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Ordenação: Por Matéria
Português
a) Pajem.
b) Mugir.
c) Girau.
d) Lojista.
e) Papisa.
Grande parte das espécies do reino animal dividem uma tendência curiosa: as fêmeas tendem a viver mais do que os machos. O motivo por __________ dessa diferença
de longevidade, no entanto, permanece um mistério.
De acordo com um novo estudo, a existência de dois cromossomos sexuais do mesmo tipo, presente nas fêmeas (as mulheres, por exemplo, possuem dois cromossomos
X, enquanto homens têm um X e um Y), pode estar relacionada a uma vida mais longa.
Conforme afirma a pesquisa, a segunda cópia do cromossomo sexual tem um efeito de proteção do DNA, o que resultaria em maior longevidade. A ideia é de que o
cromossomo Y seria pouco capaz de proteger um indivíduo de genes __________ presentes no X.
Assim, um cromossomo X que carrega genes defeituosos teria mais chances de ser anulado por outro X do que por um Y. Com menos genes ruins, o indivíduo teria
melhores chances de viver por mais tempo.
Segundo os cientistas, os indivíduos que possuem dois cromossomos sexuais iguais vivem em média 17,6% mais tempo do que aqueles que apresentam cromossomos
diferentes ou apenas um cromossomo sexual. É o caso de alguns pássaros, nos quais os machos apresentam dois cromossomos W, enquanto suas contrapartes
costumam ter um W e um Z.
Além disso, em espécies nas quais os machos têm dois cromossomos sexuais iguais (e não as fêmeas), eles tendem a viver 7,1% a mais. Essas constatações apontam
para o fato de que é a presença de dois cromossomos sexuais iguais que culminaria em uma vida mais longa.
https://veja.abril.com.br/ciencia/por-que... - adaptado.
Gerações e comportamentos
Pesquisadores no mundo inteiro, de vários segmentos, costumam estudar como as diversas gerações se comportam no momento em que atingem a população
economicamente ativa (PEA) para entender o seu padrão de consumo e como vão agir no mercado de trabalho.
Assim, sempre que surge uma nova geração, ouvimos falar sobre rótulos criados para identificar o seu comportamento no momento em que entram para a maioridade e
passam a contribuir no setor produtivo. Os rótulos criados costumam identificar os anos em que esses grupos de pessoas , aos quais se adicionam 18 anos
para entender aproximadamente em que ano essas pessoas entram no mercado de trabalho.
Ao longo dos anos, nota-se que cada grupo de indivíduos se comporta de determinada maneira com base na realidade do momento em que vivem. Eles também têm
uma tendência a pensar de um jeito específico, e isso se torna importante no momento em que a sociedade deseja entender como essas pessoas vão se na
lógica de nosso sistema capitalista e como isso refletirá no futuro.
Logicamente, esses rótulos trazem generalizações e não contêm um estudo científico que garanta sua veracidade. Assim, não há um consenso formal sobre as datas que
definem o início e o fim de cada geração, sequer sobre os traços que definem cada uma delas. No entanto, no decorrer dos anos, identificou-se um padrão de
pensamento que pode ser, de alguma forma, generalizado e que acaba predominando em cada grupo de análise. Nesse sentido, algumas formas de pensamento levaram
grupos de pessoas a agir de determinada maneira e, assim, a moldar o mundo como conhecemos hoje. De alguma forma, esses comportamentos auxiliam a explicar
parte dos movimentos que experimentamos na sociedade atual. É importante ressaltar que estamos falando de um padrão e, portanto, para todo padrão podem existir
.
a) A estação mais quente do ano é conhecida como verão. Sua ocorrência difere-se nos hemisférios Norte e Sul. Essa estação do ano antecede o outono e sucede a
primavera. Caracterizada especialmente pelas altas temperaturas, o verão é normalmente o mês associado ao período de férias. Muitas pessoas planejam viajens,
especialmente para litorais, durante a vijência dessa estação.
b) As estações do ano não ocorrem simultaneamente nos hemisférios. Enquanto um hemisfério encontra-se no verão, o outro encontra-se no inverno. Isso também
ocorre nas estações outono e primavera.
c) O verão é uma das estações do ano mais aguardadas no mundo todo, especialmente em regiões de invernos rigorosos, cujas temperaturas mantêm-se negativas
boa parte do ano. Essa estação é caracterisada especialmente pelas altas temperaturas. Há regiões em que os termômetros marcam mais de 40° C.
d) Os dias durante o verão são mais longos que as noites, e isso deve-se à maior inssidência de radiação solar no hemisfério em que está vigente. Portanto, a
inclinação da Terra para o Sol nesse período favorece não só o aumento das temperaturas mas também dos índices pluviométricos e da umidade relativa do ar.
e) A maior evaporação dos recursos hídricos favoreçe o aumento das chuvas durante essa estação. As chuvas, conhecidas como convectivas ou chuvas de verão, são
comuns nessa época do ano, especialmente no período da tarde.
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A an...iedade pelo próximo novo Star Wars tomou conta da internet e dos cinemas do Brasil. O filme que estreia nesta quinta-feira promete ser uma das maiores
bilheterias da história e fechará um arco de 9 filmes, que começou em 1977. Mas, para os megafãs da saga, a antecipação atingiu níveis astronômicos.
Um fenômeno pop desde o lançamento de “A Nova Esperança”, os filmes de George Lucas são responsáveis por uma das maiores comunidades de fãs do mundo. E boa
parte deles foram cativados pelas aventuras dos Skywalker ainda na infância, como no caso da carioca Nadja Lirio.
Apresentada
série aos 7 anos pelos primos, a advogada se apaixonou pela trilogia original de filmes --- que correspondem aos episódios IV, V e VI. Desde então, sua
paixão pela franquia só aumentou e hoje engloba não só os filmes, mas também as séries de TV, livros, histórias em quadrinhos e videogames.
Mas a influência da criação de George Lucas na vida de Nadja não para por aí. Ela, cujo personagem favorito é Chewbacca, descreve a saga como um “ponto central na
própria” vida. O amor pelo universo de Yoda e Darth Vader é tão grande que foi até tema do seu casamento: a cerimônia contou com Stormtroopers, um manto de Jedi
para o pastor, uma miniatura da Millenium Falcon e até um túnel de sabres de luz.
A escolha do tema não foi toa: Rafael, marido de Nadja, também é um super-fã de Star Wars. O casal, que se conheceu ainda adolescente, acompanha o universo da
saga de pertinho. Desde 2013 eles fazem parte do fã-clube da franquia no Brasil, o Conselho Jedi,
que tem 17 mil membros. O grupo organiza eventos em diversas
cidades do país e a Jedicon, a maior conferência nacional do assunto.
Apesar do desejo pela conclusão do arco de histórias criado por George Lucas, Nadja aguarda os próximos passos da franquia. A Disney, que comprou a série por US$ 3
bilhões, não anunciou novas trilogias, mas acabou de inaugurar um parque de diversões e tem séries de TV e livros encaminhados.
“Queria ver e...pandirem a história além dos Skywalker. A galáxia é muito maior do que eles, e a história desse mundo existe há milênios. E queria que mostrassem a
força longe dos Sith e Jedi”, conta Nadja.
