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UFERSA
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Disciplina: Métodos Laboratoriais Avançados em Fisiologia Vegetal
Docentes: Adriano do Nascimento Simões
Fred Augusto Lourêdo de Brito
Discente: Ivanice da Silva Santos
MOSSORÓ, 2022
1ª PRÁTICA: Pigmentos hidrossolúveis e lipossolúveis em tecidos vegetais
QUESTÕES:
Sim! Devido sua ausência nos cloroplastos, principal organela responsável pela
síntese fotossintética. As antocianinas estão mais ligadas à proteção térmica do aparato
celular.
2ª PRÁTICA: Determinação do espectro de absorção dos pigmentos dos cloroplastos.
Com base nos gráficos gerados é possível observar que para a clorofila (Figura 1)
houve picos de absorção nos comprimentos de onda nas faixas do violeta azul e do
vermelho correspondendo a 440 e 675 nm, respectivamente. No entanto, entre a faixa de
500 a 600 nm a absorbância foi menos acentuada, pois é justamente nessa faixa de
comprimento de onda que se encontra a coloração verde, o que demonstra que nessa faixa
a coloração verde das clorofilas não é absorvida, mas refletida.
3500
3000
2500
2000
Absorbâncias
1500
1000
500
0
400 450 500 550 600 650 700
Comprimentos de onda λ
400
350
300
Absorbâncias
250
200
150
100
50
0
400 450 500 550 600 650 700
Comprimento de onda λ
A prática que seria realizada com folhas variegadas, que são plantas que
apresentam além dos cloroplastos, outros plastídeos chamados leucoplastos, não
funcionou. Os leucoplastos não apresentam clorofila, o que confere às folhas uma
coloração branca em algumas partes, e praticamente inibe o processo de fotossíntese
nessas partes foliares, mesmo assim ocorre a síntese de amido. Esperava-se, após a
descoloração de toda a folha por meio de imersão por um minuto em água fervente e
banho maria com álcool etílico, adicionar algumas gotas de lugol para identificar a
produção de amido pelos leucoplastos, e assim, observar o aparecimento de uma
coloração escura indicando então, a síntese de amido por estes. Provavelmente esse efeito
não foi possível de ser visualizado devido ao tempo em que as folhas passaram em
ambiente sombreado, fazendo com que as mesmas consumissem sua reserva de amido.
QUESTÕES:
Se houvesse dado certo a prática com folhas variegadas, onde você esperaria
que haveria mais amido na folha, na porção verde ou branca? Qual o papel
da luz e dos cloroplastos na síntese de amido?
Provavelmente, a porção verde da planta apresentaria mais amido, pois este açúcar
de reserva é sintetizado nos cloroplastos durante o dia, com o auxílio da luz, já que este é
um dos produtos da fotossíntese, e consumido durante a noite. No caso da porção branca
da folha, a síntese de amido ocorre pelos leucoplastos, no entanto, isso basicamente
ausenta a fotossíntese nessa porção foliar, reduzindo então, a síntese de amido. O papel
do cloroplasto e da luz na síntese de amido se dá pelo próprio processo fotossintético.
Durante o dia, na presença da luz, a folha realiza fotossíntese, produz amido e como sua
translocação não acompanha a taxa de produção, ele acaba aumentando, e diminuindo
apenas durante a noite quando, na ausência de luz e sem fotossíntese, ele é consumido.
QUESTÕES:
Oxigênio
O que você pode afirmar se houvesse dado certo a prática com intensidade
luminosa? Haveria aumento da produção de bolhas quanto mais perto da
lâmpada?
Quanto mais próximo a fonte de luz, maior o número de bolhas que sairiam do
ramo da Elodea, pois quanto maior a intensidade luminosa, maior a energia disponível
necessária para a realização da fotossíntese, aumentando então a liberação do oxigênio
proveniente do processo fotossintético e assim, de forma representativa, o número de
bolhas.
5ª PRÁTICA: Demonstração da respiração pelo método do indicador
Colocamos uma porção de amido em estufa, a 105 °C durante 2 horas. Após sua
retirada adicionamos a um tubo de ensaio uma porção de amido em temperatura ambiente
e aferimos sua temperatura, onde a mesma se encontrava em 27 °C. Adicionamos então,
a esse tubo de ensaio água destilada na mesma temperatura. A mistura então apresentou
a temperatura de 30 °C. Em outro tubo de ensaio adicionamos o amido retirado da estufa
e aferimos sua temperatura, registrando então 29 °C e adicionamos água na mesma
temperatura. Ao aferir a temperatura dessa mistura a mesma estava em 35 °C.
QUESTÃO:
QUESTÕES:
QUESTÕES:
A partir do gráfico (Figura 3) feito após as leituras podemos ver que, tanto as
baixas temperaturas devido sua formação de cristais de gelo, quanto as altas temperaturas
por desnaturação de proteínas, possibilitaram uma maior desestabilização da membrana,
ocasionando uma maior perda de solutos. Já as temperaturas de 10 e 20 °C ainda
mantinham a membrana estável com poucas perdas. Temperaturas extremas, como o
congelamento e a partir de 60 °C possibilitam a desestabilização da membrana celular,
permitindo que os seus solutos sejam extravassados. No caso das betalaínas, principais
pigmentos presentes na beterraba, e acumuladas no vacúolo, houve a desestabilização das
membranas dessa organela, afetando a sua permeabilidade, e permitindo o
extravasamento do pigmento, o qual foi lido pelo método de espectrofotometria.
600
500
400
Absorbâncias
300
200
100
0
-20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70
Temperaturas °C
QUESTÕES:
Por que o pigmento não saiu das células quando houve plasmólise (induzido
por sacarose)? E por que saiu quando as células plasmolisadas foram
tratadas com alcool?
A B
Imagem 8: Câmpanulas de vidro para análise da ação do etileno. A. Plantas de milho e
de feijão juntamente com laranjas; B. Plantas de milho e de feijão juntamente com
bananas
QUESTÃO:
O que ocorreu nas campânulas foi a liberação do hormônio gasoso etileno pelas
frutas expostas. A banana é um fruto conhecido como climatérico, pois apresenta seu pico
de etileno juntamente com o da respiração durante o amadurecimento, diferentemente da
laranja que é um fruto não-climatérico e por isso não apresenta picos de respiração e de
produção de etileno. As características observadas nas plantas são sintomas provocados
pelo etileno como senescência, no caso da queima das folhas e epinastia, fenômeno que
causa a curvatura e crescimento anormal do pecíolo da folha, pela conversão do ACC em
etileno.
QUESTÃO: