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AULA 11
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Art. 1º
CAPÍTULO I
Do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácia
§ 1º Cada conselheiro federal será eleito, em seu Estado de origem, juntamente com um
suplente.
Atenção aos números! Perceba que são 3 reuniões CONSECUTIVAS para que o Conselheiro
perca o mandato. Em muitas assertivas esse número é trocado (para 2, 4, etc), o que as tornam
incorretas.
exigido o
do voto direto e comparecimento da
por maioria simples
secreto maioria absoluta
dos inscritos
é privativo de
será gratuito,
farmacêuticos de e terá a duração de
meramente
nacionalidade 4 anos.
honorífico
brasileira
(Prima Face – CRF/MG). De acordo com a Lei 3.820, de 11 de novembro de 1960 e sua
atualização, assinale a alternativa CORRETA:
a) Perderá o mandato o conselheiro federal que, sem prévia licença do Conselho, faltar a
duas reuniões plenárias consecutivas, sendo sucedido pelo suplente.
b) A eleição para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais far-se-á através do
voto direto e secreto, por maioria qualificada absoluta, exigido o comparecimento da
maioria absoluta dos inscritos.
c) O mandato dos membros do Conselho Federal é privativo de farmacêuticos de
nacionalidade brasileira, será remunerado, e terá a duração de quatro anos.
d) O mandato da diretoria do Conselho Federal terá a duração de dois anos, sendo seus
membros eleitos através do voto direto e secreto, por maioria absoluta.
GABARITO: D
de Vice- Secretário-
Tesoureiro
Presidente Presidente Geral e
Ou seja, caso um farmacêutico ou empresa não concorde com uma ação do CRF, ele (a)
entrará com recurso para o próprio CRF. Caso o CRF não aceite o recurso, o farmacêutico
ou empresa pode encaminhar o recurso para o CFF (última instância).
h)
• propor às autoridades competentes as modificações que se tornarem necessárias
à regulamentação do exercício profissional;
• assim como colaborar com elas na disciplina das matérias de ciência e técnica
farmacêutica, ou que, de qualquer forma digam respeito à atividade profissional;
m) expedir resoluções,
• definindo ou modificando atribuições ou competência dos profissionais de
farmácia, conforme as necessidades futuras;
COMENTÁRIOS: Essa questão traz muitas pegadinhas. Vamos analisar item a item:
Item I – Errado – Os Conselhos NÃO podem expedir leis e decretos. Tais legislações só
podem ser publicadas pelo Poder Executivo. Os Conselhos podem apenas expedir
resoluções. De fato o CFF pode expedir resoluções que se tornarem necessárias para a fiel
interpretação e execução da presente lei;
Item II – Errado – A publicação dos trabalhos do CFF de fato é publicada anualmente. Porém,
a relação dos profissionais registrados é feita periodicamente.
Item III – Errado- Lembre-se que o CFF julga em ÚLTIMA instância os recursos
GABARITO: E
Art. 7º - O Conselho Federal deliberará com a presença mínima de metade mais um de seus
membros.
Ou seja, as deliberações só serão realizadas com a presença de no mínimo 14 membros
(metade de 27 = 13,5 + 1 -> 14,5)
Parágrafo único. O ato de SUSPENSÃO vigorará até novo julgamento do caso para o qual
o Presidente convocará segunda reunião, no prazo de 30 dias contados do seu ato.
Perceba que o Presidente do CFF tem poder para SUSPENDER decisões do conselho.
Porém, ao suspender, uma NOVA votação é realizada e , caso, a mesma decisão seja
tomada por maioria ABSOLUTA dos membros, ela será válida.
Perceba que os Conselhos Regionais são os EXECUTORES, ou seja, são eles que registram
os profissionais, fiscalizam o exercício da profissão, examinam as reclamações. Já o CFF tem
funções de regulamentação, ou seja, é ele que emite resoluções, organiza o Código de ética,
etc. Cuidado para NÃO confundir as atribuições dos CRF’s com as atribuições do CFF! Muitas
questões misturam atribuições dos CRF’s com as do CRF para confundir o candidato. Veja as
questões a seguir para entender melhor.
