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Atenção
Os dados técnicos da presente apostila
podem estar desatualizados. Para efeito
de consulta, considerar as informações
constantes do Infotec.
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Carroceria - 327
02
ÏC9>8:
Introdução 05
Introdução à soldagem 08
Exterior da carroceria 28
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No início das atividades de desenvolvimento do 327 tínhamos um grande desafio: como criar
diferenciação emocional com autenticidade em um segmento que é extremamente racional?
Foi necessário buscar conceitos emocionais simples e democráticos, que fossem entendidos e
desejados pelo maior número possível de pessoas. A mensagem de um novo carro pequeno no
Brasil deveria ser simples e direta.
Foram desenvolvidos na pesquisa alguns conceitos para a escolha de um único que iria definir
a principal característica do veículo. O conceito escolhido foi: NEW BOXER – quadrado e resis-
tente como nenhum outro.
A conclusão foi que o quadrado pode ser moderno, pois já é assim em alguns lugares do
mundo. Uma estética que volta a ganhar força até mesmo no segmento automobilístico.
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Carroceria - 327
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A Carroceria do 327 foi desenvolvida seguindo os mais recentes critérios de projetação, que
proporcionaram a obtenção de uma carroceria de boa performance estrutural conjugada a um
sistema mais leve quando comparada a veículos da mesma categoria.
s Qualidade: foram aplicados para o painel externo e estrutura interna um material de alta
performance.
s Segurança: o capô foi projetado para obter uma deformação programada durante uma
colisão frontal, de maneira a absorver a energia do impacto e proteger o espaço interno do
veículo.
Portas
Este veículo apresenta um inovador conceito de portas em aço de alta rigidez estrutural. Seu
conceito de limitadores de porta, guarnições e fechaduras refletem na baixa energia de fecha-
mento das portas.
As portas contam também com barras de proteção lateral tubular, refletindo em maior seguran-
ça para o motorista e passageiro em caso de colisões laterais.
Seu comando de abertura interno é feito por um cabo flexível, implicando em segurança em
casos de arrombamento e possibilitando a abertura das portas mesmo após uma colisão.
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Carroceria - 327
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Cada vez mais presente, o emprego da tecnologia nos projetos para a concepção de novos
produtos na indústria automobilística vem proporcionando mais segurança aliada ao conforto.
Estrutura diferenciada
É composta de um conjunto de longarinas que, além das suas funções estruturais, possuem a
finalidade de “distribuir”, em caso de impacto, as deformações sofridas no momento da colisão.
Segurança ativa
Soluções orientadas ao aumento da segurança na condução do veículo, para evitar ou mini-
mizar as possibilidades de um acidente. Alguns exemplos: sinais luminosos, faróis, lanternas,
setas, freios, etc.
Segurança passiva
Conjunto de soluções técnicas e de produto com o objetivo de proteger os ocupantes do veícu-
lo no caso de acidentes, principalmente em colisões frontais, laterais e traseiras. As soluções
de segurança passiva sempre contemplam os sistemas de carroceria que são planejados para
absorver impacto.
Para os reparadores de veículos, é de fundamental importância estar sempre em busca das ino-
vações de novos equipamentos, novos processos e sobretudo acompanhando as novas tecnolo-
gias da indústria automobilística.
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Carroceria - 327
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A soldagem envolve muitos fenômenos metalúrgicos como, por exemplo, fusão, solidificação,
transformações no estado sólido, deformações causadas pelo calor e tensões de contração, que
podem causar muitos problemas práticos.
Os processos de soldagem a arco elétrico MIG/MAG e por projeção, solda ponto, são apro-
priados na reparação e substituição de painéis de chapa e peças estruturais nas carrocerias.
Os conceitos metalúrgicos presentes no processo de soldagem são renováveis ou revistos na
medida em que as tecnologias dos materiais inovam, aplicando ligas metálicas com caracterís-
ticas estruturais que possibilitam a redução de espessuras das chapas de aço sem comprometer
os objetivos estruturais.
