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© 2009 by Editora MãoSinais

Éden Veloso I Valdeci Maia


Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.
Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito de Mãos Sinais,
poderá ser reproduzida ou transmitida seja quais forem os meios empregados: Prefádo .
eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravações ou quaisquer outros.
Palavra do autor ( •
Primeira edição:
Julho de 2009
Décima edição:
Agosto de 2015
Ilustrações e arte:
Valdeci Maia
Diagramação, editoração e capa:
Valdeci Maia
Preparação de textos:
Éden Veloso / Valdeci Maia
Fotografi a:
Valdeci Maia / Éden Veloso
Revisão:
Conselho para os a
Thais Fernandes / Valdeci Maia / Éden Veloso
Alfabeto manual .
Filmagem:
Valdeci Maia / Éden Veloso Números cardinais ..
Edição de vídeo no DVD: Números ordinais .....
Éden Veloso / Valdeci Maia
Lição 1 : Cumprim
Sinais da lição 1 .
Diálogo da lição 1.. .
pedidos e encomendas: Lição 2: Cursos, Verbas =
Home: www.maosinais.com.br Sinais da lição 2 .
Diálogo da lição 2 .....•
E-mail: maosinais@gmail.com
Lição 3: Identifica -
livros@maosinais.com.br
Vocabulário Extra .
Sinais da lição 3 .
Diálogo da lição 3 .
Proibida a reprodução total ou parcial Lição 4: Espaço fi .
Todos os direitos reservados
Verbos e Vocabulário
ISBN: 978-85-60683-17-8 Sinais da lição 4 .

Curitiba-PR. • Diálogo da lção 4 .


·9.610 de 19/02/1998.
Sumário
escrito de Mãos Sinais, • Apresentação........................................................................ 5
os meios empregados:
• Prefácio................................................................................ 7
aisquer outros.
• Palavra do autor (Éden Veloso) 9
• Palavra do autor (Valdeci Maia) 11
• Informações técnicas 13
• Comunicando-se corretamente com os surdos 16
• Por isso é importante lembrar que 19
• Curiosidades sobre os surdos e LIBRAS 20
• Sugestões para quando você encontrar um(a) surdo(a) 21
• As características do surdo 22 S
• Princípios gerais para o aluno 24
• A história dos surdos 25 U
• Vamos aprender' LIBRAS? 51 M
• Conselho para os alunos 52 ,
• Alfabeto manual 53 A
• Números cardinais , 54 R.
• Números ordinais 54 I
• Lição 1 : Cumprimentos, Pronomes e Verbos 55
Sinais da lição 1 56 O
• Diálogo da lição 1.. 68
• Lição 2: Cursos, Verbos e Vocabulário Extra 69
is.com.br · . d a I'içao
Smars ~ 2 . 70
mail.com • Diálogo da lição 2 81
ais.com.br • Lição 3: Identificação (dados pessoais), Família, Pessoas,
Vocabulário Extra 82
Sinais da lição 3 83
• Diálogo da lição 3 ~ 94
• Lição 4: Espaço físicos, Transporte, Dias da Semana, Tempo,
Verbos e Vocabulário Extra 95
Sinais da lição 4 96
• Diálogo da lção 4 107
A lingua Brasi1eS'a-
reconhecida no Brasi
Algumas pessoas
por meio de mímica
gestos naturais e '
inguísticos como
ronstante evolução;
que os sinais são reIat'
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3ém de valorizar sua .
Objetivo geral:
• Adquirir noções e .
que é a LIBRAS e saber
• Tornar o indivíduo
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Objetivo específico:
• Caracterizar as variaç:l
• Aprofundar o conhed:1
Metodologia:
• Através da conversa;i
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Público alvo:
• Comunidade Surda, c:
saúde, de recursos humaoo
e instrutores Surdos, pessoi
Tempo estimado do ;
Sozinho: 40 horas. Grupc:
Apresentação
A Língua Brasileira de Sinais (UBRAS) é a língua natural dos Surdos brasileiros e é
reconhecida no Brasil pela Lei 10.436/2002 e pelo Decreto-lei 5.626/2005.
Algumas pessoas pensam ou imaginam que a comunicação com os Surdos se dá
por meio de mímica ou gestos usuais, mas a língua de sinais não é uma mistura de
gestos naturais e mímica, pois ela possui uma estrutura gramatical própria com níveis
linguísticos como fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos. A UBRAS está em
constante evolução; devemos lembrar que ela não é uma ciência exata, mas humana e
que os sinais são relativos. A UBRAS é um código de comunicação, como o inglês ou o
francês, que representa o universo das ideias da comunidade Surda e pode expressar os
mesmos conceitos da Língua Portuguesa. Mas a UBRAS é diferente da Língua Portuguesa
... 137
e a tradução não deve ser literal. É preciso ter bom senso para escolher quais sinais
.. 149 deverão ser usados obedecendo a estrutura da Língua de Sinais para entender o sentido
... 150 da mensagem. O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas orais é a sua
... 151 modalidade visual-espacial.
Assim, a pessoa que aprende a UBRAS, vivencia a "estranheza', ou seja, sente como é a
··.163 maneira de se comunicar sem som, fazendo movimentos no ar com as mãos, acompanhado
e de expressão facial e corporal, gestuais visuais baseadas no uso das mãos, dos olhos, da
.. 164 boca, enfim, do corpo todo. Para conversar em UBRAS, não basta apenas conhecer os
sinais de forma isolada, é necessário conhecer a sua estrutura gramatical combinando-as
.165
em frases .
.. 177 Atualmente, no mundo corporativo, quem domina dois idiomas encontra portas abertas
178 e devido às demandas sociais, exige-se que em todos os ambientes haja a presença de
profissionais que promovam a acessibilidade aos surdos. Entrar em contato com uma língua
.. 179
de sinais amplia sua rede de comunicação, favorece a inclusão do Surdo na sociedade,
.192 além de valorizar sua atividade profissional.
.. 193 Objetivo geral:
• Adquirir noções e identificar os conceitos básicos relacionados à UBRAS e compreender
.194 o que é a UBRAS e saber da sua importância na formação da pessoa Surda .
.. 206 • Tornar o indivíduo preocupado com a inclusão social, conhecendo a Cultura Surda,
.207 bem como a importância desta língua para a comunidade Surda .
Objetivo específico:
.208
• Caracterizar as variações linguísticas, iconicidade e arbitrariedade da UBRAS.
. 219 • Aprofundar o conhecimento lexical da UBRAS e das Configurações de Mãos(CM).
.221 Metodologia:
• Através da conversação (sinalização) em UBRAS, proporcionando aos leitores o
227 conhecimento da cultura e da língua de sinais.
·227 Público alvo:
• Comunidade Surda, familiares, profissionais da educação, profissionais da àrea de
saúde, de recursos humanos, de igrejas, de empresas pequenas ou grandes, professores
e instrutores Surdos, pessoas interessadas em aprender e divulgar a UBRAS.
Tempo estimado do aprendizado:
Sozinho: 40 horas. Grupo de 10 pessoas ou mais com um professor de UBRAS: 80
Prefácio
Durante muitos anos a Comunidade Surda Brasileira esteve carente de materiais educa-
cionais produzidos em língua de sinais. Temos que reconhecer que após a oficialização da
UBRAS - Língua Brasileira de Sinais em 2002 (Lei: 10.436) houve um aumento na produção
de materiais visando sua disseminação entre os ouvintes e também o ensino aos próprios
surdos. Atualmente, podemos contar até mesmo com o ensino superior de Letras/UBRAS,
o que para nós é um avanço significativo se compararmos com nosso passado recente.
Embora tenhamos uma gama de materiais disponíveis em UBRAS, ainda é preciso
termos como foco seu ensino de modo contextual e não em sinais isolados. O que certa-
mente possibilitará aos aprendizes uma aplicação fluente e compreensível. Dessa forma,
sim, estaremos capacitando os usuários, tais como pais, professores e outros profissionais
a se comunicarem de modo eficaz com seus filhos, alunos e clientes surdos. Acreditamos
sinceramente que estamos avançando nesse sentido para esta realidade tão almejada por
todos nós surdos.
Ficamos ainda mais felizes, quando vemos que os próprios surdos estão produzindo
materiais didáticos em UBRAS, pois sentem na pele a realidade dos que lhe são iguais.
Por este motivo é que parabenizamos Éden Veloso e Valdeci Maia pela iniciativa e coragem
de produzir este livro/material didático "Aprenda UBRAS com eficiência e rapidez': que
certamente enriquecerá e aumentará a relação de materiais disponíveis em UBRAS, em
nosso país, com o diferencial de ser produzido por um surdo.
Meus agradecimentos em nome da Comunidade Surda Brasileira.
Prota Ora. Karin Strobel
Surda, pedagoga e doutora na área de
=oucação pela UFSC.
Autora do livro:"As imagens do outro sobre
a Cultura Surda".
Diretora-presidente da Federação Nacional
::e Educação e Integração dos Surdos (FENEIS),
::.yão sem fins lucrativos, que atua na defesa
direitos das pessoas surdas.
Professora do curso de Letras/UBRAS em
J:eI1ciatura/bacharelado da UFSC (Universi-
:ade Federal de Santa Catarina) nas seguintes
iplinas:
-Fundarnentos da Educação dos Surdos
-Hístóría da Educação dos Surdos
-Metodologia do Ensino de UBRAS como
1
Palavra do autor
Sou Surdo profundo de nascença. Passei a minha infância e parte da adolescência
dendo a falar e a entender a Língua Portuguesa, ou seja, eu fui oralizado. Em
3:mIa Especial, aprendi a leitura labial e a falar. Até hoje, as pessoas pensam que sou
estrangeiro, pois tenho "sotaque". Na década de 80, os Surdos não aprendiam e
podiam sinalizar, pois, segundo os professores e estudiosos, isso poderia prejudicar
:;t endizagem da fala da língua oral.
!VJs 15 anos de idade, aprendi LIBRAS convivendo com outros Surdos que não fre-
tavam escolas especiais ou que vinham de lugares onde os sinais eram permitidos.
Em 2002, a comunidade Surda brasileira teve o reconhecimento legal de sua língua:
:.:lgua Brasileira de Sinais - LIBRAS - Lei n. o 10.436, de 24 de abril. A partir de então,
a necessidade dos ouvintes e não só dos familiares dos Surdos, aprenderem a
C3RftS, pois, os Surdos, já estavam atuando no mercado de trabalho, estudando em
os níveis, em faculdades e até ministrando aulas.
::ste livro é o resultado de muitos anos de luta, aprendizagem e esforço para
=-seguir com que os ouvintes aprendam LIBRAS com mais rapidez e eficiência.
almente, faço Letras/LIBRAS na UFSC, e ministro aulas de LIBRAS para em-
=-=sas de pequeno, médio e grande porte na região de Curitiba. Essas experiências
-:lOtivaram e me deram suporte para criar este material junto com o meu amigo
i, que tem como objetivo principal inserir os ouvintes no universo dos Surdos.
::ledico este trabalho primeiramente a Deus. Pois, sem Ele, nada seria possível e
- estaríamos aqui reunidos, desfrutando, juntos, destes momentos que nos são tão
ntes.

À minha mãe Germília e meu pai


Benedito, que me deram a vida com
amor; aos meus irmãos Rafael Veloso
e Julie Veloso, e a minha filha Manon
Veloso que me incentivaram. Também
agradeço a intérprete de LIBRAS
Joseli Rosalina Simões pelo apoio na
revisão deste livro.

Obrigado,
Palavra do autor
rve uma infância normal, pois era uma criança muito esperta, risonha, brincalhona e que
perfeitamente. Aos 2 anos de idade uma enfermidade infantil muito comum, o sarampo,
queda resultaram na perda da minha audição. Fato comprovado por médicos e que
radicalmente a minha vida e a da minha família. Aos 4 anos acontece algo trágico
entristece toda a família: minha mãe e minha irmã de 5 anos de idade sofrem grave
3:C.EJIte durante uma viagem à Campina Grande-PB, culminando no falecimento de ambas.
época, meu pai trabalhava na Polícia Militar e preocupado com minha surdez, pes-
escolas para Surdos e conseguiu, por intermédio de seu comandante, três anos de
_ para viajar ao Rio de Janeiro, lugar com mais recursos para minha educação. Estudei
~ Escola Especial para Surdos o INES (Instituto Nacional de Educação dos Surdos) que
- ::msiderada a melhor instituição para Surdos do Brasil. Fiquei muito feliz, pois descobri
mundo existiam outras pessoas surdas como eu. Aos 5 anos de idade também fiz
logia e consegui falar algumas palavras. Em Recife-PE, na escola especial onde
liBRAS, me socializei, fiz muitas amizades e aprendi muitas coisas sobre o mundo
- ::::.m.midade Surda.
:. 1984, conheci um amigo Surdo vindo do Rio de Janeiro que me ensinou muitos
oue não conhecia na época. Esse fato resultou em um grande aprendizado de vários
e no contato com outros Surdos de diferentes regiões do Brasil, tudo isso me motivou
r a liBRAS para um grupo de ouvintes em João Pessoa-PB. Atualmente moro e
••.....•
_ .•..
- em Curitiba-PR.
Cada autor tem um modo de
expressar suas ideias e através
desses registros fizemos este livro
que nos permitem diferentes expe-
riências no ensino da liBRAS. Para
isso foram pesquisados, filmados e
analisados detalhadamente todos os
sinais existentes, desde as formas
mais primitivas de sinalização até a
estrutura e regras gramáticais mais
atuais da liBRAS. Após o convite do
Éden para juntarmos nossas ideias,
realizei meu sonho em organizar um
livro de liBRAS, que proporcionará
ao universo dos ouvintes um melhor
aprendizado.
"Antes de tudo, quero agradecer
a Deus por ser Surdo, pela Língua
de Sinais me dada e pela identidade
como pessoa surda!" Ele tem aben-
çoado todos os dias da minha vida.
'Pois dEle são todas as coisas. A Ele
seja a glória para sempre! Amém.'

Obrigado,
lIaUeet~
· ~.

Informações Técnicas

o que é LIBRAS?
A UBRAS (Língua Brasileira de Sinais) teve sua origem na Língua de Sinais Francesa.
-::' uas de sinais não são universais. Cada país possui sua própria língua de sinais
:' - sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também
i expressões que diferem de região para região (regionalismo), o que a legitima
mais como língua.
~nhecida pela linguística, a UBRAS é composta de todos os elementos per-
e:-:es às línguas orais, como a gramática, semântica, pragmática, sintaxe entre
:;:)5, preenchendo os requisitos científicos para ser reconhecida como instrumental
Ocode poder e força . Possui todos os elementos classificatórios identificáveis
:léI língua e demanda prática para seu aprendizado como qualquer outra língua.
- "na década de 60 que as línguas de sinais foram estudadas e analisadas. Pesquisas
ctanças Surdas de pais surdos estabelecem que a aquisição precoce da Língua de
dentro do lar é um benefício e que esta aquisição contribui para o aprendizado
a oral como segunda língua para os Surdos.
- 'gua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, pois
:::--;aniza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas.

Porque LIBRAS é uma língua?


--=squisas sobre a UBRAS vêm sendo desenvolvidas, mostrando que esta língua é
rável em complexidade, expressividade e possui uma estrutura gramatical própria
:uaisquer outras línguas orais, porém, utiliza-se de outro canal comunicativo, isto
<São ao invés da audição. A UBRAS é capaz de expressar idéias sutis, complexas,
'-=--"'-::'-=<:, pensamentos, poesias e humor. A UBRAS enriquece seu vocabulário com
" ais introduzidos pela comunidade Surda em resposta às mudanças culturais e
de uso, que sofrem mudanças com o passar dos tempos. Os seus usuários
discutir filosofia, literatura, política, esportes, trabalho, etc.
-=:BRASé a língua de sinais utilizada pelos Surdos que vivem em cidades do Brasil
::xist:em comunidades Surdas, mas, além dela, há registros de uma outra língua
" que é utilizada pelos índios Urubus-Kaapor, na floresta Amazônica.
-.:BRAS, como toda língua de sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual
tlíza como canal ou meio de comunicação movimentos gestuais e expressões
zue são percebidas pela visão. Portanto, diferencia-se da Língua Portuguesa,
:: ma língua de modalidade oral-auditiva, por utilizar como canal ou meio de
ração sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. Mas as diferenças
:s:ão somente na utilização de canais diferentes, mas, também nas estruturas
--=o-r:;,is de cada língua.
• Movimento: Os sinais poc
Parâmetros da LIBRAS
PÉe SENTADO não têm movimer
• Alfabeto manual: é a soletração de palavras com as mãos. É muito aconselhável • Expressão fadal e/ol
soletrar devagar, formando as palavras com nitidez. Entre as palavras soletradas é melhor ndamental importância para c
fazer uma pausa curta ou mover a mão direita para o lado esquerdo, como se estivesse ua de sinais é feita pela exp
empurrando a palavra já soletrada para o lado. Normalmente o alfabeto manual é • Orientação/Direção: O
utilizado para soletrar os nomes de pessoas, lugares, rótulos, etc., e para os vocábulos adma. Assim, os verbos IR, VAMI
não existentes na língua de sinais. Lembre-se que as letras do alfabeto digital representam
as letras do alfabeto oral de um país. Cada letra não significa um sinal, mas somente a
letra da Língua oral escrita.
• A grafia: os sinais em USE
• Dialetos sociais, regionais ou situações: A UBRAS apresenta dialetos regionais, ;a língua portuguesa em letra r,
o que reforça o seu caráter de língua natural. Nos dialetos sociais, as variações nas Por exemplo, os sinais: CASJ
configurações das mãos e/ou no movimento não modificam o sentido do sinal. Como
• A datilologia (alfabeb
exemplo podemos citar o sinal VERDE, que é diferente no Rio de Janeiro, São Paulo e
~res e outras palavras que
Curitiba. São mudanças histórias que ocorrem no sinal com o passar do tempo, conforme
separadas por hífen.
se modificam os costumes de cada geração que a utiliza. Como exemplo citamos o sinal Por exemplo: É-D-E-N, V-A-t
BRANCOque já sofreu algumas alterações com o decorrer dos anos. As comunidades surdas
• Os verbos: serão apresen
de diferentes regiões criam alguns poucos sinais diferentes para as suas necessidades de =stão incorporadas na sínalízaçi
comunicação. Os sinais são criados de acordo com a necessidade de cada grupo, porém, Por exemplo, os sinais: VOC
há alguns sinais mais gerais que, quando criados, acabam sendo incorporados à língua. OME VOCÊ? (Como é seu I
• Iconicidade e arbitrariedade: A modalidade gestual visual espacial pela qual a As frases obedecerão à estn
UBRAS é produzida e percebida pelos surdos leva, muitas vezes, as pessoas a pensarem
• Os pronomes pessoais:
que todos os sinais são o desenho no ar do referente que representam. É claro que, por sz;rema de apontação. Aponta
decorrência de sua natureza linguística, a realização de um sinal pode ser motivada pelas
características do dado da realidade a que se refere, mas isso não é uma regra. A grande
maioria dos sinais da UBRAS é arbitrária, não mantendo relação de semelhança alguma
com seu referente.
• Sinais icônicos: são sinais que apresentam semelhança com a pessoa ou objeto a
que se referem. Alguns sinais da UBRAS também lembram a imagem do seu significado.
Ex.: TELEFONE, CASA, XÍCARA, COMER, CARRO, MOTO, CALOR.
Os sinais icônicos não são iguais em todas as línguas. Geralmente, cada comunidade
observa diferentes aspectos do mesmo referente (pessoa, objeto, lugar...) e os representa
através de seus próprios sinais de forma convencional.
• Sinais: Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento
das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos ..Nas línguas de
sinais podem ser encontrados os seguintes parâmetros que formarão os sinais:
• Configuração de mão (CM): é a forma que a mão assume durante a realização
de um sinal. Pelas pesquisas linguísticas, foi comprovado que na UBRAS existem 63
configurações de mãos, sendo que o alfabeto manual utiliza apenas 26 destas para
representar as letras (FERREIRA BRITO, 1990). Por exemplo, os sinais AVIÃO, DESCULPAR,
EVITAR, ELÉTRICO, IDADE e PERFUME possuem a mesma configuração de mão (com a
CM "Y'J, mas são diferentes em seu ponto de articulação e movimentação.
• Ponto de articulação: é o lugar onde incide a mão predominante configurada,
ou seja, e o local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em
m espaço neutro.
• Movimento: Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais EM
_ e SENTADO não têm movimento; Os sinais EVITAR e TRABALHAR possuem movimento.
• Expressão fadal e/ou corporal: As expressões faciaisjcorporais são de
ntal importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em
de sinais é feita pela expressão facial. Por exemplo, os sinais ALEGRE e TRISTE.
• Orientação/Direção: Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros
e para os vocábulos • Assim, os verbos IR, VAMOS, VIR, VOU E VAI, opõe-se em relação à direcionalidade.
digital representam
~I, mas somente a Convenções da LIBRAS
• grafia: os sinais em LIBRAS, para simplificar a demonstração, serão representados
portuguesa em letra maiúscula.
- exemplo, os sinais: CASA, CARRO, SALA.
datilologia (alfabeto manual): usada para expressar nomes de pessoas,
e outras palavras que não possuem sinal, estará representada pelas palavras
~."...."..t""'" por hífen.
- exemplo: É-D-E-N, V-A-L-D-E-C-1.
Osverbos: serão apresentados no infinitivo. Todas as concordâncias e conjugações
- rcorporadas na sinalização.
exemplo, os sinais: VOCÊ GOSTAR CURSO? (Você gosta do curso?)
- VOCÊ? (Como é seu nome?), IDADE VOCÊ? (Quantos anos você tem?)
- .=..asesobedecerão à estrutura da LIBRAS, e não a da Língua Portuguesa.
pronomes pessoais: EU, VOCÊ, ELE, ELA, NÓS, VÓS, serão representados pelo
de apontação. Apontar em LIBRAS é culturalmente e gramaticalmente aceito.
Comunicando-se corretamente com os surdos

1 - Fale de frente, clara-


mente e pausadamente com o 5 - Não é preciso gritar. F.
Surdo. Uma boa articulação dos em tom de voz normal.
lábios facilita a comunicação.

2 - Não olhe para o outro


6 - O Surdo não pode percet
lado ao conversar. O contato udanças de tons ou emoçõ
visual é importante na comu-
vés da voz.
nicação.

3 - A leitura labial se torna


7 - É preciso ser expressi
mais difícil se você gesticula
demonstrar seus senti me
muito ou tem qualquer objeto
na frente dos lábios.

8 - Se você não entend


4 - Ambiente claro e boa vi- que uma pessoa Surda e!
sibilidade são importantes para ando, não tenha vergon
um bom entendimento. perguntar novamente e n
a paciência.
- ão é preciso gritar. Fale
de voz normal.

- Surdo não pode perceber


--n;;as de tons ou emoções
__ esdavoz.

Se você não entender


pessoa Surda está
ão tenha vergonha
~~DHilr novamente e não
p

• É inoorreto
pois as pessoas
. Apague esta ideia. É
9 - Peça sempre para repetir
e, se for preciso, escrever. O
mais importante é que exista a
comunicação.

10 - Se precisar falar com


uma pessoa Surda, chame a • ale diretamente com a pess
atenção dela tocando em seu • aça com que a sua boca e;j
braço. toma impossível a leitura
• Quando falar com uma pess
a luz (de uma janela, por e
• Se você souber alguma língua
entender, avisará. De modo !J
• Seja expressivo ao falar. Corn
que indicam sentimentos df
- , os gestos e o movimento
dizer.
11 - Não adianta chamar de
• Enquanto estiver conversara
longe.
a pessoa Surda pode achar
• Se tiver dificuldade para m
para que repita.
• Geralmente, as pessoas Su
para que sejam cornpreer
• Se for necessário, cornuniqt
-Bodo não é tão importante.
• Quando a pessoa Surda es!
12 - Os avisos visuais são
- =-::ia e, não ao intérprete.
sempre muito úteis para a in-
• Alguns Surdos preferem a o
dependência do Surdo. Na falta
preferem códigos próprios
deles, o Surdo terá maiores
_ :::n:entração.
dificuldades.
• Tente lembrar que a comuni
as respostas sejam sim/não
- ,ele não precisará de tantr
Por isso é importante lembrar que ...

• É incorreto dizer SURDO-MUDO ou que o surdo é mudo. Ele não é mudo,


pois as pessoas Surdas não apresentam deficiência ou limitações no aparelho
fonador. Apague esta ideia. É um termo pejorativo, inadequado e sem fundamento científico.
Muitas pessoas Surdas não falam porque não aprenderam a falar, algumas fazem a leitura
labial e outras não. Os Surdos podem aprender a falar se forem estimulados junto ao
profissional fonoaudiólogo.
• É incorreto dizer que o Surdo é analfabeto, pois ele é "alfabetizado" em UBRAS.
• Quando quiser falar com uma pessoa Surda e ela não estiver prestando atenção em
KXê, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.
• Quando estiver conversando com uma pessoa Surda fale de maneira clara
:renunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser
::ue lhe peçam para falar mais devagar.
• Use um tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar
mca adianta.
• Fale diretamente com a pessoa, não ao lado ou atrás dela.
• Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à
zoca torna impossível a leitura labial.
• Quando falar com uma pessoa Surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar
:::rrtra a luz (de uma janela, por exemplo) pois isso dificulta a visualização do seu rosto.
• Se você souber alguma língua de sinais, tente usá-Ia. Se a pessoa Surda tiver dificuldade
=- entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.
• Seja expressivo ao falar. Como as pessoas Surdas não podem ouvir mudanças de tom
:E: roz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões
'3:iais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você
dizer.
• Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual; se você desviar o
a pessoa Surda pode achar que a conversa terminou.
• Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo não se acanhe em
para que repita.
• Geralmente, as pessoas Surdas não se incomodam em repetir quantas vezes for
:==dso para que sejam compreendidas.
• Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar!
-àodo não é tão importante.
• Quando a pessoa Surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa
:-::a e, não ao intérprete.
• Alguns Surdos preferem a comunicação escrita, alguns usam linguagem em código e
=:::5 preferem códigos próprios. Esses métodos podem ser lentos, requerem paciência
::n::mtração.
• -ente lembrar que a comunicação é importante. Você pode ir tentando com perguntas
as respostas sejam sim/não. Se possível, ajude o Surdo a encontrar a palavra certa.
ele não precisará de tanto esforço para passar sua mensagem.
Curiosidádes sobre os Surtlos e11tlBRAS
~ - Sugestões para
• o Censo demográfico de 2000 contabilizou 5,75 milhões de pessoas surdas no
Brasil, das quais 796.344 com até 24 anos.
• No censo escolar de 2000 foi divulgada a existência de 50 escolas especiais para • Muitas pessoas ouvintes fica
Surdos, havia 344 pessoas Surdas nas universidades brasileiras, 3% dos Surdos concluíram o 2° -:x!os nós podemos nos sentir d
grau e 0,1 % concluíram o curso superior. - inui e pode até mesmo desapa-ecs
• Existe a escrita da UBRAS (Sign Writing). Que é parecida com o mandarim Chinês; não é - "a entre pessoas Surdas e
ainda usada oficialmente pelos Surdos aqui no Brasil, porém, já vem sendo pesquisada e divulgada • Não faça de conta que a di
por estudiosos na área de linguística e é disciplina curricular na Universidade Federal de Santa - rdo como se ele não tivesse uma
Catarina (UFSC) no curso de Letras/UBRAS. importante dele. Desta forma
• Aproximadamente 30% dos Surdos brasileiros não apresentam um domínio satisfatório da _~ pessoa, uma que você inven
Língua Portuguesa. Os restantes 70% sabem ler Português mas não têm entendimento claro e
• Aceite a surdez, ela existe e vOCÊ
contextualizado desta língua.
• A maioria dos Surdos não possui um entendimento claro do português escrito, pois sua
-= ;x>Ssibilidades, nem superestime as
• Os Surdos têm o direito, podem e
língua natural é a UBRAS. É como alguém que aprende outra língua, mas não tem a oportunidade
: --esponsabilidade por suas escolhas.
de praticá-Ia falando e ouvindo.
r ou pior do que um ouvinte.
• Existem alguns Surdos que aprenderam a falar através das vibrações vocais e a entender
- "ades e, por outro lado, poderá t
o que é falado através da leitura labial. São chamados de "oralizados".
todo mundo!
• A pessoa Surda que tem fluência tanto na UBRAS como na Língua Portuguesa é considerada
• A maioria dos Surdos não se im
bilíngue.
oeías feitas por crianças, a respeite
• Quem não é Surdo é chamado de "ouvinte" na comunidade surda.
I se você não tem muita intimida«
• A legislação brasileira para acessibilidade de deficientes é uma das mais avançadas do mundo.
• Sempre que quiser ajudar, ofere;
• A legislação brasileira detenrnina que os órgãos da administração pública, as empresas
::-es de ajudar e, também, perguntE
prestadoras de serviços públicos e as instituições financeiras deverão dispensar atendimento
• Não se ofenda se sua ajuda for
prioritário em UBRAS para os Surdos (Decreto 5.296/2004).
-- auxílio. Às vezes, uma determinad
• No Brasil, de acordo com censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
realizado em 2000, contabilizou 24,5 milhões de pessoascom deficiências. Destas, 15,2 milhões em " ência.
idade de trabalhar. Pela Lei nO8213/91, as empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas • Se não se sentir confortável ou
a disponibilizar uma cota progressiva de 2% a 5% de suas vagas a pessoas com deficiência. - rdo, sinta-se livre para recusar. Ne
• Aproximadamente 1.053.000 crianças abaixo de 18 anos têm algum grau de deficiência possa ajudá-lo. Você não deve t
auditiva, com índice de prevalência de 16,1 por 1000 (Bess e Humes 1995). ralidade e tudo dará certo.
• Aproximadamente 0,1% das crianças nascem com perda auditiva severa e profunda • Se ocorrer alguma situação emb
(Northem e Downs, 1991). Este tipo de perda auditiva é suficientemente severa para impedir a = oorn humor nunca falha.
aquisição da língual oral através do sentido da audição. • Os Surdos são pessoas como voe
• Aproximadamente 90% das crianças Surdas de graus severo e profundo são filhos de pais • Nunca jogue objetos ou papel ar
ouvintes (Northem e Downs, 1991). :: atenção dele(a) tocando levemente
• Mais de 4% das crianças consideradas de alto risco são diagnosticadas como portadoras rnídado para não tocar de uma fOI
de deficiência auditiva de graus moderado a profundo (ASHA). • Evite usar óculos de sol escurc
• A Língua de Sinais Portuguesa (Portugal) é diferente da UBRAS. Um Surdo de Portugal - - Itar a leitura de suas expressõs
não conseguiria comunicar-se com um Surdo brasileiro de fonrna imediata; ambos teriam que • Faça isso, você verá o quanto é .
____ .õ!,,),,:>nrI.::>r a língua de sinais de cada país. a diversidade!
eUBRAS Sugestões para quando você encontrar um Surdo ...

• Muitas pessoas ouvintes ficam confusas quando encontram o Surdo. Isso é normal.
Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente". Esse desconforto
diminui e pode até mesmo desaparecer, pois existem muitas oportunidades de convi-
vência entre pessoas Surdas e ouvintes.
• Não faça de conta que a diferença não existe! Se você relacionar-se com um
Surdo como se ele não tivesse uma diferença, vai estar ignorando uma característica
muito importante dele. Desta forma, não estará se relacionando com ele, mas com
outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
• Aceite a surdez, ela existe e você precisa levá-Ia em consideração. Não subestime
as possibilidades, nem superestime as dificuldades.
• Os Surdos têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir
a responsabilidade por suas escolhas. O fato de ser Surdo não faz com que ele seja
melhor ou pior do que um ouvinte. Ele pode ter dificuldade para realizar algumas
atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade em outras coisas. Assim
como todo mundo!
• A maioria dos Surdos não se importa em responder a perguntas, principalmente
aquelas feitas por crianças, a respeito da sua vida e de como realiza algumas tarefas.
Mas, se você não tem muita intimidade, evite fazer perguntas muito particulares.
• Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Mas sempre espere sua oferta ser aceita
antes de ajudar e, também, pergunte a forma mais adequada de fazê-lo,
• Não se ofenda se sua ajuda for recusada, pois, nem sempre os Surdos precisam
e Estatística(IBGE), de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem
15,2 milhõesem assistência.
i'rr""",,,rYlc: são obrigadas • Se não se sentir confortável ou seguro para atender a solicitação melhor de um
em deficiência. Surdo, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa
9âu de defidência que possa ajudá-lo, Você não deve ter receio de fazer ou dizer algo errado. Aja com
naturalidade e tudo dará certo.
• Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade
e bom humor nunca falha.
• Os Surdos são pessoas como você. Têm os mesmos sentimentos, receios e sonhos.
• Nunca jogue objetos ou papel amassado contra um Surdo. Se precisar falar, chame
a atenção dele(a) tocando levemente em seu braço. Se o Surdo estiver de costas tenha
o cuidado para não tocar de uma forma brusca, evitando o susto.
• Evite usar óculos de sol escuro quando for conversar com um Surdo; isso pode
dificultar a leitura de suas expressões faciais.
• Faça isso, você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver
com a diversidade!
relacionadas à incompreensão c
As características do Surdo pouco habituadas a responder p
• Os Surdos pré-Iínguais, pc
É baseando-se nas impressões recebidas pelos sentidos, que o homem ser na Língua de Sinais e sua ca
amplia sua percepção de mundo, elabora conceitos e dá significados aos
• Os problemas e as neces~
aspectos relacionados ao pensamento e à razão.
pré-Iínguais e, às vezes, até ant
Quando há deficiência em um dos sentidos, o mundo das experiências é afetado • Em geral, ou é super prote
de tal forma que pode dificultar uma pessoa de receber informações importantes ao • O Surdo é um ser bicultura
seu desenvolvimento intelectual, afetivo e social. Quando na ausência de um dos e, ao mesmo tempo, participa dt
sentidos, a experiência e a percepção são desenvolvidas de uma forma diferente, o • Alguns Surdos sentem-se ~
que acarretará características de comportamento destoantes do padrão, a não ser ao ajudá-Ios.
que sejam dadas possibilidades de acesso a informações através de outros meios. • Alguns Surdos sentem-se ir
Para uma pessoa que é ouvinte e perde a audição numa fase adulta, ser surdo é uma como devem conviver com a SU
experiência muito dolorosa, pois ela conhece o valor da audição e passa a ser privada • Embora o Surdo, supostam
dos muitos benefícios que a audição traz. ele pode, se assim quiser; grita
Para um Surdo, cuja surdez já se tornou parte da sua vida, músicas, fundo musical pessoas. Se fala, pode falar mui
num filme, buzinas de veículos, latido de um cão e tantas outras coisas que nos pas- 'lão são capazes de controlar a I
sam como corriqueiras, simplesmente não existem. O mundo do Surdo é basicamente voluntários e, muitas vezes, ,
visual. Estes sons não chegam a ele e, se chegam, podem causar dores ou incômodos. sistema vocal, não intencionais,
O Surdo é, antes de tudo, uma pessoa que possui as mesmas necessidades básicas 2 comunicação excitada. Esses n
de um ouvinte, com os mesmos direitos de usufruir do seu espaço na família e na -naiores, em relações informais,
comunidade. De um modo geral, porém, percebem-se as seguintes características: oqueios por parte dos ouvinte
• Não existe qualquer relação de causas/efeitos entre surdez e debilidade mental. • O Surdo tem como primeu
• Os Surdos têm uma comunicação muito rica através de gestos compreensíveis e ::anal viso espaço gestual.
expressões, mas, alguns, não são compreendidos, sendo destinados ao abandono e
Abordagens Educacionai!
isolamento, o que comprometerá o seu desenvolvimento.
• O aprendizado de uma criança surda pode ser mais lento, pois não recebe a Apesar de não haver levant

mesma quantidade de estímulos que uma criança ouvinte, o que prejudica a sua envolvem o desempenho escola

perfeita formação de conceitos, necessitando, desta forma, de um ensino especiali- aproximadamente 10% dos Sun

zado e direcionado, em que lhe sejam permitidos todos os meios disponíveis para o da leitura e da escrita dos alunc

desenvolvimento de suas competências. - rmação. Os profissionais e a !

• Utiliza em larga escala os sentidos visuais (possuem memória fotográfica apurada, ue impedem o adulto Surdo dE

conseguem visualizar melhor os cenários, imagem, cor, quadro, foco, luz, nitidez, notam Publicação e dados da Fede

os detalhes dos objetos, são ótimos para observar comportamentos e ler expressões "FENEIS) a respeito do desernpe

corporais) e táteis/cinestésicos (conseguem processar suas sensações lembrando mais :xufissionais da pue do Paraná el
de suas experiências visuais, toques, gostos, cheiros, emoções). CENESP) publicada em 1986, I

• A timidez, a inibição e a desconfiança do Surdo provêm do fato dele, por vezes, culdades em relação aos pré

não compreender perfeitamente as conversações, os códigos acompanhados de risos, :: concluir o Ensino Fundament

etc, da linguagem oral. Assim, também, qualquer pessoa se sente quando está ao lado da população Surda total es
de uma outra ou de um grupo de estrangeiros, cuja língua não domina. lidar com a Língua POrtUgUE

• Tem grande sensibilidade aos estímulos visuais e aos movimentos e ficam muito
às expressões faciais. A explosividade e agressividade de muitos Surdos estão
relacionadas à incompreensão que sentem por parte das pessoas do seu convívio,
pouco habituadas a responder pedidos feitos por uma via não-verbal.
• Os Surdos pré-Iínguais, possuem grandes dificuldades para comunicar-se sem
ser na Língua de Sinais e sua capacidade de leitura e de escrita é muito prejudicada.
• Os problemas e as necessidades dos ensurdecidos são diferentes dos Surdos
pré-Iínguais e, às vezes, até antagônicos.
• Em geral, ou é super protegido ou é rejeitado pelo ambiente familiar.
• O Surdo é um ser bicultural, ou seja, faz parte de um grupo cultural minoritário
e, ao mesmo tempo, participa de uma cultura majoritária, a dos ouvintes.
• Alguns Surdos sentem-se prejudicados com a maneira paternalista dos ouvintes
ao ajudá-los,
• Alguns Surdos sentem-se injustiçados, quando ouvintes resolvem decidir o modo
como devem conviver com a surdez e como devem comunicar-se.
• Embora o Surdo, supostamente, seja silencioso e habite num mundo de silêncio,
ele pode, se assim quiser, gritar bastante alto, talvez para atrair atenção de outras
pessoas. Se fala, pode falar muito alto e com uma modulação precária, já que alguns
não são capazes de controlar a própria voz pelo ouvido. Finalmente, pode emitir sons
involuntários e, muitas vezes, vigorosos de vários tipos, movimentos acidentais do
ou incômodos. sistema vocal, não intencionais, nem controlados, tendendo a acompanhar a emoção
~ssida(jes básicas e comunicação excitada. Esses movimentos podem ser percebidos, sempre em grupos
maiores, em relações informais, em que haja liberdade de expressão, sem censuras e
loqueios por parte dos ouvintes que os cercam.
• O Surdo tem como primeira língua a LIBRAS e faz uso desta língua através do
canal viso espaço gestual.

Abordagens Educacionais
Apesar de não haver levantamento aprofundado nas questões educacionais que
envolvem o desempenho escolar de pessoas Surdas brasileiras, podemos afirmar que
aproximadamente 10% dos Surdos adultos são alfabetizados em Português e a média
da leitura e da escrita dos alunos com Ensino Médio não é compatível ao seu grau de
- rmação. Os profissionais e a sociedade Surda reconhecem as defasagens escolares
ue impedem o adulto Surdo de competir no mercado de trabalho.
Publicação e dados da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos
:FENEIS) a respeito do desempenho escolar em 1995: "Através de pesquisa realizada por
:lrOfissionais da PUC do Paraná em convênio com o Centro Nacional de Educação Especial
CENESP) publicada em 1986, em Curitiba, constatou que o Surdo apresenta muitas
culdades em relação aos pré-requisitos quanto à escolaridade, e 74% não chegam
3 concluir o Ensino Fundamental". Segundo a FENEIS, o Brasil tem aproximadamente
:i'% da população Surda total estudando em universidades e a maioria tem dificuldade
em lidar com a Língua Portuguesa escrita.
Paraque o aluno alcanceum nívelrazoávelem seudesempenhocomunicativo,predsará
ter o desejo e a oportunidade de comunicar-se em llBRAS. Por isso,as orientações meto-
dológica abaixo servirão de prinópios que nortearão o ensino/aprendizagem desta língua:
• Evite falar durante a aula:
Devido ao fato de as línguas de sinais utilizarem o canal gestual visual, muitos alunos ouvintes
ficam tentados a falar em sua língua enquanto tentam formular uma palavra ou frase na língua que
estão aprendendo. Esta atitude pode ocasionar um ruído na comunicação, ou seja, uma interferência
mútua de códigos que prejudica o processo de aprendizagem de uma segunda língua, já que cada
uma tem a sua própria estrutura gramatical.
• Use a escrita ou expressões corporais para se expressar:
Em primeiro momento, devido ao fato de não ter o domínio da língua, o aluno, motivado por
uma insegurança natural, é tentado a usar sua língua para perguntar ao professor ou aos seus
colegas o que não consegue aprender de imediato. Uma alternativa para evitar esta interferência
é a utilização da expressão corporal e facial a partir do contexto.
• Não tenha receio de errar:
O erro não deve ser entendido como uma falha, mas como um processo de aprendizagem.
Tenha segurança em si mesmo. Na comunicação o erro está presente, mas o contexto ajuda a
perceber a intenção comunicativa.
• Desperte a atenção e memória visual:
Como os falantes de línguas orais-auditivas tendem a ter sua atenção mais voltadas para este
canal, é necessário um esforço para o desenvolvimento da percepção visual do mundo. Um olhar,
uma expressão facial, uma sutil mudança na configuração das mãos são traços que podem alterar
o sentido da mensagem.
• Sempre fixe o olhar na face do emissor da mensagem:
As línguas de sinais são articuladas em um espaço neutro à frente do emissor; mas as expressões
faciais e corporais podem especificar tipos de frases e expressões adverbiais. É também, considerado
falta de educação desviar o olhar durante a fala de alguém pois representa desinteresse no assunto.
• Atente-se para tudo que está acontecendo durante a aula:
Preste atenção na conversa do professor com outro aluno e na conversa de um aluno com o
outro. Tudo é aprendizado.
• Demonstre envolvimento pelo que está sendo apresentado:
Através do aceno da cabeça, expressão facial e certo sinal o receptor demonstra ao emissor
da mensagem que está interessado, compreendendo e que este pode continuar sua sinalização
~(função fática da linguagem).
• Comunicação com colegas de classe em LIBRAS:
Mesmo em horários extraclasse ou em outro contexto, pode-se sempre exercitar e aprender as
vantagens de saber uma língua de sinais por exemplo: falar a distancia, ou quando a mensagem
deve ser sigilosa.
• Envolva-se com a comunidade surda:
Como todo aprendizado de língua o envolvimento com a cultura e os usuários é importantíssimo.
Portanto, não basta ir às aulas e revê-Ias através dos vídeos. É preciso também buscar o convívio
com os surdos para poder interagir em llBRAS e, consequentemente, ter um melhor desempenho
ua, o aluno, motivado por
ao professor ou aos seus
oera evitar esta interferência

e os usuários é importantíssimo.
:Ta::iso também buscar o convívio
ter um melhor desempenho
No Egito, segundo as antigas leis judaicas os surdos eram apenas protegidos, mas
eram considerados como criaturas privilegiadas, enviados dos deuses.
Acreditava-se que eles se comunicavam em
segredo com os deuses. Havia um forte sentimento
humanitário e de respeito, protegiam e tributavam
aos surdos a adoração. No entanto, os surdos tinham
vida inativa e não eram educados.

os surdos como "Seres


castigados pelos
deuses".