(CRF/RO – 2011 – Fiscal Farmacêutico). Quanto à Lei nº 3.820/60, qual afirmativa está
INCORRETA em relação à competência dos Conselhos Regionais de Farmácia:
GABARITO: E
GABARITO: C
é privativo de
será gratuito,
farmacêuticos de e terá a duração de
meramente
nacionalidade 4 anos.
honorífico
brasileira
CAPÍTULO II
Dos Quadros e Inscrições
Art. 13. - Somente aos membros INSCRITOS nos Conselhos Regionais de Farmácia
• Será permitido o exercício de atividades profissionais farmacêuticas no País.
Art. 14. - Em cada Conselho Regional serão inscritos os profissionais de Farmácia que tenham
exercício em seus territórios e que constituirão o seu quadro de farmacêuticos.
Art. 15. - Para inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais é necessário,
além dos requisitos legais de capacidade civil:
Art. 16. Para inscrição nos quadros a que se refere o parágrafo único do art. 14, (profissionais
não farmacêuticos, oficiais ou práticos de Farmácia) além de preencher os requisitos legais de
capacidade civil, o interessado deverá:
• gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por 3 (três)
farmacêuticos devidamente inscritos.
4
lugar e data de
nome por extenso filiação
nascimento
estabelecimento e respectivos
currículo
em que haja endereços,
educacional e
exercido atividade residência e
profissional
profissional situação atual.
Art. 18. - Aceita a inscrição, o candidato prestará, antes de lhe ser entregue a carteira
profissional perante o Presidente do Conselho Regional
• O compromisso de bem exercer a profissão, com dignidade e zelo.
• Apresentará sua carteira para ser visada pelo Presidente do respectivo Conselho
Regional.
Art. 20. - A exibição da carteira profissional poderá, em qualquer oportunidade, ser exigida
por qualquer interessado, para fins de verificação da habilitação profissional.
(Quadrix – CRF/SP – 2013). Somente aos membros inscritos nos Conselhos Regionais de
Farmácia será permitido o exercício de atividades profissionais farmacêuticas no País. Para
inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais é necessário:
GABARITO: A
CAPÍTULO III
Das Anuidades e Taxas
Art. 22. - O profissional de Farmácia, para o exercício de sua profissão, é obrigado ao registro
no Conselho Regional de Farmácia a cuja jurisdição estiver sujeito,
Parágrafo único - As empresas que exploram serviços para os quais são necessárias
atividades profissionais farmacêuticas:
Art. 23. - Os Conselhos Federal e Regionais cobrarão taxas pela expedição ou substituição
de carteira profissional.
Art. 24. - As empresas e estabelecimentos que exploram serviços para os quais são
necessárias atividades de profissional farmacêutico
• Deverão provar perante os Conselhos Federal e Regionais que essas atividades são
exercidas por profissional habilitado e registrado.
Art. 25. - As taxas e anuidades a que se referem os arts. 22 e 23 desta Lei e suas alterações
posteriores
• serão fixadas pelos Conselhos Regionais, com intervalos não inferiores a 3 anos.
• doações ou legados;
d
a
• 3/4 da taxa de expedição de carteira profissional;
b
• 3/4 das anuidades;
c
• 3/4 das multas aplicadas de acôrdo com a presente lei;
d
• doações ou legados;
e
• subvenções dos govêrnos, ou dos órgãos autárquicos ou dos para-estatais;
f
• 3/4 da renda das certidões;
g
• qualquer renda eventual.