Quem também tem certeza de que a saga não acabará por aqui é Fabíola Venerando. Fã da saga desde os 8 anos, a empresária paulista considera que o universo dos
Jedis e Sith ainda dá pano pra manga.
“Acho que o filme vai acabar uma história, mas ainda tem muita coisa para ser contada. Só não dá para continuar a saga dos Skywalkers. Seria um tiro no pé, querer
fazer por fazer”, argumenta.
Parte do Conselho Jedi de São Paulo há mais de uma década, Fabíola participa ativamente das atividades do grupo. Ao lado do marido, que também faz parte, ela
participa ativamente da Jedicon, que reuniu 3 mil pessoas, e ajuda a marcar reuniões ao longo do ano para os fãs em
livrarias ou auditórios.
A estreia de “A Ascensão Skywalker” mobilizou Fabíola e o Conselho. Ela, que assistiu ao filme numa pré-estreia na terça-feira, também foi outra se...ão na quarta-
feira. Para coroar, ela irá acompanhar uma terceira exibição na quinta, numa sala lotada apenas de membros do fã-clube.
Em conversa com ÉPOCA na segunda-feira, antes de conferir o capítulo final da saga da família mais famosa do cinema —, a fã de Darth Vader falou sobre as precauções
para o grande momento.
“Não costumo criar expectativas e tento ir de cabeça aberta. Só estou tentando escapar de todos os spoilers possíveis. De resto, quero me divertir”, confessa.
Considerando o sistema ortográfico vigente, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os tracejados das linhas 01, 26 e 40.
a) c – x – ç
b) c – s – ç
c) s – s – ss
d) s – x – ss
e) s – x – ç
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
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d) Embora a crise não tenha sido superada, a família ainda tinha a despensa cheia.
o tempo já vivido
remendado às carreiras,
nem se nota,
[...]
Não precisa
a) e_ plicar
b) e_ perto
c) e_ pirou
d) e_ celente
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b) porquê
e) porque
b) “Tudo está mal porque sabemos o que fazer e não o fazemos.”
c) “Quero que você explique por que não se protegeu do mal tempo!”
d) “Fui um mal aluno por que não fiz direito as questões de matemática.”
Grande parte das espécies do reino animal dividem uma tendência curiosa: as fêmeas tendem a viver mais do que os machos. O motivo por trás dessa diferença de
longevidade, no entanto, permanece um mistério.
De acordo com um novo estudo, a existência de dois cromossomos sexuais do mesmo tipo, presente nas fêmeas (as mulheres, por exemplo, possuem dois cromossomos
X, enquanto homens têm um X e um Y), pode estar relacionada a uma vida mais longa.
Conforme afirma a pesquisa, a segunda cópia do cromossomo sexual tem um efeito de proteção do DNA, o que resultaria em maior longevidade. A ideia é de que o
cromossomo Y seria pouco capaz de proteger um indivíduo de genes danosos presentes no X.
Assim, um cromossomo X que carrega genes defeituosos teria mais chances de ser anulado por outro X do que por um Y. Com menos genes ruins, o indivíduo teria
melhores chances de viver por mais tempo.
Segundo os cientistas, os indivíduos que possuem dois cromossomos sexuais iguais vivem em média 17,6% mais tempo do que aqueles que apresentam cromossomos
diferentes ou apenas um cromossomo sexual. É o caso de alguns pássaros, nos quais os machos apresentam dois cromossomos W, enquanto suas contrapartes
costumam ter um W e um Z.
Além disso, em espécies nas quais os machos têm dois cromossomos sexuais iguais (e não as fêmeas), eles tendem a viver 7,1% a mais. Essas constatações apontam
para o fato de que é a presença de dois cromossomos sexuais iguais que culminaria em uma vida mais longa.
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Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:
– Ainda não sabemos, mas deve haver um _____ deste comportamento.
Segurança no trabalho
A importância da segurança do trabalho é imensurável e, felizmente, a implantação de práticas seguras no trabalho vem crescendo bastante ultimamente.
Hoje é difícil encontrar um funcionário que “nunca” tenha passado por pelo menos uma palestra sobre prevenção de acidentes de trabalho, uso do EPI, integração, etc. A
segurança do trabalho possibilita a realização de um serviço mais organizado. Isso leva não somente a evitar acidentes mas também ao aumento da produção, pois,
tornado o ambiente mais agradável, os funcionários produzirão mais e com melhor qualidade.
A Segurança do Trabalho proporciona também melhoria nas relações entre patrões e funcionários. Quando o funcionário perceber melhorias no ambiente de trabalho,
passará a ter mais carinho e respeito com a direção da empresa. O resultado pode aparecer em produtos de mais qualidade.
O ponto alto da Segurança do Trabalho é evitar acidentes. Através das ações de prevenção desenvolvidas na empresa podemos evitar o aparecimento de acidentes de
trabalho e as doenças ocupacionais.
A Segurança do Trabalho se aplica a todos os segmentos. Evidentemente cada segmento tem suas características e riscos específicos e, exatamente por isso, cada
ambiente precisa ser “cuidado” com um olhar particular.
É importante que o profissional de Segurança do Trabalho tenha capacidade técnica necessária para avaliar desde os riscos grandes até os pequenos. O risco pequeno de
hoje pode se tornar grande amanhã. Acidentes são acidentes, todos são desagradáveis.
(https://segurancadotrabalhonwn.com)
Sobre o uso dos “porquês” a alternativa que completa corretamente a tirinha é:
Por outro lado, surge a negação, por meio de pensamentos negativos, que sussurram em nossos ouvidos: “morremos para vida”, “não é possível mudar”, “somos vítimas
do destino”, “não temos poder sobre o mal”, “esse mundo não vale a pena”, “nada dá certo no que eu faço”, etc. Assim, impõe-se a velha máxima do derrotismo: “nada
está tão ruim que não possa piorar”. É nesse roteiro que a autossabotagem nega a capacidade dos indivíduos de serem eles mesmos, como afirmou Augusto Cury: “o
pessimismo é um cancer da alma”. Por vezes, as pessoas se utilizam da crítica destrutiva, uma vez que desde a infância e adolescência foram pressionadas,
exaustivamente, pelos pais para atingir metas na vida, sendo assim acreditam que os seus erros são imperdoáveis. Há pesquisas que apontam que profissionais e
organizações estão em estado de negação, por pensar que seus planos ou projetos nunca são bons o suficiente, criando dificuldade para lidar com o inesperado.
No entanto, para sair do esquema de negação, é preciso entender que a autocrítica é uma aliada na busca do crescimento e do equilíbrio, de modo que aprendemos a
identificar com franqueza as falhas e acertos, no sentido de formular novas perspectivas e habilidades que serão úteis para toda vida. Por conseguinte, a autocrítica e a
autovalorização andam juntas, elas nos ajudam a nos autoconhecer, o que para Jung é uma imagem arquetípica do potencial mais pleno do ser humano, ou seja, da
nossa totalidade. Contudo, existem indivíduos e instituições preocupadas em ver nos outros apenas os defeitos que lhes são inerentes. Além disso, há os perfecionistas,
que exigem muito de si próprios e que só enxergam imperfeições no seu íntimo.
