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MONOGRAFIA
TÉCNICA
APRESENTANDO
CYTOPOINT
®
1
APRESENTANDO CYTOPOINT® CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
2 3
CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
CONTEÚDO
CITOCINAS: DENOMINADORES 23
COMUNS NA VIA DO PRURIDO APRESENTAÇÕES E QUADRO POSOLÓGICO 56
Por Que Objetivar a IL-31?
APÊNDICE 1 57
FARMACOLOGIA DE CYTOPOINT® 29
O Primeiro Anticorpo Monoclonal para Tratamento de Cães com DA REFERÊNCIAS 61
4 5
CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
DESTAQUES DE
Uma única injeção normalmente tem duração mínima de 4 semanas
As injeções podem ser repetidas as cada 4 a 8 semanas, conforme a
necessidade, em cada paciente
6 7
DESTAQUES DE CYTOPOINT® CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
ALÍVIO DOS SINAIS CLÍNICOS DA DERMATITE ATÓPICA EM FOI USADO COM SEGURANÇA EM ESTUDOS DE CAMPO COM
CÃES SEM OS EFEITOS COLATERAIS DOS CORTICOSTEROIDES OUTROS MEDICAMENTOS E TERAPIAS BIOLÓGICAS COMU-
OU IMPACTO NEGATIVO EM OUTROS ÓRGÃOS SISTÊMICOS MENTE UTILIZADOS
Cães tratados com CYTOPOINT® não apresentam os efeitos colate- A eliminação do mAb não é afetada por terapias concomitantes com
rais incômodos que podem estar associados aos corticosteroides, como fármacos que são metabolizadas pelo fígado ou rins
polidipsia, poliúria ou polifagia7
Nenhum impacto para a função imune normal, conforme observado em
CYTOPOINT não causa os efeitos multissistêmicos que normalmente
®
estudos laboratoriais de segurança8,9
ocorrem com vários corticosteroides e que afetam o fígado, pâncreas,
rins, pele, metabolismo das gorduras ou função imune/suscetibilidade a CYTOPOINT® foi usado concomitantemente com vários medica-
infecções8 mentos comuns, incluindo antiparasitários, antibióticos, antifúngicos,
corticosteroides, anti-histamínicos, vacinas, imunoterapia alérgeno-
-específica e outros antipruriginosos1,10
8 9
CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
FUNDAMENTOS DA IMUNO-
Linfócito B naïve Linfócito B
LOGIA CLÍNICA: TIPOS DE ativado
REAÇÕES IMUNES
Processamento Ativação
O sistema imune constitui-se da do antígeno Liberação de
citocinas Interação
imunidade inata e da imunidade Linfócito T (IL-4, IL-13) linfócitos Diferenciação e
adaptativa, que trabalham juntas para auxiliar T-linfócitos B proliferação
proteger o corpo contra patógenos Ativação do
linfócito T auxiliar Plasmócitos
invasores.
Célula de
Por exemplo, na ilustração contida Langerhans Lifócitos B
de memória
na FIGURA 111 um antígeno de ácaro Liberação de
citocinas
doméstico é apresentado pela célula
de Langerhans (LC) a um linfócito T
auxiliar e se liga ao receptor do linfó-
Anticorpos
cito T. O linfócito T é ativado, pro-
duzindo citocinas como a IL-4 e a
IL-13. Há a interação dos linfócitos B
FIGURA 1 | Diagrama esquemático ilustrando como as células dos sistemas imunes
e T com o antígeno, e estas citocinas inato e adaptativo podem trabalhar juntas na produção de anticorpos.
estimulam a ativação dos linfócitos B,
que se diferenciam em plasmócitos
que produzem IgE antígeno-espe-
cífica. Os plasmócitos são “superfá-
bricas de anticorpos” que produzem
10 mil anticorpos por segundo. Os
linfócitos B ativados também se dife-
renciam em linfócitos B de memória
que podem rapidamente responder
a novas exposições ao alérgeno, pro-
duzindo IgE alérgeno-específica.
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POR QUE E COMO UTILIZAR A TERAPIA COM ANTICORPOS CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
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POR QUE E COMO UTILIZAR A TERAPIA COM ANTICORPOS CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
TERAPIA COM ANTICORPOS: que se eles conseguissem identificar Vários mAbs já foram desenvol- * Rituxan® é marca comercial registrada de Biogen.
UMA NOVA FRONTEIRA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS uma proteína específica que fosse vidos para tratar condições crôni- ** Xolair® é marca comercial registrada de Genen-
tech USA, Inc. e Novartis Pharmaceuticals Cor-
a chave para um determinado pro- cas, como asma alérgica (Xolair®, poration; Humira® é marca comercial registrada
No século XX, os cientistas perceberam ser produzidos fora do paciente, e então cesso patológico, como a citocina Genentech/Novartis), artrite reu- de AbbVie Inc.; Exemptia™ é marca comercial de
que a natureza específica e altamente injetados de volta ao mesmo para com- IL-31 é na DA canina, eles poderiam matoide (Humira®, AbbVie, Inc.),
Cadila Healthcare Ltd; e Taltz® é marca comercial
registrada de Eli Lilly and Company.
direcionada da reação imune normal plementar sua imunidade natural. Ou, produzir anticorpos para esta pro- Doença de Crohn (Exemptia™,
do corpo a uma doença poderia ser em uma perspectiva até mais visionária, teína, injetá-los em um paciente Cadila Healthcare Ltd) e psoríase
aplicada ao desenvolvimento de um utilizados para interromper um processo e, ao neutralizá-la, eles poderiam (Taltz®, Lilly).**
novo tipo de abordagem terapêutica. patológico ao neutralizar proteínas que minimizar as manifestações clínicas,
Anticorpos direcionados a proteínas desempenham um papel fundamental reduzindo o impacto da doença.
específicas envolvidas em um deter- na patogênese de doenças crônicas
minado processo patológico poderiam (FIGURA 6).
A B
A TERAPIA COM ANTICORPOS AMPLIA AS POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS PARA ALÉM DAS
C
Proteína INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS
Ligação do anticorpo O anticorpo O anticorpo elimina vírus ou células malignas
prevenindo a ligação tem um efeito via complemento ou citotoxicidade
de uma proteína a seu agonista/ Atualmente, existem dois tipos de
A ativação do complemento inicia TABELA 1 | Produtos farmacêuticos tradicionais comparados à terapia com anticorpos
receptor Anticorpo antagonista no a cascata de destruição viral Vírus terapia: a terapia com anticorpos
receptor da (também chamada de terapia bio-
membrana PARÂMETROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS TERAPIA COM
Receptor de lógica) e a terapia farmacêutica TRADICIONAIS ANTICORPOS
membrana tradicional (fármacos) utilizando
na célula Receptor de
membrana pequenas moléculas (TABELA 1).12,13 Definição
• Macromoléculas de proteínas • Anticorpos policionais
na célula de alto PM ou monoclonais
A adição de uma terapia não farma-
cológica baseada em anticorpos ao
• Pequenas moléculas • Macromoléculas de
nosso arsenal para o tratamento de Dimensão
(p.ex., aspirina) proteínas de alto PM
doenças expande os alvos medica-
mentosos além daqueles que podem Via / Frequência • Principalmente comprimidos orais • Injetável (SC)
ser alcançados com pequenas de administração • Geralmente, administração diária • Mensal ou menos frequente
moléculas. Terapias com anticorpos
também tendem a requerer admi- MdA • Interação com o receptor do • Imita a interação natural
FIGURA 6 | Anticorpos naturais e mAbs terapêuticos exercem atividade biológica por meio de diversos mecanismos. nistrações menos frequentes devido e Especificidade fármaco – tamanho, formato • Extrema especificidade
à sua meia-vida prolongada (T1/2)
Em seu nível mais simples, isto é exem- corpos contra um antígeno de uma célula e podem ser produzidas em labo- • Alvos intracelulares • Alvos extracelulares
ratório em grandes quantidades e Alvos (p.ex., paredes das células e ‘autólogos’
plificado pela forma como os médicos cancerosa específica. Quando injetados das bactérias, enzimas JAK) (p.ex., citocinas, receptores)
congeladas para uso futuro. Talvez a
trataram os pacientes agudamente no paciente com câncer, estes anticor-
diferença mais importante entre os
infectados pelo vírus Ebola quando pos se ligam às células cancerosas. Metabolismo, • Metabolismo e eliminação • Catabolismo proteico; mínima
dois tipos de terapia está na forma Eliminação hepática ou renal eliminação hepática ou renal
retornaram aos Estados Unidos. Uti- O complexo Ac-Ag torna mais fácil para
por meio da qual elas são eliminadas
lizando soro rico em anticorpos de o sistema imune do paciente identificar,
do corpo: anticorpos monoclonais MdA: mecanismo de ação; PM: peso molecular; SC: subcutâneo
pacientes que haviam sido expostos ao objetivar e, por fim, eliminar a célula
passam pelo mesmo processo bio-
Ebola e que se recuperaram, os médi- cancerosa. Um exemplo disto na medi-
lógico de envelhecimento, degrada-
cos injetaram nos pacientes doentes cina humana é o uso de Rituxan® (ritu- em pacientes nos quais os produtos corpo necessita que os anticorpos
ção e eliminação que os anticorpos
anticorpos já formados contra o agente ximab)* em pacientes com linfoma não farmacêuticos tradicionais podem tenham efeitos duradouros para
naturais e outras proteínas endó-
específico da doença. Hodgkin de linfócitos B. ser mais arriscados, como os porta- combater as doenças. Uma vez que
genas. Eles não são metabolizados
Em uma aplicação ligeiramente mais Uma abordagem inovadora é exempli- por enzimas do fígado (como o cito- dores de comorbidades ou naqueles os alvos estejam saturados, mAbs
sofisticada, podem ser fabricados anti- ficada pelos cientistas que perceberam cromo P450) ou dos rins, como as submetidos a terapias concomi- em excesso não causam efeitos
terapias farmacêuticas típicas, e não tantes conflitantes. Além disso, o fisiológicos em nenhum lugar do
têm metabólitos tóxicos. Este fator excesso de anticorpos na circulação corpo.
aumenta potencialmente seu uso não causa eventos adversos, pois o
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POR QUE E COMO UTILIZAR A TERAPIA COM ANTICORPOS CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
NOSSO CONHECIMENTO sobre como poderíamos imitar a resposta natural dos anticorpos e aplicá-la terapeutica-
mente evoluiu lentamente, a princípio. Mas isto se acelerou rapidamente nos últimos 50 anos, levando a diversas terapias
com mAbs utilizadas no tratamento de condições crônicas em humanos. Agora, a primeira terapia com mAb está dispo-
nível para cães com DA: CYTOPOINT®.
Anos 1000 Anos 1760 1879 1890 Anos 1920 Anos 1940 1975 Anos 1990 Anos 2000 Anos 2010
DESCOBERTA DE UMA VERIFICAÇÃO DA PROTEÇÃO PRIMEIRA VACINA CRIADA ANTICORPOS USADOS PELA PROTEÍNAS IDENTIFICADAS DEMONSTRADA A IMPRES- ANTICORPOS MONOCLO- APERFEIÇOAMENTO DOS AVANÇOS DAS TERAPIAS DESENVOLVIMENTO DE
INFECÇÃO PROTETORA PROPORCIONADA PELA EM LABORATÓRIO PRIMEIRA VEZ NO TRATA- COMO OS ELEMENTOS SIONANTE ESPECIFICIDADE NAIS DESENVOLVIDOS PELA ANTICORPOS TERAPÊUTI- COM ANTICORPOS HUMA- TERAPIAS COM ANTICORPOS
VARÍOLA BOVINA CONTRA A MENTO DE DOENÇAS CONSTITUTIVOS DOS ANTI- DOS ANTICORPOS – MECA- PRIMEIRA VEZ EM LABORA- COS NOS PARA MEDICINA VETERINÁRIA
China Louis Pasteur
VARÍOLA HUMANA CORPOS NISMO CHAVE E FECHA- TÓRIO
Shibasaburo Kitasato A engenharia de anticorpos leva Novas tecnologias são usadas Anticorpos caninos estão sendo
Material (crostas secas) extraído Louis Pasteur fez uma série de DURA CONFIRMADO
Edward Jenner observou que Michael Hiedelberger César Milstein a modificações moleculares para para a descoberta de anticorpos desenvolvidos para diversas apli-
de pacientes infectados com descobertas importantes nas áreas Emil von Behring
funcionários de fazendas de leite Linus Pauling aumentar o potencial terapêutico para terapias humanas. Anticor- cações terapêuticas em doenças
varíola e colocados em outra de vacinação e pasteurização. Ele Oswald Avery Georges J. Köhler
não contraíam varíola, por já terem Kitasato e von Behring demons- dos anticorpos (meias-vidas pos produzidos para neutralizar veterinárias.
