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br/s/Q24pRG )
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Português
a) O concerto do automóvel foi bem feito. Tudo funciona perfeitamente agora.
(Fonte: www.laifi.com)
A fala do personagem da esquerda diz respeito ao sinal de que foi abolido com o novo acordo ortográfico, assim como também o das palavras
destacadas na fala do personagem da direita.
a) "Há muitos tipos de agressão e é um problema contínuo e social." A palavra em destaque é grafada com "ss" pois é substantivo derivado de verbo terminado em
"gredir".
b) "Sempre que possível, faça uma limpeza interior." A palavra em destaque é grafada com "z" pois é um substantivo abstrato derivado de adjetivo.
c) "Sejam todos bem vindos ao grande espetáculo da noite!" A palavra em destaque é grafada sem hífen desde a alteração do Novo Acordo Ortográfico.
d) "É possível que os noivos viajem e façam a viagem de seus sonhos." Os vocábulos em destaque são grafados com "j" e "g" porque são compostos por um
verbo e um substantivo, respectivamente.
a) "Cometer deslizes é algo inerente ao ser humano." A palavra em destaque, neste contexto, é grafada com z; no entanto, há o vocábulo "deslises" com s que
possui significação diferente.
b) "Nos dois últimos meses do ano, é preciso dar atenção às roseiras do jardim." A palavra em destaque é escrita com s por ser um substantivo primitivo.
c) "O senhor dedusiu que o caminho estava correto e seguiu sua intuição." O vocábulo em destaque é grafado com s visto que é uma forma conjugada de verbo
terminado em usir.
d) "Quando viu a situação da casa, percebeu que precisava urgente de uma limpeza." O vocábulo em destaque é escrito com z por ser um substantivo formado com
o prefixo eza.
e) "O chefe analizou toda a documentação pendente." A palavra em destaque é escrita com z por ser um verbo intransitivo.
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O prazo para justificar a ausência no primeiro turno da eleição termina nesta quinta-feira (6). Os eleitores podem acertar a pendência com a Justiça Eleitoral pela internet
ou se dirigindo a um cartório eleitoral. Os eleitores que optarem por enviar a justificativa online devem acessar o sistema Justifica.
Observe: “[...] enquanto o da segunda pode ser realizado até dia 27 de dezembro deste ano.” [...].
Assinale a alternativa em que a palavra foi escrita com o uso do mesmo processo da palavra em destaque.
a) analizado.
b) concretizado.
c) pesquizado.
d) avizado.
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a) É um previlégio receber pessoas amigas e conversar em quanto se ouve uma boa música.
b) Tudo mudou derrepente... ele havia trago o que transformaria sua vida para sempre.
c) Em baixo da mesa, estão os tênis da adolecente que não os achava há horas.
d) Se você pusesse a mão na consciência, não teria trazido este problema para casa.
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a) Eu valo sim; tenho muito valor e minha opnião deve ser respeitada.
b) Isto não tem nada haver com o assunto; não abrirei nenhuma excesão.
c) A intenção era não abrir exceção nenhuma; esta era a opinião dos responsáveis.
d) Chegou com o buquê em baixo do casaco para fazer a surpresa; ele tinha boas intensões.
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a) Quando o prefixo terminar com a mesma vogal ou consoante que inicia o vocábulo posterior, deve-se usar o hífen. Ex. micro-ondas, sub-bibliotecário.
b) Quando o prefixo terminar em vogal ou r, deve-se dobrar esta letra ao formar um vocábulo composto. Ex. contrarregra, interresistente.
c) Vocábulos iniciados com h devem ser precedidos de hífen quando vierem acompanhados de prefixos. Ex. sub-hepático, anti-higiênico.
d) Quando o prefixo terminar com vogal diferente da que inicia o vocábulo posterior, não deve ser utilizado o hífen. Ex. semiárido, infraestrutura
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a) A palavra “precisa” é um substantivo que já possui “s” em seu radical, enquanto que “realizar” é um verbo formado pelo acréscimo do sufixo “izar”.
b) A palavra “precisa” é um pronome que já possui “s” em seu radical, enquanto que “realizar” é um advérbio formado pelo acréscimo do sufixo “izar”.
c) A palavra “precisa” é um adjetivo que já possui “s” em seu radical, enquanto que “realizar” é um verbo formado pelo acréscimo do sufixo “izar”.
d) A palavra “precisa” é um verbo que já possui “s” em seu radical, enquanto que “realizar” é um verbo formado pelo acréscimo do sufixo “izar”.
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b) Despege todo o conteúdo no balde e esteje certo que nada sobrou na embalagem.
c) Espero que eles viajem após a festa de casamento e arranjem um cantinho só deles.
d) Com tanta chuva, deu infiltração em minha lage e trincou a garagem.
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I. O diário de classe é um documento oficial da unidade escolar; nele não pode haver ra ura.
II. Com uma boa direção, a escola não terá tantas despe as no decorrer do ano.
a) S/ S/ S/ Z.
b) Z/ Z/ S/ Z.
c) S/ Z/ Z/ S.
d) S/ S/ Z/ S.
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a) exame
b) axei
c) táxi
d) deixei
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a) "projetos"
b) "implantados"
c) "permite"
d) "georreferenciamento"
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As redes sociais na internet congregam 29 milhões de brasileiros por mês. Nada menos que oito em cada dez pessoas conectadas no Brasil têm o seu perfil estampado
em algum site de relacionamentos. Elas usam essas redes para manter contato com os amigos, conhecer pessoas – e paquerar, é claro, ou bem mais que isso. (...) Os
brasileiros já dominaram o Orkut e, agora, avançam sobre o Twitter e o Facebook. A audiência do primeiro quintuplicou neste ano e a do segundo dobrou. Juntos, esses
dois sites foram visitados por 6 milhões de usuários em maio, um quarto da audiência do Orkut. Para cada quatro minutos na rede, os brasileiros dedicam um a atualizar
seu perfil e bisbilhotar o dos amigos, segundo dados do Ibope Nielsen Online. (...) Qual é o impacto desses sites na maneira como as pessoas se relacionam? Eles, de
fato, diminuem a solidão? Recentemente, sociólogos, psicólogos e antropólogos passaram a buscar uma resposta para essas perguntas. Eles concluíram que essa
comunicação não consegue suprir as necessidades afetivas mais profundas dos indivíduos. A internet tornou-se um vasto ponto de encontro de contatos superficiais. É o
oposto do que, segundo escreveu o filósofo grego Aristóteles, (384-322 a.C.), de fato aproxima os amigos: “Eles precisam de tempo e de intimidade; como diz o ditado,
não podem se conhecer sem que tenham comido juntos a quantidade necessária de sal”.
(...)
Os sites de relacionamentos, como qualquer tecnologia, são neutros. São bons ou ruins dependendo do que se faz com eles. E nem todo mundo aprendeu a usá-los a seu
próprio favor. Os sites podem ser úteis para manter amizades separadas pela distância ou pelo tempo e para unir pessoas com interesses comuns. (...) Em excesso,
porém, o uso dos sites de relacionamentos pode ter um efeito negativo: as pessoas se isolam e tornam-se dependentes de um mundo de faz de conta, em que só se
sentem à vontade para interagir com os outros protegidas pelo véu da impessoalidade. (...)
Observe a grafia do vocábulo destacado em “aproxima os amigos”. Embora apresentem pronúncia distinta, todas as palavras abaixo também deveriam ser grafadas com
“x”, exceto:
a) engraxate
b) caximbo
c) xereta
d) xampu
a) encherido/mexeu/enxada.
b) enxerido/mecheu/enchada.
c) encherido/mecheu/inxada.
d) enxerido/mexeu/enxada.
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a) espectadores - imprescindível
b) espectadores - imprecindível
c) expectadores - imprescindível
d) expectadores - imprecindível
a) encherga — chícaras
b) enxerga — chícaras
c) encherga — xícaras
d) enxerga — xícaras
a) tatuagens — trás
b) tatuagens — traz
c) tatuajens — trás
d) tatuajens — traz
a) cessão
b) sessão
c) seção
d) secção
e) ceção
a) enxerido.
b) inxerido.
c) encherido.
d) incherido.
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A Lição da Borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, enquanto ela se esforçava para fazer com que seu
corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e
não conseguia ir além.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu pequeno corpo estava murcho e
tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para
serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza
e vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço da borboleta para passar através da pequena abertura eram necessários para que o fluido
do corpo da borboleta fosse para as asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se vivêssemos sem quaisquer obstáculos, não seriamos tão fortes e nunca poderiamos voar...
Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.
No que tange a norma culta da língua portuguesa, existem quatro tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê). Analise cuidadosamente o trecho a seguir: (...)
“O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem (...)”. Assinale a alternativa que justifica o uso do
porquê em destaque.
a) A reunião terminou e você foi embora sem falar nada por que?
b) Não entendo porque tantas pessoas cultivam o ódio nas redes sociais.
a) Concorda com
b) Discorda da
c) Aceita a
d) Encontra a
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O morto não é exatamente um amigo. Mais um conhecido, mas daqueles que você não pode deixar de ir ao velório. E lá está ele, estendido dentro do caixão forrado de
cetim, de terno azul-marinho e gravata grená, esperando para ser enterrado.
Se fosse um amigo você ficaria em silêncio, compungido, lembrando o morto em vida e lamentando sua perda. Como é apenas um conhecido, você comenta com o
homem ao seu lado - que também não parece ser íntimo do morto:
- “Lá” onde?
- Não sei. Onde a gente vai depois de morto. Onde vai a nossa alma.
- Também não.
- Você é da família?
Você examina o morto. Engraçado: ele vai partir para a viagem mais importante, e mais distante, da sua vida, mas não precisa carregar nada. Identidade, passaporte,
nada. Nem dinheiro, o que dirá cheques de viagem ou cartões de crédito. Nem carteira!
- Como assim?
- Os bolsos existem para carregar coisas. Coisas importantes, que definem sua vida. CPF, licença para dirigir, bloco de notas, caneta, talão de cheques, remédio para
pressão...
- Pepsamar...
- Pepsamar, cartão perfurado da Sena, recortes de artigos sobre a situação econômica, fio dental... Isso sem falar em coisas com importância apenas sentimental. Por
exemplo: um desenho rabiscado por uma possível neta que parece, vagamente, um gato, e que ele achou genial e guardou. Entende?
- Sei.
- E aí está ele. Com os bolsos vazios. Despido da vida e de tudo que levava nos seus bolsos, e que o definia. O homem é o homem e o que ele leva nos bolsos. Poderiam
ter deixado, sei lá, pelo menos um chaveiro
- Você acha?
- Claro. As chaves da casa. As chaves do carro. Qualquer coisa pessoal, que pelo menos fizesse barulho num bolso da fatiota, pô!
Você se dá conta de que está gritando. As pessoas se viram para reprová-lo. “Mais respeito” dizem as caras viradas. Você faz um gesto, pedindo perdão. Sou apenas um
conhecido, desculpem. Mas continua, falando mais baixo:
- Sem piedade.
- Nenhuma.
Vocabulário:
No fragmento “Mais um conhecido, mas daqueles que você não pode deixar de ir ao velório.”(1°§), estão destacadas duas palavras que se aproximam quanto à
pronúncia, contudo diferenciam-se quanto à classificação morfológica. Assinale a opção que indica, respectivamente, o valor semântico que elas introduzem.
a) porque - há
b) por que - há
c) porque - a
d) por que - a
e) por quê - há
a) porque - mau - o
b) porque - mau
c) por que - mal
d) por que - mau
e) por quê - mal
a) Mau/Mau.
b) Mau/Mal.
c) Mal/Mau.
d) Mal/Mal.
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c) porque – mal
d) porque – mau
a) o – ao invés de
b) ao – ao invés de
c) o – em vez de
d) ao – em vez de
b) porque – empecilhos
d) porque – empecílios
a) há – a – à
b) há – a – a
c) há – à – à
d) a – a – à
a) iminente – viagem
b) iminente – viajem
c) eminente – viagem
d) eminente – viajem
a) a – a
b) a – há
c) há – a
d) há – à
a) más
b) má
c) mal
d) mau
a) a — a
b) a — há
c) há—a
d) há — à
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Flor da Pele
Zeca Baleiro
Me faz chorar
Me faz morrer
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Bicho solto
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
b) porque - porque
a) a cerca
b) acerca
c) há cerca
d) à cerca
e) àcerca
a) Ao invés - no
b) Ao invés - ao
c) Em vez- ao
d) Em vez- no
O diretor luta contra a doença _____ dois anos e daqui ______ três meses irá fazer uma cirurgia.
a) há – a
b) há – há
c) há – à
d) a – a
e) a- à
Você acha que ele está chateado __________ eu não o convidei para o espetáculo?
b) porque
d) porquê
a) à – há
b) à – a
c) a – há
d) a – a
a) a – a
b) a – há
c) à – a
d) à – há
a) a – a
b) a – há
c) à – a
d) à – há
a) Para aqueles que estudam, Julho e Dezembro são meses de lazer e descanso.
b) No sábado, a jovem recebeu um belo buquê de flores porque era o Dia dos Namorados.
c) Avenida 15 de Novembro, 1025. Este é o endereço do curso de Administração gratuito.
d) O Sistema Único de Saúde passa por vários problemas. Faltam médicos e equipamentos.
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Nos laços (fracos) da internet
As redes sociais na internet congregam 29 milhões de brasileiros por mês. Nada menos que oito em cada dez pessoas conectadas no Brasil têm o seu perfil estampado
em algum site de relacionamentos. Elas usam essas redes para manter contato com os amigos, conhecer pessoas – e paquerar, é claro, ou bem mais que isso. (...) Os
brasileiros já dominaram o Orkut e, agora, avançam sobre o Twitter e o Facebook. A audiência do primeiro quintuplicou neste ano e a do segundo dobrou. Juntos, esses
dois sites foram visitados por 6 milhões de usuários em maio, um quarto da audiência do Orkut. Para cada quatro minutos na rede, os brasileiros dedicam um a atualizar
seu perfil e bisbilhotar o dos amigos, segundo dados do Ibope Nielsen Online. (...) Qual é o impacto desses sites na maneira como as pessoas se relacionam? Eles, de
fato, diminuem a solidão? Recentemente, sociólogos, psicólogos e antropólogos passaram a buscar uma resposta para essas perguntas. Eles concluíram que essa
comunicação não consegue suprir as necessidades afetivas mais profundas dos indivíduos. A internet tornou-se um vasto ponto de encontro de contatos superficiais. É o
oposto do que, segundo escreveu o filósofo grego Aristóteles, (384-322 a.C.), de fato aproxima os amigos: “Eles precisam de tempo e de intimidade; como diz o ditado,
não podem se conhecer sem que tenham comido juntos a quantidade necessária de sal”.
(...)
Os sites de relacionamentos, como qualquer tecnologia, são neutros. São bons ou ruins dependendo do que se faz com eles. E nem todo mundo aprendeu a usá-los a seu
próprio favor. Os sites podem ser úteis para manter amizades separadas pela distância ou pelo tempo e para unir pessoas com interesses comuns. (...) Em excesso,
porém, o uso dos sites de relacionamentos pode ter um efeito negativo: as pessoas se isolam e tornam-se dependentes de um mundo de faz de conta, em que só se
sentem à vontade para interagir com os outros protegidas pelo véu da impessoalidade. (...)
No texto, vocábulos como “Orkut” e “Facebook” estão grafados com letra maiúscula. Assinale a opção que justifica tal grafia.
A Lição da Borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, enquanto ela se esforçava para fazer com que seu
corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e
não conseguia ir além.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu pequeno corpo estava murcho e
tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para
serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza
e vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço da borboleta para passar através da pequena abertura eram necessários para que o fluido
do corpo da borboleta fosse para as asas, de modo que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se vivêssemos sem quaisquer obstáculos, não seriamos tão fortes e nunca poderiamos voar...
Que a vida seja um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.
Segundo as regras de acentuação, todas as palavras proparoxítonas são acentuadas, entretanto, essa regra não se aplica as palavras paroxítonas. Atente ao trecho (...)
“uma pequena abertura apareceu num casulo” (...). A palavra casulo é uma paroxítona não acentuada. Assinale, dentre as palavras abaixo, a paroxítona que foi
acentuada incorretamente.
a) amigável.
b) Assembléia.
c) repórter.
d) Abdômen.
e) A empresa marcou ao meio-dia, mas chegou quase duas horas depois.
Questão 77: IBFC - Adm (Pref SGDA (RN))/Pref SGDA (RN)/Especializado em Recursos Humanos/2021
Assunto: Acentuação
Quando o sol parte e ficamos entretidos ao redor da fogueira ou de frente à telinha, passamos a uma dimensão em que é tênue a fronteira entre o real e o imaginário, o
território dos mitos, as sutis engrenagens do nosso modelo social. Esse ritual repete-se há pelo menos 50 mil anos. E, como é da natureza do que é fundamental,
histórias são simples.
Todas têm começo, meio e fim; personagens e protagonistas; um cenário e um tempo. E mais: toda trama possui um narrador, alguém que escolhe que causo contar,
onde o enredo começa e onde termina, o que entra e o que sai. Esse narrador nem sempre é visível, não há como apontar o autor de um mito ou do que entendemos
como senso comum.
Repetimos a balela do descobrimento da América sem pensar que aqui já viviam pessoas antes da invasão europeia. Se o uso da linguagem amplifica a capacidade de
colaboração, histórias determinam e influenciam o comportamento social. Se repetimos a narrativa de opressão, perpetuamos sua essência.
A tensão entre grupos em disputa pela narrativa é tão velha quanto a linguagem. Religiões e impérios sempre espalharam suas falas e disputaram a atenção.
Identificar essas narrativas e a quem servem é o caminho para delimitar quem nos fala e inferir o que nos isola ou ajuda a colaborar.
Não existe narrador isento. Por mais cuidadoso que seja, cada um carrega seu conjunto de valores e é perpassado pelos julgamentos e assunções que vêm com a
cultura do grupo. Mesmo que não tenha mensagem específica, o contador de histórias sempre parte de sua visão de mundo.
https://vidasimples.co/conviver/guerra-de-narrativas/
a) O verbo “ter” é acentuado, no trecho “Todas têm começo”, para concordar com o sujeito que está na terceira pessoa do plural.
b) No trecho “alguém que escolhe que causo contar”, a palavra acentuada em destaque recebe acento, pois é uma palavra oxítona terminada em “em”.
c) A palavra “já” é acentuada no trecho “aqui já viviam”, pois é um monossílabo tônico terminado em “a”.
d) No trecho “Religiões e impérios sempre espalharam”, a palavra “impérios” é acentuada pois é uma paroxítona terminada em “os”.
Mas o nosso amor era mais que amor/ - O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram/ a ambos nós invejar.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,/ Neste reino ao pé do mar,
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,/ Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite/ Gelando e matando a que eu soube amar.
Observe: “Foi há muitos e muitos anos já,/ Num reino de ao pé do mar.” Assinale a alternativa que apresenta corretamente a regra de acentuação gráfica utilizada nos
vocábulos em destaque.
a) As palavras em destaque foram acentuadas por serem oxítonas terminadas com as vogais “a” e “e”.
b) As palavras em destaque foram acentuadas por serem proparoxítonas terminadas com as vogais “a” e “e”.
c) As palavras em destaque foram acentuadas por serem paroxítonas terminadas com as vogais “a” e “e”.
d) As palavras em destaque foram acentuadas por serem monossílabos tônicos terminados com as vogais “a” e “e”.
( ) “Os jabutis machos possuem o plastrão côncavo”. A palavra em destaque é uma proparoxítona e por isso está corretamente acentuada.
( ) “Filantropo é aquele que ama a humanidade”. A palavra em destaque deveria receber acento circunflexo por ser uma proparoxítona.
( ) “Esta instituição desenvolve vários trabalhos filantrópicos”. A palavra em destaque recebe acento circunflexo por ser uma proparoxítona.
a) V, F, F.
b) V, V, F.
c) F, V, V.
d) V, F, V.
c) Na última quermesse, havia um lanche exótico feito com carne de tatú.
d) Os aniversariantes do mês foram recebidos com uma salva de palmas e os parabéns.
Segurança
O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as mais belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo,
segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam
no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados. Mas os assaltos começaram assim mesmo. Os ladrões pulavam os muros. Os
condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. [...] Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os
proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês. Mas os assaltos continuaram.
Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta tensão em cima do
muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar. Mas os assaltos continuaram.
Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, [...] não conseguiriam entrar nas casas. Todas as janelas foram
engradadas. Mas os assaltos continuaram. Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível. Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no
banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. [...]
Foi reforçada a guarda. Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaram-se para uma chamada área de
segurança máxima. E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa
vigilância e por curtos períodos. E ninguém pode sair. Agora, a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos. Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os
ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa,
olhando melancolicamente para a rua. [...]
I. O vocábulo “ condomínio” recebe acento agudo porque é uma oxítona terminada em ditongo.
II. Já o vocábulo “ condômino” recebe acento circunflexo porque todas as proparoxítonas devem receber este acento.
III. O vocábulo “ possível” recebe acento agudo porque é uma paroxítona terminada em “l”.
b) A palavra ideia deixou de ser acentuada com o novo acordo ortográfico.
d) A palavra própria é acentuada porque é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
e) A palavra ruim não recebe acento porque possui um hiato tônico acompanhado de “m”.
a) V, F, V.
b) V, V, F.
c) F, V, V.
d) V, F, F.
e) F, F, V.
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A terceira edição da pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção ouviu estudantes dos ensinos fundamental e médio e mostrou que 64% deles
Os jovens querem profissionais de psicologia na escola "tanto no apoio para lidar com sentimentos, quanto para orientar sobre o que venham a fazer no futuro".
"Há uma preocupação entre os alunos de que as escolas apoiem no desenho do futuro deles", destaca Tatiana Klix, diretora da Porvir, uma plataforma que produz
conteúdos de apoio a educadores, que também esteve à frente da pesquisa.
A atuação permanente de psicólogos nas escolas está prevista em projeto de lei (PL) aprovado pelo Congresso Nacional.
A pesquisa ouviu 258.680 estudantes, de 11 a 21 anos, de todo o Brasil. A maior participação na pesquisa foi de estudantes da Região Sudeste (63,5%).
A maioria passou a maior parte da vida escolar em escolas públicas (93,4%), tinha de 15 a 17 anos (58%), é formada de meninas (52%) e se define de cor parda (42%).
Fonte: https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/11/30/maioriaestudantes-
psicologo-escolas.html
a) No dia 12 de novembro de 1746 nascia, na Fazenda do Pombal (MG), Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, mártir da Inconfidência
Mineira, patrono cívico do Brasil e da Polícia Militar, além de ser herói nacional.
b) Tiradentes ficou órfão muito cedo, fato que resultou na perda do patrimonio da família por causa de dívidas e também em estudos irregulares.
c) Também adquiriu conhecimentos em mineração, tornando-se tecnico no reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos.
d) Ele tambem trabalhou em projetos para a melhoria da infraestrutura no Rio de Janeiro, mas não conseguia verbas para todos os seus projetos.
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b) Nas palavras oxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
c) Não se usa mais o acento que diferenciava os pares: pára / para, péla(s) / pela(s), pêlo(s) / pelo(s), pólo(s) / polo(s) e pêra / pera.
d) No caso dos verbos monossilábicos terminados em “ê”(vê, crê), tem-se que a terceira pessoa do plural termina em “eem”, forma verbal que agora deve levar
acento.
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Toda Mafalda. Lavado, J. S., (Quino), São Paulo: Martins Fontes, 1993, p.111
Observe: “ALÉM DISSO...” A palavra em destaque recebe o acento agudo sobre a vogal e. Assinale a alternativa que apresenta a regra correta do seu uso.
a) a palavra além é uma oxítona terminada com em, por isso deve ser acentuada.
b) a palavra além é uma paroxítona terminada com em, por isso deve ser acentuada.
c) a palavra além é uma oxítona terminada com m, por isso deve ser acentuada.
d) a palavra além possui a tônica na última sílaba, por isso deve ser acentuada.
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Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que
chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a
história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol,
irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si
própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!’[...] -
(BRAGA, Rubem).
No fragmento do texto [...] “e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol” [...] foram utilizados pelo autor
três tipos de sinais (dois de acentuação e um de nasalação) diferentes. Assinale a alternativa que apresenta a ordem em que foram empregados respectivamente.
a) As meninas vêm vestidas de vermelho porque tem certeza que vão impressionar.
Agora, imagine você ter uma autoconfiança muito grande e simplesmente não considerar nada disso? Pois é, cientistas da Universidade de Waterloo, no Canadá,
constataram que é exatamente o que acontece com pessoas narcisistas.
A origem da palavra “narcisismo” deriva da história de Narciso, o belo jovem da mitologia grega que – spoiler – morre por se apaixonar por sua própria imagem refletida
num espelho d’água. Além da crítica óbvia ao culto exagerado à própria imagem, o mito também chama atenção para o individualismo e a autoconfiança. Narcisistas
geralmente possuem essas características, o que acaba fazendo com que eles realmente achem que não precisam de nada além de seu próprio ponto de vista para tomar
uma decisão acertada.
Pessoas narcisistas não costumam fazer isso por mal: elas têm uma convicção clara de que já nasceram pensadores críticos altamente inteligentes – e, por isso, não
precisam colocar nada na balança. O problema é que os altos níveis de confiança que eles têm em suas habilidades intelectuais vira e mexe estão equivocados.
(Fonte: Superinteressante)
De acordo as regras de acentuação da Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa incorreta.
a) A palavra “fácil” recebe acento gráfico segundo a mesma regra gramatical da palavra “portátil”.
b) A palavra “lá” recebe acento gráfico segundo a mesma regra gramatical da palavra “pá”.
c) A palavra “você” recebe acento gráfico segundo a mesma regra gramatical da palavra “caratê”.
d) A palavra “é” recebe acento gráfico segundo a mesma regra gramatical da palavra “até”.
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a) V, V, V, F.
b) V, F, F, V.
c) F, F, F, V.
d) F, V, V, F.
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Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
As palavras: ímpias e perfídia, utilizadas no texto, são acentuadas de acordo com a mesma regra. Nesse sentido, assinale a alternativa que preencha correta e
respectivamente as lacunas de acordo com a norma brasileira utilizada.
“Estas palavras podem ser ou e são terminadas em ou ; assim, devem ser acentuadas.”
a) São grafadas com acento circunflexo as formas dos verbos ter e vir na terceira pessoa do singular do presente do indicativo.
b) São grafadas com acento circunflexo as formas dos verbos ter e vir na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo.
c) São grafadas com acento circunflexo as formas dos verbos ter e vir na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo.
d) São grafadas com acento circunflexo as formas dos verbos ter e vir na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.
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a) infortunio
b) rúbrica
c) intuíto
d) gratuito
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a) Há pesquisas sobre robôs inocuos que instalarão telescópios na Lua para observar a galáxia.
b) Naquela manhã, Pedro saiu taciturno para a sala recôndita após a conversa com o pérfido homem de chapéu.
c) Aproximo-me suavemente do momento em que os filósofos e os imbecis tem o mesmo destino.
d) A Secretaria de Segurança Pública intervem, sempre que necessário, em favor da população.
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a) V, V, F
b) V, F, V
c) F, F, V
d) F, V, F
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Questão 108: IBFC - Aux Adm (MGS)/MGS/2019
Assunto: Acentuação
Ofertas de Aninha (Aos moços)
Eu sou aquela mulher/ a quem o tempo /muito ensinou. Ensinou a amar a vida./Não desistir da luta.
Recomeçar na derrota./Renunciar a palavras e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos./Ser otimista.
Creio numa força imanente/ que vai ligando a família humana numa corrente luminosa/ de fraternidade universal. Creio na solidariedade humana.
Creio na superação dos erros/ e angústias do presente. Acredito nos moços. Exalto sua confiança,/generosidade e idealismo. Creio nos milagres da ciência e na
descoberta de uma profilaxia/ futura dos erros e violências/ do presente. Aprendi que mais vale lutar/ do que recolher dinheiro fácil. Antes acreditar do que duvidar.
(Cora Coralina )
Assinale a alternativa em que todas as palavras foram acentuadas corretamente.
O susto de reencontrar alguém que não vemos há(I) anos é o impacto do tempo. O desmanche alheio incomoda? Claro que não, apenas o nosso refletido na hipótese de
estarmos também daquele jeito. Há momentos nos quais o salto para o abismo do fim parece mais dramático(III): especialmente entre 35 e 55.
(...)
Agatha Christie deu um lindo argumento para todos nós que envelhecemos. Na sua Autobiografia, narra que a solução de um casamento feliz está em imitar o segundo
casamento da autora: contrair núpcias com um arqueólogo (no caso, Max Mallowan), pois, quanto mais velha ela ficava, mais o marido se apaixonava. Talvez o mesmo
indicativo para homens e mulheres estivesse na busca de geriatras, restauradores, historiadores, egiptólogos ou, no limite, tanatologistas.
Envelhecer é complexo, a opção é mais desafiadora. O célebre historiador israelense Yuval Harari prevê que a geração alpha (nascidos no século em curso) chegará, no
mínimo, a 120 anos se obtiver cuidados básicos. O Brasil envelhece demograficamente e nós poderíamos ser chamados de vanguarda do novo processo. Dizem que
Nelson Rodrigues aconselhava aos jovens que envelhecessem, como o melhor indicador do caminho a seguir. Não precisamos do conselho pois o tempo é ceifador
inevitável(III). (...)
Como em toda peça teatral, o descer das cortinas pode ser a deixa para um aplauso caloroso ou um silêncio constrangedor, quando não vaia estrondosa. É sabedoria que
o tempo ensina, ao retirar nossa certeza com o processo de aprendizado. Hoje começa mais um dia e mais uma etapa possível. Hoje é um dia diferente de todos. Você,
tendo 16 ou 76, será mais velho amanhã e terá um dia a menos de vida. Hoje é o dia. Jovens, velhos e adjacentes: é preciso ter esperança.
De acordo com as regras que regem a acentuação gráfica na Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo.
I. As formas verbais “há” e “será” são acentuadas, pois são oxítonas terminadas em “a”.
a) Todas as paroxítonas terminadas em a/as, e/es, o/os, em e ens devem ser acentuadas.
b) Foi abolido o acento circunflexo das palavras voo, perdoo, abençoo.
c) Todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas graficamente.
d) A palavra juiz não recebe acento, mas quando é escrita no plural (juízes) deve ser acentuada.
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b) Em minha cidade o prédio do Juizado de Pequenas Causas caíu com a tempestade.
c) A Federação Paulista convocou todos os juízes para uma reunião extraordinária.
A raposa e as uvas
“Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a
raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu
ir embora, dizendo:
– Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria”.
Quanto a palavra em destaque no texto, assinale a alternativa que apresenta a regra correta para sua acentuação.
( ) “As andorinhas fizeram um vôo incomum”. O acento da palavra em destaque é obrigatório porque está sobre vogal tônica com terminação “oo (s)”.
( ) “O estranho é perceber que as novas comissárias têm medo de avião”. É obrigatório o uso de acento circunflexo sobre o verbo em destaque porque está na
terceira pessoa do plural.
( ) “A feiúra é algo relativo e depende do ponto de vista de cada um”. O vocábulo em destaque é acentuado por possuir vogal tônica “u” em hiato, após um
ditongo.
( ) “Semana passada, João não pôde sair de casa, mas agora pode”. A forma verbal destacada está incorretamente acentuada, visto que não há mais acento
diferencial.
a) V, V, F, V.
b) F, F, V, F.
c) F, V, F, V.
d) F, V, F, F.
e) V, F, V, V.
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Santinho
Me lembro com clareza de todas as minhas professoras, mas me lembro de uma em particular. Ela se chamava Dona Ilka. Curioso: por que escrevi “Dona Ilka” e não Ilka?
Talvez por medo de que ela se materializasse aqui ao meu lado e exigisse o “Dona”, onde se viu tratar professora pelo primeiro nome, menino? No meu tempo ainda não
se usava o “tia”. Elas podiam ser boas e até maternais, mas decididamente não eram nossas tias. A Dona Ilka não era maternal. Era uma mulher pequena com um perfil
de passarinho. Um pequeno passarinho loiro. E uma fera.
Eu era aluno “bem-comportado”. Era um vagabundo, não aprendia nada, vivia distraído. Mas comportamento, 10. Por isto até hoje faço verdadeiras faxinas na memória,
procurando embaixo de tudo e em todos os nichos a razão de ter sido, um dia, castigado pela Dona Ilka. Alguma eu devo ter feito, mas não consigo lembrar o quê. O fato
é que fui posto de castigo. Que consistia em ficar de pé num canto da sala de aula, com a cara virada para a parede. (Isto tudo, já dá pra ver, foi mais ou menos lá pela
Idade Média.) Mas o que eu nunca esqueci foi a Dona Ilka ter me chamado de “santinho do pau oco”.
Ser bem-comportado em aula não era uma decisão minha nem era nada de que me orgulhasse. Era só o meu temperamento. Mas a frase terrível da Dona Ilka sugeria
que a minha boa conduta era uma simulação. Eu era um falso. Um santo falsificado! Depois disso, pelo resto da vida, não foram poucas as vezes em que um passarinho
imaginário com perfil de professora pousou no meu ombro e me chamou de fingido. Os santinhos do pau oco passam a vida se questionando.
Já outra professora quase destruiu para sempre qualquer pretensão minha à originalidade literária. Era para fazer uma redação em aula sobre a ociosidade, e eu não
tinha a menor ideia do que era ociosidade. Se a palavra fora mencionada em aula tinha certamente sido num dos meus períodos de devaneio, em que o corpo ficava ali,
mas a mente ia passear. E então, me achando formidável, fiz uma redação inteira sobre um aluno que precisa fazer uma redação sobre a ociosidade sem saber o que é
isso, sua agonia e finalmente sua decisão de fazer uma redação sobre um aluno que precisa fazer uma redação sobre a ociosidade, etc. a professora chamou a atenção
de toda a classe para a minha redação. Eu era um exemplo de quem acha que com esperteza pode-se deixar de estudar e por isto estava ganhando um zero exemplar. Só
faltou me chamar de original do pau oco.