§ 2º - Para os efeitos do disposto no parágrafo supra considera-se líquida a renda total com a
só dedução das despesas de pessoal e expediente.
a) Cada Conselho Regional destinará 1/4 de sua renda líquida à formação de um fundo de
assistência a seus membros necessitados, quando inválidos ou enfermos;
b) Constituem como únicas rendas dos Conselhos Regionais, as subvenções dos
governos, ou dos órgãos autárquicos ou dos paraestatais, bem como as taxas de
expedições de carteira profissional;
c) Os Conselhos Regionais são impedidos de receber quaisquer doações de pessoas
jurídicas privadas que tenham ligação com a produção ou venda de medicamentos;
d) As multas aplicadas aos membros dos Conselhos Regionais serão repassadas em sua
totalidade ao Conselho Federal;
COMENTÁRIOS: A letra “B” está incorreta pois, conforme vimos, são 7 as rendas dos
Conselhos Regionais; A letra “C” está errada pois a lei permite a doação aos Conselhos e não
há restrições previstas; A letra D está errada pois apenas ¼ das multas são repassadas ao
Conselho Federal e ¾ aos Conselhos Regionais.
GABARITO: A
Capítulo IV
Das Penalidades e sua Aplicação
Perceba que ao Conselho FEDERAL de farmácia não é permitido a punição, assim como a
outros conselhos regionais, que não, o que o farmacêutico estiver inscrito.
Art. 29. - A jurisdição disciplinar, estabelecida no artigo anterior, não derroga a jurisdição
comum, quando o fato constituía crime punido em lei.
II) de multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 5.000,00 que serão cabíveis no caso de terceira falta e
outras subsequentes, a juízo do Conselho Regional a que pertencer o faltoso;
Querido aluno(a), esta lei é de 1960. Nessa época ainda tínhamos o cruzeiro como moeda. A
lei não foi atualizada após a entrada do real...porém, os valores não são mais estes, ok? Rs
III) de suspensão de 3 meses a 1 ano, que serão impostas por motivo de:
falta grave
de pronúncia criminal aplicáveis pelo Conselho Regional em que estiver inscrito o faltoso;
ou de prisão em
virtude de sentença
se deixar o
se não for
processo à
encontrado ou
revelia
Antes da punição, haverá uma audiência ao acusado, para que ele possa se defender. Porém,
se o farmacêutico não for encontrado ou se não comparecer (for encontrado, ficar ciente do
processo, mas não aparecer – deixando o processo à revelia), será dado a ele um defensor.
GABARITO: C
CAPÍTULO V
Da Prestação de Contas
Presidente do Prestação de
CFF aprova a
CFF elabora a contas é
prestação de
prestação de enviada ao
contas
contas TCU
Presidente do
CRF elabora a Envia para o Encaminha
prestação de CFF para o TCU
contas
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais e Transitórias
Este capítulo é muito pouco cobrado em provas, já que, ele traz apenas disposições transitórias
para a época, ou seja, como será a transição de inscrição dos profissionais para os conselhos
recentemente criados, como será a PRIMEIRA escolha dos membros dos conselhos, como
será a cobrança da primeira anuidade, etc. Portanto, para provas de concurso, não se
preocupe com ele.
Art. 32. - A inscrição dos profissionais e práticos já registrados nos órgãos de Saúde Pública
na data desta lei, será feita, seja pela apresentação:
• de títulos,
• diplomas,
• certificados ou
• cartas registradas no Ministério da Educação e Cultura, ou Departamentos Estaduais,
seja mediante prova de registro na repartição competente.
§ 1º - Salvo exceção prevista neste artigo, são proibidos provisionamentos para quaisquer
outras finalidades.
§ 3º Poderão ser provisionadas, nos termos deste artigo, as Irmãs de Caridade que forem
• responsáveis técnicas de farmácias pertencentes ou administradas por Congregações
Religiosas.
Art. 34. - O pessoal a serviço dos Conselhos de Farmácia será inscrito, para efeito de
previdência social, no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE),
em conformidade com o art. 2º do Decreto-lei nº 3.347, de 12 de junho de 1941.
Lembre-se que estamos em 1960. Nesta época o INSS ainda não havia sido criado. Para
efeitos de prova, esqueça este artigo.
