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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

HOSPITAL GUARUJÁ

IBEMI – INSTITUTO BENEFICENTE ESSENCIAL DE MEDICINA INTEGRADA

AVENIDA SANTOS DUMONT Nº 3651

BAIRRO BOA ESPERANÇA

GUARUJÁ – SÃO PAULO

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

1. APRESENTAÇÃO

Este estudo de impacto de vizinhança (EIV) tem por objetivo divulgar as


informações e possibilitar uma analise mais detalhada sobre o
reestabelecimento do hospital em área pré-existente desde 1976. O Hospital
Guarujá apresenta os resultados desta analise a Secretaria de Meio Ambiente
da Prefeitura Municipal do Guarujá – SP como segue abaixo:

Trata se de um estabelecimento destinado a atendimentos médicos e


ambulatoriais com a inscrição no Código Nacional de Atividades Econômicas n°
86.10/1-01.

A análise ambiental realizada possibilita à identificação de prováveis impactos


a localização do reestabelecimento do hospital a fim de minimizar e implantar
medidas de controles associadas ao estudo de impacto ambiental.

1.1 Identificação do empreendedor

Razão Social: IBEMI – Instituto Beneficente Essencial de Medicina Integrada


CNPJ: 23.179.954/0001-09
Endereço: Avenida Santos Dumont n°3651 – Sítio Paecara Guarujá – São
Paulo

1.2 Identificação do Empreendimento

Endereço: Avenida Santos Dumont n°3651 – Sítio Paecara Guarujá – São


Paulo
Atividade Principal: Estabelecimento Hospitalar de atendimento à saúde
CNAE: 86.10/1-01
Grau de Risco: 3
Número de Funcionários: 122
Número de Funcionários terceiros: 15

1.3 Identificação do responsável sobre o Estudo de Impacto de Vizinhança

 Engenheiro eletricista e Engenheiro de Segurança do Trabalho.

André Massao Abe, CREA: 5062506314-SP. Cel: (13) 997728299

 Técnico em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Jorge Luís Pedroso Júnior SSST/MTE 0024.330-SP. Cel: (13) 988600717

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2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE:

2.2 Descrição detalhada das atividades previstas;

2.2.1 Preencher tabelas de atividades/ serviços.

Data do inicio do funcionamento: 11 de janeiro de 2016

N° funcionários próprios N° funcionários terceiros N° funcionários totais

122 15 137

Procedimentos realizados:
 Obstetrícia e Ginecológica;  Exames oftalmológicos;
 Urgência/ Emergência;  Ecocardiograma;
 Cirurgia eletiva e geral;  Terapia Intensiva;
 Patologia Clínica;  Ginecologia;
 Clínico;  Endoscopia;
 Exames Radiológicos;  Colonoscopia
 Ortopedia;  Broncoscopia;
 Pediatria;  Laringoscopia;
 Histerossalpingografia;  Ecodoppler;
 Oftalmologia;  Anestesiologista;
 Neurocirurgia/Neurologia;  Vascular
 Urologia;
Observação: Laboratório de analises clinicas é realizado através de prestação
de serviço (terceirizado) com procedimentos realizados em imóvel próprio do
prestador de serviço, externo ao Hospital Guarujá. PGRSS Laboratório
Itapema em anexo.
N° de leitos por especialidade:
Especialidade Leitos
Enfermaria 45
UTI 12
Total de Leitos 57

Recuperação pós-anestésico 7
Observações adultos 7
Observações infantis 6
Urgência e Emergência 2
Total de leitos suporte 22

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2.3 Localização do Empreendimento;

Imagem 1- Google mapas

Legenda
Local do empreendimento

O acesso principal ao empreendimento será pela Rua Manuel Otero Rodrigues


com a Avenida Santos Dummont.

Imagem 2 Área Limítrofe do município de Guarujá

Guarujá é um município Brasileiro localizado no estado de São Paulo, Região


Sudeste, Latitude: “23º 59’ 35” S, Longitude: “46º 15’ 23” W, Altitude: 4m.