Portanto, o negativismo constitui um sentimento corriqueiro que se aproveita das nossas emoções adversas, tais como o ódio e o rancor. O exagero pessimista na forma
de conceber tudo o que rodeia o indivíduo é ruim, pois quem se critica o tempo todo não percebe o lado positivo de suas ações e se torna o seu maior inimigo. É como
disse Jean-Paul Sartre: “a negação é a recusa da existência”. Enfim, é fácil “julgar o livro pela capa”, é fácil fazer a crítica, é fácil reclamar, entretanto, o processo de
autocrítica tem ligação com o autoconhecimento. Então, quando refletimos com honestidade, conseguimos avaliar os nossos pontos fracos e fortes, o que nos permitirá
mudar os rumos da nossa jornada material e espiritual neste mundo. É difícil, mas gratificante!
As linhas tracejadas do primeiro parágrafo do texto são, correta e respectivamente, preenchidas por:
a) a – as
b) a – existem
c) à – as
d) à – há
e) a – há
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a) 1 apenas.
b) 2 e 3 apenas.
c) 3 e 4 apenas.
d) 1, 2 e 4 apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.
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Esse desmembramento teve variados motivos, como o apoio de paranaenses à Revolução Farroupilha, uma punição pela participação paulista na Revolução Liberal de
1842 e, como argumento econômico, a grande e lucrativa produção de erva‐mate na região da então província.
O início das exportações de erva‐mate, a partir da terceira década do século XIX, para os mercados uruguaio, argentino, paraguaio e chileno favoreceu o incremento à
economia do Paraná, cuja atividade principal era o comércio de gado, ou seja, a invernada e a venda de tropas de muares. Esse tipo de atividade comercial desenvolveu‐
se, no Paraná, devido à descoberta de ricas minas de ouro no Brasil central, na primeira metade do século XVIII, que estimulara aqui a criação e o comércio de animais
para abastecer a zona mineira, inaugurando o ciclo de prosperidade das tropas. Ao mesmo tempo, as exportações de erva‐mate revigoram, ainda mais, a economia
paranaense, aumentando, em consequência, as contradições com São Paulo. Os impostos aqui gerados, por exemplo, não são compensados pela melhoria das estradas,
da educação, da saúde e das condições de vida urbana da região. Nos anos 1860, essa atividade chegou ao ponto mais alto da economia local e, no final do século,
passou a entrar em declínio.
Certo
Errado
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O emprego das letras maiúsculas que não iniciam período sintático nem nomeiam cidades atende, no texto, a uma variação de estilo do autor, que ressalta dessa maneira
as palavras relevantes, mas não obedece a um princípio da normatização gramatical de emprego das letras maiúsculas.
Certo
Errado
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Antônio Augusto Cançado Trindade. O acesso direto à justiça internacional. In: Correio Braziliense, 6/8/2001, “Direito & Justiça”, p. 1 (com adaptações).
O emprego da inicial maiúscula na palavra “Estado” constitui uma violação das regras gramaticais, uma incoerência, já que a ocorrência anterior, no plural, inicia-se por
minúscula.
Certo
Errado
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Prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, transformou sua cidade em modelo internacional de mobilidade urbana com ideias, digamos, diferentonas. Ele entende, por
exemplo, que o estacionamento de carros em vias públicas não é um direito adquirido – e que ninguém pode cobrar da prefeitura essa regalia.
Por que poderia? Se o cidadão compra uma geladeira e não tem onde guardá-la, o problema é dele – não pode achar que o poder público tem a obrigação de resolver
uma dificuldade que ele criou para si próprio. Com os automóveis, não há por que ser diferente. Quem quiser tê-los, que encare o preço de um estacionamento privado
ou deixe-os em casa para usar o transporte coletivo, como fazem milhões de pessoas todo dia. Ao impedir que se estacione na rua, segundo Peñalosa, é possível
aumentar em 40% a fluidez do trânsito sem gastar um centavo em obras de duplicação. O dinheiro, portanto, pode ser investido em um transporte público que atenda a
todos com eficiência e conforto.
Aqui se faz o contrário. Além dos carros, as vias recebem todo tipo de cacareco, inclusive caçambas guardando entulho de reformas particulares e qualquer inutilidade
que esteja atrapalhando. Quer dizer: a rua não é um espaço que pertence a todos, é um espaço que não pertence a ninguém. O prefeito Peñalosa inverte essa lógica ao
afirmar que, se um ônibus leva 45 pessoas enquanto um carro leva só uma, o primeiro merece ocupar 45 vezes mais espaço na via pública. É a busca incansável pelo
célebre bordão de autoria desconhecida: "Cidade desenvolvida não é aquela em que pobre anda de carro, mas aquela em que rico anda de ônibus".
Pode-se discordar de tudo isso, porém são ideias – não do prefeito de Berlim, de Paris ou de Nova York. São do prefeito de uma capital com realidade socioeconômica
nem tão distante da nossa.
Sobre a acentuação gráfica das palavras do texto, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) “ninguém” e “Bogotá” pertencem ao mesmo grupo de palavras segundo determinado critério de acentuação gráfica.
( ) “socioeconômica”, “ônibus” e “público” compõem o grupo das palavras que sempre devem ser acentuadas graficamente.
a) V – V – F.
b) V – V – V.
c) F – V – V.
d) F – F – F.
e) V – F – V.
Catástrofe espiritual. Foi assim que Cornel West, um dos mais destacados intelectuais negros dos EUA, classificou a decisão da Universidade Howard, talvez a mais
importante instituição de ensino negra do país, de fechar seu departamento de estudos clássicos.
West, que escreveu um contundente artigo de opinião para o Washington Post, afirma que a noção de crimes do Ocidente se tornou tão central na cultura americana que
ficou difícil reconhecer as coisas boas que o Ocidente proporcionou, notadamente os clássicos, que são clássicos justamente porque permitem uma conversação universal,
abarcando pensadores de diferentes eras e povos.
Diretores de Howard responderam, no New York Times. Dizem que, ao contrário de universidades brancas de elite, a instituição não tem dinheiro para tudo e teve de
estabelecer prioridades. Afirmam que os alunos de Howard não ficarão sem ler Platão, Aristóteles e outros clássicos, apenas que não haverá mais um departamento
exclusivo dedicado a esses pensadores.
Os clássicos estão morrendo? Morrer, eles não morrerão. Haverá sempre, nas universidades e fora delas, uma legião de estudiosos que garantirão que nosso
conhecimento sobre esses autores não só não regredirá como avançará. Eu receio, porém, que o chamado cânon ocidental será cada vez mais objeto de estudo de
especialistas e menos um corpo de referências que todos os cidadãos educados reconheçam.
Isso é ruim, porque, assim como a concordância acerca do que são fatos é fundamental para a ciência e a democracia, um universo de noções comuns em que as
pessoas possam se apoiar para dialogar, trocar ideias e identificar-se é vital para a constituição de uma sociedade. E é preferível que esse universo seja povoado por
autores densos, que comportem interpretações complexas e que resistiram ao teste do tempo a que seja determinado pelos modismos simplificadores das guerras
culturais.
a) cânon
b) difícil
c) ciência
d) avançará
I. Na oração “Se Elis não fosse gaúcha...”, a palavra destacada é acentuada por ser uma paroxítona terminada em “A”.
II. Em “...ela entrou no palco com uma túnica diáfana...”, as palavras em destaque são acentuadas seguindo a mesma regra: todas as proparoxítonas são
acentuadas.
