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10 Assuntos

ENEM
que podem cair na

ENEM
redação do

ENEM 2023
Por que é preciso
estudar assuntos
da atualidade?

Estar por dentro dos assuntos que estão em pauta na

sociedade é um importante caminho para atingir

algumas das competências e das habilidades exigidas

pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dentre

elas, relacionar as informações geradas pelos

sistemas de comunicação e informação,

considerando a função social deles, assim como

analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das

linguagens, relacionando textos com seus contextos.


Qual a
importância de
estudar assuntos
da atualidade?
Ampliação de criticidade

Interdisciplinaridade

Ampliação de repertório

Adaptação à escrita
Ampliação de criticidade

Ao estudar temas da atualidade, você amplia a sua noção de mundo e, por consequência, ao ficar em contato com diversos pontos de vista sobre assuntos variados,

amplia também a sua capacidade de refletir acerca de outras perspectivas. Isso, por sua vez, contribui para a formulação de argumentos bem fundamentados, já que

a ampliação da criticidade está diretamente relacionada à capacidade argumentativa.

Interdisciplinaridade

Por abranger variadas temáticas, de diversas áreas do conhecimento, os assuntos da atualidade contribuem para a interdisciplinaridade. Esta, por sua vez, integra

saberes e conhecimentos, além de contribuir para que haja uma colaboração entre as áreas, facilitando a troca de ideias, a aprendizagem mútua e a abordagem

colaborativa para resolver problemas. Logo, com um conhecimento mais amplo, você será capaz de dominar a temática que for proposta.

Ampliação de repertório

Além de ampliar o campo de visão referente a aspectos sociais e políticos, estar por dentro de temas da atualidade também possibilita entrar em contato com

questões culturais, como literatura, música, arte, cinema, esporte, entre outras. Dessa forma, há a abrangência do repertório sociocultural, o que permite maior

domínio de informações possíveis de serem empregadas para fundamentar a argumentação na redação.

Adaptação à escrita

Estudar esses assuntos adapta você a desenvolver argumentos com mais facilidade, ajudando a escrever melhor de diversas formas. Desse modo, por estar familiarizado

com os temas da atualidade, você terá maior segurança para encarar o tema de redação, ou seja, terá maior desenvoltura no momento de produção da sua redação.

Pensando nisso, separamos para você 10 assuntos de atualidades que podem ser tema de redação no Enem.

10 ASSUNTOS QUE PODEM


CAIR NA REDAÇÃO DO ENEM
Inteligência artificial
A Inteligência Artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se dedica a
desenvolver sistemas capazes de simular a inteligência humana, de modo que
máquinas e programas consigam cumprir com atividades que, anteriormente, apenas
seres humanos eram capazes. Isso envolve habilidades como aprender, raciocinar,
reconhecer padrões, tomar decisões e até mesmo interagir de forma natural com os
seres humanos.

Nessa perspectiva, tal evolução é possível, pois, nas últimas décadas, os avanços
tecnológicos aumentaram consideravelmente, a ponto dos computadores conseguirem
processar grandes volumes de dados. Assim, são numerosos os benefícios
apresentados pela IA, bem como os impactos. No campo da Medicina, a ascensão
tecnológica aprimora o diagnóstico precoce de doenças, analisando dados de exames
e históricos médicos para chegar a padrões e fornecer tratamentos.
No campo industrial, facilita a otimização de processos, visando a
aumentar a produtividade e a redução de custos. Além disso, tem
proporcionado fortalecimento essencial na área da pesquisa por permitir a análise, bem
como o desenvolvimento acelerado de novas descobertas científicas. Essas são
apenas algumas das áreas que já sentiram o impacto dessa nova tecnologia, mas
outras, como transportes, logística e segurança, também passam por aprimoramentos. 

Entretanto, cabe mencionar que todo avanço – tecnológico ou não – traz


consequências e desafios. Com a possibilidade de automação de tarefas, um dos
muitos impactos que podem ser gerados pela utilização das IAs é a transformação de
atividades laborais em obsoletas, algo que irá requerer imensa adaptação e
desenvolvimento, principalmente dos trabalhadores da atualidade. Além disso, existem
as questões éticas, de privacidade e de uso de imagem que permeiam todo o debate. 

