A.L 1.

1 – Lançamento
Horizontal
Relatório
Rui Coelho
12-11-2015
 A.L 1.1 – Lançamento Horizontal

Índice
Objetivo ............................................................................................................................................... 2
Introdução ........................................................................................................................................... 2
Dados recolhidos ................................................................................................................................. 3
Tratamento de dados .......................................................................................................................... 3
 Cálculo da velocidade .............................................................................................................. 3
 Gráfico do alcance em função da velocidade de lançamento ................................................ 3
 Cálculo do alcance por uma velocidade não medida diretamente ......................................... 4
 Aumento de proporcionalidade do alcance ............................................................................ 4
 Modelo teórico vs modelo experimental ................................................................................ 4
 Projeção de uma piscina e um escorrega para um aquaparque ............................................. 5
Conclusão ............................................................................................................................................ 6
 A.L 1.1 – Lançamento Horizontal

Objetivo
Obter, para um lançamento horizontal de uma certa altura, a relação entre o alcance do projétil e
a sua velocidade inicial.

Introdução
Este relatório apresenta uma síntese do que foi realizado nesta atividade laboratorial em que com
o auxílio de uma rampa, uma esfera é lançada horizontalmente. Através desta atividade
laboratorial pretendemos de uma certa altura, obter a relação entre o alcance do projétil e a sua
velocidade inicial em um lançamento horizontal, em que foi lançado horizontalmente uma esfera
com o auxílio de uma rampa.
O lançamento horizontal é um movimento composto por um movimento horizontal e um
movimento vertical, que ocorrem simultaneamente, ou seja, no mesmo intervalo de tempo. No
caso do movimento vertical, a velocidade mantém-se constante.
O movimento retilíneo e uniforme é o que se encontra a ser realizado na direção Ox, e é nos dado
pela expressão 𝑥 = 𝑣𝑜 𝑡
O movimento retilíneo uniformemente variado, devido à aceleração da gravidade, na direção Oy,
1
é dado por 𝑦 = 𝑦𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + 𝑎𝑡 2 em que a, a aceleração, irá assumir o valor da aceleração da
2
1
gravidade, passando assim a obter a expressão, 𝑦 = 𝑦𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + 𝑔𝑡 2 , é também possível
2
determinar o tempo de queda pelo desdobramento desta expressão:

1 2
𝑦 = 𝑦𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + 𝑔𝑡
2
1 2
↔ 0 = 𝑦𝑜 + 0𝑡 + 𝑔𝑡
2

2ℎ
↔𝑡= √
𝑔

Através destas expressões e dos dados recolhidos da experiência que nos permite saber o alcance,
tempo e velocidade, descobriremos a relação entre o alcance do projétil e a sua velocidade, que
pretendemos demonstrar através dos cálculos que apresentaremos neste relatório.
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Dados recolhidos

Ensaio Tempo (s) Alcance (m) Velocidade (m/s)

1 8,808 x 10-3 0,59 1,70
2 10,870 x 10-3 0,486 1,38
3 23,694 x 10-3 0,227 0,63

Tratamento de dados

Cálculo da velocidade
Ensaio 1

𝒅𝒊𝒂𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝟎, 𝟎𝟏𝟓
𝒗= ↔𝒗= ↔ 𝒗 = 𝟏, 𝟕𝟎 𝒎/𝒔
∆𝒕 𝟖, 𝟖𝟎𝟖 𝒙 𝟏𝟎−𝟑

Ensaio 2

𝒅𝒊𝒂𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝟎, 𝟎𝟏𝟓
𝒗= ↔𝒗= ↔ 𝒗 = 𝟏, 𝟑𝟖 𝒎/𝒔
∆𝒕 𝟏𝟎, 𝟖𝟕𝟎 𝒙 𝟏𝟎−𝟑

Ensaio 3

𝒅𝒊𝒂𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐 𝟎, 𝟎𝟏𝟓
𝒗= ↔𝒗= ↔ 𝒗 = 𝟎, 𝟔𝟑 𝒎/𝒔
∆𝒕 𝟐𝟑, 𝟔𝟗𝟒 𝒙 𝟏𝟎−𝟑

Gráfico do alcance em função da velocidade de lançamento

0.7
y = 0.3403x + 0.0135
0.6 R² = 0.9998 0.59

0.5 0.486
Alcance (m)

0.4

0.3
0.227
0.2

0.1

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8
Velocidade (m/s)

Figura 1 – Gráfico representativo da experiência

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Cálculo do alcance por uma velocidade não medida diretamente

𝑥 = 0,34 𝑣𝑜 + 0,013

↔ 𝑥 = 0,34 𝑥 2 + 0,013

↔ 𝑥 = 0,693 (𝑚)

Aumento de proporcionalidade do alcance

À medida que a velocidade de lançamento aumenta, o alcance também aumenta, podemos
confirmar isto através do declive do gráfico, pois se em qualquer ponto, calcularmos o seu declive
iremos verificar que se obtém o valor de 0,34. Tal como pode ser comprovado pelos cálculos
abaixo efetuados. Deste modo podemos afirmar que o alcance é diretamente proporcional à
velocidade de lançamento.

