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Anatomia 3 - 3º Semestre - 1ª Unidade - Aula 3 - Anatomia Dental – Caninos Superiores e Inferiores

CANINOS
 Conformações Gerais
- São em número de quatro: 2 superiores e 2 inferiores (13, 23, 33, 43);
- Função: perfurar ou despedaçar os alimentos;
- São considerados a “esquina” do sorriso
- São importantes na estética facial pela eminência canina que confere volume na região do sulco
nasolabial;
- São unirradiculares;
- Coroa em forma de lança;
- Os caninos superiores são mais volumosos que os inferiores
- Os caninos inferiores tem aparência mais alongada do que os superiores;
- São os dentes mais compridos da arcada
- Grande estabilidade e ancoragem  A raiz alongada
Nome do dente Altura (coroa) Largura M-D Largura V-L Comprimento Idade de
(mésio-distal) da (vestíbulo-lingual) (total)* Erupção
coroa da coroa
Canino Superior 10 mm 7,5 mm 8 mm 27 mm 11 anos
Canino Inferior 10 mm 6,5 mm 7 mm 26 mm 9 anos
* Vai da borda incisal até o ápice radicular

CANINOS SUPERIORES
- Unidade 13 e 23;
- Número de dois, dispostos na terceira posição da linha média, entre os ILS e 1º PMS;
- Em oclusão, relaciona-se com a face vestibular dos caninos e 1º pré-molar inferiores IMPORTANTE;
- São os dentes mais robustos e longos do arco superior.
- Apresenta mais buraco cego dos caninos
- Posição na boca
 Vestíbulo-Lingual: coroa quase vertical e raiz com inclinação para lingual de aproximadamente de 20°
 Mésio-Distal: raiz inclina-se aproximadamente 4° para a distal
- Face Vestibular
 Limitada por quatro bodas: cervical | mesial | distal | incisal
 Configura uma forma pentagonal regular de ângulos arredondados, cuja base é voltada para a cervical e o
ápice voltada para incisal;
 É bastante convexa em todos sentidos, principalmente o transversal;
 Possuem dois sulcos de desenvolvimento que dividem a face em três segmentos ou lóbulos: mesial, mediano
e distal;
 Os sulcos e lóbulos são bastante visíveis neste dente.
- Borda Incisal
 Forma de “V” desigual;
 O ramo distal é maior e mais arredondado;
 O ramo mesial é menor e mais reto.
- Borda Cervical
 Curvilínea;
 Convexidade voltada para raiz;
 Limite raiz/coroa;

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- Bordas proximais
 Possuem convergência para a cervical. No terço incisal fundem-se com a borda incisal, formando ângulos
arredondados;
 Mesial: mais reta e longa que a distal, com ângulo agudo no 1/3 incisal;
 Distal: mais convexa e curta que a mesial com ângulo bastante arredondado no 1/3 incisal;
- Face Lingual
 Forma pentagonal, semelhante à face vestibular, porém menor;
 Possuem como estruturas básicas:
1. Cristas Marginais;
2. Crista Mediana;
3. Cíngulo;
4. Fossa Lingual;
 Cristas Marginais
 Em número de dois;
 Saliências que delimitam as bordas proximais da face lingual;
 Vão se alargando a medida que alcançam a região do cíngulo;
 Aumenta a medida que chega para o cíngulo.
 Crista Mediana
 Mais volumosa;
 Divide a fossa lingual ao meio;
 Aumenta a medida que chega para a incisal.
 Cíngulo
 Saliência no terço cervical da face lingual ocasionada pela união das cristas marginais e mediana;
 Bem desenvolvido, apresenta índice elevado de buraco ou forame cego.
 Fossa Lingual
 Escavação côncava e rasa, tanto no sentido longitudinal, quanto transversal, limitada pelas cristas
marginais, mediana e pelo cíngulo.
 Pela presença da crista mediana, divide-se em:
o Fossa Mésio-Lingual
o Fossa Disto-Lingual

- Borda Cervical
 Bastante curvilínea, mais acentuada que a da face vestibular;
 Convexidade voltada para raiz;
 Limite coroa/raiz.
- Faces Proximais
 Exibem um contorno que pode ser inscrito num triângulo equilátero (3 lados iguais) com ápice para incisal e
base para cervical
 Borda Cervical:
o Em “V”, com abertura voltada para raiz.
 Bordas
o Borda Vestibular: Convexa com uma bossa no 1/3 cervical
o Borda Lingual: Convexa 1/3 cervical e côncava nos 2/3 incisais
 Mesial: Convexa 1/3 incisal e quase plana na cervical
 Distal: Mais convexa que a mesial

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- Face Incisal
 Lanceolada e perfurante
 Passível de desgaste
 Dista: maior e mais inclinada
 Mesial: Menor e mais horizontal
- Raiz
 Mais longa e mais robusta da arcada superior, com forma conóide;
 Em corte transversal, apresenta-se ovoide;
 Faces Vestibular e lingual são bastante semelhantes;
 As proximais são larga e planas e podem apresentar-se sulcadas quanto mais próximo ao ápice;
 Ápice radicular é arredondado, apresentando forame.

CANINOS INFERIORES
- Unidades 33 e 43;
- Em número de dois dispostos na terceira posição da linha média, entre os ILI e o 1º PMI;
- Em oclusão, relaciona-se com a face lingual dos caninos e incisivos laterais superiores;
- Possui volume menor que os caninos superiores;
- Forma de lança.

- Posição na Boca
 Vesltíbulo-Lingual: Coroa muito inclinada para lingual e raiz com inclinação de aproximadamente 3°;
 Mésio-Distal: raiz inclina-se de aproximadamente 2º para a distal;

- Posição Vestibular
 Limitada por quatro bordas: Cervical | Incisal | Mesial | Distal;
 Configura uma forma pentagonal irregular com ângulos arredondados de aparência alongada, cuja base é
voltada para cervical e o ápice para incisal;
 É bastante convexa em todos os sentidos, principalmente o longitudinal;
 Forte inclinação para lingual;
 Possuem dois sulcos de desenvolvimento bem nítidos, que dividem a face em três segmentos ou lóbulos:
mesial, mediano e distal.
- Borda Incisal
 Em forma de “V” desigual, com ramo mais fechado que no canino superior;
 O ramo distal é maior e mais inclinado;
 O ramo mesial é menor e mais reto.
- Borda Cervical
 Curvilínea
 Convexidade voltada para raiz
 Limite coroa/raiz
- Bordas Proximais
 Possuem convergência para a cervical. No terço incisal fundem-se com a borda incisal, formando ângulos
arredondados;
 Mesial: Mais reta e longa que a distal, com ângulo agudo no 1/3 incisal;
 Distal: Mais convexa e curta que a mesial com ângulo bastante arredondado no 1/3 incisal.

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- Face Lingual
 Possui forma pentagonal, semelhante à face vestibular, porém menor;
 Possuem como estruturas básicas:
1. Cristas Marginais (mesial e distal)
2. Crista Mediana
3. Cíngulo
4. Fossa Lingual
1- Cristas Marginais
 Em número de dois;
 Saliências que delimitam as bordas proximais da face lingual;
 Vão se alargando a medida que alcançam a região do cíngulo.
2- Crista Mediana
 Mais volumosa
 Divide a fossa lingual ao meio
3- Cíngulo
 Saliência no terço cervical da face lingual ocasionada pela união das cristas marginais e mediana;
 Menos desenvolvida que no Canino Superior, não apresenta buraco ou forame cego ou com baixa
frequência.
4- Fossa Lingual
 Escavação côncava e rasa, tanto no sentido longitudinal quanto transversal, limitada pelas cristas
marginais, mediana e pelo cíngulo;
 Pela presença da crista mediana divide-se em:
o Fossa mésio-lingual
o Fossa disto-lingual
- Borda Cervical
 Bastante curvilínea, mais acentuada que a da face vestibular;
 Convexidade voltada para raiz
 Limite coroa-raiz

- Faces Proximais
 Exibem um contorno que pode ser inscrito num triângulo isósceles (2 lados iguais) em ápice para incisal e
base para a cervical;
 Borda cervical em “V”, com abertura voltada para raiz;
 Borda vestibular: convexa com presença de uma bossa no 1/3 cervical;
 Borda lingual: Convexa no 1/3 cervical e côncava nos 2/3 incisais;
 Face mesial: convexa no 1/3 incisal e levemente escavada ao colo;
 Face distal: mais convexa e escava que a mesial.

- Face Incisal
 Lanceolada e perfurante
 Passível desgaste
 Distal: maior e mais inclinada
 Mesial: menor e mais horizontal
- Raiz
 Longa e robusta, porém menor do que o do Canino Superior e achatada mésio-distalmente;
 Possuem corte transversal, apresenta-se elíptica;
 Faces vestibular e lingual são bastantes semelhantes;

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 As proximais são largas e planas e profundamente sulcadas;
 Pode apresentar variações com raízes duplas;
 Ápice radicular e arredondado, apresentando forame.

CARACTERÍSTICAS DIFERECIAIS
VISTA VESTIBULAR

Canino Superior Canino Inferior


Pentagonal regular com altura e largura Pentagonal irregular com altura maior que
próximas largura
Bordas mesial e distal mais divergente Bordas mesial e distal menos divergente

VISTA LINGUAL

Canino Superior Canino Inferior


Saliências mais evidentes Saliências menos evidentes
Cíngulo mais desenvolvido Cíngulo menos desenvolvido
Forame cego ou buraco cego frequente Ausência de forame cego
VISTA PROXIMAL

Vista mesial

Canino Superior Canino Inferior


Convexa no terço incisal quase plana cervical Convexa no terço incisal e escavada junto ao
colo

Vista distal

Canino Superior Canino Inferior


Normalmente não é escavada junto ao colo Escavada junto ao colo

VISTA INCISAL

Canino Superior Canino Inferior


Borda em “V” mais larga Borda em “V” menos estreita

RAIZ

Canino Superior Canino Inferior


Longa (1 mm) Menos Longa que CS
Forma conóide é ovoide em corte Elíptica com achatamento no sentido mésio
distal
Pode apresentar sulcos quanto mais ao ápice Profundamente Sulcada
Raízes mais simples Podem apresentar raízes duplas

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