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09/03/2022

Estrutura das
Demonstrações Contábeis

Professora Esp. Julia Rodrigues Tonett

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Planejamento Aula
Ementa da Disciplina DATA
09/03/2022
PLANEJAMENTO
Apresentação Disciplina – Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial/ Exercício
16/03/2022 DRE/ Exercícios
- Estrutura Balanço Patrimonial
23/03/2022 DLPA/ Exercícios
- Estrutura Demonstração do Resultado do Exercício 30/03/2022 DMPL e Exercícios
- Estrutura Demonstração dos Resultados Abrangentes 06/04/2022 Revisão para prova
- Estrutura Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados 13/04/2022 Prova oficial I
20/04/2022 Semana de palestras
- Estrutura Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
27/04/2022 DFC – Método Direto/Exercícios
- Estrutura Demonstração dos Fluxos de Caixa
04/05/2022 DFC – Método Indireto
- Estrutura Demonstração do Valor Adicionado 11/05/2022 Exercícios
- Notas Explicativas
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Planejamento Aula
Proposta Metodológica
DATA PLANEJAMENTO
18/05/2022 DVA e Notas Explicativas
25/05/2022 DVA e Notas Explicativas
01/06/2022 Revisão para prova O processo de ensino-aprendizagem na disciplina é estruturado com base
08/06/2022 Prova oficial 2 em três momentos: pré-aula, aula e pós-aula. Em cada um dos encontros o
20 a 21/06 Provas de 2° chamada acadêmico desenvolve diferentes atividades para cada um dos momentos da
23 a 24/06 Provas finais (recuperação) aula. O material da disciplina composto pela bibliografia adotada, bem como
atividades, textos, vídeos e demais materiais adotados pelo professor, estará
disponível previamente para que o acadêmico se prepare para a aula.

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Proposta Metodológica Métodos de Avaliações


• O professor é responsável por preparar o material e desenvolver os • As avaliações serão cumulativas dos assuntos abordados na disciplina no
conteúdos trabalhados em todos os momentos da aula e o acadêmico é decorrer do semestre. As avaliações poderão ser realizadas através de: prova
responsável por realizar as atividades e acompanhar os encontros de acordo escrita, prova prática, participação do aluno nas atividades práticas, estudos
com a sequência proposta. As estratégias de ensino-aprendizagem adotadas dirigidos, discussão de relatórios, seminários, e outros modelos definidos pela
na disciplina utilizarão aulas expositivas dialogadas, estudos de casos, estudos professora.
em grupo, seminários, debates e outras metodologias pertinentes ao
conteúdo e a proposta do encontro.
• Trabalhos/atividades desenvolvidos em sala de aula.

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Métodos de Avaliações Materiais Avaliações

- Avaliações Parciais serão trabalhos;  Livros Contabilidade Comercial Disponíveis na Biblioteca;


 Materiais Postados pela Professora;
- Avaliações Oficiais serão provas em datas previstas no calendário acadêmico.  Assuntos Debatidos em Sala de Aula.

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Bom Semestre a Todos! Demonstrações Contábeis


• O Único Lugar onde o SUCESSO vem antes do TRABALHO é no
Dicionário! No Brasil, as demonstrações contábeis destinam-se a fornecer
• Alberto Einsten informações a respeito da posição patrimonial e financeira,
desempenho e fluxos de caixa da entidade.

• ENTÃO, VAMOS TRABALHAR!

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A obrigatoriedade
O Conjunto Completo DEMONSTRA ÇÃO
CONTÁBIL
ME E EPP (ITG 1000) PME'S (NBC TG 1000)
S. A. CAPITAL
FECHADO
SOCIEDADE GRANDE
PORTE
S. A. CAPITAL
ABERTO

BALANÇO
Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório
PATRIMONIAL

- Balanço Patrimonial; DRE Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório

- Demonstração do Resultado do Exercício;


DRA Facultativo Substituída p/ DLPA Obrigatório Obrigatório Obrigatório
- Demonstração do Resultado Abrangente;
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; DMPL Facultativo Obrigatório Facultativo Facultativo Obrigatório

- Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; DLPA Facultativo Facultativo Obrigatório Obrigatório Não exigido

- Demonstração dos Fluxos de Caixa; DFC Facultativo Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório

- Demonstração do Valor Adicionado;


NOTAS
- Notas Explicativas. EXPLICATIVAS
Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório

Prof. Esp. Julia Rodrigues Tonett DVA Facultativo Facultativo Facultativo Facultativo Obrigatório

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Societária x Fiscal Demonstrações Contábeis

• As demonstrações contábeis obedecem as Legislação Societária, tanto em - Normas Contábeis


obrigatoriedade quanto em estrutura.

- Características Qualitativas/Quantitativas
• A Legislação Fiscal ordenará na área tributária, na apuração e recolhimentos
de tributos.

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BALANÇO
O Balanço Patrimonial
PATRIMONIAL

- É a principal demonstração contábil;


- Obrigatório a todas as empresas;
- Reflete a situação financeira em determinado momento, normalmente no
final do exercício;
- É um retrato da empresa que demonstra todos os bens, direitos e obrigações.

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Representação

PATRIMÔNIO

BENS E OBRIGAÇÕES
DIREITOS

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BALANÇO PATRIMONIAL Curto e Longo Prazo na Contabilidade

• A legislação brasileira estabelece dois grupos de contas para o ativo Curto Prazo  até um ano (conceito geral)
e praticamente três grupos de contas para o passivo e patrimônio Longo Prazo  Período acima de um ano
líquido.
31.12.X0 31.12.X1
ATIVO PASSIVO e PL
X1 X2
Circulante Circulante
Curto Prazo Longo Prazo
Não Circulante Não Circulante

Patrimônio Líquido
Término do
Exercício Social

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• O curto e longo prazo das empresas podem variar entre elas,


depende do Ciclo Operacional de cada uma.

• Longo Prazo são períodos superiores a 1 ano ou superior ao ciclo


operacional da empresa, quando este for maior que um ano.

Na companhia em que o Ciclo Operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a
classificação no circulante o longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

Art. 179 Lei nº 6.404/76

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ATIVO


Balanço Patrimonial
“São todos os bens e direitos de propriedade da empresa ou sob seu controle, que são
PASSIVO E avaliáveis em dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa.”
ATIVO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Iudícibus; Marion (2010)

Aplicação de Recursos Origem de Recursos


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Para ser ATIVO é necessário que qualquer item preencha quatro


requisitos simultaneamente: PASSIVO
1. Bens ou Direitos; “Evidencia toda obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros (...)
2. De propriedade da empresa; O passivo é uma obrigação exigível, isto é, no momento em que a dívida vencer, será
3. Mensuráveis monetariamente; e exigida (reclamada) a liquidação da mesma.”
4. Benefícios presentes ou futuros.
Iudícibus; Marion (2010)
Iudícibus; Marion (2010)

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Balanço Patrimonial
(conforme Lei das Sociedades por Ações)
Patrimônio Líquido
ATIVO PASSIVO
“Evidencia recursos dos proprietários aplicados no empreendimento. O investimento inicial CIRCULANTE CIRCULANTE
dos proprietários (a primeira aplicação) é denominado Capital. NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
Se houver outras aplicações por parte dos proprietários (acionistas-S.A. ou sócios-LTDA) • Realizável a Longo Prazo
haverá acréscimo ao capital.”
• Investimento PATRIMONIO LÍQUIDO
Iudícibus; Marion (2010)
• Imobilizado • Capital
• Intangível • Reserva de Capital
Prof. Esp. Julia Rodrigues Tonett • Reserva de Lucros

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ATIVO

O ATIVO
“São todos os bens e direitos de propriedade da empresa ou sob seu controle, que são
avaliáveis em dinheiro e que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa.”

Iudícibus; Marion (2010)

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Grupo de contas do ativo Ativo circulante


•  Contém o grupo de contas mais líquidas: é agrupado o que esta disponível
juntamente com os itens que são transformados em dinheiro menos de um
ano – CURTO PRAZO.