III. No trecho “... mostrava 100% seu lado fêmea, segura e incomparável.”, o vocábulo é acentuado seguindo a regra de acentuar-se as paroxítonas terminas
em “L”.
As disparidades raciais fazem parte do nosso cotidiano e, em determinados contextos, tendem a dificultar o processo de desenvolvimento das nações. Apesar disso, existe
crescente conscientização sobre os desafios dessa agenda e progressivo aumento da pressão para endereçá-la com o cuidado que merece.
O caso dos Estados Unidos é emblemático. O viés racial daquele país tende a se manifestar de forma explícita. A morte de George Floyd, conjuntamente com a onda de
protestos antirracistas de 2020, pode dar a impressão de que a situação racial não está evoluindo. Alguns acreditam que as relações raciais lá são piores que a
discriminação, relativamente implícita, da sociedade brasileira.
De fato, os americanos ainda precisam enfrentar diversos desafios. Porém, há progressos tanto na redução quanto no diagnóstico empírico das disparidades.
De acordo com Robert Margo, da Universidade de Boston, a razão da renda per capita dos negros sobre a dos brancos aumentou significativamente entre 1870 e 2010.
Em um período de cerca de cinco ou seis gerações, essa proporção passou de pouco mais de 25% para cerca de 66%. A título de comparação, no caso brasileiro , esse
número em 2019 foi aproximadamente 52%.
Em ambos os casos, para progredir na convergência de rendimentos e na redução das disparidades, será necessário avançar no enfrentamento da discriminação e da
lacuna educacional.
Em uma análise, usando os dados de 1979 de pesquisa realizada por Roland Flyer, da Universidade de Harvard, os homens negros americanos ganhavam 39,4% a menos
do que os homens brancos. Já as mulheres negras apresentavam rendimentos cerca de 13,1% menores do que as brancas.
No entanto, quando levamos em consideração o desempenho educacional obtido em outro teste, esse diferencial caiu para 10,9% entre os homens e para 12,7% entre
as mulheres.
educacional sobre o desemprego, o encarceramento e a saúde. Desse modo, o pesquisador advoga que o principal problema racial americano recente é procurar diminuir
a lacuna da performance educacional.
Estudos apontam que essa lacuna começa na infância. Crianças negras enfrentam obstáculos que comprometem o seu progresso. De um lado, o contexto de
vulnerabilidade socioeconômica influencia negativamente as suas trajetórias. Do outro, tem-se que as manifestações discriminatórias implicam vivências distintas das
crianças brancas.
Reconhecendo esse desafio, o governo e a sociedade civil americana criaram, nas últimas cinco décadas, uma série de intervenções com o intuito de diminuir as
disparidades educacionais.
Isso permitiu considerável avanço da literatura empírica. Diversas evidências sugerem que as políticas voltadas para a primeira infância representam poderosos
instrumentos na luta contra as desigualdades.
a) empírico
b) considerável
c) diagnóstico
d) último
Expectativas Extravagantes
Casamentos combinados? Nada contra. Mas existem combinações e combinações. Conhecer a noiva ainda no berço não é a ideia perfeita de romantismo. Casar com ela
durante a infância também não. Mas confesso inveja pelos indígenas de Tikopia, uma pequena ilha do Pacífico, onde as combinações matrimoniais impostas pela tribo
admitem um período de conhecimento e, digamos, "experimentação". Se as coisas não resultarem, nenhum drama: é hora de tentar uma nova combinação.
É nessas alturas que uma pessoa pensa nas desvantagens de viver no Ocidente pós-moderno, onde estamos por nossa conta e risco na busca da princesa encantada. E
tanto esforço, e tanta despesa, e tanta angústia para quê? Vivesse eu em Tikopia e poderia estar tranquilamente em casa, lendo e escrevendo, enquanto a tribo
procurava fêmea compatível para mim(II). Quando a encontrasse, era só bater na minha porta e eu receberia a noiva do mês para o respectivo período de
conhecimento(IV) e "experimentação". Haverá coisa mais civilizada?
Paul Hollander não se pronuncia. Mas o seu "Extravagant Expectations", onde conheci os tikopianos, é um dos meus livros de 2011. Hollander, como estudioso dos
regimes totalitários do século 20, dispensa apresentações. Só que, dessa vez, o sociólogo americano resolveu fazer uma pausa nas suas trincheiras para investigar como
amam os americanos. O que procuram eles na carametade. E por qual motivo se desiludem tão rapidamente com o parceiro. Essas perguntas exigiram "trabalho de
campo": Hollander mergulhou nos classificados pessoais de relacionamento; consultou sites de encontros na internet; e leu a bibliografia popular e a acadêmica sobre o
assunto(I). Conclusão: a crise das relações modernas está, como o título indica, nas "expectativas extravagantes" que os americanos - e, desconfio, os ocidentais em
geral - transportam para o matrimônio.
Na conjugalidade, o casal não conhece limites em seus desejos contraditórios. Reclama doses homéricas de paixão e de razão; de aventura permanente mas também de
segurança permanente; de estabilidade emocional e de excitação emocional; de beleza física e de intelecto apurado. Haverá relação que aguente o peso dessas
expectativas?
Dificilmente. Mas o interesse do livro de Paul Hollander está sobretudo na explicação genética das "expectativas extravagantes". Que, obviamente, seriam
incompreensíveis para nossos antepassados. E seriam incompreensíveis porque a dimensão "romântica" do casamento é recente na história do Ocidente:
tradicionalmente, as relações entre homens e mulheres eram tuteladas por "agentes intermediários", a começar pela família, que proviam e promoviam essas relações. Os
"sentimentos" das partes envolvidas não eram os argumentos mais preponderantes.
O romantismo próprio da modernidade acabaria por enterrar esse mundo, atribuindo ao indivíduo (e ao "sentimento") a construção do seu destino "autêntico". E acabou
também por determinar o recuo da família, da tradição e mesmo da religião. Não apenas como "agentes intermediários"; mas também como fontes válidas de
conhecimento ou consolação(III). O problema, escreve Hollander, é que esse recuo não significou o fim das carências - espirituais, éticas, intelectuais - que continuam a
pulsar na natureza humana. E que são agora transplantadas pelo indivíduo socialmente isolado para dentro da sua privacidade.
Hoje, os ocidentais desejam que as relações íntimas possam suprir todas as exigências que anteriormente estavam repartidas por várias esferas da sociedade. Azar: o
casamento não comporta essas exigências múltiplas e contraditórias. A pessoa com quem casamos não consegue reunir as qualidades perfeitas de amante, amigo,
confessor, professor, guia turístico, estátua grega e terapeuta.
No Ocidente pós-moderno, a taxa de divórcio não para de subir. Brasil incluso. Um cínico diria que o fenômeno tem explicação simples: as pessoas divorciam-se porque
podem. Mas é possível oferecer uma explicação alternativa: as pessoas divorciam-se porque casam. E não há casamento que resista(I) quando se exige dele tudo e o seu
contrário.
COUTINHO, João Pereira. Vamos ao que interessa: cem crônicas da era da brutalidade. São Paulo: Três Estrelas, 2015. 1.
I. Em “...e leu a bibliografia popular e a acadêmica sobre o assunto” e “E não há casamento que resista...”, os termos em destaque são acentuados obedecendo
à mesma regra de acentuação gráfica.
II. Nos trechos “...enquanto a tribo procurava fêmea compatível para mim” e “E seriam incompreensíveis porque a dimensão ‘romântica’ do casamento é
recente...”, as palavras destacadas são acentuadas por se tratar de paroxítonas terminadas em ditongo.
III. Na oração “...mas também como fontes válidas de conhecimento ou consolação”, a palavra em destaque é acentuada por se tratar de oxítona terminada em
EM.
IV. Na passagem “...e eu receberia a noiva do mês para o respectivo período de conhecimento...”, o vocábulo destacado é acentuado seguindo à regra do I
sozinho na sílaba tônica do hiato.
O que significa a mobilidade para os pequenos habitantes das cidades brasileiras? Para parte deles, o ir e vir está sempre relacionado ao carro. Das janelas dos
automóveis, eles enxergam reflexos da cidade, mas não participam dela.
Para a maior parcela, que se locomove a pé e de transporte coletivo, há insegurança, medo e a certeza de que o pedestre é considerado um intruso, um invasor do
espaço. Além de aprender que precisa atravessar a rua correndo porque o tempo do semáforo é insuficiente e o pedestre não é respeitado, a criança brasileira se
acostuma a caminhar em calçadas muito estreitas e até em ruas sem a presença delas. As décadas de planejamento urbano focado no carro tornaram as ruas um
território de guerra – o fato de que o Brasil é o quarto país do mundo em mortes no trânsito fala por si só. Pesquisadores internacionais há tempos discutem os efeitos da
“imobilidade” e da violência no trânsito no desenvolvimento físico, cognitivo, motor e social das crianças. Exercer a independência numa cidade segura é fundamental
para o crescimento saudável. Nos países em que as crianças andam de bicicleta e a pé com segurança, como na Holanda e na Dinamarca, por exemplo, os acidentes são
praticamente inexistentes e a infância é um período de feliz interação na sociedade.
Sobrepeso e falta de luz solar Segundo a urbanista e arquiteta espanhola Irene Quintáns, os urbanistas usam a presença de crianças no espaço público como indicador de
sucesso urbano. “A ausência delas nas ruas aponta as falhas das nossas cidades”, ela diz.
Moradora da capital paulista há sete anos e mãe de dois filhos, Irene acredita que privar os pequenos de caminhar não é positivo. “Uma criança que fica circunscrita à
locomoção no carro tende a ficar insegura para se movimentar. Ela também tem mais dificuldade em perceber o outro. Isso se chama empatia e é muito importante para
a vida em sociedade. Há ainda a questão do sedentarismo, do sobrepeso e da falta de luz solar. Crianças que caminham para a escola têm mais concentração para
desenvolver atividades complexas”.
Mesmo com todas as dificuldades já citadas, é importante usar o transporte público, caminhar e participar da vida na cidade. Na próxima vez que levar seus filhos à
escola, reflita: por que ir de carro? Que tal descobrir a cidade ao lado deles, trocando ideias sobre o que vocês veem? Assim, eles aprendem a ser cidadãos e a viver o
coletivo, enquanto exigimos que o poder público priorize a proteção das nossas crianças.
(https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2018/10/11/ mobilidade-da-crianca.html)
a) “automóveis” – proparoxítona
Um dos países com maior disponibilidade de recursos hídricos do mundo, o Brasil tem problemas com seus indicadores de água. O acesso à água tratada e à coleta e
tratamento de esgoto no país é desigual. As áreas urbanas tendem a ter índices melhores, enquanto áreas irregulares e afastadas são mais prejudicadas. Além de
políticas públicas que assegurem o atendimento, que é dificultado pela distribuição desequilibrada da água e da população no território brasileiro, outro imbróglio é a
conservação do próprio recurso, que enfrenta desafios.
Falta de saneamento
Um dos maiores vilões da qualidade da água no Brasil é a oferta de saneamento básico. Pouco mais da metade da população brasileira, 52,4%, tinha coleta de
esgoto em 2017, e apenas 46% do esgoto total é tratado, de acordo com o Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento.
Dessa forma, um grande volume de esgoto não coletado ou não tratado é despejado em corpos d'água, provocando problemas ambientais e de saúde. "Essa falta de
infraestrutura de saneamento básico tem um impacto brutal na qualidade das águas de todo o país", diz o especialista Carlos.
Não só a carência de coleta e de tratamento de esgoto é problemática, mas também a poluição causada por indústrias e pela agricultura, como o lançamento de
agrotóxicos.
O desmatamento de matas ciliares, que acontece em todas as bacias hidrográficas do Brasil, altera a quantidade e a qualidade dos corpos hídricos. Essa vegetação
protege o solo, ajuda na infiltração da água da chuva e na alimentação do lençol freático e permite a recarga dos aquíferos.
Sua retirada aumenta o assoreamento, a perda do solo, a erosão e a taxa de evaporação da água. Segundo José Francisco Gonçalves Júnior, professor do
Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), todos esses impactos reunidos podem levar a uma indisponibilidade natural de recursos hídricos.
Em outra frente, o desmatamento do Cerrado, considerado a "caixa d'água do Brasil" por causa de sua posição estratégica na formação de bacias hidrográficas, vem
sendo devastado pela expansão da fronteira agrícola. "Qualquer alteração no Cerrado pode levar a uma degradação de inúmeras bacias
hidrográficas de extrema relevância para obtenção de recursos hídricos brasileiros", afirma Gonçalves.
Para o professor, o uso do solo do bioma teve um efeito positivo na produtividade agrícola, mas a falta de uma regulação mais firme tem levado a uma
superexploração, com vários danos. "Perda de território, de recarga de aquíferos, uma perda muito grande de nascentes e uma degradação e diminuição da
disponibilidade de água", enumera.
a) Ciências.
b) Califórnia.
c) Espécie.
d) Resistência.
e) Répteis.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1447960
Parece paradoxal que, no início deste milênio, durante o que chamamos com orgulho de “era da ciência”, tantos ainda acreditem em profecias de fim de mundo. Quem
não se lembra do bug do milênio ou da enxurrada de absurdos ditos todos os dias sobre a previsão maia de fim de mundo no ano 2012?
Existe um cinismo cada vez maior com relação à ciência, um senso de que fomos traídos, de que promessas não foram cumpridas. Afinal, lutamos para curar doenças
apenas para descobrir outras novas. Criamos tecnologias que pretendem simplificar nossas vidas, mas passamos cada vez mais tempo no trabalho. Pior ainda: tem
sempre tanta coisa nova e tentadora no mercado que fica impossível acompanhar o passo da tecnologia.
Os mais jovens se comunicam de modo quase que incompreensível aos mais velhos, com Facebook, Twitter e textos em celulares. Podemos ir à Lua, mas a maior parte
da população continua mal nutrida.
Consumimos o planeta com um apetite insaciável, criando uma devastação ecológica sem precedentes. Isso tudo graças à ciência? Ao menos, é assim que pensam os
descontentes, mas não é nada disso.
Primeiro, a ciência não promete a redenção humana. Ela simplesmente se ocupa de compreender como funciona a natureza, ela é um corpo de conhecimento sobre o
Universo e seus habitantes, vivos ou não, acumulado através de um processo constante de refinamento e testes conhecido como método científico.
