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MINISTÉRIO DA SAÚDE
FOLHAS DE CONTAGEM
NORMAS DE PREENCHIMENTO
Folhas de Contagem:
• Relatório Mensal do PNC ITS-HIV/SIDA
Normas de Preenchimento:
NOTA 1: As seguintes variáveis só se registam uma vez por ano calendário, pois os indicadores pedem número de pessoas e não número
de resultados:
E.1 - Dos activos em TARV, subgrupo que realizou teste Carga Viral durante o mês
E.2 - Dos activos em TARV, subgrupo que recebeu resultado de CV durante o mês
E.3 - Dos activos TARV, subgrupo que recebeu um resultado de CV com supressão virológica durante o mês
F.3 - Nº de pacientes que vieram a uma consulta, pelo menos, durante o ANO
A primeira vez que regista deve assinalar na ficha mestra com um círculo por cima do resultado, para saber que já NOTIFICOU essa
pessoa. Nas vezes seguintes não deve ser registado na folha de contagem!
NOTA 2: Todas as variáveis, excepto B.7-Nº de abandonos TARV durante o mês, são de registo diário no fim das consultas.
Nº de pacientes que
iniciou Pré-TARV
(cuidados HIV)
A.2)
nesta unidade
sanitária
durante o mês
Nº de pacientes que
iniciou TARV nesta
B.1)
unidade sanitária
durante o mês
Nº de transferidos de
B.2) outras US em TARV
durante o mês
Nº de reinícios TARV
B.3)
durante o mês
Nº de transferidos para
B.5) outras US em TARV
durante o mês
Nº de suspensos TARV
B.6)
durante o mês
Nº de abandonos TARV
B.7)
durante o mês
Nº de óbitos TARV
B.8)
durante o mês
Total
Relatório sobre
Mês____________________ Mês____________________ Mês____________________ pacientes que Quando faz
Coorte TARV 12 meses
iniciaram TARV o relatório
em:
Ano____________________ Ano____________________ Ano____________________
TR1
Jan/Fev/Mar Abril 2016
A Iniciaram o TARV nesta US - 2015
Coorte original
TR2
B Transferidos de (+) Abr/ Mai/Jun Jul 2016
2015
TR3
C Transferidos para (-) Jul/Ago/Set Out 2016
2015
Coorte 12 meses
TR4
E Out/Nov/Dez Jan 2017
Continuam na 1.ª Linha
2015
TR2
G Na 2.ª Linha Abr/Mai/Jun Jul 2017
2016
Fontes
Codigo Analise
Indicador Numerador / Denominador Desagregação NOTAS sobre as decisões Colheita nas Colunas dos livros de Utilidade Recolha
OMS Colheita no Relatório Programa
Mensal / Coortes registo e fichas mestras
1
D: # de pessoas vivendo com HIV 15–19 por sexo, - Mudança Estado Mensal
em TARV (SPECTRUM) 20/+ por sexo. PermanênciaTARV
2
periodo de reporte e que, 12 meses de- ter nenhuma desagregação . meses -
pois do início do TARV: 2. Abandonos - Se começa a Coorte actual - Ficha Mestra (Ficha Clínica): Mede 12 meses
• Permanecem na primeira linha faltar no 10º mês e abandona no RC: - Coorte (Mês / Ano) de retenção e
ART.6/ % dos pacientes em • Continuam na
• Passaram à segunda linha E) - Linha / Regime
12º mês é um abandono da co- 1.ª Linha a contribuição
MTCT.8 TARV com resultados • Faleceram Sem desagre- G) - Recepção - Levantou ARVs? US/
orte dos 12 meses. Se começa a • Na 2.ª Linha de suspensões, Trimestral
ou especificos aos • Abandonos gação I) - Mudança Estado Permanência Trimestral
• Estão suspensos do TARV
faltar no 11º mês e abandona no • Suspensões ao com- abandonos e
MTCT.3 12 meses em TARV J) TARV
13º mês é um abandono da co- pletar 12 meses óbitos
orte dos 24 meses. Quando com- L) • Abandonos ao com-
D: # de pacientes que iniciaram TARV
nos 12 meses anteriores ao início do pletou 12 meses de TARV ainda pletar 12 meses
periodo de reporte. Deste grupo excluir é activo. Apenas é uma falta. • Óbitos entre 0 e 12
os “transferidos para”. meses
% de pessoas em Apenas se regista o primeiro resulta- Relatório trimestral de Ficha Mestra (Ficha Clínica):
TARV com resultado N: # PVHIV que completaram 12 me- do de carga viral que o paciente RC: coorte 12 meses - - Coorte (Mês / Ano)
de CV no período dos ses de TARV e que têm um resultado recebeu nos primeiros 12 meses de E) Na coorte dos pacientes - Transferido para Avalia até que
Sem desagre- ponto a CV está US/
ART.8/VL 12 meses após o in- de CV nesse período TARV. Tem de se notificar (pôr um G) que completaram 12 - Recepção - Levantou ARVs?
S.2 ício do TARV (que, ao gação círculo à volta) o primeiro resultado disponível no Trimestral Trimestral
F) meses de TARV (E + - Mudança Estado Permanência
completar 12 meses D: # PVHIV que completaram 12 me- recebido. Os resultados seguintes H) G)- Pessoas que rece- TARV país.
de TARV, têm um re- nos primeiros 12 meses de TARV beram um resultado de - Carga viral
ses de TARV não são registados.
sultado de CV) Carga Viral ( F+ H)
INDICADORES ESTRATÉGICOS NACIONAIS DO PROGRAMA CONTRA O HIV/ SIDA
Fontes
Codigo Analise Pro-
Indicador Numerador / Denominador Desagregação NOTAS Colheita no Relatório Mensal / Colheita nas Colunas dos livros de Utilidade Recolha
OMS grama
Relatório Coortes registo e fichas mestras
N: 1. A desagregação concordada é:
<5 A; <5, 5–9, 10–14 por sexo, 15–19 Ficha Mestra (Resumo):
por sexo, 20/+ por sexo. - Idade
No. de pessoas vi- N: # PVHIV que iniciaram TARV nos 5 - 9 A; 2. Pediátrico - apenas <5A, devido Nº de pacientes que
- Sexo Avalia a expan-
ART.1 vendo com HIV que últimos 12 meses 10 - 14 A por sexo; ao sistema de informação em RM: iniciou TARV nesta uni- são do TARV no Mensal US/Mensal
dade sanitária durante - No início do TARV - Coorte
iniciam TARV 15 - 19 A por sexo; papel não permitir registar as B.1) (Mês / Ano) País
D: N/A 20 A/+ por sexo. mudanças de grupo etário o mês
3. Desagregação por sexo só a - Data de início da 1.ª linha do
partir da adolescência. TARV
3
N1: # de pessoas HIV-positivas inscri-
tas em cuidados pre-TARV durante o Ficha Mestra (Resumo):
mês em reporte que recebeu cuidados - Data de início do Pré-TARV
clínicos nesse período e que foi ras- Dos inícios Pré-TARV - Ficha Mestra (Clínica):
treado para TB e registado durante o mês (A.2), - Tuberculose - Tem sintomas
RM: subgrupo que foi ras-
C.1)
D1: # de pessoas HIV-positivas inscri- A.2)
treado para TB
tas em cuidados pre-TARV durante o N1. - Todos os pacientes inscri- Mede o grau de
% de pessoas a re- implementacao
ceberem cuidados de mês que recebeu cuidados clínicos no tos em Pré- TARV, despiste de
período em reporte Sem desagre- TB no início dos cuidados (1ª ou da recomenda-
HIV (incluindo PTV), ção para rastrear
LINK.5/LI gação 2ª consulta) Mensal US/Mensal
NK.18 que foram rastreados N2. - Todos os pacientes (TARV a TB no momen-
para TB nos serviços e Pré- TARV), despiste de TB na to do diagnóstico
HIV/TARV última consulta de HIV e em
N2: # de pessoas HIV- positivas em
Ficha Mestra (Clínica): cada consulta.
cuidados pre-TARV ou TARV que re-
cebeu cuidados clínicos durante o mês - Data da consulta actual
Dos pacientes que vie-
e que, na última consulta foi rastreado ram à consulta durante - Tuberculose - Tem sintomas
para TB e registado RM:
F.2) o mês, subgrupo que foi
F.1) rastreado para TB
D2: # de pessoas HIV-positivas em
cuidados pre-TARV ou TARV que re-
cebeu cuidados clínicos durante o mês
INDICADORES ESTRATÉGICOS NACIONAIS DO PROGRAMA CONTRA O HIV/ SIDA
Fontes
Codigo Analise
Indicador Numerador / Denominador Desagregação NOTAS Colheita no Relatório Mensal / Colheita nas Colunas dos livros de Utilidade Recolha
OMS Programa
Relatório Coortes registo e fichas mestras
N: # de pessoas vivendo com HIV novos 1. Novos inscritos em cuidados HIV Ficha Mestra (Resumo):-
inscritos em cuidados Pré-TARV no pe- que têm TB activa - considerar a 1.ª Mede a prevalen-
% das pessoas novas Dos inícios Pré-TARV - Data de Início de Cuidados de HIV cia de
inscritas nos cuidados riodo em reporte que têm TB activa ou 2.ª consulta pois precisa de exa- “RM:
Sem desagregação durante o mês (A.2), TB activa entre US/
LINK.12 Pré-TARV que têm D: # de pessoas vivendo com HIV novos mes complementares. C.3) Ficha Mestra (Clínica):- Mensal
subgrupo que foi diagnos- pessoas vivendo Mensal
tuberculose activa inscritos em cuidados Pré-TARV no pe- 2. Não é prevalência nos pacientes A.2)” ticado como TB activa - Tuberculose - Diagnóstico TB
HIV positivos, é apenas nos pacien- com HIV nos ins-
riodo em reporte activa na 1.ª ou 2.ª consulta critos em cuidados
tes que iniciam cuidados
4
N: # de pacientes com TB (novos e re- Mede a prevalen-
% dos pacientes com caidas) registados durante o período de cia de HIV nos Mensal
tuberculose (novos e reporte que tenham resultado do teste de doentes de TB. ou Tri-
recaídas) com estado HIV positivo documentado durante o pe- 1. Fonte - Livro de TB. Mede a coinfeção mestral, US/
LINK.13 Conforme TB Informação a ser fornecida pelo res- Livro de TB.
de HIV-positivo docu- ríodo de reporte. reporta Livro de TB e permite que os con- Trimestral
mentado D: # de pacientes com TB (novos e re- ponsável TB da US ao sector de HIV. pacientes notifi- soante
caidas) registados durante o período de cados com TB te- TB
reporte com estado de HIV documentado nham acesso aos reporta
(positivo, negativo ou indeterminado) Serviços de HIV .
1 Os arquivos dos processos clínicos e das fichas mestras são arquivos separados.
Organizar dois arquivos para as fichas mestras–um arquivo para as fichas mestras dos pacientes activos em cuidados, Pré TARV
ou TARV; um arquivo para as fichas mestras dos pacientes inativos, que abandonaram os cuidados, foram transferidos para outra
3 unidade sanitária ou faleceram.
ATENÇÂO! - Para a elaboração do relatório de coortes tem de utilizar os dois arquivos, o arquivo de ativos e o arquivo de
inativos!!
Os arquivos não tem subgrupos-idade; em cuidados/TARV; ano de início de cuidados; ano de inscrição em GAAC; abordagem
4 familiar, etc,.
5 As fichas mestras sâo arquivadas por ordem decrescente de NID completo nos dois arquivos.
ARQUIVO de ATIVOS – É mais fácil manejar um arquivo de ativos que organizou pastas para Arquivo dos pacientes transferidos
de outras unidades sanitárias:
1. Em cima fica uma pasta para as fichas mestras de pacientes transferidos de unidades sanitárias com os códigos maiores que o
6 código da unidade sanitária
2. No meio ficam as pastas com as fichas mestras dos pacientes que iniciaram os cuidados para o HIV nesta unidade sanitária;
3. Em baixo fica uma pasta para as fichas mestras de pacientes transferidos de unidades sanitárias com os códigos menores que
o código da unidade sanitária.
ARQUIVO de INATIVOS – arquivar apenas por ordem decrescente de NID completo
5
Ficha mestra - Ficha Resumo - Instruções
No início dos cuidados ao paciente apenas deve ser realizada a abertura da Ficha Mestra, que deve ser utilizada nas consultas
de seguimento.
Quando se deve abrir um processo clínico? A utilização do processo clínico do paciente nas consultas apenas deve ser
realizada para registar a conduta clínica quando o clínico verificar que o paciente apresenta outras patologias associadas, como
doenças oportunistas graves, doenças crónicas ou ainda complicações clínicas no tratamento da doença.
Identificação do Paciente
A RECEPÇÃO preenche: (1) ficha resumo, a Identificação do Paciente; (2) ficha clínica, os dados do
levantamento TARV, “Recepção - Levantou ARVs? (S/N)”, na parte inferior da ficha
O PROFISSIONAL DO APSS preenche: (1) ficha resumo, os dados sobre o confidente, a situação da
Preenchimento
família, a testagem para o HIV e o início de cuidados de HIV; (2) a ficha APSS.
O CLÍNICO preenche: (1) ficha resumo, todos os dados clínicos e sobre o TARV; (2) na ficha APSS,
o aconselhamento que der ao paciente durante a consulta; (3) a ficha clínica
O NID é o número de identificação individual do paciente no SNS. O NID é vitalício, ou seja, o NID
nunca deve ser mudado, mesmo quando o paciente é transferido para outra Unidade Sanitária.
O NID é composto por:
(1) Código da Unidade Sanitária - 10 dígitos (2 para País, 2 para Província; 2 para Distrito; 2 para
Unidade Sanitária; 2 para Serviço)
NID
(2) Ano de registo do paciente na US - 4 dígitos,
(3) Número de ordem individual de registo do paciente - 1 a 5 dígitos.
Se o paciente vier transferido de outra US o paciente já tem NID e mantem sempre o mesmo
NID. A recepção copia para o livro de registo o NID que o paciente já tem. Para os pacientes
trans-feridos de um País estrangeiro tem de ser dado um NID nacional.
Escreva o nº do Livro, Página, e Linha onde o paciente foi registado no Livro de Registo Pre-TARV
Livros: Pré-TARV e TARV
ou no Livro TARV
Se o paciente já estava em cuidados ou a fazer o TARV nesta unidade sanitária estando a ser
seguido com um processo clínico, a recepção deve registar aqui a data de abertura do processo
Data de abertura da clínco.
Ficha Se o paciente está a iniciar hoje os cuidados nesta unidade sanitária ou chegou hoje transferido
de outra unidade sanitária, escreva a data em que está a abrir esta Ficha Mestra
Província/ Distrito Indique a província, o distrito e a Unidade Sanitária onde está a abrir esta Ficha Mestra
Unidade Sanitária
Escreva o nome completo do paciente. Assegure que está completo, pois será muito importante
Nome completo quando se implementarem os SESPs (BI, carta de condução, cartão de eleitor, etc.). Se for possível
copie o nome completo segundo o Bilhete de Identidade.
Data de nascimento Escreva o dia, mês e ano de nascimento do paciente. O paciente pode não recordar a data. Perguntar
Idade a idade em anos e fazer a subtração para calcular o ano em que nasceu.
Tel. Cel (1) Registar o telefone ou celular do paciente, caso o paciente concorde em fornecer o número. Pode
Tel. Cel (2) ter dois números de telefone ou celular.
Profissão Registar a profissão ou a ocupação actual do paciente.
Registar o nível de escolaridade que o paciente frequentou - Nenhum/ Primário/ Secundário/
Nível de escolaridade
Universitário.
Para além do endereço completo, é necessário tentar localizar a casa onde reside, perto de algum
Morada/ Perto de ponto de referência conhecido. Este dado é muito importante pois, caso o paciente concorde, permite
a busca activa do paciente para algum apoio que necessite.
6
Ficha mestra - Ficha Resumo - Instruções
As secções seguintes da Ficha Resumo devem ser preenchidas apenas pelo clínico ou pelo
Preenchimento
profissional de saúde na consulta de APSS e PP
Vai averiguar se o confidente concorda em receber chamadas ou visitas domiciliares (na Ficha
Confidente - Tel. Cel
APSS e PP). Caso o confidente concorde, registar aqui o seu telefone ou celular. Pode ter dois
(1) Tel. Cel (2)
números de telefone ou celular.
Confidente - Morada/ Caso o confidente concorde, registar aqui o seu endereço completo. É necessário tentar localizar a
Perto de casa perto de algum ponto de referência conhecido. Este dado é muito importante, pois permite a
busca activa do paciente para algum apoio que necessite.
Situação da família
Nas duas tabelas regista-se a informação sobre a testagem e cuidados para o HIV da família do paciente. Esta informação
será preenchida na primeira consulta e nas consultas seguintes, à medida que estiver disponível, fazendo um círculo sobre a
resposta correcta. Nas consultas seguintes, no caso de mudança, risca o código antigo e faz um círculo sobre a resposta actual.
Por exemplo: A esposa não fez o teste de HIV - faz um círculo sobre o “D” (Desconhecido); na consulta seguinte, a esposa já
tinha feito o teste e era negativo - risca o “D” e faz um círculo sobre o “N” (Negativo).
É uma célula dividida na horizontal por um picotado. Para cada membro da família, o clínico
Nome/ Parentesco deverá preencher o nome (na célula superior) e o grau de parentesco (na célula inferior), como
marido/ esposa/ mãe/ pai/ filho ou filha.
Escrever a idade do membro da família, Se menor de 5 anos, escrever a idade em meses (Exemplo:
Idade a criança tem 16 M)
Para cada familiar, o clínico deve inquirir se já fez um teste de HIV e o seu resultado, segundo as
Teste de HIV normas nacionais sobre a frequência da realização da testagem. Os códigos são: (P) - Positivo; (N) -
Negativo; (D) - Desconhecido, se o paciente não sabe se o familiar fez o teste de HIV, ou se o familiar
fez o teste mas o resultado foi indeterminado.
Para cada familiar, o clínico regista: (S) - se o familiar está a receber cuidados Pré-TARV ou TARV;
Cuidados HIV (N) - se o familiar não está a receber cuidados Pré-TARV ou TARV.
Para cada familiar menor de 5 anos, o clínico averigua se frequenta o CCR e regista: (S) - Está em
Em CCR
CCR; (N) - Não está em CCR ; (A) – Já teve alta do CCR.
Se o familiar está em cuidados e tratamento para HIV ou no CCR, registar aqui o respectivo NID
NID
TARV, caso contrário fica em branco.
Cuidados de HIV
Registar a data do teste de HIV positivo. Assinalar com X o quadrado que indica o tipo de teste
Teste HIV+ / utilizado - (TR) - Teste rápido serológico (Determine + Unigold); (PCR) - Teste viral de PCR ADN para
Tipo de teste/ HIV, utilizado no CCR.
Unidade Sanitária Registar em seguida onde foi realizado o teste para HIV - na Unidade Sanitária, e qual US, ou na
comunidade, ATSC.
7
Ficha mestra - Ficha Resumo - Instruções
Na criança menor de 18 meses que não tem acesso ao teste PCR ADN HIV, com teste rápido para
HIV positivo e com sintomas de Pneumonia grave, Candidíase oro-esofágica, Malnutrição grave,
Sarcoma de Kaposi ou Pneumonia por Pneumocistis Jiroveci. No caso afirmativo, assinalar com X o
quadrado respectivo e registar a data do diagnóstico.
Se depois se verificar que a criança é seronegativa para o HIV:
Diagnóstico presuntivo 1. Na ficha resumo, “Cuidados de HIV”, assinalar que o teste HIV é negativo,
em criança < 18 meses 2. Na ficha resumo, “Estado de Permanência”, assinalar a suspensão do TARV e registar a data e
o motivo – HIV negativo.
3. Retirar a ficha mestra para o arquivo morto.
4. No livro de registo TARV, registar a data da suspensão do TARV.
5. Na folha de contagem do relatório mensal, registar na estatística diária como suspensão em TARV
e escrever uma nota explicativa no rodapé do relatório mensal.
Registar a data em que o paciente iniciou o Pré - TARV. Ao lado, registar também o nome da Unidade
Sanitária e o Sector onde efectivamente iniciou os cuidados Pré-TARV.
Início Pré- TARV/
No caso de um paciente já com processo clínico, folhear o processo para identificar a data em que
Data/ Unidade
realmente se realizou a primeira consulta clínica.
Sanitária/ Sector
O paciente pode ter iniciado o Pré-TARV noutra US e ter sido transferido. Neste caso, a data de
início Pré-TARV é anterior à data de abertura desta ficha.
Se o paciente veio transferido de outra US, assinalar com X o quadrado anexo. Ao lado transcrever
a data registada na guia de transferência e o nome da unidade sanitária de onde veio transferido.
Transferido de outra O clínico assinala com X o quadrado do Pré-TARV, se o paciente veio transferido em Cuidados
US/ Unidade Pré-TARV, ou assinala com X o quadrado do TARV, se veio transferido já em TARV.
Sanitária/Em O paciente pode viajar por período prolongado, tendo pedido uma transferência para continuar o
Pré-TARV/ TARV tratamento noutra unidade sanitária e regressar novamente, com guia de transferência. Neste caso,
a recepção deve abrir uma segunda ficha mestra com os dados atualizados e anexar à ficha mestra
antiga.
Registar aqui alergias a medicamentos referidos pelo paciente, anteriores ou que venham a
Alergias a medica- manifestar-se no decurso dos cuidados Pré-TARV ou TARV, indicando quais os medicamentos e a
mentos/ Data data em que essa alergia se verificou.
Condições médicas Registar as condições médicas importantes que o paciente apresenta no início ou quando são diag-
importantes nosticadas nas consultas de seguimento dos cuidados Pré-TARV ou TARV.
Último CD4/ Última Se o paciente já tinha um processo clínico na unidade sanitária, transcrever para aqui o valor e a
Carga Viral data de processamento dos últimos testes de CD4 e da Carga viral, para que seja possível ao
clínico avaliar posteriormente a evolução imunológica e virológica do paciente.
(Valor/ Data)
Se o paciente já tinha um processo clínico na unidade sanitária, transcrever para aqui a data de
Última profilaxia
início e fim da profilaxia com Isoniazida, caso tenha sido feita, para que seja possível ao clínico
isoniazida avaliar posteriormente a necessidade de uma segunda profilaxia ao paciente.
TARV - RESUMO
ARVs tomados
Pretende-se registar aqui a experiência prévia do paciente com os ARVs. Assinalar com X o
anteriormente, antes
quadrado do (Sim) ou do (Não), consoante o paciente já tenha tomado ou não anteriormente ARVs.
do TARV actual
No caso positivo, o clínico deve assinalar com X o quadrado ao lado do sector em que o paciente
Se SIM- PTV/PPE/ tomou TARV - PTV/ PPE/ Outro. No caso de já ter feito PTV mais do que uma vez, assinalar no
Outro “Outro” o segundo PTV.Registar também a data, o local e os ARVs que o paciente tomou, caso ainda
se recorde.
1ª Linha
No início do TARV- Registar a coorte de tratamento do paciente - Mês e ano em que o paciente iniciou a 1.ª Linha, quer
Coorte (Mês/ Ano) tenha sido nesta unidade sanitária ou tenha sido transferido de outra US.
Data Registar a data do início da 1.ª Linha do TARV.
Regime ARV inicial Registar aqui as siglas do regime com que iniciou a 1.ª linha do TARV
de 1.ª linha
Unidade Sanitária Registar a Unidade Sanitária onde iniciou a 1.ª Linha do TARV.
Registar se estava grávida ou lactante, assinalando com X o quadrado respectivo; registar também o
No início TARV estadio da OMS e a última contagem de CD4 antes do início do TARV
Registar nos espaços a seguir os regimes e as datas de início das alternativas à 1.ª Linha que o
Alternativas à 1.ª linha clínico prescreveu. Escrever também os motivos para tal, copiando os códigos respectivos da ficha
clínica, da coluna 19 “Alternativa ou mudança de linha”.
8
Ficha mestra - Ficha Resumo - Instruções
2ª Linha
Mudança Registar nos espaços respectivos - a data de início da 2.ª Linha, assim como o novo regime que vai iniciar
para a 2.ª ( ou uma substituição dentro da 2. Linha). Escrever também os motivos para as substituições de linha, copi-
linha ando os códigos respectivos da ficha clínica, da coluna 19 “Alternativa ou mudança de linha”.
3ª Linha
Mudança Registar nos espaços respectivos - a data de início da mudança para 3.ª Linha, o novo regime que vai
para a 3.ª iniciar, assim como o motivo para a mudança de linha, copiando os códigos respectivos da ficha clínica, da
linha coluna 19 “Alternativa ou mudança de linha”.
Suspensão – regista-se como suspensão todo o paciente activo em TARV em que o clínico decidiu parar
temporàriamente o TARV. O clínico deve:
1. Na ficha clínica assinalar a suspensão na coluna 21 “Mudança Estado de permanência TARV” com um
Suspensão círculo sobre o “S”,
2. Assinalar na ficha resumo, no “Estado de permanência” assinalar com X o quadrado ao lado
da suspensão e registar a data em que ocorreu. Registar também o respectivo motivo, copiando
da ficha clínica ou ficha APSS os factores psico-sociais ou efeitos secundários que afectaram a adesão.
Abandono – O paciente em TARV é considerado um ABANDONO se ficar mais de 2 meses sem tomar o
TARV. Portanto, no terceiro levantamento TARV mensal que o paciente falta, ele passa a ser um ABAN-
DONO, pois já esteve 60 dias sem tomar ARVs. O abandono só se identifica e regista no fim do mês es-
tatístico. No fim do mês:
1. Registar na ficha mestra, ficha clínica, na coluna 21 “Mudança Estado de permanência TARV” com um
Abandono círculo sobre o “A”.
2. Registar na ficha resumo, “Estado de permanência”, assinalar com X o quadrado ao lado do abandono
e registar a data em que ocorreu. Também registar o respectivo motivo, copiando da ficha clínica ou ficha
APSS os factores psico-sociais que afectaram a adesão.Portanto, para cada suspensão ou abandono assi-
nalar com X o quadrado ao lado da ocorrência e registar a data em que ocorreu, assim como o respectivo
motivo.
Reinício – Todo o paciente que na ficha clínica, na coluna 21 “Mudança Estado de permanência TARV”
está assinalado numa consulta anterior um “A” de Abandono, ou um “S” de Suspensão; e, na consulta
actual, teve um levantamento TARV é um reinício TARV. O clínico deve:
Reinício/ 1. Na ficha clínica assinalar o reinício na coluna 21 “Mudança Estado de permanência TARV” com um
Data círculo sobre o “R”,
2. Assinalar na ficha resumo, na tabela “Estado de permanência”, assinalar com X o quadrado ao lado do
reinício e registar a data em que ocorreu.
Na ficha clínica assinalar a transferência na coluna 21 “Mudança Estado de permanência TARV” com um
círculo sobre o “T”.
Registar também na Ficha Resumo, na tabela “Estado de permanência” a transferência do paciente em
TARV para outra US. Assinalar com X o quadrado ao lado da ocorrência, assim como a data em que ocorreu.
Transferido
para No caso de transferência, deve registar a unidada sanitária para onde foi transferido o paciente.
Na guia de transferência o clínico deve registar o seu número de telefone ou celular para facilitar o es-
clarecimento de qualquer dúvida da unidade sanitária para onde o paciente foi transferido.
Registar aqui o óbito do paciente em TARV, assinalando com X o quadrado ao lado da ocorrência, assim
Óbito como a data em que ocorreu. Se o óbito ocorreu em casa, registar a data em que a unidade sanitária teve
conhecimento do óbito.
9
Ficha mestra - Ficha Clinica - Instruções
Processo de transferência da informação dos processos clínicos
No PRIMEIRO MÊS de implementação do novo Sistema de Informação:
Para todo o paciente que vem à unidade sanitária, para uma consulta clínica ou para um levantamento TARV tem de ser aberta
uma ficha mestra, o que certamente vai provocar uma grande sobrecarga em toda a equipe da unidade sanitária e, em particular,
no pessoal da recepção.
A estratégia que vai ser seguida no processo de transferência da informação dos processos clínicos para as fichas mestras vai
discutida noutra secção. Apenas deve ser realçado que:
No primeiro mês de implementação do novo sistema todos os levantamentos TARV do mês foram registados na Ficha Mestra.
No fim do terceiro mês de implementação todos os pacientes activos em TARV abriram a ficha mestra com toda a informação
completa, identificação, situação da família e transcrição da informação clínica anterior dos processos.
Esta ficha clínica tem como objectivo o registo da informação essencial sobre o HIV nas consultas clínicas realizadas para o
seguimento do paciente.
Esta ficha clínica, quando está bem preenchida, tem várias vantagens:
1. Apoiar qualquer clínico a fazer a avaliação rápida da evolução clínica do paciente durante vários anos, sem ser necessário
estudar um volumoso processo clínico.
2. Padronização dos parâmetros clínicos que devem ser incluidos na observação do paciente e na conduta clínica.
3. Facilita significativamente as actividades da recepção na transcrição da informação para os livros de registo TARV e
Pré-TARV, assim como para as folhas de contagem dos relatórios mensal e de coortes, base da monitoria e avaliação do progra-
ma. Nela está incluida toda a informação necessária para o SIS pelo que a recepcionista não precisa de folhear todo o processo
clínico à procura da informação.
No início dos cuidados ao paciente deve ser realizada a abertura de uma Ficha Mestra. Se na primeira consulta ou nas
consultas seguintes, durante a anamnese ou na observação clínica, o clínico diagnostica a existência de uma doença crónica,
uma doença oportunista grave ou complicações clínicas no tratamento da doença então, para além do preenchimento da ficha
mestra, o clínico tem de abrir também um processo clínico. Caso contrário, se não diagnosticar patologias associadas, o clínico
apenas vai utilizar a ficha mestra para o seguimento do paciente.
A informação que é registada na ficha clínica da Ficha Mestra não deve ser repetida no processo clínico, quando este existir,
evitando sobrecarga para o clínico que não precisa de escrever duas vezes a mesma informação.
Preenchimento
Cada consulta é registada em duas linhas horizontais, separadas por uma linha picotada. TODAS as células da linha da
consulta clínica têm de ser preenchidas - Se não existir resposta fazer traço obliquo sobre a célula.
Variáveis Preenchimento
TARV
Copiar a Coorte do TARV (mês e ano) em que o paciente está incluído.
Coorte (Mês / Ano)
É importante para o aconselhamento e seguimento do paciente averiguar se pertence ou não a
População Chave uma população chave. Os códigos localizam-se na parte inferior da ficha clínica. No caso afirmativo,
assinalar com X o quadrado respectivo ou especificar, se necessário.
É importante para o aconselhamento e seguimento do paciente averiguar se pertence ou não
População Vulnerável a uma população vulnerável. No caso afirmativo, copiar da Ficha APSS o grupo a que pertence-
Mineiro; Camionista; COV; Casal discordante; Adolescentes.
Se o clínico durante a consulta decidir que precisa do processo clínico completo na próxima
consulta deve assinalar com ”X” nesta coluna. Na próxima consulta, a recepcionista quando tira
Processo
a Ficha Mestra e a consulta está assinalada comum ”X” já sabe que deve também retirar do
arquivo o processo clínico para o paciente ir à consulta.
10
Ficha mestra - Ficha Clinica - Instruções
Célula superior - Consulta Atual / Outros - vai registar a data (Dia/Mês e ano) da consulta atual.
Consulta Atual/ Esta célula também vai ser utilizada para registar outras datas, como as ”Profilaxias”(coluna11) ou
Outros as “Saídas TARV” (coluna 21).
1
Célula inferior - Próxima Consulta - o clínico regista aqui a data (Dia/Mês e ano) da próxima
consulta. Esta data deve ser informada ao paciente no fim da consulta e copiada para o Cartão
Próxima Consulta
Individual do paciente.
Idade Célula superior - Idade - registar a idade actual do paciente em anos. Se o paciente tem 60 meses
2 de idade ou menos deve registar a idade em meses.
Tensão arterial Célula inferior - Tensão Arterial - registar a tensão arterial do paciente no dia da consulta
Gravidez/ Data Úl- Célula superior - Gravidez / Data da Última Menstruação / Lactante - se é uma paciente do sexo
tima Menstruação/ feminino, registar como código apropriado - Se estiver grávida, escrever ”G” e escrever a data
Lactante da última menstruação “DUM - data”; Se a paciente está a amamentar escrever “L”.
3
Célula inferior - Plan. Familiar - registar se o paciente está em Planeamento Familiar. Se não está
em PF escrever ”Não”. Se está em PF registar o método ou métodos (dupla protecção) que está
Plan. Familiar a utilizar, conforme os códigos na parte inferior da ficha clínica.
Estadio Célula superior - Estadio OMS - Registar o Estádio da OMS (I, II, III, IV) no dia da consulta.
OMS
Célula inferior - Criança - Edemas - Registar a existência de edemas na criança. Se os edemas
4
estiver em ausentes registar ”0”; Se apresentar edemas, registar para edema ligeiro - ”+”, para
Criança - Edemas edema moderado “++” e para grave “+++”.
Peso Célula superior - Peso - Registar o peso (em Kg) do paciente no dia da consulta.
Célula inferior - Estatura - Se o paciente tem idade superior a 60 meses registar a altura do
5
paciente em metros. Se o paciente tem 60 meses de idade ou menos deve registar a altura em
Comprimento/ Altura centímetros. Se o paciente é menor de dois anos de idade deve registar o comprimento da criança.
Célula superior - PB - Perímetro Braquial - O perímetro braquial vai ser utilizado para a avaliação
PB
nutricional na gravidez, na mulher até seis meses após o parto e na criança dos seis aos cinquenta
e nove meses de idade.
6
Célula inferior - IMC - Índice de Massa Corporal - Calcule o IMC dividindo:
IMC - Numerador - o peso (em kilogramas);
- Denominador - a altura (em metros) ao quadrado.
Avaliação Célula superior - Avaliação nutricional / Indicadores - Registar o indicador nutricional que utilizou
nutricional - para avaliar o grau de desnutrição do paciente-IMC Adultos, Perímetro Braquial, IMC / Idade,
Indicadores Peso / Estatura
Célula inferior - Avaliação nutricional / Grau - Se o paciente for diagnosticado com desnutrição
Avaliação aguda por parâmetros antropométricos e clínicos registar aqui o grau de desnutrição, conforme
nutricional - tabela abaixo.Se o paciente não apresenta desnutrição escrever ”Normal”. Para desnutrição aguda
Grau ligeira escrever ”Ligeira”; para desnutrição aguda moderada escrever “DAM”; para desnutrição
aguda grave escrever “DAG”.
Indicador
Nutricional IMC P/E ou Edema
7 Perímetro Braquial (PB)
Adultos IMC/Idade Bilateral
Grau
11
Ficha mestra - Ficha Clinica - Instruções
Recebeu apoio / Célula superior - Recebeu apoio / educação nutricional - Se o clínico não indicou apoio ou
educação educação nutricional, escreve nesta célula ”Não”. Se o clínico indicou educação nutricional, escreve
8 nutricional ”Educação”. Se o clínico indicou apoio nutricional escreve o nome do produto nutricional
terapêutico ou suplementar prescrito (“ATPU”, “Soja”, etc).
Quantidade Célula inferior-Quantidade - O clínico regista a quantidade de produto nutricional terapêutico ou
suplementar que prescreveu.
Célula superior - Diagnóstico TB activa - Quando o clínico diagnostica TB activa no paciente deve
Diagnóstico TB fazer um círculo sobre o ”S”; Se o paciente não foi diagnosticado como TB activa o clínico deve
activa fazer um círculo sobre o “N”.
Célula inferior - Tratamento TB - Escreva o dia, mês, e ano do início e fim do tratamento TB.
10
Estas datas são copiadas do Cartão de TB. Quando o paciente inicia o tratmento TB, o clínico
regista a data do início do tratamento e faz um círculo sobre o ”I” em baixo. Enquanto continua o
Tratamento TB
tratamento TB regista com um círculo sobre o ”C”. Quando termina o tratamento TB, regista a data
em que terminou o tratamento TB e, em baixo, faz um círculo sobre o “F”.
Célula superior - Profilaxia INH - Quando decide o início da profilaxia com Isoniazida, oclínico
faz um círculo sobre o ”I”. O clínico deverá registar a continuação da profilaxia com um círculo
Profilaxia INH
sobre o ”C”. Quando termina a profilaxia com Isoniazida, o clínico faz um círculo sobre o ”F”. As
datas são registadas na coluna da ”Data da Consulta Actual”. Se o paciente é uma criança deve
escrever por baixo das siglas “ICF” a dose prescrita.
11
Célula inferior - Profilaxia CTZ - Quando decide o início da profilaxia com Cotrimoxazol, o clínico
faz um círculo sobre o ”I”. O clínico deverá registar a continuação da profilaxia com um círculo
Profilaxia CTZ sobre o ”C”. Quando termina a profilaxia com Cotrimoxazol, o clínico faz um círculo sobre o ”F”.As
datas são registadas na coluna da ”Data da Consulta Actual”. Se o paciente é uma criança deve
escrever por baixo das siglas “ICF” a dose prescrita.
Célula superior - Ef. Secundários INH - Se o paciente manifesta efeitos secundários da
Ef. Secundários - INH profilaxia com Isoniazida o clínico faz um círculo sobre o ”S”; Se o paciente não manifesta efeitos
secundários da profilaxia com Isoniazida o clínico faz um círculo sobre o “N”;
12
Célula inferior - Ef. Secundários CTZ - Se o paciente manifesta efeitos secundários da profilaxia
Ef. Secundários - CTZ com Cotrimoxazol o clínico faz um círculo sobre o ”S”; Se o paciente não manifesta efeitos
secundários da profilaxia com Cotrimoxazol o clínico faz um círculo sobre o “N”;
Célula superior - Tem sintomas? - Se o paciente tem sintomas ou sinais sugestivas de ITS o
ITS tem sintomas?
clínico vai fazer um círculo sobre o ”S”; Se o paciente não tem sintomas ou sinais sugestivas de ITS
13 o clínico vai fazer um círculo sobre o “N”;
Célula inferior - Diagnóstico ITS - Quando o clínico diagnostica uma ITS no paciente vai registar
ITS - Diagnóstico ITS
o código do diagnóstico nesta célula. Deve consultar os códigos na parte inferior da ficha clínica.
Célula superior - Carga viral - O clínico escreve ”Pedido” na consulta em que faz a requisição da
Investigações -
Carga viral carga viral. Quando recebe o resultado numa consulta seguinte regista aqui o seu valor. Os outros
dados,como a data da colheita ou da chegada do resultado estão registados no laboratório.
15
Célula inferior - CD4 - O clínico escreve ”Pedido” na consulta em que faz a requisição da
Investigações - CD4 contagem de CD4. Quando recebe o resultado regista aqui o seu valor. Os outros dados,como a
data da colheita ou da chegada do resultado estão registados no laboratório.
Investigações - Quando faz a requisição das análises o clínico deve marcar com círculo as análises pedidas. Na
16 Hemoglobina/ consulta em que o clínico recebe os resultados deve registar o seu valor na análise respectiva.
Transaminases, etc. Na sigla “O” registar outras análises como a baciloscopia, o GeneXpert ou o RX.
12
Ficha mestra - Ficha Clinica - Instruções
TARV - Linha - Célula superior - Linha - O clínico vai registar aqui a Linha do TARV prescrita ao paciente - escrever
Dispensa nesta células e é a ”1.ª Linha”, ”2.ª Linha ”ou ”3.ª Linha” do TARV. Regista ainda se o paciente
está a receber os ARVs por dispensa mensal “DM” , trimestral “DT” ou dispensa semestral “DS”.
17
Célula inferior - Regime - O clínico escreve o regime prescrito, utilizando as siglas dos códigos
TARV - Regime correspondentes.
TARV - O clínico regista aqui a posologia de cada dose do regime TARV prescrito, assim como o número
18 Para cada ARV de doses por dia. Este espaço é especialmente importante para o TARV pediátrico.
Célula superior - Alternativa / Mudança linha? - Se o paciente mantem a linha TARV anterior que
TARV - vinha fazendo o clínico vai registar ”Não”; Se nesta consulta o clínico mudou o tratamento do
Alternativa/ Mudança
paciente para uma Alternativa da 1.ª linha do TARV o clínico escreve ”A”; Se nesta consulta o
linha?
clínico mudou o tratamento do paciente para uma Mudança de linha do TARV o clínico escreve ”M”;
19 Célula inferior - Motivo - Se nesta consulta o clínico decidiu uma alternativa ou mudança de
TARV - Motivo linha, regista aqui o motivo, utilizando as siglas dos códigos na parte inferior da ficha clínica.
Célula superior - Efeitos secundários - O clínico regista o aparecimento de efeitos secundários aos
TARV -
ARVs, assim como o grau de gravidade. Deve consultar os códigos na parte inferior da ficha clínica.
Ef. secundários
Célula inferior - Adesão - Na consulta o clínico regista a adesão do paciente ao TARV quer ver-
20 ificando as datas dos levantamentos registados na parte inferior da ficha clínica, quer consultando a
ficha de APSS, quer ainda inquirindo o paciente. Registar aqui a adesão do paciente ao
TARV - Adesão TARV - ”B” (boa) se o paciente não faltou ou faltou 3 dias ou menos no levantamento TARV; ”R”
(risco) se teve atraso de 4 a 6 dias no levantamento TARV; ”M” (má) se teve atraso de 7 dias ou
mais no levantamento TARV.
Esta coluna é apenas para o registo das mudanças no estado de permanência dos pacientes
em TARV. As mudanças no estado de permanência dos pacientes nos cuidados Pré-TARV não
se registam nesta coluna.
Nos cuidados Pré-TARV registar a mudança do estado de permanência escrevendo na ficha
clinica, na coluna 1, ”Consulta atual/Outros” a data da ocorrência,e escrevendo por extenso numa
linha por baixo da última consulta realizada a mudança do estado de permanência(Seja abandono,
reinício, transferido para ou óbito).
Mudanças Estado Permanência TARV - A recepcionista ou o clínico vão registar as mudanças
do estado de permanência no TARV-Assinala comum círculo sobre - “R” para Reinício, ”S” para
Suspensão, “A” para Abandono, “O” para Óbito e “T” para Transferência para. Esta coluna é
destinada apenas para o TARV.
O registo correcto das mudanças do estado de permanência em TARV do paciente é fundamental
para a avaliação da retenção em TARV do programa.
ATENÇÃO! OBRIGATÒRIAMENTE todas as mudanças do estado de permanência têm SEMPRE
de ficar registadas em quatro instrumentos no mesmo dia em que são identificadas -Ficha clínica;
Ficha resumo; Livro de registo e Folha de Contagem.
TARV -
Mudança Estado
21 DEFINIÇÕES - Mudanças do Estado de permanência TARV
Permanência TARV
Suspensão – regista-se como SUSPENSÃO todo o paciente activo em TARV em que o clínico
decidiu parar temporàriamente o TARV. O clínico deve registar a suspensão na coluna 21“
Mudança Estado de permanência TARV” com um círculo sobre o “S”.
Abandono – O paciente em TARV é considerado um ABANDONO se ficar mais de 2 meses sem
tomar o TARV. Portanto, no terceiro levantamento TARV mensal que o paciente falta, ele passa a
ser um ABANDONO, pois já esteve 60 dias sem tomar ARVs. O abandono só se identifica e
regista no fim do mês estatístico. Registar na ficha clínica, na coluna 21,” Mudança Estado de
permanência TARV” com um círculo sobre o “A”.
Reinício – O paciente é um REINÍCIO do TARV quando na ficha clínica, na coluna 21,” Mudança
Estado de permanência TARV” está assinalado numa consulta anterior um ”A”de Abandono, ou
um ”S” de Suspensão e, na consulta actual, teve um levantamento TARV. O clínico deve assinalar
o reinício TARV na coluna 21,“Mudança Estado de permanência TARV” com um círculo sobre
o “R”.
Transferido para – Todo o paciente TARV é TRANSFERIDO PARA quando vai continuar o TARV
noutra unidade sanitária. Na ficha clínica assinalar a transferência na coluna 21, “Mudança Estado
de permanência TARV” com um círculo sobre o “T”.
Na guia de transferência o clínico regista o seu número de telefone ou celular para facilitar o
esclarecimento de qualquer dúvida da unidade sanitária para onde o paciente foi transferido.
Óbito - Assinalar o óbito do paciente em TARV na ficha clínica, na coluna 21, “Mudança Estado de
permanência TARV” com um círculo sobre o “O”. Se o paciente faleceu em casa registar como
data do óbito a data em que a US teve conhecimento da ocorrência do óbito.
13
Ficha mestra - Ficha Clinica - Instruções
O clínico regista aqui os medicamentos prescritos ao paciente para facilitar a avaliação de
Outras possíveis interacções medicamentosas. Não escrever aqui a profilaxia da Isoniazida e do
22
prescrições Cotrimoxazol e o TARV, pois já foram registados noutras colunas.
Referência para -
23 TB/ PTV/ PF/ O clínico escreve o sector específico para onde referiu o paciente.
APSS e PP, etc
Referencia para - Célula superior - Grupo de Apoio / Modelo Diferenciados de Cuidados - o clínico vai escrever
Grupo de apoio/ na célula superior o código do Grupo de Apoio ou Modelo Diferenciados de Cuidados (MDC)
Modelo Diferenciado para que o paciente é elegível ou vai ter um movimento de entrada ou saída. Deve consultar os
de Cuidados (MDC) códigos na parte inferior da ficha clínica.
Elegível para - Grupo Célula média - Elegível - O clínico verifica se o paciente é elegível, isto é, se o paciente reune as
de apoio/ Modelo condições necessárias para ser incluido num Grupo de Apoio ou Modelo Diferenciado de
24 Diferenciado de Cuidados (MDC). No caso afirmativo, o clínico escreve ”S”. Se não tem condições para ser
Cuidados (MDC) incluido, o clínico escreve “N”.
Célula inferior - Início / Continua / Fim - Quando decide o início da participação do paciente no
Grupo de apoio/ Grupo de Apoio ou MDC, o clínico faz um círculo sobre o ”I”. O clínico deverá registar a continuação
Modelo Diferenciado da participação no Grupo de Apoio ou MDC com um círculo sobre o ”C”. Quando o clínico decide
de Cuidados (MDC) que o paciente termina a participação no Grupo de Apoio ou MDC, o clínico faz um círculo sobre o “F”.
As datas são registadas na coluna “Data da Consulta Actual”.
No fim do dia, a Recepção vai verificar os levantamentos TARV efectuados durante o dia para os
copiar para esta linha das fichas mestras. Pode fazer a verificação de duas maneiras:
1. Nos Livros de Registo Diário de Medicamentos Anti-Retrovirais (LRDA) da Farmácia quando o
Livro foi actualizado com receitas do dia, permite identificar o NID e permite ver o número de meses
do levantamento TARV.
2. Se o LRDA não está bem preenchido, a recepção vai transcrever a informação das próprias recei-
tas da Farmácia.
Por baixo das Alguns pacientes apenas vieram à Unidade Sanitária para o levantamento TARV e não fizeram con-
consultas sulta clínica. Neste caso, a recepção tem de retirar do arquivo a ficha mestra respectiva e registar o
Recepção - Levantou levantamento TARV efectuado. Para facilitar o trabalho a recepção lança primeiro os levantamentos
TARV? TARV dos pacientes que foram à consulta, pois já tem a ficha mestra. Por fim vai ao arquivo retirar
as fichas mestras dos pacientes que apenas vieram levantar o TARV. Também vai registar primeiro
as receitas mensais e, em seguida, as receitas trimestrais.
Nas Paragens Únicas (PTVeTB) é a Enfermeira de SMI ou o Clínico da Consulta de TB que dispen-
sam os medicamentos na consulta e fazem na mesma altura o registo do levantamento TARV na
Ficha Mestra.
Procedimentos - Quando inicia o TARV a Recepção preenche as células das linhas do ”mês” e
”ano” com todos os meses do calendário anual, tendo o cuidado para não faltar nenhum mês. A
linha dos ”Dias” só se preenche quando o paciente vem levantar o TARV.
Desde o primeiro mês de início do TARV, a recepção verifica o ano e o mês de início e
regista o dia em que levantou o TARV. Deve fazer um círculo sobre o ”S” em cima. Quando
o paciente regressa para novo levantamento, verifica o ”Mês” do calendário e escreve na linha do
”Dia” o dia desse levantamento, e faz um círculo sobre o ”S” em cima.
Se o paciente levantou medicamentos para 3 meses, repete o mesmo procedimento para os
meses e dias correspondentes, escrevendo os dias respectivos e assinalando o ”S” em cima.
14
Ficha mestra - Ficha APSS e PP - Instruções
A ficha APSS e PP permite que toda a equipe tenha conhecimento e possa colaborar no processo de apoio, educação e aconselhamento do paciente.
A ficha está subdividida em oito áreas principais:
1. Estado da revelação do diagnóstico à criança e adolescente.
2. Aconselhamento Pré-TARV
3. Factores psicossociais que afectam a adesão.
4. Prevenção positiva, incluindo a oferta de lubrificantes na população chave.
5. Seguimento da adesão
6. Grupos de Apoio ao paciente
7. Modelos Diferenciados de Serviços em que poderá participar o paciente
8. Termos de Consentimento
Em cada consulta o profissional de saúde selecciona os tópicos prioritários que vai conversar com o paciente.
É importante para o seguimento do paciente averiguar se pertence a uma população chave. No caso
População Chave
afirmativo, assinalar com “X” o quadrado respectivo, consoante o caso.
É importante para o seguimento do paciente averiguar se pertence a uma população vulnerável. No caso
2 afirmativo, especificar o grupo a que pertence - mulheres jovens entre os 15 e 24 anos; trabalhadores
móveis emigrantes (incluindo trabalhadores mineiros, camionistas de longo curso, trabalhadores
População Vulnerável
sazonais nas indústrias extractivas, no garimpo, nas obras públicas e nas machambas; casais
serodiscordantes; PVHS; raparigas entre os 10-14 anos; crianças orfãs e vulneráveis da / na rua;
pessoas com deficiência).
ESTADO da REVELAÇÃO Na respectiva data de atendimento faça um círculo sobre o ”N” se o diagnóstico não tiver sido revelado
do DIAGNÓSTICO à à criança / adolescente; faça um círculo sobre o ”P” se o processo de revelação do diagnóstico já tiver sido iniciado;
4
criança ou adolescente faça um círculo sobre o ”T” se o diagnóstico já foi revelado totalmente à criança ou ao adolescente.
(Não/ Parcial/ Total)
Aconselhamento orientado para a preparação do utente com critérios de elegibilidade para iniciar o TARV.
Pode ser em uma única sessão ou mais.
Nela são transmitidas mensagens sobre o HIV/SIDA, como a transmissão e a progressão da doença,
ACONSELHAMENTO
5 e mensagens sobre o TARV, como a necessidade de adesão completa ao tratamento e o plano de
PRÉ-TARV (S / N)
tratamento.
Na respectiva data da consulta faça um círculo sobre o ”S” se o paciente recebeu a sessão de
Aconselhamento; se não recebeu a sessão faça um círculo sobre o “N”.
Ao lado foi deixado um espaço para comentários que ache importantes.
15
Ficha mestra - Ficha APSS e PP - Instruções
Comportamento sexual - sexo
A educação foi realizada, faça um círculo sobre o ”S”. Se
PP1 seguro, e oferta de preservativos
não foi realizada, faça um círculo sobre o “N”
(S/ N)
Revelação do seroestado a
A educação foi realizada, faça um círculo sobre o ”S”. Se
PP2 parceiro/a e convite para testagem
não foi realizada, faça um círculo sobre o “N”
(S/ N)
Importância da adesão aos cuida- A educação foi realizada, faça um círculo sobre o ”S”. Se
PP3 dos Pré-TARV e TARV (S/N) não foi realizada, faça um círculo sobre o “N”
Infeções de Transmissão Sexual A educação foi realizada, faça um círculo sobre o ”S”. Se
PP4
(S/ N)) não foi realizada, faça um círculo sobre o “N”
Consumo de álcool e drogas (S/N) Faça um círculo sobre o ”S” ou ”N” conforme o paciente
PP6
recebeu educação sobre o consumo de alcool e drogas.
SEGUIMENTO DA ADESÃO
São as sessões subsequentes ao início do TARV. A adesão é mais do que tomar o TARV, é também aderir aos cuidados (ir às consultas,
laboratório, farmácia, reforçar hábitos positivos).
16
Ficha mestra - Ficha APSS e PP - Instruções
Classificar aqui o motivo da consulta - se é a primeira consulta do paciente ou uma consulta regular de
seguimento, fazer um círculo sobre o “N”.
No paciente em Pré - TARV - Se o paciente veio à consulta APSS porque faltou de 1 a 59 dias à última
consulta clínica marcada, fazer um círculo sobre o ”F” .
MOTIVO DA CONSULTA Se o paciente veio à consulta APSS porque faltou 60 dias ou mais à última consulta clínica marcada,
10
(Normal / Faltoso / Abandono) fazer um círculo sobre o “A”.
No paciente em TARV - Se o paciente veio à consulta APSS e PP porque faltou de 1 a 59 dias ao
levantamento do TARV fazer um círculo sobre o ”F”. Se o paciente veio à consulta APSS porque não
tomou o TARV 60 dias ou mais fazer um círculo sobre o ”A”. O paciente é um ”Abandono” ao
TARV no terceiro levantamento mensal do TARV que o paciente falta.
MODELOS DIFERENCIADOS A célula dos ”Modelos Diferenciados de Cuidados ”(MDC) também tem um tamanho maior porque o
DE CUIDADOS (MDC) - paciente pode participar em mais de um modelo de cuidados e assim permite que o conselheiro registe
12 Início / Continua / Fim dois ou mais modelos de cuidados em que o paciente participa. Cada um dos modelos tem um código
antes do modelo, por exemplo - para o modelo “Fluxo rápido” o código é “FR”. Quando o paciente iniciar
(Código – I / C / F)) a participação num Modelo Diferenciado de Cuidados assinale com ”I” (Início).
Enquanto o paciente está a participar no modelo assinale com ”C” (Continua). Quando o paciente
terminar a participação no modelo assinale com “F” (Fim).
Um exemplo completo - o paciente foi incluido no Modelo Diferenciado de Cuidados ”Fluxo rápido”. Na
coluna da data da consulta em que foi incluido, escrever ”FR - I”. Nas consultas seguintes, enquanto
está a participar no modelo, assinale “FR - C”. Quando sai do modelo, assinale “FR - F”.
Está preparado para iníciar o Quando o provedor conclui que a preparação do paciente para o início TARV está finalizada regista
13 TARV? (Data) aqui a data respectiva e faz a sua assinatura
Esta caixa destina-se ao preenchimento dos dois Termos de Consentimento necessários para o TARV -
TERMOS de CONSENTIMENTO A consentimento (ou não) do paciente / cuidador e do confidente para serem contactados pela
(Assinaturas) equipe de saúde ou activistas pelo telefone / SMS ou por visita domiciliar
Registar aqui se o paciente / cuidador concorda em ser contactado e, no caso afirmativo, se é por via
telefónica / SMS ou por visita domiciliar. Se concorda em ser contactado por chamada telefónica / SMS
O paciente concorda em ser
registar o número na ficha resumo. Se concorda em ser contactado por visita domiciliar verificar na
contactado, se necessário? /
ficha resumo se a morada fornece todos os elementos necessários à sua localização.
14 Assinatura / Data O paciente / cuidador deverá então confirmar o consentimento com a sua assinatura na célula em frente
e a respectiva data.
Registar aqui se o confidente concorda em ser contactado e, no caso afirmativo, se é por via
telefónica / SMS ou por visita domiciliar . Se concorda em ser contactado por chamada telefónica / SMS
O confidente concorda em ser
registar o número na ficha resumo. Se concorda em ser contactado por visita domiciliar verificar na
contactado, se necessário? /
ficha resumo se a morada fornece todos os elementos necessários à sua localização.
Assinatura / Data
O confidente d everá e ntão c onfirmar a co ncordância co m a su a as sinatura na cé lula em fr ente e a
respectiva data.
17
LIVRO DE REGISTO PRÉ-TARV - Definições e Normas de Preenchimento
Os livros de registo TARV e Pré-TARV são o instrumento essencial para a colheita de indicadores cuja análise é essencial para
podermos melhorar a gestão do programa controle de HIV/SIDA.
Só com o preenchimento correcto do Livro de Registo e da Folha de Contagem podemos obter a informação necessária para a monitoria
correcta do programa contra o HIV/ SIDA.
DEVE TER O MÁXIMO DE CONCENTRAÇÃO E CUIDADO PARA EVITAR ESQUECIMENTOS E ERROS!!
Preenchimento diário no livro de registo Pré-TARV dos dados das consultas nas “Fichas mestras”
No fim de cada dia - a recepção recolhe as “Fichas mestras” das consultas realizadas, consulta de doenças crónicas e consultas das
Paragens Únicas (PTV e TB), para preencher os livros de registo Pré-TARV e TARV e a Folha de contagem. Os passos são os seguintes:
1. Para facilitar o trabalho, antes de iniciar o registo nos livros de registo a recepção vai organizar as Fichas mestras:
1.a. Separar as “Fichas mestras” Pré-TARV das “Fichas mestras” TARV.
1.b. Nas “Fichas mestras” Pré-TARV separar os que iniciaram cuidados nesta consulta, dos que já estão em consultas de seguimento.
1.c. Nas “Fichas mestras” TARV separar os que iniciaram TARV nesta consulta, dos que já estão em consultas de seguimento.
2. Preenchimento dos dados clínicos no livro de registo - consultar cada “Ficha mestra”, procurar os dados clínicos necessários e transcre-
ver a informação para o Livro de registo.
3. Preenchimento dos dados clínicos na folha de contagem - quando verifica as “Fichas mestras” para transcrever a informação para os
LIVROS DE REGISTO , deve ter também ao lado a FOLHA DE CONTAGEM, para registar ao mesmo tempo toda a informação necessária
para a Estatística Mensal.
Registar a data em que o paciente chega à unidade sanitária, seja para começar o Pré- TARV, seja por
Data de registo transfe-rência de outra US em Pré-TARV. Se o paciente veio transferido de outra unidade sanitária e já está
1 nesta Unidade em TARV não se regista no livro Pré-TARV. Quando o paciente chega deve ser registado no Livro de Registo e
Sanitária abrir a “Ficha mestra”. Copiar da “Ficha mestra”, da Ficha Resumo, a “Data de abertura da Ficha” para o livro de
registo.
Registar a data em que o paciente iniciou os cuidados clínicos Pré-TARV. Copiar da “Ficha mestra”, da ficha
resumo, a data de “Início Pré-TARV”.
Data de Início do Se está a iniciar o Pré-TARV, a data de início Pré-TARV e a data de registo nesta unidade sanitária deverão
2 Pré-TARV ser iguais. Se atrasar a realização da 1.ª consulta, a data de início Pré- TARV é depois da data de registo nesta
unidade sanitária. Se vier transferido de outra unidade sanitária, a data de início Pré-TARV é anterior à data de
registo nesta unidade sanitária.
18
LIVRO DE REGISTO PRÉ-TARV - Definições e Normas de Preenchimento
O NID é o número de identificação individual do paciente no SNS. O N ID é v italício. Nunca deve ser mudado,
mesmo quando o paciente é transferido para outra unidade sanitária.
O NID é composto por três partes: (1) Código da Unidade Sanitária; (2) Ano de registo do paciente na US, e (3)
3 NID Número de ordem individual de registo do paciente (Consultar as instruções da Ficha Mestra-Ficha Resumo)
Se o paciente vier transferido de outra US o paciente já tem NID e mantem sempre o mesmo NID. A recepção
copia para o livro de registo o NID que o paciente já tem.
Célula superior - escrever o código da US; Célula inferior - o número anual e individual.
Escreva um X no grupo etário a que pertence o paciente. A partir dos 10 anos de idade os grupos etários estão
6 Grupo etário
desagregados por sexo.
Verificar a “Ficha mestra”, ficha clínica, na primeira consulta, se na coluna 3 a paciente está grávida “G” ou a
amamentar “L”
7 Grávida/Lactante
Se é uma paciente que está grávida assinala com um círculo sobre “G”.
Se é uma paciente que está a amamentar, assinala com um círculo sobre “L”.
Verificar na “Ficha mestra”, na ficha resumo a informação de “Transferido de outra US/ Data/ Unidade Sanitária”
- Em Pré-TARV/ Em TARV
Transferido de Célula superior - Assinalar nesta coluna com um círculo sobre o “S” se o paciente iniciou os cuidados noutra
8 outra US? US e veio transferido para esta US em pré-TARV. No caso de ter iniciado os cuidados nesta US, assinalar nesta
coluna com um círculo sobre o “N”.
Célula inferior - Data - registar a data em que o paciente veio transferido.
Para identificar o reinício, verificar na Ficha mestra, na ficha clínica, se está registado “Abandono” por extenso na
linha por baixo da última consulta realizada num mês anterior e,
9 Reinício 2. Se, durante o mês do relatório, o paciente reiniciou as consultas, verificado na ficha clínica, coluna 1, pela data
da “Consulta actual” com uma consulta registada nesse dia. No caso afirmativo, registar no livro de registo Pré-
TARV, nesta coluna a respectiva data do reinício.
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica, na coluna 1, “Consulta Atual / Outros/ Próxima consulta” a data regista-
da para a próxima consulta. Se o paciente é faltoso à consulta 60 dias ou mais a partir dessa data é considerado
10 Abandono
um abandono aos cuidados. Escrever “Abandono” por extenso na linha por baixo da última consulta realizada.
A “Ficha mestra” deve ser retirada do arquivo de “Activos”.
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica se está registado “Óbito” por extenso na linha por baixo da última
consulta realizada. No caso afirmativo, transcrever a informação para o livro de registo Pré-TARV e escrever
11 Óbito a respectiva data do óbito. Se o óbito ocorreu em casa escrever como data do óbito a data em que a unidade
sanitária teve conhecimento do óbito.
A “Ficha mestra” deve ser retirada do arquivo de “Activos”.
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica se está registado “Transferido para” por extenso na linha por baixo da
12 Transferido para última consulta realizada. No caso afirmativo, transcrever a informação para o livro de registo Pré-TARV e escre-
ver a respectiva data da transferência. A “Ficha mestra” deve ser retirada do arquivo de “Activos”
Verificar na “Ficha mestra”, na ficha resumo a informação de “No início do TARV - 1.ª Linha/Data” -Se o pacien-
13 Inicia TARV te iniciou TARV copiar a data do início TARV da “Ficha mestra”.
A “Ficha mestra” permanece no arquivo de “Activos”
19
LIVRO DE REGISTO PRÉ-TARV - Definições e Normas de Preenchimento
20
LIVRO DE REGISTO TARV - Definições e Normas de Preenchimento
Os livros de registo TARV e Pré-TARV são o instrumento essencial para a colheita de indicadores cuja análise é essencial para podermos
melhorar a gestão do programa contra o HIV/SIDA.
Só com o preenchimento correcto do Livro de Registo e da Folha de Contagem podemos obter a informação necessária para a
monitoria correcta do programa controle de HIV/ SIDA.
INSTRUÇÕES GERAIS
Registo dos pacientes no Livro TARV - TODOS os pacientes em TARV são colocados no livro TARV em coortes de tratamento TARV, quer
o paciente tenha iniciado o TARV nesta unidade sanitária, quer tenha sido transferido de outra unidade sanitária em TARV.
IMPORTANTE! TODAS AS UNIDADES SANITÁRIAS NO PAÍS VÃO INICIAR O LIVRO TARV EM JANEIRO DE 2002, ANO EM QUE SE
INICIOU O TARV EM MOÇAMBIQUE. Ao abrir o novo livro de registo TARV, tem de iniciar o livro em Janeiro do ano de 2002!!!
O livro de registo TARV vai ter coortes mensais e anuais, consoante o ano em que o paciente iniciou o TARV. Quando vai iniciar o novo livro
de registo TARV, começa por colocar as coortes anuais - Janeiro a Dezembro de 2002; Janeiro a Dezembro de 2003; Janeiro a Dezembro
de 2004; etc., até Janeiro a Dezembro de 2016.
A partir de Janeiro de 2017 vai colocar coortes mensais - Janeiro, Fevereiro, etc., até ao mês atual.
1. Se o paciente iniciou TARV ANTES do ano 2017 - colocar o paciente na coorte anual de início do TARV.
2. Se o paciente iniciou TARV no ano 2017 ou depois - colocar o paciente na coorte mensal de início do TARV
Os pacientes são registados na coorte respectiva nas linhas seguintes, por baixo das linhas já preenchidas.
TODOS os pacientes que já estavam em TARV na unidade sanitária são transferidos para o novo livro TARV, quando vêm à unidade sa-
nitária para uma consulta clínica ou para um levantamento de medicamentos na Farmácia. Cada paciente deve ser registado no novo livro
por baixo do último paciente registado no livro, mudando a página e a linha do livro em que está registado. Estes novos números de página
e de linha devem ser registados na ficha mestra e corrigidos no cartão do paciente. Escrever no cartão “NOVO - Livro ___ Pg. __ L.__”
Quantas folhas deve preencher para cada coorte nos anos e meses anteriores ao mês actual?
Depende do movimento da unidade sanitária. Para unidades sanitárias pequenas basta apenas uma folha. Verificar no livro TARV1 em uso
quantas folhas foram preenchidas nesse ano ou mês e reservar o mesmo número de folhas mais uma folha em branco para os pacientes
que, no futuro, chegarem transferidos de outras unidades sanitárias.
Quando acabam as páginas do livro - Abrir um novo livro. Classificar como TARV- 2.º Livro. Começar a registar os novos pacientes, em
novas Coortes. E assim sucessivamente - TARV- 3.º Livro; etc.
Preenchimento diário dos dados clínicos das consultas das “Fichas mestras” TARV no livro de registo TARV
1) A recepção recolhe todos as “Fichas mestras” das consultas realizadas, consulta de doenças crónicas e consultas das Paragens Únicas
(PTV e TB), para preencher os livros de registo Pré-TARV e TARV, a folha de contagem e preencher os levantamentos TARV . Os passos
são os seguintes:
2) A recepção vai organizar as “Fichas mestras” antes de iniciar o seu registo e para maior facilidade :
2.A. Separar as “Fichas mestras” Pré-TARV das “Fichas mestras” TARV.
2.B. Nas “Fichas mestras” Pré-TARV, separar os que iniciaram cuidados nesta consulta, dos que já estão em consultas de seguimento.
1.C. Nas “Fichas mestras” TARV, separar os que iniciaram TARV nesta consulta, dos que já estão em consultas de seguimento.
3) Preenchimento do livro de registo - consultando cada “Ficha mestra” procurar os dados clínicos necessários e transcrever a informa-
ção para o Livro de registo.
21
LIVRO DE REGISTO TARV - Definições e Normas de Preenchimento
5) Preenchimento dos levantamentos TARV - Por fim, a recepção vai consultar o Livro de Registo Diário dos Medicamentos ARVs
(LRDA) e o Livro de Registo Diário dos Medicamentos ARVs (LRDA PU) das Paragens Únicas (PTV e TB) e transcrever essa informação
para as Fichas mestras
Data de Registar a data em que o paciente chega à unidade sanitária para iniciar cuidados ou por transferência de outra
2 abertura da ficha US. Copiar da “Ficha mestra”, da ficha resumo, a “Data de abertura da Ficha”.
mestra Se vier transferido de outra US, a data de início TARV é anterior à data de registo nesta US.
O NID é o número de identificação individual do paciente no SNS. O NID é vitalício. Nunca deve ser mudado, mes-
mo quando o paciente é transferido para outra US. O NID é composto por três números: (1) Código da Unidade
Sanitária; (2) Ano de registo do paciente na US, e (3) Número de ordem individual do paciente.
3 NID Se o paciente vier transferido de outra US o paciente já tem NID e mantem sempre o mesmo NID. A recepção
copia para o livro de registo o NID que o paciente já tem.
Célula superior - escrever o código da US;
Célula inferior - escrever número anual e individual
Escreva um X no grupo etário a que pertence o paciente. A partir dos 10 anos os grupos etários estão desagre-
6 Grupo etário
gados por sexo.
Copiar da “Ficha mestra”, da ficha resumo a “1ª. Linha - No início do TARV: Gravidez/ Lactante”. Se é uma
Grávida/
7 Lactante
paciente que está grávida assinala com um círculo sobre “G”.
Se é uma paciente a amamentar, assinala com um círculo sobre “L”.
Verificar na “Ficha mestra”, na ficha resumo a informação de “Transferido de outra US/ Data/ Unidade Sanitária/
Transferido Em Pré-TARV/ Em TARV”.
8 de Outra US Se o paciente iniciou o TARV noutra US e veio transferido para esta US assinalar com um círculo sobre o “S
. Se não veio transferido para esta US, assinalar com um círculo sobre o “N”.
No livro de registo, como o paciente pode mudar o estado de permanência, cada célula de um estado de per-
manência tem 3 linhas onde se registam as sucessivas datas dos reinícios do TARV, ou dos abandonos, ou das
suspensões, ou das transferências.
Para saber se o paciente reiniciou o TARV verificar:
1) na “Ficha mestra”, na ficha clínica, se na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV” está assinalado um “A”
de Abandono, ou um “S” de Suspensão numa consulta anterior;
2) na “Ficha mestra”, na ficha clínica, se na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV” está assinalado um “R”
9 Reinício de Reinício TARV;
3) na “Ficha mestra”, na parte inferior da ficha clínica, na linha “Recepção - Levantou ARVs” se está assinalado com “S”
um levantamento TARV neste mês, indicando que o paciente está a reiniciar o TARV neste mês.
No caso afirmativo, se se verificam as condições referidas em 1), 2) e 3), a recepção vai registar na coluna
9, “Estado de Permanência em TARV/ Reinício” a respectiva data do reinício.
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LIVRO DE REGISTO TARV - Definições e Normas de Preenchimento
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica, na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV”, se nesta consulta
o clínico assinalou um “T” de “Transferido para”. A data da transferência é dada na ficha clínica, na coluna 1, pela
data da “Consulta atual”.
Transferido para No caso afirmativo, a recepção vai transcrever a informação sobre a data da transferência para o livro de registo,
na coluna 9, “Estado de Permanência em TARV/ Transferido para” a respectiva data.
No fim do dia, depois de registado na estatística mensal, a “Ficha mestra” é retirada do arquivo de “Pacientes
Activos”.
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica se, nesta consulta, na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV”,
o clínico assinalou com um círculo sobre o “S” de Suspensão. A data da suspensão é dada na Ficha clínica, na
coluna 1, pela data da “Consulta atual”.
Suspensão
No caso afirmativo, a recepção vai transcrever a data da suspensão para a coluna 9, “Estado de Permanência
em TARV/ Suspensão”.
A “Ficha mestra” vai continuar no arquivo de "Pacientes Activos”.
O paciente em TARV é considerado um ABANDONO se ficar mais de 2 meses sem tomar o TARV. Portanto, no
terceiro levantamento TARV mensal que o paciente falta, ele passa a ser um ABANDONO, pois já esteve 60 dias
sem tomar ARVs. Este dado só se regista no fim do mês, ao elaborar o relatório mensal.
No fim do mês, registar o abandono na ficha mestra, ficha clínica, coluna 21 “Mudança Estado Permanência
Abandono
TARV” e na ficha resumo, na tabela “Mudanças no Estado de Permanência TARV”.
9 Transcreve essa informação também para o livro de registo TARV, para a coluna 9, “Estado de Permanência em
TARV/ Abandono”, registando a data do abandono.
Por fim, regista o abandono na folha de contagem do relatório mensal.
Depois de registar na estatística mensal, retirar a “Ficha mestra” do arquivo de “Pacientes Activos”.
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica, se na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV” está assinalado
um “O” de Óbito. A data do óbito é dada na ficha clínica, na coluna 1, pela data da “Consulta actual”.
ATENÇÃO! Frequentemente, o óbito ocorre em casa e é informado pelos familiares. Neste caso, considera-se
como data do óbito a data em que a unidade sanitária teve conhecimento do óbito. Na unidade sanitária, quem
tomar conhecimento tem a responsabilidade do seu registo: (1) na “Ficha mestra” do paciente; (2) no Livro de
registo TARV e (3) na folha de contagem:
Óbito
1) “Ficha mestra”, na ficha clínica -Assinalar com um círculo sobre o “O” na coluna 21 “Mudança Estado Perma-
nência TARV”,
2) “Ficha mestra”, na ficha resumo - Registar a data do óbito na tabela “Mudanças no Estado de Permanência
TARV”,
3) Livro de registo TARV - Registar a data do óbito na coluna 9 “Estado de permanência em TARV/ Óbito”,
4) Folha de contagem - registar o óbito no fim do dia.
Depois de registar na folha de contagem, retirar a “Ficha mestra” do arquivo de “Pacientes Activos”.
Colunas
Registo Diário no LIVRO DE REGISTO
do livro registo
TPI
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica, a coluna 11 “Profilaxia INH (Início/ Continua/ Fim)” se iniciou TPI.
TPI Verificar a data do início do TPI na coluna 1 “Consulta actual”. No livro de registo TARV há espaço para registar
10 duas profilaxias - TPI. Apenas é preciso registar a data de início do TPI. Se repetir esta profilaxia ao fim de dois
Inicia TPI
anos, registar no espaço por baixo.
No Início do TARV
Regime Inicial Verificar na “Ficha mestra”, na ficha resumo, a tabela “1.ª Linha/ No início do TARV/ Data/ Regime ARV inicial de
11 de TARV 1.ª linha” e transcrever as siglas do regime TARV que foi instituido ao paciente.
Regimes TARV
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica, a coluna 17 “TARV/ Linha/ Regime” se o paciente está a fazer a 1.ª linha
do TARV, e na coluna 19 “TARV/ Alternativa ou Mudança de linha?” se o paciente está a iniciar uma alternativa
da 1.ª linha. No caso afirmativo, se o paciente está a fazer uma alternativa da 1.ª Linha, transcrever a seguinte
Regimes TARV
informação:
1.ª Linhas Célula superior - Registar a sigla do regime terapeutico
Alternativas Célula inferior - Registar a data de início deste regime terapeutico. A recepção pode verificar na coluna 17 e na
coluna 1 “Consulta atual” a data em que o paciente iniciou este regime.
12 NOTA: Apenas se vai resgistar no livro a primeira vez que o paciente iniciar a 1ª linha alternativa do TARV.
Verificar na Ficha mestra, na ficha clínica, a coluna 17 “TARV/ Linha/ Regime” se o paciente está a fazer a 2.ª ou
a 3.ª linha do TARV, e na coluna 19 “TARV/ Alternativa ou Mudança de linha?” se o tratamento é uma alternativa
da 1.ª linha ou uma mudança de linha. Se verificar que é uma mudança de linha, e o paciente está a fazer uma
Regimes TARV 2.ª ou 3.ª Linha, transcrever a seguinte informação:
2.ª e 3.ª Linhas Célula superior - Registar a sigla do regime terapeutico
Célula inferior - Registar a data de início deste regime terapeutico. A recepção pode verificar na coluna 17 e na
coluna 1 “Consulta atual” a data em que o paciente iniciou este regime.
NOTA: Apenas se vai registar no livro a primeira vez que o paciente iniciar a 1ª linha alternativa do TARV.
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RELATÓRIO MENSAL - Definições e Normas de Preenchimento
Nos primeiros meses de implementação, o relatório mensal deve ser elaborado na sede distrital em conjunto com todas
as US, um dia. Facilita a formação em cascata e a supervisão.
2.Os abandonos só são detectados nas fichas mestras ao fim de quatro meses de implementação do novo sistema.
No primeiro mês de impelmentação: todos os levantamentos TARV da US, farmácia e paragens únicas, têm que ficar
registados nas fichas mestras, seja dispensa mensal ou outra dispensa.
No segundo mês de impelmentação: continuamos a registar todos os levantamentos TARV nas fichas mestras e
começamos a registar as faltas dos pacientes em dispensa mensal que, tendo levantado TARV no primeiro mês, faltaram
ao levantamento no segundo mês.
No terceiro mês de impelmentação: continuamos a registar os levantamentos TARV nas fichas mestras. Continuamos a
registar as faltas dos pacientes em dispensa mensal que, tendo levantado TARV no primeiro ou segundo mês, faltaram
ao levantamento no terceiro mês. Os pacientes que faltaram no segundo e terceiro mês, já tem dois meses de faltas.
Só no fim no quarto mês conseguimos identificar os três meses de faltas e identificamos os abandonos através das
fichas mestras. Nos primeiros três meses de implementação, os abandonos continuam a ser identificados pelas FILAs.
1) No fim de cada dia, a recepção vai organizar as “Fichas Mestras” para iniciar o seu registo na folha de contagem com
maior facilidade.
1.A. Separar os “Fichas Mestras” Pré-TARV das “Fichas Mestras” TARV.
1.B. Nas “Fichas Mestras” Pré-TARV, separar os pacientes que iniciaram cuidados nesta consulta, dos que já estão em consultas
de seguimento.
1.C. Nas “Fichas Mestras” TARV, separar os pacientes que iniciaram TARV nesta consulta, dos que já estão em consultas
de seguimento.
É a recepção que lança na mesma folha de contagem as fichas mestras da consulta clínica e todas as paragens únicas.
O registo correcto das mudanças do estado de permanência em TARV do paciente é fundamental para a avaliação da re-
tenção em TARV do programa. TODAS AS MUDANÇAS DO ESTADO DE PERMANÊNCIA TÊM SEMPRE OBRIGATÒRIA-
MENTE de ficar registadas em quatro instrumentos - Ficha clínica; Ficha resumo; Livro de registo e Folha de Contagem.
Diagnóstico presuntivo em crianças <18 meses - Se depois, durante o seguimento clínico, se verificar que a criança é sero-
negativa para o HIV, o clínico vai:
1.) Assinalar na ficha resumo “HIV negativo”;
2.) Registar na ficha clínica, na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV”, como suspensão, assinalando com um círculo
à volta do “S”. Registar nessa linha que a criança é HIV negativa.
3.) Retirar a ficha mestra para o arquivo morto
4.) No livro de registo TARV. registar na coluna 9 “Estado de Permanência em TARV” a data da suspensão e escrever “HIV
negativo” ao lado.
5.) Na folha de contagem do relatório mensal, lançar o paciente como suspensão. Escrever nota explicativa no rodapé do
relatório mensal.
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RELATÓRIO MENSAL - Definições e Normas de Preenchimento
ATENÇÃO! Considera-se novos inscritos em Cuidados a 1.ª ou a 2.ª consulta após ter sido feito o diagnóstico de HIV
positivo. Com a estratégia de “Testar e iniciar” o paciente na 2.ª consulta pode estar ainda estar no Pré-TARV ou pode já
ter iniciado o TARV. Nas variáveis C.2) e C.3) o paciente muitas vezes faz análises laboratoriais na 1.ª consulta e só
na 2.ª consulta, com os resultados, o clínico diagnostica a TB ativa ou toma a decisão de iniciar a profilaxia com
isoniazida. Portanto, para as variáveis C.2) e C.3), a 2.ª consulta do paciente é ainda “Início dos Cuidados”
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RELATÓRIO MENSAL - Definições e Normas de Preenchimento
ATENÇÃO! Considera-se “Activo em TARV” todo o paciente que não é um abandono, suspensão, óbito ou transferido para.
Os pacientes faltosos ao TARV são ainda pacientes activos em TARV. Só quando o paciente tem três faltas ao
levantamento TARV é que é considerado um abandono e, portanto, já não é um paciente activo em TARV.
Primeiro - Coluna 21, “Mudança Estado Permanência TARV”
- verificar que é um paciente activo em TARV, ou seja, não
está assinalado com um círculo nesta coluna uma suspen-
Ficha Clínica E são “S”, ou um abandono “A”, ou um óbito “O”, ou uma trans-
ferência para “T”. Os faltosos ao TARV são pacientes activos
em TARV e devem ser incluidos.
Dos activos em TARV, subgrupo que
E.1) Depois - Coluna 15 “Carga viral - Pedido/Cópias/ ml)” se
realizou teste Carga Viral durante o mês
foi pedido algum teste de Carga Viral. Na folha de
(NOTIFICAR! SÓ UMA VEZ NO ANO)
contagem - só notificar a primeira análise de Carga Viral
Ficha Clínica pedida no ano calendário nesta unidade sanitária.
Assinalar na “Ficha Mestra” com círculo à volta do
primeiro pedido registado. Outros pedidos posteriores de
Carga Viral no mesmo ano calendário já não são lançados
na folha de contagem.
Primeiro - Coluna 21, “Mudança Estado Permanência
TARV” - verificar que é um paciente activo em TARV, ou
seja, não está assinalado com um círculo nesta coluna uma
Ficha Clínica E suspensão “S”, ou um abandono “A”, ou um óbito “O”, ou
uma transferência para “T”. Os faltosos ao TARV são pa-
cientes activos em TARV e devem ser incluidos.
Dos activos em TARV, subgrupo que
E.2)
Depois - Coluna 15 “Carga viral - Pedido/Cópias/ ml)”
recebeu resultado de CV durante o
se foi recebido algum resultado de Carga Viral. Na folha
mês (NOTIFICAR! SÓ UMA VEZ NO
de contagem - só notificar o primeiro resultado de Carga
ANO)
Viral recebido no ano calendário nesta unidade sanitária.
Ficha Clínica Assinalar na “Ficha Mestra” com círculo à volta do primeiro
resultado registado. Outros resultados posteriores de Carga
Viral no mesmo ano calendário já não são lançados na folha
de contagem.
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RELATÓRIO MENSAL - Definições e Normas de Preenchimento
2.
1. No fim do mês estatístico - Detecção das faltas, dos abandonos e dos pacientes activos em TARV
No fim do mês, a recepcionista vai identificar nas “Fichas Mestras” TARV todos os abandonos no levantamento TARV ocor-
ridos durante o mês. Os abandonos que identificou têm SEMPRE OBRIGATÒRIAMENTE de ficar registados em quatro
instrumentos:
1. Na Ficha Mestra, na ficha clínica, na Coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV”;
2. Na Ficha Mestra, na ficha resumo, na tabela “Mudanças no Estado de Permanência TARV”
3. No livro de registo TARV, na coluna 9, “Estado de Permanência em TARV”, colocando a data do abandono.
4. Na folha de contagem, na célula B.7.
Esta identificação das faltas e abandonos é muito importante para o programa, pois é o único dado no programa que permite
avaliar a adesão ao TARV.
ATENÇÃO!! Os abandonos só são detectados ao fim de quatro meses de implementação do novo sistema. No primeiro
mês, registamos os leventamentos. Nos dois meses seguintes de implementação do novo sistema registamos os
levantamentos e as faltas do segundo e terceiro mês. No quarto mês de implementação é que temos os três meses de
faltas e, portanto, é possível identificar os abandonos. Portanto, nos primeiros três meses de implementação do novo
sistema os abandonos são identificados pelo sistema antigo, pelas FILAS da Farmácia.
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RELATÓRIO MENSAL - Definições e Normas de Preenchimento
1. Registo dos levantamentos TARV - Durante o mês, com base nos dados dos LRDAs das consultas de doentes crónicos e
das consultas de Paragens Únicas (PTV, CCR e TB), a recepção já esteve a registar diàriamente nas “Fichas Mestras” todos
os levantamentos TARV efectuados durante o mês.
No fim do mês, a recepcionista vai fazer a revisão de todas as “Fichas Mestras” para poder identificar as faltas e os abandonos
no levantamento TARV que ocorreram durante o mês.
2. Identificar as faltas - No fim do mês, a recepcionista vai verificar todas as “Fichas Mestras” no Arquivo dos pacientes
activos em TARV para poder identificar as faltas no levantamento TARV:
Na Ficha clínica da “Ficha Mestra”, na parte inferior da ficha, a recepcionista verifica as linhas “Recepção/ Levantou ARVs?-
S/N; Mês; Ano”. Procura o mês do relatório mensal que está a elaborar.
Se o paciente levantou TARV nesse mês, vai encontrar um círculo sobre o “S” e registado o dia do levantamento dos ARVs.
Se no mês do relatório mensal que está a elaborar não está nada registado, isso significa que o paciente não levantou o TARV
e, portanto, é uma FALTA - a recepcionista deve assinalar um círculo sobre o “N”.
3. Identificação dos abandonos - Se o paciente já tem 3 faltas, três círculos sobre “N” nos últimos três meses consecutivos, é
um ABANDONO - a recepção vai registar:
- Na Ficha Mestra, na ficha clínica, na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV” – assinalar um círculo sobre o “A”.
- Na Ficha Mestra, na ficha resumo, na tabela “Mudanças no Estado de Permanência TARV” registar o abandono e a respec-
tiva data.
No livro de registo TARV o abandono tem de ser registado na coluna 9, “Estado de Permanência em TARV/ Abandono” -
registar a data do abandono.
Exemplo: S N S N S N S N S N S N
Recepção Dia 10 9
Levantou ARVs?
Mês Ago Set Out Nov Dez
(S/N)
Ano 2016 2016 2016 2016 2016
Este paciente levantou o TARV a 10 de Agosto e a 9 de Setembro de 2016, pois estão assinalados nessas datas com um
círculo sobre o “S”. No fim do mês de Outubro, o paciente não levantou TARV pois está em branco. A recepção fez um
círculo sobre o “N” - é uma FALTA. No fim do mês de Novembro, o paciente não levantou TARV pois está em branco. A
recepção fez um círculo sobre o “N” - é uma FALTA.
No fim do mês de Dezembro, o paciente não levantou TARV pois está em branco. A recepção fez um círculo sobre o “N” -
é um ABANDONO, pois é o terceiro levantamento TARV que não foi efectuado.
Registar o abandono na Ficha clínica, na coluna 21 “Mudança Estado Permanência TARV”, fazendo um círculo sobre o “A”.
Registar ainda na ficha resumo, no “Estado de permanência” e no livro de registo TARV, na coluna 9 “Estado de Perma-
nência em TARV/ Abandono”
4. Folha de contagem – a recepcionista vai registar o abandono na folha de contagem, na célula respectiva B.7).
1. A recepcionista faz as contagens dos totais em cada célula da folha de contagem e lança os resultados obtidos no relató-
rio mensal, nas células respectivas. É obrigatória a dupla contagem para detectar erros, assinalando com “4” a conferência.
3. No relatório mensal, efectuar as somas dos subgrupos para calcular os totais do relatório mensal. É obrigatório repetir as
somas para detectar erros de cálculo. e lançar estes resultados no relatório mensal.
4. Abandonos - Sempre antes de enviar o relatório deve cruzar a informação dos abandonos e pacientes activos em TARV
com a informação da Farmácia, pois não pode haver informação discordante. No caso afirmativo, é necessário localizar o
erro, no relatório mensal ou na Farmácia e corrigi-lo.
6. No fim, preencher as tabelas e gráficos que a US esteja a utilizar para monitorar o programa, acrescentando o mês do
relatório mensal que finalizou.
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RELATÓRIO DA COORTE DE 12 MESES TARV - Definições e Normas de Preenchimento
Nos primeiros meses de implementação, o relatório trimestral deve ser elaborado na sede distrital em conjunto com todas
as US, um dia. Facilita a formação em cascata e a supervisão.
ATENÇÃO!! As fichas mestras vão estar em dois arquivos - o arquivo de pacientes activos em TARV e o arquivo dos
pacientes inactivos. Todas as fichas mestras da coorte têm que ser localizadas nos dois arquivos!!O primeiro passo
do relatório é identificar e separar as fichas mestras que pertencem à coorte do relatório.
O relatório de coortes do Trimestre 1 é preparado em Abril. Neste relatório são incluidos todos os pacientes que
iniciaram o TARV nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março do ano calendário anterior ao ano actual.
O relatório de coortes do Trimestre 2 é preparado em Julho. Neste relatório são incluidos todos os pacientes que
iniciaram o TARV nos meses de Abril, Maio e Junho do ano calendário anterior ao ano actual.
O relatório de coortes do Trimestre 3 é preparado em Outubro. Neste relatório são incluidos todos os pacientes que
iniciaram o TARV nos meses de Julho, Agosto e Setembro do ano calendário anterior ao ano actual.
O relatório de coortes do Trimestre 4 é preparado em Janeiro. Neste relatório são incluidos todos os pacientes que
iniciaram o TARV nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro do ano calendário anterior ao ano actual.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Janeiro do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação do
paciente no fim do mês de Janeiro do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Fevereiro do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação
do paciente no fim do mês de Fevereiro do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Março do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação do
paciente no fim do mês de Março do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Abril do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação do
paciente no fim do mês de Abril do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Maio do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação do
paciente no fim do mês de Maio do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Junho do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação
do paciente no fim do mês de Junho do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Julho do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação do
paciente no fim do mês de Julho do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Agosto do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação
do paciente no fim do mês de Agosto do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Setembro do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a
situação do paciente no fim do mês de Setembro do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de
TARV.
No relatório de coortes do Trimestre 4, que se prepara em Janeiro são verificados:
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Outubro do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação do
paciente no fim do mês de Outubro do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram em Novembro do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a situação do
paciente no fim do mês de Novembro do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de TARV.
- Todos os pacientes que iniciaram TARV em Dezembro do ano calendário anterior ao ano actual - verificar a
situação do paciente no fim do mês de Dezembro do ano actual, quando o paciente já completou 12 meses de
TARV.
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RELATÓRIO DA COORTE DE 12 MESES TARV - Definições e Normas de Preenchimento
B. Transferidos de (+) - Se iniciou o TARV noutra Unidade Sanitária confirmar na ficha resumo que veio “Transferido
de outra US - Em TARV” e lançar a informação na coluna do mês que estamos a reportar, na célula B “Transferidos
de (+)”.
C. Transferidos para (-) - Verificar na ficha Clínica, na coluna 21 - “Mudança Estado Permanência TARV” se está
assinalado um “T”, em que o clínico registou que o paciente foi “Transferido para” outra Unidade Sanitária; verificar na
coluna 1 “Consulta actual” a data em que ocorreu. Se foi dentro do período de 12 meses após o início do TARV, lançar
na folha de contagem, na coluna do mês que estamos a reportar, célula C “Transferidos para (-)”.
ATENÇÃO! Se o paciente foi transferido para outra US não é preciso procurar mais informação nesta ficha mestra.
Arquivar a ficha e passar para outra ficha mestra.
Para as variáveis seguintes já ficaram excluidas todas as fichas de pacientes que foram transferidos para outra
unidade sanitária no periodo dos 12 meses após o início do TARV.
E. Continuam na 1.ª Linha - Se o paciente não foi transferido para outra US, a recepção vai verificar na ficha mestra
se ele ainda está activo e na 1.ª Linha do TARV ao fim de 12 meses de tratamento.
Em primeiro lugar, a recepção verifica se o paciente ainda está activo - Verificar na ficha clínica a Coluna 21-
"Mudança de Estado de Permanência TARV" se está assinalado uma saída TARV, óbito, suspensão ou abandono. No
caso de suspensão, verifica que numa consulta posterior não reiniciou TARV (Coluna 21-"R"). No caso de abandono,
confirma na parte inferior da ficha clínica “Recepção / Levantou ARVs?” se tem três círculos consecutivos sobre "N"
nos últimos 3 meses do período da coorte. Se não tem nenhuma saída TARV, é um paciente activo em TARV.
Em segundo lugar, a recepção verifica qual é a linha que está a fazer, verificando na ficha clínica na coluna 17 “Linha
-Dispensa” que o paciente está na 1.ª Linha.
ATENÇÂO! Se o paciente suspendeu ou abandonou o TARV, mas voltou a reiniciar a 1.ª linha neste período de 12
meses após o início do TARV ainda é um paciente activo na 1.ª linha TARV. Tem de ser incluido nesta contagem. Se
é um paciente activo e na 1.ª linha do TARV, lançar o número na coluna do mês que estamos a reportar, na célula E
“Continuam na 1.ª Linha”.
F. Na coorte dos pacientes que completaram 12 meses de TARV na 1.ª Linha (E)- Pessoas que receberam um
resultado de Carga Viral
Se o paciente é activo e está a fazer a 1.ª Linha do TARV a recepção vai verificar na sua ficha mestra se ele recebeu
nos primeiros 12 meses após o início do TARV, pelo menos, um resultado de Carga Viral (CV). Verificar na ficha
clínica, na coluna 15 “Carga viral - (Pedido/ Cópias/ ml)” se está registado um resultado e conferir na coluna 1 “Consulta
actual” se o resultado foi recebido nos primeiros 12 meses de TARV.
Este resultado não pode ser anterior ao início do TARV.
Se esse paciente tiver mais do que um resultado da carga viral nos primeiros 12 meses do TARV, apenas conta o
primeiro resultado, pois queremos o número de pessoas e não o número de resultados.
Lançar o número na coluna do mês que estamos a reportar, na célula F “Na coorte dos pacientes que completaram 12
meses de TARV na 1.ª Linha (E)- Pessoas que receberam um resultado de Carga Viral”.
ATENÇÃO! Após este registo, não é preciso procurar mais informação nesta ficha mestra. Arquivar esta ficha e passar
para outra ficha mestra.
30
RELATÓRIO DA COORTE DE 12 MESES TARV - Definições e Normas de Preenchimento
G. Na 2.ª Linha - Se o paciente não foi transferido para outra US, a recepção vai verificar na ficha mestra se ele ainda
está activo e na 2.ª Linha do TARV ao fim de 12 meses de tratamento.
Em primeiro lugar, a recepção verifica se o paciente ainda está activo - Verificar na ficha clínica a Coluna 21-
"Mudança de Estado de Permanência TARV" se está assinalado uma saída TARV, óbito, suspensão ou abandono. No
caso de suspensão, verifica que numa consulta posterior não reiniciou TARV (Coluna 21-"R"). No caso de abandono,
confirma na parte inferior da ficha clínica “Recepção / Levantou ARVs?” se tem três círculos consecutivos sobre "N"
nos últimos 3 meses do período da coorte. Se não tem nenhuma saída TARV, é um paciente activo em TARV.
Em segundo lugar, a recepção vai verificar no paciente activo qual é a linha que está a fazer, verificando na ficha
clínica na coluna 17, “Linha - Dispensa mensal/ trimestral” que o paciente está na 2.ª Linha.
ATENÇÂO! Se o paciente suspendeu ou abandonou o TARV, mas voltou a reiniciar a 2.ª linha neste período de 12
meses após o início do TARV ainda é um paciente activo em 2.ª linha TARV. Tem de ser incluido nesta contagem. Se
é um paciente activo e na 2.ª linha do TARV, lançar o número na coluna do mês que estamos a reportar, na célula G
“Na 2.ª Linha”.
Na coorte dos pacientes que completaram 12 meses de TARV na 2.ª Linha (G)- Pessoas que receberam um resultado
de Carga Viral
Se o paciente é activo e está a fazer a 2.ª linha do TARV, a recepção vai verificar na sua ficha mestra se ele recebeu
nos primeiros 12 meses após o início do TARV pelo menos um resultado de Carga Viral (CV). Verificar na ficha clínica,
coluna 15 “Carga viral - (Pedido/ Cópias/ ml)” se está registado um resultado e conferir na coluna 1 “Consulta actual”
se o resultado foi recebido nos primeiros 12 meses de TARV.
Este resultado não pode ser anterior ao início do TARV.
Se esse paciente tiver mais do que um resultado da carga viral até ao mês 12 do TARV, apenas conta o primeiro
resultado, pois queremos o número de pessoas e não o número de resultados.
Lançar o número na coluna do mês que estamos a reportar, na célula H “Na coorte dos pacientes que completaram
12 meses de TARV na 2.ª Linha (G)- Pessoas que receberam um resultado de Carga Viral”.
ATENÇÃO! Após este registo, não é preciso procurar mais informação nesta ficha mestra. Arquivar esta ficha e passar
para outra ficha mestra
I. Suspensões ao completar 12 meses - APENAS dos pacientes da COORTE ACTUAL, (e, portanto, excluindo os
que foram transferidos para outras US), verificar na ficha mestra se o paciente ao completar 12 meses de TARV
estava suspenso do TARV, não tendo reiniciado o tratamento. Procurar essa informação na ficha clínica, na coluna
21 - “Mudança Estado Permanência TARV”, em que o clínico suspendeu o TARV do paciente e assinalou um “S” de
Suspensão. Verificar ainda na coluna 1 “Consulta actual” a data em que ocorreu, se foi no período de 12 meses após
o início do TARV. Confirmar
A recepção verifica se a suspensão permanece até ao fim dos 12 meses de TARV - Na ficha clínica, consultar as linhas
na parte inferior da ficha “Recepção / Levantou ARVs?”- confirmar que o paciente não teve um levantamento TARV
após a data da suspensão.
Se o paciente não teve um levantamento TARV após a data da suspensão, lançar o número na coluna do mês que
estamos a reportar, na célula I “Suspensões ao completar 12 meses”.
ATENÇÃO! Após este registo, não é preciso procurar mais informação nesta ficha mestra. Arquivar esta ficha e passar
para outra ficha mestra.
J. Abandonos ao completar 12 meses - APENAS dos pacientes da COORTE ACTUAL, (e, portanto, excluindo os que
foram transferidos para outras US), verificar na ficha mestra se o paciente ao completar 12 meses de TARV tinha
abandonado o TARV, não tendo reiniciado o tratamento. Procurar essa informação na Ficha Clínica, na coluna 21
-“Mudança Estado Permanência TARV”, em que o clínico assinalou com um “A” o Abandono do paciente. Verificar
ainda na coluna 1 “Consulta actual” a data em que ocorreu, se foi no período de 12 meses após o início do TARV.
Confirmar na parte inferior da ficha clínica “Recepção / Levantou ARVs?” se tem três círculos consecutivos sobre "N"
pelo menos nos últimos 3 meses do período da coorte.
A recepção verifica se o abandono permanece até ao fim dos 12 meses de TARV - Na ficha clínica, consultar as linhas
na parte inferior da ficha “Recepção / Levantou ARVs?”- confirmar que o paciente não teve um levantamento TARV
após a data do abandono.
Se o paciente não teve um levantamento TARV após a data do abandono, lançar o número na coluna do mês que
estamos a reportar, na célula J “Abandonos ao completar 12 meses”.
ATENÇÃO! Após este registo, não é preciso procurar mais informação nesta ficha mestra. Arquivar esta ficha e passar
para outra ficha mestra.
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RELATÓRIO DA COORTE DE 12 MESES TARV - Definições e Normas de Preenchimento
L. Óbitos entre 0 e 12 meses - APENAS dos pacientes da COORTE ACTUAL, (e, portanto, excluindo os que foram
transferidos para outras US), verificar na ficha mestra se o paciente faleceu neste período de 12 meses após o início
do TARV (Óbitos entre 0 e 12 meses). Procurar essa informação na ficha Clínica, na coluna 21 - “Mudança Estado
Permanência TARV”, em que o clínico assinalou com um “O” de Óbito. Verificar ainda na coluna 1 “Consulta actual” a
data em que ocorreu, se foi no período de 12 meses após o início do TARV.
No caso afirmativo, lançar o número na coluna do mês que estamos a reportar, na célula L “Óbitos entre 0 e 12 meses”.
ATENÇÃO! Após este registo, não é preciso procurar mais informação nesta ficha mestra. Arquivar esta ficha e
passar para outra ficha mestra.
Quando já verificamos t odas as “fichas me stras”, já está lançada na fo lha de co ntagem toda a in formação so bre o
trimestre que vamos reportar.Na folha de contagem, a recepção faz as contagens de cada célula em cada mês da
coorte e lança no relatório trimestral de coortes.
CÁLCULO do relatório trimestral de coortes - somar os valores dos 3 meses e escrever na coluna “TR Ano”, nas
células respectivas. Faz ainda os seguintes cálculos:
Cálculo da “Percentagem dos pacientes vivos e activos em TARV que receberam um resultado de carga viral na célula (N):
((F + H) / (E + G)) * 100
Célula F - “Na coorte dos pacientes que completaram 12 meses de TARV na 1ª Linha (E) - Pessoas que receberam um
resultado de carga viral"
Célula H - “Na coorte dos pacientes que completaram 12 meses de TARV na 2ª Linha (G) - Pessoas que receberam um
resultado de carga viral"
Célula E - “Coorte actual - continuam na 1ª Linha”
Célula G - “Coorte actual - Na 2ª Linha"
Tabelas e gráficos - Por fim, preencher as tabelas e gráficos que a US esteja a utilizar para monitorar o programa,
acrescentando o mês do relatório de coortes que finalizou.
No relatório de coortes é obrigatório repetir as somas e os cálculos dos indicadores para detectar erros de cálculo.
Pode controlar a qualidade do preenchimento do livro de registo fazendo as mesmas contagens da coorte no livro
de registo TARV. Seleccionar a página ou páginas que tem no cabeçalho a COORTE, o mês e o ano, que estamos
a procurar. Preencher uma folha de contagem da coorte pelo livro de registo TARV. Os valores obtidos para as
diferentes variáveis têm de ser iguais aos obtidos através da consulta das fichas mestras.
‘Antes de enviar o relatório trimestral de coortes para o nível superior tem de verificar as validações constando de uma
tabela no verso do relatório, para detectar erros na elaboração do relatório. Verificar se as validações indicadas estão
correctas para cada mês e, no caso afirmativo, escrever “Certo” na célula respectiva.
32
RELATÓRIO DA COORTE DE 12 MESES TARV - Definições e Normas de Preenchimento
COORTE ORIGINAL
12 meses
Pacientes que iniciaram TARV
nesta US na coorte
do relatório
+ Pacientes transferidos
de outra US (+)
- Pacientes transferidos
para outra US (-)
COORTE ATUAL
12 meses
Pacientes atualmente nesta US
que iniciaram TARV na coorte do
relatório
Activo na 1.ª linha TARV no fim Activo na 2.ª linha TARV no fim
dos 12 meses da coorte TARV dos 12 meses da coorte TARV
Receberam um resultado de
carga viral nos 12 meses
da coorte TARV
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COORTE DOS 12 MESES
Verificar o estado de
Verifica todas as fichas permanência do paciente
Quando prepara o Relatório sobre o Relatório sobre os
mestras que iniciaram quando já completou 12
relatório: Trimestre: meses:
o TARV no mês: meses
de TARV:
Verifica em Fevereiro do
Janeiro do ano anterior Janeiro do ano anterior
ano actual
Abril do ano actual Trimestre 1 do Fevereiro do ano Verifica em Março do ano
Fevereiro do ano anterior
ano anterior anterior actual
Verifica em Abril do ano
Março do ano anterior Março do ano anterior
actual
Verifica em Maio do ano
Abril do ano anterior Abril do ano anterior
actual
Trimestre 2 do Verifica em Junho do ano
Julho do ano actual Maio do ano anterior Maio do ano anterior
ano anterior actual
Verifica em Julho do ano
Junho do ano anterior Junho do ano anterior
actual
Verifica em Agosto do ano
Julho do ano anterior Julho do ano anterior
actual
Trimestre 3 do Verifica em Setembro do
Outubro do ano actual Agosto do ano anterior Agosto do ano anterior
ano anterior ano actual
Setembro do ano Verifica em Outubro do
Setembro do ano anterior
anterior ano actual
Verifica em Novembro do
Outubro do ano anterior Outubro do ano anterior
Ano actual
Trimestre 4 do Novembro do ano Novembro do ano Verifica em Dezembro do
Janeiro do ano atual
ano anterior anterior anterior Ano actual
Dezembro do ano Dezembro do ano Verifica em Janeiro do Ano
anterior anterior actual
34