebido que os números


naturais não são suficientes para expressar algumas situações
do cotidiano, sendo necessário então o uso dos números com
sinais (inteiros positivos e inteiros negativos). Como exemplo,
os alunos podem citar o termômetro (que pode marcar
temperaturas positivas, acima de zero, ou negativas, abaixo de
zero).

O professor explicará que o conjunto dos números positivos e


negativos é chamado de Conjunto dos Números Inteiros (Z).

2º momento: Atividade prática:

Após a discussão, proponha aos alunos a seguinte atividade:

Desenhe um termômetro e represente nele as temperaturas


registradas nas cidades:
a) Aracaju: 20°C
b) Campos do Jordão: -5°C
c) São Paulo: 15°C

Espera-se que os alunos percebam que, tendo como origem a


temperatura 0°C, o termômetro registra acima de 0°C as
temperaturas positivas e abaixo de 0°C as temperaturas
negativas.

Na 6ª aula, o professor pedirá para os alunos inventarem


situações-problema envolvendo números negativos
individualmente.
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Em seguida os alunos deverão formar duplas e irão trocar as 14


situações, ou seja, cada aluno vai resolver a situação proposta
por outro. Após a resolução as duplas discutem e corrigem as
situações propostas.

Durante esta atividade, o professor orientará os alunos,


auxiliando-os a registrar as situações-problema e sua
viabilidade de resolução. Assim, poderá avaliar a compreensão
dos alunos sobre o tema proposto.

MATEMATICA
5º MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS
INTEIROS

Eixo Temático: Números e Operações

Educação Matemática e o Estudo da multiplicação de


Números Inteiros Negativos
O primeiro contato com a multiplicação envolvendo números
negativos é, segundo Rama (2005), um momento matemático
delicado na aprendizagem do aluno, já que é apresentado a
este uma regra de sinais sem uma argumentação antecipada, de
modo que não é tarefa fácil atribuir significado a expressões
matemática do tipo (-2) x (-5) = + 10.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s – de
1998, o aluno deve “saber utilizar as diferentes fontes de
informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos.”Nesse sentido, destacaremos a modelagem
matemática como uma estratégia pedagógica no ensino de
multiplicação de números inteiros negativos.

O uso da Modelagem no ensino da Matemática


A modelagem Matemática é um procedimento que possibilita
a criatividade do aluno e sua interação com os conceitos
matemáticos mediante situações da realidade (SILVA, 2009, p.
44). Dessa forma, o aluno participa de modo ativo da
aprendizagem, observando uma situação real e a parti dela,
investigando, indagando e explorando o conhecimento
matemático que pode resultar de tal situação.

A proposta de ensino
A modelagem matemática proposta é retirada da produção de
brinquedos de miriti por artesões paraenses, já o método
normalmente proposto nas escolas é aquele baseado na
utilização da regra de sinais, sem atribuir significados a tais
regras.
A proposta é dividida em duas etapas. A primeira etapa
consiste em apresentar a situação aos alunos de modo que eles
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reconheçam o que pode ser retirado do que está sendo


apresentado, a produção de brinquedos de miriti no estado do 15
Pará - e a partir daí cria um modelo matemático.
A segunda etapa consiste em manipular matematicamente o
modelo encontrado e logo em seguida formalizar a regra de
multiplicação de dois números inteiros negativos.

A produção de brinquedos de Miriti no Estado do Pará


Inicialmente é proposta a identificação da situação-problema,
para que haja a familiarização com o assunto a ser modelado:
“A confecção dos brinquedos começa com a coleta dos talos
(braços) da palmeira no meio do mato, em locais onde só se
chega de barco. Geralmente, o Miriti escolhido é jovem e da
planta se colhe apenas os braços onde estão as folhagens. Com
isto, a confecção dos brinquedos não é uma atividade
predatória, uma vez que a árvore é mantida viva e crescendo
normalmente.

MATEMATICA

O brinquedo de Miriti e o Modelo Matemático


Após a apresentação da situação deve-se fazer a
matematização com a formulação do problema:

Considerando que para a confecção de um brinquedo de miriti,


de Medidas: 4 x 31 x 8 cm, o artesão possui um custo de 4
reais. Se este artesão produz 1 brinquedo ele gastou 4 reais, se
produziu 2 gastou 8 reais, se produziu 3 gastou 12 reais, se não
produziu nenhum não gastou nada (vamos desprezar aqui o
lucro, e considerar para efeito de cálculo o preço de custo de
cada brinquedo), de modo que se ele vendeu 1 ele terá menos
1 do que produziu, ganhando os 4 reais que gastou. Assim
temos:
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(-4) x 3=-12→ gastou 4 reais (-4) e produziu 3


brinquedos(+3), logo gastou 12 reais 16
(-12)

(-4) x 2 = -8

(-4) x 1 = -4

(-4) x 0 = 0

(-4) x (-1) = 4 → gastou 4 reais (-4) e vendeu 1 brinquedo (-1),


logo ganhou  4 reais (+4)

(-4) x (-2) = 8

(-4) x (-3) = 12

Nesta semana, deixei para pagar a cantina no final da semana.


O lanche custa 2 reais e eu comi um lanche por dia, de 2ª a 6ª
feira. Se uma dívida é representada por um valor negativo na
minha conta, a operação que representa a minha dívida no
final de semana é:
a) 2 × (+5) b) +2 × 5 c) 5 × 2 d) 5 × (-2)
O total da dívida é: _____________.

ATIVIDADE
Em um treino de Fórmula 1, um piloto andou com seu carro
235 Km. Sabendo-se que cada volta da pista tem 55 Km,
responda:

a) Quantas voltas o piloto completou? Escreva a operação


correspondente.
b) Quantos quilômetros faltaram para completar mais uma

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volta?
6º OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS

Eixo Temático: Números e Operações

INTRODUÇÃO TEÓRICA

As regras de sinais nas operações com números inteiros, em


geral, causam dificuldades de aprendizagem aos alunos,
ocasionando seqüelas no desenvolvimento futuro de
conceitos, principalmente no que se refere à multiplicação de
dois inteiros negativos. Com o auxílio deste kit, estas
dificuldades podem ser trabalhadas, usando-se de materiais
concretos, afim de que os alunos compreendam e dêem
significado às regras de sinais.

DISCUSSÃO SOBRE O EXPERIMENTO


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O público alvo são os 17


alunos da 6ª série do Ensino
Fundamental.
Utilizaremos, nesta atividade, um jogo de dominó que possui
peças positivas (azuis) e peças negativas (vermelhas).
Combina-se com o aluno que uma peça de dominó vermelha
anula uma peça azul e vice-versa.
Como representar (escrever) os números inteiros:
• Como representar o número zero?
Basta colocar duas peças de cores diferentes juntas. Isto pode
ser feito repetidas vezes. Assim, colocando-se números iguais
de peças azuis e vermelhas, elas se anulam duas a duas,
formando os “zeros”.
• Como representar o número (+5)?
Podemos representar o número (+5) utilizando cinco peças
azuis, ou dez peças azuis e cinco vermelhas, ou vinte peças
azuis e quinze vermelhas e assim por diante.
• Como representar o número (–5)?
Podemos representar o número (-5) utilizando cinco peças
vermelhas, ou dez peças vermelhas e cinco azuis e assim por
diante.
(ETAPA 1-) Operação de adição com inteiros:
Inicialmente o professor deve lembrar os vários significados
para a palavra adição ou adicionar, inclusive a idéia de
juntar, que será a idéia utilizada nesta etapa. Veja um
exemplo:
Queremos adicionar (–3) com (+6), ou seja, devemos
juntar 3 peças vermelhas com 6 peças azuis. E agora?
Lembre–se que ao juntarmos uma peça azul com uma
vermelha, elas se anulam e podem ser separadas. Então
ficaremos com 3 peças da cor azul, ou seja, (+3).
Teremos a seguinte situação:

Logo restarão
3 peças azuis!

QUESTÕES
1) Queremos adicionar (+ 3) com (+ 6), ou seja, devemos
juntar 3 peças azuis com 6 peças azuis. No total, quantas
peças azuis teremos?
Resposta: Teremos 9 peças azuis (+9).
2) Queremos adicionar (-3) com (-6), ou seja, devemos
juntar 3 peças vermelhas com 6 peças vermelhas. Ao todo,
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quantas peças vermelhas teremos?


Resposta: Teremos 9 peças vermelhas (-9).

3) Qual o resultado da seguinte operação: (+3) + (-6)?


Faça um desenho mostrando a operação que você realizou.
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Resposta: Devemos juntar 3 peças azuis com 6 peças


vermelhas: 18

Logo restarão

3 peças vermelhas!

E como uma peça azul anula uma vermelha e vice-versa,


temos como resultado da adição 3 peças vermelhas ,ou
seja, (-3).

(ETAPA 2-) Operação de subtração com inteiros:


Nesta etapa, devemos resgatar o significado da subtração,
que é “retirar”. Esta será a palavra chave aqui!
Vamos realizar a seguinte operação: (–3) – (+2).
• E agora? De que forma iremos retirar 2 peças azuis das 3
peças vermelhas que temos?
• Usaremos o recurso de “colocar zeros”. Mas o que é colocar
zeros?
• É acrescentar peças azuis e vermelhas em quantidade igual!
Veja a situação:

Observe que temos que retirar duas peças azuis, mas só temos
3 peças vermelhas.
Precisamos, portanto criar peças azuis. Para isso, devemos
criar “zeros”, acrescentando, por exemplo, 3 peças
vermelhas e 3 peças azuis.
Logo, como resultado, obtemos a seguinte situação:

Este é o zero
construído!

Não se esqueça
de
que
tem
os
PIP/CBC 2012

aind
a 19
essa
s
três
peça
s
ver
mel
has!

