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Índice de Gestão

Descentralizada (IGDM) e
Condicionalidades

Coordenação Estadual do Programa Bolsa Família e Cadastro Único e Renda Melhor

Rio de Janeiro, 05 e 06/03/2013


IGD

Marco Legal
Portaria GM/MDS nº 148 de 27
de abril de 2006 – Cria o IGD Lei nº 12.058 de 13 de
Decreto nº 7.332 de 19

Portaria GM/MDS nº 754 de outubro de 2009, alterou de outubro de 2010, dá


20/10/2010 altera a o art 8º da Lei nº 10.836 de nova redação ao
metodologia do IGD 09 de janeiro de 2004 – Decreto nº 5.209 de 17
Portaria Nº 319, de 29 de Institucionaliza o IGD, de setembro de 2004,
novembro de 2011 altera os tornando-o despesa que regulamenta a Lei
arts. 2º, 4º e 9º da Portaria N°
obrigatória
754 do PBF
Índice de Gestão Descentralizada

Instrumento
de aferição da Reflete os
Quanto maior
qualidade da compromissos Transferência
Critérios para Variação de 0 IGD-M e o IGD-
gestão do PBF assumidos de Recursos do
repasse de a 1, mais E, maior a
no âmbito pelos entes no FNAS para os
recursos incentivos transferência
estadual, Termo de FMAS e FEAS
de recursos
distrital e Adesão
municipal
Principais pontos do IGD
 Cálculo do IGD-M;
 Incentivos;
 Fortalecimento do Controle Social Local;
 Planejamento do uso dos recursos do IGD-M;
 Inclusão do IGD-M no Plano Municipal de Assistência Social;
 Obrigatoriedade da Comprovação de Gasto dos recursos;
 Procedimentos para a prestação de informação ao MDS quanto a
comprovação de gasto dos recursos;
 Procedimento para a análise e deliberação do CMAS quanto a
comprovação de gasto dos recursos realizados pela gestão municipal.
Importante!

O Gestor Municipal do PBF é o responsável pela observância da aplicação


dos recursos nas finalidades a que se destinam.
Portanto, é necessário que as ações de planejamento e de
comprovação de gastos dos recursos oriundos do IGD-M deverão ser
efetuadas de maneira articulada e integrada entre o Gestor Municipal
do Programa Bolsa Família e o Gestor do Fundo Municipal de
Assistência Social, bem como a participação, em todos esses
processos, da Instância de Controle Social e do Conselho Municipal de
Assistência Social.
Caderno do IGD-M
Intersetorialidade e
Condicionalidade

Saúde

Intersetorialidade
do PBF

Assistência
Educação
Social
Condicionalidades
As Condicionalidades são os compromissos assumidos tanto
pelas famílias beneficiárias do Bolsa Família quanto pelo poder
público para ampliar o acesso dessas famílias a seus direitos
sociais básicos. Por um lado, as famílias devem assumir e cumprir
esses compromissos para continuar recebendo o benefício. Por
outro, as condicionalidades responsabilizam o poder público pela
oferta dos serviços públicos de saúde, educação e assistência
social.
Saúde

• As famílias beneficiárias assumem o compromisso de acompanhar o


cartão de vacinação e o crescimento e desenvolvimento das crianças
menores de 7 anos.

• As mulheres na faixa de 14 a 44 anos também devem fazer o


acompanhamento e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem
realizar o pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e do bebê.
Educação

• Todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar


devidamente matriculados e com frequência escolar mensal mínima de
85% da carga horária. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter
frequência de, no mínimo, 75%.
Assistência Social

• Crianças e adolescentes com até 15 anos em risco ou retiradas do


trabalho infantil pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
(Peti), devem participar dos Serviços de Convivência e Fortalecimento
de Vínculos (SCFV) do Peti e obter frequência mínima de 85% da carga
horária mensal.
Objetivos do acompanhamento das
condicionalidades
 monitorar o cumprimento dos compromissos pelas
famílias beneficiárias, como determina a legislação do
programa;
 responsabilizar o poder público pela garantia de acesso
aos serviços e pela busca ativa das famílias mais
vulneráveis;
 identificar, nos casos de não cumprimento, as famílias
em situação de maior vulnerabilidade e orientar ações do
poder público para o acompanhamento dessas famílias.
Acompanhamento Familiar no Sicon

 A família que estiver em suspensão, principalmente se forem reiteradas, pode indicar


uma situação de vulnerabilidade, e isso é um alerta para o serviço socioassistencial de
acompanhamento familiar.

 O registro do acompanhamento familiar pode ser feito no SICON, bem como os efeitos
decorrentes do descumprimento poderão ser interrompidos.
 “Os efeitos decorrentes do descumprimento das condicionalidades poderão ser revistos
mediante recurso administrativo, a ser apresentado pelo Responsável pela Unidade
Familiar à gestão municipal do PBF, conforme regras a serem estabelecidas pela Senarc.
(Instrução Operacional nº 33)

 § 2º A gestão municipal do PBF poderá reconhecer, independentemente da interposição


de recurso pela família, erros comprovados no registro de condicionalidades, podendo,
nesta situação, realizar no Sicon a anulação dos efeitos no histórico da família e sobre o
benefício financeiro, por meio da funcionalidade de recurso.
Interrupção dos Efeitos

 A inclusão da família em situação de descumprimento de condicionalidades nos serviços


socioassistenciais, com registro no Sicon, deverá basear-se no número de efeitos,
priorizando-se as famílias com maior número de suspensões.

 § 1° Os efeitos decorrentes do descumprimento de condicionalidades poderão ser


interrompidos no Sicon mediante registro neste sistema:
I - de que a família em situação de descumprimento está em acompanhamento
socioassistencial; e
II - de que a manutenção da transferência de renda à família foi avaliada como necessária para
superação de sua situação de vulnerabilidade.
 § 2º A interrupção temporária dos efeitos decorrentes do descumprimento de
condicionalidades terá vigência de seis meses, podendo, por meio de comando no Sicon:
I - cessar antes do decurso deste período; e
II - ser prorrogada por igual período.
Interrupção dos Efeitos
Interrupção dos Efeitos
Obrigada!

 Mais informações:
coordenacaopbf@social.rj.gov.br
 Tel.: 2334-5507; 2334-9541

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