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Procedimento: Requisito Técnico: Prescrição Estabelecida Como A Mais Adequada e Que
Procedimento: Requisito Técnico: Prescrição Estabelecida Como A Mais Adequada e Que
Procedimento
Segurança de Poços
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo........................................................................................................................................... 4
6 Requisitos Especiais para Projetos de Poços de Gás, com Alta RGO, HPHT ou em
“underbalance” ............................................................................................................................ 11
8 Requisitos Especiais para Projetos de Poços com Alto Teor de CO2 ........................................ 14
8.1 Metalurgia...................................................................................................................................... 14
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-NP-1-
Tabelas
3
-NP-1-
1 Escopo
Esta Norma define requisitos de segurança a serem adotados em projetos de testes de formação, de
produção, de injetividade, de identificação de fluidos e nas operações de “backflow”, utilizando
unidades de intervenção (sondas moduladas, de produção, convencionais, flutuantes, etc.).
Esta Norma não se aplica as operações de teste de produção realizadas pelas unidades
estacionárias de produção (UEP) e estações de produção.
Esta Norma se aplica aos projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as
edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).
ISO 15156/NACE MR-0175 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in
H2S - Containing Environments in Oil and Gas Production;
API Spec 19TT - Specification for Dowhole Well Test Tools and Related Equipament.
3 Termos e Definições
3.1
Árvore Submarina de Teste (AST)
válvula de segurança submarina da coluna de teste assentada na cabeça do poço, utilizada em
unidades flutuantes, que permite o fechamento de fluxo pela coluna do poço, desconexão da coluna e
liberação da sonda em condições de emergência
4
-NP-1-
3.2
“backflow”
operação de fluxo, pela coluna com objetivos específicos, tais como: verificação da estanqueidade
em operações de correção da cimentação (“dry test”), limpeza de canhoneados, verificação de
conjunto de vedação (“pack off”) ou de válvulas de fundo, e liberação de coluna presa por diferencial
de pressão, também abrange todas as operações de completação e “workover” com retorno
hidrocarbonetos para a superfície
3.3
BOP (“Blowout Preventer”)
dispositivo de segurança que permite o fechamento do poço
3.4
cabeça de teste ou similar
equipamento de segurança da coluna de teste ou coluna de produção (“surface flow tree”, “terminal
head”, etc.) que permite fechar e abrir o poço na superfície
3.5
canhoneio
operação destinada à perfuração do revestimento ou da coluna, com a utilização de explosivos,
visando colocar em contato o interior do revestimento ou da coluna com o meio externo circundante
3.6
Conjunto Solidário de Barreiras (CSB)
conjunto de um ou mais elementos com o objetivo de impedir o fluxo não intencional de fluidos da
formação para o meio externo e entre intervalos no poço, considerando todos os caminhos possíveis
3.7
Conjunto Solidário de Barreiras Independente (CSBI)
dois CSB’s são independentes um do outro quando não possuem elementos comuns aos dois. Uma
barreira é comum quando pertence aos dois CSB
3.8
elemento de CSB
barreira física apta a conter ou isolar os fluidos dos diferentes intervalos com potencial de fluxo,
podendo ser por exemplo:
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-NP-1-
3.9
equipamento de pressão
conjunto utilizado como elemento de barreira acima da cabeça de teste ou similar, quando há
operações com arame, cabo elétrico ou flexitubo, formado por:
a) preventor (BOP);
b) lubrificadores (“risers”);
c) caixa de vedação (“stuffing box” ou “stripper”);
d) “pump in sub”.
3.10
equipamentos de superfície
todos os equipamentos utilizados em teste de formação, de produção, de injeção ou operações de
“backflow” situados acima da mesa rotativa
3.11
LMRP (“Lower Marine Riser Package”)
conjunto instalado logo acima do BOP, normalmente composto de um preventor anular e um conector
que serve como elemento de desconexão em situações emergenciais
3.12
“manifold”
conjunto de válvulas e restritores (“chokes”) que permite o controle das condições de fluxo na
superfície
3.13
“packer”
barreira sólida mecânica, mesmo que obturador
3.14
percentual molar (% molar)
percentual do componente no gás em relação a composição total do gás em mol
3.15
poço HPHT (High Pressure High Temperature)
poço com MAPES/MAPECAB entre 10.000 e 15.000 psi ou gradiente de pressão entre 15,3 e 18 ppg
e temperatura estática de fundo entre 300 e 400°F ou temperatura estática/dinâmica na profundidade
do BOP entre 170°F e 250°F, o que for mais restritivo
3.16
TCP (“Tubing-Conveyed Perforating”)
método de canhoneio em que os canhões são descidos com coluna (“drill pipes”, “tubings”, etc.)
3.17
“underbalance”
condição em que a pressão hidrostática do fluido contido no poço na profundidade do reservatório é
menor que a pressão dos fluidos (pressão de poros) contidos na formação
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-NP-1-
3.18
“Testing subsurface safety valve” (TSSSV)
válvula de segurança da coluna de teste, utilizada em unidades auto-elevatórias e em poços
terrestres e que permite o fechamento de fluxo pela coluna, normalmente posicionada abaixo da
mesa rotativa
A premissa básica para um projeto de teste é assegurar que a integridade do poço, das instalações,
das pessoas e do meio ambiente seja mantida durante todas as etapas da intervenção para execução
da operação.
Recomendações específicas citadas nesta Norma devem ser seguidas nos projetos de teste de
formação ou produção de poços com previsão ou presença dos seguintes requisitos:
poço de gás;
alta Razão Gás/Óleo (RGO): > 250 m3/m3;
poço HPHT;
gás Sulfídrico (H2S): > 0,0008% mol (8 ppm) no gás da amostra do fluido;
alto teor de gás carbônico (CO2): > 3% mol (30.000 ppm) no gás da amostra do fluido;
poço com fluido no anular em condição “underbalance”.
Caso o projeto se enquadre em duas ou mais condições do parágrafo anterior todas as prescrições
para cada uma das condições específicas devem ser atendidas.
NOTA 1 No caso de desconexão para reparo de LMRP ou BOP, deve haver dois CSBI.
NOTA 2 No caso de operações não planejadas, como exemplo, desconexões de emergência em
sondas de posicionamento dinâmico (“Dynamic Positioning”/DP), admite-se operar
temporariamente com apenas um CSB, observando as diretrizes para resposta a esta
situação de controle de poço.
NOTA 3 Conforme definido no SGIP, a não surgência do poço é considerada um elemento de CSB.
Os elementos de CSB devem ser projetados, instaladas, verificados e mantidos para impedir fluxo
não intencional dos fluidos de um intervalo com potencial de fluxo para ambiente externo ou outra
formação.
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-NP-1-
O elemento de CSB deve ser projetado para resistir a todas as pressões esperadas na sua posição
relativa no poço e verificado com teste no diferencial máximo de pressão esperado ou através de
métodos alternativos.
Incluir no projeto de poço descrições ou diagramas que demostrem os CSB’s existentes para cada
fase operacional.
NOTA Nas operações de canhoneio, verificar quais devem ser os 2 CSB’s remanescentes após a
operação.
Em poços submarinos, para um projeto de teste de formação ou teste de produção com o uso do
BOP de perfuração, na composição da coluna de teste é obrigatório o uso de uma AST ou
equivalente, como elemento de CSB, de forma a permitir o fechamento da gaveta cega/cisalhante no
tubo de sacrifício (“shear sub”) e da gaveta de tubos no tubo liso (“slick joint”).
Para projetos de teste de injetividade em poços submarinos com BOP de perfuração, não é
obrigatório o uso de AST ou equivalente, posicionado no BOP, porém devem constar no projeto
medidas de resposta para os casos de controle de poço, conforme os padrões corporativos.
Para projetos de operações de “backflow” em poços submarinos com BOP de perfuração, somente
após análise de risco específica é dispensado o uso de AST ou equivalente. Sendo o volume máximo
retornado limitado a soma dos seguintes volumes:
4.4.1 A MAPES deve ser calculada utilizando se uma das opções abaixo:
a) havendo dados confiáveis do(s) fluido(s) da formação (análise PVT, poços de correlação,
etc.): a pressão na superfície é a pressão no reservatório substraída da coluna
hidrostática do fluido até a superfície (considerar a coluna cheia com o fluido da
formação);
b) não havendo dados do(s) fluido(s) da formação: seguir o prescrito na seção 7.1 da N-
2752.
A definição da MAPES deve levar em conta a pressão de disparo dos canhões TCP e pressão de
injeção, caso sejam previstas estas operações, assumindo o maior valor entre esses valores e o valor
calculado conforme o parágrafo acima.
4.4.2 A MAPECAB deve ser calculada utilizando se uma das opções abaixo:
a) havendo dados confiáveis do(s) fluido(s) da formação (análise PVT, poços de correlação,
etc.): a pressão na cabeça do poço é a pressão no reservatório substraída da coluna
hidrostática do fluido até a cabeça do poço (considerar a coluna cheia com o fluido da
formação);
b) não havendo dados do(s) fluido(s) da formação: seguir o prescrito na seção 7.1 da N-
2752.
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-NP-1-
NOTA A MAPECAB ou MAPES descritas acima devem ser calculadas utilizando métodos e
“softwares” de simulação de elevação e escoamento ou por método simplificado conforme
definido nos padrões corporativos da PETROBRAS.
5.1 BOP
A pressão de trabalho do BOP deve ser maior do que a MAPES ou MAPECAB, conforme o BOP seja
de superfície ou submarino.
O teste do BOP a ser realizado antes do teste de formação conforme prescrito na PETROBRAS N-
2753 deve ser realizado antes do canhoneio da formação. [Prática Recomendada]
A coluna de teste de formação deve contar com, pelo menos, dois dispositivos que possibilitem
efetuar a circulação reversa, preferencialmente acionados por mecanismos diferentes.
Para poços completados, equipados com coluna de produção definitiva não é necessário a existência
de dois dispositivos de circulação reversa.
NOTA Utilizando coluna de produção com elementos de completação, o projetista deve verificar se
as operações previstas foram consideradas no dimensionamento, destes elementos.
Para estas ferramentas, devem ser calculados os esforços de acordo com os carregamentos a serem
considerados da Tabela 1. Os mesmos devem ser informados às companhias de serviço que irão
avaliar e informar se os esforços estão dentro do envelope operacional.
Os tubos e acessórios de colunas de teste de formação devem ser dimensionadas para resistir aos
esforços esperados durante as operações do teste de formação. Deverão ser considerados todos os
cenários utilizados no dimensionamento de colunas de produção/injeção (COP/COI), conforme N-
2757, que sejam aplicáveis. A Tabela 1 abaixo mostra alguns dos cenários específicos das operações
de testes de formação que devem ser atendidos:
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-NP-1-
Cenários
Prisão de coluna, dificuldade para desassentar o “packer”
Teste de Pressão da Coluna e Injeção (pressão conforme 4.4) e esforços axiais
Carregamentos conforme abaixo:
a) Atuação da válvula de circulação reversa “backup”;
b) “Tubing leaking” logo abaixo do BOP com BOP fechado e válvula de teste fechada.;
c) caso de “full evacuation”.
Máxima temperatura esperada durante as operações
Resfriamento devido a injeção
Máxima vazão de produção ou de injeção
“Slip Crushing”
Canhoneio TCP
Tubos, conexões e elementos da coluna de teste: devem utilizar os mesmos critérios empregados no
dimensionamento de coluna de produção/injeção (COP/COI).
Utilizar tubos e conexões com rosca com vedação metal-metal (“gas tight”). [Prática Recomendada]
NOTA 1 Em testes de injetividade podem ser utilizados tubos sem vedação metal-metal.
NOTA 2 Em operações de “backflow”, verificar a possibilidade haver gás liberado no fluido retornado,
caso negativo, podem ser utilizados tubos sem vedação metal-metal.
Devem ser adotados no mínimo os fatores de segurança para os tubos e conexões da coluna
conforme a Tabela 2:
Colapso 1,1
Pressão Interna 1,1
Tração/Compressão 1,3
Esforço Triaxial 1,25
Para os testes de formação e produção realizados em poços completados, cabe ao projetista uma
verificação se as operações previstas foram consideradas no dimensionamento.
a) no mínimo duas válvulas, sendo uma superior e uma inferior em relação ao “T” de
surgência;
b) uma válvula lateral, na linha de fluxo, com acionamento remoto;
c) um “swivel” para permitir giro da coluna.
NOTA 1 Em poços terrestres com a comprovação da não surgência é dispensado a válvula acima do
“T” de surgência e o acionamento remoto da válvula lateral da cabeça de teste ou
equivalente.
NOTA 2 Em poços terrestres onde não é programada a necessidade de rotação da coluna é
dispensada a exigência do “swivel”.
NOTA 3 Em poços de gás com previsão de H2S (> 8 ppm) e HPHT, instalar a TSSSV abaixo da
cabeça de teste ou equivalente em sondas terrestres e plataformas fixas e auto-elevatórias.
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-NP-1-
Os equipamentos de superfície (cabeça de teste ou equivalente, linhas, válvulas, etc.) até o “choke
manifold” devem atender aos esforços de pressão calculados conforme a Tabela 1, respectivamente
com fator de segurança de 1,1.
Os equipamentos de superfície e a coluna de tubos devem ser testados com pressão superior a
MAPES, conforme definido na seção 4.4 ou o máximo diferencial esperado durante as operações de
teste.
Para poços submarinos, prever para o dimensionamento da AST os mesmos cenários da Tabela 1,
desde que pertinentes. Os mesmos devem ser informados às companhias de serviço que irão avaliar
e informar se os esforços estão dentro do envelope operacional
Além dos esforços citados no parágrafo acima, devem ser analisados os seguintes requisitos
funcionais:
6 Requisitos Especiais para Projetos de Poços de Gás, com Alta RGO, HPHT ou
em “underbalance”
Além dos requisitos estabelecidos no item 5 devem ser atendidos os seguintes requisitos para poços
com alta RGO, Gás, HPHT ou “underbalance”.
Utilizar tubos e conexões com rosca com vedação metal-metal (“gas tight”).
Em poços terrestres, com alta RGO e de gás não associado, pode-se utilizar rosca API com sistema
de vedação adicional para gás (“liquid o’ring”) ou rosca API modificada conforme norma API 5CT.
NOTA 1 Para poços terrestres HPHT ou “underbalance” é mandatório o uso de tubos e conexões
com vedação metal-metal.
NOTA 2 Em reservatório de gás ou de óleo com RGO superior a 500 m3/m3 é recomendável que
seja feito o canhoneio “Tubing Conveyed Perforating” (TCP) com a coluna de teste. [Prática
Recomendada]
Os valores de tensões admissíveis dos materiais devem ser reduzidos em função da temperatura de
acordo com as recomendações dos fabricantes dos materiais (fluência do material devido à alta
temperatura).
Caso a “master valve” esteja posicionada acima do “swivel” da cabeça de teste, utilizar válvula de
acionamento remoto abaixo da cabeça de teste.
As linhas superfície da cabeça de teste ou equivalente até o “choke manifold” devem possuir vedação
metal-metal.
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-NP-1-
Nos poços submarinos, os elastômeros utilizados devem ser adequados tanto a alta temperatura
como a temperatura do leito marinho.
Para poços com fluido no anular em condição “underbalance” o arranjo da AST no BOP deve permitir
o fechamento de duas gavetas de tubos na junta lisa (“slick joint”) da AST.
Para efeitos desta norma são considerados poços com H 2S, os poços com concentrações maiores
que 0,0008 % mol (8 ppm) de H2S no gás da amostra do fluido.
Em poços exploratórios e em campos com a presença de H 2S, negociar junto com a gerência
requisitante/responsável pelo poço e a de projeto de perfuração do mesmo, para que sejam
realizadas amostragens durante a perfilagem e que estas amostras sejam analisadas a tempo, de tal
forma a que a informação sobre a presença de H2S e os valores dos teores ajudem a balizar a
necessidade da implementação dos requisitos estipulados neste item. [Prática Recomendada]
O processo de seleção de materiais para trabalhos em ambientes com H 2S deve seguir os critérios
adotados pela norma ISO 15156/NACE MR-0175.
Observação: Caso haja divergência entre as normas ISO e NACE, deve ser utilizado o critério mais
rigoroso.
Nos trabalhos em poços de petróleo e, em particular, nos testes de formação e produção, que são
operações relativamente curtas, o tipo de corrosão mais frequente e, consequentemente, o mais
preocupante, é a corrosão sob tensão fraturante em presença de H 2S (SSC - “Sulfide Stress
Cracking”), que tem como característica o desenvolvimento rápido da trinca.
O material da ferramenta de teste pode ser de aço comum não resistente a H 2S se estiver fora de
região sujeita à SSC conforme os gráficos do ANEXO A. Quando se estiver na região da SSC, os
materiais devem ser resistentes ao H2S na temperatura ambiente, conforme norma ISO 15156/NACE
MR-0175.
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-NP-1-
Devem ser utilizados tubos e conexões com roscas de vedação metal-metal (“gas tight”).
Utilizar aços próprios para trabalhos com presença de H2S, conforme norma ISO 15156/NACE MR-
0175.
a) Aços-Carbono
NOTA Quando selecionar os aços, consultar ISO 15156/NACE MR-0175 para verificar se não
houve alteração desta tabela.
Além dos aços-carbono citados no item acima, é permitido o uso de outros, tais como: aço-liga da
série (41XX), aços inoxidáveis, sempre sob determinadas condições, conforme norma ISO
15156/NACE MR-0175.
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-NP-1-
Caso a “master valve” esteja posicionada acima do “swivel” da cabeça de teste, utilizar válvula de
acionamento remoto abaixo da cabeça de teste.
Os anéis de vedação devem ser próprios para serviços em ambientes com H 2S.
Caso haja possibilidade ou haja a presença de H2S em concentrações maiores de 8 ppm no gás do
fluido, prever os equipamentos prescritos na Norma N-2253.
Avaliar a necessidade uso de sensores de detecção de dióxido de enxofre (SO 2), produto da queima
do H2S.
NOTA No Anexo B estão as ações mínimas que devem constar neste plano em caso de
vazamento de H2S para a atmosfera.
Para efeitos desta norma são considerados poços com alto teor de CO 2:
a) para segurança ocupacional adotar as medidas descritas em 8.4 quando o teor de CO2 for
maior que 3% mol (30.000 ppm) no gás da amostra do fluido;
b) para segurança operacional adotar as medidas descritas de 8.1 a 8.4 quando o teor de CO2
for maior que 40% mol no gás da amostra do fluido.
8.1 Metalurgia
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-NP-1-
8.2 Elastômeros
Recomenda-se efetuar ensaios de RGD (Despressurização Rápida do Gás) nos selos a serem
utilizados na planta de teste, ferramentas e coluna. [Prática Recomendada]
Prevendo não haver queima dos gases devido a presença do CO 2, efetuar análise de dispersão de
gases.
Caso haja previsão ou a presença de teores maiores que 30.000 ppm de CO2 no gás do fluido, prever
os equipamentos conforme prescrito na N-2253.
NOTA No Anexo B estão as diretrizes mínimas que devem constar neste plano em caso de
vazamento de CO2 para a atmosfera.
Testes com intervalos a poço aberto em unidades flutuantes só podem ser executados com obturador
assentado no revestimento.
Em colunas de teste de formação a válvula testadora não deve ser acionada por peso.
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-NP-1-
GRÁFICO A.1: CONDIÇÕES PARA SSC – Fonte: ISO 15156-2/NACE MR-0175-ano 2015
Nota Quando selecionar os materiais consultar ISO 15156/NACE MR-0175 para verificar se
não houve alteração desta figura.
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1. Estipular no mínimo dois níveis de alarme (limite inferior e limite superior) nos sistemas de
detecção de H2S;
3. Definir ações para alerta e proteção de todos (incluindo pessoal não envolvido na operação de
teste), caso o teor de H2S na atmosfera atinja os limites abaixo indicados;
4. Definir o grupo que irá trabalhar para identificar e estancar a fonte do vazamento;
1. Estipular no mínimo dois níveis de alarme (limite inferior e limite superior) nos sistemas de
detecção de CO2;
3. Definir ações para alerta e proteção de todos (incluindo pessoal não envolvido na operação de
teste), caso o teor de CO2 na atmosfera atinja os limites abaixo indicados;
4. Definir o grupo que irá trabalhar para identificar e estancar a fonte do vazamento;
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N-2939 REV. 0 11 / 2019
Membros