Em Atenas, os surdos eram rejeitados e abandonados


nas praças públicas ou nos campos.
Em Esparta, os surdos eram jogados do alto dos rochedos.
Sócrates
o filósofo grego Sócrates perguntou ao seu discípulo
Hermógenes: "Suponha que nós não tenhamos voz ou língua,
e queiramos indicar objetos um ao outro. Não deveríamos nós,
como os surdos, fazer sinais com as mãos, a cabeça e o resto do
corpo?" Hermógenes respondeu: "Como poderia ser de outra
maneira, Sócrates?" (Cratylus de Plato, discípulo e cronista).

Hipócrates
O filósofo Hipócrates,
associou a clareza da
palavra com a mobilidade
da língua, mas nada falou
sobre a audição.

Acreditava que quando uma pessoa não verbalizasse,


consequentemente não possuía linguagem e tampouco
pensamento. Dizia que: " ... de todas as sensações, é
a audição que contribuiu mais para a inteligência e o
conhecimento ..., portanto, os nascidos surdos se tornam
insensatos e naturalmente incapazes de razão". Ele
achava absurdo a intenção de ensinar o surdo a falar.

Jesus Cristo
a escrita e se expressa.
No Novo Testamento através de Jesus.
"E trouxeram-lhe um surdo, que falava
dificilmente: e rogaram-lhe que pusesse Melchor de Yebr
a mão sobre ele. E tirando-o à parte de Monge franciscanc
entre a multidão, meteu-lhe os dedos nos foi o primeiro a es
ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua. chamado "Refugium
Levantando os olhos ao céu, suspirou, descreve e ilustra un
e disse: Efatá; isto é, Abre-te. E logo se da época, publicado
abriram os seus ouvidos, e a prisão da morte dele.
língua se desfez, e falava perfeitamente." Yebra usava alfal
(Marcos 7: 32-35) finalidades religiosas;
o povo surdo a compre
espirituais.
Não davam tratamento digno aos surdos, eram É um documento r
sujeitos estranhos e motivo de curiosidade da de alfabeto manual di
sociedade. Outra representaç
Aos surdos era proibido receber a comunhão Alfabeto Manual é o di
por serem considerados incapazes de confessar seus Veneza, Itália, ano 15
pecados e também haviam decretos bíblicos contra Observemos a evol
o casamento de duas pessoas surdas, só sendo da imagem pela posi
permitido aqueles que recebiam autorização do Papa. três maneiras.
Existiam as leis que proibiam os surdos de receber Nesta época, SI
heranças e votar e, enfim, de todos os direitos como conseguiam falar t
cidadãos. herança.
Justiniano
Em Roma, os surdos eram consideradas pessoas
castigadas ou enfeitiçadas. A questão era resolvida
por abandono ou com a eliminação física. Jogavam
os surdos no Rio Tiger. Só se salvavam aqueles que
do rio conseguiam sobreviver ou aqueles cujos pais
os escondiam, mas era muito raro. Também faziam os
surdos de escravos obrigando-os a passar toda a vida
dentro do moinho de trigo empurrando a manivela.
Com o Código Justiniano, começa-se a distinguir os graus de deficiência auditiva,
mas os surdos não poderiam ser educados.

Bartollo Della Marca d' Ancora


Advogado e escritor do século XIV faz a primeira
alusão à possibilidade de que o surdo possa aprender
por meio da língua de sinais ou da língua oral.

Girolamo Cardano (1501 - 1576)


Médico filósofo que reconhecia a habilidade do surdo para a
razão. Afirmava que " ...a surdez e mudez não é o impedimento
para desenvolver a aprendizagem e que o meio melhor dos
surdos aprenderem é através da escrita ..." e que era um crime
não instruir um surdo. Ele utilizava a língua de sinais e escrita
com os surdos. Interessou-se pelo
estudo do ouvido, nariz e cérebro
porque seu filho era surdo.

Rodolfo Agricola (1494 - 1555)


Conheceu um surdo congênito que compreendia
a escrita e se expressava através dela.

Melchor de Yebra (1526 - 1586)


Monge franciscano Yebra, de Madrid,
foi o primeiro a escrever um livro
chamado "Refugium Infirmorum", que
descreve e ilustra um alfabeto manual
da época, publicado sete anos após a
morte dele.
Yebra usava alfabeto manual para
finalidades religiosas ao promover entre
o povo surdo a compreensão de matérias
espiritua is.
É um documento raro, com ilustração
de alfabeto manual da época.
Outra representação mais antiga do
Alfabeto Manual é o da figura ao lado, da
Veneza, Itália, ano 1579.
Observemos a evolução da reprodução
da imagem pela posição das letras em
três maneiras.
Nesta época, só os surdos que
Fonte: Radutzky (Gravura de
falar tinham direito à madeira extraída da obra de Cos-
mas Rosselius "Theasaurus'1
Juan Pablo Be
a nome 'Dactilologia' foi inventado por Saboureaux de Fontenay, aluno surdo. expunha o seu rr»
A partir daí o alfabeto manual foi introduzido em vários países com modificações, aios sordos", em
de acordo com a ortografia linguística e cultura de cada país. alfabeto manual c
Sistema de memória de mão antigo, três variantes. Originalmente publicado em Seu método
"Thesavrvs Artificiosae Memoriae", em Veneza.

Pedro Ponce de Léon (1520 - 1584)


Monge beneditino da anã, na Espanha.
'.' Estabeleceu a primeira escola para surdos
em um monastério de Valiadolid. Inicialmente
ensinava latim, grego e italiano, conceitos de
física e astronomia aos dois irmãos surdos,
I Francisco e Pedro Velasco, membros de uma
importante família de aristocratas espanhóis.
Francisco conquistou o direito de receber a Tentou criar un
''A Língua natural I
herança como marquês de Berlanger e Pedro
se tornou padre com a permissão do Papa. alfabeto manual, Ií
anos mais tarde.
John Bulwer é
constituídos icônic
Léon é considerado o primeiro professor de
surdos da História e seu trabalho serviu de base
para diversos outros educadores surdos. a ver-
dadeiro início da educação do surdo. Educava
filhos de nobres que nasciam com problemas
auditivos. Se fossem os filhos primogênitos e
não falassem, não receberiam a herança. Ponce
de Leon usavacomo metodologia a dactilologia,
escrita e oralização. Mais tarde, ele criou uma
escola para professores de surdos.
Ele não publicou nada em vida e depois de sua morte o seu método caiu no esqueci-
mento. A tradição na época era guardar segredos sobre os métodos de educação de surdos.
Os monges beneditinos, na Itália, empregavam uma forma de sinais para comunicar-se
entre eles, a fim de não violar o ríqído votos de silêncio. George Dalg
Intelectual in
linguísticos. Na
(Inglaterra), traba
com John Wilkins.

Espanha, Bonet iniciou


a educação com outro membro
surdo da família Velasco, Dom Luís,
através de sinais, treinamento da
fala e o uso de alfabeto dactilológico.
Teve tanto sucesso que foi nomeado
pelo rei Henrique IV como "Marquês
de Frenzo".
Juan Pablo Bonet publicou o primeiro livro sobre a educação de surdos em que
expunha o seu método oral, "Reduccion de Ias letras y arte para ensefíar a hablar
aios sordos", em Madrid, Espanha. Bonet defendia também o ensino precoce do
alfabeto manual aos surdos.
Seu método serviu de base para toda Europa (Pereire: países de lín-
gua de origem latina, Amman: língua alemã, Wallis: Ilhas Britânicas).

(1520 - 1584) John Bulwer (1614 - 1684)


E~ na Espanha. Médico britânico, famoso pelos seus estudos sobre
esoJIa para surdos surdos. Ao observar dois surdos conversarem em língua
. Inicialmente gestual, Bulwer entendeu que a língua gestual era
, conceitos de essencial na educação dos surdos. Foi o primeiro inglês a
imãos surdos, desenvolver um método de comunicação entre ouvintes
-:anbros de uma e surdos.
s;:::JJOtas espan hóis,
Tentou criar uma academia de surdos, sem ter sido bem sucedido. Em 1644, publicou
de receber a
3erianger e Pedro "A Língua natural da mão e a arte da retórica manual'; que preconiza a utilização do
- - do Papa. alfabeto manual, língua de sinais e leitura labial, ideia defendida por George Dalgamo
anos mais tarde.
John Bulwer acreditava que a língua de sinais era universal e seus elementos
constituídos icônicos. Também afirmava que a língua de sinais era capaz de expressar
os mesmos conceitos que a língua oral.

JohnWallis (1616 - 1703)


Seguiu os métodos de Bonet.
Considerado fundador do .}
oralismo na Inglaterra. e- ,
Logo desistiu de ensinar o ,
surdo falar.
Usava Língua de Sinais (con-
siderou o seu uso importante
para ensinar os Surdos),

George Dalgarno (1626 - 1687)


Intelectual inglês interessado em problemas
linquísticos. Natural da cidade de Aberdeen
(Inglaterra), trabalhou em Oxford, em colaboração
com John Wilkins.
Dalgamo era tutor de um homem surdo que
propôs um sistema linguístico para ser usado pelos
surdos. Esse sistema ainda é usado nos E,U.A.

Johann Conrad Amman (1669 - 1724)


Médico suíço, desenvolveu e publicou um mé-
todo pedagógico da fala e da leitura labial: "Surdus
Laquens". Criou movimento oralista Alemão (surdo
era infortunado, pouco diferente dos animais), Seguia
idéias de Bonet e de Wallis.
Publicou um livro sobre modelo de educação para
surdo na Alemanha e a nível institucional, que foi
iniciado por Samuel Heinicke (1729 - 1790),
"A fala tinha poderes especiais. Na
voz residia o sopro da vida, o espirito
de Deus".
Era contra a língua de sinais - "atrofia-
va a mente". Porém, ele utilizava sinais e
o alfabeto digital como instrumento para
atingir a fala.

Jacob Rodrigues Pereire (1715 - 1780)


Foi provavelmente o primeiro professor
espanhol de surdos, o pioneiro no ensino aos
surdos na França. Oralizou a sua irmã surda
e utilizou o ensino da fala e de exercícios
auditivos com os surdos.
Na França, At
de L'Epeé levou a
estudos sérios sobi
Defendia que
A Academia Francesa de Ciências constitui a lingu
reconheceu o grande progresso surdos e que é urr
alcançado por Pereire: "Não temos comunicação e de
nenhuma dificuldade em admitir que pensamento.
a arte da leitura labial com suas Publicou o pri
reconhecidas limitações, (00') será de L-,.;;......;JfãiI:,=tclô""- ••••...:;..;:....-....;;__ ...J sinais.
grande utilidade para os outros surdos O abade Charles
da mesma classe, (00') assim como o o ensino dos surdo
alfabeto manual que o Pereire utiliza". "A verdadeira mane
colocou as regras sint
Samuel Heinicke (1729 - 1790) inventado por Pablo
O "Pai do método alemão" - Oralismo Puro - completada com a t
iniciou as bases da filosofia oralista. Um grande valor Sicard.
era atribuído somente à fala, na Alemanha. Em 1789, o abac
Samuel Heinicke publicou uma obra "Observações Na ocasião de sua mc
sobre os surdos e sobre a palavra".

Em 1778, Samuel Heinicke fundou


a primeira escola de oralismo puro
em Lípsia, uma cidade independente
do estado da Saxónia, na Alemanha.
Inicialmente a sua escola tinha 9 alunos
surdos.
Em carta, Heinicke narra: "Meus alunos são ensinados por meio de um processo
fácil e lento de fala em sua língua pátria e língua estrangeira através da voz clara e
com distintas entonações para aumentar suas habilidades de compreensão".
Charles Michel L'Epée (1712 - 1789)
Abade L'Epée é muito reconhecido na história da
educação dos surdos. Conheceu duas irmãs gêmeas
surdas que se comunicavam através de gestos. Iniciou e
manteve contato com os surdos carentes e humildes que
perambulavam pela cidade de Paris,procurando aprender
seu meio de comunicação e levar a efeito os primeiros
estudos sérios sobre a língua de sinais.
Pereire (1715 - 1780)
Procurou instruir os surdos em sua própria casa, com
- elmente o primeiro professor
as combinações de língua de sinais e gramática francesa
surdos, o pioneiro no ensino aos
sinalizada, denominada de "Sinais metódicos". L'Epée
. Oralizou a sua irmã surda
recebeu muita crítica pelo seu trabalho, principalmente
e sino da fala e de exercícios
os surdos. dos educadores oralistas, entre eles, Samuel Heinicke.
Na França, Abade Charles Michel
_ de L'Epeé levou a efeito os primeiros
estudos sérios sobre a língua de sinais.
Defendia que a língua de sinais
constitui a linguagem natural dos
surdos e que é um verdadeiro meio de
comunicação e de desenvolvimento do
pensamento.
. Publicou o primeiro dicionário de
sinais.
O abade Charles Michel de L'Epéepublicou sobre
o ensino dos surdos por meio de sinais metódicos:
"A verdadeira maneira de instruir os surdos". Abade
colocouas regrassintáticase também o alfabeto manual
inventado por Pablo Bonnet e esta obra foi mais tarde
completada com a teoria pelo abade Roch-Ambroise
Sicard.
Em 1789, o abade Charles Michel de L'Epéemorre.
Naocasiãode sua morte, ele já tinha fundado 21 escolas
para surdos na França e na Europa.

:778, Samuel Heinicke fundou


'O escola de oralismo puro
uma cidade independente
da Saxónia, na Alemanha.
a sua escola tinha 9 alunos Thomas Braidwood (1715 - 1806)
Seguiu o trabalho de Wallis (Fala: a chave da razão).
por meio de um processo Fundou a primeira escola para correção da fala na
l="<onn.Pir.:>através da voz clara e Europa em Edimburgo (palavras escritas - significado e
de compreensão". pronúncia e Leitura Orofacial (LOF) e Alfabeto digital).
Na academia Braidwood Dumbie House, Dentro desta concepção era €
Thomas Braidwood estabeleceu a primeira "diminuição" da surdez para que c
escola para surdos e também para crianças conhecimento. Com Philipe, o que I
incapacitadas na Inglaterra. Ele ensinava passou a ser reconhecido como doer
os surdos a pronunciar a fala das palavras, tratamento para sua erradicação e a
valorizando a leitura orofacial. dois pilares sobre os quais Itard a
/ls crianças incapacitadas eram isoladas influendaram de forma marcante a s
na sala. as causas visíveis da surdez, Itard:

o projeto de desenvolvimento das escolas especiais para crianças inválidas


se iniciou em 1750. Logo foi fundada a primeira escola particular para crianças
surdas na Inglaterra. A instituição pública de
Londres apoiava a educação das crianças surdas
incapacitadas e pobres.
Foi aberta em Bermondsey, Londres, em
1792, a instituição pública que separava os surdos
de outras crianças inválidas. As crianças pobres
que não tinham pais eram tratadas e educadas 1. Dissecou cadáveres de surdos
semelhantemente aos surdos e incapacitados. 2. Aplicou cargas elétricas no
surdos;
3. Furou as membranas tirnpânj
Abade Roch Sicard (1742 - 1822)
(um aluno morreu por este rnot»
Foi treinado por Charles Michel L'Epée para ser
4. Fez várias experiências e pu
professor de surdos e acabou designado a diretor da sobre uma técnica especial
escola. Em 1782, abriu uma escola para surdos na cidade catéteres no ouvido de pessoas CI
de Bordéus, na França. Escreveu sobre a teoria de sinais auditivos, tornando-se famoso e c
e considerava o dicionário de sinais muito complicado. Sonda de Itard;
5. Fraturou o crânio de alguns ai
6. Infeccionou pontos atrás das c
Tommaso Silvestri (1744 - 1789) 7. Usou sanguessugas dentro do
Na Itália Abade Tommaso Silvestri, que conheceu
e aprendeu com L'Epée os métodos em 1783, fundou
a primeira escola para surdos, em Roma. A partir da
escrita das obras de Silvestri, sabe-se que a utilização do
método foi destinado para o ensino da fala e leitura labial,
utilizando sinais como a principal forma de comunicação.

Charles Green (1785 - 1870)


Primeiro americano na escola de Braidwood. Seu
pai lutou pela implantação de uma escola para surdos
nos EUA numa visão oralista.
Apesar do sucesso de seu filho, quando volta
aos EUA, a ideia muda de concepção e ele começa
acreditar na Língua de Sinais.

Jean Marc Gaspard Itard (1774 - 1838)


Médico cirurgião e psiquiatra alienista francês, Jean
Marc Itard se torna médico residente do Instituto Nacional
de Surdos em Paris.
Estudou junto com Philipe Pinel, sequindo os
pensamentos do filósofo Condillac, para quem as
sensações eram a base para o conhecimento humano
e que reconhecia somente a experiência externa como
fonte de conhecimento.
Dentro desta concepção era exigida a erradicação ou a
"diminuição" da surdez para que o surdo tivesse acesso ao
conhecimento. Com Philipe, o que era considerado diferença
passoua ser reconheddo como doença e, portanto, passívelde
tratamento para sua erradicaçãoe a supressãodo "mal': Estes
dois pilares sobre os quais Itard constrói seu conhedmento
influendaram de forma rnarcantea suaatuação. Paradescobrir
as causas visíveis da surdez, ltard:

1. Dissecou cadáveres de surdos;


2. Aplicou cargas elétricas nos ouvidos de
surdos;
3. Furou as membranas timpânicas de alunos
(um aluno morreu por este motivo);
4. Fez várias experiências e publicou artigos
sobre uma técnica especial para colocar
catéteres no ouvido de pessoas com problemas
auditivos, tornando-se famoso e dando nome à
Sonda de Itard;
5. Fraturou o crânio de alguns alunos;
6. Infeccionou pontos atrás das orelhas deles;
7. Usou sanguessugas dentro dos ouvidos.

_ ac, para quem as


:hedmento humano
~a externa como
o surdo começava a ser visto, como um doente e, por isso, todas as tentativas Reconhecidocomo o prir
possíveis (e impossíveis) para erradicá-Ias eram válidas, levando ao sofrimento ou de deficientes, ele estava cert
até mesmo à morte. Comparou o cornport,
socialização e educação.

Em 1821, Itard publicou o livro "Tratado das doenças do ouvido e da audição",


no qual considerava o surdo primitivo do ponto de vista emocional e intelectual. A
única esperança para "salvar" o surdo seria através do desenvolvimento da fala,
que o transformaria, e isto só poderia ser feito através de treinamento articulatório
e da restauração da audição. Se a audição fosse restaurada a fala também o seria.
Escolheualguns alunos da escola
que considerou como "podendo se
beneficiar do trabalho" e realizou um
intenso treinamento auditivo (detectar
sons, percepção de ritmo, altura,
discriminação de vogais e consoantes,
etc). Todoestetreinamento não ajudou
no desenvolvimento da fala. Passou
então a treinar a fala diretamente.
Isso fez com que os alunos falassem, mas logo
descobriu que eles não o faziam de maneira natural e
fluente. Sua proposta era a transformação do surdo
em ouvinte. A ausência de fala fluente não ajudou
seu propósito e ele culpou a língua de sinais usada
na escola. Após 16 anos de tentativas e experiências
frustradas de oralizaçãoe remediação da surdez, sem
conseguir atingir os objetivos desejados,se rendeu ao
fato de que o surdo só pode ser realmente educado
através da língua de sinais.
Até os dias de hoje há um reflexo na
"medicalização" do surdo, na qual a surdez é tratada como uma "doença'; com promessas
de cura e reabilitação.
Desenvolveu as primeiras tentativas de
educar uma criança de doze anos de idade.
chamado Victor. Afirmava que o surdo poda
ser treinado para ouvir palavras. Itard foi
responsável pelo clássico trabalho com Vict(X'
mais conhecido como o "Garoto Selvagem
Aveyron" (o menino que foi encontrado vive
junto com os lobos na floresta de Aveyron, Desde que foram escritc
sul da França. Aparentemente vítima de u conhecido sucessivos eclipse
tentativa de asssassinato com danos mentes Narrativa datada de quas
irreversíveis e deixada na floresta para morrer extremamente atuais e prove
Reconhecidocomo o primeiro estudioso a usar métodos sistematizados para o ensino
de deficientes, ele estava certo de que a inteligência de seu aluno era educável.
Comparou o comportamento deste semelhante a um animal por falta de
socialização e educação.
Apesar de não ter obtido sucesso com o
"selvagem" em relação à língua francesa, tentou
provar que o senso de memória de Victor era
apuradíssimo. Seu pupilo chegou a aprender a
pronunciar apenas a expressão "Oh Dieu" e não
ficou provado se ele reconhecia como palavras
o que estava escrevendo.