MATEMATICA
Temos agora, no total, 6 peças vermelhas e 3 peças azuis.
Devemos retirar 2 peças azuis. Fazendo esta retirada,
obtemos:

Veja que restam ainda um par (uma peça vermelha e uma


azul) e mais 5 peças vermelhas. Essas
2 peças do par se anulam, podendo ser retiradas, sobrando
assim as outras 5 peças vermelhas. Logo a resposta será (–5).
Observação: Uma dúvida muito comum se dá quanto às
quantidades de peças usadas no momento de se determinar
os zeros. O número de peças pode variar de acordo com sua
vontade, não se esquecendo de que para cada nova peça azul
devemos ter uma vermelha e vice-versa.

QUESTÕES
4) Queremos fazer: (+3) – (+2), ou seja, de 3 peças
azuis queremos tirar 2 peças azuis. Com quantas
peças azuis ficaremos?
Resposta: Ficaremos com 1 peça azul (+1).
5) Queremos fazer agora: (–3) – (-2), ou seja, de 3 peças
vermelhas queremos retirar 2 peças vermelhas. Com
quantas peças vermelhas ficaremos?
Resposta: Ficaremos com 1 peça vermelha (-1).
6) Qual o resultado de : (+3) – (-2)?
Resposta: Observe que temos que retirar duas
peças vermelhas, mas só temos 3 peças azuis:
PIP/CBC 2012

20

Precisamos criar peças vermelhas, sem alterar a situação


inicial. Para isso, devemos criar “zeros”:

Este é o
zero
construíd
o!

Não se
e
s
q
u
e
ç
a

d
e

q
u
e

t
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m
o
s

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i
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d
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s
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s

t
r
ê
s

p
e
ç
PIP/CBC 2012

a
s 21

a
z
u
i
s
!

MATEMATICA
Agora podemos retirar 2 peças vermelhas. Retirando-as
obtemos:

Nos resta,
após a
retirada das
duas peças
vermelhas, um
par formado
por uma peça
azul e uma
vermelha, que
somam zero, e
mais cinco
peças azuis.
Temos,
portanto, como
resultado final
5 peças azuis.
Logo, (+3) – (–
2) = (+5).

(ETAPA 3-) Operação de multiplicação com inteiros:

Palavras chaves: fazer e retirar grupos. Lembre-se que


multiplicar números inteiros positivos nada mais é do que
adicionar parcelas iguais. Então 2 x 3 é o mesmo que ter 2
grupos de 3 unidades cada um.
Qual o resultado da seguinte operação: (+2) x (–3)?

Queremos 2 grupos com 3 peças vermelhas cada um, ou seja:


PIP/CBC 2012

22

Ficamos ao todo com 6 peças vermelhas. Logo (+2) x (–3) =


–6
Resolva a operação seguinte: (-2) x (-3).
Queremos retirar 2 grupos, sendo que cada grupo tem 3 peças
vermelhas.

Vamos criar “zeros”:

Estes são os 2 grupos a serem retirados!!!

Observe que temos somente zeros! Só que agora


conseguimos tirar 2 grupos, sendo que cada grupo tem 3
peças vermelhas. Retirando-os, ficaremos com 6 fichas
azuis, ou seja, como resposta temos (+6). Então (–2) x (–3) =
+ 6.

MATEMATICA
QUESTÕES

7) Dê o resultado de: (+3) x (+4). Faça um desenho


mostrando a operação realizada.
Resposta: Queremos fazer 3 grupos com 4 peças azuis
cada um:

Ficamos ao todo com 12 peças azuis, então (+3) x (+4) = +12

8) Qual o resultado da operação: (-4) x (+3)?


Resposta: Queremos retirar 4 grupos, sendo que cada
PIP/CBC 2012

grupo tem 3 peças azuis.


23
Vamos criar “zeros”:

E
s
t
e
s

s
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o
s

q
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g
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u
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t
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r
a
d
o
s
PIP/CBC 2012

!
! 24
!

Observe que temos somente zeros! Só que agora conseguimos


tirar os quatro grupos, sendo que cada grupo tem 3 peças
azuis. Retirando-os, ficaremos com 12 peças vermelhas, ou
seja, como resposta temos (–12).
Então (–4) x (+3) = –12.

OBSERVAÇÕES:
1) A divisão de inteiros, em geral, não resulta em um
número inteiro e deve ser trabalhada no estudo dos
números racionais.
2) A principal atividade deste kit é a multiplicação de
dois inteiros negativos resultando em um inteiro
positivo. Isto não é natural para o aluno e aqui é
exemplificado por:
(-4) x (-3)

MATEMATICA
retirar 4 grupos de 3 fichas vermelhas
7º FAZENDO CONTAGENS

Eixo Temático: Tratamento de Dados

Conteúdo:
• Contagens
• Princípio combinatório
• Introdução a análise combinatória

Objetivos:
• Reflexão, análise e fixação de critérios que possibilitem a
resolução de problemas de contagem como introdução ao
cálculo combinatório.

1ª atividade – Contagens não elementares

Professor, quando um aluno está jogando e marca com traços


os pontos obtidos, ele está registrando quantidades do mesmo
jeito que o homem fez durante a história da humanidade. A
diferença é que ele usa lápis, papel, giz e não riscos em ossos,
PIP/CBC 2012

pedras, madeiras ou nós em cordas. Portanto, antes de se


trabalhar o Princípio Fundamental da Contagem, apresente 25
situações envolvendo contagens não elementares e
estratégias de enfrentamento matemático. Contagens
elementares, por correspondência biunívoca entre o conjunto
de elementos a serem contados e o conjunto dos números
naturais N*= {1, 2, 3, 4,...} podem ser exemplificadas como
início da abordagem. Por exemplo, a contagem um a um dos
alunos da classe e também por filas organizadas com o mesmo
número de alunos.

2ª atividade – Princípio Fundamental da Contagem

I parte - Situações problemas

a)As três cidades.


Três cidades A, B e C são ligadas por estradas. Três estradas
ligam A e B. Quatro estradas ligam B e C. Não há estradas
ligando A e C diretamente. De quantos modos diferentes pode-
se viajar de A até C, passando por B?

Uma primeira estratégia é representar as informações contidas


no enunciado:

A B
C

MATEMATICA

Nomear os caminhos que ligam A e B por 1, 2 e 3. Nomear os


caminhos que ligam B a C por a, b, c, d. E montar uma
"árvore" de possibilidades, como abaixo:

a a
a
b b
b
PIP/CBC 2012

c c 26
c
d d
d

Então temos os percursos: (1, a); (1, b); (1,c);(1,d); (2,a);(2,b);


(2,c);(2,d); (3,a);(3,b) (3,c); (3,d). Concluímos que há doze
possibilidades diferentes de viagem de A para C, passando por
B. Mas observamos que 12 é o produto de 3 por 4, e que essa
pode ser uma segunda estratégia de enfrentamento da questão.
Proponha a seguir uma segunda questão:

De quantas maneiras diferentes se podem viajar de A para C e


voltar de C para A, sem que se passe duas vezes pela mesma
estrada?

b) A bandeira.
Uma bandeira de papel é formada por sete faixas horizontais
de mesma largura. Para pintar as faixas da bandeira temos três
cores: branco, preto e vermelho. De quantos modos podemos
pintar essa bandeira, sem que duas faixas consecutivas tenham
a mesma cor?

c) O armazém
Um armazém tem dez portas, todas elas fechadas. De quantos
modos diferentes pode-se abrir esse armazém?

d) O sistema de numeração
No sistema decimal de numeração quantos são os números de
três algarismos?
Neste caso, há o fato de o algarismo das centenas não poder
ser zero. Logo temos 9 X 10 X10 números. Então, no sistema
de numeração decimal quantos são os números de três
algarismos distintos?

Neste caso, além do fato do algarismo das centenas não poder


ser zero existe a restrição que impõe que os algarismos sejam
distintos. Então temos:
_____x_____x______=_________
PIP/CBC 2012

Em seguida, proponha a seguinte questão: Da quantidade


encontrada, quantos números são ímpares? Quantos são pares? 27

MATEMATICA
Sugestão

Os números ímpares terminam com os algarismos 1, 3, 5, 7 e


9. Logo os números com três algarismos são da forma.
___.___.1
___.___.3
___.___.5
___.___.7
___.___.9

Os números pares terminam com os algarismos 0, 2, 4, 6 e 8.


Logo os números com três algarismos são da forma:
___.___.0
___.___.2
___.___.4
___.___.6
___.___.8

No final da atividade proponha como desafio o seguinte


problema: Quantas gotas d'água cabem num balde de
capacidade 20 litros? Sugestão, 1 mililitro tem quantas gotas
d'água aproximadamente?

II PARTE – Discussão das atividades

Professor compare as respostas obtidas e os critérios usados


pelos alunos para resolver os problemas propostos na I parte,
fazendo um painel de exposição das respostas. Valorize todas
as respostas e tentativas.
Ao final das discussões formalize o Principio Multiplicativo
da Contagem, do modo que é apresentado nos livros de
Matemática do Ensino Fundamental, como estratégia básica
para resolver problemas de contagem extensos.

III PARTE – Problemas desafiadores

Divida a classe em grupos de quatro alunos para uma atividade


em que sejam desafiados a dar respostas e estimativas de três
situações problema:
PIP/CBC 2012

1.No sistema atual de emplacamento de veículos qual é o


tamanho máximo da frota? 28

2.a) Em um grupo de vinte pessoas, em que cada pessoa


cumprimenta outra apenas uma vez, qual é o total de
cumprimentos distintos possíveis?
b) Com vinte times, quantos jogos podem ser realizados em
um campeonato de um turno só?

MATEMATICA
3.Se fizermos uma pilha de folhas de papel sulfite A4, quantas
folhas seriam necessária para atingir uma altura de 20 metros?
O professor deixa os alunos a vontade para emitirem as
diferentes opiniões e cada uma delas seja registrada e
discutida.

8º SITUAÇÕES MATEMÁTICAS DO DIA A


DIA

Eixo Temático: Números e Operações

Conteúdo:
• porcentagem no dia-a-dia
• frações
• equivalência entre porcentagem e frações
• Porcentagem e sua relação com o dinheiro ( com o preço de
objetos)
• Operações com o dinheiro brasileiro: descontos em preços
• representação do dinheiro brasileiro
• representação geométrica de porcentagem
• gráficos: faixa, setores, quadriculado
• frações decimais e centesimais
• operações: adição, multiplicação e divisão

1ª Atividade – Pesquisando e conversando também se


aprende Matemática

a) Pesquisa em material de mídia: jornais e revistas


• O professor e os alunos trazem para a sala de aula o material
• A seleção de material pode já ser feita em casa observando
exemplos relacionados à porcentagem, os mais variados, em
particular, os que envolvem assuntos de dinheiro.
• O professor deve dar a dica do símbolo “%”.
b) Detectando os conhecimentos prévios do aluno
Em roda, conversa-se com as crianças sobre o que
encontraram e sobre o que já sabem sobre o assunto.
1. Quem já ouviu falar em porcentagem? Quando foi?
PIP/CBC 2012

2. Observem o que acharam. Em que situações são usadas


porcentagens? 29
3. Quando digo 100%, o que quero dizer?
4. Imagine que 100% seja tudo, quanto é 50%?
5. Quantos são 100% de R$ 40,00? E 50%? E 25%?E 10%?

2ª Atividade– Pintando também se aprende Matemática

a) Retângulos
• Vários retângulos desenhados
• Pinte 100% de um deles com a cor que quiser
• Escolha outro e pinte 50% deixando o restante em branco
• Pinte agora 25% de outro retângulo com outra cor
• Como poderíamos pintar 10% do retângulo? E 20%?E 30%?
E 5%? E, então, 35%?

MATEMATICA
• Se 100% do retângulo for R$ 40,00, quantos reais representa
cada parte que você pintou nos outros retângulos.
• Que conta você teve que fazer em cada caso?

100% R$ 40,00

50% R$

25% R$

10% R$

20% R$

30% R$

5% R$

35% R$

b) Círculos
Repetir o procedimento com os círculos
Fornecer um círculo não dividido e depois dividido em 2, 4 e,
posteriormente, 10 partes iguais como uma grande pizza,
preparando para o cálculo mental de porcentagens, utilizando-
se a divisão por 10.
PIP/CBC 2012

30

MATEMATICA
c) Quadriculados
Repetir o procedimento com o quadriculado
Neste caso já fica mais fácil falar em 1% e preparando para o
cálculo mental e também para o algoritmo algébrico para o
cálculo de qualquer percentual, utilizando-se a divisão por
100.
PIP/CBC 2012

31
3ª Atividade – JOGO DA ECONOMIA

• Os alunos confeccionam cópias de cédulas de dinheiro;


podem também com grafite copiar as moedas brasileiras em
circulação e recortar. Ou, simplesmente anotam em
pedacinhos de papel o valor do dinheiro, em reais de acordo
com as notas e moedas em circulação no país (há no mercado,
miniaturas de notas de nosso dinheiro vigente)
• Grupos de 3 a 5 alunos e o dinheiro é distribuído igualmente
a cada grupo. Uma parte deve ser reservada para empréstimo
numa caixa comunitária
• 6 objetos estão disponíveis para a venda na cooperativa, cada
um com seu preço estipulado pelos próprios alunos (ou pelo
professor com números que facilitem os cálculos). Podem ser
objetos em oferta no mercado selecionados dentre aqueles
encontrados na pesquisa dos Jornais e revistas,
• Os valores não podem ser muito altos para não superarem a
quantia recebida por cada grupo.
• 6 valores de desconto podem ser sorteados através de um
dado.

MATEMATICA
• Cada grupo deverá comprar 3 objetos
• Na sua vez, o grupo escolhe um objeto, sorteia o desconto
com o dado, faz a conta e paga. Tudo deve ser registrado em
folha de papel, para verificação, servindo também como
comprovante da compra escrevendo-se “pago” (no caso, para a
cooperativa)
• Ganha o grupo que mais economizar na compra dos 3
objetos, ou seja, aquele que tiver mais dinheiro em mãos,
descontados os possíveis empréstimos e, é claro, se as contas
estiverem certas.

Obs. Os dados podem ser confeccionados, cópia em anexo.


(anexos 1 e 2)

Sugestão: Conversar com os alunos sobre o material


encontrado e sobre o significado do desconto nos preços em
termos percentuais, como se efetua o desconto para encontrar
o preço final e fazer um ensaio do jogo.
PIP/CBC 2012

32

MATEMATICA
PIP/CBC 2012

33

9º GEOMETRIA – ÁREA E PERÍMETRO

INTRODUÇÃO TEÓRICA
O objetivo desta atividade é expandir os conceitos de área e
perímetro em quadrados e retângulos.
DISCUSSÃO
A classe deve ser dividida em grupos de 2 a 4 alunos. Após
a leitura do texto que segue, deverão discutir as questões,
anotando as respostas na folha.
Para guardar suas ovelhas, um pastor dispõe de
“cerquinhas” iguais a esta:

MATEMATICA

Ao anoitecer, o pastor reúne seu


rebanho e o guarda em um cercado
formado por dez dessas “cerquinhas”,
no seguinte formato:
Numa noite, apareceu
um outro pastor, seu
amigo, e lhe disse:
- Minha mulher está doente. Tenho
que ir depressa para casa cuidar dela.
Você pode guardar meu rebanho no seu
cercado? Posso lhe dar duas
“cerquinhas”.
O primeiro pastor apressou-se em fazer
o favor ao amigo. Apesar de contar
PIP/CBC 2012

somente com duas “cerquinhas” a mais,


conseguiu dobrar a área do cercado 34
para guardar o dobro da quantidade de
ovelhas. Como fez?

Virando duas “cerquinhas” para fora, como na figura


abaixo, conseguimos transformar uma área de 4 quadrados
em uma de 5 quadrados.

Com isso, você já pode perceber como é possível aumentar a


área do cercado sem aumentar o número de “cerquinhas”.
Com as mesmas dez “cerquinhas” podemos transformar um
cercado de área igual a 4 quadrados em outro de área igual a
6 quadrados. Para isso basta mudar a posição de mais duas
“cerquinhas”, virando-as para fora.
Temos, agora, um cercado no formato de um retângulo de 2
quadrados de comprimento por 3 de largura. Precisamos de
mais dois quadrados. Como é possível fazer isso utilizando
as duas “cerquinhas” deixadas pelo amigo do pastor?
Tente resolver este problema utilizando palitos, que
representarão as cerquinhas. Em seguida, desenhe no
espaço abaixo o formato do novo cercado.
MATEMATICA

Solução:
PIP/CBC 2012

QUESTÕES: 35
Observações:
• Considere, nesta atividade, “polígonos” como
sendo figuras compostas apenas por quadrados.
• 1 unidade = 1 palito
• As construções a seguir são dadas como exemplo,
sendo que existem outros tipos de figuras que
podem ser montadas em cada situação.

1. Construa, utilizando os palitos, dois retângulos com 8


unidades de perímetro cada e preencha a tabela abaixo:

1
2

RETÂNGULO 1 2

LARGURA 2 unidades 1 unidade

COMPRIMENTO 2 unidades 3 unidades

PERÍMETRO 8 unidades 8 unidades

ÁREA 4 unidades quadradas 3 unidades quadradas


MATEMATICA

2. Construa dois polígonos diferentes com 10 unidades de


perímetro cada um. Possuem áreas distintas?
Resposta:
PIP/CBC 2012

36

Possuem áreas distintas; o primeiro tem 6 unidades


quadradas de área enquanto que o segundo tem 4 unidades
quadradas.

3. Construa dois polígonos com 6 unidades quadradas de


área. Quanto é o perímetro de cada um?
Resposta:

O perímetro do primeiro é de 10 unidades e o do segundo,


14 unidades.
4. O que você conclui a partir das questões anteriores?
Resposta: Que a área não depende do perímetro e vice-
versa.

5. Construa, utilizando os palitos, e faça o esboço na folha


de:
• duas figuras com perímetros diferentes e mesma área;
Veja exercício 3.
• duas figuras com áreas diferentes e mesmo perímetro;
Veja exercício 2.
• uma figura com perímetro maior e área menor em
relação à outra.

A primeira figura tem 10 unidades de perímetro e 6 unidades


quadradas de área, e a segunda, 12 unidades de perímetro e 5
unidades quadradas de área. Ou seja, a segunda figura tem
PIP/CBC 2012

MATEMATICA
perímetro maior e área menor em relação à primeira.
37

10º GEOMETRIA – MEDINDO ÂNGULO

INTRODUÇÃO TEÓRICA
Nesta atividade, o professor deve formalizar ao aluno o
conceito de ângulo, após a manipulação do material. O
objetivo é instigar no aluno a experimentação, visando
explorar a idéia intuitiva de ângulos.
DISCUSSÃO SOBRE O EXPERIMENTO
Cada aluno deverá receber um “indicador de ângulos” e
seguir as instruções abaixo, com o acompanhamento do
professor:
Segure uma das tiras e faça a outra girar, de tal modo que
complete:
• uma volta;
• meia volta;
• um quarto de volta.
Agora, reproduza estes “giros” no espaço abaixo, através de
desenhos.
Represente o giro de um quarto de volta em posições
diferentes.

O “tamanho” do giro varia dependendo da posição?


Resposta:
E se diminuirmos o comprimento dos ponteiros, o
“tamanho” do giro continua o mesmo?
Resposta:

ATIVIDADE 2: ÂNGULO RETO


INTRODUÇÃO TEÓRICA
O ângulo formado em um giro de um quarto de volta, ou
seja, o ângulo de 90º, é chamado ângulo reto. Este ângulo
aparece na maior parte dos objetos do nosso dia-a-dia, tais
como carteiras, cadernos, paredes, portas, janelas, etc.

DISCUSSÃO SOBRE O EXPERIMENTO


O material utilizado nesta atividade é um círculo de papel. O
procedimento é o seguinte:
PIP/CBC 2012

• Dobre o círculo de papel ao meio, de maneira que as 38


bordas fiquem sobrepostas.
• Dobre-o novamente ao meio. O ângulo obtido na
construção é um ângulo reto.
• Agora, com o “instrumento” que você construiu,
identifique ângulos retos nos diversos materiais em
sua classe.

MATEMATICA
O instrumento construído acima serve para medir ângulos
retos. Porém, os objetos que estão presentes no nosso
cotidiano e os elementos da natureza não são formados
apenas por ângulos retos (como o aluno deverá perceber após
a atividade). Existe um instrumento mais eficaz que pode ser
utilizado para medir todos os ângulos existentes?
O professor deve então apresentar aos alunos o
TRANSFERIDOR.

ATIVIDADE 3: CONSTRUINDO UM TRANSFERIDOR


COM DOBRADURAS
DISCUSSÃO SOBRE O EXPERIMENTO
O material utilizado nesta atividade é um semicírculo de
papel e o procedimento é o seguinte:

D
i
v
i
d
a

s
e
m
i
c
PIP/CBC 2012

í
r 39
c
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l
o

a
o

m
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i
o

m
a
r
q
u
e

p
o
s
i
ç
ã
o
.

Dobre o
semicírculo
até que a
circunferênci
a atinja o
centro.
Marque as
duas
posições
indicadas,
corresponden
tes a 60º e
120º.
PIP/CBC 2012

40

MATEMATICA
A
g
o
r
a

d
i
v
i
d
a

c
a
d
a

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m

d
o
s

â
n
g
u
l
o
s

d
e
PIP/CBC 2012

6
0 41
º

a
o

m
e
i
o

p
a
r
a

o
b
t
e
r

â
n
g
u
l
o
s

d
e

3
0
º
.

D
o
b
r
e
PIP/CBC 2012

n 42
o
v
a
m
e
n
t
e

a
o

m
e
i
o

p
a
r
a

o
b
t
e
r

â
n
g
u
l
o
s

d
e

1
5
º
.
PIP/CBC 2012

43

ATIVIDADE 4: MEDINDO ÂNGULOS


DISCUSSÃO SOBRE O EXPERIMENTO
Nesta atividade, os alunos deverão medir ângulos de
diferentes objetos utilizando um transferidor
(como o construído acima).
A sala deverá ser dividida em grupos de, no máximo, 5
alunos. Eles deverão medir ângulos de diversos objetos da
sala de aula e do pátio, fazendo anotações das medidas
encontradas.

MATEMATICA
11º INTRODUZINDO OS CONCEITOS DE EQUAÇÃO
DO 1º GRAU

OBJETIVO
O objetivo desta atividade é trabalhar com as
propriedades de igualdade, raízes de uma equação do 1º
grau, equações equivalentes, equações do 1º grau com uma e
duas incógnitas, e sistemas de equações do 1º grau com duas
e três incógnitas.
DISCUSSÃO
Os materiais utilizados serão: 1 balança e cubos com
massas variadas.
A classe deverá ser dividida em grupos de 2 a 4 alunos.
IMPORTANTE
A letra ou o número indicado
em cada cubo representa a sua
massa. Valores de cada cubo
(apenas para professores):
Cubos brancos = 20g
PIP/CBC 2012

a = 10g x = 20g p=
50g 44
b = 30g y = 10g q=
30g
c = 40g z = 30g r=
70g
d = 20g v = 40g
e = 50g w = 60g

1- EQUAÇÃO

O que é uma equação?


Toda sentença matemática expressa por uma
igualdade, na qual exista uma ou mais incógnitas, é
denominada equação.

Exemplos:
2x + 4y = 8 é uma equação com duas incógnitas, x e y.
3z – 2 = 7 é uma equação com uma incógnita, z.

2- RAÍZES DE UMA EQUAÇÃO

As raízes de uma equação são números que tornam a


sentença verdadeira. Por exemplo, considere a seguinte
equação:
p + 5 = 14

Se substituirmos a incógnita p pelo número 9, teremos:

9 + 5 = 14
14 = 14

E como esta sentença é verdadeira, segue que o número 9


é raiz da equação dada.
MATEMATICA

Obs:
Conjunto Universo – Contém todas as possíveis soluções.
Indica-se por U.
Conjunto Verdade – É o conjunto dos valores de U que
tornam verdadeira a equação. Indica-se por V.

Podemos determinar a raiz de uma equação com o


auxílio da balança. Veja o exemplo a seguir:

Exemplo: Considere a equação x + a = b e o


seguinte conjunto universo U={a,b,c,d,e}. Utilize a balança
PIP/CBC 2012

para determinar o valor x.


45
Resolução: Coloque os cubos expressos pelo 1º membro
da equação em um dos pratos da balança e o cubo expresso
pelo 2º membro no outro prato. Como não conhecemos a
incógnita x, devemos fazer um teste com cada elemento do
nosso conjunto universo. Aquele que deixar a balança em
equilíbrio será a solução (raiz) da equação. A resposta deste
problema é x = d. Verifique!

Exercícios:

1) Utilize a balança para encontrar as raízes das equações


abaixo, sendo U={a,b,c,d,e} o conjunto das possíveis
soluções.
a) t + b = c (resp.: a)

b) s = b + d (resp.: e)

2) Sabendo-se que a = 1g e b = 3g, determine as massas c,d


e e. (Dica: Utilize as equações anteriores.) (Resp.: c =
4g, d = 2g e e = 5g)

3- EQUAÇÕES EQUIVALENTES

Duas ou mais equações que apresentam a mesma


solução ou raiz são denominadas
equações equivalentes.

Exemplo: q + 3 = 4 e 7 – q = 6 são equivalentes pois


apresentam q = 1 como raiz.

Princípio aditivo: Quando subtraímos ou adicionamos


um mesmo número aos dois membros de uma equação,
obtemos uma equação equivalente à equação dada.
MATEMATICA

Exemplo: Considere a seguinte equação: r – 3 = 9.

Se adicionarmos o número 3 aos dois membros desta


PIP/CBC 2012

igualdade, obteremos a equação r = 12


46
que é equivalente à equação inicial:
r–3+3=9+3
r = 12

A seguir, usaremos a balança e alguns cubos para


determinar equações equivalentes. Utilizaremos cubos com
massas 1 grama e x gramas.

Considere a equação:
x+1=3

Coloque os cubos na balança conforme indicado nesta equação


(veja figura abaixo). O equilíbrio da balança é devido à
igualdade entre os membros x + 1 e 3.

(i) Acrescente 1 cubo de 1grama a cada prato e observe que a


balança continua em equilíbrio.

Veja o que foi feito:

x+1=3 (equação dada inicialmente, com conjunto


solução S={2})
x + 1 +1 = 3 +1 (adição de 1 grama a cada membro da
equação)
x+2=4 (equação equivalente à equação dada, pois
S={2})
PIP/CBC 2012

47

MATEMATICA
(ii) Faça agora o contrário: ao invés de acrescentar, retire 1
cubo de 1 grama de cada prato. A balança permanecerá em
equilíbrio.

Veja o que fizemos:

x+1=3 (equação dada inicialmente, com conjunto


solução S={2})
x + 1 – 1 = 3 – 1 (subtração de 1 grama a cada membro da
equação)
x=2 (equação equivalente à equação dada, pois
S={2})

Utilizando a balança e os cubos com massas: 1 grama,


v gramas, w gramas, y gramas e z gramas, resolva os
exercícios abaixo.

Exercícios:
1) Identifique os pares
em que as equações
são equivalentes:
(X) z + 2 = 5 e z = 3
( )y+1=3ey=1
(X) y + 3 =4 e y + 1 = 2

2) Escreva, na forma mais simples, uma equação equivalente


a cada uma das equações dadas:
a) v + 3 = 7 (Resp: v = 4)
b) 8 = w + 2 (Resp: w = 6)

Princípio Multiplicativo: Quando multiplicamos ou


dividimos por um mesmo número os dois membros de uma
equação, obtemos uma equação equivalente à equação dada.

Exemplo: Considere a seguinte equação: 3x = 6.


PIP/CBC 2012

Dividindo ambos os membros desta igualdade por 3,


48
obtemos a equação x = 2 que é equivalente à equação
inicial.

Considere agora a seguinte equação: 2x = 4.

Encontraremos uma equação equivalente a esta com a


utilização da balança e dos cubos de massas 1 grama e x
gramas.
Coloque os cubos na balança conforme indicado na
equação acima (veja figura abaixo).

MATEMATICA
(i) Dobre a quantidade de cubos em cada prato (o que
significa multiplicar os dois membros por 2).
Observe que a balança permanece em equilíbrio.

Veja o que foi feito:

2x = 4 (equação dada inicialmente, com conjunto


solução S={2})
2.(2x) = 2.4 (multiplicação dos dois membros da equação
por 2)
4x = 8 (equação equivalente à equação dada, pois
S={2})

(ii) Faça agora o contrário: deixe apenas a metade da


quantidade de cubos em cada prato (o que significa
PIP/CBC 2012

dividir os dois membros por 2). A balança continuará


em equilíbrio. 49

Veja o que fizemos:

2x = 4 (equação inicial, com conjunto solução S={2})

(divisão dos dois membros da equação por 2)

X =2 (equação equivalente à equação dada, pois S={2})

MATEMATICA
Utilizando a balança e os cubos com massas: 1 grama,
v gramas, w gramas, y gramas e z gramas, resolva os
exercícios abaixo.

