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Ozônio – O3
Oxigênio – O2
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aplicação do ozônio medicinal é extremamente útil para a ativação imunológica em
pacientes com um status imune baixo e/ou imunodeficientes. Estas pequenas
quantidades de ozônio são aplicadas ao sangue do paciente, num processo que é
chamado “auto-hemoterapia” (tratamento externo do sangue do paciente antes da
reinfusão). Desta forma são ativados os sistemas antioxidantes e removedores de
radicais livres (“scavengers”) do próprio corpo. Assim torna-se possível compreender o
motivo do ozônio ser usado nas doenças que envolvem inflamações crônicas.
A injeção subcutânea de ozônio pode ser utilizada com dois objetivos: analgesia
(alívio de dores agudas e crônicas, hérnia de disco) e fins estéticos (celulite, gordura
localizada, flacidez, escleroterapia de microvarizes, olheiras, rugas de expressão, queda
de cabelo, manchas de pele, cicatrizes hipertróficas, quelóides, nódulos de gordura
(lipomas), dermatites, para revitalização facial e no pós-operatório de cirurgias plásticas
reparadoras ou estéticas.
Problemas circulatórios Entre outros sintomas, frio nos pés ou dores após andar
somente distâncias curtas são sinais que podem ser corrigidos por meio da
Ozonioterapia. Seu sucesso foi confirmado por um grande número experimentações
clínicas. O ozônio é aplicado como um complemento e em combinação com outros
métodos da Medicina clássica.
Feridas infectadas O tratamento local de feridas infectadas, tais como podem ocorrer
facilmente com escaras, úlceras de perna e de pé, gangrena diabética ou processos
demorados de cura de feridas, pertencem aos campos clássicos da aplicação do ozônio
medicinal. Inicialmente se emprega seu poder desinfetante, isto é, bactericida e fungicida,
para obter uma ferida limpa e livre de germes. Uma vez que isso foi conseguido,
aplicamos então doses mais baixas da mistura gasosa oxigênio-ozônio para acelerar a
cicatrização da ferida.
A maioria das aplicações do ozônio são em série de até 12 sessões (exceto a insuflação
retal, que geralmente é feita em ciclos de até 20 aplicações), e uma segunda ou terceira
séries semelhantes podem ser necessárias em algumas indicações. Não obstante, você
deve sempre recordar que uma pequena prevenção pode tornar desnecessário um
tratamento em grande escala, muito mais caro, mais tarde.
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Características do Ozônio
Ocorrência natural O ozônio é um dos gases mais importantes na estratosfera que
cerca nosso planeta (a uma altura de 10 a 50 quilômetros). Em uma altura de 20 a 30
quilômetros, sua concentração máxima é 1 porção de ozônio por 100.000 porções do ar
(10 ppm) e assim é muito maior do que no nível da terra (0,03 – 0,04 ppm).
A camada de ozônio Esta camada protetora de ozônio age como um filtro da energia
ultravioleta (UV), altamente destrutiva, que vem do sol, assim ajudando manter o
equilíbrio biológico em nosso planeta.
Alarme do Smog (fumaça + neblina) Este termo é derivado das palavras inglesas
Smoke e Fog. Perto da terra, principalmente em cidades grandes, o ozônio acaba sendo
produzido a partir dos gases resultantes de decomposição ou de combustão (por
exemplo, escapamento dos automóveis e chaminés de fábricas) e da interação de óxidos
de enxofre e de nitrogênio, com o oxigênio e a radiação ultravioleta. Pelo fato de
podermos medi-lo muito precisamente, o ozônio é usado e, conseqüentemente, citado
como um indicador para a poluição ambiental, embora não seja absolutamente a causa
desta poluição.