Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
36298/gerais2020130104
Palavras-chave: Deficiência. Mercado de trabalho. Inclusão. Pessoas com deficiência. Revisão bibliométrica.
Abstract
After 25 years of the “quota law” for people with disabilities in Brazilian companies with more than 100 employees,
what is known about the insertion of this group in the labor market? A bibliometric study was carried out in order to
form a panorama of Brazilian empirical publications between 2005 and 2016, from the search in databases with the
markers of “disability” and “work”. After evaluating a sample of 115 empirical papers, we verified that the production
on the subject is still incipient and concentrated in some urban centers, even though it has been increasing. In addition,
different conceptions of disability coexist, which impacts social relations and organizational practices that are still
immature and far away from a real inclusive level. It is possible to observe a disadvantaged socioeconomic and
occupational status of people with disabilities when compared to people without disabilities. Finally, suggestions are
proposed for a research agenda in the area.
Keywords: Disability. Labor market. Inclusion. People with disabilities. Bibliometric review.
Figura 1. Quantitativo de relatos completos de pesquisa sobre PcD&T por ano de publicação
Quanto ao objetivo, a maioria dos artigos (53%) aparecem uma única vez relacionadas à
visa “conhecer”, tratando-se de estudos primeira autoria.
exploratórios e descritivos (n = 83, 72%). Em Quanto à natureza, as pesquisas
seguida, os que visam “relacionar” construtos ou qualitativas foram a maioria (n=63,55%), seguidas
variáveis (n = 13, 11%) e os que se destinam a das quantitativas (n= 29, 25%) e dos estudos
“comparar” realidades entre organizações, países quanti-quali (n=23, 20%). Quanto ao tipo de
ou amostras de PcD com a de pessoas sem instrumento, verifica-se uma predominância de
deficiência (n = 11, 9%). Em menor proporção, entrevistas (n=39), métodos híbridos – mais do
os que têm propósito metodológico (n=4) e de que um instrumento (n=32) e
aplicação prática (n=4). questionários/escalas (n=30). Em seguida,
Quanto à filiação do/a primeiro/a encontramos análise documental (n=9), outros
autor/a, foram encontradas 58 instituições de (n=3) e dois casos em que não se identificou o
ensino/pesquisa, ou organizações. Uma instrumento utilizado.
instituição de ensino superior (UFSJ) concentra A Tabela 1 classifica os estudos por
21% das publicações encontradas (n=24), as oito tamanho da amostra. Destaca-se que os com mais
primeiras (UFSJ, USP, UFSCar, PUC Minas, de 100 participantes correspondem a cerca de
Mackenzie, Facamp, Unesp e UFBA) respondem 15% do total, enquanto os com 10 ou menos,
por 47% dos estudos, enquanto 39 instituições cerca de 23%. Note-se que 12 estudos não
permitem identificar o tamanho da amostra.
Tabela 1. Total de publicações sobre PcD&T (2005-2016) quanto ao número de sujeitos da amostra
Não se aplica1 Não identificado 1 a 10 11 a 50 51 a 100 >100
12 12 26 36 12 17
1 Pesquisas documentais e análises de posto de trabalho/tarefas.
Fonte: Elaborada pelos autores.
Figura 2. Local de coleta de dados para pesquisa sobre PcD&T (2005-2016), por estado/DF
Figura 3. Perfil amostral das pesquisas sobre PcD&T (2005-2016), por estado/DF
Ribas & Santos, 2010; Brunstein & Serrano, Serrano (2008) destacam que as experiências
2008). Verificam-se esforços organizacionais em organizacionais se concentram mais no
várias empresas, que desenvolvem programas de paradigma de suporte e serviços, do que no de
acessibilidade, muitas vezes também motivadas a empoderamento das PcD.
aliar a contratação de PcD a um ganho de imagem Os fatores que dificultam a inserção de
(Bahia & Schommer, 2010, 2011). Brunstein e PcD&T estão resumidos no Quadro 1.
Além das barreiras físicas, são relatadas descontínuas e informais”. Pesquisa demográfica
as barreiras comunicacionais (Brunstein & de Ferreira, Júnior e Borges (2006), em
Serrano, 2008; Santos et al., 2013) e atitudinais, Uberlândia, mostrou que menos de 10% das PcD
com a manifestação de preconceito explícito ou recebiam mais que dois salários-mínimos e que
mascarado (Serrano & Brunstein, 2007; Leite & muitas famílias dependiam desses recursos, o que
Lorentz, 2008; Neves-Silva et al., 2015). Ao fazer aumentava o grau de vulnerabilidade social dessas
um panorama da inserção das PcD no mercado famílias. Garcia e Maia (2014), analisando os
de trabalho brasileiro, por meio de análise dados globais do Censo 2010, concluem que as
censitária, Garcia (2014) conclui por uma PcD apresentam desvantagens na dinâmica
participação ínfima das PcD no mercado formal, socioeconômica e na inserção ocupacional, em
“concentrada em atividades precárias, relação à população sem deficiência ou sem
limitação funcional ou com limitações mais leves Quanto ao significado do trabalho, tem
(PcLF). O alerta de Lara (2013) é para um havido convergência nos resultados de PcD e
processo de “coisificação da pessoa deficiente”, pessoas sem deficiência (PsD), tendo o trabalho
pela desconsideração de seus potenciais pelas importância no desenvolvimento pessoal e
empresas, que priorizam as análises de custos de profissional (Pereira, Del Prette & Del Prette,
contratação e adaptações. Carvalho-Freitas, 2008); na autonomia e senso de competência
Suzano e Nepomuceno (2011) destacaram a (Leão & Silva, 2012); na independência financeira,
importância de um processo sistematizado de autoestima, satisfação, reconhecimento
socialização das PcD, com escuta adequada e profissional e sentimento de utilidade (Assis &
busca de soluções construídas “com elas” e não Carvalho-Freitas, 2014; Abreu & Moraes, 2012;
“para elas”. Lima, Tavares, Brito & Cappelle, 2013; Paiva et al.,
Socialização, práticas formais e 2015), agindo como estruturador da identidade e
informais, aquisição de saberes, relações de gerador de prazer e sofrimento (Coelho et al.,
trabalho, cuidado com a deficiência, preparação 2014), como instrumento de sentido à vida
dos gestores, incentivo ao autodesenvolvimento e (Moreira, Cappelle & Carvalho-Freitas, 2015),
quebra de barreiras atitudinais e arquitetônicas inclusive para PcDI (Toledo & Blascovi-Assis,
foram identificados como importantes fatores 2007; Mourão, Sampaio & Duarte, 2012), em que
para o desenvolvimento e construção da se destaca o desenvolvimento de habilidades
competência das PcD (Beltrão & Brunstein, adaptativas e sociais (Gomes-Machado & Chiari,
2012). 2009).
Nos estudos centrados na análise de Em relação à carreira, Angonese, Boueri
vivências e percepção de satisfação, verifica-se e Schmidt (2015) concluem que a inserção no
que as PcD, no geral, avaliam positivamente os trabalho favoreceu uma autoavaliação mais
aspectos de qualidade de vida no trabalho (Abreu positiva, mas não eliminou a concepção
& Moraes, 2012; Carvalho-Freitas, 2009; depreciativa da deficiência e a falta de
Carvalho-Freitas, Almeida & Marques, 2006; perspectivas de autonomia e melhoria de
Maia & Carvalho-Freitas, 2015). Falta de condições no trabalho de PcDI. Nesse sentido,
reconhecimento foi um fator de sofrimento nos Alves, Veber e Scheid (2008) problematizam em
achados de Coelho, Sampaio e Mancini (2014) e que medida a suposta inclusão laboral das PcDI
de Leão e Silva (2012). A importância das não ocultaria um barateamento de custos de
tecnologias assistivas (suporte instrumental e produção e representaria uma outra forma de
informacional) e das adaptações ambientais para exclusão, uma vez que as empresas não se
o desempenho das PcD também tem sido modificam para recebê-los. Ribeiro e Ribeiro
evidenciada (Paiva, Bendassoli, & Torres, 2015; (2012) e Assunção, Carvalho-Freitas e Oliveira
Maia & Carvalho-Freitas, 2015; Suzano, (2015) assinalaram a importância da existência de
Carvalho-Freitas, Tette, & Brighenti, 2016; Tette, políticas claras e programas de desenvolvimento
Carvalho-Freitas, & Oliveira, 2013, 2014;). da carreira para a satisfação das PcD. Quanto ao
comprometimento organizacional e satisfação
sobretudo, do lema do movimento das PcD cooperação, uma vez que estudos quantitativos
“Nada sobre nós, sem nós”, traduzido como mais robustos requerem maior suporte financeiro
“Nenhum resultado a respeito das PcD deverá e estrutural. O benefício seria uma compreensão
sem gerado sem sua plena participação”(Sassaki, mais fidedigna e aprofundada da situação de
2007). inserção das PcD no mercado de trabalho
O alto percentual de estudos voltados à brasileiro.
análise de aspectos de inserção no trabalho e Outra sugestão é a realização de recorte
barreiras ao emprego e à inclusão é similar ao de dados de PcD e de outros grupos minoritários
encontrado em revisão de literatura internacional – abordando a questão da diversidade de gênero,
realizada por Carvalho-Freitas, Leal e Souto raça, orientação sexual, etc. – nas pesquisas gerais
(2011), sugerindo que esse desafio não é da área de O&T, o que seria uma forma
exclusividade brasileira. Roulstone (2012) aponta economicamente mais viável, pois aproveitaria
que as barreiras ao trabalho remunerado das PcD pesquisas em curso, mas representaria um desafio
fazem parte de um panorama global, ocorrendo adicional ao exigir maior interesse e
em economias avançadas ou em contextos rurais; aprofundamento teórico dos pesquisadores da
e a desvantagem das PcD ocorre tanto no acesso área nesses temas específicos.
quanto na manutenção do emprego ou de outras A análise dos principais resultados indica
formas de atividade econômica. que a inserção no mercado de trabalho e a
De modo geral, tem-se reconhecido, de inclusão das PcD nas organizações ainda se
um lado, os benefícios e, de outro, a insuficiência constitui um desafio, após mais de 25 anos da “lei
das legislações e políticas públicas, sendo de cotas”, e que é preciso um esforço coletivo de
necessário o esforço colaborativo de governo, mudança na concepção da deficiência e das
empresas e sociedade no sentido de eliminar as lógicas que regem as relações socioprofissionais e
barreiras e fazer acontecer a inclusão desejada as práticas de gestão, para que realmente se
(Lino & Cunha, 2008; Toldrá, 2009; Ribeiro & verifique uma cultura de inclusão no contexto do
Carneiro, 2009; Scalabrin & Campos, 2016). trabalho no Brasil.
Entre as limitações metodológicas, cita-
Considerações finais se o procedimento não exaustivo de busca em
banco de dados, além da limitação das categorias
A análise realizada indica a necessidade de análise e do não cruzamento das categorias.
de mais pesquisas no campo e de ampliação da Por óbvio, o espaço é um limitador e requer
cobertura em estados além do eixo MG-SP-RJ- apresentação sintética dos dados, globalmente
RS, incluindo pequenos municípios e abrangendo mais amplos.
múltiplas unidades da federação Considerando o objetivo proposto,
simultaneamente. Isso demandaria novos avalia-se que a pesquisa permitiu a identificação
desenhos de pesquisa e maior apoio das de um panorama da investigação científica
instituições de fomento à pesquisa, talvez com recente, sob perspectivas analíticas importantes,
novas parcerias e busca de acordos de que pode auxiliar o trabalho de estudantes,
Bahia, M. S., & Santos, E. M. (2007). A inclusão Borges, L. O., & Yamamoto, O. H. (2014). Mundo
profissional de pessoas com deficiência no do trabalho: construção histórica e
Brasil por meio de Ações das desafios contemporâneos. In J. C. Zanelli,
Organizações do Terceiro Setor: o caso da J. E. Borges-Andrade & A. V. B. Bastos,
Associação Amigos Metroviários (Orgs.). Psicologia, Organizações e Trabalho no
Excepcionais (AME). VI Conferencia Brasil (2a ed., pp. 25-72). Porto Alegre:
Regional de ISTR para América Latina. Artmed.