A prática da ciência provê um modo de interagir com o mundo, expondo a essência criativa da natureza. Disso, aprendemos que a natureza é transformação, que a vida e
a morte são parte de uma cadeia de criação e destruição perpetuada por todo o cosmo, dos átomos às estrelas e à vida. Nossa existência é parte desta transformação
constante da matéria, onde todo elo é igualmente importante, do que é criado ao que é destruído.
A ciência pode não oferecer a salvação eterna, mas oferece a possibilidade de vivermos livres do medo irracional do desconhecido. Ao dar ao indivíduo a autonomia de
pensar por si mesmo, ela oferece a liberdade da escolha informada. Ao transformar mistério em desafio, a ciência adiciona uma nova dimensão à vida, abrindo a porta
para um novo tipo de espiritualidade, livre do dogmatismo das religiões organizadas.
A ciência não diz o que devemos fazer com o conhecimento que acumulamos. Essa decisão é nossa, em geral tomada pelos políticos que elegemos, ao menos numa
sociedade democrática. A culpa dos usos mais nefastos da ciência deve ser dividida por toda a sociedade. Inclusive, mas não exclusivamente, pelos cientistas. Afinal,
devemos culpar o inventor da pólvora pelas mortes por tiros e explosivos ao longo da história? Ou o inventor do microscópio pelas armas biológicas?
A ciência não contrariou nossas expectativas. Imagine um mundo sem antibióticos, TVs, aviões, carros. As pessoas vivendo no mato, sem os confortos tecnológicos
modernos, caçando para comer. Quantos optariam por isso?
A culpa do que fazemos com o planeta é nossa, não da ciência. Apenas uma sociedade versada na ciência pode escolher o seu destino responsavelmente. Nosso futuro
depende disso.
Assinale a opção que apresenta o grupo de vocábulos acentuados graficamente pelo mesmo motivo:
b) A palavra ideia deixou de ser acentuada com o novo acordo ortográfico.
d) A palavra própria é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
e) A palavra ruim não recebe acento porque possui um hiato tônico acompanhado de “m”.
Que me perdoem os analistas de funções, tabelas, números complexos e logaritmos, mas desenvolvi uma teoria baseada em nada além do que meus próprios olhos e
ouvidos vêm testemunhando há tempos: considerável parte do desamor que paira hoje no mundo se deve à incapacidade de interpretação de texto. Sim, senhores. A
incompreensão da Língua tem deixado as línguas (e os dedos frenéticos que navegam pelos teclados) mais intolerantes, emburrecidos e inacreditavelmente loucos.
Talvez esse bizarro fenômeno se deva à carência de ideologias e certezas, que fizeram Bauman (o sociólogo da moda, salve, salve!) enxergar a "liquidez" da modernidade
e a fragilidade de referências. Talvez seja apenas falta do que fazer e uma intensa carência de reconhecimento nas mídias sociais. Ou quem sabe Umberto Eco estivesse
certo ao afirmar que as redes sociais deram voz aos imbecis. "Normalmente, eles (os imbecis) eram imediatamente calados, mas agora têm o mesmo direito à palavra de
um Prêmio Nobel." Viva a democracia virtual!
Fato é que a imbecilidade se tem traduzido em palavras vindas de mentes que não sabem compreender... palavras! Eros versus Pasquale, Afrodite versus Bilac e a falta de
amor no mundo se reduziu a uma simples questão de semântica. Qualquer manifestação minimamente opinativa e já tiram - sabe-se lá de que cartola mágica uma
interpretação maliciosa, completamente descontextualizada e muitas vezes motivada pela leitura de mero titulo ou pela escolha de imagem ilustrativa.
Só que a falta de compreensão se estende para além das redes virtuais. Basta que haja qualquer debate numa mesa de bar e "Calma lá, meu chapa, não foi isso que eu
disse... ", "Você entendeu errado... ", "Não foi isso que eu quis dizer... " E, de repente, não se diferencia mais quem não sabe falar de quem não sabe entender. O quadro
se torna insustentável quando se adicionam como ingredientes hipérbole, metáfora e principalmente ironia fina. Fina mesmo é a distância entre o soco e o infeliz nariz
daquele que não se faz compreender.
É claro que o praticante da incompreensão textual jamais se entenderá como parte da porcentagem de analfabetos funcionais. Se as pesquisas apontam que apenas 8%
dos brasileiros entre 15 e 64 anos são capazes de se expressar e de compreender plenamente, ele estará no meio. Se fossem 2%, ele estaria no meio. Se apenas um
único brasileiro fosse capaz de interpretar texto, certamente seria ele. O drama da incompreensão é que ela distorce a análise de si. Somos textos ambulantes, afinal.
"Estou farto de todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.", disse Manuel Bandeira, sem saber que, tanto tempo depois, estaria nadando de
braçada na (in)compreensão baseada em conteúdo distorcido ou jamais dito por aquele que sofre as consequências. Nunca se capitularam tantas frases fora de seu
contexto, Manuel.
Está faltando amor no mundo, mas disso pelo menos todo mundo sabe. O que falta entender é que falta, principalmente, interpretação de texto. E quem sabe o mundo
possa se amar mais quando todos realmente falarem a mesma língua.
amor-no-mundo-mas-tambem-falta-interpretacao-de-texto/
Assinale a opção em que todos os vocábulos seguem, respectivamente, as mesmas regras de acentuação das seguintes palavras do texto: fenômeno, lá, além e
insustentável.
Assinale a alternativa que representa uma palavra acentuada pela mesma regra que a palavra "clássica" (linha 2):
Para cientistas de diversas partes do mundo, a violenta onda de incêndios na Austrália tem forte relação com as mudanças climáticas.
Embora as florestas australianas estejam naturalmente propensas à ocorrência natural do fogo, com a vegetação relativamente bem preparada para suportá-lo, a região
sofreu nos últimos anos com dois dos fenômenos típicos das alterações climáticas: secas prolongadas e temperaturas cada vez mais elevadas.
Dados do Escritório de Meteorologia do governo, divulgados nesta quarta (8) — quinta-feira (9) na Austrália —, indicam que 2019 foi o ano mais seco e o de
temperaturas mais elevadas da história.
Em 18 de dezembro, o país bateu seu recorde histórico de temperatura média, chegando a 41,9ºC.
No mesmo mês, todos os estados australianos tiveram temperaturas superiores aos 40ºC, incluindo a região da Tasmânia, uma ilha que tem clima mais ameno do que o
restante do país.
A combinação de temperaturas cada vez mais escaldantes com as florestas progressivamente mais secas é literalmente explosiva.
“As mudanças climáticas estão impressas em todas as partes deste verão 'raivoso' na Austrália”, avalia a climatologista Nerilie Abram e pesquisadora da Universidade
Nacional Australiana.
A comunidade científica vem dando alertas sobre a vulnerabilidade da Austrália aos incêndios florestais há anos.
Em 2007, o relatório do IPCC (painel do clima da ONU) já falava no assunto. “E provável que um aumento no perigo de incêndio na Austrália esteja associado a um
intervalo menor entre incêndios, maior intensidade do fogo, diminuição da extinção de incêndios e propagação mais rápida das chamas”, diz o texto.
