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Fundada em 2009, a rede LAVITS tem como objetivo ser um meio para o intercâmbio entre

pesquisadores, ativistas e artistas latino-americanos interessados  nas  relações entre vigilância,


tecnologia e sociedade.

A massiva presença de tecnologias de vigilância e monitoramento de dados pessoais no cotidiano


latino-americano não vem sendo acompanhada, com a mesma intensidade, seja por debates públicos
e movimentos sociais, seja por pesquisas acadêmicas e legislação adequada. Sistemas de vídeo-
vigilância, etiquetas RFID, equipamentos com GPS, mecanismos de rastreamento de dados na
Internet e em redes de telefones celulares, cartões inteligentes, documentos biométricos de
identificação são alguns exemplos de tecnologias que permitem a coleta, armazenamento,
gerenciamento e cruzamento de informação, em especial, de dados pessoais, todas em expansão no
contexto latino-americano.

A percepção deste cenário sinalizou a importância de se criar um espaço de trocas e de produção


coletiva de informações e conhecimentos, visando estimular debates e pesquisas conjuntas sobre os
modos como se articulam  processos de vigilância e dispositivos tecnológicos nas sociedades
contemporâneas.

Assim, a Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade tem como
objetivos principais:

• Promover o intercâmbio entre pesquisadores e interessados na compreeensão das relações entre


vigilância, tecnologia e sociedade;

• Estimular a produção de pesquisas e conhecimento sobre esses temas no contexto dos países latino-
americanos, considerando suas diferenças e similaridades;

• Criar estratégias para a criação de atividades conjuntas e multidisciplinares;

• Encorajar a exploração de metodologias comuns entre os pesquisadores da rede;

• Aumentar a visibilidade dos temas estudados pelos membros da rede;

• Intensificar o diálogo e a colaboração com movimentos sociais e artísticos que problematizam os


processos e tecnologias de vigilância em nossas sociedades;

• Ampliar intercâmbios entre os pesquisadores latino-americanos da rede e outras redes e iniciativas


internacionais com temática similar;

• Divulgar as pesquisas, eventos, atividades e textos realizados pelos membros da rede, tendo em
vista fomentar o debate público sobre o uso de tecnologias de vigilância na América Latina.

Vigilância
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Câmera de segurança no Gillette Stadium em Foxborough, Massachusetts.

Vigilância é a denominação usada para atividades de monitoramento e de


acompanhamento de comportamento e atividades de pessoas ou locais geralmente com
finalidade de garantir a segurança e proteção assim como também todas as atividades
relacionadas1 . Vigilância é, portanto, uma prática ambígua, às vezes criando efeitos
positivos, outras vezes negativos.
A vigilância é muito útil para governos e instituições para a aplicação da lei, manter
fiscalização e controle social e segurança, reconhecer e monitorar as ameaças e
impedir/investigar atividades criminosas. Com o advento de programas como o Total
Information Awareness e ADVISE, e tecnologias informatizadas no compartilhamento de
informações como as tecnologia debiometria, a vigilância tornou-se uma atividade cada
vez mais explorada.2
No entanto, muitos grupos como os de direito civil alegam que algumas atividade de
vigilância ferem os princípios da privacidade, como Electronic Frontier Foundation e União
Americana pelas Liberdades Civis, expressaram preocupação com o aumento contínuo da
vigilância do governo aos cidadãos, dando margens ao que chamamos de sociedade
extremamente limitadas

VIGILÂNCIA TECNOLÓGICA
A gestão estratégica da informação científico-tecnológica resulta cada vez
mais importante para inovar e sobreviver num meio complexo e de mudança
constante como o actual. Os ciclos de vida das tecnologias e produtos são cada
vez mais curtos, os mercados são globais, o risco tecnológico requer ser
gerido e a inovação aberta emerge para transformar os modelos de negócio
das organizações. Além disso, Internet permite aceder, como nunca, a uma
grande quantidade de informação que, muitas vezes, pode resultar inabarcável,
levando-nos ao risco da sobre-informação ou infoxicação.
Empresas e investigadores começam a assumir a gestão do conhecimento e a
tecnologia como parte vital das suas estratégias de inovação e negócio, bem
para atingir a excelência científica, participar em projectos de investigação
colaborativa, incrementar a capacidade de adopção tecnológica da
organização ou apostar pelainternacionalização.

Entre as suas fases encontra-se a Vigilância Tecnológica e a Inteligência


Competitiva, o repto de detectar oportunidades e antecipar-se às mudanças a
partir duma gestão eficiente da informação científica e tecnológica.

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