Não conseguir dar a Victor a habilidade


para falar foi a grande frustração de Itard, cuja
reputação de médico sofreu um pouco, mas
~ _ -< influenciou a educação especial com o seu
k . programa de adaptação ao ambiente, Afirmava
,., que o ensino de língua de sinais implicava no
estímulo da percepção da memória, da atenção
, e dos sentidos.

Desde que foram escritos, entre 1801 e 1805, os relatórios de Jean ltard têm
conhecido sucessivos eclipses sequidos de redescobertas.
Narrativa datada de quase duzentos anos, os relatórios de Jean ltard continuam
extremamente atuais e provocadores.
Thomas parte à
Joseph Malie Baron de Gérando (1772 - 1842) ensino aos surdos. N
Acreditava na superioridade humana dos europeus sobre os o trabalho realizado p
outros povos, que considerava "selvagens': Era diretor adminis- Asylum" (na escola c
trativo do Instituto Nacional de Surdos de Paris. Nomeia Desiré
ciumentamente gua
Ordinaire como diretor da escola - Ordinaire não entendia nada
educação dos surdos
de surdez e isso facilitou a manipulação de Gérando. Utilizava
lhe a expor a meto
na escola os primeiros métodos de Itard para treinar a fala
dos surdos. Substituiu os professores surdos por professores Thomas partiu para ê
ouvintes e os sinais teriam que ser banidos da educação - não vários meses para ap
conseguindo o que almejou, mudou de pensamento e a com a língua de sina
metodologia, utilizando a Ungua de Sinais. Thomas volta à J
Laurent Gere, rnelhc
Thomas Hopkins Gallaudet (1787 - 1851) surdos'; de Paris.
Em Hartford, nos Estados unidos, o reverendo observava Durante a trave
as crianças brincando no seu jardim quando percebeu que aos Estados Unidos,
uma menina, Alice Gogswell, não participava das bríncaderas sinais para GallaudE
por ser surda e era rejeitada das demais crianças. Gallaudet inglês.
ficou profundamente tocado pelo mutismo de Alice e pelo Thomas e Laur
fato de ela não ter uma escola para frequentar, pois na época abril de 1817 a primE
não havia nenhuma escola para surdos nos Estados Unidos. dos Estados Unidos
Gallaudet tentou ensinar-lhe educaçãoe ensino de

I~riiii;;ll
pessoalmente e juntamente
da escola levou à at
com o pai da menina, o nos EstadosUnidos. I
Dr. Masson Fitch Gogswell. e surdos já eram USl
::;-:;----;,.....---;-":õi'f7r- Gallaudet pensou na
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possibilidade de criar
uma escola para surdos.
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os surdos. Retom
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condição de aprerx
É criada a prir
em Northampton (I
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bons resultados.

Alexander M
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vogais e consoanl
Experimental
uma figura que d
aparelha não pas
Em 1871, Ale;
de surdos em Bos
sua própria escola
Thomas parte à Europa para buscar métodos de
ensino aos surdos. Na Inglaterra, Thomas foi conhecer
o trabalho realizado por Braidwood, na escola"Watson's
Asylum" (na escola os métodos eram secretos, caros e
ciumentamente guardados) usavam a língua oral na
••.. ,.--- educação dos surdos. Porém, foi impedido e recusaram-
lhe a expor a metodologia. Não tendo outra opção,
Thomas partiu para a França onde permaneceu durante
vários meses para aprender o método e impressionou-se
com a língua de sinais usada pelo abade Sicard.
Thomas volta à América trazendo o professor surdo
Laurent Gere, melhor aluno do "Instituto Nacional para
Surdos'; de Paris.
Durante a travessia de 52 dias na viagem de volta
aos Estados Unidos, Laurent Clere ensinou a língua de
sinais para Gallaudet, que por sua vez lhe ensinou o
inglês.
Thomas e Laurente Clerc fundam no dia 15 de
abril de 1817 a primeira escola permanente para surdos
dos Estados Unidos, em Hartford (Connecticut) para
educaçãoe ensino de pessoassurdas.O sucessoimediato

J~~;ji~1 da escola levou à abertura de outras escolas de surdos


nos EstadosUnidos. Quasetodos os professoresouvintes
e surdos já eram usuários fluentes em língua de sinais.

Lewis Weld (1796 - 1853)


Weld vai à Europa, onde utilizavam sinais para educar
os surdos. Retoma aos EUA e conclui que os sinais
não deveriam ser abolidos. Porém, surge o oralismo e
treinamento da Leitura Orofacial (LOF) para quem tivesse
condição de aprender.
É criada a primeira escola ora lista, uma Instituição
em Northampton (Massachusetts) para crianças de até 10
anos. Após esta idade, as crianças iriam à escola Hartford
onde estava sendo implantado o oralismo nos EUA. A
tentativa de oralização e Leitura Orofacial (LOF) não teve
bons resultados.

Alexander Melville Bell (1819 - 1905)


Professor de surdos, especialista em problemas
auditivos, queria criar o que chamava de "Fala
visível" ou "Linguagem vísivel" sistema que utilizava
desenhos dos lábios, garganta, língua, dentes e
palato para que os surdos repetissem os movimentos
e os sons indicados pelo professor.
Era um conjunto de símbolos, cada qual'
representando a posição da boca na pronúncia das
vogais e consoantes.
Experimentou construir um instrumento capaz de receber um som e de desenhar
uma figura que dependesse das características acústicas do som recebido, mas o
aparelho não passou de um invento curioso.
Em 1871, Alexander Melville Sell foi convidado a treinar professores de uma escola
de surdos em Boston, para ensinar o método de pronúncia. No ano seguinte Sell abriu
sua própria escola para surdos e depois se tornou professor da Universidade de Boston.
Nessa época, começou a se interessar por
telegrafia e a estudar modos de usar a eletricidade
- para transmitir sons e construiu uma reprodução
do aparelho fonador. Numa caveira, montou um
tubo, com "cordas vocálicas", palato, língua,
dentes e lábios. Com um fole, os surdos sopravam
a traquéia e a caveira balbuciava "ma-ma",
imitando uma criança.
--~

Entre os anos 1870 e 1890, Alexander


publicou vários artigos criticando casamentos
entre pessoas surdas, a cultura surda e as
escolas residenciais para surdos, alegando
serem fatores de isolamento dos surdos. Ele
era contra a língua de sinais, argumentando do
que a mesma não propiciava o desenvolvimento inth
intelectual dos surdos. do
Em 1873, Alexander deu aulas de fisiologia Em
da voz para surdos na Universidade de Boston.
Lá ele conheceu a surda Mabel Gardiner
Hulbard, com quem se casou no ano 1877.
Eduard Huet (1822 - 1882)
Professor surdo francês com mestrado em Paris.
Chega ao Brasil sob aprovação do imperador Dom Pedro
Ir, com a intenção de abrir uma escola para iniciar um
trabalho de educação de pessoas surdas.
No Brasil, até
no final do século
XV, os surdos
eram considerados
ineducáveis, porém
surgem as novas
doutrinas sobre a
educação dos surdos
vindas da Europa.

Em 1875, um ex-aluno do INES, Flausino José da Gama, aos 18 anos, publicou


"Iconografia dos Sinais dos Surdos'; ou seja, a criação dos símbolos, o primeiro dicionário
de língua de sinais no Brasil.

Horace Mann (1796 - 1859)


Samuel Howe (1801 - 1876)
Políticos, filantropos e adversários
do uso dos sinais. Tiveram grande
influência no processo de eliminação
do uso da Língua de Sinais nos EUA.
Em 1844, Horace Mann visitou escolas
na Prússia, Saxônia e Holanda - viu a
linha ora lista pura e se espantou com os
surdos que podiam falar.
Não podia avaliar a qualidade da linguagem dos surdos, pois não havia visto antes Edward Miner G
nenhum surdo, tampouco conhecia as formas de trabalho e suas fundamentações. Conclusão: método (
Devido ao relatório de Horace Mann, Retorna aos EU
o conselho da Escola Hartford enviou um escola elementar pai
representante à Europa para verificar a para os professores
situação da educação do surdo em alguns inglês escrito nos úl
países. Descobriu que os professores leitura Orofacial (lO!
usavam fala e sinais, e que a fala da para aqueles que ti
maioria dos alunos era ininteligível, laurent Clerc morre r
apesar de muito tempo ser gasto com atinge seu auge (ele
este treinamento.
Samuel Howe insistia na necessidade de
oralização dos surdos. Nesta época, a educação
com sinais trazia excelentes resultados. Mas para
Howe, devido a interesses pessoais envolvidos,
os surdos estavam, através da educação por
sinais, ficando segregados. Isto deveria ser
evitado e os surdos deveriam ser educados para
serem iguais aos ouvintes. lIi
L,,~,~~~
Com ajuda política montou uma escola ora lista e, apesar de ver que as tentativas
Helen Keller tính,
puramente oralistas não tinham dado certo nos EUA, justificava que "até aquele
cega devido a uma fi
momento os diretores estavam trabalhando com métodos antigos, usando sinais e
também a audição. E
fala". Dizia que as crianças deveriam ser colocadas em casas de famílias ouvintes,
percebeu que lhe falt
t~ilB~J.:.!com um método exclusivamente oral e o sucesso estaria garantido.
duas pessoas que e!:
Howe também era contra o casamento entre
Como não consegui<
surdos, pois dizia que era muito perigoso nascerem
Em algumas ocasiõe
filhos surdos.
e esperneava até a E
Fundou em 1867 a Clark Institution e
Entendo bem a ~
Northampton (Massachussets). A escola proibia
todos os sinais e estava estabelecido o oralismo
nos EUA.

Laura Redden (1840 - 1923)


Ficou surda aos dez anos devido a um ataque
de meningite, que também lhe prejudicou a fala.
Quando queria se comunicar recorria à escrita.
Em 1859, começou como ajudante de redação. E
iniciou uma carreira de jornalista, biógrafa e poetisa.
Durante a Guerra Civil usou o pseudônimo de
Howard Glyndon e nenhum dos seus leitores sabia
que ela era a primeira mulher surda no campo
jornalístico e da literatura.
Quando a guerra terminou, foi para a Europa, onde aprendeu francês, italiano,
alemão e espanhol. A sua veia poética e jornalística foi reconhecida pelos seus pares.

Edward Miner Gallaudet (1837 - 1917)


Considerado o pedagogo mais famoso, pois fundou a
primeira Universidade Nacional para Surdos, a "Universidade
Gallaudet" em Washington, Estados Unidos.
O sonho do pai de Thomas Hopkins Gallaudet foi
realizado pelo filho Edward, é a única universidade do mundo
cujos programas são desenvolvidos para pessoas surdas.
É uma instituição privada que conta com o apoio direto do
congresso desse país.
Edward Miner Gallaudet foi à Europa investigar as escolas em 14 países.
Conclusão: método combinado (Língua de Sinais e Oralismo).
Retoma aos EUA e em assembléia sugere a
escola elementar para surdos, melhor treinamento
para os professores, livros-textos, utilizar mais o
inglês escrito nos últimos anos de escola, uso de
Leitura Orofacial (LOF) e treinamento de articulação
para aqueles que tinham condições de aprender.
Laurent Clerc morre nesta época, quando o Oralismo
atinge seu auge (ele lutava pelos sinais).
------------------~=================
Helen Adams Keller (1880 - 1968)
Foi escritora, conferencista e ativista social
estadunidense, nascida no Alabama. Foi um dos maiores
exemplos de que as deficiências sensoriais não são
obstáculos para se obter sucesso. Helen Keller foi uma
extraordinária mulher, com várias modalidades de
deficiência. Ficou cega e surda desde tenra idade, devido
a uma doença diagnosticada na época como febre cerebral
(hoje, acredita-se que tenha sido escarlatina.
Helen Keller tinha menos de 2 anos de idade quando ficou
cega devido a uma febre intensa. Pouco tempo depois, perdeu
também a audição. Ela aprendeu a fazer pequenas coisas, mas
percebeu que lhe faltava algo. "Às vezes, eu ficava parada entre
duas pessoas que estavam conversando e tocava seus lábios.
Como não conseguia entender o que diziam, ficava irritada.
Em algumas ocasiões, isso me deixava tão brava que gritava
e esperneava até a exaustão", escreveu Keller.
Entendo bem a sua raiva. Como fui um bebê prematuro de
sete meses, me puseram numa incubadora.
Naquela época, costumava-se despejar uma
grande quantidade de oxigênio sobre o bebê, uma
técnica que, desde então, os médicos aprenderam a
usar com extrema cautela. Como resultado, perdi a
visão. Fui estudar numa escola pública para deficientes
visuais, mas o sistema braile não fazia sentido para mim.
Eu achava esquisito o conceito das palavras. Lembro-me
de apanhar e ser insultada. Para Hellen, foi ainda mais
difícil: Ela era cega e surda.
Posso dizer a palavra "ver", consigo falar a língua
daqueles que enxergam. Isso se deve às primeiras
conquistas de Hellen Keller, que provou que a língua
pode ser a maneira de os cegos e surdos se tornarem
mais independentes. E como ela lutou para dominá-Ia.
No livro Midstraim, ela descreve sua frustração com o
alfabeto, com a linguagem dos surdos e até mesmo
com a velocidade com que seu professor soletrava as
palavras, desenhando-as na palma da mão. Ela era
ávida por conhecê-Ias.
Eu me lembro de como me sentia estimulada pelos
livros, depois que finalmente consegui aprender em
braile. Aquela escola era, para mim, como um orfanato.
Mas as palavras, para ela, e, no meu caso, a música,
romperam o silêncio.
Keller conseguiu provar que, com a linguagem, era capaz de se comunicar com o
mundo dos sons e das imagens. Sou uma das benefiaciárias de seu esforço: decidi por
conta própria sair da escola de cegos e pude frequentar uma escola pública comum a
partir dos 11 anos. "Hoje sou cantora de jazz'; escreveu Keller.
Por mais milagroso que pareça o aprendizado de uma linguagem, a conquista de Keller
é resultado de um trabalho conjunto com Anne Sullivan, sua professora, companheira e
protetora. Sua maior realização veio depois da morte de Sullivan, em 1936.

Nos 32 anos seguintes, para surpresa daqueles


que apenas conhecem o seu livro 'The Miracle
Worker~ Keller atuou em muitas outras áreas.
"Meu trabalho com os cegos é apenas parte do
que eu sou. Sou solidária com todos aqueles que
lutam por justiça'; escreveu. Elafoi uma incansável (
ativista pela igualdade entre os sexos e pelos
direitos raciais. r
Keller gostava de estar diante do público. Ela ~~~!!!!.!!!!!!!!!! Grã-E
escreveu que adorava a onda de calor humano e RCr
pulsando ao seu redor. Foi por isso que aprendeu a Congl
falar e discursar. Os cegos, mais do que aqueles que C
conseguem ver, precisam ser tocados.
Olhar alguém nos olhos é o mesmo que um toque
físico. Quando me apresento, tenho esse tipo de
sensação com o meu público. Hellen Keller deve ter
sentido o mesmo - ela foi nossa primeira grande estrela.
Superou todos os obstáculos, tornando-se uma
das mais notáveis personalidades do nosso século. Ela
sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos
e galhos das árvores de algum parque onde passeava.
Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e
conferencista, uma personagem famosa pelo
extenso trabalho
1 que desenvolveu em
favor das pessoas
com necessidades
especiais.
Helen Keller
se encontra com
o casal Alexander
Grahn Bell
e Mabel (surda).
Helen e o
presidente John
Kennedy