Por conta das características multifatoriais dos incêndios, que envolvem variáveis como a velocidade do vento, o tipo de matéria orgânica e a quantidade de chuvas de
uma determinada região, os especialistas costumam ser cautelosos ao apontar o dedo para uma razão específica.
No hemisfério Norte, de acordo com dados de pesquisadores da Nasa, há evidências fortes do papel do aquecimento global em diversos eventos, incluindo os grandes
fogos da Califórnia e no Alasca.
Além da combinação de eventos climáticos extremos, como seca prolongada e temperaturas mais altas, os cientistas identificaram ainda uma possível relação entre
aquecimento global e aumento de relâmpagos, a principal causa natural de incêndios na natureza.
Um artigo publicado na revista Nature, que analisou o perfil dos fogos florestais do Alasca em 2015, descobriu que uma quantidade anormalmente alta de descargas
elétricas foi gerada com as temperaturas maiores, o que ajudou a “alimentar” as chamas.
Após uma temporada extremamente quente e seca, em 2017, uma série de grandes incêndios deixou mais de cem mortos.
Pesquisador da Universidade de Lisboa, Pedro Miranda destaca que, no caso dos incêndios em Portugal, o manejo florestal, a substituição de vegetação nativa por outras
mais inflamáveis, como eucaliptos e as questões humanas também têm um papel importante.
Para os cientistas, no entanto, é importante rechaçar as comparações entre os fogos da Amazônia e os da Austrália.
Segundo Erika Berenguer, pesquisadora da Universidade Oxford e da Universidade de Lancaster, grande parte da Austrália tem uma vegetação seca acostumada a
regimes frequentes de fogo. Já na Amazônia, o fogo não é uma presença natural.
"Assim como o fogo pode ocorrer de forma natural nas savanas africanas e no cerrado brasileiro, ele também pode ocorrer naturalmente na Austrália. O que está
acontecendo na Austrália já estava em alguns modelos climáticos. No caso do Brasil, o fogo que vimos em 2019 foi decorrente da imensa alta do desmatamento", diz
Berenguer.
Giuliana Miranda
os-incendios-na-australia-e-o-aquecimento-global.shtml)
a) último
b) histórico
c) provável
d) orgânica
Vacinas, atuando por meio de agentes semelhantes ao patógeno da doença, mas incapazes de causá-Ia, geram uma memória imunológica que nos protege da
doença, às vezes por toda a vida. Mais que seu efeito individual, porém, importa seu efeito comunitário. Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou.
Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao redor. E a reação do grupo determina o
curso e a gravidade do surto.
Se boa parte da população já tem imunidade contra determinada doença, é mais difícil que um indivíduo infectado contamine outras pessoas. Esse fenômeno,
inicialmente estudado em animais, é chamado de imunidade de rebanho.
Para a gripe, observa-se a proteção comunitária quando cerca de 40% da população é imune ao vírus; para o sarampo, a taxa fica por volta de 95%. Se um número
suficiente de indivíduos for vacinado de modo a atingir a imunidade de rebanho, então a população como um todo recebe proteção contra a epidemia.
É nesse contexto que segue a busca por uma vacina para a Covid-19. Calcula-se que atingiremos a imunidade de rebanho quando entre 60 e 70% da população
estiver imune ao vírus. Há quem estime que a taxa seja menor, dada a heterogeneidade da população.
De um modo ou de outro, várias pesquisas (inclusive brasileiras) evidenciam que sem a vacina essas taxas não serão alcançadas no curto prazo. Para agravar a
situação, pairam dúvidas sobre a imunidade a longo prazo para a doença.
Essa é uma batalha que precisa ser travada com as armas da ciência. Pela primeira vez na história, o público acompanha tão de perto e com tanta expectativa a
produção do conhecimento científico. E esse processo pode às vezes parecer caótico.
A ciência é um processo de construção coletiva, tão social quanto a epidemia que ela tenta enfrentar. Esforços colossais foram canalizados para o enfrentamento da
Covid-19 - só de vacinas temos 135 iniciativas, 22 delas sendo testadas em humanos (duas das quatro que estão no último estágio de ensaios em humanos estão sendo
testadas no Brasil). Enquanto assistimos ao desenrolar dessa busca, vemos o fracasso de projetos promissores e o questionamento de informações antes tidas por favas
contadas.
Esse processo de construção do conhecimento científico costuma se estender por anos. Mas a urgência e a intensidade da pesquisa sobre a Covid-19 têm forçado
adaptações e aperfeiçoamento.
A demanda do público por informação vem estimulando estudiosos a melhorar o modo de comunicar seus achados e também as discussões sobre a construção do
conhecimento. É um momento único: pela primeira vez experimentamos uma pandemia de tais proporções, com os atuais níveis de conhecimento científico e recursos de
comunicação.
Vamos torcer para que as pessoas, confrontadas com estudos de resultados conflitantes, descubram um pouco mais a respeito da formação do conhecimento
científico. E, com sorte, passem a admirar a beleza e o esforço envolvido na construção da ciência.
a) níveis
b) único
c) também
d) científico
Eles sempre tentarão colocar a culpa em outra pessoa porque não são maduros o suficiente para assumir a responsabilidade por suas próprias ações. Eles sentem que
não podem estar errados. Eles se sentem forçados a forjar a realidade com suas circunstâncias passadas ou atuais, quando, na verdade, eles estão totalmente no
controle de suas próprias decisões.
Claro, eles nunca vão lhe dar as desculpas que você merece. Se eles se desculparem por te trair, eles vão dar detalhes sobre como isso nunca teria acontecido se a outra
pessoa não tivesse se atirado para cima deles ou se você estivesse mais interesse na vida deles ou se eles não tivessem pedido aquela cerveja extra no bar… sempre
haverá uma justificativa esfarrapada.
E se você tiver a coragem de enfrentá-los, de afrontá-los jogando em cima deles todas as suas besteiras, eles vão mudar a situação completamente. Eles listarão todas as
coisas boas que fizeram por você e o chamarão de ingrato. Eles vão mencionar que você também não é perfeito e que nunca usaram isso contra você. Eles vão tentar
fazer você se sentir culpado, mesmo que tenham sido eles que estragaram tudo.
Pessoas tóxicas nunca vão admitir que estão erradas. Elas nunca vão refletir sobre suas escolhas e chegar à conclusão de que precisam mudar. Não importa o que você
faça ou o quanto você os ame, porque você nunca vai ganhar uma discussão com eles. Eles farão o possível para provar que são inocentes. Criarão mentiras, espalharão
boatos, distorcerão a verdade para se encaixar em sua própria narrativa.
Você pode gritar com eles, pode amaldiçoá-los ou pode calmamente apresentar os fatos a eles – mas isso não fará diferença. (...)
Quando você está cara a cara com alguém tóxico, a melhor coisa que você pode fazer por si mesmo é ir embora, porque você nunca vai conseguir mudá-lo. Você nunca
vai fazer com que ele veja a situação do seu ponto de vista. Você nunca vai fazer com que ele admita que foi longe demais. Os humanos tóxicos não pensam
logicamente. Eles só pensam em si mesmos.
b) “Eles se sentem forçados a forjar a realidade com suas circunstâncias passadas ou atuais”.
c) “Você pode obter um pedido de desculpas de alguém tóxico, mas não será genuíno.”
d) “E se você tiver a coragem de enfrentá-los, de afrontá-los jogando em cima deles todas as suas besteiras...”