𝑥 0,59
= ≈ 0,34 (𝑠)
𝑣𝑜 1,70
𝑥 0,486
𝑣𝑜
= 1,38
≈ 0,34 (s)

𝑥 0,227
= ≈ 0,34 (𝑠)
𝑣𝑜 0,63

Modelo teórico vs modelo experimental

Através do modelo teórico podemos inferir que o tempo, isto é, o declive, deveria ser 0,4s como
se pode verificar através dos seguintes cálculos:

2ℎ 2𝑥 0,87
𝑡= √ ↔𝑡= √ ↔ 𝑡 = 0,40 (𝑠)
𝑔 10

Em comparação com o modelo experimental verificamos que existe um pequeno erro, erro este
devido aos erros de medição associados à experiencia e há existência de forças dissipativas.
Contudo, uma vez que os erros de medição foram minimizados ao máximo, o erro relativo em
percentagem não é muito elevado, apenas se obtém um erro de 15% como se pode confirmar
através dos seguintes cálculos:

|0,4 − 0,34|
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 𝑋 100
0,4

↔ 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 15%

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Projeção de uma piscina e um escorrega para um aquaparque

Para a projeção do aquaparque deverão ser tomadas algumas medidas de segurança uma vez que
o modelo teórico despreza as forças de dissipativas e elas continuam a existir e, sendo estes
parques construídos por homens existirão sempre erros de medição associados. Como tal deverá
se proceder escolhendo inicialmente a altura a que se quer colocar o escorrega, para este exemplo
vamos utilizar uma altura de 10 metros e como consequência a altura mínima irá corresponder a 0
metros uma vez que é a origem do referencial, o solo.

Figura 2 – Esquematização do escorrega

Deste modo poderemos calcular o alcance que será obtido quando a pessoa escorregar.
Procedendo aos cálculos verificamos o seguinte:

Pela conservação da energia mecânica do sistema:

𝐸𝑚𝐴 = 𝐸𝑚𝐵

1
↔ 𝑚 𝑔 ℎ = 𝑚 𝑣2
2

↔ 2 𝑔 ℎ = 𝑣2

↔ 𝑣 = √2 𝑋 10 𝑋 10

↔ 𝑣 = 14,14 (𝑚/𝑠)
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Atribuindo uma profundidade de 5 metros à piscina poderemos calcular o tempo de queda:

1 2
𝑦 = 𝑦𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + 𝑎𝑡
2

↔ 𝑦 = 5 + 0𝑡 − 5𝑡 2

↔ 0 = 5 − 5𝑡 2

↔ 5 = 5𝑡 2

↔ 𝑡 = 1 (𝑠)

Substituindo os valores na expressão do alcance:

𝑥 = 𝑣𝑜 𝑡

↔ 𝑥 = 14,14 𝑋 1

↔ 𝑥 = 14,14 (𝑚)

Para evitar que ocorram acidentes é necessário criar uma boa distância de segurança como tal,
seria aconselhável criar uma piscina com cerca do dobro do tamanho do alcance, assim sendo,
28,28 metros.

Conclusão
Se o projétil (corpo lançado ao ar com velocidade inicial, a esfera neste caso) fosse subtraído à
ação da gravidade e o ar não oferecesse resistência, nenhuma força atuaria sobre ele e, pelo
princípio da inércia, primeira lei de Newton, o seu movimento seria uniforme e retilíneo, e a sua
velocidade seria, em grandeza e direção, a velocidade inicial, mas como o projétil tem massa, seu
peso imprime-lhe uma velocidade vertical de cima para baixo. Uma pequena consideração
importante a ser feita, é que, a velocidade vertical não é modificada pela intervenção da
velocidade horizontal, mas à medida que aumenta a altura que a esfera percorre na rampa, ela
adquire uma velocidade horizontal maior, consequentemente atingindo um maior alcance. Tal
como se pode verificar a partir desta atividade laboratorial em que se estabelece uma relação
entre a velocidade e o alcance, à medida que a velocidade, obtida a partir do quociente entre o
diâmetro da esfera e o tempo que demora a passar pelo sensor, aumenta, o alcance também
aumenta como foi comprovado pelos cálculos realizados e também pelo gráfico do alcance em
função da velocidade de lançamento.