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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

Questões da obra Macunaíma


Questão 01

O fragmento seguinte integra o primeiro capítulo do livro Macunaíma de Mário Raul Morais de Andrade,
intitulado Macunaíma. Leia-o para responder à questão que segue.

TEXTO I

[…] Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando
o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de
Macunaíma. […]

ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.

No contexto, o fragmento “Era preto e filho do medo da noite […]”, apresenta uma figura de linguagem,
denominada

a) ironia
b) comparação
c) eufemismo
d) prosopopeia
e) aliteração

Questão 02

No trecho: “E pulapulavam se livrando dos buracos, aos berros, com as mãos pra trás por causa dos candirus
safadinhos querendo entrar por eles. Macunaíma ria por dentro vendo as micagens dos manos campeando
timbó. Fingia campear também mas não dava passo não, bem enxutinho no firme. Quando os manos passavam
perto dele, se agachava e gemia de fadiga.- Deixe de trabucar assim piá!.”.
Considerando o contexto, o efeito semântico de “Deixe de trabucar”, ressalta a ideia de

a) brincadeira
b) trabalhar
c) preguiça
d) medo
e) desânimo

Questão 03

Leia o trecho abaixo da obra “Macunaíma” e responda à questão:

[…] Quando voltaram pra maloca a moça parecia muito fatigada de tanto carregar o piá nas costas. Era que o
herói tinha brincado muito com ela… Nem bem ela deitou Macunaíma na rede, Jiguê já chegava de pescar de
puçá e a companheira não trabalhara nada. Jinguê enquizilou e depois de catar carrapato deu nela muito. Sofará
aguentou a sova sem falar um isto.[…]

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Na obra Macunaíma, expressões como “andaram muito”, “brincaram”, “facetava” ou “morou com”, foram
utilizadas pelo autor Mário de Andrade para denotar ou sugerir relação sexual. De acordo com a frase em
destaque, qual foi a figura de linguagem utilizada

a) hipérbato
b) metáfora
c) ironia
d) gradação
e) eufemismo

Para responder à questão 04, você deve ler os fragmentos textuais abaixo.

Questão 04

TEXTO I

[…] Então a velha teve uma raiva malvada. Carregou o herói na cintura e partiu. Atravessou o mato e chegou
no capoeirão chamado Cafundó do Judas. Andou légua e meia nele, nem se enxergava mato mais, era um
coberto plano apenas movimentado com pulinho dos cajueiros. Nem guaxe animava a solidão. A velha botou
o curumim no campo onde ele podia crescer mais não e falou:

-Agora vossa mãe vai embora. Tu ficas perdido no coberto e podes crescer mais não.

E desapareceu. Macunaíma assuntou o deserto e sentiu que ia chorar. Mas tinha ninguém ali, não chorou não.
Criou coragem e botou pé na estrela, tremelicando com as perninhas de arco. Vagamundou de déu em déu
semana, até que topou com o […]; […] moqueando carne, acompanhado do cachorro dele Papamel […].
ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.

TEXTO II

“O Folclore Brasileiro é o conjunto de expressões culturais populares que englobam aspectos da identidade
nacional”.

Fonte: https://www.google.com/amp/s/www.todamateria.com.br/folclore-brasileiro/amp/

TEXTO III

“Esse espírito da floreta tem aparência física parecida com a de uma criança: é de baixa estatura e não tem
cara assustadora, porém tem o corpo coberto por pêlos. Sua pele é escura”.

Fonte: https://www.infoescola.com/

Os textos I, II e III apresentam em comum o Folclore Nacional Brasileiro. No primeiro texto, o herói
Macunaíma após ser abandonado por sua avó, encontra pelas matas uma típica figura, entidade, conhecido
como “Demônio da floresta” ou “Guardião da mata”. De acordo com essas informações, o personagem que
ambos os textos faz referências é

a) boitatá
b) saci-pererê
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c) curupira
d) lobisomem
e) boto

Questão 05

Mário Raul Morais de Andrade foi um renomado poeta, escritor, critico literário, considerado um dos
importantes pioneiros da poesia vanguarda brasileira. Esse movimento artístico que eclodiu principalmente no
final da segunda década do século XX, caracterizou-se pela intensa valorização da cultura nacional, liberdade
de criação poética, ruptura com o passado e as formas estéticas convencionais.
De acordo com essas informações, pode-se afirmar que Mário de Andrade filiou-se à seguinte corrente
literária:
a) Naturalismo
b) Realismo
c) Romantismo
d) Pré-Modernismo.
e) Modernismo

Questão 06

Haroldo Eurico Browne de Campos foi um importante poeta, escritor, critico e tradutor brasileiro, identificado
como vanguarda estética do Concretismo, de que foi um grande líder. Em 1973, publicou um estudo minucioso
a justificar a centralidade da rapsódia marioandradina. Para Haroldo, a rapsódia de Mário de Andrade não era
apenas um mero ajuntamento de elementos, mas uma obra de profunda coerência e autenticidade.

CAMPOS, Haroldo. Morfologia de Macunaíma. São Paulo: Perspectiva, 1973.

De acordo com o exposto sobre a rapsódia de Mário de Andrade, pode-se afirmar que Haroldo de Campos faz
referência à obra

a) Calunga
b) Memórias sentimentais de João Miramar
c) Macunaíma
d) Martim Cererê
e) O rei da vela

Questão 07

Assinale a afirmação incorreta sobre a obra Macunaíma de Mário de Andrade.

a) O livro foi nomeado de rapsódia e é uma obra central do movimento modernista.


b) Macunaíma é considerado um típico “anti-herói”, com características como o individualismo e a
malandragem.
c) A obra Macunaíma não apresenta sátira aos padrões de escrita acadêmica e não possuem elementos de um
“caráter brasileiro”.
d) Encontra-se presente na obra, ditados populares, lendas, com traços de oralidade e formalismo estéticos.
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e) A obra possui tradições míticas dos índios; Macunaíma tem dois irmãos, Maanape e Jiguê.

Questão 08

O fragmento a seguir foi extraído do capítulo Maioridade do livro Macunaíma de Mário Raul Morais de
Andrade.

[…] Quando os manos voltaram da caça Jinguê percebeu a troca logo, porém Maanape falou pra ele que agora
Macunaíma estava homem pra sempre e troncudo. Maanape era feiticeiro. Jinguê viu que a maloca estava
cheia de alimentos, tinha pacova tinha milho tinha macaxeira, tinha aluá e caxiri, tinha maparás e camoris
pescados, maracujámichira ata abio sapota sapotilha, tinha paçoca de viado e carne fresca de cutiara, todos
esses comes e bebes bons… […]
ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.

No texto, o escritor Mário de Andrade repete inúmeras vezes a palavra “tinha”. De acordo com essas
informações, qual figura de construção foi utilizada no texto

a) Pleonasmo
b) Anacoluto
c) Aliteração
d) Polissíndeto
e) Anáfora

Questão 09

O capítulo “Carta pras icamiabas” possui uma característica no qual diferencia-se dos demais capítulos da
obra Macunaíma de Mário de Andrade por:

a) Apresentar um narrador-observador.
b) Apresentar um narrador onisciente.
c) Apresentar o foco narrativo na terceira pessoa.
d) Apresentar um narrador-personagem, o próprio herói Macunaíma.
e) Apresentar um narrador testemunha.

Questão 10

Leia o fragmento retirado da obra Macunaíma de Mário de Andrade.

Muitos casos sucederam nessa viagem por caatingas rios corredeiras, gerais, corgos, corredores de tabatinga
matos-virgens e milagres do sertão. Macunaíma vinha com os dois manos pra São Paulo. Foi o Araguaia que
facilitou-lhes a viagem. Por tantas conquistas e tantos feitos passados o herói não ajuntara um vintém só mas
os tesouros herdados da icamiaba estrela estavam escondidos nas grunhas do Roraima lá. Desses tesouros
Macunaíma apartou pra viagem nada menos de quarenta vezes quarenta milhões de bagos de cacau, a moeda
tradicional. Calculou com eles um dilúvio de embarcações. E ficou lindo trepando pelo Araguaia aquele poder
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de igaras, duma em uma duzentas em ajojo que nem flecha na pele do rio. Na frente Macunaíma vinha de pé,
carrancudo, procurando no longe a cidade. Matutava matutava roendo os dedos agora cobertos de berrugas de
tanto apontarem Ci estrela. Os manos remavam espantando os mosquitos e cada arranco dos remos
repercutindo nas duzentas igaras ligadas, despejava uma batelada de bagos na pele do rio, deixando uma esteira
de chocolate onde os camuatás pirapitingas dourados piracanjubas uarus-uarás e bacus se regalavam.
ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.

Um traço do estilo modernista presente no trecho é a


a) Ruptura dos padrões convencionais de pontuação gráfica.
b) O herói é caracterizado como um ser nobre e prudente.
c) Linguagem cuidada, pois emprega um vocabulário mais preciso e uma sintaxe mais elaborada.
d) Os personagens humanos são comparados com animais selvagens.
e) Abundância de conectivos lógicos, revelando um intenso racionalismo exacerbado.

Questão 11

Leia o fragmento retirado da obra Macunaíma de Mário Raul de Morais Andrade.

[…] Caminhando caminhando, uma feita em que a arraiada principiava enxotando a escureza da noite,
escutaram longe um lamento de moça. Foram ver. Andaram légua e meia e encontraram uma cascata chorando
sem parada […].

Considerando a frase: “Encontraram uma cascata chorando sem parar”, pode afirmar a presença da figura de

a) Pensamento / Personificação.
b) Construção ou sintaxe / Prosopopeia.
c) Pensamento / Ironia.
d) Construção ou sintaxe /Sinestesia.
e) Linguagem / Metáfora.

Questão 12

Leia o fragmento abaixo e responda a questão a seguir.

A linguagem, segundo Koch, é concebida como lugar de interação que possibilita aos membros de uma
sociedade a prática dos mais diversos tipos de atos, que vão exigir dos semelhantes reações e / ou
comportamentos, levando ao estabelecimento de vínculos e compromissos anteriormente inexistentes (1997,
p. 9-10).

As especificidades de fala e escrita nas quais ocorrem interações originam diferentes níveis de linguagem,
que variam de acordo com o arranjo que se dá à sintaxe, ao vocabulário e à pronúncia. Segundo Vanoye, no
interior da língua falada existe uma língua comum, formada por um conjunto de palavras, expressões e
construções mais usuais, língua tida como simples, mas correta. A partir desse nível, tem-se, em ordem
crescente do ponto de vista da elaboração, a linguagem cuidada e oratória. E, no sentido contrário da
informalidade, tem-se a linguagem familiar e a informal ou “popular” (1996, p. 31). Assim, dependendo da
situação de interlocução e da intenção do discurso, o falante/escrevente poderá fazer uso de diferentes níveis
de linguagem.
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PAVANI, C.; BOFF, O.; KÖCHE, V.; Prática textual: atividades de leitura e escrita. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

De acordo com essas informações, qual o tipo de linguagem presente na obra Macunaíma

a) Linguagem comum
b) Linguagem oratória
c) Linguagem cuidada
d) Linguagem formal
e) Linguagem popular

Questão 13

Em que consiste o capítulo Maioridade do escritor Mário Raul de Morais Andrade

a) A transformação do herói em adulto, tendo como principal característica de sua personalidade: a


responsabilidade.
b) A transformação do herói em idoso, tendo como característica: a preguiça.
c) A transformação do herói em adulto, tendo como desfecho do capítulo, o Macunaíma mata sua mãe.
d) A transformação do herói em um papagaio amarelo.
e) A transformação do herói em uma criança teimosa e delinquente.

Questão 14

Considerado também o contexto histórico da obra Macunaíma, afirma-se corretamente que o texto:

a) exemplifica uma orientação estético ideológica do século XIX que idealizou as origens do Brasil.
b) prenuncia o estilo naturalista, haja vista a idealização da natureza e a identificação entre o humano e o
animal.
c) pertence à literatura colonial brasileira, marcada especialmente pela valorização dos povos e costumes
indígenas.
d) parodia o estilo romântico que, influenciado pelas ideias de Rousseau, concebia o indígena como “o bom
selvagem”.
e) traz índices da literatura realista do século XIX, cujo foco era a análise das condições de vida nas zonas
rurais do território brasileiro.

Questão 15

Na obra Macunaíma de Mário de Andrade, o capítulo 3 revela o encontro do herói com a Ci, a Mãe do mato,
com quem se ajuntaria para reinar sobre as icamiabas e teria seu primeiro filho, tornando-se assim Imperador
do Mato Virgem. Com o desfecho trágico da relação, a morte do filho e a subida aos céus de Ci, Macunaíma
recebe de sua companheira a muiraquitã. Os críticos possuem diversas interpretações sobre a muiraquitã.
Alguns acreditam que simboliza o único amor do herói, enquanto outros dizem que representa a pureza do
herói. De acordo com essas informações, qual é o significado de muiraquitã

a) Amuleto de ouro
b) Amuleto de jade
c) Amuleto de diamante
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d) Amuleto de cristal
e) Amuleto de prata

Questão 16

Sobre a obra Macunaíma, de Mário de Andrade, pode-se afirmar que:


a) A obra inaugura a terceira geração do modernismo brasileiro.
b) A obra faz parte do realismo brasileiro.
c) A obra possui como personagem principal o Macunaíma, um herói integro, corajoso e honesto.
d) A obra apresenta como espaço geográfico, o internacional.
e) A obra faz parte da primeira geração do modernismo brasileiro.

Questão 17

Em relação a obra Macunaíma de Mário de Andrade, pode-se afirmar que:

a) A obra inaugura a terceira geração do Modernismo brasileiro, a chamada fase heroica.


b) No decorrer do enredo, Macunaíma e seus dois irmãos sofrem mudanças físicas ao banharem-se em uma
cova d’água, simboliza a formação cultural do povo brasileiro.
c) No capítulo V, denominado Piaimã, a ação gira em torno da viagem de Macunaíma e Jaguarê ao Rio de
Janeiro, a fim de recuperarem muiraquitã.
d) O espaço predominante na estrutura da narrativa é o espaço geográfico internacional.
e) O herói, nascido na tribo dos aimorés, desde a infância revelou-se como um guerreiro nobre, corajoso, em
defesa de seu povo.

Questão 18

Sobre a obra Macunaíma, de Mário de Andrade, pode-se afirmar que a primeira frase dita pelo pequeno herói
foi:
a) “Oi, mamãe”.
b) “Imã”
c) “Ai!, que fome”.
d) “Mãe, sonhei que caiu meu dente.
e) “Ai!, que preguiça”.

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Questão 19

Leia o fragmento abaixo para poder responder à questão a seguir.

[…] Então a velha teve uma raiva malvada. Carregou o herói na cintura e partiu. Atravessou o mato e chegou
no capoeirão chamado Cafundó do judas. Andou légua e meia nele, nem se enxergava mato mais, era um
coberto plano apenas movimentado com o pulinho dos cajueiros. Nem guaxe animava a solidão. A velha botou
o curumim no campo onde ele podia crescer mais não e falou […].

De acordo com o fragmento acima, é possível depreender que a expressão “Cafundó do Judas” significa

a) Um lugar religioso.
b) Uma cabana indígena.
c) Um lugar muito longe.
d) Uma comunidade de índios.
e)Um lugar de difícil acesso.

Questão 20

Em relação a primeira fase do Modernismo, podemos afirmar que:

a) O modernismo é a favor da literatura de tradição romântica e simbolista.


b) Valorização das estéticas convencionais.
c) Maior aproximação entre a língua falada e a escrita, valorizando-se as normas padrões.
d) Ausência de inspiração nacionalista.
e) Grande liberdade de criação e expressão, conhecida como fase radical.

Questão 21

Na obra Macunaíma do autor Mário de Andrade, o capítulo Boiuna Luna narra o sofrimento do herói após
perder a muiraquitã na praia do rio quando subia no bacupari, onde uma tartaruga de água doce engolira e um
mariscador apanhara para vender para um comerciante de miudezas. De acordo com o capítulo, um passarinho
uirapuru em seu canto forneceu as informações necessárias para que o herói Macunaíma obteve-se seu talismã
novamente. A pedra verde tinha sido vendida para um peruano que posteriormente será um dos vilões da
história chamado de

a) Venceslau Pietro Pietra


b) Vicente Pietro
c) Venceslau Pietra Pietro
d) Vinícius de Moraes Pietro
e) Vigário de Pietro Pietra

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Questão 22

Leia o trecho do capítulo Piaimã do livro Macunaíma.

“Uma feita a Sol cobrira os três manos duma escarninha de suor de Macunaíma se lembrou de tomar banho.
Porém no rio era impossível por causa das piranhas tão vorazes que de quando em quando, na luta pra pegar
um naco de irmã espedaçada, pulavam aos cachos pra fora d’água metro e mais”.