“O Ativo esta disposto em grupos de contas homogêneas ou de mesmas características. Os •  Utilizados para pagar as contas.
itens do Ativo são agrupados de acordo com a sua liquidez, isto é de acordo com a rapidez
que podem ser convertidos em dinheiro.”
•  Também conhecido como: Capital de Trabalho

Iudícibus; Marion (2010) Capital de Giro


Ativo Corrente
Prof. Esp. Julia Rodrigues Tonett Capital Circulante

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ATIVO CIRCULANTE ATIVO CIRCULANTE


DISPONIBILIDADES CLIENTES
• Caixa
• Bancos • Duplicatas a Receber
• Provisão de Perdas em Crédito de Liquidação Duvidosa
• Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata
• Ajuste a Valor Presente (quando o valor for relevante)
• Ajuste a Valor Justo
• E as contas bancárias com saldos negativos?
• E os cheques que não são compensados dentro do período? • Contrapartida conta de Resultado

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ATIVO CIRCULANTE
Ativo circulante
ESTOQUES
Outros créditos
• Estoques de Produtos Físicos
• Adiantamentos a Funcionários • Estoques de Produtos Armazenados/Depositados
• Adiantamentos a Fornecedores • Estoques em Poder de Terceiros
• Adiantamento 13º Salário • Estoques de Produtos Acabados
• Adiantamento a Terceiros • Estoques de Produtos em Elaboração
• Tributos a Recuperar/Compensar • Estoques de Matérias-primas
• Empréstimos a Receber • Almoxarifado

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ATIVO CIRCULANTE ATIVO CIRCULANTE


ESTOQUES DESPESAS antecipadas

• Estoque Permanente ou Periódico
• Peps ou Custo Médio • Seguros a Apropriar
• No momento da Venda, transforma-se em CUSTO • Aluguéis Pagos Antecipadamente
• Assinaturas e Anuidades a Apropriar
• Outras Despesas Antecipadas

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ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
Caixa Ativo não circulante
Bancos
CLIENTES A RECEBER
São de menor liquidez (transformam-se em dinheiro mais lentamente).
Duplicatas a Receber
OUTROS CRÉDITOS
Tributos a Recuperar • Realizável a Longo Prazo;
ESTOQUES
Mercadorias para Revenda
• Investimentos;
DESPESAS ANTECIPADAS • Imobilizado;
Seguros a Apropriar
• Intangível.
ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA
Investimentos/Imobilizado/Intangível

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ATIVO NÃO CIRCULANTE


ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
• CRÉDITOS E VALORES
Contas a Receber ----------------------------------------- Obrigatoriamente AVP (Ajuste a valor presente)
• Alguns direitos mesmo que serão recebidos dentro de 01 ano ou dentro do
Ciclo Operacional da empresa, terão seus registros contábeis efetuados no • INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS A LONGO PRAZO
Realizável a Longo Prazo, como empréstimos Concedidos a Sócios, Aplicações Financeiras
Acionistas, Empresas Coligadas. Investimentos em Outras Sociedades

DESPESAS ANTECIPADAS
Seguros a Apropriar

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ATIVO NÃO CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE


REALIZÁVEL A LONGO PRAZO INVESTIMENTOS

TRIBUTOS DIFERIDOS
• As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para
valorização do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo
Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante. Por isso, uma propriedade para
investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos
mantidos pela entidade.

• São Classificados em Investimentos os bens que sofrem valorização! Os únicos


exemplos disponibilizados no CPC 28 são: terrenos, edifícios e construções não
para operação da empresa.

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ATIVO NÃO CIRCULANTE Ativo não circulante


INVESTIMENTOS Imobilizado
• Todos aqueles bens que uma empresa possui e que são essenciais para o seu
• Investimentos em outras Sociedades com caráter Permanente funcionamento e manutenção formam o ativo imobilizado da companhia.