Art. 35 - Os Conselhos Regionais poderão, por procuradores seus, promover perante o Juízo
da Fazenda Pública, e mediante processo de executivo fiscal, a cobrança das penalidades e
anuidades previstas para a execução da presente lei.
Art. 36 - A assembleia que se realizar para a escolha dos membros do PRIMEIRO Conselho
Federal da Farmácia:
• Será presidida pelo Consultor-Técnico do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio
e
• Se constituirá dos delegados-eleitores dos sindicatos e associações de farmacêuticos,
com mais de 1 (um) ano de assistência legal no País, eleitos em assembleias das
respectivas entidades por voto secreto e segundo as formalidades estabelecidas para
a escolha de suas diretorias ou órgãos dirigentes.
Art. 39 - Os casos omissos verificados nesta lei serão resolvidos pelo Conselho Federal de
Farmácia. Enquanto não for votado o Código de Deontologia Farmacêutica prevalecerão em
cada Conselho Regional as praxes reconhecidas pelos mesmos.
Art. 40 - A presente lei entrará em vigor, em todo o território nacional, 120 (cento e vinte) dias
depois de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Finalizamos aqui o estudo da Lei 3.820/60. Vejamos agora, como ela foi cobrada nos
concursos passados da EBSERH.
➔ As atribuições NÃO PRIVATIVAS são aquelas que podem ser exercidas por farmacêuticos,
mas que não são privativas/exclusivas, ou seja, que também podem ser exercidas por
OUTROS profissionais.
ou capazes de criar
auxiliares de
terapêuticas anestésicos ou dependência física ou
diagnóstico
psíquica;
análise de e análise
controle fiscal
• produtos,
• processos e
• métodos
IV - a elaboração de laudos técnicos e a realização de perícias técnico-legais relacionados
com:
• atividades,
• produtos,
• fórmulas, farmacêuticos ou de natureza farmacêutica;
• processos e
• Métodos
O artigo 2º a seguir apesenta quais são as atribuições que podem ser exercidas por
farmacêuticos, mas que não são privativas, ou seja, que também podem ser exercidas por
OUTROS profissionais, como biomédicos, químicos, entre outros.
produtos
imunoterápicos soros vacinas
biológicos
opoterápicos para
bem como de
alérgenos uso humano e
derivados do sangue
veterinário
insumos
e cosméticos com
farmacêuticos para e insumos para
indicação
uso humano ou produtos dietéticos
terapêutica
veterinário
e
saneantes inseticidas raticidas antisséticos
desinfetantes
de piscinas
de consumo de indústria
praias e
humano farmacêutica
balneários
DESEMPENHO DE FUNÇÕES
ESPECIALIZADAS EXERCIDAS em:
Estabelecimentos industriais
farmacêuticos em que se fabriquem:
Órgãos, empresas, estabelecimentos, laboratórios
• produtos que tenham indicações
ou setores em que se preparem ou fabriquem
e/ou ações terapêuticas;
produtos biológicos, imunoterápicos, soros,
• anestésicos;
vacinas, alérgenos, opoterápicos para uso
• ou auxiliares de diagnóstico,
humano e veterinário, bem como de derivados
• ou capazes de criar
do sangue;
dependência física ou
psíquico.
Órgãos, laboratórios, setores ou
estabelecimentos farmacêuticos em
que se executem controle e/ou
inspeção de qualidade, análise
prévia, análise de controle e análise Estabelecimentos industriais em que se fabriquem
fiscal de produtos que tenham produtos farmacêuticos para uso
destinação: VETERINÁRIO;
• terapêutica, a
• anestésica ou auxiliar de
diagnósticos ou
• capazes de determinar
dependência física ou psíquica;
Orgãos, laboratórios, setores ou
estabelecimentos farmacêuticos em
que se pratiquem:
Estabelecimentos industriais em que se
• extração, purificação, controle
fabriquem:
de qualidade, inspeção de
• insumos farmacêuticos para uso humano
qualidade, análise prévia,
ou veterinário e
análise de controle e análise
• insumos para produtos dietéticos e
fiscal
cosméticos com indicação terapêutica;
de insumos farmacêuticos de
origem vegetal, animal e
mineral;
(Prima Face – CRF/MG). O Decreto nº 85.878 de 07/04/1981 coloca distinções entre atribuições
privativas dos profissionais farmacêuticos e atribuições nas atividades afins, respeitadas as
modalidades profissionais, ainda que não privativas ou exclusivas. NÃO são privativos aos profissionais
farmacêuticos o assessoramento e responsabilidade técnica em:
respectivos órgãos da
administração indireta
Art 5º Para efeito do disposto no artigo anterior, considera-se afim com a do farmacêutico a
atividade:
• da mesma natureza;
• exercida por outros profissionais igualmente habilitados na forma da legislação
específica.
Art 7º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Finalizamos aqui esta aula. Não deixe de resolver as questões abaixo para treinar!
Qualquer dúvida, entre em contato através do Fórum.
Bons estudos e até a próxima aula!
Prof. Cá Cardoso
1. (2014- EBSERH – IADES) - A Lei nº 3.820/60, modificada pela Lei nº 9.120/96, cria o(a)
3. (Prima Face – CRF/MG). De acordo com a Lei 3.820, de 11 de novembro de 1960 e sua
atualização, assinale a alternativa CORRETA:
a) Perderá o mandato o conselheiro federal que, sem prévia licença do Conselho, faltar a duas
reuniões plenárias consecutivas, sendo sucedido pelo suplente.
b) A eleição para o Conselho Federal e para os Conselhos Regionais far-se-á através do voto
direto e secreto, por maioria qualificada absoluta, exigido o comparecimento da maioria
absoluta dos inscritos.
4. (Vunesp – CRF/SP). A eleição para o Conselho Federal e para os Conselho Regionais far-
se-á através de voto ________ e secreto, por maioria _________, exigido o comparecimento
_________________ dos inscritos.
Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas de acordo com o artigo 3° da
Lei 3.820/60.
a) Nominal....equitativa...da metade
b) Distrital....absoluta.....de três quartos
c) Direto.....simples.......da maioria absoluta
d) Indireto...relativa........da maioria qualificada
e) Proporcional....qualificada.....da maioria simples
5. (Vunesp – CRF/SP- 2009). Considere a seguinte afirmação, extraída do artigo 5°, da Lei n°.
3.820/60, e assinale a alternativa adequada.
a) O mandato da diretoria do Conselho Federal terá a duração de dois anos, sendo seus
membros eleitos por meio de voto direto e secreto, por maioria absoluta.
b) Os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia são dotados de personalidade jurídica de
direito público, classificados como autarquias fundacionais e possuem autonomia
administrativa e financeira, destinados a zelar pela fiel observância dos princípios da ética
e da disciplina da classe dos que exercem atividades profissionais farmacêuticas no País.
c) O mandato dos membros do Conselho Federal, é privativo de farmacêuticos de
nacionalidade brasileira, será gratuito, meramente honorífico e terá duração de quatro anos.
d) Perderá o mandato o conselheiro federal que, sem prévia licença do Conselho, faltar a três
reuniões plenárias consecutivas, sendo sucedido pelo suplente
e) O Conselho Federal será constituído de tantos membros quantos forem os Conselhos
Regionais.