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2.3.1 Áreas do imóvel (m2)

Área do Terreno Área Construída Área Ocupada pela atividade

12.900,00m² 4.971,37m² 12.900,00m²

2.4 Geração de resíduos sólidos:

TIPO NÃO SIM QUANTIDADE


KG/ MÊS
2.310
Grupo A – Resíduos contaminados X
5 litros/ mês de
Ácido peracético
0,2% são
Grupo B – Resíduos Químicos/
descartados na
Fármacos/ Medicamentos vencidos/ X
rede de esgoto
Termômetros/ Lâmpadas fluorescentes
conforme
recomendação da
FISPQ em anexo.
Obs: Em caso de medicamentos vencidos esta acordado o descarte através
da vigilância sanitária, o medicamente é protocolado e encaminhado a
vigilância que realiza o descarte. O hospital Guarujá usa somente lâmpadas
de LED e termômetros digitais, sendo abolido o uso de lâmpadas
fluorescentes e termômetros de mercúrio.
Grupo C – Resíduos Radioativos X
3.090
Grupo D – Resíduos Comuns X
- Resíduos orgânicos (restos de
X 80
alimentos)
- Resíduos Secos/ Recicláveis X 360
1.260
Grupo E - Perfuro cortantes X
Outros resíduos (caliças, cavacos,
X
podas

2.4.1 Segregação dos resíduos sólidos nas unidades geradoras

Segregação dos resíduos sólidos nas unidades geradoras: ( X) Sim ( )Não


Sinalização quanto às cores e tipos de risco: ( X) Sim ( )Não

Plano de Gerenciamento do RSSS: ( X) Sim ( )Não


Comissão interna para gerenciamento dos resíduos e responsável pelo
gerenciamento: ( X) Sim ( )Não

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2.3.2 Forma de acondicionamento dos resíduos

Grupo A: Serão acondicionados em sacos brancos de cor leitosa e


identificados com símbolo de substância infectante na cor
Branca. Os sacos serão preenchidos até 2/3 de sua
capacidade. Estes sacos são preservados tanto internamente
como no expurgo externo em contêineres até a retirada pela
coleta.
Grupo B: O Ácido peracético 0,2%: São acondicionados no recipiente
de uso e ao termino do período de uso são descartados
conforme descreve o PGRSS em anexo.
Ampolas de medicamentos são acondicionadas em caixas de
perfuro cortantes de cor amarela, por serem fracionadas em
vidro com probabilidade de cortar aos colaboradores, são
encaminhadas para autoclavagem. Os resíduos eletronicos/
técnológicos, como pilhas e baterias, equipamentos
eletrônicos quebrados, tonners e cartuchos estão sendo
armazenando em um contentor de plástico rígido com tampa
rosqueada e vedante, estamos em fase de contratação de
uma empresa especialista no descarte destes resíduos
perigosos.
Grupo C: Não há geração de resíduos radioativos.
Grupo D: Serão acondicionados em sacos plásticos de cor preta e
identificados com o símbolo de resíduo comum na cor preta.
Os sacos serão preenchidos até 2/3 de sua capacidade.
Grupo E Serão acondicionados em caixas de perfuro cortante, são as
caixas rígidas de cor amarela que deve atingir a marca
tracejada no recipiente, não excedendo.
Resíduos Serão acondicionados em sacos plásticos de cor preta, Os
Orgânicos sacos serão preenchidos até 1/3 de sua capacidade. Estes
(Alimentos) sacos são preservados tanto internamente como no expurgo
externo em contêineres até a retirada pela coleta.
Recicláveis São acondicionados em paletes.
Conforme as Normas da ABNT 9190/93, 9191/93, 12808/93, Resolução NE –
6.05 do CNEN e NBR 7500.

