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HISTÓRIA DAS

CULTURAS DA
ANTIGUIDADE PRÉ-
CLÁSSICA
1. OS FUNDAMENTOS DA RELIGIÃO MESOPOTÂMICA E EGÍPCIA

MARIA DE FÁTIMA ROSA


Departamento de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
A GEOGRAFIA
RELIGIÃO / RELIGIÕES

■ Carácter social;
■ Plano vertical;
■ Ordem natural das coisas;
■ Processo cumulativo;
■ Transcendência;
■ Sentimento religioso;
 Sistema mitológico;
■ Representação;  Teologia.
■ Comportamento religioso;
■ Mitologia.
RELIGIÃO / RELIGIÕES

■ Religiões pré-clássicas / religiões monoteístas;


■ Sentimento centrífugo;
■ Antropomorfismo;
Representação do deus mesopotâmico Shamash com o rei
Hammu-rabi. Museu do Louvre.

Representação do deus egípcio Sobek-Rá com o faraó Amenófis


III. Museu do Louvre
RELIGIÃO / RELIGIÕES

■ Religiões pré-clássicas / religiões monoteístas;


■ Sentimento centrífugo;
■ Antropomorfismo;
■ Politeísmo;
■ Panteão;
■ Sincretismo religioso;
■ SISTEMA.
A família divina Hórus, Osíris, Ísis.
RELIGIÃO / RELIGIÕES

CONSLUSÕES
o A religião mesopotâmica e egípcia: longa
duração;
o Incorporação de diferentes níveis de
sedimentação cultural;
o Grande vulnerabilidade às influências
culturais e religiosas;
o Dialéctica entre uma tendência para a
incorporação do que é exógeno e um sentido
conservador da permanência;
o Uma religião ou religiões?
RELIGIÃO / RELIGIÕES

CONCLUSÕES
o Coexistência de teologias de tradição local;
o Inexistência de cânones literários;
o Uma linguagem poética: a metáfora e a alegoria;
o Transmissão literária de textos estruturantes e
doutrinários: a criação do mundo, a criação da
humanidade e um pensamento sobre a ordem e
sobre o poder.
MAAT

Maat, Museu de
Florença, I. Novo

Maat, Túmulo de Nefertari (QV 66), Vale das


Rainhas, I. Novo

Maat, Túmulo de Nefertari (QV 66), Vale das Rainhas, I. Novo


MAAT

O SER HUMANO E O DIVINO: MAAT

“Realizar maat e dizer maat conduz (...) à formação de um ‘eu social’ no


foro íntimo do indivíduo. O ‘homem interior’, quotidianamente e guiado
pelo seu coração, pratica maat, ou seja pratica a justiça, proclama a verdade
e ao fazê-lo garante, pela sua prática – maat – o equilíbrio e a harmonia
cósmicas e sociais”.
ME
DEFINIÇÃO:

“os teólogos sumérios chegaram ao que para eles foi uma satisfatória
experiência metafísica para explicar o que mantém as entidades cósmicas
e os fenómenos culturais, uma vez criados, contínua e harmoniosamente
em acção, sem conflito e sem confusão. Este é o conceito designado pela
palavra suméria me”;

“Il renvoie certainement à un Pouvoir, un Pouvoir privilégié, réservé à


certains dieux […] Les me étaient d’abord ces données culturelles eles-
mêmes, effets de l’ingéniosité et des capacités créatices des dieux”

me [BEING] "Being, divine properties enabling cosmic


activity; office; (cultic) ordinance" Akk. mû; parşu
 Soberania
 Divindade
ME  Sublime e permanente coroa
 Trono real
 Sublime ceptro
 Verdade
 Dignidade sacerdotal
 Descida ao Infra-Mundo
 Subida do Infra-Mundo
 Estandarte (das batalhas)
 Dilúvio
 Armas
 Relações sexuais
 Calúnia
 Arte
 Música
 Função de ancião
 Lamentação
 Alegrias do coração
 Bondade
 Função de escriba
 Função de cesteiro
 Função de pedreiro
MELAMMU

Ídolo sumério. IIIº milénio a.C.

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