Lei das Fake News


O Projeto de Lei n. 2630, de 2020, nomeado como Lei das Fake News,
é uma legislação criada com o objetivo de combater a disseminação de
informações falsas nos meios digitais, buscando estabelecer diretrizes e
responsabilidades para os provedores de internet e de redes sociais, além
de definir punições para aqueles que produzem e propagam notícias
fraudulentas. Seu debate é extenso e polarizado, devido às implicações
que dizem respeito à ideia de liberdade de expressão, além da luta contra
a desinformação. 

Cabe ressaltar que a propagação de informações falsas, oriunda da


ignorância e da ausência de criticidade, gera inúmeros prejuízos à
sociedade, como afetar processos eleitorais, prejudicar a reputação de
pessoas e de empresas, instigar a violência e comprometer a confiança
nas instituições. A partir disso, é importante que haja algum dispositivo
que regulamente o uso da internet, já que é o ambiente em que mais
ocorre a propagação da desinformação. 

Por outro lado, como possíveis benefícios da implementação profícua


da lei, tem-se a promoção de um ambiente digital permeado pela
segurança e pela confiabilidade, bem como o estímulo aos provedores de
internet/redes sociais de ampliar essa segurança. Para a sociedade, o
grande benefício é a criação de uma cultura da verdade, buscando ter uma
postura mais ética, uma vez que checar os fatos em fontes confiáveis deve
ser algo comum.

Cibersegurança
O conceito de cibersegurança se volta à proteção de dados
(financeiros, registros médicos, informações de identificação e detalhes
de contas online), de informações e de sistemas, redes e programas que
possam sofrer alguma ameaça de ataque no meio virtual. Isso se dá
porque, com o constante uso da tecnologia, sobretudo o crescente uso da
internet, nos meios pessoais, profissionais e sociais, como usuários,
estamos mais suscetíveis a sermos vítimas de alguma falha de segurança
tecnológica, tendo em vista que ataques cibernéticos estão se tornando
cada vez mais frequentes.

Em 2018, foi promulgada a Lei Federal n. 13.709, de 14 de agosto


de 2018, que versa sobre a proteção de dados pessoais e tem como
objetivo proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade.
No entanto, é possível inferir que ainda há lacunas referentes à garantia da
execução dessa lei. Isso fica evidente nos diversos casos de golpes em
redes sociais, como o Instagram, em que os hackers conseguem fazer a
portabilidade do número de um usuário e, a partir disso, conseguem ter
acesso às contas de perfis para aplicar golpes ou para extorquir dinheiro. 

Logo, fica evidente que este é um assunto ainda em voga no âmbito


social e que ainda é preciso promover formas de garantir a segurança
cibernética, como criptografia e autenticação, visando a promover a
confiança dos usuários, protegendo os dados financeiros e pessoais
durante as interações online.

Crise climática
As crises climáticas são uma série de eventos e de mudanças
drásticas que afetam o clima do planeta. O aumento das emissões de
gases que contribuem com o efeito estufa – fenômeno natural ocasionado
pela concentração de gases na atmosfera que formam uma camada que
mantém a temperatura da Terra adequada – e com o aquecimento global
acaba por ser o propulsor do problema. Assim, eventos extremos, como
ondas intensas de calor, furacões mais frequentes, secas prolongadas,
enchentes e derretimento das calotas polares são alguns dos
acontecimentos que podem acontecer em crises climáticas. 

Nesse contexto, algumas das consequências mais recorrentes desses


acontecimentos são a perda da biodiversidade, a degradação de
ecossistemas, a escassez de recursos naturais e o aumento do risco de
doenças e de desastres naturais. Isso afeta a vida das pessoas,
principalmente daquelas que residem em comunidades mais vulneráveis.
Os impactos econômicos são extremamente significativos, uma vez que
ocorrem perdas na agricultura, na indústria, no turismo e no comércio,
além de todos os custos gerados para lidar com a necessidade de
adaptação e de reconstrução.

Sob essa ótica, fica evidente a importância de estar atento à questão,


principalmente porque existe a necessidade de fortalecer uma ética
voltada à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais, além de
fomentar a preservação da biodiversidade e do equilíbrio ambiental.

