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Uma Revisão de literatura sobre as fibroses e aderências teciduais

Samantha Almeida da Silva1


sassa_fisio@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – Faculdade Cambury

RESUMO
Este artigo apresenta uma revisão de literatura sobre as fibroses e aderências teciduais,
nota-se que estas são características frequentemente presentes em pós operatórios de
diversas cirurgias. São alterações funcionais, cabíveis de tratamento fisioterápico. As
fibroses caracterizam-se pela presença de tecido cicatricial excessivo, com conteúdo rico em
colágeno, por conta disso, comprova-se sua resistência, aparece geralmente em processos de
cicatrização. O uso combinado de terapias como drenagem linfática manual com ultra-som,
entre outros, pode diminuir a fibrose, ou seja, a ondulação tecidual. Este artigo tem como
principal objetivo apresentar um estudo sobre a ocorrência das fibroses e aderências
teciduais.
Palavras-chave: Fibroses. Aderências teciduais. Tratamento fisioterápico.

1. INTRODUÇÃO
Fibroses e aderências são características frequentemente presentes em pós operatórios de
diversas cirurgias. Elas são “normais” durante o período de reparo, fazem parte da
cicatrização, porém, não devem ser consideradas parte do resultado da final da cirurgia. São
alterações funcionais, sendo, portanto, cabíveis de tratamento fisioterápico (BORGES, 2010).
No caso específico das cirurgias estéticas, podem impedir os resultados esperados da cirurgia
e frustrar tanto o cirurgião quanto o paciente.
Conforme Boscoli (2010), após o evento cirúrgico, os macrófagos dão o alarme de que o
organismo foi lesado e estas células se movem em direção ao local da lesão onde atuam como
potentes estimuladores da síntese de colágeno, que vêm a preencher o local onde estavam as
células que foram lesionadas. Neste processo de agressão tecidual, que ocorre em qualquer
procedimento cirúrgico, podem estar associados diversos tipos de alterações, tais como
edema, equimoses, hematomas, necrose tecidual, hipoestesia, irregularidade da superfície
cutânea, formação de tecido cicatricial, cicatrizes e fibroses. Sendo assim, Silvia (2001)
comenta que no pós operatório de cirurgias estéticas, a utilização dos recursos terapêuticos
tem sido amplamente indicado, devido aos eventos clínicos comuns citados acima.
As fibroses caracterizam-se pela presença de tecido cicatricial excessivo, com conteúdo rico
em colágeno (por isso são tão resistentes). Aparecem devido ao processo de cicatrização,
levam frequentemente à formação de contraturas que poderão limitar a função do indivíduo.
A prevenção deve ser o objetivo primário da terapia. A aplicação da liberação tecidual
funcional nos tecidos em cicatrização é utilizada como forma de prevenção e controle da
formação de fibroses (ALTOMARE E MACHADO, 2006).

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Pós graduando em Fisioterapia Dermato-Funcional
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Orientadora Dayana Priscila Maia Mejia
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Para o tratamento efetivo, é preciso respeitar as características do tecido cicatricial. A terapia


manual atuará modificando a estrutura do colágeno cicatricial, afetando diretamente a
orientação e o metabolismo da matriz extracelular. As fibras colágenas se tornam orientadas
rapidamente após aplicação da tensão mecânica. Com a evolução do processo de reparo, a
cicatriz se encurtará como resultado em tração do tecido cicatricial e limitará a amplitude de
movimento e a sua função, a menos que se interfira nesse processo.
Cervásio (2010) afirma que o uso combinado de terapias como drenagem linfática, ultra-som,
vacuoterapia e outras podem diminuir a extensão da fibrose e fazem com que o corpo reaja
melhor.
A Fisioterapia Dermato-Funcional vem sendo para tanto imprescindível no segmento da
atenção ao paciente submetido à cirurgia plástica, em virtude não somente da técnica de
drenagem linfática manual, como também de sua gama de recursos terapêuticos, como: o
ultra-som, vacuoterapia, dentre outros recursos; os quais visam preparar os tecidos para o
procedimento cirúrgico, como também aceleram a recuperação pós-operatória, prevenindo e
controlando algumas complicações comuns (COUTINHO et al., 2006).

2. FORMAÇÃO DA FIBROSE E ADERÊNCIA CICATRICIAL


A formação da fibrose está relacionada a um processo cicatricial que ocorre a partir de um
evento cirúrgico, que se inicia através de um complexo de respostas defensivas, que existem
para manter a homeostasia do organismo. De acordo com Altomare e Machado (2006), o
processo de restauração se inicia logo após o sangramento causado pela ruptura dos vasos
sanguíneos, onde as plaquetas formam um coágulo inicial, que atrai células inflamatórias e
outras substâncias responsáveis pelo processo de reparação tecidual.
A Fibrose é uma das maiores complicações causada após uma Cirurgia Plástica
(especificamente após a Lipoaspiração), pois compromete o resultado estético da cirurgia,
restringi a mobilidade (movimentos) do paciente e causa dor.
Macedo (2011) descreve a fibrose como ondulações que aparecem na região lesionada,
podendo ocorrer em maior ou menor grau. Esta disfunção se traduz na produção de colágeno
de forma desordenada e desorganizada, o que leva a produção das ondulações, que podem
causar repuxamento e dor ao paciente.
Borges (2006) descreve o reparo tecidual em três fases: inflamatória, proliferativa e
remodelamento. Na fase inflamatória representa a resposta inicial de defesa do local agredido
e embora o padrão não seja uniforme, a intensidade e a duração da reação são determinadas
tanto pela gravidade da lesão quanto pela capacidade racional do organismo. O processo
inflamatório induz a agregação das plaquetas, que culmina na coagulação do sangue e, por
fim, na formação de um molde de fibrina que preenche a ferida (KEDE; SABATOVICH,
2003).
O processo inflamatório está intimamente relacionado com o processo de reparo. A
inflamação serve para destruir, diluir ou imobilizar o agente agressor, e com o tempo
deflagrar uma série de acontecimentos que, tanto quanto possível, curam e reconstituem
tecido lesado. A inflamação começa no exato momento da lesão. O sangramento traz
plaquetas, hemácias e fibrina, determinando a aderência entre as bordas da ferida, sem valor
mecânico. Quando ocorre a lesão, a permeabilidade vascular apresenta alterações como perda
da integridade das células endoteliais, vazamento de fluido e componentes plasmáticos do
compartimento intravascular, migração de leucócitos e eritrócitos dos vasos para o tecido
extravascular (BORGES, 2006).
Na fase proliferativa ocorre formação de tecido de granulação e a reconstituição da matriz
extracelular. De uma forma geral, o processo de cicatrização tem início em torno de 24 horas
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após a agressão. A formação do tecido de granulação envolve o acúmulo de macrófagos, a


proliferação de fibroblastos, a deposição de matriz extracelular e a angiogênese. Os
fibroblastos, quando estimulados pelas substâncias liberadas por plaquetas e macrófagos,
proliferam, migram, depositam matriz extracelular e causam a retração da ferida. A matriz
celular serve como substrato para a migração de macrófagos, células angiogênicas e outros
fibroblastos. Os processos de diferenciação celular, degradação do tecido dermal, síntese e
remodelação são guiados por citoquinas, interações célula-célula e célula-matriz (BORGES,
2006).
Na fase de remodelamento é o resultado final do tecido de granulação que é composto por
fibroblastos de aspectos inativos fusiformes, colágeno denso, fragmento de tecido elástico,
matriz extracelular e poucos vasos. A fase final representa a evolução final da cicatriz
constituída, podendo durar anos. A síntese de colágeno do tecido cicatricial eleva-se
rapidamente entre o 6° e o 17° dia, e não ocorre mais após o 42° dia. Após esse período o que
teremos é o remodelamento do colágeno depositado. Portanto, para se conseguir prevenção da
formação de fibroses, deve-se atuar terapeuticamente no início da síntese de colágeno. A
última etapa do processo de remodelação é também a mais longa. Por até 1 ano, o tecido
cicatricial remodela-se de acordo com as áreas funcionais de estresse (BORGES, 2006).
Borges (2006) observa que no caso da cirurgia de lipoaspiração, em que há maior perda de
células e tecidos, o processo de reparação é mais complexo. Ocorre o aumento do tecido
fibroso intersticial, tendo como resultado a presença de ondulações e depressões nas áreas
tratadas, prejudicando assim, o resultado final da cirurgia.
Corroborando com esta explanação, KEDE e SABATOVICH (2003) afirmam que a fibrose
está associada à existência de defeito na cicatrização em função do excesso de produção de
matriz extracelular e pelo elevado índice de mitose dos fibroblastos dérmicos, existindo,
portanto, desregulação entre a proliferação e a apoptose dessas células. Deste modo, entende-
se que, para evitar a fibrose, deve-se atuar terapeuticamente logo no início da resposta à
agressão tecidual, quando ocorre a síntese de colágeno.
As fibroses intersticiais pós-lipoaspiração decorrem do processo de fibroplasia cicatricial.
Após o trauma cirúrgico causado nos tecidos pela cânula de lipoaspiração, existe a tendência
natural de formação de um tecido fibroso como forma de reparo às áreas lesadas.