Salvador/BA: Brasil. Recuperado de
http://bit.ly/AME_Bahia07. Brunstein, J., & Serrano, C. A. (2008). Vozes da
Bahia, M. S. & Schommer, P. C. (2010). Inserção diversidade: um estudo sobre as
profissional de pessoas com deficiência nas experiências de inclusão de gestores e
empresas: responsabilidades, práticas e PcDs em cinco empresas paulistas.
caminhos. Organizações & Sociedade, 17(54), Cadernos Ebape. BR, 6(3), 1-27. Recuperado
439-461. Recuperado de de
https://dx.doi.org/10.1590/S1984- http://www.scielo.br/pdf/cebape/v6n3/
92302010000300003. v6n3a08.pdf.
Bahia, M. S., & Schommer, P. C. (2011). Inserção Cardoso, S. M. A., Castro, C. L. C., & Carvalho,
profissional de pessoas com deficiência em C. A. (2016). Hospitalidade: inclusão de
uma experiência no Brasil e outra em profissionais com deficiência na hotelaria.
Portugal: desafios comuns, caminhos Turismo – Visão e Ação, 18(3), 528-536.
diferentes. Pesquisas e Práticas Psicossociais, Recuperado de
6(1), 62-77. Recuperado de http://dx.doi.org/10.14210/rtva.v18n3.p
https://dx.doi.org/10.1590/S1984- 528-556.
92302010000300003. Carvalho-Freitas, M. N. (2007). A inserção de pessoas
Beltrão, D.C., & Brunstein, J. (2012). com deficiência em empresas brasileiras: um estudo
Reconhecimento e construção da sobre as relações entre concepções de deficiência,
competência da pessoa com deficiência na condições de trabalho e qualidade de vida no
organização em debate. RAUSP – Revista trabalho. Tese de doutorado não publicada,
de Administração da USP., 47(1), 7-21. Universidade Federal de Minas Gerais,
Recuperado de Belo Horizonte. Recuperado de
http://dx.doi.org/10.5700/rausp1022. http://bit.ly/Tese_MNCF.
Bezerra, S. S., & Vieira, M. M. F. (2012). Pessoa Carvalho-Freitas, M. N. (2009). Inserção e gestão
com deficiência intelectual: a nova “ralé” do trabalho de pessoas com deficiência:
das organizações do trabalho. Revista de um estudo de caso. Revista de Administração
Administração de Empresas, 52(2), 232-244. Contemporânea, 13(spe), 121-138.
Recuperado de Recuperado de
https://dx.doi.org/10.1590/S0034- https://dx.doi.org/10.1590/S1415-
75902012000200009. 65552009000500009.
Carvalho-Freitas, M. N., Almeida, L. A. D., & Carvalho-Freitas, M. N., Marques, A. L., &
Marques, A. L. (2006). Satisfação no Almeida, L. A. D. (2009). Pessoas com
trabalho de pessoas com deficiência em deficiência: comprometimento
duas regiões de Minas Gerais. XIV organizacional, condições de trabalho e
Encontro Nacional da Abrapso. Rio de qualidade de vida no trabalho. Gerais:
Janeiro/RJ, Brasil. Recuperado de Revista Interinstitucional de Psicologia, 2(2), 92-
http://bit.ly/Sat_T_MG. 105. Recuperado de
Carvalho-Freitas, M. N., Leal, G. T., & Souto, J. F. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v2
(2011). Deficiência e trabalho: literatura n2/v2n2a05.pdf.
científica internacional. Pesquisas e Práticas Carvalho-Freitas, M. N., Silva, L. M., Farias, S. P.
Psicossociais, 6(1). 128-138. Recuperado de M., Oliveira, M. S., & Tette, R. P. G. (2013).
http://bit.ly/RevLit_Int_PcD_T. Comprometimento organizacional e
Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2006). qualidade de vida no trabalho para pessoas
Construção e validação de instrumentos de com e sem deficiência. Psico-USF, 18(1),
avaliação da gestão da diversidade: a 109-120. Recuperado de
inserção no trabalho de pessoas com https://dx.doi.org/10.1590/S1413-
deficiência. XXX EnAnpad. Anpad. 82712013000100012.
Salvador/BA, Brasil. Recuperado de Carvalho-Freitas, M. N., Suzano, J. C. C., &
http://bit.ly/Val_Inst06. Nepomuceno, M. F. (2011).
Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2007). Acompanhamento do primeiro ano de
A inserção de pessoas com deficiência em empresas trabalho de pessoas com deficiência em
brasileiras: uma dimensão específica da diversidade uma instituição pública. Gerais: Revista
nas organizações. XXXI EnAnpad, Anais. Interinstitucional de Psicologia, 4(2), 310-317.
Anpad. Rio de Janeiro/RJ, Brasil. Recuperado de
Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2009). http://bit.ly/Acomp_1ano.
Pessoas com deficiência e trabalho: Coelho, C. M., Sampaio, R. F., & Mancini, M. C.
percepção de gerentes e pós-graduandos (2014). Trabalhadores com deficiência:
em Administração. Psicologia: Ciência e vivências de prazer e sofrimento. Psicologia
Profissão, 29(2), 244-257. Recuperado de & Sociedade, 26(1), 214-223. Recuperado de
https://dx.doi.org/10.1590/S1414- https://dx.doi.org/10.1590/S0102-
98932009000200004. 71822014000100023.
Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2010). Costa, S. G., & Ferreira, C. S. (2006). Diversidade
Inserção de pessoas com deficiência em e minorias nos estudos organizacionais
organizações brasileiras: um estudo com brasileiros: presença e lacunas na última
empresas socialmente responsáveis. década. XXX EnAnpad. Anpad.
GESTÃO.Org (Revista Eletrônica de Gestão Salvador/BA, Brasil. Recuperado de
Organizacional), 8(3), 483-502. Recuperado http://bit.ly/Div_Min_Anpad.
de http://bit.ly/CF_Marq_2009.
Diniz, D. (2012). O que é deficiência (2a reimp.). São 15(2), 213-223. Recuperado de
Paulo: Brasiliense.. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v15
Duarte, D. C., & Cunha, P. D. D. (2015). Mercado n2/11.pdf.
de trabalho e mulheres deficientes: um Garcia, V. G., & Maia, A. G. (2014).
estudo exploratório sobre a Características da participação das pessoas
empregabilidade no setor hoteleiro de com deficiência e/ou limitação funcional
Brasília – DF. Cenário, 3(5), 71-85. no mercado de trabalho brasileiro. Revista
Recuperado de Brasileira de Estudos de População, 31(2), 395-
http://bit.ly/MT_Hotel_BSB. 418. Recuperado de http://bit.ly/PcD-
Faria, M. D., & Carvalho, J. L. F. S. (2013). MT-Brasil.
Diretrizes para pesquisas com foco em Garcia, V. G. (2014). Panorama da inclusão das
pessoas com deficiência: um estudo pessoas com deficiência no mercado de
bibliométrico em administração. Revista trabalho no Brasil. Trabalho, Educação e
Ciências Administrativas – RCA, 19(1), 35- Saúde, 12(1), 165-187. Recuperado de
68. Recuperado de https://dx.doi.org/10.1590/S1981-
http://bit.ly/Dir_PcD_Adm. 77462014000100010.
Fernandes, A. L., & Silva, S. M. (2008). Gomes-Machado, M. L., & Chiari, B. M. (2009).
Recrutamento e seleção do profissional Estudo das habilidades adaptativas
portador de deficiência nas organizações: desenvolvidas por jovens com Síndrome
integração ou inclusão?. FACEF Pesquisa, de Down incluídos e não incluídos no
11(2), 186-206. Recuperado de mercado de trabalho. Saúde e Sociedade,
http://bit.ly/Int-Inclu. 18(4), 652-661. Recuperado de
Ferreira, M. C. (2017). Qualidade de vida no trabalho: https://dx.doi.org/10.1590/S0104-
uma abordagem centrada no olhar dos 12902009000400009.
trabalhadores (3a ed.). Brasília: Paralelo 15. Guerra, T. M. S., & Silva, C. R. F. F. (2015).
