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Café:
cafés especiais
Presidente do Conselho Deliberativo
João Martins da Silva Junior
Diretor Geral
Daniel Klüppel Carrara
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Coleção SENAR
FOTOGRAFIA
Wenderson Araújo
Luiz Clementino
EQUIPE TÉCNICA
José Luiz Rocha Andrade / Marcelo de Sousa Nunes / Valéria Gedanken
AGRADECIMENTOS
IFSULDEMINAS – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia / Campus
de Machado - MG, Minasul – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha
Ltda, InovaCafé – Agência de Inovação do Café, Polo de Excelência em Qualidade
do Café – Universidade Federal de Lavras, por disponibilizarem as instalações,
equipamentos e funcionários para a produção fotográfica.
CDU - 663.93
Sumário
Apresentação.................................................................................................5
Introdução......................................................................................................7
Referências................................................................................................ 102
Apresentação
Um excelente aprendizado!
www.senar.org.br
Introdução
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Conhecer os fatores
II que influenciam a
qualidade do café
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No Brasil, os cafés mais finos vêm das plantações situadas entre 700
e 1.500 metros acima do nível do mar. Vale lembrar que, quanto mais
distantes da linha do Equador, menor é a altitude necessária para
que o café encontre um ambiente ideal para o seu cultivo.
Atenção
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Frutos boia
Atenção
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• Arábica
• Conilon
I Arabica Conilon
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Plantas adultas da variedade Mundo Novo Frutos maduros da variedade Mundo Novo
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5. Conheça o
beneficiamento e o
processamento dos
grãos de café
• Café natural (via seca): grãos que secam envolvidos pela casca.
O resultado na bebida é um maior corpo, doçura e complexida-
de, sendo importante na composição de blends de expresso;
Atenção
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Atenção
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Atenção
Atenção
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Preto (totalmente) 1
Ardido (totalmente) 1
Coco (marinheiro) 1
Preto (parcialmente) 3
Ardido (parcialmente) 3
Pergaminho 5
Mofado 5
Imaturo 5
Malformado 5
Concha 5
Quebrado, Cortado 5
Casca 5
Atenção
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• Grão preto
• Grão verde
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• Grão ardido
Amostra com grãos uniformes (1) e amostra com grãos Quackers (2)
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CAFÉS ESPECIAIS
80
CAFÉS COMERCIAIS FINOS
70
CAFÉS COMERCIAIS
60
CAFÉS INFERIORES
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Fase de caramelização
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Quanto mais escura a torra do café, menor a sua vida útil, pois os
componentes do grão estão mais expostos à oxidação. Após o se-
gundo crack, as características do café começam a ser ofuscadas por
uma torra excessiva. Em torno dos 250° C, 25 % da massa dos grãos
são transformadas em cinzas e será definido como um café “morto”.
Grãos carbonizados
Atenção
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2.1 Temperatura
A evolução da temperatura ao longo da torra, influenciará no tipo de
compostos que irão se formar e, consequentemente, nos sabores e
aromas percebidos na bebida do café.
Se, durante a torra, o café atingir uma temperatura muito alta, ocorrerá a
carbonização dos seus compostos, resultando em um sabor de queima-
do e intenso amargor. Se, por outro lado, a temperatura atingida é muito
baixa, o resultado é um café com gosto de cru, com acidez extremamen-
te elevada e pouco desenvolvimento dos outros sabores e do corpo.
2.2 Tempo
Se torrarmos duas amostras de um mesmo café, até o mesmo ponto
de torra (mesma coloração), mas utilizando tempos de torra diferen-
tes, provavelmente haverá diferença nas características sensoriais
das duas amostras. Isso ocorre porque o tempo de exposição dos
grãos ao calor, maior ou menor, também interfere no tipo de com-
postos (sabor, acidez, entre outros) que serão desenvolvidos.
Por outro lado, se a torra for muito lenta, o resultado sensorial será um
café insosso, sem graça e cozido. Nesse caso, o sabor e o aroma não se
desenvolverão apropriadamente, e um café de alta qualidade e complexi-
dade pode perder (esconder) as características que o tornaram especial.
2.3 Fluxo de ar
Atenção
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Cronômetro
Atenção
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Armazenar o
V café torrado
Atenção
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Entender a qualidade
VI
sensorial do café
Os componentes quími-
cos responsáveis pelo
sabor se desenvolvem
devido às reações ocor-
ridas desde o fruto ainda
na planta, até as trans-
formações que acon-
tecem no processo de
torra. O sabor do café é
dado por uma sensação
simultânea, provocada
pelo seu aroma (olfato)
e gosto (paladar).
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• Nariz: são aromas derivados dos vapores, mas que estão ade-
ridos aos líquidos e sólidos da infusão. Só serão percebidos no
momento em que a bebida for degustada.
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Atenção
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Atenção
Atenção
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Atenção
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VII Moer o café
Moendo o café
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Atenção
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Degustar o café
VIII seguindo o protocolo
internacional SCAA
1. Prepare a degustação
1.1 Reúna os materiais
• Moinho;
• Chaleira;
• Balança de precisão;
• Xícaras de prova;
• Água mineral;
• Pincel;
• Pano limpo;
• Termômetro;
• Cuspideira;
• Peneira;
• Formulário SCAA.
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• Moinho
Atenção
• Chaleira
• Fogão
• Balança de precisão
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• Xícaras de prova
• Água mineral
Atenção
• Pincel
• Pano limpo
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• Cuspideira
Cuspideira tradicional
Cuspideira individual
• Peneira
Atenção
2. Prepare a amostra
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2.2 Moa o café
2.2.3 Ligue o moinho
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Atenção
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2.4 Pese a amostra
Atenção
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• Fragrância/aroma
• Sabor
• Finalização
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• Acidez
• Corpo
• Equilíbrio
• Doçura
• Uniformidade
3.2 Conheça os defeitos
Os defeitos são sabores que desqualificam a bebida do café. Quanto
maior a intensidade do problema e maior a quantidade de xícaras
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3.4 Prepare a infusão
3.4.1 Prepare a água
b) Aqueça a água
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Precaução
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Atenção
3.4.4 Analise a infusão
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Atenção
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Atenção
j) Aguarde a temperatura
ideal da infusão para a
prova
Atenção
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Precaução
l) Realize a degustação
• Sugue a infusão
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• Cuspa o café
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Atenção
Atenção
Atenção
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4.3 Lave os utensílios
4.5 Limpe a mesa
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101
Considerações finais
Referências
Illy, A., & Viani, R. (2005). Espresso coff ee: the science of quality. Academic
Press.
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Anexo
104
Conheça a ficha SCAA
Primeiramente, as amostras devem ser avaliadas por sua torra e cor. Existe um campo específico para cada
atributo nos formulários da SCAA.
COLEÇÃO SENAR • Nº 193
Amostra No Fragância Uniformi Ausência Doçura Sabor Acidez Corpo Finalização Equilíbrio Final
Aroma dade defeitos Total
10 10 10 10 10 10 10
Seco
Defeitos (Subtrair)
9 9 9 9 9 9 9 Leve = 2 Forte = 4
Quebra
8 8 8 8 8 8 8 Qtd Intensd
Ponto de Torra 7 7 7 7 7 7 7 X =
6 6 6 6 6 6 6
Intensidade Nível Pontuação
2 pontos - xícara 2 pontos - xícara 2 pontos - xícara Baixo Alta Diluído Denso
Final
Notas: