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03/11/2021

Administração Tema da Aula


da Produção MRP I
Planejamento das Necessidades de Materiais
Araçatuba, 03 de novembro de 2021
UC9 | Aula 06 de 18 Jean.cmmacedo@senacsp.edu.br
Jeanc_Macedo Jean Carlos Macedo

Planejamento e Controle da Operação | UC 09 – Tema 01 | Curso Técnico em Logística


Elaborado por Jean Carlos Macedo | Senac Araçatuba | Ano 2021 | Em conformidade com a Ficha Técnica: 13935

Referências
Bibliográficas

Planejamento e Controle da Operação | UC 09 – Tema 01 | Curso Técnico em Logística


Elaborado por Jean Carlos Macedo | Senac Araçatuba | Ano 2021 | Em conformidade com a Ficha Técnica: 13935

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Resultados Esperados

Após as aulas de
conceituação/aplicação pratica,
espera-se que você seja capaz de
argumentar sobre o conceito e o
papel do programa-mestre da
produção, e ainda, aplicar e executar
a elaboração de um MRP I.

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Elaborado por Jean Carlos Macedo | Senac Birigui | Ano 2020 | Em conformidade com a Ficha Técnica: 13935

Avaliação
• Participação ativa na
construção dos
conhecimentos e
compreensão dos temas
abordados através da Web;
• Avaliação Individual,
execução e envio dos
exercícios propostos.

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Apresentação de Vídeo
Título: Toyota Argentina - Planta Zárate - Autoblog.com.ar
Disponível em: https://youtu.be/95ey4BBffrk
Acessado em: 28 de março de 2020
Objetivos da aprendizagem: Compreender a complexidade de produção
em consequência do número de processos necessários para produção.

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Devido o aumento da
complexidade dos produtos, surgiu
a necessidade de criar sistemas
para auxiliar as pessoas a:
▪ Planejar;
▪ Programar e;
▪ Controlar a;
▪ Produção.

PPCP
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Planejamento das
necessidades de
materiais (MRP I)

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Acompanhe a história:

Era uma vez..


Sr. João ~

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Era uma vez..


João era funcionário de um banco e, certa dia, viu-
se inesperadamente desempregado. Alguns dias
depois, foi convidado a participar de uma festa na
casa de um amigo e, como era um excelente
confeiteiro, resolveu levar um bolo preparado
usando uma antiga receita de família.
Sem dúvida, o bolo era de excelente qualidade e
sabor, impressionando a todos que o
experimentavam.
Nesta festa estava presente o dono de uma bem
sucedida confeitaria, que, ao experimentar o bolo,
conversou com João propondo-lhe uma encomenda
de 100 bolos para entrega em dez dias.

Era uma vez..


O aceite de João foi imediato, motivado pela
perspectiva, ainda que insipiente, de ter seu
próprio negócio. Além disto, sua mulher já havia
perguntado se ele poderia fazer 10 bolos, pois
uma de suas amigas pretendia dar uma festa e
tinha demonstrado um interesse preliminar.

Em face da nova situação, João descobriu


rapidamente as diferenças entre a produção de
um bolo e de uma centena deles, na verdade,
cento e dez, para ser mais preciso. Aqui cabe
introduzir dois conceitos: João tinha 100 bolos
“pedidos em carteira” e uma “previsão de vendas”
de outros 10 bolos.

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Era uma vez..


Em primeiro lugar, deve-se considerar o processo de
aquisição das matérias-primas e componentes. É
natural imaginar que João vá adquirir os ingredientes,
com base na receita do bolo. A lógica é simples,
basta multiplicar a receita para a fabricação de um
bolo por 110 e têm-se os ingredientes necessários
para a produção encomendada e prevista.

Era uma vez..

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Era uma vez..


Depois de multiplicar a quantidade necessária de cada
ingrediente por 110, para determinar a quantidade
necessária, João se depara com outro fator a ser
considerado: ele já possui em casa alguns dos
ingredientes da receita. Em uma primeira análise, João
percebe que estes ingredientes não precisam ser
comprados, podendo ser descontados da necessidade
calculada na a receita para os 110 bolos. Porém, existem
alguns itens que João não gostaria de utilizar em sua
totalidade para a fabricação dos bolos. Uma parte do
açúcar, da farinha e alguns ovos são utilizados também
para a preparação de outros tipos de alimentos para a
casa. Em outras palavras, João deve comprar os
ingredientes de acordo com o previsto na receita
multiplicado por 110, descontar a quantidade de
ingredientes que possui em casa, considerando que
alguns deles devem sobrar em estoque após a fabricação
dos bolos.

Era uma vez..


Alguns materiais podem ser comprados na quantidade
que se deseja. Outros, porém, precisam ser comprados em
tamanhos de lote específicos. Assim, João toma contato
com o conceito de compra “lote a lote” ou compra
“múltipla de lote”. O aumento da complexidade para
aquisição dos ingredientes não para por aí. João descobre
que pode comprar, e trazer na hora, uma dúzia de ovos na
quitanda da esquina, porém, para comprar 30 dúzias de
ovos, será necessário esperar que o quitandeiro peça uma
quantidade maior à granja ou então ele precisará procurar
um supermercado, para comprar os ovos. João conhece a
qualidade e procedência dos ovos da quitanda. Como
será a qualidade dos ovos fornecidos pelo supermercado?
Ele resolve não arriscar e prefere encomendar da
quitanda. Agora, será preciso esperar quatro dias. Desta
forma, João conhece o conceito de “tempo de espera”,
também conhecido como “lead time”.

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Era uma vez..


Durante seu planejamento, João toma contato com outras
dificuldades relacionadas à produção em grandes quantidades:
ele constata que não possui espaço suficiente em casa para
armazenar alguns tipos de ingredientes, ou por serem
volumosos ou por necessitarem ser armazenados no único
refrigerador da casa. João decide negociar para entregar cerca
de 10 bolos por dia, desta forma os ingredientes poderiam ser
adquiridos de forma distribuída, de acordo com a necessidade.
Além da administração dos materiais, é necessário elaborar um
plano de produção que determine o que e quando produzir. A
cobertura, por exemplo, só pode ser feita quando a massa
estiver assada e o bolo montado. Caso seja feita com muita
antecedência, a clara de neve perde a consistência. Assim, João
percebe que, além da receita indicar a quantidade de
ingredientes, ela também indica o modo de preparar o bolo, ou
seja, o que e quando fabricar. O modo de preparar é
conhecido nas empresas como “roteiro de fabricação”.

Era uma vez..


João observa que a receita indica o que comprar,
isto está associado com o conceito de “ordens de
compra” e o que fazer, que está associado com o
conceito de “ordens de fabricação”, utilizados nas
empresas industriais.
João também é obrigado a administrar a
capacidade de sua produção, pois ele tem apenas
um forno e pode assar, no máximo, dois bolos por
vez. Cada fornada demorava cerca de duas horas.
Enfim, João é obrigado a efetuar duas tarefas
trazidas pela revolução industrial e relacionadas
à produção em larga escala: a administração de
materiais e a administração da produção.

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Era uma vez..

The End..

O que aprendemos...
▪ Pedidos em carteira e previsão
de vendas;
▪ Estrutura do Produto;
▪ Lote econômico de Compra;
▪ Lead Time;
▪ Roteiro de fabricação;
▪ Ordens de compra e de
fabricação.

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A ideia central do conceito do MRP, é conseguir


calcular a necessidade de materiais em
quantidade e em qual momento para um
horizonte futuro pré-determinado, desde que
se possua informações básicas da estrutura do
produto (ou listas de materiais) e o lead time
(tempo de fabricação ou compra) de cada um
dos itens na estrutura desses produtos

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Basicamente
O cálculo do plano mestre de
produção (ou MPS – Master
Production Schedule)

MRP
Necessidade das matérias prima e
produtos semiacabados
(para listas com ‘n’ níveis)
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Contextualização
A área industrial exige planejamento em todos os
níveis, bem como um impecável controle de
processos, despesas e qualidade. É preciso
buscar continuamente a excelência.

E por mais que existam diversas ferramentas e


metodologias para alcançar esses objetivos, 2
opções vêm se mostrado especialmente eficientes
no planejamento industrial: o MRP e o MRP II.
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Contextualização
O MRP surgiu nos anos 1960 com o objetivo de
executar computacionalmente a atividade de
planejamento das necessidades de materiais,
permitindo assim determinar, precisa e rapidamente,
as prioridades das ordens de compra e de fabricação.
(COSTA; CARVALHO, 2008; GONÇALVES, 2010).

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Contextualização

O sistema MRP foi concebido a partir da formulação dos


conceitos desenvolvidos por Joseph Orlicky, de que os
itens em estoque podem ser divididos em duas categorias:
itens de demanda dependente e itens de demanda
independente.

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Estudo de • Você tem uma pequena fábrica de móveis.

Caso •


A partir dos pedidos que chegaram nos últimos dias, você
elaborou um MPS que informa existir 10 unidades de uma
mesa para ser entregue daqui a 8 dias.
Estamos no dia 1 desse MPS.
• Você tem apenas algumas matérias-primas em estoque para
produzir as suas 10 mesas.
• Por isso, terá que comprar vários componentes da mesa,
como madeira, pregos etc.
• Você sabe que cada fornecedor tem seu prazo de entrega.
• Sabe também que mesmo chegando dentro do prazo
combinado, as matérias-primas precisarão ser trabalhadas
(cortar, lixar, pregar, colar, pintar etc.) e, portanto, mais tempo
será despendido.

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Estudo de
Caso Esse é o principal objetivo do MRP I,
ou seja, calcular quanto
(quantidade) e quando (data) é
necessário de cada material
(componente) para atender à
produção do item final programada
no MPS.
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Funções básicas do

MRP I
▪ cálculo das necessidades brutas e líquidas dos itens de
demanda dependente ao longo do tempo;
▪ cálculo dos lotes de fabricação e aquisição dos itens de
demanda dependente;
▪ recomendações de revisão de ordens em aberto (já liberadas);
▪ recomendações de emissão de novas ordens (planejadas).

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Hierarquia do Planejamento
da Produção
Planejamento da Restrição: capacidade
Longo/Médio prazo máxima de produção no
Capacidade
longo/médio prazo

Planejamento
Médio/Curto prazo
Agregado

Restrição: capacidade
Programação da alterada no curto prazo
Curto prazo
Produção

Produção

Informações para o MRP


A informação de entrada do MRP é dividida em três grupos:

1. Plano diretor de produção;


2. A estrutura do produto ou lista de materiais e;
3. O estado do inventário

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MRP combina os dois princípios


seguintes:
▪ Cálculo da procura dos componentes*e;
▪ Faseamento no tempo – segmentação numa escala de
tempo, os dados do estado do inventário.
* Nota: O termo componente será usado para todos os itens que não são
produtos finais. Assim, a procura de componentes é sempre uma procura
dependente e será sempre gerida pelo sistema MRP.
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MRP com base no Plano Diretor:

▪ o que é necessário produzir ou adquirir;


▪ quando se deve iniciar a produção ou emitir a aquisição e;
▪ as quantidades do que é necessário adquirir ou produzir.

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Entradas e Saídas
no sistema MRP

1. Plano Diretor de Produção

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1. Plano Diretor de Produção

O Plano Diretor de Produção expressa o plano geral de


produção. Este plano é expresso em termos de itens finais,
que podem ser produtos finais ou módulos para
montagem. Os módulos ou opções para montagem são
usados por forma a que diferentes combinações de
montagem possam gerar produtos finais diferentes.

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1. Plano Diretor de Produção


Lembra o que é “Horizonte” visto na aula passada?

O período de tempo para o qual é mantido o plano


diretor de produção, o chamado horizonte de
planejamento, depende dos prazos de entrega
acumulados de todos os componentes.

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1. Plano Diretor de Produção

Plano Diretor de
Produção
A principal função deste é transformar o PDP nas
necessidades de cada um dos componentes numa
escala de tempo.
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1. Plano Diretor de Produção


Tipos Clássicos
O tipo de PDP depende do tipo de produção, da variedade
dos produtos produzidos e dos mercados servidos pela
empresa. Há três tipos de abordagens a conhecer:

1. Fabricação para inventário,


2. Fabricação por encomenda e;
3. Montagem por encomenda
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1. Plano Diretor de Produção


Tipos Clássicos
1. Fabricação para inventário
O plano diretor de produção é definido em termos de unidades de
produtos finais a serem produzidos de forma a satisfazer a procura. As
encomendas dos clientes são satisfeitas diretamente dos inventários de
maneira a obter pequenos prazos de entrega para produtos padrão.
Com esta abordagem, a empresa geralmente produz por lotes e
mantém em inventário eventualmente todos os artigos acabados. Nestes
casos o PDP define quanto e quando os artigos devem ser produzidos.

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1. Plano Diretor de Produção


Tipos Clássicos
2. Fabricação por encomenda
Tipicamente utilizada quando o produto é produzido
segundo especificações do cliente expressas nas
encomendas. Este gênero de produção é geralmente
utilizado quando podem existir inúmeros produtos finais
diferentes e é praticamente impossível prever as
necessidades exatas do cliente.
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1. Plano Diretor de Produção


Tipos Clássicos
3. Montagem por encomenda

Esta abordagem é geralmente utilizada quando o


produto final é o resultado de uma determinada
combinação de montagem de módulos ou opções.

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Para o MRP I fazer os seus cálculos ele


utiliza algumas informações básicas.
Previsão Pedidos em Posição/saldo
dependente Carteira do Estoque

Previsão Políticas de Ingredientes


independente Produção Necessários
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Ingredientes
▪ Estrutura analítica do produto;
▪ Lista de Materiais.

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Ingredientes
Estrutura do Produto

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Ingredientes
Estrutura analítica do produto
Também conhecida como
árvore do produto, trata-se
1 unid Mesa 20 unid
de uma estrutura visual 4 unid
simplificada que mostra os
itens necessários para se
fabricar um produto. Tampo Pernas Pregos

6 unid 1 unid

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Madeiras

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Ingredientes
Níveis de Estrutura do Produto
A estrutura de montagem, também chamada de estrutura analítica, como no
exemplo anterior, demonstra como a mesa deve ser fabricada. Ela mostra que
alguns itens formam outros, que, por sua vez, formam terceiros. No MRP,
chama-se a isto de níveis de estrutura. O produto final, a mesa, é
considerado como um item de nível zero. A partir daí, os materiais e sub
montagens que formam o nível zero estão no nível um, os itens que formam
as sub montagens do nível um estão no nível dois, e assim por diante.

UC 10 – Tema 05 1 – Planejamento, Programação e Controle da Produção | Aula 02 de 06


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Ingredientes
Estrutura analítica do produto
Nível 0 1 unid Mesa 20 unid
4 unid

Nível 1 Tampo Pernas Pregos

Nível 2
6 unid
1 unid

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Ingredientes
Tipos de níveis
Produto A Produto A

Sub Componente Sub Componente


conjunto C conjunto C

Sub Lista de Vários


Lista de Conjunto Componente Componente Níveis
Único Nível
(ou denteada)
Componente Componente

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DEMANDA DEPENDENTE E DEMANDA INDEPENDENTE

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Reporte de Produção:
Quando o setor de produção termina a produção de um determinado
produto, ou um lote de produtos, no final do dia, por exemplo, é realizada
uma operação de entrada no estoque de produtos acabados no sistema,
disponibilizando-os para venda e faturamento. Esta operação de entrada
da informação no sistema de que determinada quantidade de produtos foi
fabricada é denominada, no ambiente industrial, como “reporte de
produção”. Enquanto não ocorrer o reporte de produção, o sistema não
permite que os produtos sejam faturados.

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Baixa automática de Estoque:


“Back Flush”
No momento em que o reporte de produção é realizado, o sistema dá
entrada no estoque dos produtos acabados e, paralelamente, realiza a
baixa dos componentes e matérias-primas que compõem o produto dos
estoques de WIP (work in progress) contabilizados pelos almoxarifados.
A baixa dos materiais ocorre de acordo com a estrutura do produto
reportado. Convém ressaltar a importância da acuracidade da informação
sobre a estrutura de produto para que a baixa automática dos estoques
de matéria-prima e de componentes aconteça corretamente.

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Ingredientes
Lista de Materiais
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Ingredientes
Lista de Materiais
Lista de materiais é um documento de
engenharia que específica os ingredientes ou
os componentes subordinados requeridos
para que se possa obter fisicamente cada
produto final ou módulo.
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Ingredientes
Lista de Materiais
Ela contém as informações sobre a quantidade
necessária para se fabricar o produto final. Essa lista
também é chamada de Lista Técnica ou BOM, do
inglês bill of materials.

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Ingredientes
Lista de Materiais
É óbvio que não é possível representar grandes listas de
materiais utilizando-se a forma de estrutura apresentada antes.
Produtos complexos costumam ter até 15 níveis de estrutura e
até 5.000 itens, por exemplo. Os sistemas MRP utilizam uma
outra forma de apresentar a lista de materiais.

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Ingredientes Exemplo

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Exemplo
Para obter a CADEIRA é necessário comprar ou
fabricar os componentes PERNAS, BARRAS
CURTAS, BARRAS LONGAS e ASSENTO por
forma a montar o conjunto BASE. Por outro lado,
da mesma forma é necessária a aquisição ou
fabricação dos componentes ENCOSTO e
SUPORTE por forma a montar o conjunto
COSTAS. Quando ambos os conjuntos COSTAS e
BASE estiverem prontos pode-se montar o
produto final que é a CADEIRA.

UC 10 – Tema 05 1 – Planejamento, Programação e Controle da Produção | Aula 02 de 06


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Exemplo “Indented bill of materials”


Lista de materiais de vários níveis.

17 CADEIRA “Item
“Item Filho”
Pai”
803 BASE
652 PERNA (x 4)
312 BARRA CURTA (x 2)
219 BARRA LONGA (x 2)
425 ASSENTO
725 COSTAS
1050 ENCOSTO
0010 SUPORTE
UC 10 – Tema 05 1 – Planejamento, Programação e Controle da Produção | Aula 02 de 06
Elaborado por Jean Carlos Macedo | Senac Araçatuba/Birigui | Curso Técnico em Logística

Funcionamento do MRP
No coração do sistema de planejamento e controle da
produção há uma representação universal do estado atual e
dos planos para qualquer item singular (referência) quer seja
matéria prima, componente, conjunto para montagem ou
produto acabado: o registro MRP.

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Exemplo

A primeira linha da tabela representa os


períodos que podem variar entre um dia, os 3
meses ou até mais. O tamanho dos períodos é
específico de cada empresa embora se possa
dizer que o período mais usado é a semana.
O instante atual é sempre algures entre o início e o fim do primeiro período.
O número de períodos nos registos é o chamado horizonte de planejamento.
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Exemplo

A linha das Necessidades brutas


representa a procura
A linha das prevista
Recepções
A linha durante
programadas cada período.
representa
de Inventário a
disponível
chegadalinha de
de encomendas
Arepresenta o estado dono
Lançamentos
início representa
inventário
previstos decorrente
cada período.
e futuro
as ordens
no fim de
de compra cada período.
/ fabricação para o
item no início de cada período.
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Exercícios de
Fixação
O plano que detalha quantos itens finais serão produzidos
em intervalos de tempo específicos, desmembrando o plano
de produção agregado em programas de produtos
específicos, é chamado de
a. MPS (Plano-Mestre de Produção).
b. MRP (Planejamento das Necessidades dos Materiais).
c. Lista de Materiais.
d. DRP (Planejamento das Necessidades de Distribuição).
e. MRP II.

Exercícios
1. Fabricação Fimap
Uma mesa de jantar consiste na montagem de quatro componentes como
mostrado na árvore do produto abaixo. Conforme uma Previsão de Vendas para o
próximo mês, temos a necessidade de produzir 400 unidades de mesas de
jantar, para isso, determine quantas unidades de cada componente são
necessárias: Resposta:
Mesa 1 mesa = Componente A: 400 x 1 = 400 Unidades
1 mesa = Componente B: 400 x 2 = 800 Unidades
A B C D
1 2 1 4 1 mesa = Componente C: 400 x 1 = 400 Unidades
1 mesa = Componente D: 400 x 4 = 1.600 Unidades

Planejamento e controle da Operação | UC 09 – Tema 01 | Curso Técnico em Logística


Elaborado por Jean Carlos Macedo | Senac Birigui | Ano 2020 | Em conformidade com a Ficha Técnica: 13935

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03/11/2021

Exercícios
2. Fabricação de calçado Infantil Klin
Um calçado infantil consiste na montagem de quatro componentes como mostra
a árvore do produto. Conforme uma previsão de vendas para o próximo mês,
temos a necessidade de produzir 200 unidades deste calçado infantil. Determine
quantas unidades de cada componente são necessários.
Resposta:
1 Calçado Infantil | Componente A (2), então: 200 x 2 = 400 unidades do componente (A);
1 Calçado Infantil | Componente B (1), então: 200 x 1 = 200 unidades do componente (B);
1 Calçado Infantil | Componente A (C), então: 200 x 3 = 600 unidades do componente (C);
Para o subconjunto do nível 2, temos apenas o componente D, ou seja:
Componente A = 400 x 1 D = 400 unidades
Para os subconjuntos E, F, G e H, temos:
1 A = 1 E = 400 unidades de E;
1 D = 4 F (temos 400 unidades de D correspondente 400 x 4 = 1.600 unidades de F;
1 B = 3 F (temos 200 unidades de B correspondente 200 x 3 = 600 unidades de F;
Logo, componente F = 1.600 + 600 = 2.200 unidades.
1B = 1 H = 200 unidades de H;
1 C = 2 G (temos 600 unidades de C corresponde 600 x 2 = 1.200 unidades de G.

Planejamento e controle da Operação | UC 09 – Tema 01 | Curso Técnico em Logística


Elaborado por Jean Carlos Macedo | Senac Birigui | Ano 2020 | Em conformidade com a Ficha Técnica: 13935

Exercícios
Atividade 05 - MRP I - Planejamento das
necessidades de materiais.

Fazer download na sala Microsoft Teams


na aba tarefas.

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