• Investimentos em Propriedades
• São ativos considerados tangíveis, ou seja, físicos, como veículos, terrenos,
• Investimentos para Valorização imóveis ou maquinário de indústria.

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Ativo não circulante Ativo não circulante


Imobilizado Intangível
• Máquinas, Equipamentos de Informática, Utensílios, Móveis, Veículos, Prédios... • Ativos “Invisíveis”
• Depreciação • Somente serão reconhecidos se, de modo CUMULATIVO, atenderem:
• Valor Residual  For Separável dos outros Ativos da Empresa
• Custo Aquisição  For de Uso Exclusivo da Empresa
• Valor Contábil  For Controlável pela Empresa
• Baixa Imobilizado

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ATIVO
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Créditos a Receber
Aplicação Financeira
INVESTIMENTOS
Cotas Capitais Cooperativa Sicredi
O PASSIVO
Propriedades para Investimento
IMOBILIZADO
Veículos
(-) Depreciação Acumulada
INTANGÍVEL
Marcas e Patentes
(-) Amortização Acumulada

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Passivo Grupo de contas do passivo

“Evidencia toda obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros (...) “O Passivo agrupa contas de acordo com seu vencimento, isto é, aquelas que
O passivo é uma obrigação exigível, isto é, no momento em que a dívida vencer, será serão liquidadas mais rapidamente integram um primeiro grupo. Aquelas que
exigida (reclamada) a liquidação da mesma.” serão pagas num prazo mais longo formam outro grupo.”
Iudícibus; Marion (2010)

Iudícibus; Marion (2010)

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PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE


• Obrigações Trabalhistas
• Fornecedores
• São as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano – CURTO • Obrigações Fiscais
PRAZO.
• Empréstimos e Financiamentos a Pagar
• Outras Obrigações
• Provisões

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Passivo circulante
Passivo circulante
Obrigações trabalhistas Fornecedores
• Salários a Pagar
• Pró-labore a Pagar
• Os fornecedores são considerados aqueles envolvidos nas transações com
mercadorias objetos da atividade da empresa.
• Férias a Pagar
• 13º Salário a Pagar
• INSS a Recolher
• FGTS a Pagar
• IRRF a Recolher

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Passivo circulante Passivo circulante


Obrigações fiscais Empréstimos e financiamentos
• ICMS a Recolher
• PIS a Recolher
• Empréstimos a Pagar
• COFINS a Recolher
• ISS a Recolher • Financiamentos a Pagar
• Imposto de Renda Retido na Fonte a Recolher • Arrendamento Mercantil Financeiro a Pagar
• IOF a Pagar • (-) Juros a Incorrer
• Imposto de Renda a Pagar
• Saldo Negativo Conta Corrente
• Contribuição Social a Pagar

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Passivo circulante Passivo circulante


Outras obrigações Provisões
• Adiantamentos de Clientes
• Lucros/Dividendos a Pagar • Provisão 13º Salário
• Contas a Pagar • Provisão Férias
• Água • Provisão Encargos Sociais
• Energia Elétrica
• Material de Expediente
• Material de Higiene e Limpeza

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PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
Salários e Benefícios
Passivo não circulante
Encargos Sociais
FORNECEDORES
OBRIGAÇÕES FISCAIS
ICMS a Recolher São as dívidas da empresa que serão liquidadas com prazo superior a um ano
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS – LONGO PRAZO.
Empréstimo Op. Nº 2019/01
(-) Juros a Incorrer
OUTRAS OBRIGAÇÕES
Adiantamento de Clientes
Contas a Pagar
PROVISÕES

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Passivo não circulante PASSIVO


PASSIVO NÃO CIRCULANTE

- Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos


 Os juros também são demonstrados Empréstimos Bancários
 Obtidos junto aos sócios ou empresas coligadas, também alocam-se neste grupo OP. Nº 000/000
- Fornecedores (-) Juros a Incorrer
 Produtos relacionados a atividade da empresa
Fornecedores
 AVP e AVJ (Ajuste a valor justo/presente)
Joãozinho
- Outras Obrigações
 Parcelamento de Tributos (-) AVP
 Outras Contas a Pagar Outras Obrigações
 Tributos Diferidos Contas a Pagar