2.3.3 Armazenamento dos resíduos

Área de armazenamento interno devidamente sinaliza para o tipo de risco dos


resíduos (X) Sim ( ) Não

Área de armazenamento externo devidamente sinaliza para o tipo de risco


dos resíduos (X) Sim ( ) Não

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Salas de resíduos externas

2.3.4 Indique o local para armazenamento externo dos resíduos:


LOCAL DE Tipo de armazenamento
RESÍDUOS
ARMAZENAMENTO 1 2 3 4 5
Grupo A – Resíduos
X
contaminados
Grupo B – Resíduos Obs: Somente
Químicos/ Fármacos/ resíduos eletrônicos,
Medicamentos vencidos/ pilhas e baterias em X
Termômetros/ Lâmpadas contentores plásticas.
fluorescentes
Grupo C – Resíduos Não há armazenamento de resíduos do grupo C.
Radioativos
Grupo D – Resíduos
X
Comuns
- Resíduos orgânicos
X
(restos de alimentos)
- Resíduos Secos/
X
Recicláveis
Grupo E - Perfuro
X
cortantes
Outros resíduos (caliças Não há armazenamento de outros resíduos.
e podas)
1 – Área fechada com telhado, 2 – Área aberta com telhado, 3 – Área sem
cobertura, 4 – Resíduos coberto com lona ou filme plástico, 5 – Outros
modos, especificar.

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2.3.5 Forma de armazenamento dos resíduos na área externa:

Os resíduos dos grupo A,D e E são acondicionados em containers separados


por grupo e em ambientes separados, os recicláveis em paletes conforme
imagens.

Forma de armazenamento do grupo A e E

Forma de armazenamento do grupo D

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Forma de armazenamento do grupo D – reciclável

2.3.6 Destinação final dos resíduos

Sistema de desinfecção próprio dos resíduos contaminados ( ) Sim ( X) Não


Obs: Documentação para comprovação da destinação correta em anexo.

2.5 Informações sobre efluentes líquidos

2.5.1 Definições

Efluentes líquidos sanitários: são provenientes de banheiros (chuveiros e vasos


sanitários ), de refeitórios, entre outros.

Efluentes Líquidos: São os provenientes das atividades desenvolvidas pelo


estabelecimentos (líquidos de procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos,
atendimento de emergências, lavanderia, lavagem de pisos, lavagem de
equipamentos, lavagem de veículos, produtos químicos descartados entre
outros.

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2.5.2 Descarte dos efluentes gerados no estabelecimento:

( ) Batelada ( X ) Continua – diária

Quais as áreas:
O descarte de efluente de todo o Hospital é feito via da rede de esgoto da
SABESP de forma contínua, sendo o tratamento feito pela estação de
tratamento da SABESP.
Sistema de medição da vazão descartada ou volume descartado: ( ) Sim ( X)
Não
2.5.3 Sistema de tratamento de efluentes líquidos

( ) não possui sistema de tratamento


( ) fossa séptica
( ) fossa séptica e sumidouro
(X ) Outros: O descarte de efluente de todo o Hospital é feito via da rede de
esgoto da SABESP de forma contínua, sendo o tratamento feito pela estação
de tratamento da SABESP.

2.4.4 Corpo receptor (local) de lançamento dos efluentes líquidos

( X ) rede pública
( ) rio, arroio, lago – nome:_____________________________
( ) solo
( ) Outros:
Obs: O descarte do efluente após o tratamento feito pela empresa SABESP,
empresa que presta serviço para o tratamento da rede pública, realiza o
descarte no emissário submarino da enseada.

2.4.5 Identificação dos produtos químicos líquidos descartados:

 Não há no Hospital, resíduos líquidos que possa apresentar risco à


saúde pública e ao meio ambiente;
 Líquidos orgânicos procedentes de pacientes, excreções, secreções,
bem como os resíduos contaminados por estes, sendo estes
provenientes de qualquer procedimento no hospital, cirúrgico ou não, é
descartado como resíduos do GRUPO A, tendo seu destino e tratamento
mencionado no PGRSS em anexo;
 Ácido peracético 0,2%: Sendo o produto utilizado em baixa concentração
no hospital, não há efeitos tóxicos ou corrosivos. Sendo permitido seu
descarte em esgoto.

2.4.6 Sistema de tratamento de esgoto da SABESP:

O processo de tratamento é de lodo ativado convencional e em nível


secundário, com grau de eficiência de cerca de 90% de remoção de carga
orgânica. Sistema de esgotamento sanitário – Os esgotos são transportados
para a estação, através de um sistema de esgotamento constituído por
coletores-tronco, interceptores e emissários, totalizando aproximadamente 161
km de extensão.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

O processo de tratamento é constituído por 2 fases:

Unidades da Fase 1

Estação Elevatória Final


Grades médias mecanizadas
Caixas de areia
Decantadores primário
Tanque de aeração
Decantadores secundários

Unidades da Fase 2

Adensadores por gravidade


Adensadores por flotação
Digestores
Condicionamento químico dos lodos
Desidratação mecânica

Fonte: site SABESP

2.5 Informar á previsão de produção de fumaça, poeira, vidração:

Não há previsão de produção de fumaça, poeira e vibração.

2.6 Levantamento da vegetação de porte arbóreo existente no terreno:

 8 (oito) Hevea brasiliensis conhecida pelo nome comum de


seringueira;
 7 (sete) Tibouchina mutabilis conhecida pelo nome comum de
manacá-da-serra;
 1 (um) Terminalia catappa conhecida pelos nomes comuns chapéu de
sol e amendoim da praia;
 6 (seis) Roystonea oleracea (Palmae) ou Oreodoxa oleracea),
também chamada palmeira-real;
 70 (setenta) Mimosa caesalpiniifolia conhecida pelo nome comum
Sansão Do Campo;
 2 (duas) Phoenix Roebelinii ou Palmeira Fênix;
 10 (dez) Dypsis lutescens conhecida pelo nome comum Palmeira
Areca;
 15 (quinze) Musa acuminata conhecida pelo nome comum Bananeira.

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2.6.1 Registro fotográfico vegetação de porte arbóreo existente no terreno


(mosaico);

Vegetação arbóreo mantido e conservado pela instituição.

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2.7 Caracterização da fase de obra do empreendimento:

O empreendimento passou por reforma geral e suas obras já foram concluídas,


não há previsão para obra no local, somente manutenção predial.

2.8 Horário de funcionamento do empreendimento:


Dias da semana Administração Operacional
2ª a 6ª feiras Das 8 às 17 horas 24 horas
Sábados NA 24 horas
Domingos NA 24 horas
Feriados NA 24 horas

3. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA E CARACTERIZAÇÃO

3.1 Tabela de influência direta

Direita: (2) Comercial e (1) residencial Esquerda: (6) terreno baldio

Frente: (4) Industrial Fundos: (1) residencial

Acima: N/A Abaixo: N/A

Esquina: (2) Comercial

Descreva o tipo de vizinhança em relação a quem esta de frente para o


estabelecimento: (1) Residencial, (2) Comercial, (3) Serviços (4) Industrial, (5)
Praça, (6) terreno baldio. Caso o estabelecimento esteja localizado na esquina,
referir-se ao que existe do outro lado da via.

3.2. Registro fotográfico do empreendimento e do entorno:

Frente e lateral direita do Hospital

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Visão do jardim da frente e frontal

Visão externa - parte frontal, linha férrea e Av. Santos Dumont

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Visão lateral (direita do edifício)

Visão lateral (esquerda do edifício), Rio Pouce Saúde

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Visão lateral (direita do edifício) na rua Manoel Otero Rodrigues, com visão dos
comércios.

3.3. Identificação de bens tombados a nível municipal, estadual e federal, na


fração urbana e no raio de 300 metros do perímetro do empreendimento:

Não há bens tombados próximos ao empreendimento.

3.4. Área de influencia e vizinhança

A demarcação da área de influência e vizinhança do estabelecimento é a tarefa


mais árdua do Estudo de Impacto de Vizinhança, uma vez que há necessidade
de se considerar o impacto sobre todos os aspectos.

Desta forma, para o estabelecimento em questão, será considerada área de


influência, a direta (entorno imediato) e ou compreendida como um raio de 100
metros ao entorno do empreendimento e indireta com um raio de 300 metros.
Como segue a imagem abaixo:

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Área de influência

Fonte: Gmaps

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4. ANÁLISE DOS IMPACTOS Á VIZINHANÇA E AMBIENTAIS

4.1. Adensamento populacional resultante:

Por se tratar de um hospital o empreendimento não traz adensamento,


fenômeno associado ao crescimento populacional da cidade, que resulta no
uso intensivo do espaço urbano, e sim trará movimento de transeuntes e
veículos na região.