A frase: “De quando em quando”, poderia ser substituída por

a) “Todo instante”.
b) “Uma vez na vida e outra na morte”.
c) “Só por um momento”.
d) “De vez em quando”.
e) “Sem parar”.

Questão 23

Na obra Macunaíma de Mário de Andrade, é possível perceber uma passagem de um lugar para o outro de
forma muito rápida. O capítulo Piaimã, observamos a passagem pela ilha de Marapatá, Caatingas, Sertão até
chegar a São Paulo. Esses recortes de cenas e de lugares podem denominados de
a) Corte cinematográfico.
b) Falta de cronologia e coesão no texto.
c) Falta de criatividade.
d) Máquina do tempo.
e) Fluxo do tempo.

Questão 24
Leia o fragmento retirado da obra Macunaíma de Mário Raul Morais de Andrade.
[…] Porém entrando nas terras do iguarapé Tietê adonde o burbom vogava e a moeda tradicional não era mais
cacau, em vez, chamava arame contos contecos mil-réis borós tostão duzentorréis quinhentorréis, cinquenta
paus, noventa bagarotes, e pelegas cobres xenxéns caraminguás selos bicos de coruja massuni bolada calcáreo
gimbra siridó bicha e pataracos, assim, adonde até liga pra meia ninguém comprava nem por vinte mil cacaus.
Macunaíma ficou muito contrariado. Ter que trabucar, ele, herói!… Murmurou desolado: - Ai! que
preguiça!…[…]
ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.

De acordo com o fragmento, a palavra “Trabucar” significa


a) Roubar.
b) Trabalhar.
c) Atrapalhar.
d) Barganhar.
e) Ajudar.

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Questão 25

Leia o trecho abaixo retirado da obra Macunaíma.

[…] E foi morar numa pensão com os manos. Estava com a boca com a boca cheia de sapinhos por causa
daquela primeira noite de amor paulistano[…].

ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.

A palavra “sapinhos” no contexto representa:


a) Um sentido denotativo, pois a boca do herói estava cheia de sapos filhotes.
b) Um sentido denotativo, uma vez que Macunaíma estava suado por causa da longa viagem a São Paulo.
c) Um sentido conotativo, pois seus lábios estavam molhados assim como o seu rosto em razão da forte chuva.
d) Um sentido conotativo, visto que devido a sua ativa relação sexual com as índias, o herói foi contaminado
por uma doença sexualmente transmissível.
e) Um sentido conotativo, visto que o termo “sapinhos” na cultura indígena significa boas vindas dos deuses
da natureza.

Questão 26

Quantos capítulos possuem a obra Macunaíma de Mário de Andrade


a) 15
b) 17
c) 19
d) 25
e) 22

Questão 27

Qual a data de publicação do livro Macunaíma de Mário de Andrade


a) 1928
b) 1930
c) 1922
d) 1969
e) 1960

Questão 28

Quantos irmãos, o herói Macunaíma possui


a) Dois.
b) Três.
c) Um.
d) Quarto.

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e) Cinco.

Questão 29
Qual é o nome deles?

a) Maanape e Jiguê
b) Maanape, Jiguê e a Ci.
c) Somente Maanape.
d) Maanape, Jiguê, Ci e Muiraquitã.
e) Maanape, Jiguê, Ci, Muiraquitã e Cunhatã.

Questão 30
Qual dos seus irmãos era Feiticeiro?
a) Maanape
b) Jiguê
c) Ci
d) Muiraquitã
e) Cunhatã

Questão 31
Na obra Macunaíma, a frase: “O silêncio era feio e o desespero também”, apresenta como figura de linguagem
a) Personificação.
b) Metáfora.
c) Aliteração.
d) Hipérbole.
e) Ironia.

Questão 32

No capítulo Boina Luna, um pássaro uirapuru chega a dizer que o herói nunca mais será feliz. O motivo pela
qual Macunaíma está infeliz é devido

a) A morte de sua amada mãe.


b) A morte de seu filho.
c) A perda de sua companheira.
d) A perda de seu irmão Maanape.
e) A perda de sua perda preciosa.

Questão 33

O capítulo Piaimã da obra Macunaíma de Mário de Andrade, fala de um gigante comedor de gente. De acordo
com o capítulo o gigante era

a) Macunaíma.
b) Venceslau Pietro Pietra.
c) Curupira.
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d) Naipe.
e) São Paulo.

Questão 34

O comerciante Venceslau Pietro Pietra também é conhecido como

a) Regatão peruano
b) Grande peruano
c) Gingante Argentino
d) Português
e) Peruano Japonês

Questão 35

O herói Macunaíma é conhecido por ser

a) Um herói sem nenhum caráter.


b) Um herói romântico e de caráter.
c) Um falso herói da Pátria.
d) Um herói que não representa a cultura brasileira.
e) Um herói idealizador.

Questão 36

No capítulo Maioridade da obra Macunaíma de Mário de Andrade, apresenta

a) A transformação do herói em adulto, embora permaneça com a cara de piá.


b) A transformação do herói em homem branco.
c) A transformação do herói em uma mulher francesa.
d) A transformação do herói em um Gigante comedor de gente.
e) A transformação do herói em Imperador do Mato.

Questão 37

Este capítulo conta a chegada de Macunaíma e dos irmãos a São Paulo. A cena é belíssima, com duzentas
canoas atreladas e abarrotadas de cacau. De acordo com essas informações, assinale a alternativa correta.

a) Boina Luna.
b) Piaimã.
c) Vei, a Sol.
d) Muiraquitã.
e) macumba.

Questão 38

A obra Macunaíma do autor Mário de Andrade pertence ao qual geração do Modernismo.

a) Primeira geração, conhecida como fase de construção.


b) Segunda geração, conhecida com fase urbana.
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c) Terceira geração.
d) Primeira geração, conhecida como fase de destruição.
e) Geração pós-modernista.

Questão 39

Pode-se afirmar que Mário de Andrade filiou-se à seguinte corrente literária

a) Modernismo, fase de construção.


b) Modernismo, fase de destruição radical.
c) Modernismo, fase de valorização das normas convencionais.
d) Modernismo, fase regionalista.
e) Pós-Modernismo.

Questão 40

O fragmento seguinte integra o primeiro capítulo do livro Macunaíma de Mário Raul Morais de Andrade,
intitulado Macunaíma. Leia-o para responder à questão que segue.

[…] Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando
o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de
Macunaíma. […]

ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.

Este trecho retirado da obra Macunaíma, retrata

a) Uma lenda.
b) A origem do herói.
c) Uma crítica
d) Um folclore
e) Uma história de terror

Questão 41

Qual é o nome do irmão que foi morto por Macunaíma

a) Maanape.
b) Jinguê.
c) Ci.
d) Vei.
e) Capei.

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Questão 42

No capítulo Piaimã, retrata o encontro do herói com o Gigante comedor de gente. Após a morte de
Macunaíma, o Gigante o leva para sua casa. Maanape vai em busca do corpo de seu irmão e no caminho dois
personagens auxiliam sua trajetória, Cambgique e Zlezlegue. De acordo com o capítulo, quem era esses
personagens

a) Uma formiga e um carrapato.


b) Um pássaro e uma borboleta.
c) Uma formiga e uma pulga.
d) Uma lebre e uma tartaruga.
e) Um papagaio e uma Jiboiá.

Questão 43

No capítulo Piaimã, um animal se transforma em uma chave para que Maanape consiga abrir a porta da casa
do Gigante. Qual era esse animal

a) Uma cobra cipó.


b) Um papagaio amarelo.
c) Um carrapato.
d) Uma formiga.
e) Um pássaro azul.

Questão 44

Este capítulo em especial conjuga uma série de lendas, fazendo com que o herói passe por cada uma delas,
sempre com um papel destacado. Alguns críticos já apontaram a construção de um mosaico, feita pelo autor
Mário de Andrade pelo livro como o todo. Nesse sentido, qual o capítulo central que aborda esse mosaico

a) “Macunaíma”.
b) A francesa e o gigante.
c) Boiuna Luna.
d) Ursa maior.
e) Maioridade.

Questão 45

A frase: “Ai! Que preguiça”, aparece várias vezes na obra Macunaíma. De acordo com o autor Mário de
Andrade a descrição dessa preguiça era

a) Uma tentativa de criticar os povos indígenas por serem inúteis como mão de obra barata.

b)“Uma necessidade para os povos de clima quente no Brasil, já que o trabalho semanal era coisa de
civilizações de clima frio”.

c) Para satirizar os povos indígenas, visto que os portugueses tinham muita mais cultura do que propriamente
Macunaíma.

d) Para mostrar o quanto os índios não tinham responsabilidade com o trabalho.


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e) Para mostrar a falta de caráter dos índios e quanto os portugueses eram melhores do que eles.

Leia o trecho retirado do capítulo “Piaimã” de Mário Raul Moraes de Andrade para responder às questões 46,
47, 48, 49 e 50.

[…] Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água. E a cova era que nem
a marca dum pé gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova
e se lavou inteirinho. Mas a água era encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé,
do tempo que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói saiu do banho
estava branco loiro de olhos azuizinhos, água lavrara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de
indicar nele um filho da tribo retinta dos Tapanhumas.
Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém a água já estava muito suja
da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu
ficar da cor do bronze novo. […]

[…] Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifara toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só
um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu só a palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho
da tribo dos Tapanhumas. […].

Questão 46

Podemos afirmar que a transformação do herói em branco loiro de olhos azuis, o Jinguê em cor de bronze e
por fim, Maanape em filho negro da tribo dos Tapanhumas, representa

a) A miscigenação brasileira: o branco, o negro e o índio.


b) Apenas uma lenda brasileira.
c) A valorização do embranquecimento no Brasil.
d) A desvalorização da mistura de etnias.
e) Uma maldição do pezão do Sumé.

Questão 47
De acordo com o fragmento acima, quem era Sumé

a) São José.
b) São Jorge.
c) São João.
d) São Tomé.
e) São Tomas de Aquino.

Questão 48

De acordo com o fragmento, a água utilizada para o banho de Macunaíma e de seus irmãos era

a) Amaldiçoada.
b) Mítica.
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c) Mágica.
d) Encantada.
e) Efêmera

Questão 49

Qual o sentido da palavra “Bocado” utilizada no texto

a) “Um pouco”.
b) “Muitíssima”.
c) “Rastro”.
d) “Diabo”.
e) “Grande quantidade”.

Questão 50

Qual dos personagens tornou-se filho negro da tribo dos Tapanhumas

a) Jiguê.
b) Maanape e Macunaíma.
c) Apenas Maanape.
d) Somente Maanape e Jiguê.
e) Macunaíma.

O fragmento seguinte integra o capítulo do livro Macunaíma de Mário Raul Morais de Andrade, intitulado A
francesa e o gigante. Leia-o para responder às questões 51, 52, 53, 54 e 55.

[…] Enfiou um membi na goela, virou Jinguê na máquina telefone e telefonou pra Venceslau Pietro Pietra que
uma francesa queria falar com ele a respeito da máquina de negócios. O outro secundou que sim e que viesse
agorinha já porque a velha Ceiuci tinha saído com as duas filhas e podiam negociar mais folgado. […]

[…] Era tanta coisa que ficou pesado mas virou numa francesa tão linda que se defumou com jurema e
alfinetou um raminho de pinhão paraguaio no patriotismo para evitar o quebranto. […]

ANDRADE, Mário de. Macunaíma. Porto Alegre: L&PM, 2017.


Questão 51

De acordo com o contexto do fragmento acima, é possível depreender que o sentido da palavra “Francesa”
significa

a) Mulher meiga.
b) Madame fina.
c) Menina esbelta.
d) Mulher autônoma.
e) Prostituta.

Questão 52

O termo “Francesa” foi empregada no sentido

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a) Conotativo
b) Denotativo
c) Literal
d) Metafórico.
e) Pejorativo.

Questão 53

De acordo com seus conhecimentos referentes à obra Macunaíma e ao trecho lido anteriormente, qual foi o
personagem que se transformou em uma francesa

a) Maanape
b) Macunaíma
c) Jinguê
d) Cambgique.
e) Zlezlegue.

Questão 54

O comerciante Venceslau Pietro Pietra e sua esposa Ceiuci também eram conhecidos respectivamente por

a) Gingante comedor de animal e Caipora.


b) Caipora e Gigante comedor de gente.
c) Gingante Piaimã comedor de gente e Caipora.
d) Gigante comedor de gente e Caipora.
e) Gigante Piaimã comedor de gente e Caapora.

Questão 55

Qual o sentido do termo “Agorinha”

a) Agora mesmo.
b) Uma situação que aconteceu no passado próximo.
c) Uma situação que acontecerá no futuro.
d) Uma situação no presente distante.
e) Uma situação que já ocorreu.

Questão 56

No capítulo intitulado “Macumba”, retrata a ida de Macunaíma ao Rio de Janeiro, onde, no terreiro da casa
de Tia Ciata, ele consegue, enfrentar, pela primeira vez, o Gigante Piaimã. De acordo com o capítulo, é
perceptível que a Tia Ciata utiliza um eufemismo para falar a seguinte frase: “Chico-t era um príncipe jeje que
se virou nosso padre Exu dos séculos seculoro pra sempre que assim seja, amém!”. O significado da expressão
“Chico-t” é

a) deuses
b) anjo
c) diabo.
d) arcanjo.
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e) Chico Xavier.

Questão 57

A Tia Ciara citada no capítulo Macumba foi figura histórica importantíssima para aa formação do

a) Jazz.
b) Samba carioca.
c) Tropicalismo.
d) Reggae.
e) Hip hop.

Questão 58

No desfecho do capítulo Macumba, em que diversos macumbeiros, saem na madrugada com Macunaíma, é
perceptível uma ligação ambígua entre

a) O herói e o escritor, visto que esses “macumbeiros” refere-se a pessoas reais, amigos do poeta.
b) O herói e o leitor, pois assim como Macunaíma tinha amigos, todos os leitores possui algum amigo do
Candomblé.
c) O herói e o escritor, visto que os dois acreditam na macumba.
d) Macunaíma e os Macumbeiros, visto que um acreditava em bruxas, os outros acreditavam no satanismo.
e) Macunaíma e o leitor, pois os jovens gostam de passear na madrugada.

Questão 59

A companheira do Venceslau Pietro Pietra era também conhecida como

a) Caipora.
b) Caaipora.
c) Capora.
d) Caapora.
e) Caupora.

Questão 60

No capítulo A francesa e o Gigante da obra Macunaíma, retrata o encontro do herói com Venceslau Pietro
Pietra. De acordo com o capítulo, onde é que o Gigante guardava a Muiraquitã

a) No baú.
b) Em uma gaveta.
c) Dentro de um caramujo.
d) Dentro de um caranguejo.
e) Em uma exposição de sua coleção de pedras.

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Questão 61

No capítulo Carta pras Icamiabas, o trecho: “É bem verdade que na boa cidade de São Paulo – a maior do
universo”, é perceptível o uso da figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Eufemismo.
c) Ironia.
d) Hipérbole.
e) Personificação.

Questão 62

Na obra Macunaíma, a pedra muiraquitã tinha um formato sáurio e formato era de

a) Uma lagartixa.

b) Um papagaio.

c) Uma cobra.

d) Um lagarto.

e) Um escorpião

Questão 63

Quantas filhas a personagem Ceiuci tinha

a) 2
b) 3
c) 4
d) 6
e) 1

Questão 64

Como é que a velha Ceiuci chamava o herói Macunaíma

a) Meu neto.
b) Meu filho.
c) Sujeito preguiçoso.
d) Hipócrita.
e) Picaresco.

Questão 65

No capítulo Pauí-Pódole, o herói se hospeda em uma pensão esperando tempo certo para atacar seu inimigo.
Qual o nome dos personagens que acolheram

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a) Índio Antônio e Mãe de Deus


b) Antônio e Maria José.
c) Pajé Antônio e Mariana
d) Maanape e Jinguê
e) Caapora e Gigante

Questão 66

O capítulo Pauí-Pódole fala sobre

a) A chegada de Macunaíma na Argentina.


b) O seu encontro com a Ci, a mãe do mato.
c) A miscigenação, a partir da mudança de cor e personalidade do herói.
d) A brincadeira do puíto, a flor da botoeira e a visão diferentes de culturas acerca do mesmo fenômeno.
e) A morte da mãe de Macunaíma.

Questão 67

No capítulo Pauí-Pódole, o herói mentiu para seus irmãos e aos seus vizinhos acerca de uma caça. Após
sofrer ameaças e perseguições, a obra retrata que Macunaíma saiu bem na história. Podemos depreender nesse
capítulo um fenômeno sociocultural chamado de

a) Jeitinho brasileiro.
b) Cordialismo.
c) Responsabilidade.
d) Autonomia.
e) Resiliência.

Questão 68

Qual recurso natural Maanape usou para enrolar os pedaços de seu irmão Macunaíma para fazer um feitiço

a) Folhas de mangueira.
b) Pedaços de cacau.
c) Folhas de bananeira.
d) Folhas de goiabeira.
e) Cipós.

Questão 69

O fato do herói Macunaíma morrer e ressuscitar possuí uma característica importante da vanguarda

a) Futurista.
b) Dadaísta.
c) Expressionismo.
d) Cubismo.
e) Surrealismo.

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Questão 70

Qual o nome da personagem que pediu para Macunaíma ser o seu genro, e em troca da fidelidade do herói,
ela ofereceria uma de suas filhas em casamento, junto com o dote da Oropa, França e Baía e por fim, longa
juventude

a) Caapora.
b) Capei.
c) Ceiuci.
d) Vei.
e) Francesa.

Questão 71

Quantas filhas a Vei Sol tinha

a) Duas.
b) Três.
c) Quatro.
d) Cinco.
e) Uma

Questão 72

Qual jogo a filha de Ceiuci utilizou como proposta para libertar o herói

a) Jogo do amor.
b) Jogo de xadrez.
c) Jogo de charadas.
d) Jogo de dominó.
e) Jogo de pega-pega.

Questão 73

No capítulo do doze da obra Macunaíma, retrata que o herói amanheceu com o corpo febril. Quando seus
irmãos foram vê-lo, descobriram que a doença se tratava de um(a)

a) Sarampão.
b) Lombriga.
c) Catapora.
d) Elefantíase.
e) Dengue.

Questão 74

Em: “O ruído da fonte murmurejando na tardinha”, apresenta a figura de linguagem

a) Eufemismo.
b) Anáfora.
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c) Hipérbole.
d) Personificação.
e) Sinestesia.

Questão 75

A expressão latina: “sic transit gloria mundi”, tem o sentido de

a) A glória do mundo é o trabalho.


b) A glória do mundo é o dinheiro.
b) Sem trabalho não há glória mundo.
d) A glória do mundo é efêmera.
e) Sem transição para a glória do mundo.

Questão 76

Qual fruta o feiticeiro Maanape usou para ressuscitar Macunaíma após comer os seus toaliquiçus

a) Bananas.
b) Cocos-da-Baía.
c) Maça.
d) Uvas.
e) Juçaras.

Questão 77

Qual o nome do curandeiro que fez uma reza encantada para curar o herói

a) Benedito.
b) São Raimundo.
c) Tomé.
d) Bento.
e) São Pedro.

Questão 78

A expressão “Quem matou seu cachorrinho”, retira da obra Macunaíma, pode ser entendida como

a) Quem tirou sua alegria.


b) Quem levou sua tristeza.
c) Quem matou o seu animal de estimação.
d) Quem te invejou.
e) Quem te deixou apaixonado.

Questão 79

De acordo Manuel Cavalcanti Proença, Mário de Andrade era pianista e também professor de piano. No verso:
“Pois então finjo de pintor que é mais bonito”, o autor teria recuado sua crítica em razão do seu ofício de
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a) Cantor.
b) Pintor.
c) Poeta.
d) Compositor.
e) Professor.

Leia o fragmento abaixo para responder à questão.

Questão 80

[…] Chegara bem debaixo do monumento a Carlo Gomes que fora um músico muito célebre e agora era uma
estrelinha do céu.[…]

A expressão: “Agora era uma estrelinha no céu”, possui uma figura de linguagem para falar da morte. Qual é
a figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Ironia.
c) Eufemismo.
d) Personificação.
e) Sinestesia.

Questão 81

No segundo momento da obra Macunaíma do escritor Mário de Andrade, o herói morre após ser enganado por
um macaco mono que comia coquinho baguaça, mentindo para Macunaíma para ele comer também dizendo
que era seus

a) Testículos.
b) Dedos.
c) Pés.
d) Coração.
e) Muiraquitã.

Questão 82

Qual o nome do capítulo da obra Macunaíma de Mário de Andrade, em que Maanape e Jinguê percebem que
o herói “era muito safado e sem caráter”

a) Maioridade.
b) Macunaíma.
c) A piolhenta do Jinguê.
d) Ursa maior.
e) Vei, sol.

Questão 83

De acordo com o capítulo “A piolhenta do Jinguê”, qual o nome da nova companheira do Jinguê

a) Suzi.
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b) Ana.
c) Vera.
d) Mariana.
e) Ci.

Questão 84

De acordo com o capítulo Macunaíma, o herói era filho de uma

a) Índia Tanpamhumas.
b) Índia negra.
c) índia branca.
d) Índia Tupinambas.

Questão 85

O encontro de Macunaíma no capítulo “A francesa e gigante”, com um beija flor, fez que ele se sentisse

a) Sortudo.
b) Alegre.
c) Infeliz.
d) Apaixonado.
e) Azarento.

Questão 86

No capítulo Muiraquitã, quando o herói ver um passarinho em sua janela, ele se sente

a) Azarado.
b) Feliz.
c) Infeliz.
d) Satisfeito.
e) Apaixonado.

Questão 87

No capítulo Muiraquitã, Além de Macunaíma feliz em saber que Venceslau Pietro Pietra estava de volta, ele
também animou-se em saber que

a) A Ci tinha falado com ele.


b) Capei estava viva.
c) O passarinho estava com muiraquitã.
d) Ele tinha voltado a ser negro.
e) Sua força tinha voltado.

Questão 88

Qual era o nome do personagem que era pai do sono

a) Ci.
b) Capei.
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c) Maanape.
d) Medo da noite.
e) Emoron-Pódole.

Questão 89

O verso: “A noite levou um susto tamanho e ficou paralítica”, apresenta a figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Metonímia.
c) Prosopopeia.
d) Eufemismo.
e) Ironia.

Questão 90

“Cuisarrúim” e “Coisa-ruim”, são expressões populares para

a) coisas ruins.
b) diabo.
c) azar
d) inimigo.
e) anjo do mal.

Questão 91

No fragmento: “As águas araguaias murmurejavam chamando a reta da igarité com gemidinho”, apresenta a
figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Metonímia.
c) Prosopopeia.
d) Eufemismo.
e) Ironia.

Questão 92

No fragmento: “O mundo ficava mudo não falando um isto”, apresenta como figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Metonímia.
c) Prosopopeia.
d) Eufemismo.
e) Ironia.

Questão 93

No verso: “O mundo adormeceu”, há o empregou da figura de linguagem

a) Metáfora.
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b) Eufemismo.
c) Ironia.
d) Hipérbole.
e) Personificação.

Questão 94

No fragmento: “Então pensou muito sério na dona da muiraquitã, na briguenta, na diaba gostosa que batera
tanto nele”, refere-se

a) A Suzi.
b) A Capei
c) A Ci, a mãe do mato.
d) A francesa.
e) Vei.

Questão 95

No verso: “Outro dia bem cedinho foram todos trabucar. A princesa foi no roçado Maanape foi no mato e
Jinguê foi no rio”. O termo trabucar significa

a) Banhar.
b) Caminhar.
c) Passear.
d) Procurar.
e) Trabalhar.

Questão 96

Na frase: “Um dilúvio de caça”, possui como figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Eufemismo.
c) Ironia.
d) Hipérbole.
e) Personificação

Questão 97

No trecho: “Macunaíma acordou todos, fazendo um bué”, a palavra “bué” representa um choro de criança. De
acordo com essas informações, qual figura de linguagem foi utilizada

a) Metáfora.
b) Eufemismo.
c) Ironia.
d) Hipérbole.
e) Onomatopeia.

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Questão 98

Qual o nome da personagem que o herói usou a força evidenciando um “estupro”

a) Vei.
b) Ci.
c) Capei.
d) Princesa.
e) Francesa.

Questão 99

O herói Macunaíma pode ser considerado

a) Um herói nacional com bom caráter.


b) Um herói com características do romantismo.
c) Um anti-herói com bons costumes.
d) Um falso herói, pois não possui traços brasileiros.
e) Um anti-herói sem caráter, o qual representa a cultura popular e o folclore brasileiro.

Questão 100

A palavra Macunaíma possui dois significados. De acordo com seus conhecimentos sobre a obra, qual são os
significados

a) Mau e ima.
b) Mal e herói.
c) Malandro e preguiçoso.
d) Bom e amigo.
e) Mau e corajoso.

GABARITO OFICIAL DA OBRA MACUNAÍMA

1–D
2–B
3–E
4–C
5–E
6–C
7–C
8–E
9–D
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10 – A
11 – A
12 – E
13 – C
14 – A
15 – B
16 – E
17 – B
18 – E
19 – C
20 – E
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23 – A
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28 – A
29 – A
30 – A
31 – A
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35 – A
36 – A
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40 – B
41 – B
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98 – B
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Questões da obra Esconderijos do Tempo

Questão 01

Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.

Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

Eles não têm pouso


nem porto (v. 6-7)
De acordo coma leitura do poema, e do trecho destacado, é possível depreender que a obra
a) é aberta a várias leituras
b) provoca desejo de transformação
c) integra experiências de contestação
d) expressa sentimentos contraditórios
Questão 02

Leia os textos I e II para responder à questão

TEXTO I

Olá, como vai?


Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe
Quanto tempo, pois é

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Quanto tempo?

Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios
Oh! Não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?

Precisamos nos ver por aí


Pra semana, prometo talvez nos vejamos
Quem sabe?
Quanto tempo?
Pois é, quanto tempo?

Tanta coisa que eu tinha a dizer


Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança

Por favor, telefone, eu preciso


Beber alguma coisa, rapidamente
Pra semana

O sinal
Eu procuro você
Vai abrir, vai abrir
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça, não esqueça, não esqueça
Adeus

Fonte: https://www.letras.mus.br/paulinho-da-viola/48064/

TEXTO II

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

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Considerando a letra da música Sinal Fechado de Paulinho da Viola com o poema Seiscentos e sessenta e
seis, é possível afirmar que ambos apresentam como tema

a) A passagem do tempo e a efemeridade da vida.


b) O tempo e o aproveitamento dos dias.
c) O futuro utópico da humanidade.
d) A morte e a brevidade da vida.
e) A amizade e o relógio.

Questão 03

Leia o fragmento a seguir para poder responder à questão.

Mario Quintana (1906-1994) foi um dos maiores poetas da literatura brasileira e seus versos reverberam ao
longo de gerações.
Autor de poemas simples, acessíveis, que estabelecem com o leitor uma espécie de conversa, Quintana foi o
criador de uma série de versos ecléticos que narram a própria origem, falam de amor ou tratam da própria
criação literária.

Fonte: https://www.culturagenial.com/poemas-mario-quintana/

De acordo com o fragmento acima, é possível afirmar que o autor Mario Quintana faz parte da
a) Primeira geração modernista.
b) Terceira geração modernista.
c) Segunda geração modernista. Fase radical.
d) Segunda geração modernista.
e) Quarta geração. Fase regionalista.

Questão 04

Leia os fragmentos a seguir para responder à questão.

Para ser grande, sê inteiro: nada


Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Odes de Ricardo Reis. Fernando Pessoa. (Notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946
(imp.1994).
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A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

De acordo com os fragmentos, é perceptível que ambos autores ao tentarem dialogar com o leitor
a) Expressam seus valores naturalistas.
b) Refletem sobre a infância perdida.
c) Convencem que a morte é o fim de todas as coisas.
d) Aconselham sobre a importância de aproveitar o tempo.
e) Incentivam a viver o carpe diem sem pensar no amanhã.

Questão 05

A segunda fase do Modernismo (1930-1945), mais amadurecida e equilibrada, apresentou uma grande
aceitação por parte do público. Na poesia, ampliaram-se os temas da primeira fase, acrescentando a eles
tendências sociais e políticas, bem como religiosas ou místicas.
Considerando a obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana e a Segunda Geração Modernista, pode-se
afirmar respectivamente que

a) Característica individualista. “Fase de reconstrução”.


b) “Fase de destruição”. Uso das normas convencionais.
c) Visão coletiva. “Fase pós-modernistas.
d) Temática Futurista. Mal do século.
e) Pré-modernismo. Valorização da cultura europeia.

Questão 06

Leia o poema Noturno citadino retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Noturno citadino

Um cartaz luminoso ri no ar.


Ó noite, ó minha nêga
toda essa
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de letreiros!… Pena
é que a gente sabe ler… Senão
tu serias de uma beleza única
inteiramente feita
para o amor dos nossos olhos.

No verso: “Um cartaz luminoso ri no ar”, é perceptível o uso da figura de pensamento chamada de
a) Sinestesia.
b) Hipérbole.
c) Onomatopeia.
d) Metonímia.
e) Prosopopeia.

Questão 07

Leia o fragmento a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana

Selva selvaggia

As palavras espiam como animais:


umas, rajadas, sensuais, que nem panteras…
outras, escuras, furtivas raposas […]

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Na frase: “As palavras espiam como animais”, é possível depreender a figura de linguagem
a) Catacrese
b) Sinestesia
c) Personificação.
d) Metáfora.
e)Sinédoque.

Questão 08

Sobre a poesia de Mario Quintana, é incorreto afirmar:

a) Enquadra-se, cronologicamente, ao terceiro tempo modernista, embora essa classificação seja arbitrária, já
que sua poesia crescia sob o clima da década de 30 (segundo tempo modernista) no plano da literatura gaúcha.
b) Tem no Simbolismo sua maior inspiração, onde encontrou o gosto e a técnica pelos poemas em prosa.
c) A escola parnasiana é sua maior inspiração. O poeta pregou o culto à palavra e ao formalismo métrico.
d) Os temas frequentes da poesia de Mario Quintana são: valorização da imaginação, o sonho, a fantasia, o
devaneio, o encanto, o misticismo, a humanidade, a existência, o carinho, a canção e o mundo infantil.
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Questão 09

Leia o poema Se o poeta falar num gato de Mario Quintana.

Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O movimento considerado o mais revolucionário de toda a Literatura Brasileira, o Modernismo procurou


romper com todas as regras existentes até então na arte. Influenciados pelos movimentos de vanguarda
europeus, os artistas buscavam oferecer uma nova visão e interpretação da realidade. De acordo com essas
informações, é possível denotar no poema

a) Características pós-modernistas.
b) Crítica aos valores estéticos e convencionais.
c) Valorização da Literatura europeia
d) Intenso objetivismo.
e) Características do romance histórico.

Questão 10

Em relação a segunda fase do Modernismo, podemos afirmar que:

a) Regionalista, também chamada de “Fase de construção”.


b) Valorização das estéticas convencionais.
c) É conhecida por ser uma “fase de destruição”.
d) Possuí um intenso radicalismo.
e) Um dos seus principais autores são: Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

Questão 11

Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Os poemas

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Os poemas são pássaros que chegam


não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.

Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante. Nesse
poema de Mário Quintana é possível depreender que a linguagem se refere a ela mesma. De acordo com
essas informações, a figura de linguagem presente no poema é

a) Fática.
b) Apelativa.
c) Emotiva
d) Referencial
e) Metalinguagem.

Questão 12

Leia os trechos a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Quase tudo é temporal


Temporal porque está sujeito
Ao sujeito chamado Tempo
Que é mais que momento

Que não se confessa


Pois não sente culpa de nada
Não vê minha pressa.

Em displicente caminhada
segue a pé passeando.

Deve ser por isso que demora


Parece que tá brincando
Pensando que não tem hora

Quase tudo é temporal


Temporal porque está sujeito
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A um sujeito chamado Tempo


Que é mais que momento

Que não se confessa


Pois não sente culpa de nada
Não vê minha pressa e displicente caminhada

Segue até passeando


Deve ser por isso que demora
Parece que tá brincando
Pensando que não tem hora

O tempo que vivo aqui


O tempo de agora
O tempo que está por vir
Que venha sem demora

Fonte: https://www.vagalume.com.br/crombie/sobre-o-tempo.html#print

TEXTO II

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

De acordo com o trecho I e II, o Tempo e a Vida são considerados


a) Ambíguos, pois um é efêmero e outro demorado.
b) Efêmeros, pois ambos passam rapidamente.
c) Divergentes, pois apresentam temáticas diferentes.
d) Iguais, uma vez que falam da morte.
e)Antagônicos, visto que um fala sobre o clima temporal e outro da vida.

Questão 13

Leia o poema O silêncio do livro Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

O silêncio

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Há um grande silêncio que está sempre à escuta…

E a gente se põe a dizer inquietamente qualquer coisa,


qualquer coisa, seja o que for,
desde a corriqueira dúvida sobre se chove ou não chove hoje
até a dúvida metafisica, Hamleto!

E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala,


o silêncio escuta…
e cada.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

No contexto, o fragmento “Há um grande silêncio que está sempre à escuta”, qual a figura de linguagem
presente

a) Personificação.
b) Paradoxo.
c) Antítese.
d) Metáfora.
e) Hipérbole.

Questão 14

Leia o poema A noite grande para poder responder à questão a seguir.

A noite grande

Sem o coaxar dos sapos ou o cri-cri dos grilos


como é que poderíamos dormir tranquilos
a nossa eternidade? Imagina
uma noite sem o palpitar das estrelas
sem o fluir misterioso das águas.
Não digo que a gente saiba que são águas
estrelas
grilos...
— morrer é simplesmente esquecer as palavras.
E conhecermos Deus, talvez,
sem o terror da palavra DEUS!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.


No contexto, o fragmento “Uma noite sem palpitar das estrelas”, apresenta como figura de linguagem

a) Prosopopeia.
b) Metáfora
c) Hipérbole
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d) Anáfora
e) Paradoxo.

Questão 15

Qual é o nome do renomado autor da obra Esconderijos do Tempo


a) Mario de Andrade.
b) Mario Quintano.
c) Mario de Miranda Quintana.
d) Mariano das Quintas.
e) Mario Quitanna.

Questão 16

Leia o poema Se o poeta falar num gato de Mario Quintana.

Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

A repetição da frase: “Se falar”, designa-se na figura de linguagem denominada de

a) Hipérbole.
b) Metáfora.
c) Paradoxo.
d) Anacoluto.
e) Anáfora.

Questão 17

Leia o fragmento do poema Lili da obra Esconderijos do Tempo para responder a questão a seguir.

Lili

Teu riso de vidro


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desce as escadas às cambalhotas


e nem se quebra,
Lili,
meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido….
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos….)
Muita gente até me pergunta
quem és…. De tão querida
és talvez a minha irmã mais velha
nos tempos em que eu nem havia nascido.
És a Gabriela, a Liane, a Angelina…. sei lá!
És a Bruna em pequenina
que eu desejaria acabar de criar.
Talvez sejas apenas a minha infância!
E que importa, enfim, se não existes….
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
de filha que eu não tive….

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O Eu lírico ao falar do riso de Lili, o qual o texto não deixa claro de quem se trata, o autor utiliza as palavras
“desce” e “cambalhotas” para tentar descrever da melhor maneira possível sobre o sorriso da moça. A figura
de linguagem responsável por atribuir a entes inanimados, irracionais ou mesmos abstratos, de qualidades,
ações ou características humanas

a)Sinestesia.
b) Antonomásia.
c)Apóstrofe.
d) Eufemismo.
e) Personificação.

Questão 18

No poema Inscrição para uma lareira, apresenta no verso: “A vida é um incêndio”, a figura de linguagem

a) Sinédoque.
b) Eufemismo.
c) Comparação.
d) Metáfora.
e) Silepse.

Questão 19

O texto a seguir, extraído do livro Esconderijos do Tempo, serve de base para responder à questão.

Noturno

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O gato, que mora no mundo para sempre perdido do cinema silencioso,


atravessa o país do tapete, onde se abrem flores falsamente tropicais.
Ao pé da escada, por força do hábito, a avozinha morta começa a tricotar
mais um pulôver.
Por trás de suas barbas, no retrato da parede, o olhar do avô indaga: — para
quê?
De repente, na copa, o refrigerador compõe ruidosamente a garganta,
enquanto estremecem de medo os frágeis habitantes do porta-cristais: — Meu
Deus, meu Deus, ele agora vai fazer um discurso!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

“As figuras de linguagem são recursos expressivos usados por quem fala ou escreve, para revelar melhor o
seu pensamento, dando ao texto mais profundidade e beleza”. Nesse sentido, a figura de linguagem presente
em “Ao pé da escada”, consiste no termo figurado pela falta de outro mais próprio. É um tipo de metáfora
que pode ser encontradas nas expressões “Perna da mesa”, “dente de alho” e “bico do bule”. De acordo com
essas informações, qual foi a figura de linguagem utilizada

a) Comparação.
b) Personificação.
c) Metonímia.
d)Metáfora.
e)Catacrese.

O trecho a seguir, extraído do livro Esconderijos do Tempo de Mario Quintana. Leia para responder as
questões 20 e 21.

[…]
Quem disse que a poesia é apenas
agreste avena?
A poesia é a eterna Tomada da Bastilha
o eterno quebra-quebra
o enforcar de judas, executivos e catedráticos em todas
[as esquinas
[…]

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.


Questão 20

Em “A poesia é a eterna Tomada da Bastilha”, faz referência ao qual momento da história

a) Revolução Gloriosa.
b) Revolução Puritana.
b) Revolução Francesa.
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d) Revoltas Nativistas.
e) Era napoleônica.

Questão 21

Fazendo uma analogia do Modernismo no Brasil com a Tomada de Bastilha podemos afirmar que

a) Ambos são totalmente diferentes, pois enquanto a Tomada de Bastilha foi um símbolo de luta pela igualdade
e liberdade, o Modernismo ainda matinha com as normas convencionais rígidas do passado.

b) São diferentes, uma vez que o primeiro é a favor da liberdade de expressão poética, o segundo foi uma
maneira de a população louvar a centralização política e a extrema repressão de direitos humanos.

c) O Modernismo no Brasil foi considerado o movimento mais revolucionário de toda a Literatura Brasileira,
visto que procurou romper com todas as normas existentes até então na arte e a partir dali possuir liberdade.
Analogamente, a Tomada de Bastilha, foi um evento central e revolucionário para os franceses, visto que
simbolizou o início da queda do Antigo Regime repressor, dando lugar posteriormente para uma República:
livre, igualitária.

d) Ambos são iguais porque exaltam o centralismo, a desigualdade e a repressão.

e) Iguais, visto que possuem com principal característica: a falta de liberdade.

Questão 22

Leia os trechos abaixo para responder a questão a seguir.

[…]
De todo o meu tempo perdido
Quem sabe, está guardado
Num relógio escondido por quem
Nem avalia o tempo que tem
[…]

[…]
O tempo escorreu
O tempo era meu
E apenas queria
Haver de volta
Cada minuto que passou sem mim
[…]

TEXTO II

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…
43 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, SEM AUTORIZAÇÃO DO CURSO EQUAÇÃO CURSOS PREPARAÓRIOS.

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Fazendo uma comparação entre o texto I e I, é possível afirmar que ambos

a) Ressaltam a efemeridade do tempo e da vida.


b) Elogiam a criação do relógio.
c) Afirmam que o melhor momento da existência humana ocorreu antes da idade média.
d) Valorizam a ferramenta criada pelo ser humano.
e) Odeiam o tempo.

Questão 23

Viagem antiga

Aqui e ali
reses pastando imóveis
como num presépio

a mata ocultando o xixi das fontes

uma cidadezinha de nariz pontudo


furava o céu

depois sumia-se lentamente numa curva

e a gente olhava olhava

sem nenhuma pressa

porque o destino daquelas primeiras viagens era sempre


[ o horizonte

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Em “Uma cidadezinha de nariz empinado”, há a presença da figura de linguagem

a)Personificação.
b) Ironia.
c) Metáfora.
d) Catacrese.
e)Eufemismo.

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

Questão 24

Na obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana possui quantos poemas

a) 49
b) 48
c) 50
d) 47
e)N.d.a

Questão 25

Qual o nome de publicação da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana

a) 1988
b) 1981
c) 1980
d) 1989
e) 1972

Questão 26

Leia o fragmento a seguir para poder responder à questão.

Mario Quintana (1906-1994) foi um dos maiores poetas da literatura brasileira e seus versos reverberam ao
longo de gerações.
Autor de poemas simples, acessíveis, que estabelecem com o leitor uma espécie de conversa, Quintana foi o
criador de uma série de versos ecléticos que narram a própria origem, falam de amor ou tratam da própria
criação literária.

Fonte: https://www.culturagenial.com/poemas-mario-quintana/

De acordo com o fragmento acima, é possível afirmar que o autor Mario Quintana faz parte do
a) Realismo.
b) Romantismo.
c) Modernismo.
d) Pós-Modernismo.
e) Naturismo.

Questão 27
Qual dos poemas abaixo, o autor Mario Quintana fala a efemeridade do tempo
a) Dança.
b) Se o poeta falar num gato.
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c) A oferenda.
e) Seiscentos e sessenta e seis.

Questão 28
Leia os poemas abaixo para responder à questão a seguir.
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao Sr.
diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as
diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
Poética. (Manuel Bandeira, Libertinagem.)

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Se o poeta falar num gato

Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Nos versos transcritos de Poética e Se o poeta falar num gato, podemos identificar

a) Afirmação de um novo conceito estético, que propõe a rejeição dos métodos tradicionais de composição
poética e a valorização de uma literatura mais autêntica e natural.

b) Valorização dos padrões tradicionais da poesia acadêmica que se praticava antes do Modernismo.

c) Recusa à dissociação entre a espontaneidade do sentimentalismo e da expressão linguística.

d) Proposição de substituição de fórmulas poéticas tradicionais por formas livres, espontâneas que garantam
harmonia e comedimento de expressão, com a valorização do formalismo.

e) Valorização das normas convencionais da estética.

Questão 29

Leia os poemas a seguir para responder à questão.

Manuel Bandeira
Profundamente
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

No meio da noite despertei


Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes
Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.
*
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.
Profundamente.(Manuel Bandeira, Libertinagem.)

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
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Agora, é tarde demais para ser reprovado…


E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

No conhecido poema de Bandeira, aqui parcialmente reproduzido, a experiência do afastamento da festa de


São João. Já o poema de Quintana apresenta a efemeridade do tempo. Nesse sentido, fazendo uma
intertextualidade sobre essas temáticas, podemos afirmar que

a) É de ordem subjetiva e ocorre, primordialmente, no plano do sonho e da imaginação.

b) Reflete, em suma, o tradicionalismo convencional que caracterizou a geração modernista de 1922.

c) Se dá predominantemente no plano do tempo e encaminha uma reflexão sobre a transitoriedade das coisas
humanas.

d) Assumem uma percepção abstrata, na medida em que evita assimilar as informações da percepção
sensível, registrados pela visão e pela audição.

e) É figurada poeticamente, visto que faz alusão segundo os princípios pregados antes do modernismo.

Leia o fragmento do poema abaixo para poder responder à questões 30 e 31.

[…] E em que mundo? Em que outro mundo vim parar,


que nada reconheço?
Agora, a tua voz nas minhas veias correm
o teu olhar imensamente verde ilumina o meu quarto

Questão 30

Na frase: “A tua voz corre”, é perceptível a figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Hipérbole.
d) Aliteração.
e) Catacrese.

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Questão 31

Leia o fragmento do livro Esconderijo do Tempo de Mario de Andrade.

[…] E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala


o silêncio escuta…
e cala.

Em “O silêncio escuta”, há o emprego da figura de linguagem denominada de

a) Sinestesia.
c) Ironia.
c) Metonímia.
d) Personificação.
e) Paradoxo.

Questão 32

Leia o poema a seguir para responder à questão.

Eu fiz um poema

Eu fiz um poema belo


e alto
como um girassol de Van Gogh
como um copo de chope sobre o mármore
de um bar
que um raio de sol atravessa
eu fiz um poema belo como um vitral
claro como um adro…

Fonte: http://quintanaeterno.blogspot.com/2009/09/mario-quintana-eu-fiz-um-poema.html

É possível perceber que o autor utiliza inúmeras vezes o termo “como” numa tentativa de explicar a criação
de seu poema. De acordo com essas informações, qual a figura de linguagem nas frases destacadas

a) Anáfora.
b) Comparação.
c) Metáfora.
d) Aliteração.
e) Personificação.

Leia o fragmento retirado da obra Esconderijos do Tempo para responder às questões 33 e 34.

[…] Porque a cidade está cega, também.


O que não é visto por ninguém
não sabe a cor e o aspecto que tem.
A cidade está cega e parada com a descor de um morto.
Porque tudo aquilo que jamais é visto

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

— não existe…

Questão 33

Em “A cidade está cega e parada com a descor de um morto”, há o emprego da figura de linguagem

a) Prosopopeia.
b) Metáfora.
c) Ironia.
d) Comparação.
e) Hipérbole.

Questão 34

No verso: “Porque tudo aquilo que jamais é visto não existe”, pode ser comparado com qual provérbio popular

a) “As aparências enganam”.


b) “Onde a fumaça, há fogo”.
c) “Aquilo que os olhos não veem, o coração não sente”.
d) “Em terra de cego quem tem olho é rei”.
e) “O pior cego é aquele que não quer ver”.

Questão 35

Leia o fragmento abaixo para poder responder à questão.

[…] Eu te amo tanto que


sou capaz de nos atirarmos os dois na cratera do Fuji-Yama!
Mas, aqui,
o amor é um barato romance pornô esquecido em cima
[da cama
[…]

Em “O amor é um barato romance pornô esquecido em cima da cama”, há a presença da figura de linguagem
chamada de

a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Aliteração.
d) Prosopopeia.
e) Ironia.

Questão 36

No verso “As mãos da morte, as suas mãos não têm anéis”, retirado do poema Surpresas, há como figura de
linguagem a

a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Hipérbole.
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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

d) Aliteração.
e) Paradoxo.

Questão 37

Leia o poema Seiscentos e sessenta e seis, para responder à questão.

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

A repetição da frase “Quando se vê”, acontece três vezes no poema. Essas repetições representam

a) Falta de criatividade do autor, visto que o Modernismo não possui inovações estéticas.
b) Uma hipérbole, pois o autor exagera em sua repetição ao longo do poema.
c) Figuras de Linguagens como a anáfora e a personificação.
d) Uma repetição desnecessária no poema, pois o autor não tem um bom domínio da norma-padrão da língua
portuguesa.
e) Uma figura de linguagem chamada de anáfora. Essa repetição serve para enfatizar o termo repetido.

Questão 38

São características da obra literária de Mario Quintana:


a) Mario Quintana está cronológicacamente e tematicamente vinculado à segunda geração do Modernismo.
Em sua poesia é possível notar o bom humor, o coloquialismo e a brevidade, traços característicos das
vanguardas modernistas.
b) Sua poesia é caracterizada por um profundo humanismo. Os principais motivos de sua poesia é ressaltar os
valores estéticos da norma-padrão.
c) Mario Quintana é tradicionalmente classificado como um autor romantista, mais especificamente por sua
obra apresentar influências simbolistas e parnasianas.
d) É possível perceber a musicalidade nos escritos de Mario. O escritor utiliza técnicas literárias tradicionais
para compor seus versos, e a estruturação do soneto é um exemplo.
e) Em sua poesia é possível notar grande influência das normas convencionais anteriores ao Modernismo.

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Leia o fragmento abaixo para responder às questões 39 e 40.

Viagem futura
Um dia aparecerão minhas tatuagens invisíveis:
marinheiro do além, encontrarei nos portos
caras amigas, estranhas caras, desconhecidos tios mortos
e eles me indagarão se é muito longe ainda o outro mundo…

Questão 39
“A visão perscruta mundos, realidades sutis, é um ato de conhecimento radical, transformador”. O poema
“Viagem futura” possui como cenário um tempo-espaço no qual as coisas e seres que anteriormente não
poderia ser vistos, se manifestam de maneira espantosa. Nesse, sentido, expor-se à vista denota
a) Um acontecimento que interrompe um processo, no qual era dominado pelas lógicas convencionais, e a
partir desse momento tornar-se visível, significa fazer viver.
b) Significa ter a ousadia de tornar transparente seu desejo como poeta pelas normas e regras que eram
utilizadas antes de 1922.
c) Representa uma crítica ao Modernismo.
d) Uma viagem em busca das lógicas convencionais.
e) N.d.a

Questão 40
O poema “O silêncio”, respectivamente representa
a) O primeiro poema.
b) O segundo poema
c) O terceiro poema
d) O último poema
e) O décimo quinto poema.

Questão 41
O fato de “flagrar o tempo onde ele se furta à vista”, significa
a) Manipular.
b) Alienar.

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

c) Controlar.
d) Domesticar.
e) Torná-lo íntimo.

Questão 42
Leia o fragmento abaixo para responder à questão.

A menina dança sozinha


por um momento.
A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos…

A repetição da frase: “A menina dança sozinha”, designa na figura de linguagem


a) Anáfora.
b) Silepse.
c) Anacoluto.
d) Ironia.
e) Eufemismo.

