TEOLOGIA

PANORAMA DO

ANTIGO TESTAMENTO

Samuel Pereira Valério

RELIGIÕES PRIMITIVAS
 Linha do tempo
Séculos 15-14 a. C.
3000 a. C.
Inscrições em tumbas, conhecidas
O Egito antigo é unificado,
como os textos das pirâmides, os 1200 a. C.
inicia-se o primeiro período
escritos religiosos mais antigos já 1700-1400 a. C. Provável data da fundação do
dinástico.
registrados, sugerem que os O panteão da mitologia grega Zoroastrismo na Pérsia, embora a
É estabelecido um culto ao
antigos egípcios acreditavam em evolui na cultura minoica de Creta. doutrina possa adaptar do século
Faraó divino.
vida após a morte. VIII a.C.

Séculos 20-16 a. C.
3000 a. C.
Na primeira dinastia babilônica na
Clãs celtas espalham-se pela
Mesopotâmia, uma complexa
Europa, cada tribo com suas
mitologia é registrada no poema
próprias divindades locais.
épico “Enuma Elish”.
Século 8 a.C.
1600 a. C.
De acordo com a lenda, Rômulo
Povos os escandinavos começam a
mata Remo para fundar a cidade
criar imagens de deuses e deusas,
de Roma.
desenvolvendo uma mitologia
nórdica.

Século 8-7 a.C.
O poeta grego Homero escreve
Ilíada e Odisseia, e exige rodo
escreve teu Teogonia (a origem dos
deuses)
Século 16 a.C.
O sábio chinês Lao Tse descreve o
tal, o caminho, e estabelece o
taoismo na China.
Linha do tempo
599-527 a. C.
O médico indiano Mahavira
estabelece os dogmas centrais do
Jainismo.
551 a. C.
Confúcio, fundador do
confucionismo, nasci em Zou,
província de Lu, China.
Século 10-11 d. C.
Séculos 5-4 a. C. Os vikings surgem, disseminando
O período clássico da antiga sua religião no norte da Europa, na
civilização grega começa no Islândia e Groenlândia.
Mediterrâneo Ocidental.
Século 13 d. C.
Século 8 d. C.
Poemas egípicios islandeses
Todos os livros da mitologia
descrevendo a mitologia nórdica
japonesa, Kojiki e Nihon shoki, são
são escritos e registrados nos
compilados como base para a
Eddas.
religião nacional do Japão, o
Xintoismo.
 Um encontro de mundos Fenômenos
Há um perigo à
nossa volta que naturais como
causa doenças e tempo e as
morte estações estão fora
do nosso controle

Há forças
invisíveis em
ação
Nossa fonte de
Os espíritos alimentos, plantas
aparecem no céu, e animais, por
na terra, nos vezes é farta e,
animais ou no outras vezes
fogo escassa
Animismo nas sociedades primitivas (10000-300 a.C.)
Se tratamos bem os deuses, eles
Tudo no mundo tem uma alma
no darão alimento

Mesmo os seres humanos são Cerimônias, músicas e

apenas recipientes para a alma oferendas dão aos deuses status

As almas mais importantes sãos

As almas são imortais os deuses
 O poder do xamã (10000 a.C.)
Em mundos invisíveis, seres Esses outros mundos são cheios
sobrenaturais controlam o de espíritos, pois a alma dos
suprimento de animais de caça e seres humanos e animais é
o clima imortal

Esses indivíduos solicitam

Alguns indivíduos especiais são
ajuda aos espíritos, pedindo
capazes de visitar os mundos
animais de caça, bom tempo e
onde esses espíritos vivem
cura para os doentes
 A eternidade é agora (8000 a.C.)
No sonho, os seres ancestrais deram forma a terra

Eles inseriram seu poder espiritual na terra

A terra está viva com esse poder

O poder do sonho é eterno e permanente

Podemos acessar esse poder e entrar no eterno presente

Espíritos dos mortos continuam vivendo (6000 a.C.)

Os espíritos de nossos
Nós herdamos a terra de
ancestrais estão santificados na
nossos ancestrais
terra

Se fizermos isso, a terra nos Tanto os ancestrais quanto a terra

alimentará e nossos ancestrais precisam ser alimentados com
nos guiarão sangue e gordura
 Deuses desejam sangue (1000 a.C.)
Para criar, os deuses Para cria o Sol, os deuses
derramam seu sangue sacrificam seu coração

Temos uma dívida de sangue Sem sangue nem Sol, não

com os deuses existe vida

Os deuses querem sangue.