Exercícios:
1) Identifique os pares em que as equações são equivalentes:
( ) 4y = 4 e y = 2
(X) 2z = 6 e z = 3
(X) y = 1 e 3y = 3

2) Escreva na forma elementar uma equação equivalente a


cada uma das equações dadas:
a) 3v = 12 (Resp: v = 4)
b) 2w + 3 = 15 (Resp: w = 6)
c) 2v + 2 =10 (Resp: v = 4)

4- EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM UMA INCÓGNITA

Toda equação que, quando reduzida, assume a forma ax = b,


onde x é uma incógnita e a e b são números racionais (com a
≠ 0), é denominada equação do 1º grau com uma incógnita.
Os números a e b são denominados coeficientes da equação.

Exemplos:
x = 10
7x – 2 = 6x + 11� x = 13 (forma reduzida)
3y = 21
PIP/CBC 2012

Exercício: Coloque 5 cubos brancos no 1º prato da


balança e 2 cubos brancos mais 1 cubo de 6 gramas no 2º 50
prato e responda:

a) Qual é a equação que representa a situação descrita?


(Resp: 5x=2x+6)
b) Escreva a equação na forma reduzida ax = b . Quem são os
coeficientes a e b?
(Resp: 3x=6, a=3 e b=6)

c) Utilizando os princípios aditivo e multiplicativo, determine


a massa de cada cubo branco.
(Resp: 2 gramas)

5- EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM DUAS


INCÓGNITAS

Toda equação que pode ser reduzida a uma equação


equivalente da forma ax + by = c, com a ≠ 0 e b ≠ 0,
denomina-se equação do 1º grau com duas incógnitas. Os
números a, b e c são denominados coeficientes da equação.

MATEMATICA
Exemplos:
12r + 3s = 20
2p – 5q = 12
m+n=3

Considere a equação:
x+y=5

Se o domínio considerado for o dos números naturais,


as soluções desta equação são os pares ordenados: (1,4),
(2,3), (3,2) e (4,1).
(Explicar para os alunos o que é domínio caso não
saibam).

Agora, se o domínio considerado for o dos números


reais, teremos infinitas soluções, como por exemplo: 1,7 +
3,3 = 5 ou 3,75 + 1,25 = 5.

Q
u
a
l
PIP/CBC 2012

q
u 51
e
r

p
a
r

o
r
d
e
n
a
d
o

(
x
,
y
)

t
é

s
o
l
u
ç
ã
o

d
a

e
q
u
a
ç
ã
o

x
+
PIP/CBC 2012

y
= 52
5
,

c
o
m

x
,
y

Exercício: Encontre, utilizando a balança, as possíveis


soluções da equação m + n = 7, com m,n ∈ Ν .

6- SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 1º GRAU COM


DUAS INCÓGNITAS

Resolver um sistema de duas equações do 1º grau com


duas incógnitas x e y significa determinar o único par
ordenado (x,y) que é solução do sistema.

Exemplo: O par ordenado (12,5) é a única solução do

sistema

x + y = 17
2x – y = 19

Considere a seguinte situação: temos dois cubos com


massas desconhecidas, y e z. Nosso objetivo é determinar
tais massas e para isso podemos utilizar a balança e apenas
pesos de 2 gramas.
Primeiro, tente pesar os cubos y e z separadamente.
Você verá que isso não é possível (a balança não atingirá o
equilíbrio, independente da quantidade de cubos de 2
gramas que for utilizada).
O que podemos concluir a partir disso? Que os valores
das massas dos cubos y e z não são múltiplos de 2, ou seja,
são valores ímpares.
PIP/CBC 2012

MATEMATICA
Mas, a soma de dois números ímpares resulta em um número
par. Assim, se colocarmos y e z num dos pratos e 2 cubos de 2 53
gramas no outro, a balança ficará em equilíbrio.
(Verifique!)

Logo,
y+z=4 (1)

Além disso, sabemos que a diferença entre dois


números ímpares distintos também resulta em um número
par. Coloque então y em um dos pratos e z no outro. A
balança ficará em desequilíbrio.

Se acrescentarmos um cubo de 2 gramas ao prato onde


está o cubo y, teremos o equilíbrio da balança.

Assim, y + 2 = z � 2 = z – y

Logo,

z–y=2 (2)

Temos então um sistema formado pelas equações (1) e (2):

y+z=4
z–y=2
PIP/CBC 2012

54

MATEMATICA
E resolvendo este sistema, obtemos os valores desejados:

y = 1g e z = 3g

Exercício: Com o auxílio da balança e de cubos com


massas iguais a 2 gramas, descubra quanto pesa os cubos p
e q.
(Resp: p=5g e q=3g)

Desafio: Utilize a balança e os cubos com massas


iguais a 3g, 5g e 7g para descobrir o
“peso” dos cubos y, x e v.
(Resp: y=1g, x=2g e v=4g)

12º ORGANIZAÇÃO DE UM CONJUNTO DE


DADOS

Eixo temático: Tratamento de dados

Por que ensinar


Nos jornais, nos livros, nas revistas ou na televisão circulam
freqüentemente informações que são apresentadas sob a forma
de tabelas ou gráficos. A leitura e a interpretação dos dados
contidos nesses formatos é um dos requisitos para a inclusão
social de um cidadão. Para uma leitura consciente desses
gráficos ou tabelas é necessário que se tenha noções de como
coletar, organizar e apresentar os dados que estão registrados
nessas formas de comunicação.
O exemplo a seguir traz uma mesma informação apresentada
em formatos diferentes. Ele ilustra como tais noções são
imprescindíveis para uma interpretação correta do que está
sendo transmitido. Ilustra, também, o cuidado que se deve ter
na leitura e na interpretação dessas informações.

Taxa de Mortalidade Perinatal Taxa de Mortalidade Pe


 
(em mil) (em cem)
Estados 1997 1998   Estados 1997 1998
Rio de Rio de
29,0 26,8   2,90 2,68
Janeiro Janeiro
São Paulo 25,6 23,6   São Paulo 2,56 2,36
PIP/CBC 2012

Santa Santa
16,1 16,2   1,61 55 1,62
Catarina Catarina
Rio Grande Rio Grande
19,0 18,9   1,90 1,89
do Sul do Sul
Mato grosso Mato grosso
26,7 26,0   2,67 2,60
do sul do sul
Fontes: Ministério da Saúde/CENEPI

MATEMATICA
Na tabela da esquerda o número de mortos é dado em cada mil
nascimentos e na tabela da direita esse número é dado em cem
nascimentos.
Se uma dessas tabelas não for lida com atenção poderemos ter
um erro grave de interpretação, pois, por exemplo, 29 em cem
é muito diferente de 2,9 em cem.
Adquirindo a capacidade de ler e analisar os dados
apresentados nesses formatos, o aluno estará, também, se
tornando capaz de refletir criticamente sobre os seus
significados e, portanto, capaz de emitir juízos próprios.
Condições para ensinar
É aconselhável que o aluno saiba ler e interpretar textos,
somar, subtrair, multiplicar e dividir números, se naturais,
inteiros ou racionais depende da etapa de aprendizado dos
alunos quando da introdução do tema.

O que ensinar
• Ler e interpretar tabelas simples
• Coletar dados e fazer a tabela de freqüência correspondente,
isto é, organizar e tabular um conjunto de dados
• Interpretar, utilizar e analisar criticamente dados
apresentados em tabelas
Como ensinar
É aconselhável, sempre que possível, que o professor busque
dados em pesquisas, por exemplo, do IBGE e Ministério da
Saúde, sobre tópicos interessantes, que venham a contribuir
para a formação do aluno.

O professor pode iniciar esse estudo pela importância de uma


apresentação organizada de dados. Pergunte aos alunos qual é
a altura de cada um e escreva no quadro essas alturas na ordem
em que foram ditas. Em seguida escolha uma altura e pergunte
quantos alunos a têm. Eles certamente terão certa dificuldade
para localizar e contar essa idade. Nesse ponto o professor
pode comentar sobre a importância da organização dos dados
em uma tabela. Feita a tabela, que vai dar trabalho, essa e
outras perguntas poderão ser facilmente respondidas. Não
esquecer que perguntas fora dos dados não podem ser
respondidas. Após esse entendimento o professor pode
apresentar tabelas simples retiradas do livro texto, de jornais,
revistas ou na internet e, por meio de perguntas adequadas,
PIP/CBC 2012

levar os alunos a identificarem quais informações eles podem


ou não extrair de cada uma delas. 56

A tabela a seguir foi obtida retirando-se parte da tabela 1.10,


Pessoas de 10 anos ou mais, por grupos de anos de estudo,
segundo a cor ou raça e os grupos de idade – Brasil que está
no endereço da internet www.ibge.gov.br em População -
Censos - Censo demográfico de 2000: Educação – Tabelas
completas em formato Excel.

Pessoas de 10 a 19 anos de idade, por grupos de anos de estudo.


Sem instrução Não
Grupos 3 a 7 8 a 10 11 a 14
total ou menos de 1 1 a 3 anos determi
de idade anos anos anos
ano os
10 a 14 17.353.68 9.385.60
1.089.787 6.536.781 244.686 - 96.826
anos 3 3
15 a 19 17.949.28 6.843.83
674.818 2.036.784 6.459.017 1.729.060 205.772
anos 9 7
Fonte: Censo Demográfico de 2000

MATEMATICA
O professor pode explicar o que significam todos esses
números, e nomes. O que significa, por exemplo, “1 a 3 anos”
e “Não determinados”. Comentar sobre os números da coluna
“Sem instrução ou menos de 1 ano” perguntando se esses
números são bons para o país e porque eles acham que a 3ª
linha, 7ª coluna está em branco. Não esquecer que as
discussões sociais sobre o assunto são de grande importância
para a cidadania.