3. FATORES QUE INFLUENCIAM A CICATRIZAÇÃO


Alguns fatores podem levar a respostas de cicatrização inadequadas, como: incapacidade de
promoção de reação inflamatória adequada; incapacidade de produção de novas células ou de
componentes da cicatriz em quantidade ou qualidade adequadas. Como fatores locais: há
infecção, fluxo sanguíneo e nutrição inadequada (BORGES, 2006).
Borges (2006) relatou algumas situações onde há alteração no processo cicatricial.
 Idade: quanto mais jovem, mais rápida a cicatrização devido ao metabolismo celular.
 Temperatura: pequenos aumentos na temperatura local favorecem a cicatrização por ação
da vasodilatação, que proporciona uma melhor irrigação.
 Ausência de infecção: certas bactérias, destroem os tecidos de granulação e retardam a
cicatrização.
 Substâncias cáusticas: álcool, mercúrio etc.
 Corticóides: doses altas e prologadas retardam a cicatrização e freiam o processo miótico
de tecido de granulação.
 Deficiência de vitamina C: impede a síntese de colágeno.
 Hormônios androgênicos e do crescimento: proliferam o tecido conjuntivo.
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4. TRATAMENTO PARA FIBROSE E ADERÊNCIAS CICATRICIAIS


Toda Fibrose tem tratamento, no entanto, cabe ao profissional utilizar a técnica/ recurso
adequado. Uma das melhores técnicas disponíveis atualmente é a LTF (Liberação Tecidual
Funcional). É responsabilidade do fisioterapeuta avaliar e traçar um plano de tratamento de
acordo com os níveis de fibroses e aderências cicatriciais que o paciente apresenta,
proporcionando assim, melhor resultado estético, melhora da qualidade de vida e
consequentemente satisfação do paciente (ALTOMARE E MACHADO, 2006).
Pesquisas recentes mostram que novas abordagens de tratamento em pós-operatórios de
cirurgias plásticas, como as tensões manuais, devolvem o metabolismo normal e favorecem a
reorganização dos tecidos.
Hoje em dia, é cada vez maior o número de pessoas que se submete a cirurgias plásticas. O
problema é que muitos pacientes não sabem lidar com fibroses e aderências, traumas,
teciduais que aparecem em praticamente todos os pacientes submetidos a algum tipo de
cirurgia, em maior ou menor grau. O fisioterapeuta exerce papel importante na prevenção e
tratamento destas disfunções com recursos como a drenagem linfática manual, massagem de
liberação tecidual funcional, ultrassom terapêutico, entre outros recursos.

LIBERAÇÃO TECIDUAL FUNCIONAL (LTF)


As fibroses devem ser combatidas de forma correta, se não forem elas podem comprometer o
resultado final da operação, causando dores, retrações e inchaço, prejudicando a
funcionalidade dos tecidos. Isso porque o metabolismo normal da pele depende de fatores
como a mobilidade. Sem ela, todas as trocas metabólicas, assim como absorção de toxinas
pelo sistema linfático, ficam prejudicadas (ALTOMARE E MACHADO, 2006).
Pesquisas realizadas na University of Vermont College of Medicine, Burlington, Vermont,
apontam resultados interessantes e propõem uma nova abordagem de tratamento que favorece
o remodelamento e a reorganização tecidual, devolve o metabolismo normal e a mobilidade e,
ainda, favorece a drenagem linfática. Esse tratamento consiste em aplicar tensões manuais nos
tecidos.
De acordo com cada indivíduo, aplica-se a tensão necessária para que o tecido sofra um
rearranjo estrutural. Este tratamento é proposto especialmente para tecidos em cicatrização
(como as fibroses em pós-lipoaspirações) e já vem sendo utilizado no Brasil pela
fisioterapeuta Mariane Altomare, que utiliza os conceitos embasados pelas pesquisas e criou o
método conhecido como LTF – Liberação Tecidual Funcional.
Tecidos submetidos a cirurgias plásticas obrigatoriamente respondem com processo de
cicatrização, que já é bastante estudado e conhecido pelos pesquisadores. O organismo forma
um novo tecido que substitui o que foi destruído pela cirurgia.
Esse novo tecido a temida fibrose tem características já conhecidas, entre elas formação
excessiva de colágeno. Ela leva à perda de mobilidade e função e prejudica o metabolismo
acumulando toxinas e restos metabólicos. Erradamente, alguns pacientes se submetem à
drenagem linfática para a remoção destas tóxinas, na tentativa de restaurar o metabolismo. O
que ocorre é que, além de um acúmulo de toxinas, a estrutura do tecido cicatricial tem uma
aumentada deposição de fibras colágenas, formando uma verdadeira carapaça fibrótica,
dificultando a resolução do problema (ALTOMARE E MACHADO, 2006).
Por outro lado, a utilização da terapia manual é empregada com sucesso nestes casos.
Utilizando-se a base científica da tensão mecânica, foi possível adaptar os conceitos para cada
paciente, e assim surgiu a LTF (Liberação Tecidual Funcional), desenvolvida por Mariane
Altomare em sua prática clínica, com respaldo científico em suas pesquisas com reparo
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tecidual e terapias manuais – na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com o


objetivo principal de reorganizar as estruturas dos tecidos, devolvendo sua funcionalidade e
favorecendo o metabolismo normal.
A LTF permite aplicação de tensão correta sobre os tecidos, diferentemente de muitos
aparelhos, onde a tensão é aplicada de maneira igual em toda a região. Com as mãos é
possível perceber o quanto de tensão é necessária em cada local, tornando o tratamento muito
mais rápido e eficaz. A resposta imediata na diminuição da dor e na mobilidade favorecem
uma melhor reabilitação (ALTOMARE E MACHADO, 2006).
A Técnica de LTF (Liberação Tecidual Funcional) foi desenvolvida com bases nas técnicas de
terapias manuais da Fisioterapia para tratamento específico de fibroses e aderências
decorrentes de traumas teciduais como as cirurgias plásticas. As células do nosso corpo são
banhadas por um líquido claro e transparente denominado fluído intersticial, com o qual
estabelecem trocas. O fluido intersticial é um componente importante na micro circulação
entre o sangue e os vasos linfáticos e está aumentado durante o processo de reparo tecidual
(cicatrização). É por isso que a manutenção funcional da mobilidade tecidual é importante,
uma vez que, a presença de tecido cicatricial altera a função normal dos tecidos
comprometendo drasticamente seu metabolismo (ALTOMARE E MACHADO, 2006).
Muitas vezes, o edema fica retido pela falta de mobilidade entre os tecidos, sendo assim, é
necessário reorganizar todo o tecido cicatricial. As manobras de Liberação Tecidual
Funcional (LTF) provocam um tensionamento contínuo e prolongado, “organizando” a
deposição do colágeno, além de tornar o tecido mais elástico e sem retrações, o que previne e
trata as fibroses e aderências (ALTOMARE E MACHADO, 2006).
Esta técnica é especial para cuidar do paciente de pós operatório imediato e tardio. Devolve a
flexibilidade e a funcionalidade aos tecidos que ficam aderidos e com fibroses pela própria
cicatrização pós-operatória. A LTF é um tratamento simples, indolor, não invasivo e de rápida
resposta. Geralmente em 8 sessões 1 a 2x por semana o paciente está de alta e recuperado para
realizar suas atividades diárias.

