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Carroceria - 327

02
ÏC9>8:

Introdução 05

Inovações no projeto 327 06

Introdução aos conceitos estruturais 07

Introdução à soldagem 08

Recuperação de componentes estruturais 10

Dimensões da carroceria 327 10

Rigidez da carroceria 327 11

Pontos de apoio para posicionamento do macaco 11

Informações de identificações do veículo 12

Recuperação das chapas dos painéis externos 13

Controle dos vãos das portas 14

Controle do vão do para-brisa 14

Sequência para montagem das partes móveis na lateral 14

Perfis e jogos das partes móveis 15

Identificações e cotas dos principais pontos para reparações 16

Régua graduada telescópica 22

Montagem e identificação dos pontos de soldagem do teto 22

Montagem e identificação dos pontos de acoplamento dos

montantes traseiro esquerdo e direito 23

Cesta básica – reposição de peças do P.A. 23

Aplicação de sigilantes (massa de vedação) 26

Exterior da carroceria 28

Aplicação de IFF (insonorizonte) 31

Pintura negra – caixa de roda versão Way 32

Aplicação de PVC (emborrachamento) 32


Carroceria - 327

>cigdYjd

No início das atividades de desenvolvimento do 327 tínhamos um grande desafio: como criar
diferenciação emocional com autenticidade em um segmento que é extremamente racional?

Foi necessário buscar conceitos emocionais simples e democráticos, que fossem entendidos e
desejados pelo maior número possível de pessoas. A mensagem de um novo carro pequeno no
Brasil deveria ser simples e direta.

Foram desenvolvidos na pesquisa alguns conceitos para a escolha de um único que iria definir
a principal característica do veículo. O conceito escolhido foi: NEW BOXER – quadrado e resis-
tente como nenhum outro.

A conclusão foi que o quadrado pode ser moderno, pois já é assim em alguns lugares do
mundo. Uma estética que volta a ganhar força até mesmo no segmento automobilístico.

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Carroceria - 327

>cdkVZhcdegd_Zid(',

A Carroceria do 327 foi desenvolvida seguindo os mais recentes critérios de projetação, que
proporcionaram a obtenção de uma carroceria de boa performance estrutural conjugada a um
sistema mais leve quando comparada a veículos da mesma categoria.

A utilização de materiais com características estruturais elevadas possibilitou a redução de


espessuras, e consequentemente o peso das peças, mantendo os objetivos estruturais. A utiliza-
ção de reforços estrategicamente localizados também contribuiu para um melhor desempenho
estrutural.

Capô/ Tampa traseira


No desenvolvimento destes conteúdos foram aplicados os seguintes conceitos:

s Qualidade: foram aplicados para o painel externo e estrutura interna um material de alta
performance.

s Segurança: o capô foi projetado para obter uma deformação programada durante uma
colisão frontal, de maneira a absorver a energia do impacto e proteger o espaço interno do
veículo.

Portas
Este veículo apresenta um inovador conceito de portas em aço de alta rigidez estrutural. Seu
conceito de limitadores de porta, guarnições e fechaduras refletem na baixa energia de fecha-
mento das portas.

As portas contam também com barras de proteção lateral tubular, refletindo em maior seguran-
ça para o motorista e passageiro em caso de colisões laterais.

Seu comando de abertura interno é feito por um cabo flexível, implicando em segurança em
casos de arrombamento e possibilitando a abertura das portas mesmo após uma colisão.

O moderno conceito de fechadura possibilita um silencioso travamento das portas devido ao


revestimento em plástico de sua trava circular. O novo conceito de limitador de porta com bar-
reta revestida em plástico gera um silencioso acionamento e alta durabilidade. As portas são
encaixadas sob a lateral do veículo, o que dificulta a possibilidade de arrombamento.

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Carroceria - 327

>cigdYjdVdhXdcXZ^idhZhigjijgV^h

Cada vez mais presente, o emprego da tecnologia nos projetos para a concepção de novos
produtos na indústria automobilística vem proporcionando mais segurança aliada ao conforto.

Estrutura diferenciada
É composta de um conjunto de longarinas que, além das suas funções estruturais, possuem a
finalidade de “distribuir”, em caso de impacto, as deformações sofridas no momento da colisão.

Testes realizados em laboratórios de Crash-Test das montadoras visam estudar o comportamento


das mesmas, a fim de assegurar aos ocupantes do veículo a possibilidade de menor dano físico.

Podemos classificar o sistema de segurança nos automóveis como:

Segurança ativa
Soluções orientadas ao aumento da segurança na condução do veículo, para evitar ou mini-
mizar as possibilidades de um acidente. Alguns exemplos: sinais luminosos, faróis, lanternas,
setas, freios, etc.

Segurança passiva
Conjunto de soluções técnicas e de produto com o objetivo de proteger os ocupantes do veícu-
lo no caso de acidentes, principalmente em colisões frontais, laterais e traseiras. As soluções
de segurança passiva sempre contemplam os sistemas de carroceria que são planejados para
absorver impacto.

É a tecnologia protegendo vidas, da maneira mais eficiente possível.

O Fiat 327 dispõe de um sistema de proteção do ocupante composto de:

UÊ Longarinas que, no impacto do automóvel, tendem a deformar, absorvendo a energia em


vez de transferi-la diretamente aos ocupantes.

UÊ Sistema de proteção frontal – airbag, que compreende airbag do motorista e do passagei-


ro, de monoestagio para ativação. Quando tiver o airbag, os cintos de segurança contam
também com pré-tensionadores.

Para os reparadores de veículos, é de fundamental importância estar sempre em busca das ino-
vações de novos equipamentos, novos processos e sobretudo acompanhando as novas tecnolo-
gias da indústria automobilística.

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Carroceria - 327

Outra novidade de segurança deste lançamento é a utilização de uma travessa fixada no


assoalho, com 2 funções.

UÊ Evitar deformação do pavimento em caso de colisão dianteira.

UÊ Reforço para o cinto de segurança em caso de necessidade.

>cigdYjd|hdaYV\Zb

A soldagem envolve muitos fenômenos metalúrgicos como, por exemplo, fusão, solidificação,
transformações no estado sólido, deformações causadas pelo calor e tensões de contração, que
podem causar muitos problemas práticos.

Os processos de soldagem a arco elétrico MIG/MAG e por projeção, solda ponto, são apro-
priados na reparação e substituição de painéis de chapa e peças estruturais nas carrocerias.
Os conceitos metalúrgicos presentes no processo de soldagem são renováveis ou revistos na
medida em que as tecnologias dos materiais inovam, aplicando ligas metálicas com caracterís-
ticas estruturais que possibilitam a redução de espessuras das chapas de aço sem comprometer
os objetivos estruturais.

Estamos tratando aqui das atuais construções de carrocerias dos automóveis, nas quais a enge-
nharia emprega materiais leves e resistentes, maximizando a segurança e a economia.

Em uma provável reparação de funilaria, a utilização da solda MIG/MAG para a união dos
painéis externos com os painéis internos (estruturais), a sobreposição de chapas se faz presente
em toda operação. É importante quando o funileiro for executar as operações de soldagem nes-
ses painéis, testar os pontos de solda buscando a melhor regulagem dos parâmetros de tensão
e corrente.

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Carroceria - 327

Empregando a técnica de furar para soldar, os parâmetros de soldagem devem ser reavaliados
a cada diferente operação. A variabilidade de espessuras de chapas são fatores que devem ser
vistos pelo funileiro com uma importância maior devido à qualidade da solda em um dos quesi-
tos: fusão. A fusão, como sabemos, é a união – neste caso – de dois ou mais metais.

Para que este fenômeno ocorra, precisamos conhecer as operações preliminares da operação
de soldagem, incluindo limpeza da área a ser soldada, regulagem de tensão, vazão de gás,
corrente eletrica e outros fatores importantes.