Feito isso o professor pode pedir que os alunos façam


pesquisas sobre, por exemplo, o perfil socioeconômico e/ou
preferências diversas de um grupo de alunos, da escola ou da
comunidade. Seria interessante o professor discutir na sala de
aula o que vai ser pesquisado e elaborar juntamente com os
alunos um questionário. Esse trabalho deve envolver outras
disciplinas.
Caso a escola ou algum aluno tenha acesso à internet é muito
importante usá-la como fonte de informação e trabalhar o fato
de que nem todas as informações obtidas na internet são
confiáveis. Os alunos precisam criticar e filtrar essas
informações utilizando endereços confiáveis e outras fontes
como livros, artigos ou as enciclopédias, por exemplo.

Como avaliar
Complementando a observação do envolvimento, da
participação e do progresso de cada aluno nas atividades
individuais e em grupo propostas em cada aula a avaliação
ainda pode ser feita através de:
• Questões abertas: elas podem ser corrigidas pelos próprios
PIP/CBC 2012

colegas e refeitas em grupo, o que auxilia a aprendizagem que


deve ser um dos objetivos da avaliação. Nessas questões as 57
habilidades a serem avaliadas são: ler e interpretar tabelas,
organizar e tabular um conjunto de dados, interpretar, utilizar e
analisar criticamente dados apresentados em tabelas.
• Questões fechadas: essas ao serem utilizadas devem ser bem
comentadas quando da correção para que os alunos entendam
o porquê das opções não corretas. A questão do teste de
Matemática do SIMAVE – PROEB (M09077SI)
“Uma escola organizou uma excursão. Veja na tabela a
quantidade de ônibus e o número de alunos que participaram
dessa excursão:"

  5º SÉrie 6º SÉrie 7º SÉrie 8º SÉrie


Quantidade de Ônibus 3 2 3 2
Quantidade de alunos por Ônibus 32 35 33 34

Quantos alunos da 8ª série foram a essa excursão?


A) 34
B) 42
C) 55
D) 63
E) 68

• Trabalhos em grupo: constando de um texto previamente


preparado ou escolhido em que os alunos respondam
perguntas sobre dados apresentados em tabelas, organizem
dados fornecidos pelo professor ou colhidos por eles próprios
em pesquisas orientadas pelo professor.
• Redação individual ou uma exposição oral: o tema pode ser a
descrição do que aconteceu durante uma pesquisa, o que eles

MATEMATICA
acharam simples ou complicado de ser feito. Não é a pesquisa
ou o resultado e sim como eles atuaram e sentiram fazendo a
pesquisa.

13º ORGANIZAÇÃO DE UM CONJUNTO DE


DADOS

Eixo Temático: Tratamento de dados

Objetivos: Familiarizar os alunos com a organização, leitura


e interpretação de dados apresentadas em tabelas, gráficos
de colunas e gráficos de setores.

Providências para a realização da atividade:

Na preparação da atividade de ensino, pedir aos alunos para


PIP/CBC 2012

trazerem recortes de jornais, revistas (e, se possível, copias da


Internet) contendo gráficos e tabelas. Por precaução, é 58
conveniente que o professor providencie algumas revistas e
jornais (e, se possível, cópias da Internet.

Alguns gráficos podem ser obtidos, por exemplo, no endereço


(www.ibge.gov.br/ibgeteen/) para suprir a eventual dificuldade
dos alunos em conseguir o que foi solicitado.

Folhas de papel craft e fita adesiva para a confecção de


cartazes com os recortes selecionados pelos alunos.

Distribuir, previamente, cópias do questionário apresentado


abaixo para que os alunos o respondam.

Régua, compasso e papel quadriculado para a confecção de


gráficos.

Pré-requisitos:

Escalas, divisão do círculo em partes proporcionais, uso do


transferidor para medir ângulos.

Descrição dos procedimentos:

1. Antecedendo à data da oficina pedir aos alunos que


a. Providenciem os recortes contendo tabelas e
gráficos para trazê-los no dia do evento.
b.                       Respondam o questionário e o tragam no dia
do evento.
 
2. No dia da oficina, divida a turma em grupos. Oriente-
os para:
a.Selecionar e separar os recortes em três conjuntos
distintos: o de tabelas, o de gráficos de coluna e o de
gráficos de setor, explicando o que significa cada uma
dessas categorias.
b.                       Colar em folhas craft distintas cada um desses
conjuntos.
  
3. Exiba em local adequado da sala os resultados desse
trabalho e comente-os, abordando os componentes de um
gráfico: título, variáveis, cabeçalho, fonte de informações,
unidades de medida ( se for o caso), e dependendo da grau de
MATEMATICA

dificuldade, algumas conclusões possíveis de serem obtidas da


sua leitura.
 
4. Explore esses cartazes, formulando perguntas que
possam ser respondidas pela leitura das informações neles
contidas.
 
PIP/CBC 2012

5. Peça a cada grupo de cinco alunos que apurem os


resultados dos questionários do grupo e os registrem na cópia 59
da tabela de apuração apresentada logo abaixo.
 
6. Peça a um representante de cada grupo que copie os
resultados de seu grupo numa tabela (com o mesmo formato)
no quadro.
 
7. Explore a tabela do quadro com perguntas adequadas
para levar os alunos a concluir pela necessidade de organizá-la
de forma a facilitar a leitura e a interpretação dos dados. Por
exemplo, a freqüência de dados repetidos e o tipo de variável
(eis) envolvida(s).
 
8. Peça a cada grupo de alunos para fazer os gráficos de
coluna e de setor indicados para cada uma das informações
contidas nessa tabela.

QUESTIONÁRIO

CONHECENDO UM
POUCO MAIS SOBRE A
TURMA DA ____SÉRIE
____
1) Seu sexo oF oM

2) Sua idade (n° de anos completos) _____

3) Quantos irmãos você tem? _____

4) Marque com um x o meio de o ônibus escolar o ônibus o carro


transporte que você mais usa para vir à
escola. o bicicleta o a pé o outro
5) Além de você, quantas das pessoas
que moram na sua casa, freqüentam, _____
atualmente, uma escola?

6) Das pessoas que moram com você o ______


PIP/CBC 2012

número daquelas que já concluíram a 8ª


série é: 60
 

MATEMATICA
Formulário de apuração do questionário:
Conhecendo um pouco mais da turma

1)Sexo (escrever o n° de alunos e


F: M:
alunas)
2)Idade (listar as idades dos
componentes do grupo incluindo, se  
houver, as repetidas)
3)Quantos irmãos você tem? (listar os
n°s, incluindo, se houver, as repetições)
 
O.Escolar ônibus bicicleta carro a pé outro
4) Marque com um x o meio de
transporte que você mais usa para vir à            
escola. (escrever o n° de alunos que
marcou cada uma das opções)
5) Além de você, quantas das pessoas
que moram na sua casa freqüentam,
 
atualmente, uma escola? (listar os n°s,
incluído, se houver, as repetições)
6) Das pessoas que moram com você o
número daquelas que já concluíram a 8ª
 
série é: (listar os n°s, incluído, se
houver, as repetições)
 
Possíveis dificuldades:

As observações a seguir têm como objetivo, caso necessário,


dar suporte ao professor para o desenvolvimento da oficina.
 
1. O objetivo primário das perguntas feitas tendo como
referência os recortes feitos pelos aluno é fazer com que eles
compreendam os vários componentes de um gráfico: seu
título, suas variáveis, o cabeçalho, a fonte das informações, as
unidades de medida (se for o caso), etc.
 
2. O professor deve destacar para os alunos que um
gráfico deve reunir sempre duas características: simplicidade e
PIP/CBC 2012

clareza, uma não comprometendo a outra e que em sua


elaboração deve-se estar atento aos seguintes aspectos: 61
 
· O título do gráfico deve ser o mais claro e completo
possível;
· Os dados devem estar dispostos de maneira clara e
precisa;
· Deve-se sempre indicar a fonte das informações;
· As variáveis de cada um dos eixos e a escala de valores
devem ser sempre apresentadas;
· A veracidade das informações não pode ser omitida.
· Promover e orientar discussões em sala de aula que
envolvam a interpretação dos dados apresentados e,
também, o limite das conclusões que podem ser
elaboradas a partir da análise destes dados.
 

MATEMATICA
3. A representação de um conjunto de dados em um
gráfico não acrescenta nenhuma nova informação a estes
dados, mas os organiza de maneira tal que se possa tirar
algumas conclusões apenas pela observação visual.
 
4. Gráfico de colunas: os gráficos de colunas permitem
uma comparação rápida dos valores apresentados e são muito
utilizados em pesquisas onde são contados os números de
ocorrências dos valores do domínio de uma das variáveis, que
não é numérica. (Exemplo: Itens 5 e 7 do questionário).
 
5. Gráficos de setores: são utilizados para representar uma
contagem do número de ocorrências dos valores de uma
variável não numérica, mostrar a relação das partes com o todo
e mostrar que um dos resultados pode se destacar em relação
ao conjunto de todos os valores da variável pesquisada.
 
6. É recomendável que se trabalhe a conversão, em
tabelas, dos dados contidos nos gráficos de setor e de colunas.

7. O professor pode julgar conveniente acrescentar outras


perguntas ao questionário como, por exemplo:
  
Você está empregado oSim o Não

Marque com um x, o número daquelas que


o0 o1 o2 o3 o mais de 3
moram com você e que trabalham fora.
Sua família é dona da casa onde você
oSim oNão
mora?
 
PIP/CBC 2012

Se for essa a opção no formulário de apuração devem


constar as instruções correspondentes como, por 62
exemplo:
 

Você está empregado? (escrever o n° de Sim: Não:


Sim e de Não)  
 
Marque com um x, o número daquelas 0 1 2 3 mais de 3
que moram com você e que trabalham
fora. (Escrever o n° de alunos que          
responderam 0, 1, 2, 3, mais de 3)
Sua família é dona da casa onde você
Sim: Não:
mora?(Escrever o n° de sim e de Não)
 
O professor deve considerar, no entanto, que mais perguntas
demandarão mais tempo e aumenta o grau de complexidade da
aula.

MATEMATICA
14º GRÁFICOS DE SEGMENTOS

Eixo Temático: Tratamento de dados

Por que ensinar


Uma das formas gráficas de apresentação de dados
organizados em tabelas é o gráfico de segmento. Seu estudo é
uma continuação natural do estudo do tópico 28 – organização
de um conjunto de dados e contribui para uma leitura e
interpretação conscientes das informações que aparecem nesse
formato.

Condições para ensinar


É aconselhável que o aluno saiba:
• Ler e interpretar textos, somar, subtrair, multiplicar e dividir
números
• Coletar dados e fazer a tabela de freqüência correspondente,
isto é, organizar e tabular um conjunto de dados
• Interpretar, utilizar e analisar criticamente dados
apresentados em tabelas

O que ensinar
• Ler, interpretar e utilizar dados apresentados em um gráfico
de segmentos
• Utilizar um gráfico de segmentos para representar um
conjunto de dados
• Coletar dados e fazer o gráfico de segmentos correspondente
PIP/CBC 2012

• Fazer a conversão do gráfico para a tabela e vice-versa entre


as várias formas de apresentação dos dados conhecidas pelos 63
alunos como tabelas e gráficos de segmentos
• Interpretar, utilizar e analisar criticamente informações
veiculadas por jornais e revistas em forma de gráficos de
segmentos ou tabelas

Como ensinar
O professor pode iniciar esse estudo apresentando gráficos de
segmentos simples do livro texto, de jornais, revistas ou da
internet e fazer perguntas adequadas sobre o que esse gráfico
está informando. Exemplificando: usando o gráfico a seguir, o
professor poderia formular perguntas tais como: O número de
desempregados na cidade X em 1998 aumentou ou diminuiu
em relação ao número de desempregados em 1997? Nesses
anos citados no gráfico, o número de desempregados está
sempre crescendo? Existe algum ano que o número de
desempregados diminuiu em relação ao ano anterior? O
número de desempregados na cidade X em 2002 aumentou ou
diminuiu em relação ao número de desempregados em 1996?
Vocês são capazes de dizer qual era o número de
desempregados na cidade X no ano 1994? Por que?

MATEMATICA

Fonte: Hipotética

Como se nota, a maioria das respostas a tais perguntas podem


ser obtidas por uma leitura direta do gráfico e a elaboração da
tabela que o originou em geral não apresenta dificuldades.

NÚmero de desempregados da cidade X


ano 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 20
nÚmero 340 234 159 250 322 144 345 247 3

Atividades similares possibilitam a familiarização com a


PIP/CBC 2012

leitura e a interpretação do gráfico, bem como o trânsito entre


ele e a tabela. No caso de gráficos de percentual o professor 64
deve avaliar a maturidade de seus alunos ao propô-los.

Fonte: Dieese

MATEMATICA
Analise a pergunta “O número de desempregados na grande
BH em 1999 era maior ou menor que o número de
desempregados na grande BH em 2000?” Para responder a
essa pergunta precisamos conhecer a população da Grande BH
nesses anos, calcular os respectivos percentuais e compará-los.
Dando seqüência a essas atividades o professor pode, então,
orientar os alunos na construção do gráfico a partir de tabelas.
O professor deve destacar para os alunos que um gráfico deve
reunir sempre duas características: simplicidade e clareza, uma
não comprometendo a outra, e que em sua elaboração deve-se
estar atento a alguns aspectos tais como:
• O título do gráfico deve ser o mais claro e completo possível
• Os dados devem estar dispostos de maneira clara e precisa
• Deve-se sempre indicar a fonte das informações
• As variáveis de cada um dos eixos e a escala de valores
devem ser sempre apresentadas
• A veracidade das informações não pode ser omitida
Nessa orientação o professor deve observar se os alunos já
dominam a representação de pontos no plano cartesiano.
Talvez valha a pena uma breve retomada desse assunto.
Cabe aqui uma observação importante: ainda que os pontos
representados nos gráficos sejam unidos por segmentos de reta
isto não quer dizer que os dados nele representados variem
PIP/CBC 2012

continuamente. O papel do segmento, quando a relação é entre


variáveis discretas é simplesmente visual e busca unicamente 65
facilitar a sua leitura.
Havendo possibilidade, o professor deve estimular o acesso à
internet, sem, contudo deixar de ressaltar os cuidados que se
deve ter em usar as informações nela obtidas.
Os alunos devem ser orientados a buscar essas informações em
endereços confiáveis e, no caso de dúvidas, checá-las em
outras fontes tais como livros, artigos ou enciclopédia.
Caso a escola tenha computador disponível é aconselhável que
o professor use uma planilha eletrônica para fazer gráficos de
segmentos.

Como avaliar

Complementando a observação do envolvimento, da


participação e do progresso de cada aluno nas atividades
individuais e em grupo propostas em cada aula a avaliação
ainda pode ser feita por meio de:
• Questões abertas: elas podem ser corrigidas pelos próprios
colegas e refeitas em grupo. As habilidades a serem avaliadas
são: utilizar um gráfico de segmentos para representar um
conjunto de dados, interpretar e utilizar dados apresentados
num gráfico de segmentos e fazer a conversão do gráfico para
a tabela e vice-versa.
• Questões fechadas: ao corrigir este tipo de questão é
conveniente um comentário sobre os possíveis erros que
levaram os alunos a assinalarem as opções incorretas.
• Trabalhos em grupo: uma atividade interessante para
complementar esse estudo – e dos tópicos 30 e 31- é organizar
junto com os alunos pesquisas que reflitam, por exemplo,
preferências ou a realidade da escola ou da comunidade para
que os resultados sejam tabulados e publicados na forma de
tabelas e gráficos. Se for esse o caso, recomenda-se que o
professor oriente seus alunos na elaboração de um roteiro de
trabalho, de um questionário a ser aplicado e das fontes a
MATEMATICA

serem consultadas. O bom senso do professor certamente lhe


dará os parâmetros para o nível de dificuldade a ser exigido.
Esse tipo de atividade é, também, uma boa oportunidade de
um trabalho conjunto com outras disciplinas.
• Em caso de computador disponível para os alunos o
professor pode avaliar os gráficos feitos com a utilização de
uma planilha eletrônica.

15º GRÁFICOS DE SETORES


PIP/CBC 2012

Eixo Temático: Tratamento de dados 66

Por que ensinar


O estudo desse tópico dá continuidade e complementa o
estudo já feito nos tópicos de número 28, 29 e 30. Como já foi
dito, todos eles contribuem para uma leitura e interpretação
conscientes das informações apresentadas nesses formatos.

Condições para ensinar


É aconselhável que o aluno saiba:
• Ler e interpretar textos, saber somar, subtrair, multiplicar,
dividir números e trabalhar com porcentagem
• Coletar dados e fazer a tabela de freqüência correspondente,
isto é, organizar e tabular um conjunto de dados
• Interpretar, utilizar e analisar criticamente dados
apresentados em tabelas

O que ensinar
• Ler, interpretar e utilizar dados apresentados em um gráfico
de setores
• Como construir um gráfico de setores
• Utilizar um gráfico de setores para representar um conjunto
de dados
• Coletar dados e fazer o gráfico de setores correspondente
• Fazer a conversão entre as várias formas de apresentação de
dados conhecidas pelos alunos como tabelas, gráficos de
colunas, gráfico de segmentos e gráfico de setores
• Interpretar, utilizar e analisar criticamente informações
veiculadas por jornais e revistas em forma de gráficos de
setores
• Buscar dados em pesquisas do IBGE sobre tópicos
interessantes, que venham a contribuir para a formação do
aluno

Como ensinar
O professor pode iniciar esse estudo apresentando gráficos de
setores simples do livro texto, de jornais, revistas ou da
internet e fazer perguntas adequadas sobre o que esse gráfico
MATEMATICA

está informando. Por exemplo:


PIP/CBC 2012

67

Fonte: hipotética
O professor pode perguntar: qual a nota que foi a mais tirada
pelos alunos? E a mais baixa? É possível saber quantos alunos
tem nessa oitava série? É possível saber quantos alunos
tiraram nota 6? E nota zero?
O professor pode usar também um gráfico de percentuais e
com legendas como:

Fonte: hipotética

O professor pode retomar porcentagens para fazer as perguntas


sobre o gráfico: quanto por cento da turma teve desempenho
bom em Matemática? É possível saber quantos alunos tiveram
desempenho ruim em Matemática?

Após o aluno já ter percebido como ler e interpretar um


gráfico de setores o professor pode começar com as
construções desse tipo de gráfico, o que pode requer uma
retomada de alguns conceitos e procedimentos tais como
círculos, ângulos, setor circular, traçado de circunferências,
medida de ângulos usando transferidor. No caso de não ser
possível o uso de uma planilha eletrônica a construção será
manual e o aluno terá que dividir o disco em partes
PIP/CBC 2012

proporcionais aos percentuais indicados. Assim, aproximações


deverão ser feitas. 68

MATEMATICA
Feito isso o professor pode pedir que os alunos façam
pesquisas sobre, por exemplo, preferências diversas de um
grupo de alunos, da escola ou da comunidade. Seria
interessante o professor discutir na sala de aula o que vai ser
pesquisado e elaborar juntamente com os alunos um
questionário. Esse trabalho deve envolver outras disciplinas.
Ao fazer a conversão entre as várias formas de apresentação
de dados conhecidas pelos alunos como tabelas, gráficos de
colunas, gráfico de segmentos e gráfico de setores o professor
deve chamar atenção para a escolha da forma mais adequada
para a apresentação dos dados.
Os gráficos a seguir não são indicados para serem feito usando
setores:
PIP/CBC 2012

69

Fonte: IBGE

MATEMATICA
Porque para usar o gráfico de setores precisamos ter a soma
dos percentuais relativos a um todo dando 100%. No caso o
percentual indicado de crescimento em cada ano é relativo ao
ano anterior e não relativo ao crescimento nos 10 anos citados.
Caso a escola ou algum aluno tenha acesso à internet é muito
importante usá-la como fonte de informação e trabalhar o fato
de que nem todas as informações obtidas na internet são
confiáveis. Os alunos precisam criticar e filtrar essas
informações utilizando endereços confiáveis e outras fontes
como livros, artigos ou enciclopédias, por exemplo.
Caso a escola tenha computador disponível o professor pode
usar o programa Excel ou um similar para fazer gráficos de
setores.

Como avaliar
Complementando a observação do envolvimento, da
participação e do progresso de cada aluno nas atividades
individuais e em grupo propostas em cada aula a avaliação
ainda pode ser feita por meio de:
• Questões abertas. Elas podem ser corrigidas pelos próprios
colegas e refeitas em grupo. As habilidades a serem avaliadas
são: utilizar um gráfico de setores para representar um
conjunto de dados, interpretar e utilizar dados apresentados
num gráfico de setores e fazer a conversão do gráfico para a
tabela e vice-versa. A questão a seguir, adaptação da questão
(M08006MG) do teste de Matemática do SIMAVE – PROEB
– 2003, avalia a competência de fazer um gráfico de setores a
PIP/CBC 2012

partir dos dados apresentados em uma tabela:


70
No clube “Esporte é vida” foi realizada uma
entrevista com os atletas sobre a preferência de
modalidade esportiva. A pesquisa mostrou o
seguinte resultado:

50% dos entrevistados 12,5% dos entrevistados


preferem futebol. preferem natação.
25% dos entrevistados 12,5% dos entrevistados
preferem vôlei. preferem basquete.

Faça um gráfico de setores para ilustrar o resultado dessa


pesquisa.
• Questões fechadas. Essas ao serem utilizadas devem ser bem
comentadas quando da correção para que os alunos entendam
o porquê das opções não corretas.
• Trabalhos em grupo. uma atividade interessante para
complementar esse estudo – e dos tópicos 29 e 30 - é organizar
junto com os alunos pesquisas que reflitam, por exemplo,
preferências ou a realidade da escola ou da comunidade para
que os resultados sejam tabulados e publicados na forma de
tabelas e gráficos. Se for esse o caso, recomenda-se que o
professor oriente seus alunos na elaboração de um roteiro de
trabalho, de um questionário a ser aplicado e das fontes a
serem consultadas. O bom senso do professor certamente lhe
dará os parâmetros para o nível de dificuldade a ser exigido.
Esse tipo de atividade é, também, uma boa oportunidade de
um trabalho conjunto com outras disciplinas.
• Em caso de computador disponível para os alunos o
professor pode avaliar os gráficos feitos com a utilização de
uma planilha eletrônica

MATEMATICA

16º MUNDO ATRAVÉS DA LEITURA DE


GRÁFICOS E TABELAS

CONTEÚDOS:
• Leitura e interpretação de gráficos.
• Representação de dados em gráficos e tabelas
• Pesquisa, coleta de dados.
• Construção de gráficos de colunas
• Medidas de tendência Central: média, moda e mediana

OBJETIVOS:
• Ler informações e dados apresentados em gráficos.
• Ler informações e dados apresentados em tabelas
PIP/CBC 2012

• Construir gráficos de colunas


• Determinar as medidas de tendência central dada uma lista 71
de valores

I Etapa- leitura e interpretação de gráficos e tabelas


1ª Atividade – Expectativa de vida

“É o cálculo estimado de quantos anos em média se espera que


uma pessoa sobreviva em determinado local. É calculado
tendo em conta, além dos nascimentos e obituários, o acesso a
saúde, educação, cultura e lazer, bem como a violência,
criminalidade, poluição e situação econômica do lugar em
questão.”
Fonte: Wikipedia

Resumindo: A expectativa ou esperança de vida indica


quantos anos, em média, as pessoas podem viver.

De acordo com o gráfico, pode-se afirmar que:


a) Aumentou a expectativa de vida da população
MATEMATICA

b) Diminuiu a Expectativa de vida da população


c) Permaneceu estável a expectativa da vida da população
d) Aumentou para os homens e diminuiu para as mulheres e
expectativa de vida.

2ª Atividade – Índice de Massa Corporal


Paulo e a Teresa são dois irmãos gêmeos de 20 anos de idade.
Os seguintes gráficos permitem comparar a evolução dos
pesos de ambos, ao longo dos seus anos de vida.
PIP/CBC 2012

72

a) Observa o gráfico e assinala. Com que idades o Paulo e a


Teresa pesavam o mesmo?
b) Observa o gráfico e assinala com X a afirmação correta
sobre o aumento de peso da Teresa, entre os 5 e os 10 anos de
idade.
• A Teresa aumentou mais do que 10 kg e menos do que 15
kg.
• A Teresa aumentou exatamente 15 kg.
• A Teresa aumentou mais do que 15 kg e menos do que 20
kg.
• A Teresa aumentou exatamente 20 kg.
c) Para avaliar se uma pessoa é obesa (com excesso de peso),
calcula-se o seu índice de massa corporal, que é dado pela
seguinte fórmula;

Segundo a Organização Mundial de Saúde, consideram-se de


peso normal as pessoas em que o índice de massa corporal está
no intervalo [20, 25].

O Paulo, aos 20 anos, mede 1,82 metros. Tendo em conta a


informação anterior e os dados fornecidos pelo gráfico,
verifique se o Paulo pode ser considerado uma pessoa de peso
normal. Justifique a tua Resposta.
PIP/CBC 2012

MATEMATICA
Um amigo do Paulo tem 1,70 m de altura. Entre que valores se
deve situar o seu peso, para que ele seja considerado uma 73
pessoa de peso normal?

3ª Atividade – Excesso de Peso: Muitos dos estudantes que


usam mochilas transportam diariamente peso a mais para a sua
idade. Para evitar lesões na coluna vertebral, o peso de uma
mochila e o do material que se transporta dentro dela não deve
ultrapassar 10% do peso do estudante que a transporta. .A
Marta pesou a sua mochila. Na balança da figura que se segue,
está indicado o peso dessa mochila vazia. Sabendo que a
Marta pesa 51 kg, qual é o peso máximo que ela poderá
transportar dentro da sua mochila, de forma a evitar lesões na
coluna vertebral?

O gráfico circular que se segue fornece informação sobre as


zonas do corpo onde as lesões provocadas por mochilas são
mais freqüentes.

O gráfico circular que se segue fornece informação sobre as


zonas do corpo onde as lesões provocadas por mochilas são
mais freqüentes.
PIP/CBC 2012

MATEMATICA
74

Apenas um deles poderá corresponder ao gráfico circular


apresentado. Qual? Para cada um dos outros dois gráficos,
indica uma razão que te leva a rejeitá-lo.

PROFESSOR

Antes de iniciar a II parte proponha aos alunos


pesquisar os termos utilizados na Estatística:
população, amostra, coleta, freqüência, variável,
variável quantitativa, variável qualitativa, medidas
de tendência central: moda, média e mediana.

II PARTE – Construindo Nosso Próprio Gráfico (colunas e


barras)
1- Coleta de Dados
PIP/CBC 2012

O professor deve solicitar dos alunos o preenchimento das


tabelas 1 e 2. 75

MATEMATICA
TABELA 1 – VARIÁVEL QUANTITATIVA

Nº NOME DO VARIÁVEL PESQUISADA


ALUNO IDADE MASSA Nº DO SAPATO Nº DE ALTURA
IRMÃOS (em cm)
MASC FEM

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
PIP/CBC 2012

76

MATEMATICA
TABELA 2 – VARIÁVEL QUALITATIVA

VARIÁVEL PESQUISADA
TIME ESPORTE MÚSICA
Nº NOME DO ALUNO PREFERIDO PREFERIDO PREFERIDA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20

OBS.: Nesta atividade, o professor pode aplicar uma aula


prática, desde que dispondo de tempo e recursos necessários.
Por exemplo, Para medir a altura dos alunos, prender uma fita
métrica na parede, bem esticada e com o “zero” encostado no
chão. Para isso, usar fita adesiva. Cada aluno, por sua vez,
deverá encostar-se à fita, e um colega verificará a altura
obtida. Para que a medida fique o mais exata possível, os
alunos devem retirar os sapatos, e deve ser usada uma régua
para “abaixar o cabelo”. O resultado será registrado no quadro
abaixo, ou numa tabela conforme a tabela 1.
Tendo obtido todas as medidas, fazer uma análise delas com
os alunos, perguntando:
• Quem é o mais alto da turma?
• E o mais baixo?
• Qual é a medida que o maior número de alunos tem (moda)?
PIP/CBC 2012

• Qual é a altura média da turma?


• Qual é a mediana? 77

MATEMATICA
2 – Quadro de Resultados

155 160 167 148 165


163 157 148 158 155
168 164 156 172 170
156 168 159 160 167
159 147 160 165 165

3 – Resumo dos dados coletados

Quadro de Freqüências – Freqüência relativa

4 – Construção do Gráfico de Colunas (Barras) num


quadriculado.
PIP/CBC 2012

78

MATEMATICA
Ao realizar as atividades ou corrigir os resultados, você poderá
avaliar se:
• Interpretaram corretamente os dados, localizando a coluna
que representa cada valor dado;
• estabeleceram uma correspondência entre o comprimento da
coluna e a escala representada ao lado;
• foram capazes de comparar duas colunas de dados e calcular
a diferença de valores entre elas;
• conseguiram respeitar a escala combinada para representar a
altura dos alunos da classe no papel quadriculado.
PIP/CBC 2012

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BOM TRABALHO!!!

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