ULTRA-SOM
O modo pulsado com 3MHZ é indicado no pós operatório imediato e após a realização de
procedimentos invasivos, pois não produz aquecimento dos tecidos biológicos e tem função
mecânica e contribui na vascularização do retalho ou lesão, facilitando assim a drenagem
linfática. E no pós operatório tardio é indicado a utilização do ultra-som em modo de emissão
térmico também com 3MHZ, numa intensidade abaixo 1,5 a 1,8 W/cm² e num tempo de 6
minutos com o objetivo de diminuir o processo fibroso (BORGES, 2010).
Segundo Robinson Snyder (2001), o ultra-som no modo pulsado estimula a cicatrização do
tecido e o fechamento da lesão, necessária na fase inflamatória, por promover significativo
aumento de fibroblastos e assim reparação tecidual, melhorando a circulação. Salienta-se o
cuidado em evitar a aplicação de calor nos primeiros estágios de um trauma cirúrgico, pois a
presença de mediadores químicos associados ao aquecimento, o que pode afetar a
permeabilidade vascular (FERNANDES; PEREIRA 2009).
Caso o processo de reparo esteja concluído e existam aderências e fibroses instaladas, a
energia ultrassônica depositava deverá ser maior, aumentando o tempo de aplicação e/ou
intensidade (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
O ultra-som na frequência de 3 MHz, é bastante usado na fase inflamatória para reabsorção de
hematomas, diminuindo as chances de formações fibróticas e ainda melhoram a nutrição
celular, reduzindo o edema e a dor, consequências da melhora na circulação sanguínea e
linfática (SCHWUCHOW et al., 2008). Os principais efeitos terapêuticos do ultra-som são
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antiinflamatórios, analgésicos, fibrinolítico/destrutivo, regeneração tissular e reparação de


tecidos moles, e relaxamento muscular (COUTINHO et al., 2006).

A RADIOFREQUÊNCIA
De acordo com Borges (2010), a radiofrequência é uma opção para a diminuição da fibrose,
podendo em distintas dosagens diminuir ou aumentar a densidade de colágeno. Sendo assim,
a radiofrequência tem por objetivo, amolecer o tecido de colágeno e absorver o tecido fibroso.
A dosimetria indicada é temperaturas entre 36 °C a 38 °C gerando a distensibilidade do
colágeno, sendo indicadas 3 sessões semanais.
A energia da radiofrequência aplicada sobre os tecidos produz um aquecimento profundo na
derme, que leva a uma regeneração de colágeno e elastina, criando um efeito tensor imediato
e uma melhora da qualidade cutânea.
Com a elevação da temperatura interna do tecido, promove um aumento da circulação
sanguínea, estimulando a drenagem linfática, diminuindo a concentração de toxinas no corpo
e favorecendo as células responsáveis pela produção de colágeno. O aumento do metabolismo
vai provocar instantaneamente uma contração das fibras de colágeno e uma imediata
tonificação da pele. A estimulação dos fibroblastos (célula do tecido conjuntivo) vai acelerar a
produção e regeneração dos depósitos de colágeno, permitindo assim um resultado muito
satisfatório.

FRIO
O resfriamento imediato reduz a temperatura tecidual, limitando portando o trauma tecidual.
O resfriamento também diminui a taxa de edema e a produção de irritantes e, deste modo
alivia a dor. Para obter efeitos terapêuticos, a temperatura da pele deve cair para
aproximadamente 13,8 °C, para que ocorra a diminuição ideal do fluxo sanguíneo local e para
14,4 °C para que ocorra analgesia (BORGES, 2006).
Efeitos locais da aplicação do frio: vasoconstrição; diminuição da taxa metabólica celular em
consequência da necessidade de oxigênio; diminuição da produção de resíduos celulares;
diminuição da inflamação e diminuição da dor. O tratamento com o frio em cirurgia plástica é
realizado na fase inicial, com a intenção de conter o edema. Dentre as técnicas indicadas de
aplicação da crioterapia, temos a bandagem fria e a compressa gelada (BORGES, 2006).

A CINESIOTERAPIA
As forças mecânicas produzidas pelas manipulações atuam nos tecidos em processos de
reparo após as lesões, em alterações nas propriedades físicas e mecânicas (alongamento,
compressão, elasticidade, rigidez e força do tecido), em alterações locais e dinâmicas de
fluidos do tecido (sangue, linfa, líquidos extra-celulares e sinovial). Atuam também de forma
neuromuscular, incluindo as alterações de postura e movimento e no tratamento a dor
(LEDERMAN, 2001).
Ela trabalha organizando a deposição de colágeno, tornando o tecido mais elástico e sem
retrações, prevenindo e tratando a fibrose. Essas manobras liberam o tecido e provocam um
tensionamento contínuo e prolongado, “organizando” a deposição do colágeno, além de tornar
o tecido mais elástico e sem retrações, o que previne e trata as fibroses e aderências. Mauad
(2003) descreve que para a intervenção e eleição das técnicas manuais, deve ser observado o
processo de reparação do tecido.
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Lederman (2001) relata que o papel terapêutico dos recursos manuais são: facilitar o processo
de reparo pós lesão, ajudando no comportamento mecânico e físico do tecido e melhorando
força tensiva e flexibilidade; afetar a estrutura do tecido alongando os tecidos com
anormalidades como as contraturas e aderências; afetar a dinâmica dos fluidos nos tecidos,
pois no tecido lesado ocorre maior demanda de metabolismo e a irrigação sanguínea e
linfática é necessária para melhorar o funcionamento celular, auxiliando no processo de
reparo, na redução da dor e edema.

Quando o tecido cicatricial forma-se entre tecidos normais e restringe a mobilidade entre
esses tecidos, ocorre uma adesão que limita a mobilidade e função. Contraturas devido a
adesões de tecidos cicatriciais podem desenvolver-se em músculos, tendões, cápsulas
articulares ou pele. A maior parte das contraturas resultantes de adesões de tecidos cicatriciais
pode ser evitada ou reduzida com exercício. A utilização consciente da cinesioterapia em pós-
cirurgia plástica se faz extremamente útil na prevenção e no tratamento das aderências e
fibroses. Os alongamentos passivos promovem a tensão mecânica nos tecidos, ajudando a
reorganizar as fibras de colágeno cicatricial (BORGES, 2006).

VACUOTERAPIA
A vacuoterapia, ou massagem mecânica, pode evitar o aparecimento de nódulos, uma vez que
este procedimento desfaz as elevações deixadas pelas cânulas em caso de lipoaspiração.
Guirro e Guirro (2004) destacam que a aplicação deve ser por pressão negativa sobre a pele,
aplicando sobre a fibrose com cabeçote de vidro 100mmHG. Sua utilização deve ser
extremamente cautelosa, ou seja, utilizar com cautela no pós-operatório tardio.
A possibilidade de diminuição da fibrose pelo método é bastante evidente nas cicatrizes
recentes, sendo também observada nas lesões mais antigas, possibilitando assim o seu
remodelamento. Contudo sua ação na reabsorção de edema e utilização precoce no pós-
cirúrgico é discutível (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
A vacuoterapia consiste na aplicação de uma pressão negativa sobre a pele, proporcionada por
diversos tipos de aparatos, com ciclos de aplicações reguláveis, gerando efeito de ventosa.
Contudo, sua ação na absorção de edema e utilização precoce no pós-cirúrgico é discutível.
Tanto a vacuoterapia isolada quanto a associação com o rolamento podem ser benéficas nas
sequelas cirúrgicas pós lipoaspiração (fibrose) ou subcisão (GUIRRO e GUIRRO, 2004).
Essa técnica é outra opção de massagem para o tratamento de fibroses por meio de uma ação
mecânica simples no tecido conjuntivo. Deve ser utilizada de maneira suave, sem causar
traumas no tecido, e não substitui a massagem manual do tecido conjuntivo, apenas auxilia na
melhora da sua maleabilidade (BORGES, 2010).