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1421386
(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física
ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e
a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de
autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra.
Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo?
Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar.
Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte?
Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos
pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés. (4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se
encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um
menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o
número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém
trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco?
Que trogloditas somos - e
produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos
nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de
funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de
classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra
civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com
agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre
psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos
enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos,
podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher
entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.
Marque a alternativa com todos os termos com o mesmo número de sílabas, acentuados por pertencerem à mesma regra de acentuação / tonicidade.
a) átona.
b) oxítona.
c) paroxítona.
d) proparoxítona.
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Pesquisadores dos Estados Unidos concluíram que a exposição à poluição do ar pode ser equivalente a fumar uma carteira de cigarros por dia e que ela ainda pode
aumentar a chance de se ter enfisema pulmonar, uma doença perigosa e sem cura.
Os cientistas notaram uma maior incidência da enfermidade em pessoas que estão expostas por muito tempo a gases poluentes, em especial ao ozônio. O enfisema é
uma doença respiratória grave, que diminui a elasticidade dos pulmões e leva à destruição dos alvéolos pulmonares, provocando sintomas como respiração rápida, tosse
ou dificuldade para respirar.
Segundo o estudo, conduzido por universidades americanas, em áreas com aumento de três partes por milhão (3 ppm) no nível de ozônio ao longo de dez anos, as
pessoas têm maior chance de ter enfisema. Essa possibilidade é a mesma que tem alguém que fume uma carteira de cigarros por dia ao longo de 29 anos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram 7 mil pessoas e a poluição a que elas estiveram expostas do ano 2000 até 2018. Os participantes, que foram
expostos a exames de tomografia computadorizada, viviam todos em grandes regiões metropolitanas como Chicago, Baltimore, Los Angeles, Minnesota e Nova York. Os
resultados foram publicados no periódico médico JAMA.
Os cientistas acreditam que a principal causa para a maior predisposição ao enfisema é o ozônio que fica concentrado na troposfera (camada mais baixa da atmosfera) .
O gás é produzido especialmente quando a luz ultravioleta age com outros poluentes liberados por combustíveis fósseis.
“Conforme as temperaturas aumentam com o aquecimento global, o nível de ozônio troposférico vai continuar a aumentar”, contou R. Graham Barr, professor de
epidemiologia na Universidade Columbia. “A não ser que passos sejam tomados para reduzir os poluentes, ainda não é claro qual nível ou sequer se esses gases são
seguros para a saúde humana.”
a) gás
b) nível
c) rápida
d) médico
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A satisfação das necessidades individuais dos homens e mulheres idosas representa um dos grandes desafios da agenda pública, pois supõe considerar as
especificidades de cada gênero. Nessa direção, com a conquista da longevidade, sobressai em todo o mundo o processo de feminização do envelhecimento, uma vez que
as mulheres constituem a maioria da população idosa em todas as regiões do mundo.
As condições estruturais e econômicas são responsáveis pelas desigualdades entre os sexos, implicando situações que alteram inclusive as condições de renda, saúde e a
própria dinâmica familiar e impactando as de- mandas por políticas públicas e prestação de serviços de proteção social (Berzins, 2003, p. 28). De acordo com a autora,
viver mais não tem sido necessariamente sinônimo de viver melhor. As mulheres, apesar de mais longevas, acumulam desvantagens (violências, discriminações, salários
inferiores aos dos homens e dupla jornada de trabalho, além da solidão).
Maria do Rosário Fátima e Silva (Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 126, p. 215-234, maio/ago. 2016)
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma palavra acentuada por classificar-se como proparoxítona:
a) pública
b) gênero
c) econômicas
d) responsáveis
e) dinâmicas
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Cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais adesão à prática da atividade física entre a
população. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a
Universidade de Harvard, a Universidade de Cambridge e a Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer
Epidemiologyem julho de 2018.
Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. A última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
em 2013, mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a
prática por semana, ou seja, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso.
As mulheres estão em desvantagem em relação aos homens. É maior o número de mulheres que não se exercitam, cerca de 51 %, enquanto os homens, é de 43%.
O de mama e o de cólon são os cânceres mais comuns e que poderiam ser evitados caso houvesse a prática regular de atividade física entre a população, segundo
Leandro Fórnias Machado Rezende, um dos autores da pesquisa.
A prática regularda atividade física inftuencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre hormônios e marcadores inftamatórios. A falta
dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente os que foram objetos de estudo, o de mama e o de cólon. A pesquisa trouxe mais detalhes
sobre o assunto: os pesquisadores concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1.700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados simplesmente
com o aumento dos exercícios semanais. Conforme afirma Rezende, esses casos correspondem a 19% da incidência de câncer de cólon e 12% de câncer de mama no
Brasil.
De acordo com Rezende, os pesquisadores que trabalharam nesse estudo acreditam que os números possivelmente podem estar subestimados, já que há estudos
recentes sugerindo uma possível relação de atividade física com a redução do risco de até 13 tipos de câncer.
(Por Redação - Editorias: Ciências da Saúde - URL Curta: jornal.usp.brnp=184111) Disponível em >https:lljornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/ atividade-fi sica-pode-evitar-1 O-mil-casos-de-cancer-
ao-anono- brasil/ Acesso em 18/0512019. Adaptado.
Acentuam-se seguindo a mesma regra todas as palavras da seguinte alternativa:
a) saúde
b) também
c) síndrome
d) concluíram
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E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções. No mundo real, usamos diversos tipos
delas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos para ter maior segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossas
janelas para, além da claridade, ter mais privacidade em relação a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela
aventura amorosa ou quais são os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas que não conhecemos sem a nossa
presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos. Com o progressivo crescimento da
digitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais. E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo
desde roubo de informações sensíveis (políticas, estratégicas, segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades
ilegais…
a) terminar em s
a) juízes
b) saudável
c) límpido
d) farmacêutico
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a) hiato
b) oxítona
c) dissílabo
d) proparoxítona
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o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade (Estimativa IBGE para 2016). Mais da metade de
todas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820 mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que
possuem direitos e deveres e necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela baixa estatura da criança para a idade) caiu
50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses bons resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das
crianças indígenas são afetadas por desnutrição crônica no país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o Ministério da Saúde. Os avanços fizeram
com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido.
Contudo, desde 2015, em meio à crise econômica, o país entrou em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na
infância cresceram. De 2015 a 2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas
vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura vacinal da poliomielite caiu de
95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96% para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No entanto, mesmo com tantos avanços, em
2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015). E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os
pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na
Amazônia e na zona rural. Muitos deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada dia, 31 crianças e adolescentes são
assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase todos meninos, negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos e meninas de 10 a 19 anos vítimas de
homicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes violentas de meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência e, embora o país tenha feito grandes
progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é
necessário adotar políticas públicas capazes de combater e superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
o tempo já vivido
remendado às carreiras,
nem se nota,
[...]
Não precisa
a) egoísmo
b) impossível
c) econômico
d) confiável
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a) hiato
b) oxítona
c) ditongo tônico
d) paroxítona
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