4.2 Impacto socioeconômico na população residente ou atuante no entorno:

O reestabelecimento do hospital no local não impactara negativamente a


população residente e atuante no entorno, impacto é positivo por aproximar os
cuidados com a saúde a população.

4.3 uso e ocupação do solo permitido pela legislação e previsto no projeto:

Tem sido observada a Lei complementar nº 156/2013 que institui o plano


diretor do município de Guarujá e suas alterações na Lei complementar n°
176/2014, onde seu Art. 7º dispõe que:

“O princípio da eqüidade será cumprido quando as diferenças entre as


pessoas e os grupos sociais forem respeitadas e, na implementação da
política urbana, as disposições legais forem interpretadas e aplicadas de
forma a reduzir as desigualdades socioeconômicas no uso e na
ocupação do solo deste Município”.

Onde o IBEMI – Instituto Beneficente Essencial de Medicina Integrada –


Hospital Guarujá tem seguido os preceitos estabelecidos por esta lei. Estando
localizado pelo macrozoneamento urbano e ambiental, uso do solo zona mista
de Vicente de Carvalho, Abairramento de Boa Esperança, com setorização de
ocupação dirigida, Zona de Baixa Densidade, sendo definidas pelo Art. 105:

“As Zonas de Baixa Densidade constituem-se em áreas especiais, seja


por proteção ambiental, seja pela preservação da paisagem, quando
próximas da orla marítima, em loteamentos residenciais, pela
proximidade do Aeroporto Metropolitano ou para manter baixo o custo
dos lotes em áreas residenciais de população de baixa renda. Parágrafo
Único - Poderão ser criadas Zonas de Baixa Densidade nos setores de
Ocupação Dirigida e Desenvolvimento Compatível da Macrozona de
Proteção Ambiental, desde que licenciados nos órgãos de proteção
ambiental”.

O estabelecimento possui pé direito de 7 metros de altura, recuo lateral de 1,5


metros e recuo frontal de 5 metros.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

USO DO SOLO

ZMVC – Zona Mista de Vicente de Carvalho

ABARREAMENTO

Bairro de Boa Esperança

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OCUPAÇÃO DO SOLO

ZBD – Zona de Baixa Densidade

SETORIZAÇÃO

Ocupação dirigida

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4.4 Valorização e desvalorização imobiliária

A ocupação do estabelecimento não permitira ociosidade do local, fornecendo


movimento à via publica e interesse de novos comerciantes, naturalmente
exercendo uma contribuição significativa para a valorização imobiliária do
entorno.

4.5 Impactos na paisagem urbana e no patrimônio natural e cultural:

A paisagem urbana no entorno imediato é composta por pequenos comércios


térreos e residências ao lado direito do Hospital, linha férrea, Avenida Santos
Dumont e área do porto na parte frontal, o lado esquerdo do edifício é composto
por área verde e/ou arborização junto ao Rio da Pouce saúde. Não havendo
necessidade de medidas mitigatórias/compensatórias adicionais com relação às
residências e comércios. Mantendo o recuo de proteção do rio, com proteção
física que impede o acesso ao rio por dentro do estabelecimento, preservando
assim o rio e o seu entorno de possível contaminação. Mantendo assim a
preservação do patrimônio natural.

4.6 Insolação e ventilação do entorno

O estabelecimento tem o pé direito de 7 metros, estando em conformidade com


os estabelecimentos no entorno, a edificação não interfere na circulação de ar
do entorno, mantendo-se assim a mesma ventilação e iluminação existente, não
havendo necessidade de medidas mitigatórias/compensatórias.

4.7 Capacidade da Infraestrutura existente;

4.7.1 Rede de água

Rede de água e abastecimento já existente com fornecimento por parte da


SABESP.

4.7.2 Esgotamento Sanitário;

O sistema de esgoto é ligado à rede da SABESP que capta e trata o efluente.

4.7.3 Energia elétrica;

O empreendimento conta com o fornecimento de energia realizado pela empresa


CPFL, elaborado e implantado por profissional habilitado, que contempla todas
as suas necessidades de energia.

4.7.4 Telefone

No que diz respeito à instalação de linhas telefônicas e internet, não existem


problemas para o atendimento ao empreendimento, pois há fornecimento de
linha e rede existente sem sobrecarregar o sistema.

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4.7.5 Água pluvial

A captação de água pluvial e realizada por calhas e caneletas e destinada à rede


pluvial pública, que através de informação da prefeitura é realizada pela
empresa SABESP.

Não haverá impacto a infraestrutura urbana ou sobrecarga dos atuais moldes.

4.7.6 Iluminação Publica:

Iluminação pública já existente é capaz ao local.

4.8 Geração e destinação de resíduos sólidos e líquidos:

Consultar os itens 2 e 3 deste documento e o PGRSS em anexo para maiores


detalhes.

4.9 Existência e necessidade de equipamentos urbanos e comunitários;

O estabelecimento não provocará aumento de outros equipamentos urbanos.


Todos os equipamentos urbanos e comunitários necessário já existente. Sendo
o Hospital Guarujá um apoio ao poder publico na questão por se tratar de um
novo equipamento comunitário (hospital).

4.10 Sistema de circulação e transportes, geração de tráfego e demanda por


transporte publico, acessibilidade universal, estacionamentos dos diversos tipos
de veículos, carga e descarga, embarque e desembarque:

O estabelecimento não impactará no sistema viário e de transporte do município,


sendo seguindo o sistema existente do município. No tocante ao transporte
público o existente é suficiente para a demanda que utilizara desta para se
locomover para o local (Hospital Guarujá), sendo este fornecido pelo Poder
Público Municipal através de empresa privada com o fornecimento de ônibus
circulares que cobrem toda a área urbana e contemplando o hospital, tendo um
ponto de acesso ao transporte público a 200 metros do estabelecimento.

Incidira em um pequeno aumento no tráfego de veículos e transeuntes, mas sem


causar impactos ou transtornos as vias locais e acesso de moradores.

Havendo acesso e demarcação de acessibilidade na causada do


empreendimento.

Estacionamento em via público na Rua Manuel Otero Rodrigues com


capacidade média para 20 carros e 30 motos, o empreendimento tem
estacionamento privado com capacidade média de 60 carros e 40 motos.

Carga e descarga de matérias serão realizadas na parte interna do


estabelecimento.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Ao lado direito do prédio principal um recuo com acesso de veículos para


embarque e desembarque sem que cause transtorno na via.

4.11. Capacidade de suporte de tráfego nas vias do entorno e das que darão
acesso ao empreendimento;

O estabelecimento esta localização em via metropolitana com mão dupla


acessível para veículos e transporte coletivo, calçada com 3 metros de largura
pavimentada com piso adequado para a passagem de pedestres.

4.12. Poluição sonora, atmosférica e hídrica:

Não há poluição sonora que ultrapasse os limites de conforto acústico,


atmosférica e hídrica:

4.13 Riscos ambientais em geral:

Possível impacto ambiental por parte dos resíduos sólidos e líquidos, já


contemplados neste estudo e sendo seguido o Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde conforme legislação, PGRSS em
anexo.

Geração de óleo Vegetal proveniente de fritura, ação de controle coleta e


armazenamento do óleo em galão, retirado pela empresa Biolitoral com
certificação em anexo.

4.14 Análise geral dos impactos ambientais

Análise dos impactos traz de forma sintética a apresentação e o


dimensionamento dos impactos identificados no levantamento, com o objetivo de
permitir uma compreensão das alterações impostas, abrangendo as inter-
relações dos vários aspectos estudados, as conseqüências impactantes e as
medidas para compensá-las ou mitigá-las. Podendo ser analisada o caráter do
impacto como:

1. CONSEQUÊNCIAS: indica se o impacto tem efeitos benéficos/positivos,


adversos/negativos ou adversos/negativos independente da implantação do
empreendimento.

2. ABRANGÊNCIA: indica os impactos cujos efeitos refletem na área do


empreendimento e da vizinhança: direto ou que podem afetar áreas
geográficas mais abrangentes: indiretos.

3. INTENSIDADE: refere-se ao grau do impacto sobre o elemento estudado,


dividindo-se em alta, média ou baixa, segundo a intensidade com que as
características ambientais se modificam.

4. TEMPO: refere-se à duração do impacto, divide-se em permanente,


temporário ou cíclico.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

ELEMENTO IMPACTO CARÁTER DO MEDIDAS MITIGATORIAS


IMPACTADO POTENCIAL IMPACTO E/OU COMPENSATÓRIAS

AMBIENTAL

Solo Ocupação do adversos/negativ Ocupação de forma controla


solo os independente pelas Leis de regularização -
da implantação Lei Federal nº 11.997, de 07
do de julho de 2009 e Lei
empreendimento, Municipal 4.279/2015 no
direto, média e processo 041568/2014.
Cíclico. Ocupação Pré-existente com
carta de habite-se 6362/76
em 27/04/1976 conforme
certidão n° 686/2014 em
anexo.

Manancial Possível Negativo, cíclico, Manter o sistema de esgoto


indireto ligado à rede da SABESP e
realizar manutenção do
sistema, manter a barreira
física para proteção do Rio
Pouce Saúde.

Atmosfera Não há Não se aplica Não se aplica


possibilidade
de impacto a
nível
atmosférico

INFRAESTRUTURA URBANA

Rede de água Rede de Positivo, cíclico Manter o sistema de esgoto


água ligado à rede da SABESP e
existente realizar manutenção do
sistema, torneiras
inteligentes, vasos com
caixas acopladas .

Esgotamento Rede de Positivo, cíclico Manter o sistema de esgoto


Sanitário esgoto ligado à rede da SABESP e
existente realizar manutenção do
sistema.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Energia elétrica Rede de Positivo, cíclico Manter padronização atual e


energia realizar manutenção da rede.
existente

Telefone Rede Positivo, Manter padronização atual


existente permanente

Água pluvial Rede Positivo, Manter padronização atual


existente permanente

Iluminação Rede Positivo, Manter padronização atual


Publica existente permanente

PÚBLICA/ COLETIVA

Adensamento Não há Não se aplica Não se aplica


populacional impacto
resultante

Impacto Não há Não se aplica Não se aplica


socioeconômico impacto
na população
residente ou
atuante no
entorno

Valorização e Crescimento Benéfico - Ressalta aspecto comercial


desvalorização comercial Positivo, direto, do entorno imediato
imobiliária intensidade
média e
permanente

Impactos na Manutenção Positivo Manter a manutenção da


paisagem da atividade vegetação natural,
urbana e no do local conservando assim o
patrimônio patrimônio natural.
natural e
cultural

Existência e Existente Benéfico - Sendo o Hospital Guarujá um


necessidade de Positivo, direto, apoio ao poder publico na
equipamentos intensidade questão por se tratar de um
urbanos e média e novo equipamento
comunitários permanente comunitário (hospital).

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Geração e Geração de Negativo, cíclico, Sendo seguida todas as


destinação de resíduos indireto diretrizes de controle para
resíduos sólidos geração, armazenamento e
e líquidos destinação correta consultar
o PGRSS em anexo para
detalhes.

Sistema de Tráfego de adversos/negativ Manter carga e descarga,


circulação e veiculos os, direto, média embarque e desebarque de
transportes, e Cíclico. forma interna sem afetar o
geração de trânsito local, acessibilidade
tráfego e em acordo com a legislação.
demanda por
transporte
publico,
acessibilidade
universal,
estacionamento
s dos diversos
tipos de
veículos, carga
e descarga,
embarque e
desembarque

Capacidade de Capacidade adversos/negativ Mantido o acesso ao


suporte de existente os, direto, média estabelecimento pela Rua
tráfego nas vias e Cíclico. Manuel Otero Rodrigues por
do entorno e se tratar de via com menor
das que darão movimentação de veículos
acesso ao sem afetar a Avenida Santos
empreendiment Dumont.
o

Insolação e Altura dos Benéfico - Manter altura padronizada


ventilação do prédios que Positivo, direto pela legislação e aspecto
entorno compõe o compatíveis com o entorno.
hospital
Bens tombados Não há Não aplicável Não aplicáveis quaisquer
impacto medidas para a situação
atual
Poluição Não há Não aplicável Não aplicáveis quaisquer
sonora, impacto medidas para a situação
atmosférica e atual
hídrica.
Riscos Geração de Negativo, cíclico, Sendo seguida todas as

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

ambientais em resíduos indireto diretrizes de controle para


geral geração, armazenamento e
destinação correta consultar
o PGRSS em anexo para
detalhes.

Manter ação de controle com


Geração de coleta, armazenamento e
óleo vegetal destinação correta –
certificação em anexo.

5. PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS

Verificar tabela no item 4.14, coluna “MEDIDAS MITIGATORIAS E/OU


COMPENSATÓRIAS”

6. MAPAS CONSULTADOS E FONTES DE INFORMAÇÕES

 Lei complementar nº 156/2013. Institui o plano diretor do município de


Guarujá e dá outras providências.
 Lei complementar nº 176/2014. "altera dispositivos da lei complementar
nº 156, de 20 de dezembro de 2013, e dá outras providências."
 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Site:
www.ibge.gov.br
 ABNT -1004 – classificação de resíduos
 Lei 12.305 política nacional de resíduos sólidos
 CONAMA 275/2001
 Art 3, IV (lei 6938/81) Poluidor pagador
 https://www.google.com.br/maps/search/art/@-23.9775411,-
46.2918149,14z/data=!3m1!4b1
 Mapas de zoneamento e qualificação do solo: anexos 01, 02 e 03 da Lei
complementar nº 176/2014. Guarujá

7. RELAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO EIV/RIV E ART’S

 Engenheiro eletricista e Engenheiro de Segurança do Trabalho.

André Massao Abe, CREA: 5062506314-SP

 Técnico em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Jorge Luís Pedroso Júnior SSST/MTE 0024.330-SP

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

8. ANEXOS

Anexo 01 – ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;

Anexo 02 – Licença de funcionamento do IBEMI – Instituto Beneficente de


Medicina Integrada;

Anexo 03 – Certificado de movimentação de resíduos de interesse ambiental;

Anexo 04 – Licença de operação da Terrecom – Empresa responsável pela


coleta, transporte dos resíduos e Autoclave para tratamento de resíduos de
serviços de saúde;

Anexo 05 – Certidão n° 686/2014 comprovação de habite-se de 1976;

Anexo 06 – Declaração de existência de rede de água e esgoto;

Anexo 07 – Laudo técnico de avaliação de projetos de edificações, instalações e


empreendimento de interesse a saúde da Divisão de Vigilância Sanitária;

Anexo 08 – Portaria de nomeação da comissão de gerenciamento de resíduos;

Anexo 09 – FISPQ de Ácido Peracético;

Anexo 10 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Serviços da


Saúde do Hospital Guarujá;

Anexo 11 – Certificado de destinação para beneficiamento – Óleo Vegetal;

Anexo 12 – PGRSS do laboratório Itapema.

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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

9. CONCLUSÃO

Cumpridas as medidas mitigatórias e compensatórias previstas nesse Relatório,


além das sugestões elaboradas com o intuito de minorar ou eliminar os impactos
negativos levantados nos itens estudados, o reestabelecimento não só trará
benefícios para a região, abrirá novas vagas de empregos, como ainda atrairá
novos estabelecimentos que por sua vez também abrirão novas vagas.

Assim através das análises feitas e das questões apresentadas, a conclusão


deste Estudo é que os efeitos positivos do empreendimento sobre a vizinhança
sobrepõem-se de forma cabal aos efeitos negativos indicando ser adequada e
bem vinda à implantação deste empreendimento no local apresentado.

Retirado:

Nome: __________________________ Ass: __________________________

Telefone: ________________________ Data: __________________________

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