Cibersegurança
O conceito de cibersegurança se volta à proteção de dados
(financeiros, registros médicos, informações de identificação e detalhes
de contas online), de informações e de sistemas, redes e programas que
possam sofrer alguma ameaça de ataque no meio virtual. Isso se dá
porque, com o constante uso da tecnologia, sobretudo o crescente uso da
internet, nos meios pessoais, profissionais e sociais, como usuários,
estamos mais suscetíveis a sermos vítimas de alguma falha de segurança
tecnológica, tendo em vista que ataques cibernéticos estão se tornando
cada vez mais frequentes.

Em 2018, foi promulgada a Lei Federal n. 13.709, de 14 de agosto


de 2018, que versa sobre a proteção de dados pessoais e tem como
objetivo proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade.
No entanto, é possível inferir que ainda há lacunas referentes à garantia da
execução dessa lei. Isso fica evidente nos diversos casos de golpes em
redes sociais, como o Instagram, em que os hackers conseguem fazer a
portabilidade do número de um usuário e, a partir disso, conseguem ter
acesso às contas de perfis para aplicar golpes ou para extorquir dinheiro. 

Logo, fica evidente que este é um assunto ainda em voga no âmbito


social e que ainda é preciso promover formas de garantir a segurança
cibernética, como criptografia e autenticação, visando a promover a
confiança dos usuários, protegendo os dados financeiros e pessoais
durante as interações online.

Escravidão moderna
Com a vinda da Coroa Portuguesa ao Brasil, iniciou-se um processo de escravidão em
que povos negros foram trazidos em navios negreiros para servir de mão de obra para o
trabalho, naquela época, em lavouras. Após 300 anos, em maio de 1888, foi assinada a Lei
Áurea pela princesa Isabel com a finalidade de abolir a escravidão no Brasil. 

Todavia, 135 anos depois, ainda é possível notar práticas de trabalhos análogas à
escravidão, as quais atingem, sobretudo, assim como no século passado, a população negra.
Isso pode ser comprovado por meio de dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, os quais
apontam que, no ano de 2023, 918 trabalhadores em condições semelhantes a de escravidão
foram resgatados entre janeiro e 20 de março de 2023. Em relação ao ano anterior, houve uma
alta de 124%, sendo um número recorde em um 1º trimestre nos últimos 15 anos.

Por outro lado, o perfil dessas pessoas indica que elas são, em sua maioria, oriundas da
região Norte/Nordeste, sendo a maior parte mulheres negras e pardas com escolaridade
incompleta.

Sob esse contexto, estão em pauta discussões em torno de como, ainda hoje, a
escravidão continua sendo uma forma de exploração, em que os indivíduos são submetidos a
trabalho forçado, servidão por dívida, tráfico humano, entre outras práticas análogas à
escravidão. Ela ocorre nos mais diversos setores, como produção têxtil, agricultura, mineração,
pesca, trabalho doméstico e, ainda, exploração sexual.

As causas que originam essa problemática são oriundas, muitas vezes, de uma
vulnerabilidade social (pobreza extrema, discriminação, falta de oportunidades de emprego,
conflitos, migração etc.), em que as pessoas aceitam propostas de trabalho para suprir
necessidades básicas da vida, como alimentação, e, com isso, perdem seus direitos.

Em suma, combater a escravidão moderna ainda é um desafio no âmbito sociopolítico,


porém, dar visibilidade a discussões que envolvam a temática é um primeiro passo para atingir
níveis de mudanças sociais que alterem este atual cenário.

Envelhecimento
populacional
O envelhecimento populacional diz respeito ao aumento da proporção de
pessoas idosas em relação à população total de um país ou de uma região. É um
fenômeno resultante de diversos fatores, a exemplo da diminuição da taxa de
fecundidade e do aumento da expectativa de vida proporcionado pelo avanço
medicinal e da própria sociedade.

A expectativa de vida é um dos principais critérios que são utilizados para


medir o envelhecimento populacional. A partir disso, a população pode saber os
anos que uma pessoa em média pode viver, número esse que tem aumentado
ao longo dos anos, devido às melhores condições de saúde, à redução da taxa
de mortalidade infantil e à adoção de hábitos mais saudáveis que melhoram a
expectativa de vida. Entretanto, o envelhecimento populacional gera alguns
desafios que precisam ser visibilizados, a exemplo da dificuldade em garantir a
qualidade de vida dos idosos, haja vista que, como consequência do aumento
da expectativa de vida, aumenta-se também a falta de acesso a serviços de
saúde adequados, a violência contra idosos, a falta de oportunidades de
trabalho etc. 

Desse modo, é importante perceber como o Estatuto do Idoso pode exercer


papel de suma importância na questão. Ele é uma Lei Federal, n. 10.741/2003,
vigente desde 2004, o qual tem como função regulamentar os interesses e a
garantia de direitos dessa população. Assim, esse instrumento precisa ser
visibilizado para garantir a conscientização e a fiscalização da sociedade para
assegurar políticas de inclusão em diversos âmbitos.
Risco de novas
Pandemias
Para Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, em uma conferência sobre
vírus, pandemia e vacinas, o mundo sofre com um grande risco de passar por
novas pandemias em curto e médio prazo. Além disso, a própria Organização
Mundial da Saúde (OMS) também reconhece o alerta sobre o surgimento de
alguma nova doença.

Para os pesquisadores, ainda que não haja um consenso sobre, um dos


motivos que podem levar a essa emergência mundial volta-se para a forma
como os seres humanos se comportam com relação ao meio ambiente e aos
efeitos oriundos das mudanças climáticas, pois são fatores que contribuem para
o aumento do risco de contato com seres patógenos causadores de doenças,
como vírus e bactérias. Além disso, podem ser citados, também como fatores o
maior número de pessoas com comorbidades e com imunodeficiências, além do
crescimento do número de pessoas vivendo na fronteira da civilização com a
vida selvagem.

Sob esse panorama, os especialistas da área da saúde afirmam a


importância de estarmos preparados, enquanto sociedade, para caso isso
ocorra, e umas das formas para isso é combater a “pandemia de
desinformação”, oriunda do negacionismo, e investir em sistemas de vigilância,
que são capazes de identificar anomalias.
Inovação na agricultura
A alta demanda por alimentos, a necessidade de produção agrícola em larga escala e a
crescente preocupação com os impactos ambientais geram preocupação para toda população
mundial. Nesse contexto, as inovações agrícolas passam a desempenhar um papel basilar na
busca por soluções eficientes e sustentáveis, além de ter um papel social significativo. 

Com o objetivo de aumentar a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade da atividade


agrícola, ocorrem avanços tecnológicos e práticas modernas que, hoje, são denominadas
“inovações agrícolas”. Elas abrangem uma gama de áreas de conhecimento, a exemplo da
tecnologia da informação, biotecnologia, do maquinário agrícola, manejo de culturas, das práticas
conservatórias e dos sistemas de produção específicos, os quais permitem lidar com alguns dos
desafios mencionados anteriormente. 

Duas inovações que estão em alta são a biotecnologia agrícola e o uso do maquinário
avançado. A primeira permite a modificação genética de plantas para que suportem pragas,
doenças e condições de clima adversas. A segunda diz respeito ao uso de tratores,
colheitadeiras, semeadoras e outros equipamentos modernos que facilitam as atividades dos
agricultores. Além disso, elas aumentam a precisão, reduzem a dependência de trabalho manual e
permitem a realização de trabalhos agrícolas com maior segurança. Ademais, é imprescindível
analisar os desafios e as limitações que podem se apresentar junto às inovações agrícolas. Dessa
forma, é relevante discutir a respeito dos impactos sociais, econômicos e ambientais desses
avanços, bem como as possíveis consequências indesejadas que podem ocorrer no meio do
processo. Em suma, existe um enorme potencial de possibilitar uma revolução na forma como os
alimentos são produzidos, assim como pode promover maior sustentabilidade, eficiência e
segurança alimentar.

Acesso à moradia digna


Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos passou a reconhecer a moradia como
um direito humano. No mesmo caminho, a Constituição Federal do Brasil, promulgada em 1988,
estabeleceu, em seu artigo 6º, o direito à moradia como uma garantia fundamental de todo
brasileiro. Com o pensamento de promover a aplicação desse direito, foi criado, em 2009, pelo
governo federal, um programa federal de habitação, o “Minha Casa, Minha Vida”, o qual oferece
subsídio e taxa de juros abaixo do mercado para facilitar a aquisição de moradias populares e
conjuntos habitacionais.