Questão 43
Leia o poema Bilhete do livro Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Bilhete
Se tu me mas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…

Na frase “Deixa em paz”, consiste em uma repetição


a) Desnecessária, pois o autor não teve criatividade em seu poema.
b) Importante, uma vez que essa repetição emprega na figura de pensamento anacoluto.
c) Que designa-se na figura de linguagem chamada de “Anáfora”.
d) Importante, visto que essa figura de linguagem enfatiza a ironia.
e) Desnecessária, pois só uma vez daria para compreender o sentido do texto.

Questão 44
No poema Surpresas, o verso:“Os cabelos da morte são entrelaçados de flores”, há presença da figura de
linguagem
a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Hipérbole.
d) Eufemismo.
e) Ironia.

Questão 45
Leia o fragmento do poema Lili da obra Esconderijos do Tempo para responder a questão a seguir.

Lili

Teu riso de vidro


desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra,
Lili,
meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido….
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos….)
Muita gente até me pergunta
quem és…. De tão querida
és talvez a minha irmã mais velha
nos tempos em que eu nem havia nascido.
És a Gabriela, a Liane, a Angelina…. sei lá!
És a Bruna em pequenina
que eu desejaria acabar de criar.
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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

Talvez sejas apenas a minha infância!


E que importa, enfim, se não existes….
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
de filha que eu não tive….

De acordo com o eu lírico, Lili trata-se de


a) Sua amada filha.
b) Sua irmã caçula.
c) Suas amantes Gabriela, Liane e Angelina.
d) Sua bela infância.
e) Nenhuma das opções acima, pois o autor não deixa claro de quem se trata, ele expressa sua gratidão por ter
Lili.

Questão 46
No verso: “As tuas mãos têm grossas veias como cordas azul”,apresenta a figura de linguagem
a) Ironia.
b) Personificação.
c) Comparação.
d) Metáfora.
e) Prosopopeia.

Questão 47
Qual o nome completo do escritor da obra Esconderijos do Tempo
a) Mario Quintana Miranda.
b) Mario Quintana.
c) Mario Quintana Miranda.
d) Mario Quintana de Miranda.
e) Mario de Miranda Quintana.

Questão 48
A obra Esconderijos do Tempo do autor Mario Quintana é marcada
a) Pela falta de lirismos, intuição e reflexões, prosa do mundo.

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b) Pela ausência de temas como a efemeridade, mortos, anjos e seres encantados.


c) Pela presença de traços das normas convencionais anteriores ao modernismo.
d) Pela presença da valorização da antiga estética padronizada.
e) Pela presença de temas como a morte, anjos, a efemeridade do tempo, seres encantados, marcada de terno
lirismo, combinado com reflexões e intuição.

Questão 49
Leia o poema Se o poeta falar num gato do escritor Mario Quintana.

Se o poeta falar num gato

Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

Assim como o modernismo veio romper com as antigas normas convencionais da Língua Portuguesa, esse
poema fala sobre
a) A beleza da liberdade poética.
b) A ironia do autor ao falar criticamente acerca do modernismo.
c) A falta de organização do poeta.
d) As consequências do rompimento com as normas do passado.
e) Os lugares que os autores romancistas construam seus poemas.

Questão 50
Qual o nome da obra do autor Mario Quintana, publicada em 1980
a) Esconderijo do tempo.
b) Esconderijos dos Tempos.
c) Esconderijo dos tempos
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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

d) Esconderijos do Tempo
e) Esconderijos dos Tempo.

Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana, para responder às
questões 51 e 52.

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.

Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

Questão 51

A que gênero textual pertence ao texto

a) gênero descritivo.
b) gênero narrativo.
c) gênero dissertativo argumentativo.
d) Expositivo.
e) Crônica.

Questão 52
Qual a função da linguagem predominante no texto
a) Fática.
b) Metalinguagem.
c) Poética.
d) Denotativa.

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Questão 53

Os retratos
Os antigos retratos de parede
não conseguem ficar longo tempo abstratos.

Às vezes os seus olhos te fixam, obstinados


porque eles nunca se desumanizam de todo.

Jamais te voltes para trás de repente.


Não, não olhes agora!

O remédio é cantares cantigas loucas e sem fim…


Sem fim e sem sentido…

Dessas que a gente inventam para enganar a solidão dos


[caminhos sem lua.

Em “Os antigos retratos de parede não conseguem ficar longo tempo abstratos. Às vezes os seus olhos te
fixam, obstinados”, representa em sua composição, qual figura de linguagem
a) Metáfora
b) Eufemismo.
c) Prosopopeia.
d) Metonímia.
e) Hipérbole.

Questão 54
Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo para poder responder à questão.

Naquela mistura
fumegante e colorida
que a pá
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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, SEM AUTORIZAÇÃO DO CURSO EQUAÇÃO CURSOS PREPARAÓRIOS.

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não para de agitar


vê-se
o infinito olhar do moribundo
o primeiro olhar de um primeiro amor
um trem a passar numa gare deserta
uma estrela remota um pince-nez perdido
o sexo do outro sexo
a mágica de um santo carregando sua própria cabeça
e de tudo
finalmente evola-se o poema daquele dia
– que fala em coisa muito diferente
(QUINTANA, 2005, p. 482).

Em “O infinito olhar de um maribundo”, há o emprego da figura de linguagem


a) Hipérbato.
b) Hipérbole.
c) Ironia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 55
O poema interrompido
A lâmpada abre um círculo mágico sobre o papel onde escrevo. Sinto um ruído como se alguém houvesse
arremessado uma pequenina pedra contra a vidraça, ou talvez seja uma asa perdida na noite. Espreguiço-me,
levanto-me e, cautelosamente, escancaro a janela. Oh! como poderia ser alguém chamando-me? Como poderia
ser um pássaro? Na frente do quarto, acima do quarto, por baixo do quarto, só havia a solidão estrelada…
Quem faz um poema não se espanta de nada. Volto ao abrigo da lâmpada e recomeço a discussão com aquele
adjetivo, aquele adjetivo que teima em não expressar tudo o que pretendo dele..

No verso: “A lâmpada abre um círculo mágico sobre o papel onde escrevo”, representa em sua composição a
figura de linguagem denominada de
a) Personificação.
b) Sinestesia.
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c) Hipérbole.
d) Anacoluto.
e) Metáfora.

Questão 56
Leia o poema a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo.

A canção da vida

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio…
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela,
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí…
como um salso chorando
na beira do rio…
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)

No verso: “Entra em mim, como em uma tela de Renoir”, possui a figura de linguagem denominada de
a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Anacoluto.
d) Comparação.
e) Hipérbole.

61 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Questão 57

Lili

Teu riso de vidro


desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra,
Lili,
meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido….
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos….)
Muita gente até me pergunta
quem és…. De tão querida
és talvez a minha irmã mais velha
nos tempos em que eu nem havia nascido.
És a Gabriela, a Liane, a Angelina…. sei lá!
És a Bruna em pequenina
que eu desejaria acabar de criar.
Talvez sejas apenas a minha infância!
E que importa, enfim, se não existes….
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
de filha que eu não tive….

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.


Na frase: “Teu riso é de vidro”, possui a figura de linguagem

a) Personificação.
b) Metáfora.
c) Hipérbole.
d) Sinestesia.
e) Eufemismo.

Leia o poema retirado da obra Esconderijos do tempo de Mario Quintana para responder às questões 58,59,
60 e 61.

O poeta é belo

O poeta é belo como o Taj-Mahal


feito de renda e mármore e serenidade

O poeta é belo como o imprevisto perfil de uma árvore


ao primeiro relâmpago da tempestade

O poeta é belo porque os seus farrapos


são do tecido da eternidade

62 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Questão 58
A repetição do verso: “O poeta é belo” designa-se na figura de linguagem
a) Anacoluto.
b) Aliteração.
c) Anáfora.
d) Hipérbole.
e) Ironia.
Questão 59
Na frase “O poeta é belo como Taj-Mahal feito de renda e mármore e serenidade”, há o emprego da figura de
linguagem denominada de
a) Ironia.
b) Metáfora.
c) Hipérbole.
d) Comparação.
e) Eufemismo.

Questão 60
Na frase “O poeta é belo como o imprevisto perfil de árvore ao primeiro relâmpago da tempestade”, ocorre a
figura de linguagem
a) Ironia.
b) Personificação.
c) Prosopopeia.
d) Comparação.
e) Metáfora.

Questão 61
Na frase “O poeta é belo porque os seus farrapos são do tecido da eternidade”, representa
a) Uma figura de linguagem comparativa.
b) Uma explicação.
c) Uma ironia.
d) Uma anáfora.
e) Um erro na colocação da palavra “porque”, sendo que a maneira correta seria “porquê”.
63 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Questão 62

O poeta canta a si mesmo

O poeta canta a si mesmo


porque nele é que os olhos das amadas
têm esse brilho a um tempo inocente e perverso…
O poeta canta a si mesmo
porque num seu único verso
pende — lúcida, amarga —uma gota fugida a esse mar incessante do tempo…
Porque o seu coração é uma porta batendo
a todos os ventos do universo.
Porque além de si mesmo ele não sabe nada
ou que Deus por nascer está tentando agora ansiosamente
[respirar
neste seu pobre ritmo disperso!
O poeta canta a si mesmo
porque de si mesmo é diverso.

A frase “O poeta canta a si mesmo”, aparece três vezes no poema com a intenção de
a) Ressaltar sua ideia usando a figura de linguagem anacoluto.
b) Criticar usando a figura de linguagem a ironia.
c) Ressaltar a sua ideia com a figura de linguagem anáfora.
d) Ressaltar exageradamente sua ideia utilizado como figura de linguagem chamada de hipérbole.
e) Usar um eufemismo para descrever sobre a beleza que é ser um escritor.

Questão 63
No fragmento “Porque o seu coração é uma porta batendo a todos os ventos do universo”, ocorre o uso da
figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Comparação.

64 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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c) Hipérbole.
d) Ironia.
e) Eufemismo.

Questão 64
Na frase “Batendo a todos os ventos do universo”, ocorre a utilização da figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Exagero.
c) Hipérbato.
d) Eufemismo.
e) Hipérbole.

Questão 65
Leia o fragmento a seguir.

[…] E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala


o silêncio escuta…
e cala.
No verso “O silêncio escuta e cala”, ocorre o uso da figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Sinestesia.
c) Prosopopeia.
d) Ironia.
e) Eufemismo.

Questão 66
Leia o poema a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo.

A canção do mar
Esse embalo das ondas
Das ondas do mar
Não é um embalo

65 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Para te ninar….O mar é embalado


Pelos afogados!
O canto do vento
Do vento no mar
Não é um canto
Para te ninar…

São eles que tentam


Que tentam falar!

Tiveram um nome
Tiveram um corpo
Agora são vozes
Do fundo do mar…

Um dia viremos
Vestidos de algas

Os olhos mais verdes


Que as ondas amargas

Um dia viremos
Com barcos e remos
Um dia…
Dorme, filhinha…
São vozes, são vento, são nada…

No verso: “O mar é embalado pelos afogados”, há o uso da figura de linguagem

a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 67
No verso: “O canto do vento”, possui a figura de linguagem
a) Metáfora
b) Sinestesia.
c) Onomatopeia.
d) Prosopopeia.
e) Anacoluto
66 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Questão 68
No título “A canção do mar”, é possível designar o uso da figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Anacoluto.
c) Anáfora.
d) Personificação.
e) Eufemismo.

Leia o poema a seguir para responder às questões 69 e 70

Ah, mundo…
Perdão!
Eu distraí-me ao receber a Extrema-Unção.
Enquanto a voz do padre zumbia como um besouro
eu pensava era nos meus primeiros sapatos
que continuavam andando
que continuam andando
— rotos e felizes! —
por essas estradas do mundo.

Questão 69
No verso “Enquanto a voz do padre zumbia como um besouro”, ocorre o uso da figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Hipérbole.
c) Personificação.
d) Eufemismo.
e) Comparação.

Questão 70
Leia o fragmento abaixo para responder à questão.

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[…]
Eu pensava era nos meus primeiros sapatos
que continuavam andando
que continuavam andando
---- rotos e felizes!
[…]
No fragmento, quando o eu lírico diz que seus sapatos andavam “rotos e felizes”, ocorre o uso da figura de
linguagem
a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Ironia.
d) Anáfora
e) Anacoluto

Questão 71
A retomada da frase “Que continuavam andando”, utiliza como figura de linguagem
a) Anacoluto.
b) Anáfora.
c) Hipérbole.
d) Eufemismo.
e) Comparação.

Leia o poema Jogos pueris para responder às questões 72 e 73

Jogos pueris

O que nos acontece nada tem com a gente


o que nos acontece
são simples acidentes que chegam de olhos fechados
num jogo de cabra-cega
e
mesmo a morte
é aquela conhecidíssima, aquela antiga brincadeira
de fingir de estátuas

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No verso: “São simples acidentes que chegam de olhos fechados”, há o uso da figura de linguagem
a) Hipérbole.
b) Metáfora.
c) Personificação.
d) Eufemismo.
e) N.d.a
Questão 73
No fragmento; “brincadeira de fingir de estátuas”, o autor utiliza qual figura de linguagem para falar sobre a
morte
a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Eufemismo.
d) Ironia.
e) Sinestesia.

Questão 74
Leia o fragmento abaixo para responder à questão a seguir

[…]
Tu vais adormecer como num berço, pouco a pouco,
E acordarás de súbito num vasto leito de noivado!

É evidente a utilização da figura de linguagem para o autor referir-se a morte. Qual é a figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Metonímia.
c) Eufemismo.
d) Personificação
e) Prosopopeia.

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Questão 75
Leia o fragmento a seguir.

A minha alma era uma paisagem hirsuta:


cactos, palmas híspidas,
estranhas flores que atemorizavam.[…]

No fragmento acima retirado da obra Esconderijos do tempo, é perceptível o uso da figura de linguagem de
a) Personificação.
b) Metáfora.
c) Metonímia
d) Hipérbole.
e) Hipérbato.

Questão 76
Leia o poema a seguir para responder à questão.

Eu fiz um poema

[…]

Agora
não sei que chuva o escorreu
suas palavras estão apagadas
alheias uma à outra como as palavras de um dicionário.
Eu sou como um arqueólogo decifrando as cinzas de uma cidade morta.
O vulto de um velho arqueólogo curvado sobre a terra…
Em que estrela, amor, o teu riso estará cantando?

Fonte: http://quintanaeterno.blogspot.com/2009/09/mario-quintana-eu-fiz-um-poema.html

É possível perceber que o autor utiliza o termo “como” numa tentativa de explicar a criação de seu poema.
De acordo com essas informações, qual a figura de linguagem nas frases destacadas

a) Anáfora.
b) Comparação.
c) Metáfora.
d) Aliteração.
e) Personificação.

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Questão 77
Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijo do Tempo de Mario Quintana.

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.

Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

De acordo com a leitura do poema, é possível denotar que as palavras possuem um sentido

a) Metafórico.
b) Denotativo.
c) Fático.
d) Referencial.
e) Apelativo.

Questão 78
Leia o fragmento a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo.

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijo do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

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Considerando o poema Seiscentos e sessenta e seis e fazendo uma comparação com o atual cenário
pandêmico da covid-19, podemos depreender que

a) É para deixarmos as horas passarem.


b) A vida é breve, e não precisamos se preocupar com o tempo.
c) A vida é longa. Devemos viver o presente como se não houvesse amanhã.
d) A vida é efêmera e é precisamos refletimos sobre o tempo.
e) Nos momentos difíceis precismos ter uma válvula de fuga da realidade.

Questão 79
A repetição da frase: “Quando se vê”, significa
a) Uma ênfase.
b) Uma repetição chamada de anacoluto.
c) Uma metáfora.
d) Uma personificação.
e) Uma prosopopeia.
Questão 80
No poema “Surpresas”, o verso: “A morte não faz esquecer, mas faz tudo lembrar”, ocorre a utilização da
figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 81
No poema “Surpresas”, o fragmento: “Os cabelos da morte são entrelaçados de flores”, apresenta como figura
de linguagem
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 82
No poema “Surpresas”, o fragmento: “Tu vais adormecer como num berço, pouco a pouco”, apresenta uma
figura de linguagem para suavizar a palavra “morte”. Nesse sentido, a figura presente no trecho é
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
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d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 83
No poema Selva Selvaggia, o verso: “O poema está parado em meio da clareira”, possui a figura de linguagem
denominada de
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 84
No poema “Surpresas”, o fragmento: “As palavram espiam como animais”, possui a figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 85
No Poema em três movimentos, o verso: “A tua voz corre em minhas veias”, possui uma figura de linguagem
chamada de
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Prosopopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 86
Em: Eu fiz um poema, da obra Esconderijos do Tempo, o verso: “Agora não sei que a chuva o escorreu suas
palavras estão apagadas alheias uma à outra como as palavras de um dicionário”,a frase em destaque possui a
figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
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Questão 87
No poema Biografia fantasmal, o verso: “E a tua voz – cristal puro – ondulava no ar que nem vidro”, possui
figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 88

No poema Crônica, o verso: “O tempo se desenrolava como um rio”, depreende a ideia de


a) Calmo.
b) Efêmero.
c) Infinito.
d) Superficial.
e) Lento.

Questão 89
No poema Crônica, o verso: “As estrelas eram como girândolas brancas”, possui como figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo
Questão 90
Em: O poema interrompido, a frase: “Asa perdida na noite”, possui uma figura de linguagem denominada
de
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) personificação.
Questão 91
No poema As cidades pequenas, o fragmento: “Os sinos festivamente batem, aos domingos”, possui uma
figura de linguagem chamada de
a) Personificação.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
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d) Metáfora.
e) Eufemismo.
Questão 92
No poema Noturno, a frase: “Cinema silencioso”, apresenta a figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Personificação.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.
Questão 93
O poema Sonho de uma noite de verão, nos versos: “Por cima dos gramados”, “por cima dos corpos
atropelados”, apresenta uma repetição. Qual a figura de linguagem utilizada
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Anáfora.
Questão 94
O poema Sonho de uma noite de verão, no verso: “Os automóveis fogem como baratas”, apresenta a figura
de linguagem
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 95
O poema Sonho de uma noite de verão, no verso: “A poesia é a eterna Tomada da Bastilha”, representa uma
figura de linguagem denominada de
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 96
No trecho: “A vida é bela”, retirada do poema a canção da vida, apresenta a figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) personificação.
e) Comparação.

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Questão 97
No trecho: “A vida é uma sarabanda é um corrupio”, emprega a seguinte figura de linguagem denominada de
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 98
No trecho: “A vida múltipla dá-se as mãos”, apresenta a figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Personificação.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 99
Para falar na morte, o autor no verso: “Fingir de estátuas”, apresenta como figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.
Questão 100
Com base nos seus conhecimentos sobre o poema A canção da vida, o sentido da palavra rapariga é
a) Adúltera
b) Prostituta.
c) Moça.
d) Mulher da vida.
e) Idosa.

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

GABARITO DA OBRA ESCONDERIJOS DO TEMPO

1 A

2 A

3 D

4 D

5 A

6 E

7 C

8 C

9 B

10 A

11 E

12 B

13 A

14 A

15 C

16 E

17 E

18 D

19 E

20 B

21 C

22 A

23 A

24 C

25 C

26 C

27 E

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28 A

29 C

30 B

31 D

32 B

33 A

34 C

35 A

36 B

37 E

38 A

39 A

40 B

41 E

42 A

43 C

44 B

45 E

46 C

47 E

48 E

49 A

50 D

51 B

52 C

53 C

54 B

55 A

56 D

57 B

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58 C

59 D

60 D

61 B

62 C

63 A

64 E

65 C

66 B

67 D

68 D

69 E

70 B

71 B

72 C

73 C

74 C

75 B

76 B

77 A

78 D

79 A

80 B

81 B

82 E

83 B

84 B

85 C

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86 B

87 D

88 B

89 B

90 E

91 A

92 C

93 E

94 E

95 D

96 D

97 D

98 C

99 E

100 C

Questões da obra Esconderijos do Tempo

Questão 01

Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.

Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

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E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

Eles não têm pouso


nem porto (v. 6-7)
De acordo coma leitura do poema, e do trecho destacado, é possível depreender que a obra
a) é aberta a várias leituras
b) provoca desejo de transformação
c) integra experiências de contestação
d) expressa sentimentos contraditórios
Questão 02

Leia os textos I e II para responder à questão

TEXTO I

Olá, como vai?


Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem eu vou indo correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranquilo, quem sabe
Quanto tempo, pois é
Quanto tempo?

Me perdoe a pressa
É a alma dos nossos negócios
Oh! Não tem de quê
Eu também só ando a cem
Quando é que você telefona?

Precisamos nos ver por aí


Pra semana, prometo talvez nos vejamos
Quem sabe?
Quanto tempo?
Pois é, quanto tempo?

Tanta coisa que eu tinha a dizer


Mas eu sumi na poeira das ruas
Eu também tenho algo a dizer
Mas me foge a lembrança

Por favor, telefone, eu preciso


Beber alguma coisa, rapidamente
Pra semana
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O sinal
Eu procuro você
Vai abrir, vai abrir
Prometo, não esqueço
Por favor, não esqueça, não esqueça, não esqueça
Adeus

Fonte: https://www.letras.mus.br/paulinho-da-viola/48064/

TEXTO II

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o
relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Considerando a letra da música Sinal Fechado de Paulinho da Viola com o poema Seiscentos e sessenta e
seis, é possível afirmar que ambos apresentam como tema

a) A passagem do tempo e a efemeridade da vida.


b) O tempo e o aproveitamento dos dias.
c) O futuro utópico da humanidade.
d) A morte e a brevidade da vida.
e) A amizade e o relógio.

Questão 03

Leia o fragmento a seguir para poder responder à questão.

Mario Quintana (1906-1994) foi um dos maiores poetas da literatura brasileira e seus versos reverberam ao
longo de gerações.
Autor de poemas simples, acessíveis, que estabelecem com o leitor uma espécie de conversa, Quintana foi o
criador de uma série de versos ecléticos que narram a própria origem, falam de amor ou tratam da própria
criação literária.

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Fonte: https://www.culturagenial.com/poemas-mario-quintana/

De acordo com o fragmento acima, é possível afirmar que o autor Mario Quintana faz parte da
a) Primeira geração modernista.
b) Terceira geração modernista.
c) Segunda geração modernista. Fase radical.
d) Segunda geração modernista.
e) Quarta geração. Fase regionalista.

Questão 04

Leia os fragmentos a seguir para responder à questão.

Para ser grande, sê inteiro: nada


Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Odes de Ricardo Reis. Fernando Pessoa. (Notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946
(imp.1994).

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o
relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

De acordo com os fragmentos, é perceptível que ambos autores ao tentarem dialogar com o leitor
a) Expressam seus valores naturalistas.
b) Refletem sobre a infância perdida.

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c) Convencem que a morte é o fim de todas as coisas.


d) Aconselham sobre a importância de aproveitar o tempo.
e) Incentivam a viver o carpe diem sem pensar no amanhã.

Questão 05

A segunda fase do Modernismo (1930-1945), mais amadurecida e equilibrada, apresentou uma grande
aceitação por parte do público. Na poesia, ampliaram-se os temas da primeira fase, acrescentando a eles
tendências sociais e políticas, bem como religiosas ou místicas.
Considerando a obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana e a Segunda Geração Modernista, pode-se
afirmar respectivamente que

a) Característica individualista. “Fase de reconstrução”.


b) “Fase de destruição”. Uso das normas convencionais.
c) Visão coletiva. “Fase pós-modernistas.
d) Temática Futurista. Mal do século.
e) Pré-modernismo. Valorização da cultura europeia.

Questão 06

Leia o poema Noturno citadino retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Noturno citadino

Um cartaz luminoso ri no ar.


Ó noite, ó minha nêga
toda essa
de letreiros!… Pena
é que a gente sabe ler… Senão
tu serias de uma beleza única
inteiramente feita
para o amor dos nossos olhos.

No verso: “Um cartaz luminoso ri no ar”, é perceptível o uso da figura de pensamento chamada de
a) Sinestesia.
b) Hipérbole.
c) Onomatopeia.
d) Metonímia.
e) Prosopopeia.

Questão 07

Leia o fragmento a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana

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Selva selvaggia

As palavras espiam como animais:


umas, rajadas, sensuais, que nem panteras…
outras, escuras, furtivas raposas […]

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Na frase: “As palavras espiam como animais”, é possível depreender a figura de linguagem
a) Catacrese
b) Sinestesia
c) Personificação.
d) Metáfora.
e)Sinédoque.

Questão 08

Sobre a poesia de Mario Quintana, é incorreto afirmar:

a) Enquadra-se, cronologicamente, ao terceiro tempo modernista, embora essa classificação seja arbitrária, já
que sua poesia crescia sob o clima da década de 30 (segundo tempo modernista) no plano da literatura gaúcha.
b) Tem no Simbolismo sua maior inspiração, onde encontrou o gosto e a técnica pelos poemas em prosa.
c) A escola parnasiana é sua maior inspiração. O poeta pregou o culto à palavra e ao formalismo métrico.
d) Os temas frequentes da poesia de Mario Quintana são: valorização da imaginação, o sonho, a fantasia, o
devaneio, o encanto, o misticismo, a humanidade, a existência, o carinho, a canção e o mundo infantil.
Questão 09

Leia o poema Se o poeta falar num gato de Mario Quintana.

Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

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O movimento considerado o mais revolucionário de toda a Literatura Brasileira, o Modernismo procurou


romper com todas as regras existentes até então na arte. Influenciados pelos movimentos de vanguarda
europeus, os artistas buscavam oferecer uma nova visão e interpretação da realidade. De acordo com essas
informações, é possível denotar no poema

a) Características pós-modernistas.
b) Crítica aos valores estéticos e convencionais.
c) Valorização da Literatura europeia
d) Intenso objetivismo.
e) Características do romance histórico.

Questão 10

Em relação a segunda fase do Modernismo, podemos afirmar que:

a) Regionalista, também chamada de “Fase de construção”.


b) Valorização das estéticas convencionais.
c) É conhecida por ser uma “fase de destruição”.
d) Possuí um intenso radicalismo.
e) Um dos seus principais autores são: Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

Questão 11

Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.

Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

As funções da linguagem são formas de utilização da linguagem segundo a intenção do falante. Nesse
poema de Mário Quintana é possível depreender que a linguagem se refere a ela mesma. De acordo com
essas informações, a figura de linguagem presente no poema é
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a) Fática.
b) Apelativa.
c) Emotiva
d) Referencial
e) Metalinguagem.

Questão 12

Leia os trechos a seguir para responder à questão.

TEXTO I

Quase tudo é temporal


Temporal porque está sujeito
Ao sujeito chamado Tempo
Que é mais que momento

Que não se confessa


Pois não sente culpa de nada
Não vê minha pressa.

Em displicente caminhada
segue a pé passeando.

Deve ser por isso que demora


Parece que tá brincando
Pensando que não tem hora

Quase tudo é temporal


Temporal porque está sujeito
A um sujeito chamado Tempo
Que é mais que momento

Que não se confessa


Pois não sente culpa de nada
Não vê minha pressa e displicente caminhada

Segue até passeando


Deve ser por isso que demora
Parece que tá brincando
Pensando que não tem hora

O tempo que vivo aqui


O tempo de agora
O tempo que está por vir
Que venha sem demora

Fonte: https://www.vagalume.com.br/crombie/sobre-o-tempo.html#print
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TEXTO II

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

De acordo com o trecho I e II, o Tempo e a Vida são considerados


a) Ambíguos, pois um é efêmero e outro demorado.
b) Efêmeros, pois ambos passam rapidamente.
c) Divergentes, pois apresentam temáticas diferentes.
d) Iguais, uma vez que falam da morte.
e)Antagônicos, visto que um fala sobre o clima temporal e outro da vida.

Questão 13

Leia o poema O silêncio do livro Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

O silêncio

Há um grande silêncio que está sempre à escuta…

E a gente se põe a dizer inquietamente qualquer coisa,


qualquer coisa, seja o que for,
desde a corriqueira dúvida sobre se chove ou não chove hoje
até a dúvida metafisica, Hamleto!

E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala,


o silêncio escuta…
e cada.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

No contexto, o fragmento “Há um grande silêncio que está sempre à escuta”, qual a figura de linguagem
presente

a) Personificação.
b) Paradoxo.
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c) Antítese.
d) Metáfora.
e) Hipérbole.

Questão 14

Leia o poema A noite grande para poder responder à questão a seguir.

A noite grande

Sem o coaxar dos sapos ou o cri-cri dos grilos


como é que poderíamos dormir tranquilos
a nossa eternidade? Imagina
uma noite sem o palpitar das estrelas
sem o fluir misterioso das águas.
Não digo que a gente saiba que são águas
estrelas
grilos...
— morrer é simplesmente esquecer as palavras.
E conhecermos Deus, talvez,
sem o terror da palavra DEUS!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.


No contexto, o fragmento “Uma noite sem palpitar das estrelas”, apresenta como figura de linguagem

a) Prosopopeia.
b) Metáfora
c) Hipérbole
d) Anáfora
e) Paradoxo.

Questão 15

Qual é o nome do renomado autor da obra Esconderijos do Tempo


a) Mario de Andrade.
b) Mario Quintano.
c) Mario de Miranda Quintana.
d) Mariano das Quintas.
e) Mario Quitanna.

Questão 16

Leia o poema Se o poeta falar num gato de Mario Quintana.

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Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

A repetição da frase: “Se falar”, designa-se na figura de linguagem denominada de

a) Hipérbole.
b) Metáfora.
c) Paradoxo.
d) Anacoluto.
e) Anáfora.

Questão 17

Leia o fragmento do poema Lili da obra Esconderijos do Tempo para responder a questão a seguir.

Lili

Teu riso de vidro


desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra,
Lili,
meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido….
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos….)
Muita gente até me pergunta
quem és…. De tão querida
és talvez a minha irmã mais velha
nos tempos em que eu nem havia nascido.
És a Gabriela, a Liane, a Angelina…. sei lá!
És a Bruna em pequenina
que eu desejaria acabar de criar.
Talvez sejas apenas a minha infância!
E que importa, enfim, se não existes….
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
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de filha que eu não tive….

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O Eu lírico ao falar do riso de Lili, o qual o texto não deixa claro de quem se trata, o autor utiliza as palavras
“desce” e “cambalhotas” para tentar descrever da melhor maneira possível sobre o sorriso da moça. A figura
de linguagem responsável por atribuir a entes inanimados, irracionais ou mesmos abstratos, de qualidades,
ações ou características humanas

a)Sinestesia.
b) Antonomásia.
c)Apóstrofe.
d) Eufemismo.
e) Personificação.

Questão 18

No poema Inscrição para uma lareira, apresenta no verso: “A vida é um incêndio”, a figura de linguagem

a) Sinédoque.
b) Eufemismo.
c) Comparação.
d) Metáfora.
e) Silepse.

Questão 19

O texto a seguir, extraído do livro Esconderijos do Tempo, serve de base para responder à questão.

Noturno

O gato, que mora no mundo para sempre perdido do cinema silencioso,


atravessa o país do tapete, onde se abrem flores falsamente tropicais.
Ao pé da escada, por força do hábito, a avozinha morta começa a tricotar
mais um pulôver.
Por trás de suas barbas, no retrato da parede, o olhar do avô indaga: — para
quê?
De repente, na copa, o refrigerador compõe ruidosamente a garganta,
enquanto estremecem de medo os frágeis habitantes do porta-cristais: — Meu
Deus, meu Deus, ele agora vai fazer um discurso!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

“As figuras de linguagem são recursos expressivos usados por quem fala ou escreve, para revelar melhor o
seu pensamento, dando ao texto mais profundidade e beleza”. Nesse sentido, a figura de linguagem presente
em “Ao pé da escada”, consiste no termo figurado pela falta de outro mais próprio. É um tipo de metáfora
que pode ser encontradas nas expressões “Perna da mesa”, “dente de alho” e “bico do bule”. De acordo com
essas informações, qual foi a figura de linguagem utilizada
91 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

a) Comparação.
b) Personificação.
c) Metonímia.
d)Metáfora.
e)Catacrese.

O trecho a seguir, extraído do livro Esconderijos do Tempo de Mario Quintana. Leia para responder as
questões 20 e 21.

[…]
Quem disse que a poesia é apenas
agreste avena?
A poesia é a eterna Tomada da Bastilha
o eterno quebra-quebra
o enforcar de judas, executivos e catedráticos em todas
[as esquinas
[…]

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.


Questão 20

Em “A poesia é a eterna Tomada da Bastilha”, faz referência ao qual momento da história

a) Revolução Gloriosa.
b) Revolução Puritana.
b) Revolução Francesa.
d) Revoltas Nativistas.
e) Era napoleônica.