Havia representantes da França, Itália,


Grã-Bretanha, EUA, Canadá, Bélgica, Suécia
e Rússia. Apenas um surdo participou do
Congresso.
O Congresso não discutiu diretamente
os métodos de ensino para pessoas surdas.
O interesse era reafirmar a necessidade de substituição da
língua de sinais pela língua oral nacional. Foram retomados velhos
princípios de Aristóteles que dizia:
" ... a fala viva é o privilégio do homem, o único e correto
veículo do pensamento, a dádiva divina, da qual foi dito
verdadeiramente: a fala é a expressão da alma, como a alma
é a expressão do pensamento divino." Foram colocadas as
vantagens da fala e abolidos completamente os sinais. A língua
de sinais, em todas as suas formas, foi proibida oficialmente,
estigmatizada alegando que a mesma destruía a
capacidade da fala dos surdos, argumentando que os
surdos são "preguiçosos" para falar, preferindo usar a
língua de sinais.
• o domínio da Língua Oral pelo surdo passou a ser
uma condição de aceitação dentro de uma comunidade
majoritária.
Edward Gallaudet, presente no congresso, defendeu
o sistema combinado (oralidade e língua de sinais) mas
lOCONGRESSC
a infalibilidade do n
língua manual come
2°CONGRESSC
30CONGRESSC
não foi ouvido. Decidiu a favor
As resoluções mais importantes do Congresso foram 4oCONGRESSC
as seguintes: OsSurdostiverc
1. Dada a superioridade incontestável da fala presentes não apro
sobre os sinais para reintegrar os surdos na vida social SéculoXX - Já r
e para dar-lhes maior facilidade de linguagem, (este oralismo puro. Um i
Congresso) declara que o método de articulação deve da leitura e escrita c
que estes surdos n:
ter preferência sobre o de sinais na instrução e educação
ou costureiros.
dos surdos.
Na França isto
2. O método oral puro deve ser preferido porque o uso simultâneo de sinais e
oralismo tinham urr
fala tem a desvantagem de prejudicar a fala, a leitura oro-facial e a precisão de ideias. Doispsicólogos,
Palavras de G. Ferreri (líder dos educadores italianos surdos) para um jornal de a primeira avaliaçã
educação do surdo: "Eu sempre declarei que os surdos, mesmo aqueles instruídos, instituições trances
não podem ser colocados no mesmo lugar dos seus educadores ouvintes ... Posto permitia que eles (
que Ihes falta, desde a mais tenra infância, o elemento que forma a inteligência, isto estranhos e tivesser
é, a língua mãe, eles permanecem para sempre inferiores no seu desenvolvimento as suas relações pe
psicológico, mesmo quando o mais paciente e habilidoso professor lhe transmite a fala. Todos os que n;
G. Ferreri ainda afirma que os surdos privados de uma educação que Ihes daria deficientes mentai
uma apreciação clara e exata da grande dádiva da fala, persistem em considerar conceito de surdo ~
como uma língua natural a sua mímica violenta e espasmódica, que pode, na melhor descaracterização c
das hipóteses, simplesmente estabelecer o seu parentesco com os famosos primatas. sujeito (indefinido) a
Após o Congresso de Milão, o oralismo puro invadiu a Europa. Começa o desejo Antônio Pita
do educador de ter o controle total das salas e não se sujeitar a dividir o seu papel O escultor surc
com um professor surdo. É a não valorização do surdo enquanto elemento capaz dos prêmios: Medal
de educar e decidir. Ícaro) e o prêmiO v
Uma das consequências do Congresso de Milão foi a demissão dos professores
surdos e a sua eliminação como educadores. Vicente de P
Era a forma de impedir que eles pudessem ter qualquer tipo de força em organizar O surdo Vicen
manifestações ou propostas que fossem contra o oralismo. 22 de setembro. El
O congresso de Milão transformou a fala de uma comunicação em uma finalidade
da educação.
A Itália aprovou o oralismo para facilitar o projeto geral de alfabetização do
país, eliminando um fator de desvio linguístico. As ciências humanas e pedagógicas
aprovaram porque o oralismo respeitava a concepção filosófica Aristotélica em que
o mundo das ideias, abstrações e da razão é representado pela palavra, enquanto
o mundo do concreto e do material é
através dos sinais.
Alexander Graham Bell teve
grande influência neste congresso. O
congresso foi organizado, patrocinado
e conduzido por muitos especialistas
ouvintes na área de surdez, todos
defensores do oralismo puro (a
maioria já havia empenhado muito
antes do congresso em fazer
prevalecer o método oral puro no
ensino dos surdos).
1° CONGRESSOINTERNAOONAL OOS SUROOS- 1889, PARIS. Foi proclamado: " ...
a infalibilidade do método de Abbé L'Epée que, sem excluir o uso da fala, reconhece a
língua manual como o instrumento mais apropriado para desenvolver o intelecto do Surdo.
2° CONGRESSO- CHICAGO- 1893
3° CONGRESSO- GÊNOVA- 1896
Decidiu a favor do sistema combinado de instrução.
4° CONGRESSO- PARIS- 1900
Os Surdostiveram reuniõesseparadasdos ouvintes, pois muitos dos educadores oralstas
presentes não aprovaram a presença de surdos nas discussões.
Século XX - Já no começo do século XX surgem os primeiros relatos dos insucessosdo
oralismo puro. Um inspetor geral de Milão descreveu que o nível de fala e de aprendizado
da leitura e escrita dos surdos após sete a oito anos de escolaridade era muito ruim, sendo
que estes surdos não estavam preparados para uma função, a não ser como sapateiros
ou costureiros.
Na França isto também foi notado. Os surdos educados no
oralismo tinham uma fala ininteligível.
Dois psicólogos,Alfred Binete Theodoro Simon (1910), realizam
a primeira avaliação sistemática da educação do surdo em duas
instituições francesas, concluindo que a educação oralista não
permitia que eles conseguissem trabalho, trocassem ideias com
estranhos e tivessem uma conversa real com aqueles pertencentes
as suas relações pessoais.
Todos os que não progrediam na oralidade eram considerados
deficientes mentais com necessidades especiais. Depois do Congresso de Milão, o
conceito de surdo passou para "defidente'; defendido pelo modelo médico. Vem então a
descaracterização do surdo como diferente e a sua caracterização como anormal, como
sujeito (indefinido) a ser tratado e curado, incapazde responder aquilo que era esperado dele.
Antônio Pitanga
O escultor surdo pemambucano, formado pela Escola de Belas Artes, foi vencedor
dos prêmios: Medalha de prata (escultura Menino sorrindo), Medalha de ouro (escultura
Ícaro) e o prêmio viagem à Europa (com a escultura Paraguassu).
~ dos professores
Vicente de Paulo Penido Burnier
O surdo Vicente de Paulo foi ordenado como padre no dia
22 de setembro. Ele esperou durante três anos uma liberação do
- em uma finalidade Papa da Lei Direito Canônico, que na época proibiam os surdos
se tornarem padre.
de alfabetização do
William Stokoe (1919 - 2000)
-unanas e pedagógicas
Estudioso que pesquisou extensivamente a Língua Gestual
Aristotélica em que
Americana enquanto trabalhava na Universidade Gallaudet. De 1955
:leia palavra, enquanto
a 1970, trabalhou como professor e chefe do departamento de inglês,
na universidade. Publicou Estrutura da Língua Gestual e foi co-autor
de um Dicionário de Língua Gestual Americana sobre Princípios
Linguísticos (1965). A publicação de sua obra, foi fundamental na
mudança da percepção da ASL como uma versão simplificada ou
incompleta do inglês para o de uma complexa e próspera língua
natural, com uma sintaxe e gramática independentes, funcionais
e poderosas como qualquer língua falada no mundo. Ele levantou
o prestígio da ASL nos círculos acadêmicos e pedagógicos,
provando que ela tinha valor linguístico semelhante às línguas
orais e que cumpria as mesmas funções, com possibilidades de
expressão em qualquer nível de abstração.
Realizou estudos comparados entre filhos surdos de pais
surdos (FSPS) e filhos surdos de pais ouvintes (FSPO), concluindo que:
FSPS: tinham desenvolvimento escolar melhor que seus colegas FSPO, sem
detrimento no desenvolvimento da fala e da leitura oro-fadal.
ainc
Stevenson (1964) e Meadow (1966) concluíram que os FSPSeram superiores aos
(Ro
FSPO em realização acadêmica, matemática, leitura e escrita, vocabulário, sem
diferenças na fala e na leitura oro-fadal, Como resultado destas pesquisas concluiu-
se que os Sinais não prejudicavam o desenvolvimento das crianças surdas, mas, ao
contrário, ajudava-as no desenvolvimento escolar,sem prejuízo para as habilidades orais.
Durante quase cem anos existiu o então chamado "império oralísta'; e foi em
1971, no Congresso Mundial de Surdos, em Paris, que a Língua de Sinais passou a
ser novamente valorizada. Nesse congresso foram também discutidos resultados de
pesquisas realizadas nos EUA sobre "comunicação total".
No ano de 1975, por ocasião do congresso seguinte, realizado em Washington, já
era evidente a conscientização de que um século de oralísrno dominante não serviu
como solução para e educação de surdos.
A constatação de que os surdos eram subeducados com o enfoque oralista puro e de
que a aquisição da língua oral deixava muito a desejar, além da realidade inquestionável
de que a comunicação gestual nunca deixou de existir entre os surdos, fez com que
uma nova época se iniciasse no processo educativo dos surdos.
Os trabalhos de Danielle Bouvet, em Paris, publicados em 1981, e as pesquisas
realizadas na Suécia e Dinamarca, na mesma época, introduzem o enfoque bilíngue na
educação do individuo surdo.

Jorge Sérgio L. Guimãres


O surdo brasileiro publicou no Rio de Janeiro o livro "Até onde vai o Surdo', no
qual narra suas experiências em forma de crônicas.
Eug6nio OatH. C.Ss.R.
Eugênio Oates
A Universidade Gallaudet adotou a
Comunicação Total.
O padre americano Eugênio Oates publicou no
Brasil "Linguagem das Mãos", que contém 1258
sinais fotografados.

Grupo de profissionais ouvintes cria a Feneida,


organização que implantou seus ideais de reabilitação
dos deficientes auditivos. Por isso, o nome da instituição
era Federação Nacional de Educação e Integração dos
Deficientes Auditivos.

Foi fundada a CBDS - Confederação Brasileira de


Desportos dos Surdos no dia 17 de novembro de 1984
em São Paulo na ocasião Mário Júlio de Mattos Pimentel
Confederação Brasileira (surdo) foi eleito o primeiro presidente da CBDS.
de Desportos dos Surdos
,.. Estreou o filme Children of a
Lesser God - "Os Filhos do Sllêndo"
na qual pela primeira vez uma atriz
surda norte-americana, Marlee Beth
Matlin (nascida em 24 de agosto de
1965) conquistou o globo de ouro e
o Oscar de melhor atriz dramática
nos Estados Unidos (aos 20 anos, a Closed Caption (é
mais jovem a ganhar o prêmio), ao vez no Brasil, na err
contracenar com o seu marido na legenda oculta desa
época, o ator William Hurt. som presente na cer
Matlin perdeu 80% da audição do ouvido direito e esquerdo, quando
~ superiores aos ainda era bebê (aos 18 meses de vida) devido à doença exantema súbito
'OCi3bulário, sem (Roseola infantum). Ela fez seu primeiro trabalho quando tinha 7 anos,
:ESqUisas concluiu- como Dorothy, numa versão para o teatro da peça "O maravilhoso
surdas, mas, ao mágico de Oz ", e continuou a participar do mesmo grupo de teatro.
as 'labilidades orais. Matlin trabalhou em vários seriados como: Reasonable Doubts,
oraIista'~ e foi em The West Wing, Blue ' s Clues, Seinfeld, Desperate Housewives, Law &
oe Sinais passou a Order: Special Victims Unit e Picket Fences.
J:,::isc.lJOOS resultados de

Matlin trabalhou com várias organizações não-


governamentais, incluindo: Children Affected by AIDS
Foundation, Elizabeth Glaser Pediatric AIOS Foundation,
Starlight Children's Foundation e também a Cruz
Vermelha.
Em 2002, publicou sua primeira novela, Deaf Child
Crossing. Em 2004, estrelou o controverso filme What
the Bleep Do We Know.
Atualmente, trabalha na série americana Sweet
Nothing in My Ear. Dirigido por Joseph Sargent, o filme
conta com Jeff Daniels e Marlee Matlin no elenco. Pais
de um menino surdo, os personagens de Daniels e Matlin
vêem-se diante da possibilidade de seu filho voltar a
ouvir através de um implante.

Foi fundada a Feneis - Federação Nacional de Educação


e Integração dos Surdos, no Rio de Janeiro - Brasil, sendo
uma reestruturação da antiga ex-Feneida.
A Feneis conquistou a sua sede própria no dia 8 de janeiro
de 1993, Rio de Janeiro - Brasil.

Closed Caption (acesso à exibição de legenda na televisão) foi iniciado pela primeira
vez no Brasil, na emissora Rede Globo, no Jornal Nacional do mês de setembro. A
legenda oculta descreve além das falas dos atores ou apresentadores qualquer outro
som presente na cena: palmas, passos, trovões, música, risos etc.
No primeiro método utilizado no SBT e na Globo, os sons são registrados por
um estenotipista (através de um estenótipo eletrônico) treinado para digitar em alta
velocidade, usando um teclado especial que representa letras e grupos de fonemas.
O estenotipista registra o que ouve no mesmo momento em que o telespectador
assiste ao programa em seu televisor.

O método mais antigo foi criado nos Estados Unidos na década de 1970 e, há
dez anos uma empresa brasileira introduziu a estenotipia informatizada.

Foi lançada a primeira revista da Feneis, com ilustração na


capa do desenhista surdo Silas Queirós 2002.
Formação de agentes multiplicadores, LIBRAS em
Contexto do MECjFeneis.

O Presidente da República, Fernando Henrique Cardo-


so, sancionou em 24 de abril de 2002, a lei que reconhece
a Língua Brasileira de Sinais como a de comunicação entre
surdos.
são registrados por
:>ara digitar em alta
_ :: Ç'1lPOS de fonemas.
:r- _:.e o telespectador
Este livro é composto pelo

alfabeto manual da LIBRAS e alguns

sinais corriqueiros,

ou seja,

são os sinais mais

usados no dia a dia com os quais

você poderá conversar e aprender

com mais fluência.

Sua utilidade é de

grande importância

pois trata-se de mais um

recurso para o aprendizado desta língua,

permitindo uma boa comunicação

entre ouvintes e Surdos.

Esta é a língua natural do Surdo,

portanto, devemos respeitá-Ia

em seus aspectos

funcionais e culturais.

Seja você também um amigo e

integrante da comunidade

Surda, aceitando e aprendendo

a Língua Brasileira de Sinais.


• e alguns

quais

render
I LIÇÃ011~
A partir desta Iiçao, introduz
mente, você aprenderá o vocab
e algumas palavras que estarão
Vocabulário:
.c..u.m.primentos:
Oi
Bom / Boa
Amanhã
Dia
Manhã
Tarde
Noite
Tudo bem
Por favor
Com licença
Obrigado( a)
De nada
Tchau
Final de semana
Adeus
Até / Final
Pronomes:
Eu
Você
Ele / Ela
Nós·
Vós / Vocês
Nosso / Nossa
Tudo
Todos
Seu / Sua / Teu / Tua

Comigo
Meu / Minha
Verbos:
Pedir
Querer
Não querer
Ver / Olhar
Cumprimentos I Pronomes I
Verbos e Vocabulário extra.
partir, esta içao, íntroduzíremos os sinais da LIBRAS propriamente ditos. Inicial-
melnte, voce aprendera o vocabulano referente aos cumprimentos pronomes verbos
e a gumas palavras que estarão no diálogo desta lição. ' ,

Vocabulário:
Cumprimentos: Não ver Ficar
Desculpar Afastar
Oi
Começar Entrar
Bom / Boa
Falar Sair
Amanhã Explicar
Dia Calar
Seguir em frente Treinar
Manhã
Entender Reunir
Tarde
Não entender Vocabulário extra:
Noite
Abrir a garrafa
Tudo bem Reunião
Abrir
Por favor Sono
Fechar
Com licença Não
Abrir a porta
Obrigado( a) Sim
Fechar a porta
De nada Nome
Abrir a janela
Tchau Curso
Final de semana Fechar a janela
Acender a luz Secretaria
Adeus Mais ou menos
Apagar a luz
Até / Final Talvez
Fechar a tampa
Pronomes: Acender a vela Bem
Apagar a vela Folga
Eu
Acender o farol Férias
Você
Apagar o farol Feriado
Ele / Ela Aqui
Nós· Acender o fogo
Apagar o fogo Hora
Vós / Vocês Minuto
Nosso / Nossa Acender o isqueiro
Acostumar Segundo
Tudo Ano
Todos Brincar (brincadeira)
Bater . Coisa
Seu / Sua / Teu / Tua Assim
Lá Bater (porta)
Bater (surra) Rápido
Comigo Demora
Meu / Minha Bater (pancadas)
Bater o carro Como
Verbos: Acordar Lindo(a)
Despertar Bonito(a)
Pedir
Dormir Feio(a)
Querer
Sonhar Eficaz / Eficiente
Não querer
Ver / Olhar Imaginar

Total 103 Sinais


Nessa lição aprenderemos
pelo SENAI e vocabulário pert
o diálogo desta lição tem por objetivo contextualizar o vocabulário visto, simulando outros verbos e palavras cantil
o primeiro contato de uma pessoa Surda com o SENAI. Abaixo, uma pessoa (Surda) de
nome Eden se dirige à portaria do SENAI para obter as primeiras informações sobre Vocabulário:
cursos e matrículas.
Cursos:
Alimentos
(Éden): - Boa tarde, tudo bem? Mecânico de automó-
Confecção
(Porteiro): - Boa tarde, tudo bem! Gráfica
(Éden): - Aqui S-E-N-A-I? ,Transportes
Informática
(Porteiro): - Sim.
Marcenaria
(Éden): - Eu quero curso. Eletricidade
(Porteiro): - Você seguir-em-frente ver secretaria, ela explicar curso você. Segurança de trabalh
Construção civil
(Éden): - Obrigado. Serralheria
(Porteiro): - De-nada. Meio ambiente
Verbos:
(Éden): - Com-licença! Oi, tudo bem?
Pensar
(Secretária): - Oi, tudo bem! Saber
(Éden): - Quero curso Libras .. Não saber / Não sei
Ter
(Secretária): - Nome você?
Não ter
(Éden): - Nome: É-D-E-N V-E-L-O-S-O Dar
(Secretária): - Desculpa, não entendi. Fingir
Chamar
(Éden): - É-D-E-N V-E-L-O-S-O (digitando devagar) Mandar
(Secretária): - Ok, entendi! Você começar curso Libras amanhã manhã e Fazer
Abraçar
noite.
Morar
(Éden): - Obrigado, tchau. Amar
(Secretária): - De-nada, tchau. Comprar
Pagar
Voltar
Vir / Vamos
Note que o diálogo está na estrutura da LIBRAS, portanto os verbos encontram-se Vender
no infinitivo. Para maiores esclarecimentos, volte ao capítulo informações técnicas.
Cursos, Verbos e
Vocabulário extra.
Nessa lição aprenderemos alguns sinais referentes aos principais cursos oferecidos
pelo SENAI e vocabulário pertinentes às finanças e formas de pagamento além de
o, simulando outros verbos e palavras contidos no diálogo dessa lição. '
(Surda) de
ções sobre Vocabulário:
Cursos: Levantar Andar
Alimentos Levantar (em pé) Acompanhar
Mecânico de automóveis Levantar (a cabeça) Nascer
Confecção Sumir Matar
Gráfica Seguir Abismar
.Transportes Combinar (combinação) Admirar
Informática Combinar (compromisso) Ir
Marcenaria Marcar Vocabulário extra:
Eletricidade Sentar
Esperto
Segurança de trabalho Subir
Vou
Construção civil Subir escada
Vai
Serralheria Descer escada
Reais
Meio ambiente Viver / Vida
Centavos
Existir
Verbos: Destruir
À vista'
Deixar (renunciar) Quanto custa?
Conversar
Parcelado
Pensar Deixar (permitir)
Pagar
Saber Amarrar
Caro
Não saber / Não sei Crescer
Barato
Ter Aliviar

Não ter Aumentar (tamanho)
Diminuir (tamanho) Ou
Dar
Aumentar (valor) Rua
Fingir
Onde
Chamar Diminuir (valor)
Perceber ' Já foi (já era)
Mandar
Certo
Fazer Acreditar
Errado
Abraçar Confiar
Número
Morar Desconfiar
Inscrição
Amar Trocar
Também
Comprar Incomodar / Amolar
Pronto
Pagar Fofocar
Antes
Voltar Sofrer
Depois
Vir / Vamos Completar / Concluir
Vender Superar

Veja o OVO de LIBRAS Total 96 Sinais


Dando continuidade ao (
SENAI, segue as instruções
sobre os cursos e matrícula

(Éden): - Bom di,


(Secretário): - Bom di,
(Éden): - Quero 5

(Secretário): - Tem cu
automó
(Éden): - Tem grc
(Secretário): - Não-te
(Éden): - Eu já e;
(Secretário): - De ma
(Éden):
(Secretário): - 100 re
(Éden):
(Secretário): - Não,
(Éden): - Ok, que
(Secretário): - Eu V-o-
(Éden): - Pronto.
(Secretário): - Certo,
curso voe
(Éden): - Entend
(Secretário): - De nacU

Note que o diálogo e


contram no infinitivo. Par.
técnicas.
Dando continuidade ao diálogo da lição anterior, Éden, Surdo interessado nos cursos do
SENAI, segue as instruções do porteiro e se dirige à secretaria do SENAI para informar-se
sobre os cursos e matrícula.

(Éden): - Bom dia.

(Secretário): - Bom dia.

(Éden): - Quero saber curso?

(Secretário): - Tem curso: informática, eletricidade, costura, mecânico de

automóveis, marcenaria, serralheira, segurança de trabalho.

(Éden): - Tem gráfica?


(Secretário): - Não-tem.

(Éden): - Eu já escolhi informática. Curso pagar?

(Secretário): - De manhã e tarde (aprendizagem), curso de graça.

(Éden): - Curso noite pagar quanto?


(Secretário): - 100 reais.

(Éden): -Á vista?

(Secretário): - Não, parcelado.

(Éden): - Ok, quero fazer curso informática.


(Secretário): - Eu V-O-U dar inscrição você.

(Éden): - Pronto.

(Secretário): - Certo, você volta aqui amanhã conversar comigo. Eu explico

curso você.

(Éden): - Entendi, muito obrigado. Até amanhã.


(Secretário): - De nada, tchau. Até.

Note que o diálogo está na estrutura da LIBRAS, portanto os verbos se en-


contram no infinitivo. Para maiores esclarecimentos, volte ao capítulo informações
técnicas.
LIÇÃO 3 Dados pessoais (Identificação)
-'jiiijiiijjijiii •• Família I Pessoas e Vocabulário extra.
por apresentar o vocabulário ~eferente à identificação, dados
pessoais e família. Aproveitamos para estudar com voce outros verbos que combinam
com o vocabulário sobre família.
Vocabulário:

Bebê Cheiroso
Identificação:
Jovem Cheiro ruim
10, 20, 30 Grau Idoso(a) Educado
Ano / Série Criança Mal-educado
Escolaridade / série Noivo(a) Fome
Certidão de nascimento Narnoradot a) Farto (saciar)
Certidão de casamento Amante Gordo
Documento Povo Magro
Endereço Pessoa Contente
Carteira de identidade (RG) Padrinho(a) Tomara
CPF Padrasto Esperança
Família / Pessoas: Madrasta Especial
Bisavô(ó) Muito / Bastante /
Homem Profundo
Genro / Nora
Pai Fim
Amigo(a)
Mulher Preconceito
Mãe Vocabulárioextrai
Discriminação
Família / Pais / Parente O que? Opinião
Casar Quem Com / Junto
Filho(a) Qual Muitas vezes
Divorciado( a) Quando Firme
Gêmeos(as) Quantos Cedo
Primo(a) Qualquer Intérprete
Solteiro(a) Nunca Tradução
Avô(ó) Ninguém Lição
Irmão(ã) Várias Teleone
Menino(a) Frente Papel
Adolescente Atrás Alto
Adulto(a) Ruim Baixo
Cunhado(a) Mas Acima
Tio(a) Mais Embaixo
Sobrinho(a) Idade Total
Sogro(a) Direita Somar
Neto(a) Esquerda Seguro

Veja o OVO de LIBRAS Total 96 Sinais


LIÇÃO 4 Espaçc
Transp
empo, ,
Esta lição também é bastante interes
Neste diálogo você verá que Eden, já decidido sobre o curso que deseja fazer, retoma os sinais de alguns dos espaços físicos I
à secretaria do SENAI para preencher a sua ficha de inscrição e realizar a matrícula no transporte, dias da semana, localização,
curso escolhido. Vocabulário:
Espaços físicos: Domir
(Éden): - Boa noite. Sema
Casa
(Secretário): - Boa noite. Onter
Banheiro
(Éden): - Eu quero inscrição curso. Anteo
Biblioteca
Hoje
(Secretário): - Escolheu já? Sala
Agora
(Éden): - Já escolhi mecânico de automóveis, Oficina
Ternp
Cozinha
(Secretário): - Certo, eu fazer inscrição você, nome você? Ternp
Refeitório
(Éden): - É-D-E-N V-E-L-O-$-O. Temp
Escola
Passa
(Secretário): - Idade você? Diretoria
Presei
(Éden): - 32 idade. Prédio,
Futun
Apartamento
(Secretário): - Endereço? Diaria
Auditório
(Éden): - Rua V-I-T-A-L B-R-A-$-I-L nO 3 746. Transportes:
(Secretário): - Número C-E-P também número telefone? Conhr
Bicicleta Mostr
(Éden): - C-E-P 8 1. 2 7 6 - 3 5 9 Telefone 3 2 9 - 5 7 6 8. Caminhão Prazei
(Secretário): - Escolaridade? Navio Frequ
(Éden): - 20 grau completo (pronto).
Carro Preoc
Carroça Perde
(Secretário): - Documento identidade?
Metrô Precis
(Éden): - 3 5 8 9 O 7 9 - 3. Moto Estar
(Secretário): - Número C-P-F? Ônibus Morre
(Éden): - O 1 6 2 9 3 9 4 9 - 5 9.
Trator Perqu
Barco Respc
(Secretário): - Nome seu pai?
Trem Ensiné
(Éden): - B-E-N-E-D-I-T-O L-E-M-E D-E A-L-M-E-I-D-A. Dias da semana Votar
(Secretário): - Nome sua mãe? I tempo: Evitar
(Éden): - G-E-R-M-Í-L-I-A V-E-L-O-$-O D-E A-L-M-E-I-D-A. Segunda-feira ~juda
(Secretário): - Pronto, agora você virar direita lá começa curso. Terça-feira Prote
Quarta-feira Escon
(Éden): - Obrigado.
Quinta-feira Aprer
Sexta-feira Parar
Note que o diálogo está na estrutura da língua de sinais, portanto os verbos se encon- Sábado Comp
tram no infinitivo. Para maiores esclarecimentos, volte ao capítulo informações técnicas.
Espaços físicos (localização) I
LIÇÃO 4
. IfTransportes I Dias da semanal
,iiijjiiiiiiiill'Tempo, Verbos e Vocabulário extra
Esta lição também é bastante interessante, pois nela você encontrará e conhecerá
os sinais de alguns dos espaços físicos do SENAI, bem como os sinais dos meios de
transporte, dias da semana, localização, verbos e outros sinais contidos no diálogo.

Vocabulário:
Espaços Físicos: Domingo Compensar
Semana Achar
Casa
Ontem Encontrar
Banheiro
Anteontem Descansar
Biblioteca
Hoje Vocabylário extra:
Sala
Agora
Oficina Acho
Tempo (meteorológico)
Cozinha Contra
Tempo (momento)
Refeitório Calmo(a)
Tempo (pausa)
Escola Nervoso(a)
Passado
Diretoria Ouvinte
Presente
Prédio, Surdo(a)
Futuro
Apartamento Longe
Diariamente (todos os dias)
Auditório Perto
Transportes: Verbos: Grande
Conhecer Pequeno(a)
Bicicleta
Mostrar Portaria
Caminhão
Prazer Mim / Me
Navio
Frequentar Às vezes
Carro
Preocupar Algumas
Carroça
Perder Saudade
Metrô
Precisar Grátis (de graça)
Moto
Estar Porque / Por que
Ônibus Morrer
Trator Problema
Perguntar Professor( a)
Barco Responder
Trem Instrutor( a)
Ensinar Chefe
Dias da semana Votar Gerente
I tempo: Evitar (prevenir) Dono
Segunda-feira lIÀjudar
Sinal
Terça-feira Proteqer Oportunidade / Chance
Quarta-feira Esconder Confusão
Quinta-feira Aprender Coração
Sexta-feira Parar
Sábado Competir
Éden acaba de iniciar!
da instituição. Pede inform

(Valdeci): - Você quer


(Éden): - Sim, mas.
(Valdeci): - Não preoc
banheiro, lá
(Éden): - Ah legal, r

(Valdeci): - Esta ofidr


(Éden): - Ok, onde
(Valdeci): - Você

(Éden): - Dia, hora


(Valdeci): - Segunda,
daqui?
(Éden):
(Valdeci): - Você já
(Éden):

(Éden): - Bom,
(Valdeci): - De nada,
(Éden):

Note que o diálogo e


no infinitivo. Para rnaion
Éden acaba de iniciar seu curso no SENAI. Ainda não conhece todo o espaço físico
da instituição. Pede informação de um funcionário:

(Valdeci): - Você quer conhecer S-E-N-A-I? Sabe como é aqui?

(Éden): - Sim, mas S-E-N-A-I grande, eu não conheço nada aqui.

(Valdeci): - Não preocupe, eu mostra tudo você, lá auditório, lá biblioteca, ali

banheiro, lá sala diretor.

(Éden): - Ah legal, muito bonito.

(Valdeci): - Esta oficina tem vários cursos, lá você frequentar.

(Éden): - Ok, onde refeitório?

(Valdeci): - Você desce-escada, ver prédio, lá tem refeitório perto sala

professores.

(Éden): - Dia, hora eu começo frequentar curso?

(Valdeci): - Segunda, quarta, sexta, começa 19hs até 21hs. Você mora perto

daqui?

(Éden): - Não, eu moro longe, eu vim moto.

(Valdeci): - Você já perguntou porteiro, onde guardar moto?

(Éden): - Não, eu guardar moto rua lá, mas vou falar porteiro.

(Valdeci): - Ok, agora você já conhece aqui, semana que vem você começa

curso, me encontra aqui.

(Éden): - Bom, obrigado.

(Valdeci): - De nada, abraços, tchau. Até outra semana.

(Éden): - Abraços, tchau!

Note que o diálogo está na estrutura da UBRAS, portanto os verbos se encontram


no infinitivo. Para maiores esclarecimentos, volte ao capítulo informações técnicas.
LIÇÃO 5 Cores I Vestuário I
Verbos e Vocabulário extra
Esta lição apresenta vocabulário referente as cores e de algumas peças do vestuário,
além de verbos contidos no diálogo contextualizado de compras.
Vocabulário:
Cores: Uniforme Beber / Tomar
Costurar Estudar
Cor Meia Aproveitar
Alaranjado / Laranja Camisa Abusar
Amarelo
Verbos: Vocabulárjo extra:
Azul
Branco Escrever Bruto
Marrom Chegar Animado(a)
Preto Pegar / Tomar Desanimado(a)
Obedecer Alegre
Rosa
Respeitar Triste
Roxo
Receber Grosso(a)
Verde
Dever (obrigação)
Vermelho Fino(a)
Culpar
Cinza Tecido
Chorar
Bege É mesmo
Sentir
Prata Fácil
Aceitar
Loura / Loira Difícil
Lembrar
Dourado Outro(a)
Comunicar
Claro Uau
Visitar
Escuro Melhor
Esquecer
Ouro Pior
Beijar
Brilho Castigo
Beijar (caliente)
Egocêntrico
Vestuá[jg; Acabar
Terminar Rancor
Vestido Bravejar (bravo) Ocupado(a)
Bermuda Zangar Tipo (opção)
Calça Raivar Pode
Saia Gostar Não pode
Camiseta Não gostar Acautela
Sapato Tentar Comprido(a)
Tênis Experimentar Curto(a)
Sutiã Brigar Ciúme
Cueca Pelejar Calendário
Calcinha Esperar Importante

Veja o OVO de LIBRAS Total 95 Sinais


LIÇÃO 6

Nesta lição aprenderemos a


Este diálogo, além de contextualizar o vocabulário, tem o objetivo de demonstrar como Vocabulário:
descrever objetos no espaço. No local os Surdos conversam animadamente, enquanto Alimentos diverso
Éden escolhe as boas compras.
I Bebidas diversas
Açúcar
Sal
Chocolate
Bolo
(Éden): - Eu preciso comprar roupas dar família. Você pode ajudar escolher Leite
Chá
cores? Coxinha
(Valdeci): - Sim, posso ajudar você, mas precisa roupa boa e barata. Presunto
Macarrão
(Éden): - Eu escolhi calça azul dar meu irmão, saia bege dar minha esposa, Feijão
Carne
camisa branca dar meu pai, vestido rosa dar minha filha, tênis preto Frango
dar minha mãe, sapato marrom é para-mim. Pastel
Frutas
(Valdeci): - Bom, muito bonito, mas eu não gosto camisa branca, porque cor Arroz
Picolé
feia, melhor azul claro.
Verduras
(Éden): - Hum ... eu muito animado dar presente família, minha filha vai Churrasco
Pizza
gostar receber presente, Depois ela beijar muito de-mim. (Sorri) Queijo
Cachorro-quente
(Valdeci): - Certo, você esqueceu escolher presente sua irmã.
Sorvete
(Éden): - É mesmo, eu vou pegar vestido verde escuro. Tomate
Pão
(Valdeci): - Mas ela aceita cor forte? Melhor não, eu não conheço sua irmã. Café
Refrigerante
(Éden): - Não-sei, melhor camiseta vermelha clara.
Suco
(Valdeci): - Certo, olha tecido camiseta é fina. Cerveja / Chopp
Meses:
(Éden): - Não-tem problema, obrigado me-ajudar.
Mês
(Valdeci): - De nada. Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Note que o diálogo está na estrutura da LIBRAS, portanto os verbos se encontram Julho
no infinitivo. Para maiores esclarecimentos, volte ao capítulo informações técnicas.
LIÇÃO 6 Alimentos diversos I Bebidas diversas,
'iiiiiiiiiii.1 Meses I Talhares I Cozinha e diversos I
- Financeirose diversos
Nesta lição aprenderemos alguns vocabulários sobre alimentos, bebida e meses do ano.

Vocabulário:
Setembro Poupança
d" Outubro Saque
IBebidaslversas: Novembro Cheque
Açúcar Dezembro Juros
~I ~~
Chocolate Talheres/Cozinha Conta corrente
Bolo e diversos: Débito
Leite Copo Crédito
Chá Prato Dívida
Coxinha Faca Dólar
Presunto Geladeira Fiado
Macarrão Garfo Economizar
Feijão Colher Economia
Carne Fogão Négocio
Frango Panela Hora Extra
Pastel Mesa Lucro
Frutas Sofá Multa
Arroz Cadeira Nota
Picolé Rádio Nota fiscal
Verduras Televisão Fiscalizar
Churrasco Televisão LCD Salário
Pizza Xerox Pagamento
Queijo Lixo Porcentagem
Cachorro-quente Cartão
Sorvete Financeiros Carta
Tomate e diversos Patrimônio
Pão Banco Troco
Café BANCODO BRASIL Vencimento
Refrigerante BRAPESCO Verba.
Suco ITAU Investir
Cerveja / Chopp UNIBANCO Imposto
Meses: SANTANDER Inflação
Mês HSBC Finanças
Janeiro BANCOCAIXA Seguro (seguradora)
Fevereiro BANCOREAL Boleto
Março Dinheiro Descontar
Abril Saldo Poupar
Maio Mil Perdulário (gastador)
Junho Milhão Emprestar
Julho Bilhão Empréstimo

AgO~stio~",," •• ~.~.ri~lh~ã~o~~~ •• ~~~G!a~st!a!r""~II"~


Veja o OVO de LIBRAS
Na cozinha, os S

(Éden): - Você 5

(Valdeci): - Não, 5

(Éden): - Quer (
(Valdeci): - Quero
(Éden): - Vou er
gaveta
acenda
(Valdeci): - Cert
(Éden): - Açú
(Valdeci): - Não
(Éden): - Ah, q
rante?
(Valdeci): - Não ~
(Éden): - De~
(~aldeCi): - Não-j
(Eden): - Depq
pastelj
(Valdeci): - O-B-
huuu
(Éden): - ok, P

Note que odiá


no infinitivo. Para
Na cozinha, os Surdos estão muitos ansiosos para fazer uma comida bem gostosa:

(Éden): - Você sabe fazer comida gostosa?

(Valdeci): - Não, só sei fazer arroz, feijão e carne.


(Éden): - Quer aprender fazer pizza gostosa?
(Valdeci): - Quero, mas como fazer?
(Éden): - Vou ensinar você, abra geladeira, pegue queijo, tomate, frango,

gaveta pegue faca, garfo, colher, também prato, copo, panela e

acenda fogo fogão.

(Valdeci): - Certo, precisa sal e açúcar?

(Éden): - Açúcar não, sal sim, ontem eu fiz pastel de queijo. Quer comer?

(Valdeci): - Não obrigado, eu importante aprender fazer pizza.

(Éden): - Ah, quer comer frutas? ou bolo de chocolate? ou beber refrige-

rante? ou café?

(Valdeci): - Não obrigado. Mês julho eu fazer curso cozinha.

(Éden): - Desculpa, na verdade, eu não-sei fazer pizza.

(Valdeci): - Não-tem problema, quando nós vamos fazer curso?

(Éden): - Depois eu fala você mês certo, mas quer experimentar meu

pastel que fiz ontem? quer experimentar?

(Valdeci): - O-B-A, eu aproveitar comer todo pastel de queijo.

huuuum ... que delícia, ótimo!

(Éden): - ok, pode comer, vou beber cerveja.

Note que o diálogo está na estrutura da LIBRAS, portanto os verbos se encontram


no infinitivo. Para maiores esclarecimentos, volte ao capítulo informações técnicas.
Emergências I Acidentes I Verbos
I Lugares e Vocabulário extra
o objetivo de apresentar o vocabulário básico para o atendimento
de i em casos de acidentes. Destina-se a todos os envolvidos na prevenção
de acidentes, assim como para os cursos específicos de segurança no trabalho.

Vocabulário:
Emergências Fotografar Elevador
I Acidentes: Usar (exercer) Exemplo
Acidente Usado (gasto) Paciência
Afogamento Lugares: Experiência
Atropela mento Velho(a)
Rodoviária
Choque elétrico Novo(a)
Táxi
Doença / Doente Cópia
Trânsito
Dor ~assagem
Centro
Higiene Ultimo(a)
Faculdade
Fratura (quebrar) Çheio / Encher
Praça
Saúde A toa
Ambulância
Mordedura de anima Concurso
Polícia
Tontura Desem pregado( a)
Vocabulário extra: Absurdo
Queimadura
Veneno Foto / Fotografia Aposentadoria
Vômito Bobagem Guerra
Piada Cinema
Verbos: Filme
Engraçado(a)
Cuidar Festa Filmadora
Roubar Famoso(a) Orgulho
Trabalhar Coragem Humilde
Acontecer / Ocorrer Ousadia Submissão
Avisar Empregado Limpo
Cair Lugar Sujo
Cansar Cuidado Sigilo
Mendigar Perigoso( a) Segredo / Secreto
Viajar Remédio Inimigo
Suportar / Aguentar Mundo Detesto
Perseverar Livre Internet
Chutar Aplaudir E-mail
Despedir (exonerar) Mapa Msn
Confessar Médico Quite
Concentrar Semáforo Valores
Concordar Escravo(a) Defeito
Discordar Dança Perfeito(a)
Cheirar / Respirar Sócio (clube) Imperfeito(a)
Judiar Sócio (parceria) Novidade

Veja o OVO de LIBRAS Total 104 Sinais


Éden encontra o arr

(Éden): - Boa tarde,


(Valdeci): - Tudo bem,
(Éden): - Ontem ac(
fraturou per
(Valdeci): - N-O-S-S-A
(Éden): - Sim, no CE

(Valdeci): - Ah, sei! M,


(Éden): - Sim, chegc
polícia cuide
(Valdeci): - Que bom,
chão, vômit
descansand
(Éden): - O que VOCI

(Valdeci): - Não-sei, e
melhor. Des
passagem ô

(Éden): - Ok, boas r


dade estude
(Valdeci): - Obrigado,
der bastann
(Éden): - Bom traba
(Valdeci): - De nada, t

Neste diálogo, a expre


Não combina a pessoa
neutra de alegria, não é n
Éden encontra o amigo Valdeci, que relata um acidente ocorrido:

(Éden): - Boa tarde, tudo bem>


- Tudo bem, tô-ótimo, saudade. Que-sumido, hein?

- Ontem aconteceu, eu vi acidente carro, homem foi atropelado,

fraturou perna, chorando dor e nervoso.

(Valdeci): - N-O-S-S-A! rua é perigosa?


(Éden): - Sim, no centro, perto banco, esquina na praça, sabe?
(Valdeci): - Ah, sei! Mas chegou ambulância? Quem cuidar e ajudar homem?
(Éden): - Sim, chegou ambulância, médico cuidar, dando remédio homem,

polícia cuidar trânsito.

(Valdeci): - Que bom, sabia ontem eu ruim saúde, doente, tontura, cair no
chão, vômito, enjoo, dor-de-cabeça, eu não fui trabalhar, fiquei

descansando.

(Éden): - O que você comeu? Você sentir melhor hoje?


(Valdeci): - Não-sei, eu beber pouco, comi muito salgado, mas hoje eu
melhor. Desculpa, eu preciso pegar táxi ir agora rodoviária comprar

passagem ônibus viajar.

(Éden): - Ok, boas melhoras! Eu também preciso ir trabalhar, depois ir facul


dade estudar, depois chegar casa noite cansado. Paciência.

(Valdeci): - Obrigado, amanhã V-O-U curso Libras, professor bom. Eu apren-


der bastante.

(Éden): - Bom trabalho, boa semana, tchau.


(Valdeci): - De nada, tchau.

Neste diálogo, a expressão fácil é de fundamental importância.


Não combina a pessoa sinalizar que está sentindo dor ou enjôo com uma expressão
neutra de alegria, não é mesmo?
Trabalho I Verbos e
Vocabulário extra
I é apresentar os vocabulários referentes aos direitos e deveres
do trabalhador. Esse assunto provavelmente será tema dos cursos de aprendizagem,
palestras, seminários etc.

Trabalho: Ainda não Observação


Simples Avaliação
Assinatura
Quase 1°,2°,3°,4° Vez
Atestado médico
Por isso Apresentar
Direito
Por causa Desde
Carteira de trabalho
Ser / Sou / Seja Razão
Folha de ponto
Para Distância
Leis
Normal Cultura
Profissional
Chato Metido
Regras
Aniversário Arrogante
Verbos: Responsável Luxo / chique
Vigiar Responsa bi Iidade Sensível
Ler Legal Inauguração
Faltar (pessoa) Feliz Redor
Faltar (objeto) Paz Sério
Desenhar Bobo Individual
Passar Ótimo Deficiente
Antecipar Antigo Culto (civilizado)
Substituir Presença Culto (igreja)
Desabafar Delícia (gostoso) Convencido
Surpreender (surpresa) Presidente Possível/Capaz
Assustar Vice-presidente Impossível
Proibir Prejuízo Inocente
Desistir Estuprar Neutro
Comparar Violência Leve
Violento Pesado
Vocabulário extra:
Violentado Embora
Horas Vontade Sangue
Meia hora Desejo Palhaço
Meio-dia Sede (sensação) Vagabundo
Adiantado Sede (lugar) Cada
Atrasado Curioso Silêncio
Madrugada Cobiça Dúvida
Pontualmente Gula Couro
Durante Atenção Medir (fita métrica)
Particular Interessante
Ainda Assistir
Diálogo da Li9

o diálogo desta lição


Deveres do Trabalhador:

(Éden): - Todo n~I"\."C'C'írl

trabalhistas.
(Valdeci):- Desculpa, eu
(Éden): - Todo trabal
(Valdeci):- Quais di
(Éden): - Todo trabal

(Éden):

(Valdeci):- O que

Lei 8.213/91, no seu artigo 93


o diálogo desta lição mostra os dois amigos que conversam sobre o tema Direitos e
Deveres do Trabalhador:

(Éden): - Todo profissional importante precisa conhecer regras e leis


trabalhistas.

(Valdeci):- Desculpa, eu não entendi.


(Éden): - Todo trabalhador possuir direitos e deveres.
(Valdeci):- Quais direitos?
(Éden): - Todo trabalhador tem direito férias, salário e carteira assinada.
(Valdeci):- Quero saber deveres?
(Éden): - 1: Todo trabalhador precisar chegar pontualmente local
trabalho, proibido chegar atrasado.

- 2: Precisa assinar folha de ponto diariamente.

- 3: Se doente? Levar atestado médico.

(Valdeci):- O que acontece se faltar não-tem atestado médico?


(Éden): - Recebe falta, desconta seu salário.
(Valdeci):- Todo lugar mesmo horário?
(Éden): - Não, tem lugares começa 8 horas manhã, acaba 6 horas da
tarde.

(Valdeci):- Todos lugares 8 horas por-dia?


(Éden): - Não, alguns lugares 8 horas por-dia, outros 6 horas e tem
outros só 4 horas.

Lei 8.213/91, no seu artigo 93: "A empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher
de 2 a 5 por cento de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência".
Estados I País I Clima I Natureza,
~i!!~~~P!~tr~
Vocabulário extra e Transportes:
todos os vocabulários relativos aos estados brasileiros, além
dos relacionados ao clima, natureza e alguns recursos naturais. Também encontrará adjetivos e
verbos que combinam com o tema meio ambiente. Sugerimos que pergunte a um Surdo o sinal
correspondente ao nome da sua cidade. Ele lhe dará esta informação com um enorme prazer.