Ferreira, E. W., Bertolucci- Júnior, L., & Borges, Igualdade na diferença: a sociedade
M. M. D. C. (2006). Perfil demográfico e contemporânea em busca da inclusão da
do emprego das pessoas portadoras de pessoa com deficiência. Includere, 1(1), 85-
deficiência: população dependente de 95. Recuperado de
políticas públicas na ilha de prosperidade http://bit.ly/Guerra_Silva2015.
de Uberlândia-MG. XV Encontro Nacional Guimarães, B. M. (2013). Adaptações de postos
de Estudos Populacionais, ABEP, de trabalho a pessoas com deficiência. In
Caxambu/MG,Brasil. Recuperado de A. P. Simonelli & D. S. Rodrigues (Orgs.).
http://bit.ly/Uberl-ABEP. Saúde e trabalho em debate. Velhas questões novas
Furtado, A. V., & Pereira-Silva, N. L. (2014). perspectivas (pp. 123-134). Brasília: Paralelo
Trabalho e pessoas com deficiência 15.
intelectual: análise da produção científica. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
Revista Brasileira de Orientação Profissional, IBGE. (2010). Censo demográfico 2010:
Rosa, F., & Denari, F. (2012). Trabalho, educação EnGPR – Anpad. Natal/RN, Brasil.
e família: perspectivas para a pessoa com Recuperado de
deficiência intelectual. Revista Educação http://bit.ly/RelTrabDefTet.
Especial, 26(45), 73-90. Recuperado de Simonelli, A., & Camarotto, J. (2005). Método de
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X484 análise de tarefas industriais como
2. ferramenta para a inclusão de portadores
Roulstone, A. (2012). Disabled people, work and de necessidades especiais no trabalho.
employment – A global perspective. In N. Revista de Terapia Ocupacional da USP, 16(3),
Watson, A. Roulstone & C. Thomas (Eds.), 137-146. Recuperado de
Routledge handbook of disability studies (pp. http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-
195-210). New York: Routledge, 195-210. 6149.v16i3p137-146.
Santos, T. M., Vieira, L. C., & Faria, C. A. (2013). Simonelli, A. P., & Camarotto, J. A. (2011).
Deficiência auditiva e mercado de trabalho: Análise de atividades para a inclusão de
uma visão de empregadores da cidade de pessoas com deficiência no trabalho: uma
Uberlândia-MG. Psicologia: teoria e prática, proposta de modelo. Gestão&Produção,
15(2), 92-103. Recuperado de 18(1), 13-26. Recuperado de
http://bit.ly/DefAudit. https://dx.doi.org/10.1590/S1984-
Sassaki, R. K. (2007). Nada sobre nós, sem nós: 92302010000300003.
da integração à inclusão. Parte 1. Revista Suzano, J. C. C., Carvalho-Freitas, M. N., Tette, R.
Nacional de Reabilitação – Reação, 10(57), 8- P. G., & Brighenti, R. G. C. (2016). A
16. percepção dos gestores acerca do
Sassaki, R. K. (2010). Inclusão: construindo uma desempenho de trabalhadores com
sociedade para todos (8a ed.).. Rio de Janeiro: diferentes tipos de deficiência. Interação em
WVA. Psicologia, 18(3). 239-250. Recuperado de
Scalabrin, M., & Campos, A. (2016). Caminhos http://dx.doi.org/10.5380/psi.v18i3.3549
desiguais: um estudo da trajetória das 8.
pessoas com deficiência pela educação e Suzano, J. C. C., Nepomuceno, M. F., Ávila, M R.
mercado de trabalho em um dos estados C., Lara, G. B., & Carvalho-Freitas, M. N.
mais ricos da Federação. Cadernos de (2010). Análise da produção acadêmica
Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, nacional dos últimos 20 anos sobre a
16(108), 75-96. Recuperado de inserção da pessoa portadora de
http://dx.doi.org/10.5007/1984- deficiência no mercado de trabalho. In M.
8951.2015v16n108p75. N. Carvalho-Freitas & A. L. Marques
Serrano, C., & Brunstein, J. (2007). Relações de (Orgs.). Trabalho e Pessoas com Deficiência:
trabalho, percepção da deficiência e o Pesquisas, Práticas e Instrumentos de Diagnóstico
desenvolvimento profissional do (2a reimp.). Curitiba: Juruá.
tetraplégico em uma organização pública: Tanaka, E. D. O., & Manzini, E. J. (2005). O que
em busca do significado da inclusão. I os empregadores pensam sobre o trabalho