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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

CAMPUS EUNÁPOLIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE

LAYSA PASSOS DE SOUZA

THAUANA SILVA AMARAL

YAN NATAL MARCELO ROCHA

RELATÓRIO: AULA PRÁTICA

Eunápolis - BA

2019
LAYSA PASSOS DE SOUZA

THAUANA SILVA AMARAL

YAN NATAL MARCELO ROCHA

RELATÓRIO: AULA PRÁTICA

Relatório apresentado à disciplina de Biologia, do


Curso Técnico e Integrado em Meio ambiente,
Ema 32 do Instituto Federal de Educação,
Ciências e Tecnologia da Bahia, para obtenção de
nota como requisito parcial da primeira unidade.

Orientadora: Prof.ª Fabiana Bertolde

Eunápolis – BA

2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................03

2. OBJETIVO..............................................................................................................04

3. MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................05

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................07

4.1 Prática 010............................................................................................................07

4.2 Prática 011............................................................................................................08

5. CONCLUSÃO.........................................................................................................09

6. REFERÊNCIAS......................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
A principal propriedade das plantas é que elas não necessitam ingerir matéria
orgânica para se nutrir. Por meio de um processo chamado fotossíntese, elas geram
substâncias orgânicas que utilizam para obter a energia necessária para crescer e se
desenvolver, sendo assim conhecidas como seres autótrofos. Esta característica
existe porque as células das plantas possuem um pigmento de cor verde chamado
clorofila, que está compreendida nos cloroplastos. As plantas formam um grupo de
grande relevância para os outros organismos, pois somente elas são aptas de fabricar
a matéria orgânica que todos os outros seres vivos necessitam para sobreviver.
Bem como, o fato de o cloroplasto apresentar cor verde é devido a presença
de um pigmento denominado clorofila. No seu interior existe um agregado bem
organizado de membranas, as quais originam pilhas unidas entre si, que são
conhecidas como grana. Cada membro da pilha, que tem a aparência de uma moeda,
é chamado de tilacóide. Todo esse complexo de membranas localiza-se imerso em
um fluído viscoso que ocupa o cloroplasto, intitulado de estroma, onde há enzimas,
DNA, pequenos ribossomos e amido. As moléculas de clorofila se localizam nos
tilacóides, reunidas em agrupamentos.
Ademais, a fotossíntese é o processo pelo qual os vegetais clorofilados
conseguem aproveitar a energia do Sol para preparar a matéria que necessitam para
seu desenvolvimento. Neste recurso, a planta utiliza CO 2 atmosférico, água e sais
minerais e fornece complexas moléculas orgânicas e oxigênio, que é empregado por
grande parte dos seres vivos inclusive os vegetais, no processo de respiração.
Além disso, no processo de fotossíntese, a planta gera a energia necessária
para suas atividades fundamentais, formando a adenosina-trifosfato, o ATP, a moeda
energética dos organismos vivos. Alguns agentes internos como as estruturas das
folhas e dos cloroplastos e o teor de pigmentos, outros externos como a luz, a
temperatura e a salinidade podem afetar expressivamente o processo de fotossíntese.
Neste contexto, a fotossíntese é dividida em duas fases: clara e escura. A fase
clara, também conhecida como fotoquímica, baseia-se na convergência da luz solar
sob a clorofila A, nesta fase elétrons são liberados e recebidos pela plastoquinona.
Estes elétrons irão transitar por uma cadeia transportadora liberando energia
utilizada na produção de ATP. Sendo que, os elétrons que possuem menos energia
entram na molécula de clorofila A repondo os que foram soltos pela ação da luz. A
molécula de clorofila consome energia luminosa. Esta energia é reunida em elétrons
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que, por este fato, fogem da molécula sendo recolhidos por substâncias
transportadoras de elétrons.
A partir deste momento, irá iniciar o processo de fotofosforilação, que,
dependendo da substância transportadora, poderá ser cíclica ou acíclica. Em ambos
procedimentos, os elétrons irão transmitir a energia que será utilizada para a síntese
de ATP através de fosforilação.
A fotofosforilação acíclica está correlacionada com a fotólise da água. Já na
fotofosforilação cíclica, o elétron que sai da clorofila A, é captado pela ferrodoxina e
passa por transportadores de elétrons, acontecendo nos cloroplastos a liberação de
energia, que será empregada na síntese de ATP. Estes processos acontecem ao
mesmo tempo no interior dos cloropastos.
Já a fase escura ou como também é conhecida o Ciclo de Calvin, acontece no
estroma dos cloroplastos é nesta etapa que se origina a glicose, pela reação entre o
dióxido de carbono e um composto de cinco carbonos, a ribulose difosfato (RDP), que
atua como suporte para a incorporação do CO2.
Neste sentido, a importância da fotossíntese para o meio ambiente é
indiscutivelmente necessária, pois é assim que as plantas conseguem obter energia
para florescerem, bem como, é através desse processo que o oxigênio, gás vital para
vários seres vivos, inclusive para os seres humanos, é gerado. O processo de remover
dióxido de carbono e ceder oxigênio é o que torna o mundo habitável, assim, o
processo de fotossíntese se torna nitidamente, um dos processos biológicos mais
importantes na Terra.