Aconselha-se a efetuar corpos de prova com material com as mesmas características das quais
vão ser soldadas ao veículo. Os testes para avaliar a qualidade da solda podem ser efetuados
das seguintes formas: Inicie com o seletor de tensão e corrente na regulagem mínima. Inicie as
seleções das tensões e corrente simultaneamente aumentando ou diminuindo um ou outro, até
encontrar o ponto de equilíbrio entre as duas grandezas – corrente e tensão.

A qualidade de soldagem (fusão) é de responsabilidade do profissional executor do trabalho,


que deve possuir os conhecimentos adequados para as suas atividades.

Para a soldagem dos painéis laterais e teto recomenda-se a solda por resistência elétrica (solda
a ponto).

Garantia no processo
A corrosão, sem dúvida nenhuma, é um dos fenômenos no processo de soldagem que ocupam
um grande destaque. Visando minimizar esse problema, deve-se aplicar, nas sobreposições das
chapas, tintas a base de zinco, que dificultam a ação dos agentes corrosivos que agem nos
materiais ferrosos após um superaquecimento.

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Carroceria - 327

GZXjeZgVdYZXdbedcZciZhZhigjijgV^h

A parte estrutural das carrocerias monobloco, normalmente localizadas em pontos estratégicos,


possui, entre outras funções, a composição dos conjuntos que servem de sustentação dos agr-
egados mecânicos do veículo. A recuperação destes componentes exige do profissional funileiro
treinamento para tal operação. Citamos um dos procedimentos que não podem ser empregados
numa recuperação de uma peça estrutural: desfazer regiões de deformação programada com o
auxilio de calor.

Substituição parcial de componentes estruturais de uma carroceria


monobloco
A operação de substituição parcial de componentes estruturais deve ser analisada com critérios
definidos.

Estes critérios vão desde a definição da área a ser cortada, do ângulo do corte, da abertura
do corte para receber a solda, as regulagens dos parâmetros de soldagem e outras variáveis
inerentes ao processo que podem ocorrer conforme a cada situação – localidade da peça, suas
formas, espessura de chapa, etc..

Reforçando a questão: a substituição parcial das peças que compõem a estrutura da carroceria
somente ocorrerá quando em uma análise técnica não ocorrer nenhuma dúvida sobre o compor-
tamento da operação à estrutura da carroceria.

9^bZchZhYVXVggdXZg^V(',

A B C F
D H
I

A B C D E F G H I
1.480 (*) Vivace
0ROJETO
1.548 (*) Way 1.0 1.636
327 758 2.376 636 3.770 1.430 1.420 1.899
1.555 (*) Way 1.4 1.656 (Way)
1.490 (*) Attractive
(*) Veículo vazio

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G^\^YZoYVXVggdXZg^V(',

Valor de rigidez torcional carroceria nua: 40.000 daNm/Rad.

Valor de rigidez torcional carroceria com vidros fixos: 55.000 daNm/Rad.

Valor de rigidez torcional carroceria completa: 70.000 daNm/Rad.

EdcidhYZVed^deVgVedh^X^dcVbZcidYdbVXVXd

Posicionar o macaco na Posicionar o macaco na


região da aba indicada. região da aba indicada.

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Carroceria - 327

>c[dgbVZhYZ^YZci^[^XVZhYdkZ†Xjad

Identificação do número e chassi nas partes envidraçadas.

Chapa com os dados de identificação da carroceria do


veículo localizada no painel frontal.

Identificação do número de chassi na parte interna do


para-lama.

Marcação do número de chassi no assoalho debaixo do


banco.

Etiqueta de identificação da pintura - lado interno da porta.

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Carroceria - 327

GZXjeZgVdYVhX]VeVhYdheV^c‚^hZmiZgcdh

Na recuperação das formas dos painéis externos,


quando necessário, é fundamental a utilização de
copiador de perfil. Com ele é possível transferir de
uma peça íntegra para a danificada todo detalhe,
como dobras, dimensionamento, vincos, rebaixos,
etc.; com isso a recuperação se torna produtiva e
com a garantia de um bom serviço de funilaria.

Painel lateral Teto espessura

Painel de porta dianteira Para-lama chapa

Painel da tampa traseira Painel do capô

13
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8dcigdaZYdhkdhYVhedgiVh

95

,0
11

88
93

2 ,9
,3
,4

29

11
0, 29
76

8 ,3
11
12

<hgmkhe^]hlo«hl]ZlihkmZl <hgmkhe^]ho«h]ZmZfiZmkZl^bkZ

8dcigdaZYdkdYdeVgV"Wg^hV

13 1
71
137

<hgmkhe^]ho«h]hiZkZ&[kblZ

HZfj„cX^VeVgVbdciV\ZbYVheVgiZhb‹kZ^h
cVaViZgVa

Inicia-se com a porta posterior

Na sequência a porta anterior

Finaliza-se com o para-lama

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Carroceria - 327

EZg[^hZ_d\dhYVheVgiZhb‹kZ^h

Controle dimensional característica chave modelo 327

0ORTAANTERIOR 0ORTAANTERIOR 0ORTAPOSTERIOR 0ORTAPOSTERIOR


Descrição Descrição Descrição Descrição
Nonimal Dir. Esq. Nonimal Dir. Esq. Nonimal Dir. Esq. Nonimal Dir. Esq.
PTOS PTOS PTOS PTOS
0.0 0.0 1.0 1.0
∎ 5 ∎ 5 PTO 1 ▲ 16 ∎ 5
-1.0 -1.0 -2.0 -1.0
1.0 1.0 1.0 PTO 1.0
PTO 1 ⚫ 0 PTO 8 ⚫ 0 PTO 2 ▲ 16 ⚫ 0
0.0 0.0 -2.0 14 0.0
1.0 1.0 1.0 1.0
▲ 16 ▲ 16 PTO 3 ▲ 15.2 ▲ 16
-2.0 -2.0 -2.0 -2.0
0.0 1.0 1.0 1.0
∎ 5 ∎ 5 ∎ 3.6 ∎ 5
-1.0 -1.5 -1.0 -1.0
1.0 0.0 PTO 0.0 PTO 1.0
PTO 2 ⚫ 0 PTO 9 ⚫ -2 ⚫ -3.1 ⚫ 0
0.0 -1.0 11 -1.0 15 0.0
1.0 1.0 1.0 1.0
▲ 16 ▲ 16 ▲ 14.4 ▲ 16
-2.0 -2.0 -2.0 -2.0
0.0 1.0 0.0 1.0
∎ 5 ∎ 5 ∎ 4.2 ∎ 5
-1.0 -1.5 -1.0 -1.5
1.0 0.0 PTO 0.0 PTO 0.0
PTO 3 ⚫ 0 PTO 10 ⚫ -2 ⚫ -3.3 ⚫ -2
0.0 -1.0 12 -1.0 16 -1.0
1.0 1.0 1.0 1.0
▲ 15.2 ▲ 16 ▲ 14.7 ▲ 16
-2.0 -2.0 -2.0 -2.0
1.0 1.0 1.0
∎ 4 ∎ 5 ∎ 5
-1.0 #OM*)NT3EN8 -1.0 -1.5
0.0 Descrição PTO 1.0 PTO 0.0
PTO 4 ⚫ -3.8 Nonimal Dir. Esq. ⚫ 0 ⚫ 0
-1.0 PTOS 13 0.0 17 -1.0
1.0 2.0 1.0 1.0
▲ 14.9 PTO 30 ▲ 9.2 ▲ 15.8 ▲ 16
-2.0 -2.0 -2.0 -2.0
1.0 2.0
∎ 5 PTO 31 ▲ 9.2
-1.0 -2.0

PTO 5 ⚫ -6.9
0.0
PTO 32 ▲ 8.3
2.0 Legenda
-1.0 -2.0
1.0 2.0
▲ 16.1
-2.0
PTO 33 ▲ 9
-2.0 ∎ Jogo externo
1.0
PTO 6 ∎ 2
-1.0

∎ 5
0.0 ⚫ Perfil
-1.0
1.0
PTO 7 ⚫ 0
0.0
1.0
▲ Jogo interno
▲ 16
-2.0

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Carroceria - 327

#APÙ 4AMPATRASEIRA 4AMPATRASEIRA


Descrição Descrição Descrição
Nonimal Dir. Esq. Nonimal Dir. Esq. Nonimal Dir. Esq.
PTOS PTOS PTOS
1.0 0.5 PTO 2.0
∎ 4 ∎ 6 ▲ 13
-1.0 -0.5 24 -2.0
PTO 18 PTO
0.7 0.5 PTO 2.0
⚫ -0.7 ⚫ -1 ▲ 13
-0.7 20 -0.5 25 -2.0
1.0 2.0 1.0
∎ 4 ▲ 13 ∎ 4.5
-1.0 -2.0 -1.0
PTO 18/1 PTO
0.7 0.5 0.8
⚫ -0.7 ∎ 6 ⚫ -1
-0.7 -0.5 26 -0.8
1.0 PTO 0.5 2.0
∎ 4 ⚫ -1 ▲ 13
-1.0 21 -0.5 -2.0
PTO 19
0.7 2.0 1.0
⚫ -0.7 ▲ 13 ∎ 4.5
-0.7 -2.0 PTO -1.0
1.0 26/1 0.8
∎ 4.5 ⚫ -1
Legenda PTO -1.0 -0.8
22 0.8 1.0
⚫ -1 ∎ 4.5
-0.8 PTO -1.0
∎ Jogo externo 1.0 27 0.8
∎ 4.5 ⚫ -1
PTO -210 -0.8
23 0.8 PTO 2.0
⚫ -1 ▲ 13
⚫ Perfil -0.8 28 -2.0
PTO 2.0
▲ 13
29 -2.0

▲ Jogo interno

>YZci^[^XVZhZXdiVhYdheg^cX^eV^hedcidheVgV
gZeVgVZh

Medir significa obter um número acompanhado de uma unidade. Deve-se lembrar, no entanto,
que qualquer processo de medição pode gerar uma incerteza (tolerância com escala adequada)
quando não há o emprego de instrumento de medição adequado à operação em questão.

Para obter medidas confiáveis é muito importante conhecer os instrumentos de metrologia e suas
resoluções. As possíveis aplicações destes equipamentos se faz necessário saber escolher o
mais adequado para cada operação.

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Carroceria - 327

Para o profissional funileiro, a metrologia necessária para sua atividade é menos complexa se
comparada ao uso na mecânica de precisão, porém a aplicabilidade desta pequena porção
assume uma grande importância no desenvolvimento do trabalho de reparação automotiva.

As medidas, obtidas através de fontes confiáveis, no momento da execução dos trabalhos de


alinhamento das estruturas, é a certeza de um resultado confiável, sobretudo do ponto de vista
de recuperar as formas originais da carroceria fazendo prevalecer a segurança e os conceitos
técnicos homologados pela engenharia de fábrica.

Medidas entre as distâncias dos furos localizados na parte inferior do assoalho. São furos refe-
renciais que podem ser utilizados nas operações de funilaria.

Medida entre os furos da longarina traseira. As medidas devem ser consideradas sempre a
partir do centro dos furos.

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Carroceria - 327

Medida entre os furos da torre de fixação dos amortecedores traseiros. Observar os centros dos
furos para as medições.

Medida entre os furos tecnológicos da parte traseira do assoalho. Observar os centros dos furos
para as medições.

Medida entre os furos tecnológicos da parte dianteira do assoalho. Observar os centros dos
furos para as medições.

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Carroceria - 327

Medida entre os furos da longarina dianteira. Local de fixação de componentes mecânicos.


Observar os centros dos furos para as medições.

Medida entre os furos centrais das torres de fixação dos amortecedores dianteiros. A medida
deve partir dos centros dos furos.

Medida entre os furos de fixação dos amortecedores dianteiros e travessa do painel dianteiro.
O objetivo é enquadrar com a máxima de precisão o painel do veículo. Lembrando que as
medidas devem ser cruzadas (x) partindo dos centros dos furos.

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Medida entre os furos de fixação do agregado mecânico dianteiro. Lembrando que as medidas
devem partir dos centros dos furos.

Medir cruzado entre o furo tecnológico e o suporte de fixação localizado na longarina diantei-
ra. Lembrando que as medidas devem partir dos centros dos furos.

Medida entre os furos de fixação de componentes mecânicos na longarina dianteira.


Lembrando que as medidas devem partir dos centros dos furos.

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Medida entre os furos do suporte localizado na longarina dianteira. Lembrando que as medidas
devem partir dos centros dos furos.

Cotas referentes ao vão do teto

#OTASREFERENTESAOVÎODOTETOMM
Dimensões Valor
Q 1806,38

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Carroceria - 327

G‚\jV\gVYjVYViZaZhX‹e^XV
Régua graduada telescópica Acessórios para régua telescópica

O correto posicionamento da régua para aferição


das medidas Acessórios para régua telescópica

BdciV\ZbZ^YZci^[^XVdYdhedcidhYZ
hdaYV\ZbYdiZid

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BdciV\ZbZ^YZci^[^XVdYdhedcidhYZVXdeaV"
bZcidYdhbdciVciZhigVhZ^gdZhfjZgYdZY^gZ^id

A imagem ilustra o conjunto de estrutura interna da lateral do veículo; destacando os pontos de


sobreposição dos reforços com as espessuras de chapas variando entre 0,70 mm e 1,00 mm.

8ZhiVW{h^XV¶gZedh^dYZeZVhYdE#6#

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6ea^XVdYZh^\^aVciZhbVhhVYZkZYVd

Pavimento anterior Parede corta-fogo

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Carroceria - 327

Pavimento posterior Pavimento posterior

Travessa do teto Lado externo – caixa de roda anterior

Vão motor – lado interno Fixações montantes anteriores

Parede corta-fogo

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:miZg^dgYVXVggdXZg^V
Externo posterior Externo posterior teto

Pavimento – parte posterior Caixa de roda posterior

Pavimento – parte posterior Caixa de roda posterior

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Carroceria - 327

Lateral parte inferior Caixa de roda posterior

Teto somente versão Way

Bocal do tanque Porta posterior

Tampa traseira Porta versão duas portas

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Carroceria - 327

Porta anterior Capô

Os termoexpansíveis são peças em polipropileno (PP) com bordas envolvidas em poliuretano (PU) que, quan-
do aquecidas, promovem a vedação de seções vazias entre as peças.

Detalhe

Aplicar termoexpansasivo no interior da longarina


para evitar entrada de água, poeira e outros no
interior do veículo.

Aplicar termoexpansivos nas centinas a fim de garantir o acoplamento com o teto sem deixar
marcas no mesmo.

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Carroceria - 327

Aplicar termoexpansivo para evitar entrada de


água, poeira e outros no interior do veículo.

6ea^XVdYZ>;;^chdcdg^odciZ
Pavimento anterior e posterior

Parede corta-fogo lado interno Pavimento - Túnel

Caixa de ar Caixa de roda posterior direita/esquerda

31
Carroceria - 327

E^cijgVcZ\gV¶XV^mVYZgdYVkZghdLVn

Fazer pintura negra na região hachurada das caixas


de roda anteriores e posteriores – versão Way.

6ea^XVdYZEK8ZbWdggVX]VbZcid
Aplicar PVC na região
hachurada em verde

Não aplicar PVC nas regiões de apoio dos amortecedores traseiros, Não aplicar PVC nas regiões
furos de fixação dos cintos de segurança traseiros, regiões de fixação hachuradas em amarelo.
do eixo traseiro, nos ganchos da descarga e demais regiões delimita-
das em alaranjado.

Não aplicar PVC: Furos para passa-


gem de cabo e tubo de freio.

Aplicar PVC dentro da região Aplicar PVC dentro da região


delimitada da caixa de roda. Aplicar PVC nas abas dos para-lamas delimitada da caixa de roda.
e nas abas da caixa de roda posteior.

Sucesso!

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em consequência das modificações feitas pelo fabricante, a qualquer momento, por
razões de natureza técnica, ou comercial, porém sem prejudicar as características
básicas do produto.
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