pessoa para criar uma leve, produziu a primeira vacina desen- Confirma a teoria do mecanismo
sido infectados com o vírus da traram que eles poderiam curar a Demonstraram que os anticorpos A técnica utiliza linhagens de mais longas, ligação mais intensa, proteínas causadoras de doenças
porém protetora infecção – a volvida em laboratório: a vacina de chave e fechadura sugerido
varíola bovina. Jenner inoculou pus difteria em porcos ao injetar nestes são constituídos de proteínas. células híbridas, que crescem em menor risco de imunogenicidade) em diversas áreas terapêuticas.
chamada variolação. para cólera aviária, em 1879. por Paul Ehrlich nos anos 1890,
de uma pústula de varíola bovina animais o sangue de um animal cultura, para produzir anticorpos Exemplos de novos medica-
provando que a ligação dependida
em um menino. Ao ser infectado imunizado. monoclonais de especificidade mentos: Xolair® (omalizumab)
do formato e não da composição
com o vírus da varíola humana, o única (a um antígeno especí- – desenvolvido para controle de
química.
menino não contraiu a doença. fico). Milstein e Köhler foram os asma moderada a severa. Humira®
vencedores do Prêmio Nobel de (adalimumab) – desenvolvido
Medicina e Fisiologia de 1984 por para o tratamento de artrite reu-
terem desenvolvido as técnicas matoide.
de hibridoma para a produção de
anticorpos com especificidade
única.
CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
DERMATITE ATÓPICA
É UM DIAGNÓSTICO
DE EXCLUSÃO
A DERMATITE ATÓPICA CANINA
(DA) é uma doença multifacetada
que se apresenta com o sinal clássico
de prurido. A dermatite atópica é um
diagnóstico de exclusão. Sempre que
um cão com prurido se apresenta ao
veterinário, é importante realizar um
exame diagnóstico completo: des-
cartar causas parasitárias de prurido,
, TNF-α
e.g. Tcinas
SLP
dendrítica
Cito
e.g. IL-1 s
Citocina
Apresentação
do alérgeno Processo
Linfócitos Estimulação Inflamatório
T auxiliares Neuronal da
Citocinas Linfócitos T
Coceira
Citocin 31
e.g. IFN-γ auxiliares (Th1)
e.g. IL-
as
Eosinófilo
Nervo Célula Th
sensorial
Mastócito
Linfócitos
T auxiliares (Th2)
Monócito
Neutrófilo
Vaso sanguíneo
Outras citocinas Th2, como a Ferimentos cutâneos por arra- Os queratinócitos, monócitos
IL-31, podem ser liberadas e nhadura, resultando na libera- e mastócitos ativados produ-
ativar os neurônios sensoriais ção de toxinas microbianas de zem mais citocinas pró-infla-
para a indução do prurido. estafilococos e Malassezia ou matórias, como o fator de
alérgenos ambientais, ativam os necrose tumoral alfa (TNF-a),
Os alérgenos também podem queratinócitos e outras células dessa forma suprarregulando
fazer uma ligação cruzada imunes inatas a liberar citocinas a expressão de P-selectina e
com o ASIgE ligado à super- pró-inflamatórias (p.ex., IL-12) e E-selectina nas células endo-
fície dos mastócitos dérmicos quimiocinas que podem polarizar teliais, assim recrutando mais
e estimular a liberação de os linfócitos T auxiliares em dire- leucócitos do sangue.
mediadores inflamatórios pré- ção ao fenótipo Th1, resultando
-formados, como histamina, na produção de citocinas como A epiderme fica mais espessa,
serotonina e substância P, o interferon-gama (IFN-g). assim como a camada córnea,
juntamente com citocinas deteriorando a função barreira.
como o fator quimiotático Por sua vez, o IFN-g promove a Isto permite a penetração dos
para eosinófilos. ativação de monócitos/macró- alérgenos e a perpetuação do
fagos. prurido.
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CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
CITOCINAS:
DENOMINADORES COMUNS
NA VIA DO PRURIDO
Por que Objetivar a IL-31?
INDEPENDENTEMENTE das causas subjacentes e desencadeadoras, as citocinas são denominadores comuns nas
condições alérgicas e atópicas. Em cães, diversos mediadores de citocinas secretados pelos linfócitos T estão impli-
cados na doença cutânea alérgica, entre eles a IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-13, e IL-312 (FIGURA 9).
O maior acervo de dados envolve a associação da IL-31 à cascata bioquímica que resulta na sinalização do prurido
associado a condições pruriginosas de pele, como a DA em humanos e animais.
IL-2
CITOCINAS:
IL-4
IL-5 Ativam outras células imunes
envolvidas na alergia e inflamação
IL-6
Indução de estimulação neuronal
IL-13 da coceira
Célula de Linfócito T IL-31 Contínua decomposição da barreira
Langerhans ativado cutânea
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CITOCINAS: DENOMINADORES COMUNS NA VIA DO PRURIDO CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
Pontuação de prurido
**T02 vs. T03, P=0,0003
sido definitivamente compro- nenhum efeito além do obje-
30 vada como fator de estimulação tivado foi observado quando a
de prurido em cães. IL-31 era bloqueada em cães
20 usando múltiplos da dosagem de
A IL-31 demonstrou ter um CYTOPOINT® recomendada
10 efeito pruriginoso direto em cães em bula (vide estudos de segu-
segundo estudos de laboratório rança, na página 45).
0 (FIGURAS 10 & 11)16,17; e este
T01: T02: T03:
efeito é bloqueado com o trata- Demonstrou-se que mais de
Veículo PBS Veículo PBS/Proteína c-IL-31 em Veículo PBS/Proteína
mento com CYTOPOINT®4. 50% dos cães com DA de ocor-
FIGURA 10 | Interleucina 31 canina (c-IL-31) administrada por via intravenosa induziu
rência natural apresentam níveis
IL-31 é uma citocina inicial na séricos mensuráveis de IL-31
o prurido em cães.
cascata bioquímica que resulta circulante16.
em prurido e estimula o cão a
começar a se arranhar. O bloqueio da IL-31 com
INJEÇÃO INTRADÉRMICA (ID) INJEÇÃO INTRAVENOSA (IV)
CYTOPOINT® reduz o prurido
O bloqueio de mediadores ainda em cães com DA de ocorrência
1200 1200 mais precoces na cascata ofe- natural1.
rece terapias direcionadas que
Comportamento Pruriginoso (seg)
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CITOCINAS: DENOMINADORES COMUNS NA VIA DO PRURIDO CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
Aumento
IMPORTANTÍSSIMO inflamatórias que con- cutâneas (CPEK) e nervos periféri- 0,01
na indução do prurido tribuem para a fisiopa- cos (DRG)] ,bem como receptores
em cães com doença tologia da DA em cães corados nos tecidos neurais periféri- 0,001
cutânea alérgica, com (FIGURA 12).2 cos (FIGURAS 13 e 14).
0,0001
E, em estudos de laboratório com DH82 CPEK DRG
Beagles, terapias como oclaciti-
nib demonstraram inibir o prurido FIGURA 13 | Aumento da expressão do receptor de c-IL-31 conforme avaliado por RT-PCR.
induzido pela IL-31 (FIGURAS 15 e Expressão relativa de mRNA de c-IL-31Rα nas células progenitoras de queratinócitos
(CPEK) tratadas com IFN-γ (24 horas) e RNA isolado do tecido dos gânglios da raiz
16).18,19 dorsal (DRG) comparados a DH82 sem tratamento, onde n=3.20
Alérgenos, incluindo estafilococos e Malassezia
Arranhadura
Cérebro
Célula de
Langerhans
Prurido/dor
IL-31 Célula
dendrítica
Gânglio
da raiz Apresentação
dorsal do alérgeno Eosinófilo
Processo
Linfócito IL-31 Estimulação Inflamatório
T auxiliar Neuronal da Coceira Linfócito T
auxiliar (Th1)
Medula espinhal FIGURA 14 | Células dos gânglios da raiz dorsal (DRG) de cães exibindo coloração positiva dos receptores de IL-31 nos corpos neuronais e
axônios (esquerda) comparados ao tecido de controle (direita). Ampliação de 20X em ambos os painéis.21
Mastócito Linfócito T
Nerso
sensorial Vaso auxiliar (Th2)
Monócito
sanguíneo Neutrófilo 100 100
80 80
Porcentagem do Controle
FIGURA 12 | A IL-31 é um importante mediador no estímulo do prurido.
Pontuação do Prurido
(LSM ± SEM)
60 60
40 40
20 20
0 0
0,0001 0,01 1 100 Placebo Oclacitinib 0,4 mg/kg, oral
Apoquel (µM) Grupo de tratamento
FIGURA 15 | Oclacitinib inibe o funcionamento e a produção FIGURA 16 | Oclacitinib potencialmente inibe o prurido induzido
de IL-31 nas células. pela IL-31 em cães.
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CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
FARMACOLOGIA
DE CYTOPOINT ®
CYTOPOINT® é um mAb anti-interleucina-31 canina (anti-c-IL-31) caninizado aprovado para uso como auxílio
PONTOS PRINCIPAIS na redução dos sinais clínicos da DA em cães de qualquer idade ou peso.
CYTOPOINT® é uma terapia biológica Não há formação de metabólitos tóxi- FARMACOLOGIA DOS ANTI-
– e não um medicamento tradicional ou cos em consequência da degradação de CORPOS MONOCLONAIS
tratamento de pequena molécula. CYTOPOINT®. Anticorpo
A farmacologia dos anticorpos
Ele exerce seu efeito terapêutico ao se O potencial para interações medica- monoclonais difere da das tradi- Membrana celular
ligar22 e neutralizar a c-IL-31 solúvel e mentosas é muito baixo. cionais pequenas moléculas. Para
ajudando a inibir o prurido (e as lesões O anticorpo é
Uma vez saturados os alvos, o excesso CYTOPOINT® isto é importante engolfado pela célula Lisossomo
cutâneas resultantes). para:
de mAb não causa impactos fisiológicos
CYTOPOINT® permanece na circula- em nenhum outro lugar do corpo. Absorção – Moléculas grandes
ção por várias semanas,4,5,6 permitindo como as de CYTOPOINT® são
intervalos de dosagem de pelo menos 4 A duração do bloqueio da IL-31 canina
proporcionado pela molécula candidata transportadas do local da injeção O anticorpo é degradado
semanas,15 e eliminando a necessidade subcutânea para o sangue prin- dentro do lisossomo...
de administrar comprimidos diariamente. a anticorpo monoclonal anti-IL-31 que ...e os aminoácidos são reutilizados
viria a se tornar CYTOPOINT® e que cipalmente através do sistema
Sua eliminação se dá por meio das vias foi utilizada em estudos de laboratório é linfático.
FIGURA 17 | Via da degradação e eliminação de anticorpos. Os anticorpos podem ser
normais de degradação de proteínas, dose-dependente15,23. Os níveis terapêuticos no sangue decompostos por vários tipos de células. Dentro das células, os anticorpos
não sendo metabolizado por enzimas persistem por semanas – Uma
são degradados em aminoácidos, que são reutilizados pelo corpo.
hepáticas ou renais, como as pequenas única injeção de uma dose tera-
moléculas normalmente são. Cães com pêutica de CYTOPOINT® ofe-
função hepática e renal anormais são rece a possibilidade de reduzir o
possíveis candidatos à terapia. prurido por um mês ou mais em
cães. A meia-vida de CYTO-
POINT® é potencializada pelo
mesmo processo de reciclagem
que prolonga a meia-vida de
anticorpos de ocorrência natural.
28 29
FARMACOLOGIA DE CYTOPOINT® CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
1% do total de imunoglobulinas naturalmente decompõe as realizadas com uma molécula can- 100
Percentual de inibição
séricas circulantes e, portanto, proteínas em peptídeos e ami- didata a anticorpo monoclonal anti- 80
não afeta as concentrações ou o noácidos (FIGURA 17). Estes -IL-31, demonstrando que: 60
funcionamento dos anticorpos aminoácidos podem ser incor- 40
endógenos24 porados em novas proteínas 1 A inibição da IL-31 aumenta con-
ou utilizados como fonte de forme as doses aumentam 20
Unidades de Resposta
NÍVEL MOLECULAR 2,5 nM
(IL-2, IL-4, IL-6, 60
IL-13, IL-31) Citocina se CYTOPOINT ®
liga ao receptor IL-31 neutraliza Ao inibir a atividade intracelular 1,25 nM
A sinalização apenas a 40
a seguir não é IL-31 das enzimas JAK 1, APOQUEL®
JAK antes de ela se 0,63 nM
desencadeada
ligar ao receptor bloqueia todas as vias que são 20
0,31 nM
desencadeadas pelas citocinas 0,16 nM
pruritogênicas e pró-inflamatórias 0 0,08 nM
0,0 nM
Vias
APOQUEL®
(FIGURA 18).
bloqueadas -20
se liga à JAK
e age após a CYTOPOINT® não é difundido 140 340 540 740 940
ligação das na célula para fins de ligação, Tempo (segundos)
citocinas com
os receptores
como APOQUEL®, mas se
associa à citocina, assim impe- FIGURA 20 | O mAb anti-IL-31 (lokivetmab) se liga firme e consistentemente à IL-31.
dindo sua ligação com o receptor.
CYTOPOINT® neutraliza a IL-31
circulante antes que ela se ligue
aos receptores na superfície das
células e bloqueia a sinalização
adiante (FIGURA 18).
FIGURA 18 | Mecanismo de ação de APOQUEL® comparado ao de CYTOPOINT®.
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FARMACOLOGIA DE CYTOPOINT® CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
Cães Beagle foram randomizados em grupos (n=6 por grupo) e tratados uma vez com 0 mg/kg
ou 2,0 mg/kg por via subcutânea no Dia 0. Foi induzido prurido nos Dias 1, 7, 14, 28, 42 e 56
com uma provocação em bolus IV de 1,75 µg/kg de IL-31. Parâmetro exclusivo de eficácia
(prurido) classificado utilizando as alternativas sim/não categóricas em intervalos de 1 minuto
durante 30 minutos, tendo sido calculada uma pontuação de prurido (máxima de 30).
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CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
EFICÁCIA CLÍNICA
DE CYTOPOINT EM
®
CÃES ATÓPICOS
PONTOS PRINCIPAIS complexa miríade de manifestações clínicas. Cada paciente com dermatite atópica
apresenta pequenas diferenças entre si, com base na combinação e intensidade destes
sinais, bem como em fatores individuais de crises. Cada um vive em ambientes ligei-
ramente diferentes e consequentemente com exposições a alérgenos diferentes. Um
A eficácia de CYTOPOINT® foi segurança a cada 4 a 8 semanas, con- cão pode ter uma doença alérgica severa em São Paulo, mas não no Rio de Janeiro
demonstrada em estudos clínicos de forme a necessidade, para ajudar a con- – ou vice-versa. Por este motivo, nenhum agente terapêutico causará exatamente
campo envolvendo 535 cães com doença trolar os sinais da DA. o mesmo efeito clínico em todos os pacientes. Para ser útil para um veterinário em
de ocorrência natural que foram levados sua clínica, uma abordagem terapêutica deve ser eficaz em uma variedade de apre-
a consultas com veterinários nos Esta- CYTOPOINT® tem sido usado com sentações e intensidade de doença nos pacientes. Ao desenhar programas de estudos
dos Unidos.1,6,10,25 Juntos, estes estudos segurança sob condições reais em cães: clínicos para registro de um produto, esta variação deve ser levada em conta no que diz
demonstraram que: yy Tão jovens quanto de 6 meses de idade. respeito aos parâmetros selecionados para avaliação do produto, critérios de inclusão e
exclusão para os estudos e vários outros elementos.
CYTOPOINT® apresenta um rápido yy Que tomam vários medicamentos conco-
início de eficácia – são observadas redu- mitantes comumente prescritos. Diversas pesquisas clínicas multicên- pele, nenhuma outra doença aparente. * No estudo C863R-US-12-018, ≥5 dos
ções significativas (P≤0,0230) do pru- critérios identificados por Favrot; no Estudo
tricas e controladas por placebo com Uma vez atendidos estes critérios, não
rido em questão de 24 horas CYTOPOINT® auxilia na redução os 4962R-60-11-277, ≥3 critérios baseados
CYTOPOINT® foram conduzidas em havia restrições quanto a idade, raça ou na modificação de Prelaud dos critérios de
sinais clínicos da DA sem os efeitos cola- Wilemse; no Estudo C961R-US-13-051,
CYTOPOINT® mantém sua robusta terais associados aos corticosteroides. pacientes veterinários no decorrer do gênero. Os cães precisavam estar livres baseado nos sinais clínicos e histórico com-
patível de acordo com o pesquisador.
eficácia por pelo menos 4 semanas após processo de registro de CYTOPOINT® de pulgas no momento da admissão e ser
uma única dose de 2 mg/kg. Os eventos adversos observados com mundialmente. Um desenho semelhante tratados com as devidas prevenções ou
CYTOPOINT® foram semelhantes aos foi utilizado para todos os estudos. Para tratamentos durante o estudo. Medica-
A eficácia de CYTOPOINT® permanece do placebo em termos do tipo e índice serem elegíveis à admissão no estudo, mentos e tratamentos concomitantes
quando são administradas injeções repe- de ocorrência em estudos com controle os cães precisavam: ter histórico docu- foram permitidos desde que não confun-
tidas a cada 4 a 8 semanas, conforme a negativo. mentado de DA não sazonal26,27,28 em dissem a avaliação de eficácia, e incluíram
necessidade, em cada paciente. muitos casos, por pelo menos um ano*; (porém não se limitaram a): imunoterapia
CYTOPOINT® pode ser repetido com apresentar-se à clínica veterinária com alérgeno-específica, dietas de prescrição,
prurido leve a moderado de acordo com xampus, fórmulas à base de ácidos gra-
a avaliação do proprietário utilizando a xos, preparações otológicas, preparações
EAV de 0 a 10; e ter uma pontuação antibióticas tópicas, suplementação para
mínima no CADESI entre 25 e 30, de tiroide, anti-helmínticos, anti-inflama-
acordo com a avaliação do veterinário, tórios não esteroidais (AINE), sedativos/
e; com exceção de sua condição de analgésicos e vacinas.
34 35
EFICÁCIA CLÍNICA DE CYTOPOINT® EM CÃES ATÓPICOS CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
-10 10
Percentual em Relação ao Dia 0
0
-20
-10
-30
*
-20 *
-40 *
* -30
* * * * *
-50 -40
-60 -50
*P≤0,0364 *P≤0,0638
-70 -60
0 7 14 21 28 35 42 0 7 14 21 28 35 42
Dia Dia
FIGURA 22 | Rápida melhora das pontuações de prurido e lesões observada em pacientes com DA canina.