2. OBJETIVOS
Durante a aula prática no laboratório foram feitos dois experimentos com
finalidades diferentes. Sabendo que os pigmentos agem absorvendo separadamente
partes de espectros de luz e refletindo as outras e, que as plantas acumulam produtos
como reserva de energia provenientes da fotossíntese, o objetivo dos experimentos 1
e 2 respectivamente foram a separação os pigmentos presentes em uma determinada
folha e a observação da presença de amido em duas folhas que ficaram em situações
diferentes de armazenamento, uma com a presença da luz do Sol e a outra totalmente
isolada.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
No experimento 01 picotamos uma folha em pequenos pedaços e colocamos
estes pedaços dentro de um almofariz, onde no mesmo dilaceramos os pedaços até
começar a sair um extrato da folha, então foi adicionado 5ml de reagente, que neste
caso foi álcool. Após esta etapa utilizamos uma pipeta para sugar o material extraído,
logo após ele foi depositado em cima de uma linha horizontal com aproximadamente
1cm de largura feita a lápis em um papel filtro. Assim, colocamos este papel filtro em
pé o mais reto possível dentro de um Becker que continha aproximadamente 1mm de
álcool, o mesmo ficou nesta posição por 15 minutos.

Figura 01 – Almofariz contendo pedaços de folha

Figura 02 – Papel filtro dentro de um Becker com reagente


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No experimento 02 utilizamos duas folhas de uma mesma planta já


desenvolvida, isolamos uma das folhas em saco plástico preto e a outra ficou exposta
à luz do Sol por 48h. Cortamos ambas as folhas, identificamos cada uma das folhas e
as depositamos em um Becker com álcool e este Becker, dentro de um outro Becker
maior com água. Colocamos a água que estava dentro do Becker grande para ferver
utilizando o tripé metálico, a tela de amianto e a lamparina. Depois de alguns minutos
retiramos as folhas depois de percebermos que elas estavam esbranquiçadas.
Colocamos cada uma das folhas do experimento em uma placa de Petri identificada
e pingamos algumas gotas de lugol para poder investigar com mais nitidez o que havia
ocorrido.

Figura 03 – Folha que ficou exposta à luz do Sol

Figura 04 – Folha que ficou coberta


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Figura 05 – Folha que ficou exposta levada ao calor

Figura 06 – Folha que ficou coberta levada ao calor

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Aula Prática 010: Separando e Identificando Pigmentos.

Neste experimento, se observou a separação dos pigmentos da folha através


de um processo chamado cromatografia, na qual os pigmentos se desagregam entre
si ao entrar em contato com o álcool presente no Becker. As cores se separam ao
decorrer do pedaço de papel, sendo que os pigmentos mais densos ficam na parte
inferior e os mais leves sobem, indo para a parte superior, assim é possível enxergar
as cores vermelha, verde, amarela e roxo.
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Sendo as clorofilas responsáveis pela cor verde, pois absorvem os


comprimentos de onda azul, violeta e vermelho e refletem a luz no comprimento de
onda correspondente a coloração verde.
As cores amarela e vermelha se dá devido aos carotenoides, que absorvem a
luz em faixas um pouco diferentes das faixas das clorofilas, e como resultado da às
plantas colorações diversas. Já a coloração roxa é tida através das antocianinas que
são pigmentos responsáveis pelos tons compreendidos desde a coloração vermelha
até a coloração azul, ou amarela (condição alcalina) nos vegetais.

Figura 07 - Cores obtidas através da separação dos pigmentos no papel filtro.

4.2 Aula Prática 011: Fotossíntese e a produção de amido.

Nesse experimento, conseguiu se observar, após a adição do lugol, que a folha


exposta ao sol possui uma tonalidade mais escura. Isso se deu pois ao ter contato
com a luz, a planta conseguiu realizar o processo fotossintético, ou seja, teve assim a
capacidade de produzir o amido como alimento para a planta. Já a folha coberta,
apresentou uma coloração mais clara, pois não possuindo nenhuma fonte de luz, a
fotossíntese realizada para a produção de alimento se torna difícil de executar, o que
diminui a taxa de amido na planta.
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Figura 08 - Folha coberta, vista pelo microscópio ao fim do experimento.

Figura 09 - Folha exposta, vista pelo microscópio ao fim do experimento.

5. CONCLUSÃO

No decorrer da aula prática os alunos receberam indicações do que se fazer


aliados de materiais e instruções de prática para a execução de experimentos que no
futuro revelaram resultados interessantes por assim dizer. Utilizando um papel filtro
no primeiro experimento, foi descoberta uma paleta de cores que exemplificou a
diversidade de particularidades no funcionamento da exposição de cores visto pelos
humanos nas plantas, no caso do experimento. Descobriu -se que além da cor verde
representada pela clorofila, existem outros tipos de grupos responsáveis pela
coloração das plantas que usam a luz de formas diferentes, como por exemplo, a
antocianina que é responsável pela cor roxa no vegetal. No segundo experimento,
foram apresentados aos alunos duas folhas que foram submetidas a situações
diferentes de armazenamento por alguns dias. Uma ficou exposta ao sol, enquanto a
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outra foi coberta com um saco preto. Ambas folhas foram postas em situação de
aquecimento por alguns minutos e colocadas em seguida sob uma placa de Petri para
análise no microscópio. Como o intuito desta prática era observar os níveis de amido,
que por sua vez são produto da fotossíntese e servem para alimentação e
armazenamento de energia para a planta, foi descoberto que a folha exposta ao sol
conseguiu executar a fotossíntese, consequentemente produzindo seu alimento, o
amido; já na folha que ficou coberta, a falta dos raios solares dificultaram a respiração
e produção de alimento, ou seja a fotossíntese, fazendo assim com que os níveis de
amido fossem muito baixos

6. REFERÊNCIAS

Amabis, J. M. & Martho, G. R. 2006. Fundamentos da Biologia Moderna:


Volume único. 4ª Ed. Editora Moderna: São Paulo, 839 p.

LBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. D.
Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 1294 p.

Luz e pigmentos fotossintéticos. Khan Academy. 2015. Disponível em:


https://pt.khanacademy.org/science/biology/photosynthesis-in-plants/. Acesso em:
22/05/2019

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