Estamos tratando aqui das atuais construções de carrocerias dos automóveis, nas quais a enge-
nharia emprega materiais leves e resistentes, maximizando a segurança e a economia.
Em uma provável reparação de funilaria, a utilização da solda MIG/MAG para a união dos
painéis externos com os painéis internos (estruturais), a sobreposição de chapas se faz presente
em toda operação. É importante quando o funileiro for executar as operações de soldagem nes-
ses painéis, testar os pontos de solda buscando a melhor regulagem dos parâmetros de tensão
e corrente.
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Carroceria - 327
Empregando a técnica de furar para soldar, os parâmetros de soldagem devem ser reavaliados
a cada diferente operação. A variabilidade de espessuras de chapas são fatores que devem ser
vistos pelo funileiro com uma importância maior devido à qualidade da solda em um dos quesi-
tos: fusão. A fusão, como sabemos, é a união – neste caso – de dois ou mais metais.
Para que este fenômeno ocorra, precisamos conhecer as operações preliminares da operação
de soldagem, incluindo limpeza da área a ser soldada, regulagem de tensão, vazão de gás,
corrente eletrica e outros fatores importantes.
Aconselha-se a efetuar corpos de prova com material com as mesmas características das quais
vão ser soldadas ao veículo. Os testes para avaliar a qualidade da solda podem ser efetuados
das seguintes formas: Inicie com o seletor de tensão e corrente na regulagem mínima. Inicie as
seleções das tensões e corrente simultaneamente aumentando ou diminuindo um ou outro, até
encontrar o ponto de equilíbrio entre as duas grandezas – corrente e tensão.
Para a soldagem dos painéis laterais e teto recomenda-se a solda por resistência elétrica (solda
a ponto).
Garantia no processo
A corrosão, sem dúvida nenhuma, é um dos fenômenos no processo de soldagem que ocupam
um grande destaque. Visando minimizar esse problema, deve-se aplicar, nas sobreposições das
chapas, tintas a base de zinco, que dificultam a ação dos agentes corrosivos que agem nos
materiais ferrosos após um superaquecimento.
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Estes critérios vão desde a definição da área a ser cortada, do ângulo do corte, da abertura
do corte para receber a solda, as regulagens dos parâmetros de soldagem e outras variáveis
inerentes ao processo que podem ocorrer conforme a cada situação – localidade da peça, suas
formas, espessura de chapa, etc..
Reforçando a questão: a substituição parcial das peças que compõem a estrutura da carroceria
somente ocorrerá quando em uma análise técnica não ocorrer nenhuma dúvida sobre o compor-
tamento da operação à estrutura da carroceria.
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A B C F
D H
I
A B C D E F G H I
1.480 (*) Vivace
0ROJETO
1.548 (*) Way 1.0 1.636
327 758 2.376 636 3.770 1.430 1.420 1.899
1.555 (*) Way 1.4 1.656 (Way)
1.490 (*) Attractive
(*) Veículo vazio
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EdcidhYZVed^deVgVedh^X^dcVbZcidYdbVXVXd
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12
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13
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95
,0
11
88
93
2 ,9
,3
,4
29
11
0, 29
76
8 ,3
11
12
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8dcigdaZYdkdYdeVgV"Wg^hV
13 1
71
137
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cVaViZgVa
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EZg[^hZ_d\dhYVheVgiZhbkZ^h
PTO 5 ⚫ -6.9
0.0
PTO 32 ▲ 8.3
2.0 Legenda
-1.0 -2.0
1.0 2.0
▲ 16.1
-2.0
PTO 33 ▲ 9
-2.0 ∎ Jogo externo
1.0
PTO 6 ∎ 2
-1.0
∎ 5
0.0 ⚫ Perfil
-1.0
1.0
PTO 7 ⚫ 0
0.0
1.0
▲ Jogo interno
▲ 16
-2.0
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▲ Jogo interno
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gZeVgVZh
Medir significa obter um número acompanhado de uma unidade. Deve-se lembrar, no entanto,
que qualquer processo de medição pode gerar uma incerteza (tolerância com escala adequada)
quando não há o emprego de instrumento de medição adequado à operação em questão.
Para obter medidas confiáveis é muito importante conhecer os instrumentos de metrologia e suas
resoluções. As possíveis aplicações destes equipamentos se faz necessário saber escolher o
mais adequado para cada operação.
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Para o profissional funileiro, a metrologia necessária para sua atividade é menos complexa se
comparada ao uso na mecânica de precisão, porém a aplicabilidade desta pequena porção
assume uma grande importância no desenvolvimento do trabalho de reparação automotiva.
Medidas entre as distâncias dos furos localizados na parte inferior do assoalho. São furos refe-
renciais que podem ser utilizados nas operações de funilaria.
Medida entre os furos da longarina traseira. As medidas devem ser consideradas sempre a
partir do centro dos furos.
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Medida entre os furos da torre de fixação dos amortecedores traseiros. Observar os centros dos
furos para as medições.
Medida entre os furos tecnológicos da parte traseira do assoalho. Observar os centros dos furos
para as medições.
Medida entre os furos tecnológicos da parte dianteira do assoalho. Observar os centros dos
furos para as medições.
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Medida entre os furos centrais das torres de fixação dos amortecedores dianteiros. A medida
deve partir dos centros dos furos.
Medida entre os furos de fixação dos amortecedores dianteiros e travessa do painel dianteiro.
O objetivo é enquadrar com a máxima de precisão o painel do veículo. Lembrando que as
medidas devem ser cruzadas (x) partindo dos centros dos furos.
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Medida entre os furos de fixação do agregado mecânico dianteiro. Lembrando que as medidas
devem partir dos centros dos furos.
Medir cruzado entre o furo tecnológico e o suporte de fixação localizado na longarina diantei-
ra. Lembrando que as medidas devem partir dos centros dos furos.
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Medida entre os furos do suporte localizado na longarina dianteira. Lembrando que as medidas
devem partir dos centros dos furos.
#OTAS REFERENTES AO VÎO DO TETO MM
Dimensões Valor
Q 1806,38
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G\jV\gVYjVYViZaZhXe^XV
Régua graduada telescópica Acessórios para régua telescópica
BdciV\ZbZ^YZci^[^XVdYdhedcidhYZ
hdaYV\ZbYdiZid
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BdciV\ZbZ^YZci^[^XVdYdhedcidhYZVXdeaV"
bZcidYdhbdciVciZhigVhZ^gdZhfjZgYdZY^gZ^id
8ZhiVW{h^XV¶gZedh^dYZeZVhYdE#6#
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6ea^XVdYZh^\^aVciZhbVhhVYZkZYVd
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Parede corta-fogo
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:miZg^dgYVXVggdXZg^V
Externo posterior Externo posterior teto
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Os termoexpansíveis são peças em polipropileno (PP) com bordas envolvidas em poliuretano (PU) que, quan-
do aquecidas, promovem a vedação de seções vazias entre as peças.
Detalhe
Aplicar termoexpansivos nas centinas a fim de garantir o acoplamento com o teto sem deixar
marcas no mesmo.
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6ea^XVdYZ>;;^chdcdg^odciZ
Pavimento anterior e posterior
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E^cijgVcZ\gV¶XV^mVYZgdYVkZghdLVn
6ea^XVdYZEK8ZbWdggVX]VbZcid
Aplicar PVC na região
hachurada em verde
Não aplicar PVC nas regiões de apoio dos amortecedores traseiros, Não aplicar PVC nas regiões
furos de fixação dos cintos de segurança traseiros, regiões de fixação hachuradas em amarelo.
do eixo traseiro, nos ganchos da descarga e demais regiões delimita-
das em alaranjado.
Sucesso!
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