Questão 21

Fazendo uma analogia do Modernismo no Brasil com a Tomada de Bastilha podemos afirmar que

a) Ambos são totalmente diferentes, pois enquanto a Tomada de Bastilha foi um símbolo de luta pela igualdade
e liberdade, o Modernismo ainda matinha com as normas convencionais rígidas do passado.

b) São diferentes, uma vez que o primeiro é a favor da liberdade de expressão poética, o segundo foi uma
maneira de a população louvar a centralização política e a extrema repressão de direitos humanos.

c) O Modernismo no Brasil foi considerado o movimento mais revolucionário de toda a Literatura Brasileira,
visto que procurou romper com todas as normas existentes até então na arte e a partir dali possuir liberdade.
Analogamente, a Tomada de Bastilha, foi um evento central e revolucionário para os franceses, visto que
simbolizou o início da queda do Antigo Regime repressor, dando lugar posteriormente para uma República:
livre, igualitária.
92 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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d) Ambos são iguais porque exaltam o centralismo, a desigualdade e a repressão.

e) Iguais, visto que possuem com principal característica: a falta de liberdade.

Questão 22

Leia os trechos abaixo para responder a questão a seguir.

[…]
De todo o meu tempo perdido
Quem sabe, está guardado
Num relógio escondido por quem
Nem avalia o tempo que tem
[…]

[…]
O tempo escorreu
O tempo era meu
E apenas queria
Haver de volta
Cada minuto que passou sem mim
[…]

TEXTO II

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o
relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Fazendo uma comparação entre o texto I e I, é possível afirmar que ambos

a) Ressaltam a efemeridade do tempo e da vida.


b) Elogiam a criação do relógio.
c) Afirmam que o melhor momento da existência humana ocorreu antes da idade média.
d) Valorizam a ferramenta criada pelo ser humano.
e) Odeiam o tempo.

Questão 23

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Viagem antiga

Aqui e ali
reses pastando imóveis
como num presépio

a mata ocultando o xixi das fontes

uma cidadezinha de nariz pontudo


furava o céu

depois sumia-se lentamente numa curva

e a gente olhava olhava

sem nenhuma pressa

porque o destino daquelas primeiras viagens era sempre


[ o horizonte

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Em “Uma cidadezinha de nariz empinado”, há a presença da figura de linguagem

a)Personificação.
b) Ironia.
c) Metáfora.
d) Catacrese.
e)Eufemismo.

Questão 24

Na obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana possui quantos poemas

a) 49
b) 48
c) 50
d) 47
e)N.d.a

Questão 25

Qual o nome de publicação da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana

a) 1988
b) 1981

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c) 1980
d) 1989
e) 1972

Questão 26

Leia o fragmento a seguir para poder responder à questão.

Mario Quintana (1906-1994) foi um dos maiores poetas da literatura brasileira e seus versos reverberam ao
longo de gerações.
Autor de poemas simples, acessíveis, que estabelecem com o leitor uma espécie de conversa, Quintana foi o
criador de uma série de versos ecléticos que narram a própria origem, falam de amor ou tratam da própria
criação literária.

Fonte: https://www.culturagenial.com/poemas-mario-quintana/

De acordo com o fragmento acima, é possível afirmar que o autor Mario Quintana faz parte do
a) Realismo.
b) Romantismo.
c) Modernismo.
d) Pós-Modernismo.
e) Naturismo.

Questão 27
Qual dos poemas abaixo, o autor Mario Quintana fala a efemeridade do tempo
a) Dança.
b) Se o poeta falar num gato.
c) A oferenda.
e) Seiscentos e sessenta e seis.

Questão 28
Leia os poemas abaixo para responder à questão a seguir.
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de
apreço ao Sr. diretor

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Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um
vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de
cartas e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
Poética. (Manuel Bandeira, Libertinagem.)

Se o poeta falar num gato

Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Nos versos transcritos de Poética e Se o poeta falar num gato, podemos identificar

a) Afirmação de um novo conceito estético, que propõe a rejeição dos métodos tradicionais de composição
poética e a valorização de uma literatura mais autêntica e natural.

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b) Valorização dos padrões tradicionais da poesia acadêmica que se praticava antes do Modernismo.

c) Recusa à dissociação entre a espontaneidade do sentimentalismo e da expressão linguística.

d) Proposição de substituição de fórmulas poéticas tradicionais por formas livres, espontâneas que garantam
harmonia e comedimento de expressão, com a valorização do formalismo.

e) Valorização das normas convencionais da estética.

Questão 29

Leia os poemas a seguir para responder à questão.

Manuel Bandeira
Profundamente
Quando ontem adormeci
Na noite de São João
Havia alegria e rumor
Estrondos de bombas luzes de Bengala
Vozes, cantigas e risos
Ao pé das fogueiras acesas.
No meio da noite despertei
Não ouvi mais vozes nem risos
Apenas balões
Passavam, errantes
Silenciosamente
Apenas de vez em quando
O ruído de um bonde
Cortava o silêncio
Como um túnel.
Onde estavam os que há pouco
Dançavam
Cantavam
E riam
Ao pé das fogueiras acesas?
— Estavam todos dormindo
Estavam todos deitados
Dormindo
Profundamente.
*

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Quando eu tinha seis anos


Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
— Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente.
Profundamente.(Manuel Bandeira, Libertinagem.)

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o
relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

No conhecido poema de Bandeira, aqui parcialmente reproduzido, a experiência do afastamento da festa de


São João. Já o poema de Quintana apresenta a efemeridade do tempo. Nesse sentido, fazendo uma
intertextualidade sobre essas temáticas, podemos afirmar que

a) É de ordem subjetiva e ocorre, primordialmente, no plano do sonho e da imaginação.

b) Reflete, em suma, o tradicionalismo convencional que caracterizou a geração modernista de 1922.

c) Se dá predominantemente no plano do tempo e encaminha uma reflexão sobre a transitoriedade das coisas
humanas.

d) Assumem uma percepção abstrata, na medida em que evita assimilar as informações da percepção
sensível, registrados pela visão e pela audição.

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e) É figurada poeticamente, visto que faz alusão segundo os princípios pregados antes do modernismo.

Leia o fragmento do poema abaixo para poder responder à questões 30 e 31.

[…] E em que mundo? Em que outro mundo vim parar,


que nada reconheço?
Agora, a tua voz nas minhas veias correm
o teu olhar imensamente verde ilumina o meu quarto

Questão 30

Na frase: “A tua voz corre”, é perceptível a figura de linguagem

a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Hipérbole.
d) Aliteração.
e) Catacrese.

Questão 31

Leia o fragmento do livro Esconderijo do Tempo de Mario de Andrade.

[…] E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala


o silêncio escuta…
e cala.

Em “O silêncio escuta”, há o emprego da figura de linguagem denominada de

a) Sinestesia.
c) Ironia.
c) Metonímia.
d) Personificação.
e) Paradoxo.

Questão 32

Leia o poema a seguir para responder à questão.

Eu fiz um poema

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Eu fiz um poema belo


e alto
como um girassol de Van Gogh
como um copo de chope sobre o mármore
de um bar
que um raio de sol atravessa
eu fiz um poema belo como um vitral
claro como um adro…

Fonte: http://quintanaeterno.blogspot.com/2009/09/mario-quintana-eu-fiz-um-poema.html

É possível perceber que o autor utiliza inúmeras vezes o termo “como” numa tentativa de explicar a criação
de seu poema. De acordo com essas informações, qual a figura de linguagem nas frases destacadas

a) Anáfora.
b) Comparação.
c) Metáfora.
d) Aliteração.
e) Personificação.

Leia o fragmento retirado da obra Esconderijos do Tempo para responder às questões 33 e 34.

[…] Porque a cidade está cega, também.


O que não é visto por ninguém
não sabe a cor e o aspecto que tem.
A cidade está cega e parada com a descor de um morto.
Porque tudo aquilo que jamais é visto
— não existe…

Questão 33

Em “A cidade está cega e parada com a descor de um morto”, há o emprego da figura de linguagem

a) Prosopopeia.
b) Metáfora.
c) Ironia.
d) Comparação.
e) Hipérbole.

Questão 34

No verso: “Porque tudo aquilo que jamais é visto não existe”, pode ser comparado com qual provérbio popular

a) “As aparências enganam”.


b) “Onde a fumaça, há fogo”.
c) “Aquilo que os olhos não veem, o coração não sente”.
d) “Em terra de cego quem tem olho é rei”.

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e) “O pior cego é aquele que não quer ver”.

Questão 35

Leia o fragmento abaixo para poder responder à questão.

[…] Eu te amo tanto que


sou capaz de nos atirarmos os dois na cratera do Fuji-Yama!
Mas, aqui,
o amor é um barato romance pornô esquecido em cima
[da cama
[…]

Em “O amor é um barato romance pornô esquecido em cima da cama”, há a presença da figura de linguagem
chamada de

a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Aliteração.
d) Prosopopeia.
e) Ironia.

Questão 36

No verso “As mãos da morte, as suas mãos não têm anéis”, retirado do poema Surpresas, há como figura de
linguagem a

a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Hipérbole.
d) Aliteração.
e) Paradoxo.

Questão 37

Leia o poema Seiscentos e sessenta e seis, para responder à questão.

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.
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QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

A repetição da frase “Quando se vê”, acontece três vezes no poema. Essas repetições representam

a) Falta de criatividade do autor, visto que o Modernismo não possui inovações estéticas.
b) Uma hipérbole, pois o autor exagera em sua repetição ao longo do poema.
c) Figuras de Linguagens como a anáfora e a personificação.
d) Uma repetição desnecessária no poema, pois o autor não tem um bom domínio da norma-padrão da língua
portuguesa.
e) Uma figura de linguagem chamada de anáfora. Essa repetição serve para enfatizar o termo repetido.

Questão 38

São características da obra literária de Mario Quintana:


a) Mario Quintana está cronológicacamente e tematicamente vinculado à segunda geração do Modernismo.
Em sua poesia é possível notar o bom humor, o coloquialismo e a brevidade, traços característicos das
vanguardas modernistas.
b) Sua poesia é caracterizada por um profundo humanismo. Os principais motivos de sua poesia é ressaltar os
valores estéticos da norma-padrão.
c) Mario Quintana é tradicionalmente classificado como um autor romantista, mais especificamente por sua
obra apresentar influências simbolistas e parnasianas.
d) É possível perceber a musicalidade nos escritos de Mario. O escritor utiliza técnicas literárias tradicionais
para compor seus versos, e a estruturação do soneto é um exemplo.
e) Em sua poesia é possível notar grande influência das normas convencionais anteriores ao Modernismo.

Leia o fragmento abaixo para responder às questões 39 e 40.

Viagem futura
Um dia aparecerão minhas tatuagens invisíveis:
marinheiro do além, encontrarei nos portos
caras amigas, estranhas caras, desconhecidos tios mortos
e eles me indagarão se é muito longe ainda o outro mundo…

Questão 39
“A visão perscruta mundos, realidades sutis, é um ato de conhecimento radical, transformador”. O poema
“Viagem futura” possui como cenário um tempo-espaço no qual as coisas e seres que anteriormente não
poderia ser vistos, se manifestam de maneira espantosa. Nesse, sentido, expor-se à vista denota

102 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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a) Um acontecimento que interrompe um processo, no qual era dominado pelas lógicas convencionais, e a
partir desse momento tornar-se visível, significa fazer viver.
b) Significa ter a ousadia de tornar transparente seu desejo como poeta pelas normas e regras que eram
utilizadas antes de 1922.
c) Representa uma crítica ao Modernismo.
d) Uma viagem em busca das lógicas convencionais.
e) N.d.a

Questão 40
O poema “O silêncio”, respectivamente representa
a) O primeiro poema.
b) O segundo poema
c) O terceiro poema
d) O último poema
e) O décimo quinto poema.

Questão 41
O fato de “flagrar o tempo onde ele se furta à vista”, significa
a) Manipular.
b) Alienar.
c) Controlar.
d) Domesticar.
e) Torná-lo íntimo.

Questão 42
Leia o fragmento abaixo para responder à questão.

A menina dança sozinha


por um momento.
A menina dança sozinha
com o vento, com o ar, com
o sonho de olhos imensos…
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A repetição da frase: “A menina dança sozinha”, designa na figura de linguagem


a) Anáfora.
b) Silepse.
c) Anacoluto.
d) Ironia.
e) Eufemismo.

Questão 43
Leia o poema Bilhete do livro Esconderijos do Tempo de Mario Quintana.

Bilhete
Se tu me mas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…

Na frase “Deixa em paz”, consiste em uma repetição


a) Desnecessária, pois o autor não teve criatividade em seu poema.
b) Importante, uma vez que essa repetição emprega na figura de pensamento anacoluto.
c) Que designa-se na figura de linguagem chamada de “Anáfora”.
d) Importante, visto que essa figura de linguagem enfatiza a ironia.
e) Desnecessária, pois só uma vez daria para compreender o sentido do texto.

Questão 44
No poema Surpresas, o verso:“Os cabelos da morte são entrelaçados de flores”, há presença da figura de
linguagem

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a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Hipérbole.
d) Eufemismo.
e) Ironia.

Questão 45
Leia o fragmento do poema Lili da obra Esconderijos do Tempo para responder a questão a seguir.

Lili

Teu riso de vidro


desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra,
Lili,
meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido….
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos….)
Muita gente até me pergunta
quem és…. De tão querida
és talvez a minha irmã mais velha
nos tempos em que eu nem havia nascido.
És a Gabriela, a Liane, a Angelina…. sei lá!
És a Bruna em pequenina
que eu desejaria acabar de criar.
Talvez sejas apenas a minha infância!
E que importa, enfim, se não existes….
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
de filha que eu não tive….

De acordo com o eu lírico, Lili trata-se de


a) Sua amada filha.
b) Sua irmã caçula.
c) Suas amantes Gabriela, Liane e Angelina.
d) Sua bela infância.
e) Nenhuma das opções acima, pois o autor não deixa claro de quem se trata, ele expressa sua gratidão por ter
Lili.

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Questão 46
No verso: “As tuas mãos têm grossas veias como cordas azul”,apresenta a figura de linguagem
a) Ironia.
b) Personificação.
c) Comparação.
d) Metáfora.
e) Prosopopeia.

Questão 47
Qual o nome completo do escritor da obra Esconderijos do Tempo
a) Mario Quintana Miranda.
b) Mario Quintana.
c) Mario Quintana Miranda.
d) Mario Quintana de Miranda.
e) Mario de Miranda Quintana.

Questão 48
A obra Esconderijos do Tempo do autor Mario Quintana é marcada
a) Pela falta de lirismos, intuição e reflexões, prosa do mundo.
b) Pela ausência de temas como a efemeridade, mortos, anjos e seres encantados.
c) Pela presença de traços das normas convencionais anteriores ao modernismo.
d) Pela presença da valorização da antiga estética padronizada.
e) Pela presença de temas como a morte, anjos, a efemeridade do tempo, seres encantados, marcada de terno
lirismo, combinado com reflexões e intuição.

Questão 49
Leia o poema Se o poeta falar num gato do escritor Mario Quintana.

Se o poeta falar num gato

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Se o poeta falar num gato, numa flor,


Num vento que anda por descampados
E desvios e nunca chegou a cidade…
Se falar numa esquina mal e mal iluminada…
Numa antiga sacada…Num jogo de dominó…
Se falar naqueles obedientes saldadinhos de chumbo [que morriam de verdade…
Se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol…
Se não falar em nada
E dizer simplesmente tralalá…que importa
Todos os poemas são de amor!

Assim como o modernismo veio romper com as antigas normas convencionais da Língua Portuguesa, esse
poema fala sobre
a) A beleza da liberdade poética.
b) A ironia do autor ao falar criticamente acerca do modernismo.
c) A falta de organização do poeta.
d) As consequências do rompimento com as normas do passado.
e) Os lugares que os autores romancistas construam seus poemas.

Questão 50
Qual o nome da obra do autor Mario Quintana, publicada em 1980
a) Esconderijo do tempo.
b) Esconderijos dos Tempos.
c) Esconderijo dos tempos
d) Esconderijos do Tempo
e) Esconderijos dos Tempo.

Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo de Mario Quintana, para responder às
questões 51 e 52.

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.

Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

Questão 51

A que gênero textual pertence ao texto

a) gênero descritivo.
b) gênero narrativo.
c) gênero dissertativo argumentativo.
d) Expositivo.
e) Crônica.

Questão 52
Qual a função da linguagem predominante no texto
a) Fática.
b) Metalinguagem.
c) Poética.
d) Denotativa.

Questão 53

Os retratos
Os antigos retratos de parede
não conseguem ficar longo tempo abstratos.

Às vezes os seus olhos te fixam, obstinados


porque eles nunca se desumanizam de todo.

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Jamais te voltes para trás de repente.


Não, não olhes agora!

O remédio é cantares cantigas loucas e sem fim…


Sem fim e sem sentido…

Dessas que a gente inventam para enganar a solidão dos


[caminhos sem lua.