O rápido início de eficácia antiprurido permaneceu durante todo o período de duração do estudo
Redução significativa (P 0,0364) do prurido avaliado pelo tutor a partir do Dia 1
Placebo, n=9-19; CYTOPOINT®, n=38-52
O prurido em cães tratados com placebo demonstra diminuição em parte devido ao fato de que os cães mais gravemente
afetados começaram a abandonar o estudo
yy Redução significativa nas pontuações de lesões (P 0,0638) nos Dias 14 e 28
36 37
EFICÁCIA CLÍNICA DE CYTOPOINT® EM CÃES ATÓPICOS CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
Um segundo estudo10 foi projetado de 1,0 a 3,3 mg/kg com base no O índice de relatos de prurido
com um desenho de estudo de quadro posológico fornecido). Os (4,9% vs. 19,3%) e alopecia ESTUDO PRINCIPAL DE CAMPO - EUA1 escala EAV de 0 a 10, e uma redução de 50% da
campo de segurança envolvendo cães receberam duas doses dos (2,5% vs. 7,2%) como eventos pontuação do CADESI-03 referente às lesões de
245 cães (83 tratados com pla- tratamentos, a um intervalo de 28 adversos relacionados ao medi- Este estudo pivotal de campo avaliando a eficácia pele, avaliadas pelo dermatologista veterinário em
cebo, 162 tratados com CYTO- dias. As conclusões deste estudo camento foi menor entre os cães e a segurança do CYTOPOINT® foi conduzido 2, 4, 6 e 8 semanas após o tratamento. Parâme-
POINT® a doses que variavam foram as seguintes: tratados com CYTOPOINT® do em 211 cães pacientes de 15 clínicas veterinárias tros adicionais de eficácia secundária incluíram as
que nos tratados com placebo. distribuídas pelos Estados Unidos (FIGURA 23). pontuações de prurido da EAV, as pontuações do
TABELA 2 | Frequência dos EA mais comuns (>2,0%)
Os cães foram tratados com uma única injeção CADESI e a avaliação geral da resposta de acordo
Outras avaliações adversas de SC de CYTOPOINT® (2,0 mg/kg) ou placebo. As
saúde comuns foram relatadas com a avaliação do tutor do pet e do dermatolo-
PERCENTUAL (n) variáveis primárias de eficácia foram o sucesso do gista veterinário. Variáveis farmacocinéticas e de
com uma frequência semelhante tratamento (sim ou não) definido como uma redu-
EVENTO ANORMAL segurança também foram avaliadas.
DE SAÚDE * PLACEBO CYTOPOINT® entre os cães tratados com ção de ≥20 mm em relação ao início do estudo na
(n=83) 2,0 mg/kg (n=162) CYTOPOINT® e os cães trata-
dos com placebo.
Otite externa 12,0% (10) 13,0% (21)
NE, Não especificado(a). Uma lista completa de medica- FIGURA 23 | Desenho do estudo principal de eficácia de Cytopoint®1
* Ocorrência calculada caso a caso – independentemente de quantas observações do mesmo evento ções concomitantes administradas
anormal de saúde tivesse o cão, apenas uma observação era considerada para cálculo de ocorrência. durante o estudo pode ser encon-
trada no Apêndice 1.
38 39
EFICÁCIA CLÍNICA DE CYTOPOINT® EM CÃES ATÓPICOS CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
90 * 90 Placebo
* * * Placebo POINT® obtiveram melhora
80 * CYTOPOINT ® 1 Os cães tratados com a dose 80 CYTOPOINT ®
* *
2,0 mg/kg
da condição cutânea por até 8 2,0 mg/kg
70 recomendada em bula de 70
semanas (avaliação final) após
60 *
* CYTOPOINT® obtiveram alívio 60 *
*
* um único tratamento.1 *
50 do prurido em um prazo de 1 dia 50 *
40 de tratamento, que perdurou 40
Uma proporção significati- *
30 por até 8 semanas após uma 30
vamente maior (P ≤0,05) de
20 20
única injeção.1 cães tratados com 2 mg/kg de
10 10
CYTOPOINT® alcançou sucesso
0 Uma proporção significativa- do tratamento definido como
0
0 7 14 21 28 35 42 49 56 0 7 14 21 28 35 42 49 56
mente maior (P≤0,05) de cães uma redução de 50% em relação
Dose Dia do Estudo *Estatisticamente significativo (P≤0,03) Dose Dia do Estudo * Estatisticamente significativo (P≤0,04) em comparação
em comparação ao placebo tratados com CYTOPOINT® a ao início do estudo nos valores do ao placebo
2 mg/ kg alcançou sucesso do CADESI-03 conforme avaliação
FIGURA 24 | Proporção de cães que alcançaram sucesso de tratamento com base em uma redução tratamento (definido como uma FIGURA 26 | Proporção de cães que alcançaram sucesso do tratamento com base em uma
de 20 mm (em relação ao início do estudo) de acordo com a avaliação de prurido feita do veterinário em comparação redução de 50% na avaliação dos pesquisadores utilizando o CADESI-03
pelo tutor utilizando a EAV, em comparação ao Dia 0, por ponto de tempo.
redução de ≥20 mm na EAV aos cães tratados com placebo em comparação ao Dia 0, por ponto de tempo.
de acordo com a avaliação do a partir da avaliação do Dia 14
tutor) em comparação aos cães e persistindo por 56 dias, con-
tratados com placebo em todos forme mostra a FIGURA 26
100 Extremamente os pontos de tempo avaliados no
Intenso
(EAV em mm - médias dos mínimos quadrados)
40 41
EFICÁCIA CLÍNICA DE CYTOPOINT® EM CÃES ATÓPICOS CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
TABELA 3 | Eventos anormais de saúde em ordem decrescente relatados Perda de funções essenciais da
em >= 4% dos cães tratados com CYTOPOINT® IL-31 para função constitutiva Nenhuma detectada8,9
normal em cães?
Relacionadas ao alvo
PERCENTUAL (n)
EVENTO ANORMAL Prejuízo da função imune Nenhum advento adverso na
DE SAÚDE * PLACEBO CYTOPOINT® relacionada aos linfócitos T morfologia ou função imune9
(n=52) 2,0 mg/kg (n=50)
CONSEQUÊNCIAS IMUNOLÓGICAS DA TERAPIA
Vômito 1 ,9%(1) 8,0% (4)
Medição da formação de AAF Nenhum AAF
Diarreia 0,.0% (0) 6,0% (3) após múltiplas doses detectado1,6,8,9,10,15,29,30,31,32
Imunogenicidade Nenhuma redução do efeito
Piodermite 3,8% (2) 4,0%
. (2)
Redução do efeito clínico
em estudos-modelo de laboratório
com múltiplos tratamentos
Letargia 0,0% (0) 4,.0% (2) com múltiplas doses9
Anorexia 0,0% (0) 4,0% (2) Febre, inchaço ou reações Nenhuma alteração anormal na
Idiossincrásicas de hipersensibilidade temperatura do corpo ou edema
* Tabulado individualmente por cão (Dias 0-56); ocorrência em ≥4% dos cães tratados pós-administração generalizado observados8,10
com 2,0 mg/kg de CYTOPOINT®
• Sinais clínicos
• Macropatologia dos tecidos
imunes Nenhuma observação na
Imunopatologia • Anormalidades nos exames de patologia clínica ou geral8,9
hemograma/bioquímica sérica
• Anormalidades nas respostas
mediadas por células
42 43
CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
SEGURANÇA DE
CYTOPOINT®
Estudos de Laboratório
44 45
SEGURANÇA DE CYTOPOINT® CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
46 47
SEGURANÇA DE CYTOPOINT® CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
ESTUDOS CONDUZIDOS EM
RESPOSTA ÀS PERGUNTAS
DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS
OS ESTUDOS A SEGUIR foram conduzidos na tentativa de oferecer
respostas com respaldo técnico a algumas das perguntas mais frequentes de
médicos veterinários quanto ao uso de CYTOPOINT®.
O IDT demonstrou uma redução apresentaram volumes diários de O resumo incluiu 293 registros indi- alemães. CYTOPOINT® foi admi-
média da sensibilidade de 0,37 logs urina significativamente maiores do viduais de pacientes. O peso médio nistrado de acordo com o quadro
em cães tratados com prednisolona que os cães tratados com CYTO- dos pacientes era de 17,7 kg e a idade posológico fornecido. A avaliação da
em relação a uma redução de 0,12 POINT® (P=0,0003) e placebo média dos pacientes era de 7 anos. duração entre a primeira e a segunda
log tanto nos animais tratados com (P=0,0004). Além disso, os cães Machos e fêmeas foram igualmente injeção incluiu 92 prontuários; e a
placebo quanto nos tratados com tratados com prednisolona apre- representados na amostra. As raças avaliação da duração entre a terceira
CYTOPOINT®. Estes resultados sentaram maiores volumes acumu- mais comuns tratadas foram Labra- e a quarta injeção incluiu 18 prontu-
comprovam que CYTOPOINT® lativos de urina durante o período dores Retrievers, Shih Tzus e Pastores ários.
não interfere no IDT ou nos níveis de 13 dias de tratamento em com-
de IgE circulantes neste modelo. paração aos grupos de placebo e
Cães tratados com prednisolona CYTOPOINT®.
IMUNOGENICIDADE DE CYTO-
POINT® EM GATOS DE LABORA- 60
TÓRIO34 55 Gato 1 Gato 5
COMPILAÇÃO DE DADOS 50
1
62 2
30
1
3
DEZEMBRO DE 2015 - POINT®, um mAb caninizado para
1 25
54 2 1º DE MARÇO DE 2016)33 uso exclusivamente em cães, cau-
6 20
46
3
4
sou imunogenicidade em gatos. 15
1
2
5 RESULTADOS:
3 10
40 3
12
Gatos tratados com CYTOPOINT®
3
11
A duração entre as injeções 5
2
4
14 desenvolveram AAF que definitiva- 0
34 15
18
26
variou de 28 a 56 dias (4 a 8 mente anulariam qualquer possível
6 0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98
28
12
16
21 semanas) em 80,2% dos cães. efeito farmacológico ou suposto
15
38
Tempo (dias)
22 1
3
3
4
O número médio de dias ente as benefício clínico caso o produto
1
2
primeiras 2 injeções foi de 36,8 fosse utilizado em gatos.
12
1
2 FIGURA 28 | Este estudo demonstrou que gatos desenvolvem anticorpos contra
dias (variação: 12 a 101 dias).
1
OBJETIVO – Determinar a farma- CYTOPOINT® que neutralizarão ou eliminarão o produto.
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Número de cães Entre os medicamentos conco- cocinética e a imunogenicidade de
mitantes mais comuns adminis- CYTOPOINT® em gatos.
tralizarão os mAbs anti-IL-31 de
FIGURA 27 | Dados retrospectivos do número de dias entre as primeiras 2 injeções trados estavam: xampus, imu- DESENHO – Neste estudo de labo- CYTOPOINT®, reduzindo os
de CYTOPOINT® noterapia alérgeno-específica, ratório, 8 gatos receberam CYTO- níveis de anticorpo monoclonal e
oclacitinib e medicamentos deixando-o indisponível para liga-
A ADMINISTRAÇÃO
POINT® a uma dose de 2 mg/kg por
antibióticos tópicos e sistêmi- via subcutânea no Dia 0 e no Dia 28, ção com a IL-31 na circulação. O DE CYTOPOINT®
cos. e então 2 mg/kg por via intravenosa resultado é a ausência de impacto NÃO É RECOMEN-
OBJETIVO – Entender os padrões no Dia 46. Três dos 8 gatos tratados clínico em gatos. DADA EM GATOS.
de uso com CYTOPOINT® sob desenvolveram AAF que resultaram
condições de campo nas clínicas em uma redução substancial da expo-
veterinárias. sição ao mAb anti-IL-31 livre.
O DIFERENCIAL
DE CYTOPOINT®
52 53
CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
RESUMIDA DE
100
INDICAÇÃO
Auxílio na redução dos sinais clínicos associados à dermatite atópica em cães. PRECAUÇÕES DE ARMAZENAMENTO CYTOPOINT® deve ser armazenado sob refrige-
E USO ração, à temperatura entre 2 e 8ºC.
CYTOPOINT® não contém conservantes. A exposição prolongada do produto a tempera-
POSOLOGIA turas mais elevadas e/ou à luz direta do sol pode
O conteúdo de cada frasco deve ser usado afetar adversamente sua eficácia.
Uma única injeção subcutânea de 2 mg/kg de peso corporal começa a agir em após a perfuração inicial do mesmo para
cerca de 24 horas e mantém sua eficácia por pelo menos 4 semanas. a extração da dose adequada para cada Não congelar.
paciente.
O quadro posológico fornecido na embalagem torna os cálculos de doses sim- Administre CYTOPOINT® com seringas e agulhas
ples e convenientes. Cada frasco deve ser usado apenas uma vez e estéreis. Não utilize seringas ou agulhas expostas
subsequentemente descartado, mesmo que a esterilização, já que resquícios de desinfetantes
A administração pode ser repe- haja sobra do produto, após a perfuração ini- podem inativar o efeito de CYTOPOINT®.
SUCESSO DO TRATAMENTO: AVALIAÇÃO DO PRURIDO SEGUNDO OS TUTORES
tida a cada 4 a 8 semanas, con- cial do frasco.
