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“Art. 4º ...............
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II - ajuda técnica: qualquer elemento que facilite a autonomia pessoal ou possibilite o acesso e o
uso de meio físico, visando à melhoria da funcionalidade e da qualidade de vida da pessoa com
deficiência, como produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou
especialmente projetados, incluindo-se órteses e próteses, equipamentos e elementos
necessários à terapia e à reabilitação da pessoa com deficiência, elementos de cuidado e de
higiene pessoal de uso diário necessários para facilitar a autonomia e a segurança da pessoa
com deficiência, bolsas coletoras para pessoas ostomizadas, material para cateterismo vesical,
bloqueadores, protetores, filtros e demais preparados antissolares para terapias, cão-guia, cão
de serviço ou de assistência, leitores, ledores, entre outros;”.
Art. 2º O inciso IV, do § 2º, do art. 107, passa a vigorar com a seguinte redação:
...............................
§ 2º........................
Art. 3º A Seção XIII, do Capítulo IX, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Seção XIII
Art. 199. Fica assegurado à pessoa com deficiência usuária de cão-guia, de serviço ou de
assistência, bem como ao treinador ou ao acompanhante habilitado, o direito de ingressar e
§ 1º Para efeito do disposto no caput, consideram-se locais abertos ao público ou utilizados pelo
público:
§ 2º Nos locais onde haja cobrança de ingresso, é vedada a cobrança de qualquer taxa ou
contribuição adicional pelo ingresso e permanência do cão-guia, cão de serviço ou de
assistência.
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Art. 203. O direito de ingresso do cão-guia, cão de serviço ou de assistência que conduz pessoa
com deficiência é garantido mesmo nos condomínios residenciais em que, por convenção ou
regimento interno, seja restrita a presença ou circulação de animais, sejam as pessoas com
deficiência moradores ou visitantes.
No dia 20 de novembro último, uma pessoa com deficiência – autista – foi barrado no metrô por
estar acompanhado de um cão de serviço ou chamado cão de assistência. A PCD explicou que
era autista e atlas o seu cão de serviço, treinado pra lhe ajudar. O cão dá independência e lhe
ajuda em crises diariamente. Embora tenha apresentado toda a sua documentação e a do cão
ele não pode ter acesso ao elevador do metrô.
A proposta estende o direito já garantido pela Lei Federal nº 11.126/2005 (Lei dos Cães-Guias),
para contemplar as demais categorias de cães de assistência, como cães ouvintes, que alertam
pessoas com deficiência auditiva sobre sinais sonoros; cães de alerta, cujos sentidos aguçados
percebem quando alguém pode ter uma crise diabética, alérgica ou epilética; cães para autistas,
que ajudam a confortar o usuário durante eventuais crises; e cães para cadeirantes, que abrem
e fecham portas, pegam objetos pouco acessíveis ou caídos no chão e apertam botões de
elevadores.
A Lei Federal nº 11.126/2005 não incluiu essas categorias à época da aprovação devido ao
pouco conhecimento sobre a importância do cão em outras atividades. O uso dos cães de
serviço e a permanência dos usuários com eles em quaisquer locais devem ser integralmente
amparados em lei, como já acontece com os cães-guia. Ressalta-se, no entanto, não ser
adequado listar em lei quais deficiências devem ser contempladas. É mais prudente e
conveniente deixar essa listagem a cargo da regulamentação infralegal, que dispõe sobre a
identificação dos cães de serviço, principalmente para evitar fraudes, como a apresentação de
um animal de companhia como sendo de serviço.
Deputado IOLANDO
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