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Municipal
Fonte: http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/bolsa-familia/gestao-
descentralizada/gestor/indice-de-gestao-descentralizada
Além disso, é preciso acompanhar saúde e educação daquelas que já recebem o Bolsa
Família. Isto significa que cadastro e acompanhamento familiar devem receber a mesma
atenção da Prefeitura com diferentes ações, de acordo com as características do
município.
Para apoiar os municípios na gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único foi
instituído, por meio da Portaria nº. 148, de 12 de abril de 2006, o Índice de Gestão
Descentralizada (IGD). A Portaria nº. 256/2006 alterou alguns itens da regulamentação
sobre IGD e a Portaria nº. 40/2007 estendeu até 31 de dezembro de 2007 os repasses aos
municípios para apoio à gestão.
• Fator I – Fator de operação do PBF – este fator é igual à antiga fórmula para cálculo
do IGD: a média aritmética das taxas de acompanhamento da freqüência escolar e da
agenda de saúde, de cobertura qualificada de cadastros e de atualização cadastral. Para
receber os recursos do IGD, o município deve apresentar índice mínimo de 0,55 para o
Fator I e de 0,20 para as taxas que o compõem.
Indica-se a leitura do Informe 240 caso queira saber os detalhes do cálculo do IGD.
Este mecanismo era utilizado para incentivar os entes federados que tinham estimativas
pequenas de famílias pobres a aprimorar o desempenho de suas competências no PBF.
A partir de agora, os municípios que obtiverem os índices mínimos exigidos pela
Portaria n° 754/2010 receberão, pelo menos, R$ 687,50 (seiscentos e oitenta e sete reais
e cinqüenta centavos).
Para calcular o valor a ser transferido ao município, será realizada esta operação
matemática: o IGD-M apurado será multiplicado pelo valor de referência de R$ 2,50
(dois reais e cinqüenta centavos) e pela quantidade de famílias beneficiárias incluídas na
folha de pagamento do PBF do mês anterior ao do mês de referência do cálculo, até o
limite da estimativa de famílias pobres no município publicada pelo MDS. Ou seja:
Valor a Receber = (IGD-M) x (R$ 2,50) x (nº de famílias beneficiárias na folha).
O valor de referência de R$ 2,50 por família foi definido pelo MDS com base em sua
disponibilidade orçamentária.
- Acréscimo de 2% (dois por cento) do valor apurado pelo IGD-M quando o município
tiver 100% dos dados referentes à gestão municipal atualizados há menos de um ano,
registrados em sistema disponibilizado pelo MDS; e
-Acréscimo de 2% (dois por cento) do valor apurado pelo IGD-M quando o município
apresentar ao menos 96% de cartões entregues na data de apuração do IGD-M.
O que fazer quando é verificado que há descontos não autorizados na conta onde é
feito o repasse do IGD?
A conta onde é feito o depósito do IGD é gerenciada pelo município. Todos e quaisquer
débitos, inclusive os automáticos, deverão ter a autorização do ordenador de despesas
do município. Eventuais saques sem autorização (ex.: débito automático de operadoras
de cartão de crédito, de provedores de internet entre outros) podem ser caracterizados
como fraude/desvio/roubo; devendo o gestor dos recursos procurar uma Delegacia de
Polícia para registro de um Boletim de Ocorrência e, posteriormente, procurar o Banco
para providenciar o estorno do valor debitado.
A parcela 12 referente ao mês de dezembro de 2010 foi repassada aos municípios no dia
11 de março de 2011.