UTILIZANDO A EAV (Redução de 20 mm em relação ao início do estudo) CYTOPOINT® não foi testado em cadelas pre-
forme a necessidade de cada CYTOPOINT® destina-se exclusivamente para nhes, lactantes ou animais destinados a reprodu-
100 paciente
Porcentagem de Cães que alcançaram Sucesso
90 * * * Placebo
*
80 * * CYTOPOINT ®
* 2,0 mg/kg
dos Mínimos Quadrados)
70 APRESENTAÇÃO
60 *
* EFICÁCIA CLÍNICA
*
50 * Embalado em frascos individuais de uso único contendo 1 mL de solu-
40
Sua capacidade de reduzir o pru- ção estéril pronta para uso.
30 rido e as lesões de pele em cães
20 com dermatite atópica foi com- Disponível em 4 concentrações para conveniência e cálculo correto
10 provada em estudos clínicos de das doses em cães de todos os tamanhos; cada uma embalada em
0 campo.1 estojos contendo 2 frascos.
0 7 14 21 28 35 42 49 56
Dose Dia do estudo * Estatisticamente significativo (P≤0,03) em comparação 10 mg - rótulo azul celeste 20 mg - rótulo vinho
ao placebo
30 mg - rótulo rosa 40 mg - rótulo azul marinho
54 55
CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
APRESENTAÇÕES E APÊNDICE 1
QUADRO POSOLÓGICO Medicamentos Concomitantes Administrados Pelo Menos
Uma Vez nos Dias 0 a 42 Durante o Estudo Zoetis C961R-
-US-13-051 (n, %),* Relacionados em Ordem Decrescente1
Agora ficou muito fácil obter alívio duradouro da dermatite atópica canina!
CATEGORIA CYTOPOINT®
PLACEBO TOTAL
(T02, 1,0 mg/kg)
DO MEDICAMENTO (T01) (n=83) (n=245)
(n=162)
Todas as marcas comerciais são de propriedade de Zoetis Services LLC ou de empresas coligadas ou licenciadas,
exceto se observado em contrário. © 2017 Zoetis Services LLC. Todos os direitos reservados. CYT-00235
56 57
APÊNDICE 1 CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
Anti-infecciosos e
antissépticos, excluindo Corticosteroides,
combinações com preparações dermatológicas 1 (1,2%) 6 (3,7%) 7 (2,9%)
22 (26,5%) 23 (14,2%) 45 (18,4%) (xampus, loções,
corticosteroides
(preparações tópicas preparações otológicas)
para pele e orelha)
Anti-helmínticos 2 (2,4%) 5 (3,1%) 7 (2,9%)
Alérgenos 8 (9,6%) 23 (14,2%) 31 (12,7%)
Antidepressivos 2 (2,4%) 5 (3,1%) 7 (2,9%)
Antifúngicos
8 (9,6%) 18 (11,1%) 26 (10,6%)
de uso sistêmico Anti-infecciosos intestinais
2 (2,4%) 5 (3,1%) 7 (2,9%)
(antidiarreicos)
Ciclosporina 3 (3,6%) 15 (9,3%) 18 (7,3%)
Outros dermatológicos
Outros agentes (emolientes, óleos, 1 (1,2%) 5 (3,1%) 6 (2,4%)
anti-inflamatórios lenços umedecidos)
e antirreumáticos, 3 (3,6%) 14 (8,6%) 17 (6,9%)
não esteroidais
Fenilpropanolamina 1 (1,2%) 5 (3,1%) 6 (2,4%)
Imunológicos para
6 (7,2%) 12 (7,4%) 18 (7,3%)
canídeos (vacinas) Atipamezol 1 (1,2%) 4 (2,5%) 5 (2,0%)
Todos os demais
2 (2,4%) 6 (3,7%) 8 (3,3%)
produtos não terapêuticos
58 59
APÊNDICE 1 CYTOPOINT® | MONOGRAFIA TÉCNICA
REFERÊNCIAS
Metamizol sódico 0 (0,0%) 1 (0,6%) 1 (0,4%) 6 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº 4962R-60-11-277, Zoetis Inc.
Mineralocorticoides 1 (1,2%) 1 (0,6%) 2 (0,8%) 7 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº C162W-US-15-105, Zoetis Inc.
Fenobarbital 0 (0,0%) 1 (0,6%) 1 (0,4%) 8 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº C362N-US-13-042, Zoetis Inc.
Soluções salinas 0 (0,0%) 1 (0,6%) 1 (0,4%) 9 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº C362N-US-14-085, Zoetis Inc.
Vacina estafilocóccica 0 (0,0%) 1 (0,6%) 1 (0,4%) 10 | Michels GM, Walsh KF, Kryda KA, Mahabir SP, Walters RR, Hoevers JD, Martinon
OM. A blinded, randomized, placebo-controlled trial of the safety of lokivetmab
* Outros tratamentos administrados somente a cães do grupo placebo (um cão cada) não
estão incluídos nesta tabela. (ZTS-00103289), a caninized anti-canine IL-31 monoclonal antibody in client-
-owned dogs with atopic dermatitis. Vet Dermatol, 27:505-e136, 2016.
11 | Murphy K. Janeway’s Immunobiology. 8th ed. New York, NY: Gar¬land Science,
Taylor & Francis Group; 2012.
12 | Humira: Highlights of Prescribing Information. Disponível em: http://www.rxabbott.
com/pdf/humira.pdf. Acesso em 19 de julho de 2011.
60 61
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19 | Gonzales AJ, Fleck TJ, Humphrey WR, Galvan BA, Aleo MM, Ma¬habir SP, et al. 30 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº 7462W-60-11-B43, Zoetis Inc.
IL-31-induced pruritus in dogs: a novel experimental model to evaluate anti-pruritic 31 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº 7562W-60-11-B02, Zoetis Inc.
effects of canine therapeutics. Vet Dermatol. 27(1):34-e10, 2016.
32 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº C866C-XC-14-082, Zoetis Inc.
20 | McCandless EE, Rugg CA, Fici GJ, Messamore JE, Aleo MM, Gonzales AJ. Aller-
gen-induced production of IL-31 by canine Th2 cells and identification of immune, 33 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº 16CADDERM02, Zoetis Inc.
skin, and neuronal target cells. Vet Immunol Immunopathol. 157(1-2):42-48, 2014.
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21 | Rugg C, Bammert G, Garcia-Tapia D, Dunham S, Forester N, Fici G, et al. Immuno-
histochemical evaluation of IL-31 receptor A localization in neuronal and cutaneous
tissues of Beagle dogs. Vet Dermatol. 27 supl.1:132, 2016.
22 | Dados em arquivo, Relatório de Estudo nº 7D61R-60-11-B68, Zoetis Inc.
62 63
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