Em “Os antigos retratos de parede não conseguem ficar longo tempo abstratos. Às vezes os seus olhos te
fixam, obstinados”, representa em sua composição, qual figura de linguagem
a) Metáfora
b) Eufemismo.
c) Prosopopeia.
d) Metonímia.
e) Hipérbole.

Questão 54
Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijos do Tempo para poder responder à questão.

Naquela mistura
fumegante e colorida
que a pá
não para de agitar
vê-se
o infinito olhar do moribundo
o primeiro olhar de um primeiro amor
um trem a passar numa gare deserta
uma estrela remota um pince-nez perdido
o sexo do outro sexo
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a mágica de um santo carregando sua própria cabeça


e de tudo
finalmente evola-se o poema daquele dia
– que fala em coisa muito diferente
(QUINTANA, 2005, p. 482).

Em “O infinito olhar de um maribundo”, há o emprego da figura de linguagem


a) Hipérbato.
b) Hipérbole.
c) Ironia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 55
O poema interrompido
A lâmpada abre um círculo mágico sobre o papel onde escrevo. Sinto um ruído como se alguém houvesse
arremessado uma pequenina pedra contra a vidraça, ou talvez seja uma asa perdida na noite. Espreguiço-me,
levanto-me e, cautelosamente, escancaro a janela. Oh! como poderia ser alguém chamando-me? Como poderia
ser um pássaro? Na frente do quarto, acima do quarto, por baixo do quarto, só havia a solidão estrelada…
Quem faz um poema não se espanta de nada. Volto ao abrigo da lâmpada e recomeço a discussão com aquele
adjetivo, aquele adjetivo que teima em não expressar tudo o que pretendo dele..

No verso: “A lâmpada abre um círculo mágico sobre o papel onde escrevo”, representa em sua composição a
figura de linguagem denominada de
a) Personificação.
b) Sinestesia.
c) Hipérbole.
d) Anacoluto.
e) Metáfora.

Questão 56
Leia o poema a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo.

110 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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A canção da vida

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio…
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela,
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí…
como um salso chorando
na beira do rio…
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)

No verso: “Entra em mim, como em uma tela de Renoir”, possui a figura de linguagem denominada de
a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Anacoluto.
d) Comparação.
e) Hipérbole.

Questão 57

Lili

Teu riso de vidro


desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra,
Lili,
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meu fantasminha predileto!


Não que tenhas morrido….
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos….)
Muita gente até me pergunta
quem és…. De tão querida
és talvez a minha irmã mais velha
nos tempos em que eu nem havia nascido.
És a Gabriela, a Liane, a Angelina…. sei lá!
És a Bruna em pequenina
que eu desejaria acabar de criar.
Talvez sejas apenas a minha infância!
E que importa, enfim, se não existes….
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
de filha que eu não tive….

QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.


Na frase: “Teu riso é de vidro”, possui a figura de linguagem

a) Personificação.
b) Metáfora.
c) Hipérbole.
d) Sinestesia.
e) Eufemismo.

Leia o poema retirado da obra Esconderijos do tempo de Mario Quintana para responder às questões 58,59,
60 e 61.

O poeta é belo

O poeta é belo como o Taj-Mahal


feito de renda e mármore e serenidade

O poeta é belo como o imprevisto perfil de uma árvore


ao primeiro relâmpago da tempestade

O poeta é belo porque os seus farrapos


são do tecido da eternidade

Questão 58
A repetição do verso: “O poeta é belo” designa-se na figura de linguagem
a) Anacoluto.
b) Aliteração.
c) Anáfora.
d) Hipérbole.
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e) Ironia.
Questão 59
Na frase “O poeta é belo como Taj-Mahal feito de renda e mármore e serenidade”, há o emprego da figura de
linguagem denominada de
a) Ironia.
b) Metáfora.
c) Hipérbole.
d) Comparação.
e) Eufemismo.

Questão 60
Na frase “O poeta é belo como o imprevisto perfil de árvore ao primeiro relâmpago da tempestade”, ocorre a
figura de linguagem
a) Ironia.
b) Personificação.
c) Prosopopeia.
d) Comparação.
e) Metáfora.

Questão 61
Na frase “O poeta é belo porque os seus farrapos são do tecido da eternidade”, representa
a) Uma figura de linguagem comparativa.
b) Uma explicação.
c) Uma ironia.
d) Uma anáfora.
e) Um erro na colocação da palavra “porque”, sendo que a maneira correta seria “porquê”.

Questão 62

O poeta canta a si mesmo

O poeta canta a si mesmo


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porque nele é que os olhos das amadas


têm esse brilho a um tempo inocente e perverso…
O poeta canta a si mesmo
porque num seu único verso
pende — lúcida, amarga —uma gota fugida a esse mar incessante do tempo…
Porque o seu coração é uma porta batendo
a todos os ventos do universo.
Porque além de si mesmo ele não sabe nada
ou que Deus por nascer está tentando agora ansiosamente
[respirar
neste seu pobre ritmo disperso!
O poeta canta a si mesmo
porque de si mesmo é diverso.

A frase “O poeta canta a si mesmo”, aparece três vezes no poema com a intenção de
a) Ressaltar sua ideia usando a figura de linguagem anacoluto.
b) Criticar usando a figura de linguagem a ironia.
c) Ressaltar a sua ideia com a figura de linguagem anáfora.
d) Ressaltar exageradamente sua ideia utilizado como figura de linguagem chamada de hipérbole.
e) Usar um eufemismo para descrever sobre a beleza que é ser um escritor.

Questão 63
No fragmento “Porque o seu coração é uma porta batendo a todos os ventos do universo”, ocorre o uso da
figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Comparação.
c) Hipérbole.
d) Ironia.
e) Eufemismo.

Questão 64

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Na frase “Batendo a todos os ventos do universo”, ocorre a utilização da figura de linguagem


a) Metáfora.
b) Exagero.
c) Hipérbato.
d) Eufemismo.
e) Hipérbole.

Questão 65
Leia o fragmento a seguir.

[…] E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala


o silêncio escuta…
e cala.
No verso “O silêncio escuta e cala”, ocorre o uso da figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Sinestesia.
c) Prosopopeia.
d) Ironia.
e) Eufemismo.

Questão 66
Leia o poema a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo.

A canção do mar
Esse embalo das ondas
Das ondas do mar
Não é um embalo
Para te ninar….O mar é embalado
Pelos afogados!
O canto do vento
Do vento no mar
Não é um canto
Para te ninar…

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São eles que tentam


Que tentam falar!

Tiveram um nome
Tiveram um corpo
Agora são vozes
Do fundo do mar…

Um dia viremos
Vestidos de algas

Os olhos mais verdes


Que as ondas amargas

Um dia viremos
Com barcos e remos
Um dia…
Dorme, filhinha…
São vozes, são vento, são nada…

No verso: “O mar é embalado pelos afogados”, há o uso da figura de linguagem

a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 67
No verso: “O canto do vento”, possui a figura de linguagem
a) Metáfora
b) Sinestesia.
c) Onomatopeia.
d) Prosopopeia.
e) Anacoluto

Questão 68
No título “A canção do mar”, é possível designar o uso da figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Anacoluto.
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c) Anáfora.
d) Personificação.
e) Eufemismo.

Leia o poema a seguir para responder às questões 69 e 70

Ah, mundo…
Perdão!
Eu distraí-me ao receber a Extrema-Unção.
Enquanto a voz do padre zumbia como um besouro
eu pensava era nos meus primeiros sapatos
que continuavam andando
que continuam andando
— rotos e felizes! —
por essas estradas do mundo.

Questão 69
No verso “Enquanto a voz do padre zumbia como um besouro”, ocorre o uso da figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Hipérbole.
c) Personificação.
d) Eufemismo.
e) Comparação.

Questão 70
Leia o fragmento abaixo para responder à questão.

[…]
Eu pensava era nos meus primeiros sapatos
que continuavam andando
que continuavam andando

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---- rotos e felizes!


[…]
No fragmento, quando o eu lírico diz que seus sapatos andavam “rotos e felizes”, ocorre o uso da figura de
linguagem
a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Ironia.
d) Anáfora
e) Anacoluto

Questão 71
A retomada da frase “Que continuavam andando”, utiliza como figura de linguagem
a) Anacoluto.
b) Anáfora.
c) Hipérbole.
d) Eufemismo.
e) Comparação.

Leia o poema Jogos pueris para responder às questões 72 e 73

Jogos pueris

O que nos acontece nada tem com a gente


o que nos acontece
são simples acidentes que chegam de olhos fechados
num jogo de cabra-cega
e
mesmo a morte
é aquela conhecidíssima, aquela antiga brincadeira
de fingir de estátuas

No verso: “São simples acidentes que chegam de olhos fechados”, há o uso da figura de linguagem
a) Hipérbole.
b) Metáfora.
c) Personificação.
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d) Eufemismo.
e) N.d.a
Questão 73
No fragmento; “brincadeira de fingir de estátuas”, o autor utiliza qual figura de linguagem para falar sobre a
morte
a) Metáfora.
b) Personificação.
c) Eufemismo.
d) Ironia.
e) Sinestesia.

Questão 74
Leia o fragmento abaixo para responder à questão a seguir

[…]
Tu vais adormecer como num berço, pouco a pouco,
E acordarás de súbito num vasto leito de noivado!

É evidente a utilização da figura de linguagem para o autor referir-se a morte. Qual é a figura de linguagem
a) Metáfora.
b) Metonímia.
c) Eufemismo.
d) Personificação
e) Prosopopeia.

Questão 75
Leia o fragmento a seguir.

A minha alma era uma paisagem hirsuta:


cactos, palmas híspidas,
estranhas flores que atemorizavam.[…]

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No fragmento acima retirado da obra Esconderijos do tempo, é perceptível o uso da figura de linguagem de
a) Personificação.
b) Metáfora.
c) Metonímia
d) Hipérbole.
e) Hipérbato.

Questão 76
Leia o poema a seguir para responder à questão.

Eu fiz um poema

[…]

Agora
não sei que chuva o escorreu
suas palavras estão apagadas
alheias uma à outra como as palavras de um dicionário.
Eu sou como um arqueólogo decifrando as cinzas de uma cidade morta.
O vulto de um velho arqueólogo curvado sobre a terra…
Em que estrela, amor, o teu riso estará cantando?

Fonte: http://quintanaeterno.blogspot.com/2009/09/mario-quintana-eu-fiz-um-poema.html

É possível perceber que o autor utiliza o termo “como” numa tentativa de explicar a criação de seu poema.
De acordo com essas informações, qual a figura de linguagem nas frases destacadas

a) Anáfora.
b) Comparação.
c) Metáfora.
d) Aliteração.
e) Personificação.

Questão 77
Leia o poema abaixo retirado da obra Esconderijo do Tempo de Mario Quintana.

Os poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.
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Eles não têm pouso e nem porto


alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,


no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti…

De acordo com a leitura do poema, é possível denotar que as palavras possuem um sentido

a) Metafórico.
b) Denotativo.
c) Fático.
d) Referencial.
e) Apelativo.

Questão 78
Leia o fragmento a seguir, retirado da obra Esconderijos do Tempo.

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.


Quando se vê, já são 6 horas: tempo…
Quando se vê, já é 6.ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos…
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava para o
relógio
seguia sempre firme, sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada


e inútil das horas.

QUINTANA, Mário. Esconderijo do tempo.1ª. Ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Considerando o poema Seiscentos e sessenta e seis e fazendo uma comparação com o atual cenário
pandêmico da covid-19, podemos depreender que

a) É para deixarmos as horas passarem.


b) A vida é breve, e não precisamos se preocupar com o tempo.
c) A vida é longa. Devemos viver o presente como se não houvesse amanhã.
d) A vida é efêmera e é precisamos refletimos sobre o tempo.
e) Nos momentos difíceis precismos ter uma válvula de fuga da realidade.

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Questão 79
A repetição da frase: “Quando se vê”, significa
a) Uma ênfase.
b) Uma repetição chamada de anacoluto.
c) Uma metáfora.
d) Uma personificação.
e) Uma prosopopeia.
Questão 80
No poema “Surpresas”, o verso: “A morte não faz esquecer, mas faz tudo lembrar”, ocorre a utilização da
figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 81
No poema “Surpresas”, o fragmento: “Os cabelos da morte são entrelaçados de flores”, apresenta como figura
de linguagem
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 82
No poema “Surpresas”, o fragmento: “Tu vais adormecer como num berço, pouco a pouco”, apresenta uma
figura de linguagem para suavizar a palavra “morte”. Nesse sentido, a figura presente no trecho é
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 83
No poema Selva Selvaggia, o verso: “O poema está parado em meio da clareira”, possui a figura de linguagem
denominada de
a) Sinestesia.
b) Personificação.
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c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 84
No poema “Surpresas”, o fragmento: “As palavram espiam como animais”, possui a figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 85
No Poema em três movimentos, o verso: “A tua voz corre em minhas veias”, possui uma figura de linguagem
chamada de
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Prosopopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.

Questão 86
Em: Eu fiz um poema, da obra Esconderijos do Tempo, o verso: “Agora não sei que a chuva o escorreu suas
palavras estão apagadas alheias uma à outra como as palavras de um dicionário”,a frase em destaque possui a
figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 87
No poema Biografia fantasmal, o verso: “E a tua voz – cristal puro – ondulava no ar que nem vidro”, possui
figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Personificação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo

Questão 88

123 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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No poema Crônica, o verso: “O tempo se desenrolava como um rio”, depreende a ideia de


a) Calmo.
b) Efêmero.
c) Infinito.
d) Superficial.
e) Lento.

Questão 89
No poema Crônica, o verso: “As estrelas eram como girândolas brancas”, possui como figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo
Questão 90
Em: O poema interrompido, a frase: “Asa perdida na noite”, possui uma figura de linguagem denominada
de
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) personificação.
Questão 91
No poema As cidades pequenas, o fragmento: “Os sinos festivamente batem, aos domingos”, possui uma
figura de linguagem chamada de
a) Personificação.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.
Questão 92
No poema Noturno, a frase: “Cinema silencioso”, apresenta a figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Personificação.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.
Questão 93

124 | P á g i n a Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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O poema Sonho de uma noite de verão, nos versos: “Por cima dos gramados”, “por cima dos corpos
atropelados”, apresenta uma repetição. Qual a figura de linguagem utilizada
a) Sinestesia.
b) Comparação.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Anáfora.
Questão 94
O poema Sonho de uma noite de verão, no verso: “Os automóveis fogem como baratas”, apresenta a figura
de linguagem
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 95
O poema Sonho de uma noite de verão, no verso: “A poesia é a eterna Tomada da Bastilha”, representa uma
figura de linguagem denominada de
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 96
No trecho: “A vida é bela”, retirada do poema a canção da vida, apresenta a figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) personificação.
e) Comparação.
Questão 97
No trecho: “A vida é uma sarabanda é um corrupio”, emprega a seguinte figura de linguagem denominada de
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 98
No trecho: “A vida múltipla dá-se as mãos”, apresenta a figura de linguagem
a) Sinestesia.
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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

b) Anáfora.
c) Personificação.
d) Metáfora.
e) Comparação.
Questão 99
Para falar na morte, o autor no verso: “Fingir de estátuas”, apresenta como figura de linguagem
a) Sinestesia.
b) Anáfora.
c) Onomatopeia.
d) Metáfora.
e) Eufemismo.
Questão 100
Com base nos seus conhecimentos sobre o poema A canção da vida, o sentido da palavra rapariga é
a) Adúltera
b) Prostituta.
c) Moça.
d) Mulher da vida.
e) Idosa.

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

GABARITO DA OBRA ESCONDERIJOS DO TEMPO

1 A

2 A

3 D

4 D

5 A

6 E

7 C

8 C

9 B

10 A

11 E

12 B

13 A

14 A

15 C

16 E

17 E

18 D

19 E

20 B

21 C

22 A

23 A

24 C

25 C

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

26 C

27 E

28 A

29 C

30 B

31 D

32 B

33 A

34 C

35 A

36 B

37 E

38 A

39 A

40 B

41 E

42 A

43 C

44 B

45 E

46 C

47 E

48 E

49 A

50 D

51 B

52 C

53 C

54 B

55 A

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

56 D

57 B

58 C

59 D

60 D

61 B

62 C

63 A

64 E

65 C

66 B

67 D

68 D

69 E

70 B

71 B

72 C

73 C

74 C

75 B

76 B

77 A

78 D

79 A

80 B

81 B

82 E

83 B

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200 QUESTÕES OBRAS LITERÁRIAS PAES 2021

84 B

85 C

86 B

87 D

88 B

89 B

90 E

91 A

92 C

93 E

94 E

95 D

96 D

97 D

98 C

99 E

100 C

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