É preciso ressaltar, sob esse contexto, que esse reconhecimento não diz respeito a, apenas,
possuir um teto para residir, mas sim possuir qualidade de vida em relação a viver bem, com
dignidade, tendo saúde física e mental em relação a esse aspecto. No entanto, devido às
desigualdades sociais, muitas pessoas ainda não conseguem ter acesso a moradias dignas no
Brasil. Isso pode ser comprovado por meio de um levantamento feito pela Organização das
Nações Unidas (ONU), em 2018, o qual constatou que, no Brasil, 33 milhões de pessoas não
tinham onde morar e 8 milhões residiam em locais inapropriados. Em 2020, os dados apontaram
que 2,8 bilhões de pessoas experimentavam algum tipo de inadequação habitacional. Desse
modo, fica evidente que, com o passar dos anos, o panorama não melhora.

Com relação à ONU, que tem um programa para Assentamento Humano, o ONU-Habitat, no
relatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a urbanização é uma forma de
determinar e de garantir a qualidade de vida das pessoas. Nesse sentido, foi proposto o objetivo
11, que visa a garantir locais de habitação inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Porém, a
previsão é de que, até 2030, 80% das metas propostas estejam longe de serem alcançadas. Isso
reforça a necessidade de os governos investirem mais em políticas públicas habitacionais.

Negacionismo
Com a pandemia da covid-19, decretada pela Organização Mundial da Saúde em março de
2020, o mundo se viu refém de um vírus que ocasionou 1,8 milhões de mortes naquele ano. Isso fez
surgir uma busca por métodos que freassem o contágio por coronavírus, dentre eles, a imunização.

Entretanto, a pandemia tornou evidente para toda sociedade um negacionismo em torno não
somente da vacinação e da eficácia das vacinas, mas também da produção de ciência nas
universidades brasileiras, em que há um posicionamento por parte da sociedade em rejeitar ou
questionar as evidências científicas.

Em relação às vacinas, a recusa ou a desconfiança com a eficácia ou com a segurança dos


imunizantes gerou uma onda de fake news endossadas por discursos políticos que, com base em
teorias da conspiração, espalharam informações falsas e exageradas, a exemplo de “virar jacaré”
após a imunização, sobre os efeitos que poderiam ser ocasionados. O objetivo por trás disso era
propagar uma baixa adesão às vacinas e promover uma visão negativa, o que, inclusive, ocasionou
baixos índices de vacinação não somente contra o coronavírus, como também de outras doenças,
outrora erradicadas, que entraram na lista de reaparecimento por causa da falta de imunização,
como sarampo, poliomielite, rubéola e difteria.

Sob outra perspectiva, também é válido ressaltar que o negacionismo permeia outros aspectos
da sociedade, por exemplo, rejeitar as evidências de que a ação humana contribui e ocasiona o
aquecimento global. Podemos citar, além disso, o negacionismo histórico, que busca negar os fatos
e os eventos históricos, como é o caso, no Brasil, do negacionismo ao período da ditadura militar.

Ao se basear em crenças pessoais, religiosas ou pseudocientíficas, o negacionismo pode gerar


consequências não somente para a saúde humana, como para o meio ambiente e para o
entendimento de questões gerais do mundo. A confiança na ciência torna-se, pois, fundamental
para o desenvolvimento do progresso humano e para o bem-estar de todos.

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Conclusão
Neste e-book, exploramos dez temas da atualidade sobre diversos assuntos que

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impactam a sociedade contemporânea. Ao longo destas páginas, discutimos as
questões que abrangem desde a inovação tecnológica até as questões que subjazem à
formação histórica do país.

Por meio dessa abordagem em tópicos, buscamos oferecer aos leitores uma visão
ampla e atual dos problemas e dos desafios que nossa sociedade ainda enfrenta, além
de apresentarmos diferentes perspectivas que podem ser levadas em consideração na
hora em que o participante descobrir o tema. Incentivamos também um olhar crítico,

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uma vez que há a necessidade de argumentar bem na redação. Assim, ao estudar e
entender temas relevantes, você estará mais bem preparado, isto é, mais familiarizado
com as discussões propostas pela prova, principalmente com a temática da redação.

Por isso, este e-book representa uma valiosa ferramenta 



para quem quer se destacar no Enem. 

Agora, e com voce!^

Busque se aprofundar ainda mais nos assuntos aqui contemplados


~ E hora de escrever!
e coloquem em pratica na proxima redacao.
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