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Patrimônio líquido
“Evidencia recursos dos proprietários aplicados no empreendimento. O investimento inicial dos
O Patrimônio líquido proprietários (a primeira aplicação) é denominado Capital. Se houver outras aplicações por parte dos
proprietários (acionistas-S.A. ou sócios-LTDA) haverá acréscimo ao capital.”
Iudícibus; Marion (2010)

• Representa o CAPITAL PRÓPRIO das empresas, ou seja, são os valores investidos


pelos sócios/acionistas para participarem da empresa.

• É considerado como Não Exigível, logo, a empresa NÃO tem obrigatoriedade em


devolver aos investidores, salvo exceções dos dividendos obrigatórios e se os mesmos
se retirarem da sociedade da empresa.

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Grupo de contas do patrimônio líquido Patrimônio líquido


• Capital Social Realizado

• Capital Social Subscrito


“(...), o PL representa os investimentos dos proprietários (capital) mais o lucro
acumulado, no decorrer dos anos, retido na empresa, ou seja, não distribuídos. Além • Capital Social a Integralizar
desses itens, podem-se observar neste grupo de contas as Reservas.”
Iudícibus; Marion (2010) • Ajustes de Avaliação Patrimonial

• Reservas

• Lucros ou Prejuízos Acumulados

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Patrimônio líquido
Patrimônio líquido Capital social a integralizar
Capital social subscrito

• É o investimento efetuado na companhia pelos acionistas/sócios. É o valor que os


interessados formalizam sua vontade de participar da empresa, através de Contrato • Quando os interessados assinam que entrarão na sociedade, porém não
Social, Estatuto Social. entregarão todo o valor no momento da entrada, fica a empresa com capital
social a ser integralizado (completado, inteirado).

• No documento assinado pelos interessados, além de constar o valor que eles


investirão na empresa, consta também o modo como será a realização deste valor. • Capital Social a Integralizar é uma conta redutora do Patrimônio Líquido.

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL REALIZADO Fixação
• Os senhores Jupelto Santos e Jacinto Muito resolveram abrir uma sociedade
empresária e no contrato social formalizaram a entrada de R$ 50.000,00 cada um. O
• É o valor que de fato a Empresa Recebeu, relativo a tudo o que foi senhor Jupelto Santos integralizou no momento da entrada R$ 20.000,00 sendo R$
10.000,00 em dinheiro e o restante em uma Motoquinha. O senhor Jacinto entregou
formalizado através do Contrato Social ou Estatuto. à sociedade R$ 25.000,00 em móveis planejados para o escritório da empresa e o
restante deixou para o futuro. Eles se comprometeram em ‘inteirar’ o que falta,
dentro de 1 ano.
• Ela é uma conta Sintética, ou seja, não recebe lançamentos, apenas totaliza o
grupo.
• Observe: seguir a estrutura contábil, tanto do Ativo quanto do PL

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Patrimônio líquido
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
Reservas
• São registradas nesta conta as variações de preço de mercado de Ativos e Passivos • As Reservas são aumentos do Patrimônio Líquido que não têm qualquer
enquanto estes não forem realizados, para obedecer ao Regime de Competência. característica de Passivo, ou seja, não há exigibilidade. Normalmente as Reservas
originam-se de contribuições de acionistas ou de lucros não distribuídos aos
proprietários.
 Aplicações em Instrumentos Financeiros e direitos e títulos de créditos, quando se
tratar de aplicações destinadas a negociações. • Reservas de Capital
 Nas transferências de Ativos e Passivos realizados através de Cisão, Fusão e
Incorporação, a contabilização será pelo valor de mercado e o que exceder o valor do
custo original será classificado em ajustes de avaliação patrimonial. • Reservas de Lucro

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Reservas de capital Reservas de capital

• As Reservas de Capital não se originam do Resultado da Empresa, ou seja, não • As reservas de Capital podem ser destinadas das seguintes formas, mais comuns:
passam pela Demonstração do Resultado. O caso mais comum é o Ágio na • Absorção de Prejuízos
Emissão de Ações.
• Incorporação ao Capital

• Quando uma companhia aumenta seu capital emitindo novas ações, ela pode vendê-
las por seu valor nominal ou com lucro. Este excedente do valor da ação, que é
denominado Ágio, não compõe o Capital Social da empresa, mas sim a Reserva de
Capital.

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Reservas de lucros
Reservas de lucros
• Reservas Estatutárias: esta reserva é determinada em estatuto e deverá constar: a
• São as apropriações do lucro feitas para a constituição das reservas patrimoniais, tais finalidade da reserva, os critérios de determinação e o limite máximo. Novas
como: reserva legal, reserva estatutária, reserva de lucros a realizar, reserva para finalidades não podem ser criadas anualmente, para não prejudicar a distribuição de
contingências, reserva de lucros para expansão, para incentivos fiscais. dividendos obrigatórios.

• Reserva Legal: deverá ser constituída mediante destinação de 5% (cinco por cento)
do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Esta reserva será • Reservas para Contingências: poderá ocorrer a destinação de parte do lucro líquido à
constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% do formação de reserva com a finalidade de compensar em exercícios seguintes a
diminuição de lucros decorrentes de perdas prováveis, cujo valor possa ser estimado.
capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida. A sua utilização será
A proposta deverá indicar a causa das perdas previstas e a reserva será revertida no
apenas para compensar prejuízos ou aumentar o capital. exercício em que a probabilidade de prejuízos deixe de existir. O objetivo desta
reserva é disciplinar a distribuição de lucros ao proprietários.  caso de
Brumadinho/MG...

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Reservas de lucros Reservas de lucros

• Reserva de Lucros para Expansão (Retenções de Lucros): Para atender a projetos de • Reservas de Incentivos Fiscais: A assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de
investimento e expansão, a companhia poderá reter parte dos lucros do exercício. administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido
Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo orçamento de capital decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser
aprovado pela assembleia geral e não pode ser aprovada todo ano. excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.

• Reserva de Lucros a Realizar: No exercício em que o montante do dividendo


obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da Lei das S/A, •  O saldo das reservas de Lucros não poderão exceder o valor do CAPITAL SOCIAL.
ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia-geral
poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição
de reserva de lucros a realizar. • Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá
ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento
do capital social ou na distribuição de dividendos.
• Lei nº 6.404/76 e 11.638/2007

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PASSIVO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL REALIZADO

LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS CAPITAL SOCIAL

João

Igor

• Para as empresas S/A a conta Lucros Acumulados foi extinta com a chegada da Lei (-) CAPITAL A INTEGRALIZAR

João
nº 11.638/2007, ou seja, nestas sociedades os lucros do exercício devem ser
Igor
totalmente destinados.
AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
• Para as empresas Micro, Pequenas e Médias Limitadas, a conta Lucros Acumulados RESERVAS DE CAPITAL
permanece. Ágio na Emissão de Ações

RESERVAS DE LUCRO

Reserva Legal
Se ocorrer de o resultado do exercício ser negativo (prejuízo), este será Retenção de Lucros
obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
reserva legal, nessa ordem. Lucros Acumulados

(-) Prejuízos Acumulados

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Referências
• IUDÍCIBUS, Sergio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial:
atualizado conforme Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09. 9º ed. São Paulo:
Atlas. 2010.

• MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10º ed. – São Paulo: Atlas, 2009.

• PADOVEZE, Clóvis Luis. Manual de Contabilidade Básica: contabilidade


introdutória e intermediária. 7º ed. – 3. reimp. – São Paulo: Atlas, 2011.

• MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 16ª ed. São Paulo: Atlas,
2012.

• MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos;


IUDÍCIBUS, Sérgio de. Manual de Contabilidade Societária. 2ª ed. São Paulo:
Atlas, 2013.

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