7. (Vunesp – CRF/SP-). De acordo com a Lei Federal n°. 3.820, de 11/11/1960 e suas
alterações:
8. (CRF/RO – 2011). Quanto à Lei nº 3.820/60, qual afirmativa está INCORRETA em relação
à competência dos Conselhos Regionais de Farmácia:
10. (2015-FUNDASUS –AOCP) - De acordo com a lei 3820/60 são atribuições do Conselho
Federal de Farmácia, EXCETO
12. (Consep – CRF/CE – 2013)- Em relação às receitas dos Conselhos Regionais de Farmácia
assinale o item CORRETO:
a) Cada Conselho Regional destinará 1/4 de sua renda líquida à formação de um fundo de
assistência a seus membros necessitados, quando inválidos ou enfermos;
b) Constituem como únicas rendas dos Conselhos Regionais, as subvenções dos governos,
ou dos órgãos autárquicos ou dos paraestatais, bem como as taxas de expedições de
carteira profissional;
c) Os Conselhos Regionais são impedidos de receber quaisquer doações de pessoas jurídicas
privadas que tenham ligação com a produção ou venda de medicamentos;
d) As multas aplicadas aos membros dos Conselhos Regionais serão repassadas em sua
totalidade ao Conselho Federal;
I. Expedir resoluções, decretos e leis que se tornarem necessárias para a fiel interpretação e
execução da Lei n° 3.820/60
II. Publicar, anualmente, o relatório anual dos seus trabalhos e a relação de todos os
profissionais registrados
III. Julgar, em primeira instância, os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais.
Está correto o que se afirma em:
a) Somente I
b) Somente II
c) Somente III
d) I, II e III
e) Nenhuma
14. (Prima Face – CRF/MG)- Ainda de acordo com a Lei 3.820, de 11 de novembro de 1960
e sua atualização pela Lei 9.120, de 26 de outubro de 1995, são atribuições do Conselho
Federal de Farmácia, EXCETO:
a) Eleger, na primeira reunião ordinária de cada biênio, sua diretoria, composta de Presidente,
Vice Presidente, Secretário-Geral e Tesoureiro.
b) Julgar em primeira instância os recursos das deliberações dos Conselhos Regionais.
c) Propor às autoridade competentes as modificações que se tornarem necessárias à
regulamentação do exercício profissional, e colaborar com elas na disciplina das matérias
de ciência e técnica farmacêutica, ou que de qualquer forma digam respeito à atividade
profissional.
d) Zelar pela saúde pública, promovendo a assistência farmacêutica.
15. (Quadrix – CRF/SP – 2013). Somente aos membros inscritos nos Conselhos Regionais
de Farmácia será permitido o exercício de atividades profissionais farmacêuticas no País. Para
inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais é necessário:
a) Quatro
b) Dois
c) Todos
d) Três
e) Um
16. (Vunesp – CRF/SP- 2009)- De acordo com a Lei Federal n°. 3.820, de 11/11/1960 e suas
alterações:
17. (Consep – CRF/CE – 2013) - Constitui penalidade disciplinar imposta pelos Conselhos
Regionais:
18. (2014- EBSERH-MEAC –AOCP)- De acordo com a Lei 3820/60, os licenciados práticos
habilitados passarão a denominar-se, em todo território nacional,
a) bacharel de Farmácia.
b) oficial de Farmácia.
c) farmacêutico.
d) técnico de Farmácia.
e) boticário.
20. (2017-IADES - CRF - DF)-A respeito do poder disciplinar exercido pelo conselho
competente sobre os farmacêuticos e considerando a Lei no 3.820/1960 e atualizações
posteriores, assinale a alternativa correta.
(A) O conselho em que o farmacêutico estiver inscrito no momento da abertura do
procedimento disciplinar será o conselho competente para punir disciplinarmente.
(B) Uma das sanções prevê eliminação ao farmacêutico que, por faltas graves, já tenha sido
três vezes condenado definitivamente a penas de suspensão, ainda que em conselhos
regionais diversos.
(C) A audiência do acusado, previamente à deliberação do Conselho, e o oferecimento de
defensor para acompanhá-lo nos atos de defesa são garantias do processo disciplinar.
(D) Não é previsto efeito suspensivo nos recursos para o Conselho Federal.
(E) É prevista uma única hipótese de sanção disciplinar em que não se garante recurso ao
Conselho Federal.
22. (Vunesp – CRF/SP). Além de dar outras providências, o Decreto 85.878/81 por sua
ementa, estabelece normas:
23. (FGV – FIOCRUZ)- O decreto nº 85878, de 07 de abril de 1981, estabelece normas sobre
o exercício da profissão de farmacêutico. De acordo com este decreto, analise as afirmativas
a seguir. São atribuições privativas do profissional farmacêutico:
24. (UEL – PM- Estado do Pará)-. De acordo com o Decreto Nº 85.878 de 07/04/1981, faz
parte das atribuições privativas do profissional farmacêutico:
25. (2014- EBSERH-MEAC –AOCP)- De acordo com o Decreto 85878/81, são atribuições
privativas dos profissionais farmacêuticos o assessoramento e a responsabilidade técnica em
26. (CRF/RO – 2011)- Quanto ao Decreto nº 85.878/81 que trata do âmbito profissional do
farmacêutico, qual afirmativa está INCORRETA em relação às atribuições privativas do
profissional farmacêutico:
27. (CRF/RO – 2011)- Ainda quanto ao Decreto nº 85.878/81, qual afirmativa está
INCORRETA em relação às atribuições do profissional farmacêutico, ainda que não privativas
ou exclusivas:
29. (Prima Face – CRF/MG)- De acordo com o Decreto nº 85.878 de 07/04/1981, são
atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos:
30. (Prima Face – CRF/MG). O Decreto nº 85.878 de 07/04/1981 coloca distinções entre
atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos e atribuições nas atividades afins,
respeitadas as modalidades profissionais, ainda que não privativas ou exclusivas. NÃO são
privativos aos profissionais farmacêuticos o assessoramento e responsabilidade técnica em:
31. (Vunesp – Pref. de SP/SP). No âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos é atribuição
privativa do farmacêutico:
a) Promover o uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos, contribuindo para o
desenvolvimento dessa prática por meio da elaboração de material informativo.
b) Participar do processo de implantação dos serviços de fitoterapia
c) Monitorar, registrar e avaliar os resultados obtidos a partir do acompanhamento do uso de
plantas medicinais e fitoterápicos
d) A superintendência, a direção e a coordenação de programas oficiais de plantas medicinais
e fitoterapia.
e) A direção e/ou responsabilidade técnica na indústria farmacêutica, na farmácia comunitária
e magistral, no serviço público de fitoterapia, nas ervanárias e nas distribuidoras de plantas
medicinais e fitoterápicos.
32. (Vunesp – Pref. de SP/SP) - São atribuições dos profissionais farmacêuticos, ainda que
não privativas ou exclusivas, o desempenho de funções especializadas exercidas em:
36- (INAZ do Pará - 2018 - CRF-SC) - O decreto federal nº 85.878, de 1981, estabelece
normas para execução de Lei nº 3.820, de 1960, referindo-se sobre o exercício da profissão
de farmacêutico que inclui a determinação do âmbito profissional do farmacêutico. Em
conformidade com este decreto, considera-se atividade privativa do farmacêutico:
(A) A responsabilidade técnica em estabelecimentos industriais ou instituições governamentais
nas quais sejam produzidos radioisótopos ou radiofármacos para uso em diagnóstico e
terapêutica.
(B) A responsabilidade técnica em órgãos, laboratórios ou estabelecimentos em que se
pratiquem exames de caráter químicotoxicológico, químico-bromatológico, químico-
farmacêutico, biológicos, microbiológicos, fitoquímicos e sanitários.
(C) A manipulação dos medicamentos utilizados em quimioterapia e demais medicamentos
que possam causar risco ocupacional ao manipulador (teratogenicidade, carcinogenicidade
e/ou mutagenicidade) nos estabelecimentos de saúde públicos ou privados.
(D) No âmbito da fitoterapia, a supervisão da aquisição, manipulação, produção industrial,
dispensação e atenção farmacêutica na perspectiva da promoção do acesso a plantas
medicinais e fitoterápicos com qualidade, segurança e eficácia.
(E) Elaboração de laudos técnicos e a realização de perícias técnico-legais relacionados com
atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza
farmacêutica.
GABARITO
1-E 2-B 3-D 4-C 5-C
6-B 7-A 8-E 9-C 10-B