Vocabulário:
Estado I País: Clima I Natureza: Fora
Ajuntar
Brasil ~gua
Separar
Cidade Arvore
Sozinho(a)
Capital Calor

Estado Chuva
Medo
Acre Flor
Forte
Alagoas Folha
Fraco(a)
Amazonas Furacão
Pouco(a)
Amapá Frio
Continua
Bahia Quente
Sempre
Brasilia Mar
Mesmo(a)
Ceará Neve
Egoísta
Espírito Santo Praia
Sacrifício
Goiás Rio
Pesca
Maranhão Raio
Mágoa
Minas Gerais Sol
Decepção
Mato Grosso Terra
Líder
Mato Grosso do Sul Trovão
Juízo
Pará Terremoto
Juízo (julgar)
Paraíba Vento
Testemunho(a)
Paraná Vulcão
Nudez / Nu
Pernambuco Metal (ferro)
Breve
Piauí Pedra
Bandeira
Rio de Janeiro Desmatar
Alvo
Rio Grande do Norte Madeira
Objetivo
Rio Grande do Sul Ilha
Estratégica
Rondônia Lagoa
Oculto(a)
Roraima Espinho
Hipocrisia
Santa Catarina Universo
Ignorante
São Paulo Jardim
Sergipe Vocabulário extra: Transportes:
Tocantins Verdade Foguete
Norte Mentira Avião
Sul Gasolina Helicóptero
Oeste Álcool Marinha
Leste Dentro Submarino

.r:""".-Veja O OVO de LIBRAS Total 104 Sinais


Rio Grande do Nor
Calor
o diálogo desta lição

(Éden):

(Éden):

cidade
(Valdeci): - Quais

(Éden):

você?
(Valdeci): - Conh

(Éden): - N-O-S-S-

(Valdeci): - Bahia, e
(Éden): - Santa Ca
(Valdeci): - Ah, legal

(Éden): - Sim, é Cé

(Valdeci): - Não, 90s


(Éden): - Gosto fri

(Valdeci): - Bom.

Note que o díálo;


no infinitivo. Para rn,
o diálogo desta lição mostra que Éden e o Valdeci estão conversando sobre a viagem:

(Éden): - Tudo bem? Bonito lugar?

(Valdeci): - Bonito lugar!

(Éden): - Onde você nasceu?

(Valdeci): - Nasci João Pessoa, estado paraíba, tem praia bonita, sol forte e

muito calor. Você onde nasceu?

(Éden): - Nasci Curitiba, estado paraná. Aqui faz muito frio, tem muitos rios,

cidade bonita.

(Valdeci): - Quais estados você já conheceu?

(Éden): - Conheço poucos estados, Alagoas, Bahia, Brasília, Ceará, Amazo-


nas, Rio Grande Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, e

você?

(Valdeci): - Conheço quase todos estados Brasil, menos Sergipe.

(Éden): - N-O-S-S-A! Qual praia mais bonita que você já conheceu?


(Valdeci): - Bahia, e você?
(Éden): - Santa Catarina.

(Valdeci): - Ah, legal! Curitiba tem muitas árvores.

(Éden): - Sim, é capital E-C-O-L-Ó-G-I-C-A. Você gosta frio?

(Valdeci): - Não, gosto calor, nadar rio, pescar e você?

(Éden): - Gosto frio e ficar casa.


(Valdeci): - Bom.

Note que o diálogo está na estrutura da LIBRAS, portanto os verbos se encontram


no infinitivo. Para maiores esclarecimentos, volte ao capítulo informações técnicas.
Relacionamentos I Verbos
e Vocabulário extra

J:Sji~gj;m.ilIIl~!.m§i I Reserva r Atrapalhar


Repetir/Outra vez/De novo Consolar
Relaciona mento Explorar Resolver
Amizade Significar Suar
Inimizade Enfrentar Perseguir
Apaixonado( a) Interromper Lavar
Romântico( a) Imprimir Lavar o rosto
Ficar (namoro) Empurrar Lavar as mãos
Afinidade Adorar (divindade) Lavar a louça
Paixão Adorar Lavar o cabelo
Trair (chifrudo) Odiar Lavar a roupa
Carinho Paquerar Azar
Atraído(a) Flertar Dedicar
Abortar Fugir Agradar
Gravidez Acusar Subornar
Ex (namorado) Ganhar / Conseguir Atuar (agir)
Ex (esposo) Conseguir Edificar
Semelhar (parecido) Palestrar
Verbos: Controlar
Parecer
Aconselhar / Conselho Almoçar Distrair
Corrigir Jantar Desenvolver
Revisar Lanchar Vocabulário extra:
Distribuir Alugar / Aluguel Preguiça
Enganar Convidar Revista
Envergonhar Discutir Sorte
Enfurecer Tirar Fofo(a)
Esforçar Colocar Teimoso(a)
Exigir Caçar
Viciado(a)
Guardar Embriagar
Rebelde
Inventar Contrair
Convencer Desprezar União / unir
Consertar Zombar Inveja
Fumar / Cigarro Decorar (memorizar) Insulto
Arrumar Decorar (decoração) Veloz
Preparar Provocar Raciocínio
Organizar Espiar Lógica
Provar Expulsar Ideia
Repreender Lutar Mental
Passear Levar Doido
Trair (falso) Defender Louco / Maluco

I Total 114 Sinais I


/ Maluco
LIÇÃO 11 VE
LUI
Nesta lição aprenderemos algun
dos verbos, aproveitamos para estuc
passeio.
o diálogo desta lição mostra que Valdeci e a Marilia estão conversando sobre o
relacionamento de namoro: Vocabulário:

Verbos: f!l
(Valdeci): - Vamos passear! Vamos sentar aqui, quero conhecer você melhor. Nós
Reclamar C
podemos conversar um pouco? Eu apaixonado você, eu atraído você,
Declamar C
você é muito bonita! Lograr [

(Marilia): - Obrigada, na verdade eu preciso desabafar, resolver problema meu ex-


EnvelhecE!!r l
'I
namorado, mentiu, me enganou, me traiu, eu magoado, decepcionado. Mudar (mudança) C
Nós discutimos muito, mas terminei ele, voltei de-novo. Modificar i l
(Valdeci): - Hum, aconselho você precisa esforçar esquecer, desprezar ele, também
Merecer l
ter coragem pedir tempo ele, pensar o que sua vida significa? Ele não é
Prometer
único homem, tem outros homens melhores.
Vencer
(Marilia): - Entendi! confesso não consigo esquecer dele, sei ele tem defeito, eu
Tocar
aceito e desculpo. Ele exigiu quer voltar relacionar ele, mas fala mudou, Curar c
dei chance ele prometeu nunca mais fazer de novo. Ás vezes isto atrapa- Abarrotar
Soletrar p
lha minha vida, estudo e também trabalho.
(Valdeci): - Eu preocupado você, mas você precisa concentrar estudo, trabalho
Devorar
e pensar sério. Sei você é sensível, capaz aguentar dor. Você é muito Matricular
especial! Eu admiro você! Servir
(Marilia): - Obrigada. Acho desconfio ele, parece ele continua paquerando outras
Desafiar
mulheres, mas ele é muito carinhoso, me adora, romântico. Sinto Contar (quantidade)
confusa! Emocionar
(Valdeci): - Você precisa provar se ele qosta você? Espera ver, perceber se ele
Cuspir
mudou? Cuidado não sofrer de novo, pode odiar ele. Precisa defender, Lançar
::
proteger, ter paciência organizar melhor sua vida por causa estudo, Defecar
faculdade e família. Entende? Peidar
(Marilia): - Verdade, isto bobagem! Eu envergonhada. Obrigada me corrigir, me
Disfarçar
agradar, me consolar. Eu detesto sofrer. Acho preciso paz, lutar dedicar Pesquisar
mais estudos concentrar trabalho. Olha lá! (Olha para o Eden)
Investigar
(Valdeci): - Ah, ele meu amigo, trabalha comigo, ele safado! Tem tanta mulher, sai
Buscar
traindo por ai, rouba mulheres. Cuidado ele vai paquerar você e quer
Criar
pegar você! Fuja! Vamos embora agora! Abonar (abono)
- Ah é! Você bobo, ciúme, tá inventando! (olha para Marilia)
Deitar
- Não acredite nele, ele provocando você! (risos)
Espalhar
- Eu convidar vocês almoçar juntos. Quer? Eu já reservei mesa, quer ir Adotar
juntos? Vamos?
Pular
- Sim, vamos! Babar
Coçar
1 LIÇÃO 111 Verbos, Materiais escolar l
Lugares e Vocabulário extra
Nesta lição aprenderemos alguns vocabulários sobre transportes e lugares. Além
dos verbos, aproveitamos para estudar com vocês vocabulários que se associam com
passeio.
i'e!Sando sobre o
Vocabulário:

Verbos: Materiais escolar: Restaurante


Reclamar Caneta Associação
ce melhor. Nós
atraído vOcê, Declamar' Cola Universidade
Lograr Durex Vestibular
a meu ex-
Livro Museu
: decepcionado. ~~~~~(~~dança) Caderno Correio
Modificar i Lápis Fazenda
ezar ele, também
Merecer Lápis de cor Padaria
~? Ele não é
Prometer Régua Hotel
Vencer Tesoura Motel
defeito, eu
Tocar Mochila Circo
as fala mudou, Curar CD Garagem
vezes isto atrapa-
Abarrotar DVD Carnaval
Soletrar Penal (estojo) Pedágio
- , trabalho
Devorar Pasta Hospital
'ocê é muito Matricular Folha Shopping Center
Servir Borracha Loteria
ndo outras
Desafiar Giz Supermercado
. Sinto
Contar (quantidade) Apontador Mercado
Emocionar Agenda Loja
Cuspir Governo
Lygares:
Lançar País
Defecar Farmácia Bairro
Peidar Prefeitura Fábrica
Disfarçar Igreja Delegacia
- rorrigir, me
Pesquisar Aeroporto
Jtar dedicar VocabYlário extra:
Investigar Exército
) Aeronáutica
ta mulher, sai
Buscar Voz
Criar Ponto de ônibus Sobre
Abonar (abono) Empresa Vizinho
Deitar Castelo Vazio
) Teatro
Espalhar Inteligente
Adotar Asilo Pena (dó, piedade)
""leSa, quer ir
Pular Avenida Pobre
Babar Cadeia Rico
Coçar Cemitério Ricaço / fortuna

Veja o OVO de LIBRAS


I LIÇÃO 12;
Nesta lição tem objet
de todos os lugares. De
o diálogo desta lição mostra que Valdeci e o Éden estão conversando dentro no carro Vocabulário:
sobre passeio e conhecendo a cidade:

Religião e Sr..
Religião
- Espera vou pegar meu carro garagem, me encontra aqui ou me acom- Deus
panha até carro? Quer conhecer belos lugares cidade curitiba? Bíblia
(Valdeci): - Sim, espero aqui. gostaria conhecer cidade curitiba, quero conhecer Jesus
teatro, museu, castelo, shopping, ir loja comprar algumas coisas para Cristo
mim também comprar comida supermercado, depois ir associação dos Espírito Santo
surdos, depois ir igreja. Ah, preciso ir banco pegar dinheiro, não esqueça! Senhor
- Ok, bom, vamos juntos conhecer outros lugares legais, aqui Av. Brasil, Glória
ali supermercado, lá shopping P-A-L-L-A-D-I-U-Mdentro tem 10 cinemas, Aleluia
aqui bairro água verde, veja delegacia, lá dentro tem cadeia. Ali lado Louvar
tem exército, ali farmácia, lá correio, ali é prefeitura, olha sede governo Amém
estado Paraná, aquele hospital. Aqui teatro Ó-P-E-R-A D-E A-R-A-M-E Abençoar
construído 1992, foi feito toda estrutura metal. Auditório cabe 2.500 Amaldiçoar
pessoas cheias. Saiba Curitiba tem muitas empresas, fábricas, lojas, Céu
hotéis, bons restaurantes. Inferno
(Valdeci): - N-O-S-S-A, eu emocionado, eu babar cidade Curitiba bonita supera Eterno(a)
outras cidades. Imagina eu andar pé conhecendo cidade toda, eu sofreria, Caminho
eu reclamaria, eu desistir. Bom, aqui não tem fazenda perto? Aeroporto Santo
perto daqui? Tem castelo me-mostrar? Salvar
- Fazenda,tem sim. Aeroporto muito longe daqui. castelo, acho não tem, Fiel
preciso pesquisar onde tem. Este museu Oscar Niemeyer foi inaugurado Infiel
mês novembro ano 2002 custou 50 milhões reais. Famosoarquiteto nome Cruz
O-S-(-A-R N-I-E-M-E-Y-E-R. entendeu? Ah, quero contar uma coisa, se Crucificar
você cuspir chão? Polícia prende você! Orar / Rezar
(Valdeci): - Pare! você não-sabe fingir, sei você me-lograr! Padre
(Éden): - Brincadeira! Você esperto! Meu sonho é conhecer vários países. Madre
(Valdeci): - Legal! Eu também. Cheiro ruim??? O que é? Você peidou? Pastor
(Éden): - Eu não! Cheiro é lá fora! Fé
(Valdeci): - Brincadeira! Eu lograr você! Batismo
(Éden): - Seu bobãol
1 LIÇÃO 12 1
Religião e Bíblia I
Vocabulário extra e Profissões
Nesta lição tem objetivo de apresentar vocabulário de profissões para o atendimento
de todos os lugares. Destina-se a todos os envolvidos na religião.
dentro no carro
Vocabulário:

Maravilha Palavrão (obsceno)


Religião e Bíblia:
Arrepender Safado(a)
Religião Tentação Adversário
Deus Pecado Idêntico
Bíblia Pregação profissÕes:
Jesus Dízimo
Cristo Oferta Piloto
Espírito Santo Aposentado( a)
Discípulos
Senhor Designer
Dez mandamentos
Glória Coordenador( a)
Aleluia Judeus
Fisioterapeuta
Louvar Católico(a) Magistério
sede governo Amém Cristão Motorista
D-E A-R-A-M-E Abençoar Satanás / Diabo Biólogo
"_~n cabe 2.500 Amaldiçoar Demônios Soldado
Céu Anjo Dentista
Inferno Repórter
Vocabulário extra:
Eterno(a) Advogado( a)
Caminho Política Garçom
Santo Palavra Aluno(a)
Salvar Lágrima Telefonista
acho não tem, Fiel Barulho Pedagogia
foi inaugurado Infiel Covarde Governador
arquiteto nome Cruz Perdoar Prefeito
Crucificar Perdão Vereador( a)
Orar / Rezar Sabedoria Deputado( a)
Padre Rei Senador(a)
Madre Rainha Juiz(a)
Pastor Cantar Psicólogo( a)
Fé Música Psiquiatra
Batismo Coral Sindicato
Reino Duro(a) Engenheiro(a)
Trono Horrível Arquiteto(a)
Graça Tarado(a) Desenhista

Total 95 Sinais
Batismo
Palavrão
o diálogo desta lição mostra que Valdeci e Éden estão conversando sobre a bíblia e Deus:

(Éden): - Olha lagoa, têm flores, árvores, sol, jardim, pessoas bonitas. Foi Deus
fez universo, Ele é maravilhoso!
(Valdeci):- Sim, gloria Deus, bíblia diz: arrependa-se, nós precisamos ter fé
Jesus dentro coração. Jesus foi crucificado, morreu cruz salvar nós e
perdoar nosso pecado.
- Jesus mostra caminho, terá vida eterna céu. Se nós fiel Deus? Deus
abençoa, dá graça, dá sabedoria, Ele manda anjo cuidar nós. Mas não
deixa cair tentação satanás.
(Valdeci):- Você conhece bíblia M-A-T-E-U-S fala sobre Pai Nosso?
Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha nós
o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoa i-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos
deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
- Amém! Aleluia! Eu emocionado, quase lágrima, vontade ir igreja
cantar, louvar e adorar Jesus Cristo! -Amém
Ideci):- Nós conversar sobre Deus. Você sabe cantar música? Pode cantar
nós?
- Sim, vamos sinalizar música?
Como Zaqueu
Eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra te ver
Olhar para Ti
E chamar sua atenção para mim.
Eu preciso de Ti, Senhor
eu preciso de Ti, Oh! Pai
Sou pequeno demais
Me dá a Tua Paz
Largo tudo pra te seguir.
Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
rv1eensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti,
Porque o Senhor é o meu bem maior,
Faz um Milagre em mim.
Ajudar - 102 Associação - 202 Banco - 109
Ajuntar - 173 Assusta r - 153 Brasil - 165
Alagoas - 165 Até / Final - 57 Brasília - 166
~Iaranjado/Laranja- 109 Atenção - 158 Bravejar (bravo) - 115
Alcool - 172 Atestado méd ico - 151 Breve - 175
À toa -146 Brigar - 116
Alegre - 117 Atraíáo(a) - 180
À vista - 78 Brilho - 111
Aleluia - 209 Atrapalhar - 187
Abarrotar - 195 Brincar (brincadeira) - 62
Algumas - 105 Atrás - 89
Abençoar - 209 Bruto - 116
Alimentos - 70 Atrasado - 154
Abismar - 77 Buscar - 197
Aliviar - 75 Atropelamento - 137
Abonar (abono) - 197
Almoçar - 185 Atuar (agir) - 189 BRADESCO - 129
Abortar - 180
Alto - 93 Auditório - 97
Abraçar - 72
Alugar / Aluguel - 185 Aumentar (tamanho) -
Abril - 124
Aluno(a) - 217 Aumentar (valor) - 76
Abrir - 60
Alvo - 175 Avaliação - 159 caçar - 186
Abrir a garrafa - 60
Amaldiçoar - 209 Avenida - 201 cachorro-quente - 124
Abrir a janela - 61
Amanhã - 56 Avião - 176 cada - 162
Abrir a porta - 61
Amante - 87 Avisar - 139 cadeia - 201
Absurdo - 146 .
Amapá - 165 Avô(ó) - 85 Cadeira - 128
Abusar - 116
Amar - 73 Azar - 188 caderno - 198
Acabar - 115
Amarelo - 109 café - 124
Acautelar - 119
Amarrar - 75 cair - 139
Aceitar - 114
Amazonas - 165 calar - 60
Acender a luz - 61
Ambulância - 142 calça - 111
Acender a vela - 62 Babar - 198
Amém - 209 Calcinha - 112
Acender o farol - 62 Bahia - 166
Amigo(a) - 88 calendário - 119
Acender o fogo - 62 Bairro - 204
Amizade - 179 calmo( a) - 104
Acender o isqueiro - 62 Baixo - 93
Andar - 77 calor - 169
Achar - 103 Banco - 128
Acho - 103 Animado(a) - 117 caminhão - 97
BANCO CAIXA - 129
Acidente - 137 Aniversário - 155 caminho - 210
BANCO DO BRASIL - 128
Acima - 93 Anjo - 213 camisa - 112
BANCO REAL - 129
Acompanhar - 77 Ano - 66 camiseta - 111
Bandeira - 175
Aconselhar - 180 Ano / Série - 83 caneta - 198
Banheiro - 96
Acontecer / Ocorrer - Antecipar - 152 Cansar - 139
Barato - 79
Acordar - 63 Anteontem - 99 cantar - 214
Barco - 98
Acostumar - 62 Antes - 80 capital - 165
Barulho - 213
Acre - 165 Antigo - 156 Carinho - 180
Bater - 62
Acreditar - 76 Apagar a luz - 61 carnaval - 203
Bater (pancadas) - 63
Açúcar - 122 Apagar a vela - 62 carne - 123
Bater (porta) - 63
Acusar - 184 Apagar o farol - 62 caro - 79
Bater (surra) - 63
Adeus - 57 Apagar o fogo - 62 carro - 97
Bater o carro - 63
Adiantado - 154 Apaixonado( a) - 179 Batismo - 211 carroça - 98
Admirar - 78 Apartamento - 97 carta - 133
Bebê - 86
Adolescente - 85 Aplaudir - 144 cartão - 133
Beber / Tomar - 116
Adorar - 184 Apontador - 200 Bege - 110 Carteira de identidade(RG)- 83
Adorar (divindade) - 184 Aposentado(a) - 216 Beijar - 114 carteira de trabalho - 151
Adotar - 197 Aposentadoria - 146 Beijar (caliente) - 114 casa - 96
Adulto(a) - 85 Aprender - 103 Bem - 66 casar - 84
Adversário - 215 Apresentar - 159 Bermuda - 111 Castelo - 201
Advogado( a) - 217 Aproveitar - 116 Bíblia - 208 castigo - 118
Aeronáutica - 201 Aqui - 66 Biblioteca - 96 Católico(a) - 212
Aeroporto - 200 Arquiteto(a) - 218 Bicicleta - 97 CD - 199
Afastar - 64 Arrepender - 211 Bilhão - 130 Ceará - 166
Afinidade - 179 Arrogante - 160 Biólogo - 216 Cedo - 92
Afogamento - 137 Arroz - 123 Bisavô( ó) - 87 Cemitério - 202
Agenda - 200 Arrumar - 182 Bobagem - 142 Centavos - 78
Agora - 100 Árvore - 169 Bobo - 156 Centro - 141
Agosto - 126 Às vezes - 105 Boleto - 134 Certidão de casamento - 83
Agradar - 189 Asilo - 201 Bolo - 122 Certidão de nascimento
Água - 169 Assim - 67 Bom / Boa - 56 - 83
Ainda - 154 Assinatura - 151 Bonito (a) - 67 Certo - 80
Ainda não - 154 Assistir - 158 Borracha - 200 Cerveja / Chopp - 124
Céu - 209 Convidar - 185 Descansar - 103 Eficaz / Eficiente - 67
Chá - 122 Coordenador(a) - 216 Descer escada - 74 Egocêntrico - 118
Chamar - 72 Cópia - 145 Desconfiar - 76 Egoísta - 174
Chato - 155 Copo - 126 Descontar - 134 Ele / Ela - 58
Chefe - 106 Cor - 109 Desculpar - 60 Eletricidade - 70
Chegar - 113 Coração - 106 Desde - 159 Elevador - 144
Cheio / Encher - 145 Coragem - 143 Desejo - 158 E-mail - 148
Cheirar / Respirar - 140 Coral - 214 Desempregado( a) - 146 Embaixo - 93
Cheiro ruim - 90 Correio - 202 Desenhar - 152 Embcra - 162
Cheiroso - 90 Corrigir - 181 Desenhista - 218 Embriagar - 186
Cheque - 130 Costurar - 112 Desenvolver - 189 . Emocionar - 196
Chocolate - 122 Couro - 162 Designer - 216 Empresa - 201
Choque elétrico - 137 Covarde - 214 Desistir - 153 Empregado - 143
Chorar - 114 Coxinha - 122 Desmatar - 171 Emprestar - 134
Churrasco - 124 Cozinha - 96 Despedir (exonerar) - 140 Empréstimo - 134
Chutar - 140 CPF - 84 Despertar - 63 Empurrar - 184
Chuva - 169 Crédito - 131 Desprezar - 186 Encontrar - 103
Cidade - 165 Crescer - 75 Destruir - 75 Endereço - 83
Cinema - 146 . Criança - 86 Detesto - 147 Enfrentar - 183
Cinza - 110 Criar - 197 Deus - 208 Enfurecer - 181
Circo - 203 Cristão - 213 Dever (obrigação) - 113 Enganar - 181
Ciúme - 119 Cristo - 208 Devorar - 195 Engenheiro(a) - 218
Claro - 110 Crucificar - 210 Dez mandamentos - 212 Engraçado(a) - 142
Cobiça - 158 Cruz - 210 . Dezembro - 126 Ensinar - 102
Coçar - 198 Cueca - 112 Dia - 56 Entender - 60
Coisa - 67 Cuidado - 143 Diariamente (todos os Entrar - 64
Cola - 198 Cuidar - 138 dias) - 100 Envelhecer - 194
Colher - 127 Culpar - 113 Difícil - 118 Envergonhar - 181
Colocar - 186 Culto (civilizado) - 161 Diminuir (tamanho) -.76 Errado - 80
Com / Junto - 92 Culto (igreja) - 161 Diminuir (valor) - 76 Escola - 96
Com licença - 57 Cultura - 159 Dinheiro - 129 Escolaridade / Série - 83
Combinar(combinação)- Cunhado(a) - 86 Direita - 90 Escolher - 73
Combinar (compromisso) Curar - 195 Direito - 151 Esconder - 102
- 74 Curioso - 158 Diretoria - 97 Escravo(a) - 144
Começar - 60 Curso - 65 Discípulos - 212 Escrever - 113
Comigo - 59 Curto(a) - 119 Discordar - 140 Escuro - 111
Como - 67 Cuspir - 196 Discriminação - 92 Esforçar - 181
Comparar - 153 Discutir - 185 Espalhar - 197
Compensar - 103 Disfarçar - 196 Especial - 91
Competir - 103 Distância - 159 Esperança - 91
Completar / Concluir - 77 Dança - 144 Distrair - 189 Esperar - 116
Comprar - 73 Dar - 72 Distribuir - 181 Esperto - 78
Comprido(a) - 119 De nada - 57 Dívida - 131 Espiar - 187
Comunicar - 114 Débito - 131 Divorciado(a) - 85 Espinho - 172
Concentrar - 140 Decepção - 174 Dízimo - 212 Espírito Santo - 166
Concordar - 153 Declamar - 194 Documento - 83 Espírito Santo - 208
Concurso - 146 Decorar (decoração) - 186 Doença / Doente - 137 Esquecer - 114
Confecção - 70 Decorar (memorizar) - Doido - 191 Esquerda - 90
Confessar - 140 Dedicar - 189 Dólar - 131 Estado - 165
Confiar - 76 Defecar - 196 Domingo - 99 Estar - 101
Confusão - 106 Defeito - 148 Dono - 106 Estratég ica - 175
Conhecer - 101 Defender - 187 Dor - 137 Estudar - 116
Conseguir - 185 Deficiente - 160 Dormir - 63 Estuprar - 157
Consertar - 182 Deitar - 197 Dourado - 110 Eterno(a) - 209
Consolar - 187 Deixar (permitir) - 75 Durante - 154 Eu - 58
Construção civil - 71 Deixar (renunciar) - 75 Durex - 198 Evitar (prevenir) - 102
Conta - 130 Delegacia - 204 Duro(a) - 215 Ex (esposo) - 180
Conta corrente - 131 Delícia (gostoso) - 157 Dúvida - 162 Ex (namorado) - 180
Contar (quantidade) - 196 Demônios - 213 DVD - 199 Exemplo - 145
Contente - 91 Demora - 67 Exército - 201
Continua - 174 Dentista - 216 Exigir - 181
Contra - 104 Dentro - 172 Existir - 75
Contrair - 186 Depois - 80 Experiência - 145
Controlar - 189 Deputado(a) - 218 Experimentar - 115
Convencer - 182 Desabafar - 153 Explicar - 64
Convencido - 161 Desafiar - 195 Explorar - 183
Conversar - 71 Desanimado(a) - 117 Expulsar - 187
Infiel- 210 Líder - 174
Inflação - 133 Limpo - 147
Informática - 70 Lindo(a) - 67
Fábrica - 204 Inimigo - 147 Livre-143
Faca - 127 Inimizade - 179 Livro - 198
Fácil- 117 Inocente - 161 Lixo - 128
Faculdade - 141 Ganhar / conseguir - 184 Inscrição - 80 Lógica - 191
Falar - 60 Garagem - 203 Instrutor(a) - 106 Lograr - 194
Faltar (objeto) - 152 Garçom - 217 Insulto - 191 Loja - 204
Faltar (pessoa) - 152 Garfo - 127 Inteligente - 205 Longe - 104
Famma/ Pais/ Parente - 84 Gasolina - 172 Interessante - 158 Loteria - 203
Famoso(a) - 142 Gastar - 134 Internet - 148 Louco / Malucoz - 191
Farmácia - 200 Geladeira - 127 Intérprete - 92 Loura / Loira - 110
Farto (saciar) - 90 Gêmeos( as) - 85 Interromper - 183 Louvar - 209
Fazenda - 202 Genro / Nora - 88 Inveja - 191 Lucro - 132
Fazer - 72 Gerente - 106 Inventar - 182 Lugar - 143
Fé - 211 Giz - 200 Lutar - 187
Investigar - 196
Fechar - 61 Glória - 209 Luxo / Chique - 160
Investir - 133
Fechar a janela - 61 Goiás - 166
Ir - 78
Fechar a porta - 61 Gordo - 90
Irmão(ã) - 85
Fechar a tampa - 61 Gostar - 115
ITAÚ - 129
Feijão - 123 Governador - 217
Macarrão - 123
Governo - 204
Feio (a) - 67 Madeira - 171
Graça - 211
Feliz - 156 Madrasta - 87
Gráfica - 70
Feriado - 66 Já - 79 Madre - 211
Grande - 104
Férias - 66 Já foi (já era) - 80 Madrugada - 154
Grátis (de graça) - 105
Festa - 142 Gravidez - 180 Janeiro - 124 Mãe - 84
Fevereiro - 125 Grosso(a) - 117 Jantar - 185 Magistério - 216
Fiado - 131 Guardar - 181 Jardim - 172 Magoa - 174
Ficar - 64 Guerra - 146 Jesus - 208 Magro - 91
Ficar (namoro) - 179 Gula - 158 Jovem - 86 Maio - 124
Fiel- 210 Judeus - 212 Mais - 89
Filho(a) - 84 Judiar - 140 Mais ou menos - 65
Filmadora - 146 Juiz - 218 Mal-educado - 90
Filme - 146 Helicóptero - 176 Juízo - 175 Mandar - 72
Fim - 91 Higiene - 137 Juízo (julgar) - 175 Manhã - 56
Final de semana - 57 Hipocrisia - 176 Julho - 126 Mapa - 144
Finanças/Financeiro - 134 Hoje - 100 Junho - 126 Mar - 170
Fingir - 77 Homem - 84 Juros - 130 Maranhão - 166
Fino(a) - 117 Hora - 66 Maravilha - 211
Firme - 92 Hora Extra - 132 Marcar - 74
Fiscalizar - 132 Horas - 153 Marcenaria - 70
Fisioterapeuta - 216 Horrível - 215 Lá - 59 Março - 125
Flertar - 184 Hospital - 203 Lagoa - 171 Marinha - 176
Flor - 169 Hotel- 203 Lágrima - 213 Marrom - 109
Fofo(a) - 190 HSBC - 129 Lançar - 196 Mas - 89
Fofocar - 77 Humilde - 147 Lanchar - 185 Matar - 77
Fogão - 127 Lápis - 198 Mato Grosso - 166
Foguete - 176 Lápis de cor - 199 Mato Grosso do Sul - 166
Folga - 66 Lavar - 188 Matricular - 195
Folha - 169 Idade - 89 Lavar a louça - 188 MecâniaJde automóveis - 70
Folha - 199 Ideia - 191 Lavar a roupa - 188 Médico - 144
Folha de ponto - 151 Idêntico - 215 Lavar as mãos - 188 Medir (fita métrica) - 162
Fome - 90 Idoso(a) - 86 Lavar o cabelo - 188 Medo - 173
Fora-173 Ignorante - 176 Lava r O rosto - 188 Meia - 112
Forte - 173 Igreja - 200 Legal- 156 Meia hora - 153
Foto - 190 Ilha - 171 Leis - 151 Meio ambiente - 71
Foto / fotografia - 142 Imaginar - 64 Leite - 122 Meio-dia - 154
Fotografar - 140 Imperfeito(a) - 148 Lembrar - 114 Melhor - 118
Fraco(a) - 173 Importante - 119 Ler - 152 Mendigar - 139
Frango - 123 Impossível - 161 Leste - 168 Menino(a) - 85
Fratura (quebrar) - 137 Imposto - 133 Levantar - 73 Mental - 191
Frente - 89 Imprimir - 183 Levantar (a cabeça) - 73 Mentira - 172
Frequentar - 101 Inauguração - 160 Levantar (em pé) - 73 Mercado - 204
Frio - 169 Incomodar / Amolar - 76 Levar - 187 Merecer - 194
Frutas - 123 Individual - 160 Leve - 161 Mês - 124
Fugir - 184 Inferno - 209 Lição - 92 Mesa - 127
Metal (ferro) - 171 Obrigado(a) - 57 Pedra - 171 Preto - 109
Metido - 160 Observação - 159 Pegar / Tomar - 113 Primo(a) - 85
Metrô - 98 Oculto(a) - 176 Peidar - 196 Problema - 105
Meu / Minha - 59 Ocupado(a) - 118 Pelejar - 116 Professor(a) - 106
Mil - 130 Odiar - 184 Pena (dó, piedade) - 205 Profissional - 151
Milhão - 130 Oeste - 168 Penal (estojo) - 199 Profundo - 91
Mim / Me - 105 Oferta - 212 Pensar - 71 Proibir - 153
Minas Gerais - 166 Oficina - 96 Pequeno( a) - 104 Prometer - 194
Minuto - 66 Oi - 56 Perceber - 76 Pronto - 80
Mochila - 199 Onde - 79 Perdão - 214 Proteger - 102
Modificar - 194 Ônibus - 98 Perder - 101 Provar - 182
Morar - 72 Ontem - 99 Perdoar - 214 Provocar - 187
Mordedura de animais - 138 Opinião - 92 Perdulário (gastador) Psicólogo(a) - 218
Morrer - 102 Oportunidade / Chance - 134 Psiquiatra - 218
Mostrar - 101 - 106 Perfeito(a) - 148 Pular - 197
Motel - 203 Orar / Rezar - 210 Perguntar - 102
Moto - 98 Organizar - 182 Perigoso( a) - 143
Motorista - 216 Orgulho - 147 Pernambuco - 167
Msn - 148 Ótimo - 156 Perseguir - 188
Mudar (mudança) - 194 Ou - 79 Perseverar - 139
Muitas vezes - 92 Ouro - 111 Perto - 104 Qual- 88
MUitojBastante/Tanto-91 Ousadia - 143 Pesado - 161 Qualquer - 88
Mulher - 84 Outro(a) - 118 Pesca - 174 Quando - 88
Multa - 132 Outubro - 126 Pesquisar - 196 Quanto custa? - 79
Mundo - 143 Ouvinte - 104 Pessoa - 87 Quantos - 88
Museu - 202 Piada - 142 Quarta-feira - 99
Música - 214 Piauí - 167 Quase - 155
Picolé - 123 Que - 88
Paciência - 145 Piloto - 215 Queijo - 124
Padaria - 202 Pior - 118 Queimadura - 138
Namorado(a) - 87 Padrasto - 87 Pizza - 124 Quem - 88
Não - 65 Padre - 210 Pobre - 205 Quente - 170
Não entender - 60 Padrinho( a) - 87 Pode - 119 Querer - 59
Não gostar - 115 Pagamento - 132 Polícia - 142 QUinta-feira - 99
Não pode - 119 Pagar - 73 Política - 213 Quite - 148
Não querer - 59 Pai - 84 Ponto de ônibus - 201
Não saber / Não sei - 71 País - 204 Pontualmente - 154
Não ter - 72 Paixão - 179 Por causa - 155
Não ver - 59 Palavra - 213 Por favor - 57 Raciocínio - 191
Nascer - 77 Palavrão (obsceno) - 215 Por isso - 155 Rádio - 128
Navio - 97 Palestrar - 189 Porcentagem - 132 Rainha - 214
Négocio - 131 Palhaço - 162 Porque / Por que - 105 Raio - 170
Nervoso(a) - 104 Panela - 127 Portaria - 105 Raivar - 115
Neto(a) - 86 Pão - 124 Possível/Capaz - 161 Rancor - 118
Neutro - 161 Papel- 93 Pouco(a) - 173 Rápido - 67
Neve - 170 Paquerar - 184 Poupança - 130 Razão - 159
Ninguém - 89 Para - 155 Poupar - 134 Reais - 78
Noite - 56 Pará - 167 Povo - 87 Rebelde - 190
Noivo(a) - 87 Paraíba - 167 Praça - 141 Receber - 113
Nome - 65 Paraná - 167 Praia - 170 Reclamar - 194
Normal - 155 Parar - 103 Prata - 110 Redor - 160
Norte - 168 parcelado - 79 Prato - 127 Refeitório - 96
Nós - 58 Parecer - 185 Prazer - 101 Refrigerante - 124
Nosso / Nossa - 58 Particular - 154 Precisar - 101 Regras - 151
Nota - 132 Passado - 100 Preconceito - 91 Régua - 199
Nota fiscal - 132 Passagem - 145 Prédio - 97 Rei - 214
Novembro - 126 Passar - 152 Prefeito - 217 Reino - 211
Novidade - 148 Passear - 183 Prefeitura - 200 Relacionamento - 179
Novo(a) - 145 Pasta - 199 Pregação - 212 Religião - 208
Nudez / Nu - 175 Pastel - 123 Preguiça - 190 Remédio - 143
Número - 80 Pastor - 211 Prejuízo - 157 Repetir/Outra vez/De
Patrimônio - 133 Preocupar - 101 novo - 183
Paz - 156 Preparar - 182 Repórter - 217
Pecado - 212 Presença - 156 Repreender - 182
Pedágio - 203 Presente - 100 Reservar - 183
Pedagogia - 217 Presidente - 157 Resolver - 187
Pedir - 59 Presunto - 122 Respeitar - 113
Responder - 102 Sensível - 160 Tecido - 117 Velho(a) - 145
Responsabilidade - 156 Sentar - 74 Teimoso(a) - 190 Veloz - 191
Responsável - 156 Sentir - 114 Telefone - 93 Vencer - 195
Restaurante - 202 Separar - 173 Telefonista - 217 Vencimento - 133
Reunião - 64 Ser I Sou I Seja - 155 Televisão - 128 Vender - 73
Reunir - 64 Sergipe - 168 Televisão LCD - 128 Veneno - 138
Revisar - 181 Sério - 169 Tempo (meteorológico) Vento - 171
Revista - 190 Serralheria - 71 - 100 Ver I Olhar - 59
Ricaço I Fortuna - 205 Servir - 195 Tempo (momento) - 100 Verba - 133
Rico - 205 Servo - 143 Tempo (pausa) - 100 Verdade - 172
Rio - 170 Setembro - 126 Tênis - 112 Verde - 110
Rio de Janeiro - 167 Seu / Sua/ Teu I Tua - 58 Tentação - 212 Verduras - 123
Rio Grande do Norte - 167 Sexta-feira - 99 Tentar - 115 Vereador(a) - 217
Rio Grande do Sul - 167 Shopping Center - 203 Ter -72 Vermelho - 110
Rodoviária - 141 Sigilo - 147 Terça-feira - 99 Vestibular - 202
Romântico( a) - 179 Significar - 183 Terminar - 115 Vestido - 111
Rondônia - 167 Silêncio - 162 Terra - 170 Viajar - 139
Roraima - 168 Sim - 65 Terremoto - 171 Vice-presidente - 157
Rosa - 109 Simples - 155 Tesoura - 199 Viciado(a) - 190
Roubar - 138 Sinal - 106 Testemunho(a) - 175 Vigiar - 152
Roxo - 110 Sindicato - 218 Tio(a) - 86 Violência - 157
Rua - 79 Só - 173 Tipo (opção) - 119 Violentado - 157
Ruim - 89 Sobre - 205 Tirar - 186 Violento - 157
Sobrinho( a) - 86 Tocantins - 168 Vir I Vamos - 73
Sócio (clube) - 144 Tocar - 195 Visitar - 114
Sócio (parceria) - 144 Todos - 58 Viver I Vida - 75
Sábado - 99 Sofá - 127 Tomara - 91 Vizinho - 205
Sabedoria - 214 Sofrer - 77 Tomate - 124 Você - 58
Saber - 71 Sogro(a) - 86 Tontura - 138 Voltar - 73
Sacrifício - 174 Sol - 170 Total- 93 Vômito - 138
Safado(a) - 215 Soldado - 216 Trabalhar - 139 Vontade - 157
Saia - 111 Soletrar - 195 Tradução - 92 Vós - 58
Sair - 64 Solteiro(a) - 85 Trair (chifrudo) - 180 Votar - 102
Sal- 122 Somar - 93 Trair (falso) - 183 Vou - 78
Sala - 96 Sonhar - 63 Trânsito - 141 Voz - 205
Salário - 132 Sono - 64 Transportes - 70 Vulcão - 171
Saldo - 129 Sorte - 190 Trator - 98
Salvar - 210 Sorvete - 124 Treinar - 64
Sangue - 162 Sozinho(a) - 173 Trem - 98
Santa Catarina - 168 Suar - 188 Trilhão - 130
SANTANDER - 129 Subir - 74 Triste - 117
Santo - 210 Subir escada - 74 Trocar - 76
São Paulo - 168 Submarino - 176 Troco - 133
Sapato - 112 Submissão - 147 Trono - 211
Saque - 130 Subornar - 189 Trovão - 170
Satanás I Diabo - 213 Substituir - 152 Tudo - 58
Saudade - 105 Suco - 124 Tudo bem - 56
Saúde - 138 Sujo - 147
Secretaria - 65 Sul - 168
Sede (lugar) - 158 Sumir -74
Sede (sensação) - 158 Superar - 77 Uau - 118
Segredo I secreto - 147 Supermercado - 204 Último(a) - 145
Seguir - 74 Suportar I Aguentar União I Unir - 190
Seguir em frente - 60 - 139 UNIBANCO - 129
Segunda-feira - 98 Surdo(a) - 104 Uniforme - 112
Segundo - 66 Surpreender (surpresa)- 153 Universidade - 202
Segurança de trabalho - 71 Sutiã - 112 Universo - 172
Seguro (firme, protegido) Usado (gasto) - 141
- 93 Usar (exercer) - 141
Seguro (seguradora) - 134
Semáforo - 144
Semana - 99
Semelhar (parecido) - 185
Sempre - 174
Senador(a) - 218
Senhor - 208
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPOVILLA, F. e. (org.) Manual ilustrado de sinais e sistema de comunicação em rede para surdos. São
Paulo: instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1998.
FEllPE, T. A. A relação sintático-semântica dos verbos e seus argumentos na Língua de Sinais Brasileira:
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Novo%20Testamento
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de-L-Epee-after-a-Painting-by-F-Peyson-Postersj1739942_.htm
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agredida-pelo-ator.html
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Figura 2 (p.38) Oosed Caption - http://pt.wikipedia.org/wiki/Oosed_Caption
Figura 6 (p.38) ReVistada FENEIS- http://celes2009.blogspotcom/2008/12/cul'So-de-qualificao-para-tradutores-€.html
Figura 7 (p.38) Femando Henrique Cardoso - http://www.planalto.gov.br/lnfger_07/presidentes/FHC-2.htm
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ISBN 978-85-60683-17-8

9 788560 683178

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