Dando-lhes sangue, este
mundo não será destruído
 Lugar sagrado - Símbolo na prática
O mundo e nós fomos criados por Tirawahat, a
vastidão dos céus. Ele nos disse que a Terra é nossa
mãe e o céu nosso pai

Se fizermos com que a nossa casa circunde a Terra e a

englobe o céu, convidamos nossa mãe e pai para viver
conosco

Se abrimos a nossa casa para o leste, Tirawahat pode

entrar com o sol da manhã. Nossa casa é uma versão
em miniatura do universo
 Hinduísmo - 1500 a 500 a.C.

A literatura sagrada do mundo Hinduísmo divide-se em duas categorias:

Shruti, termo do sânscrito, “aquilo que é ouvido”, é usado para

descrever a literatura védica, que era ouvida por sacerdotes e estudiosos
no processo de revelação e de compreensão da verdade indubitável. Esse
conhecimento canônico, então, foi transmitido pela tradição oral de uma
geração bramânica para outra.
 Hinduísmo - 1500 a 500 a.C.
A literatura sagrada do mundo Hinduísmo divide-se em duas categorias:
Smriti, termo do sânscrito, “aquilo que é lembrado”, é usado para
descrever o resto da literatura hindu, sobretudo os grandes poemas
épicos, o Mahabharata e o Ramayana. Apesar de não gozar do mesmo
status da literatura shruti, por não terem tido inspiração divina, esses
textos também são relevantes, pois estão abertos a interpretação. Essa
importante vertente da literatura indiana ainda é muito influente,
incluindo o Bhagavad-Gita, provavelmente a mais conhecida de todas as
obras hindus.
 Hinduísmo - 1500 a 500 a.C.
Os Vedas constituem-se de literaturas sagradas no Hinduísmo.

Existem quatro conjuntos de hinos védicos, compostos ao longo de um

período de 1000 anos. O primeiro, de 1200 a.C. aproximadamente,
chama-se Rig Veda. Fazem parte desse primeiro conjunto (e também do
shruti) os Brahmanas, com instruções sobre o rituais védicos, os
Aranyakas, com discussões sobre meditação, e os Upanishads, com
interpretações filosóficas. A literatura védica shruti é a obra mais
importante do Hinduísmo.
 Crença básica do Hinduísmo

Esse sentido de ordem é

Existe uma ordem racional
confirmado quando realizamos
oculta no universo
sacrifícios aos deuses

Por meio do sacrifício, No sacrifício, ficamos sabendo

mantemos a ordem do qual o nosso lugar nessa ordem
universo e na maneira certa de viver
 Os cananeus

Eles são mais conhecidos como o povo que viveu “em uma terra que
jorra leite e mel” até serem vencidos pelos antigos israelitas e
desaparecerem da história. Entretanto um relatório científico revela que
a herança genética dos cananeus sobrevive em muitos judeus e árabes
modernos.
 Os cananeus

O estudo, publicado na revista científica Cell, também mostra que os

imigrantes da distante Cordilheira do Cáucaso uniram-se à população
indígena formando a singular cultura cananeia que dominou a região
entre o Egito e a Mesopotâmia durante a Idade do Bronze,
aproximadamente entre 3500 a.C. e 1200 a.C.
 Os cananeus

A equipe extraiu o DNA antigo dos ossos de 73 indivíduos enterrados ao

longo de 1,5 mil anos em cinco sítios arqueológicos cananeus
espalhados por Israel e Jordânia. Também foram levados em
consideração dados de mais 20 indivíduos de quatro sítios relatados
anteriormente.
 Os cananeus

“Os indivíduos de todos os sítios apresentam um grau de semelhança

genética alto”, afirma Liran Carmel, coautor, evolucionista molecular da
Universidade Hebraica de Jerusalém. Assim, embora os cananeus
tenham vivido em cidades-estados afastadas e nunca tenham se unido
em um império, compartilhavam a mesma herança genética e cultura.
 Os cananeus

Os pesquisadores também compararam o DNA antigo com o das

populações modernas e descobriram que a maioria dos grupos árabes e
judeus da região tem mais da metade de seu DNA herdado dos cananeus
e de outros povos que habitavam o antigo Oriente Próximo: a área que
abrange grande parte das regiões atuais de Levante, Cáucaso e Irã.
 Os cananeus
O estudo — uma colaboração entre o laboratório de Carmel, o
laboratório de DNA antigo da Universidade de Harvard, liderado pelo
geneticista David Reich, e outros grupos — foi certamente o mais
abrangente da região nessa linha de pesquisa. Suas descobertas são as
mais atuais de uma série de avanços recentes do nosso conhecimento
sobre esse povo misterioso que deixou para trás poucos registros
escritos.
 Os cananeus

Marc Haber, geneticista do Instituto Sanger da organização sem fins

lucrativos Wellcome Trust, em Hinxton, Reino Unido, foi co-autor de
um estudo sobre cinco cananeus na cidade costeira de Sidon cujos
resultados revelaram que os libaneses modernos podem ter mais de 90%
de sua genética ligada aos cananeus.
 Os cananeus

Enquanto os egípcios construíam as pirâmides e os povos da

Mesopotâmia construíam zigurates há cerca de 4,5 mil anos, os
cananeus começaram a desenvolver vilas e cidades entre essas grandes
potências. Eles surgiram pela primeira vez nos registros históricos por
volta de 1800 a.C., quando o rei da cidade-estado de Mari, no leste da
Síria atual, queixou-se de “ladrões e cananeus”.
 Os cananeus

A correspondência diplomática escrita cinco séculos depois menciona

vários reis cananeus, que muitas vezes tinham dificuldades para manter
a independência do Egito. “A terra de Canaã é sua terra e seus reis são
seus servos”, reconheceu um monarca babilônico em uma
correspondência ao faraó egípcio Akhenaton.
 Os cananeus
Os textos bíblicos, escritos muitos séculos depois, insistem que Jeová
prometeu a terra de Canaã aos israelitas após sua fuga do Egito. As
escrituras judaicas afirmam que os recém-chegados por fim triunfaram,
porém as evidências arqueológicas não demonstram uma destruição
generalizada das populações cananeias. Pelo contrário, ao que parece,
foram gradualmente dominados por invasores que chegaram
posteriormente como os filisteus, gregos e romanos.
 Os cananeus
Os cananeus falavam uma língua semita e há muito se acreditava que
eram descendentes de populações primitivas que colonizaram a região
milhares de anos antes. Contudo os arqueólogos ficaram intrigados com
a cerâmica vermelha e preta descoberta em sítios arqueológicos
cananeus, muito semelhante à cerâmica encontrada na Cordilheira do
Cáucaso, a mais de 1,2 mil quilômetros a noroeste. Os historiadores
também notaram que muitos nomes cananeus derivam do hurriano, uma
língua não semita originária do Cáucaso.
 Os cananeus
Não se sabe ao certo se a razão disso é o comércio que percorria longas
distâncias ou as migrações. O novo estudo demonstra que uma
quantidade expressiva de pessoas, e não apenas mercadorias, se
movimentava durante os primórdios das cidades e impérios da
humanidade. Os genes dos indivíduos cananeus se revelaram uma
mescla de povos locais neolíticos e migrantes do Cáucaso, que
começaram a chegar à região por volta do início da Idade do Bronze.
 Os cananeus

Carmel acrescenta que tudo indica que a migração não se ateve a um

único evento e “pode ter ocorrido em várias ondas durante toda a Idade
do Bronze”.
 Os cananeus
Dois irmãos, um homem e uma mulher, que viveram por volta de 1500
a.C. em Megiddo, no atual norte de Israel, descendiam de uma família
que havia migrado do nordeste há relativamente pouco tempo. A equipe
também observou que indivíduos de dois locais da costa — Ashkelon,
em Israel, e Sidon, no Líbano — apresentam diversidade genética
discretamente maior, o que pode ser resultado dos laços comerciais
maiores em cidades portuárias do Mediterrâneo do que em
assentamentos do interior.
 Os cananeus
Glenn Schwartz, arqueólogo da Universidade Johns Hopkins, que não
participou do estudo, contou que os dados biológicos fornecem
informações importantes sobre como os cananeus compartilhavam uma
quantidade notável de genes e traços culturais. Haber, da Wellcome
Trust, destacou que a quantidade de resultados de DNA é especialmente
impressionante diante da dificuldade de extrair amostras de ossos
antigos enterrados em um clima tão quente que pode degradar
rapidamente materiais genéticos.
 Os cananeus
Políticos israelenses e palestinos afirmam que a região de Israel e os
territórios palestinos são o lar ancestral de seu povo e sustentam que o
outro grupo chegou tardiamente. “Nós somos os cananeus”, afirmou
Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, no ano passado.
“Esta terra é do seu povo... que esteve aqui há cinco mil anos”. Por
outro lado, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, afirmou
recentemente que os ancestrais dos palestinos modernos “vieram da
península arábica à terra de Israel milhares de anos” depois dos
israelitas.
 Os cananeus