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL


Se faz importante mesmo que não ocorra o comprometimento do sistema linfático. O
tratamento segundo Altomare e Machado (2006), inicia-se ainda na fase aguda, pois a
drenagem linfática é um recurso imediato para tratar as consequências das alterações
vasculares. Auxiliando na mobilização da linfa que esta no interstício, retirando o acúmulo de
líquido, melhorando assim a oxigenação, circulação sanguínea dos tecidos e auxiliando na
reparação tecidual. De acordo com Mauad (2008), a drenagem tem efeitos diretos na
circulação sanguínea, reduzindo o edema, atuando sobre o metabolismo, na desintoxicação do
tecido e melhorando a nutrição das células.
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O ato cirúrgico e com a anestesia, deve haver um período de repouso para o reparo adequado
dos tecidos lesados. A massagem no período pré-operatório pode atuar como coadjuvante na
conscientização de posturas adequadas, facilitação de movimentos, melhorar a tolerância aos
exercícios, auxiliar a restauração de um padrão respiratório eficiente e necessário após a
cirurgia (GUIRRO; GUIRRO, 2004).
A aplicação da drenagem linfática manual no pós-operatório contribui para uma recuperação
mais rápida, alivia a pressão provocada pelo edema, facilita o escoamento da linfa, melhora a
cicatrização e reparação tecidual, estimula fibroblastos na mitose das células colágenas e
elásticas, aumenta o fluxo sanguíneo, remove os resíduos metabólicos e promove equilíbrio
hidrolipídico da pele (LOPES et al., 2006).
A mobilização do tecido conjuntivo impede a formação de fibroses, pois, por meio da tensão
mecânica, ocorre a deposição ordenada das fibras colágenas, que, nesse momento, ainda estão
em fase de cicatrização, permitindo uma organização mais natural. A drenagem tem como
objetivo principal a liberação de aderências por ação mecânica nas traves fibróticas, sendo
capaz de tornar eficiente a circulação local e sistêmica, tanto na fase aguda, como na crônica,
além de exercer efeito direto e mecânico sobre o retorno venoso, aumentando seu fluxo
(BORGES, 2010).

MICROCORRENTES
É um tipo de eletroestimulação que utilizam correntes como parâmetros de intensidade na
faixa dos microamperes, podendo apresentar correntes contínuas ou alternadas. Utilizadas
com frequência no reparo tecidual, permitindo uma melhor organização do tecido cicatricial,
também possuem propriedades anti-inflamatória, atiedematosa e bactericida (BORGES,
2006).
A microcorrente promove a aceleração no processo de reparação tecidual, porém no pós-
operatório imediato de lipoaspiração existe a possibilidade haver resposta demasiada no
reparo e consequente formação de fibrose. A excitação elétrica de uma ferida é capaz de
multiplicar as células do tecido conjuntivo, aumentando a formação de colágeno. Sendo
assim, a microcorrente não é indicada para pós operatório de lipoaspiração, podendo gerar um
aumento de fibrose (BORGES, 2006).
Segundo Robinson e Snyder-Mackler (2001) o modo normal de aplicação dos aparelhos de
microcorrentes ocorre em níveis que não se consegue ativar as fibras nervosas sensoriais
subcutâneas e, como resultado, os pacientes não têm nenhuma percepção da sensação do
formigamento tão comumente associada com procedimentos eletroterapêuticos.

KINESIOTAPING (BANDAGEM ELÁSTICA ADESIVA)


A Kinesio Tape Bandagens Elásticas é uma técnica que consiste em "tapes" adesivos que são
peculiares por não limitar os movimentos, é aliada aos tratamentos tradicionais e seu uso pode
reduzir o tempo de cura.
Este método possui ação neuromuscular e têm como principais funções dar suporte muscular,
ajudar na drenagem vascular e linfática, ativar o sistema analgésico endógeno, auxiliar na
circulação do sangue por todo o corpo e promover a regeneração tecidual.
O material não contém álcool ou substâncias químicas ativas que possam provocar reações na
pele (KASE; TOCKHEIME, 2006).
Sua aplicação reduz a dor e o edema, melhora da atividade muscular e mobilização do tecido
cicatricial, isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos receptores, sensoriais e
neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem promove, elevando a pele.
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Melhorando desta forma a circulação sanguínea e permitindo que o sistema linfático flua mais
livremente.
Não existem restrições para qualquer área de aplicação. Utilizado em ortopedia, esportes,
neurologia e estética. Não há diferença de utilização entre as cores. Levando em consideração
esses fatores, mais recentemente, o uso do Kinesio Taping tem atraído a atenção dos
profissionais da Fisioterapia Dermatofuncional.
O objetivo do fisioterapeuta é reduzir ou reverter esse processo, de modo que o Kinesio
Taping é recomendado com altas tensões (50 a 75%), aplicado de forma sinuosa, gerando
vetores de força que servirão para mobilizar a cicatriz constantemente em diferentes direções.
Porém, só é indicada a aplicação da bandagem em tecidos totalmente cicatrizados.

5. METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa exploratória com análise qualitativa,
fundamentada em dados bibliográficos, sendo realizado um estudo de revisão teórica, a partir
de livros, artigos científicos e sites de pesquisa, que de acordo com Gil (1997) é um método
apropriado para abordagem de temas pouco descritos pela literatura, dispondo de uma melhor
compreensão sobre o assunto. O conteúdo deste trabalho tem o intuito de abordar a formação
da fibrose e os tratamentos que podem ser utilizados.

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A fibrose pode estar presente sempre em menor ou em maior intensidade. Deste modo, para
evitar a fibrose deve-se atuar em pré-operatório, podendo desta forma, terapeuticamente,
preparar o tecido para uma futura agressão cirúrgica. Sabe-se também que quanto antes for
feita a utilização de recursos terapêuticos no pós operatório da cirurgia estética, quando ocorre
a síntese de colágeno, melhor será o resultado final e menor será a formação de fibroses no
pós-cirúrgico. O tratamento com o frio em cirurgia plástica é realizado na fase inicial, com a
intenção de conter o edema. A liberação tecidual funcional (LTF) favorece o remodelamento
e a reorganização tecidual, devolve o metabolismo normal e a mobilidade e, ainda, favorece a
drenagem linfática. A drenagem linfática vai auxiliar na mobilização da linfa que está no
interstício, retirando o acúmulo de líquido, auxiliando na reparação tecidual. Destaca-se então
a importância da drenagem linfática, que faz a restauração da maleabilidade tecidual,
juntamente com a cinesioterapia que trabalha organizando a deposição de colágeno, tornando
o tecido mais elástico e sem retrações, prevenindo e tratando a fibrose. A vacuoterapia
previne o aparecimento de nódulos, desfazendo as elevações deixadas pelas cânulas. O ultra-
som acelera a cicatrização, melhorando a circulação sanguínea e linfática, proporcionando
nutrição celular. No caso da radiofrequência, o objetivo é amolecer o tecido de colágeno,
absorvendo o tecido fibroso, proporcionando assim a distensibilidade do colágeno. A
microcorrente promove a aceleração do processo de reparação tecidual, porém não é muito
indicada porque a excitação elétrica de uma ferida é capaz de multiplicar as células do tecido
conjuntivo, podendo aumentar demasiadamente a formação de colágeno. A kinesiotaping
reduz a dor e o edema, melhora da atividade muscular e mobilização do tecido cicatricial.
Concluindo o uso dessas terapias aumenta o fluxo sanguíneo, melhora a vascularização,
previne e até pode impedir a formação de fibrose no local onde foi feita a agressão tecidual.
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7. CONCLUSÃO
Com esse artigo foi possível concluir que a fibrose está relacionada com o espessamento local
da pele, devido a um depósito excessivo de colágeno, sendo então um processo natural do
organismo em resposta a um trauma (BORGES, 2010).
Sendo assim, para evitar a formação da fibrose, deve-se atuar no ínicio da síntese de colágeno.
Afinal, de acordo com Borges (2006), sempre haverá formação de colágeno, sendo em maior
ou menor quantidade. A partir disto, destacou-se a importância do uso combinado de terapias
como drenagem linfática e ultra-som, as quais aceleram o processo de diminuição da
ondulação causada por uma reação do organismo no local lesionado pela cirurgia plástica.
A terapia manual tem grande influência no tratamento, uma vez que auxilia na modificação da
estrutura do colágeno cicatricial. Com a evolução do processo de reparo, a cicatriz se
encurtará como resultado em tração do tecido cicatricial e limitará a amplitude de movimento
e a sua função.
Realizar as sessões de drenagem linfática a partir do dia seguinte a cirurgia facilita a
modelagem corporal, melhora a cicatrização e acelera a recuperação. É a partir dessas
irregularidades da cicatrização que se podem empregar diversos recursos, com o objetivo de
aumentar o fluxo sanguíneo, melhorando a vascularização local, prevenindo e eliminando a
formação da fibrose.
Pode-se concluir que a intervenção fisioterapêutica no pós-operatório imediato é de grande
importância, pois atuará nas eventuais complicações e/ou na prevenção das mesmas.
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