O novo estudo sugere que, apesar das tumultuadas alterações na região

desde a Idade do Bronze, “os atuais habitantes da região são, em
grande parte, descendentes de seus antigos habitantes”, conclui
Schwartz — embora Carmel acrescente que há indícios de mudanças
demográficas posteriores.
 Os cananeus
Carmel espera expandir em breve as descobertas com a extração do
DNA dos restos mortais daqueles que podem ser identificados como
habitantes da Judeia, moabitas, amonitas e outros grupos citados na
Bíblia e em outros textos.
“É possível fazer uma análise distinguindo os ‘cananeus’ dos
‘israelitas’”, acrescenta Mary Ellen Buck, arqueóloga que escreveu
um livro sobre os cananeus. “A Bíblia afirma que são grupos distintos e
antagônicos, mas há razões para acreditar que estavam intimamente
relacionados”.
 Os filisteus

Entre os séculos 8 a.C. e 5 a.C., israelitas e filisteus se engalfinharam

incontáveis vezes pelo domínio de Canaã. A Bíblia relata vitórias e
derrotas dos dois lados. Mas pinta um retrato bem feio dos inimigos de
Israel, descritos como um povo primitivo e brutal.
 Os filisteus

Hoje, sabe-se que brutais eles eram, mas não tinham nada de toscos.
Assim como os cananeus, dominavam a metalurgia. Também eram bons
ceramistas. E o mais curioso: faziam cerveja de excelente qualidade,
entre outras bebidas alcoólicas.
 Os filisteus

Os primeiros filisteus chegaram a Canaã pelo Mediterrâneo,

provavelmente vindos das ilhas de Creta e Chipre por volta do século 12
a.C. Cem anos mais tarde, já tinham adotado a língua e a religião dos
cananeus, que desde a Pré-História habitavam aquela região.
 Os filisteus

Devidamente ambientados, eles fundaram por lá pelo menos 5 grandes

cidades-estado: Asdod, Ecrom, Gate, Ascalon e Gaza, todas protegidas
por muralhas e relativamente bem organizadas, com áreas específicas
para residências, comércios e prédios públicos.
 Os filisteus

Entre os séculos 8 a.C. e 5 a.C., israelitas e filisteus se engalfinharam

incontáveis vezes pelo domínio de Canaã. A Bíblia relata vitórias e
derrotas dos dois lados. Mas pinta um retrato bem feio dos inimigos de
Israel, descritos como um povo primitivo e brutal.
 Os filisteus

Hoje, sabe-se que brutais eles eram, mas não tinham nada de toscos.
Assim como os cananeus, dominavam a metalurgia. Também eram bons
ceramistas. E o mais curioso: faziam cerveja de excelente qualidade,
entre outras bebidas alcoólicas.
 Os filisteus

Havia motivos de sobra, porém, para que os israelitas não gostassem dos
filisteus. Para começar, eles estavam na terra que Deus lhes havia
prometido. Além disso, adoravam a vários deuses e gostavam de comer
carne de porco – um hábito reprovado pelos judeus desde os tempos de
Moisés.
 Os filisteus

E pior: o poderio militar filisteu era uma ameaça à hegemonia israelita

em Canaã. Em uma das vitórias sobre o povo do Israel, na batalha de
Eben-Ezer, eles mataram mais de 30 mil e chegaram a roubar a Arca da
Aliança (que guardava as tábuas dos 10 Mandamentos).
 Os filisteus

“O estilo de luta dos filisteus era caótico”, diz o historiador Carl S.

Ehrlich, da Universidade York, no Canadá. “Faltava-lhes organização,
mas eles não demonstravam ter nenhum medo da morte.”
 Os filisteus

Foi uma derrota, no entanto, que acabou ficando famosa: a queda do

gigante Golias frente ao israelita Davi. Outro episódio bíblico muito
conhecido é o que envolve o guerreiro Sansão (israelita) e Dalila
(filisteia). Dono de uma força descomunal, ele enfraquece quando a
moça corta seus cabelos.
 Budismo - 400 a.C.
Nascido em 563 a.C. na família real do clã Shakya, no norte da Índia,
Siddharta Gautama estava destinado a ocupar um lugar importante na
sociedade. Criado com regalias e bem educado, casou-se aos 16 anos e
teve um filho.
Aos 29 anos, porém, insatisfeito com a vida que levava, saiu da casa e
passou anos como ascético religioso. Após uma experiência de
iluminação, conforme descreveu, tornou-se um mestre errante e logo
atraiu muitos seguidores, sobretudo na cidades da planície indo-
gangética.
 Budismo - 400 a.C.
Siddharta estabeleceu comunidades de monges e monjas, conquistando
um número cada vez maior de seguidores. Envolveu-se também em
discussões com governantes e mestres de outras religiões.

Quando faleceu, aos 80 anos, o budismo já havia se tornado um

movimento religioso importante.

Obra-chave: 29 a.C. O Dhammapada, um resumo dos primeiros

ensinamentos de Buda, faz parte do Cânone Páli.
 O caminho do meio
Por mais conforto material que tenhamos na vida, não estamos
imunes a dor e aos sofrimento

A total negação do conforto material e uma vida de ascetismo

também não nos protegem do sofrimento

Cada pessoa precisa encontrar equilíbrio e disciplina, de acordo

com as circunstâncias individuais

Precisamos encontrar o caminho do meio

 Islamismo

O Alcorão foi transmitido, segundo creem os muçulmanos, ao profeta

Muhammad pelo anjo Gabriel e revelado em etapas por um período de
23 anos.
O profeta Muhammad foi ordenado por Deus a transmitir o Alcorão para
toda a humanidade e a responsabilidade foi um peso muito grande sobre
ele. Até em seu sermão de despedida ele conclamou as pessoas presentes
a testemunharem que tinha transmitido a mensagem.
 Alcorão

O Alcorão explica o conceito de Deus, explica em detalhes o que é

permissível e o que é proibido, explica o básico de boas maneiras e
moral e fornece normas sobre adoração. Conta histórias sobre os
profetas e nossos predecessores virtuosos e descreve o paraíso e o
inferno. O Alcorão foi revelado para toda a humanidade.
 Alcorão

O livro no qual o Alcorão (as palavras de Deus) está contido é chamado

um mushaf. O Alcorão é considerado tão único em conteúdo e estilo
que não pode ser traduzido; portanto, qualquer tradução é considerada
uma interpretação dos significados do Alcorão.
 Alcorão
Quando Deus enviou profetas para as várias nações, geralmente
permitiu que realizassem milagres relevantes para sua época e lugar em
particular. Na época de Moisés, mágica e feitiçaria eram prevalentes e,
portanto, os milagres de Moisés apelaram ao povo para o qual foi
enviado. Na época do Muhammad os árabes, embora
predominantemente iletrados, eram mestres do discurso oral. Sua poesia
e prosa eram consideradas notáveis e um modelo de excelência literária.
 Alcorão

O Alcorão foi o milagre de Deus para o profeta Muhammad.

Muhammad era incapaz de ler ou escrever, portanto, os árabes sabiam
que era improvável que tivesse produzido aquelas palavras eloquentes,
mas ainda assim se recusaram a acreditar que o Alcorão fosse a palavra
de Deus. Deus então os desafiou, no Alcorão, a produzirem um texto
rival.
 Alcorão

Em contraste com os que questionaram a origem do Alcorão, muitos

árabes se converteram ao Islã após ouvirem a recitação. Souberam
imediatamente que aquela beleza sublime só podia se originar de Deus.
Mesmo hoje é possível ver muçulmanos comovidos até as lágrimas
enquanto ouvem ou recitam o Alcorão. De fato, algumas pessoas,
incapazes de compreender uma única palavra da língua árabe, se
comovem pela beleza intrínseca do Alcorão.
Obrigado