Enfim, sobrevivi. No ginásio, todos os professores eram homens, mas não me lembro de nenhuma marca que algum deles tenha deixado. As relações com as nossas
pseudomães, no primário, eram mais profundas. As duas histórias que eu contei não têm nenhuma importância. Mas olha as cicatrizes.
Em “e eu não tinha a menor ideia do que era ociosidade", o vocábulo destacado perdeu o acento gráfico após a implementação do Novo Acordo Ortográfico. O mesmo
aconteceu com todas as palavras abaixo, EXCETO:
a) joia.
b) feiura.
c) enjoo.
d) heroi.
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a) diminuído.
b) homicídio.
c) famílias.
d) inexperiência.
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a) cérebro.
b) indivíduo.
c) únicos.
d) achávamos.
e) diagnóstico.
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O trabalho da Polícia Militar Ambiental em combater os grupos criminosos que soltam balões é incessante em todo o Estado de São Paulo. A árdua missão tem trazido
números expressivos de prisões, apreensões e multas em 2017.
De acordo com os números levantados pela Polícia Militar Ambiental, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante, enquanto em
todo o ano de 2016, esse número de detenções por soltura de balões foi de apenas 5. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto,
em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. A multa por balão apreendido é de R$ 5 mil.
A polícia acredita que muitos criminosos saem da capital do estado para praticar esse tipo de crime na região de Campinas e Circuito das Águas. “A gente já teve
denúncias e realizou operações em locais que as pessoas alugam sítios na região e lá eles realizam eventos com balões no final de semana. Nesse meio tempo, eles
soltam balão e fazem confraternizações com churrascos e festas. É uma situação que tem se repetido, pois as chácaras são fechadas e eles acham que ninguém vai
atrapalhar. São locais que ficam escondidos por árvores, que cabem bastante pessoas. Um balão grande demanda muita gente para soltura. Eles acham que isso vai
viabilizar o crime, mas estamos na cola das pessoas que praticam esse tipo de ação”, afirmou o Tenente Nóbrega. [...]
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/
2017-06-07/baloes-campinas-policia-militar-ambiental.html. Acesso em 07/06/17)
Dentre as palavras abaixo retiradas do texto, assinale aquela cuja acentuação gráfica justifica-se pelo mesmo motivo da que encontramos em “Polícia”.
a) prática.
b) números.
c) ninguém.
d) águas.
e) árvores.
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( ) O acento permanece na grafia de 'pôde' (o verbo conjugado no passado) para diferenciá-la de 'pode' (o verbo conjugado no presente).
( ) O acento circunflexo de 'pôr' (verbo) cai e a palavra terá a mesma grafia de 'por' (preposição), diferenciando-se pelo contexto de uso.
( ) a queda do acento na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ter, vir e seus derivados.
a) V F F
b) F V F
c) F F V
d) F V V
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Em se falando de Segurança no Trabalho, nos deparamos com a palavra ACIDENTE. Numa definição abrangente e genérica, podemos afirmar que ACIDENTE é um evento
indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos, danos, perdas humanas e ou materiais. Um acidente pode mudar totalmente a rotina e a vida de uma
pessoa, modificar sua razão de viver ou colocar em risco seus negócios e propriedades.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o acidente não é obra do acaso e nem da falta de sorte. Denomina-se SEGURANÇA, a disciplina que congrega estudos e
pesquisas visando eliminar os fatores perigosos que conduzem ao acidente ou reduzir seus efeitos. Seu campo de atuação vai desde uma simples residência até
complexos conglomerados industriais.
Nos países desenvolvidos medidas preventivas e de Segurança de caráter individual ou coletivo, são aplicadas e praticadas pela maioria de seus cidadãos, ao passo que
nos países em desenvolvimento ainda são largamente inexistentes ou ignoradas. Em alguns destes países a legislação apresenta certos absurdos como compensação
monetária pela exposição ao risco (periculosidade, insalubridade), fazendo com que empregados e empregadores concentrem suas atenções no “custo” da exposição e
não na eliminação da mesma.
(...)
a) F- V- V- F
b) V - F -V - F
c) F- F- F- V
d) V- V- V- F
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Raduan Nassar
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e
do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto
excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos,
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro,
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim
do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem
pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada.
Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois,
com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho:
cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo.
Acentuado pelo mesmo motivo que o vocábulo "invejáveis", tem-se a palavra:
a) "comentários"
b) "Convém"
c) "excluído"
d) "mínimas"
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a) orgânico.
b) índia.
c) história.
d) modéstia.
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Camelô
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
- “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai buscar um pedaço de banana para eu acender o charuto. Naturalmente o menino pensará: papai está malu...”
Todos porém sabem mexer nos cordéis com o tino ingênuo de demiurgos de inutilidades.
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.
Assinale a opção em que se erra na justificativa da acentuação das seguintes palavras retiradas do poema de Bandeira:
a) Especifica
b) Denuncia
c) Policia
d) Incrivel
e) Secretaria
a) Pratica.
b) Negocio.
c) Traido.
d) Critica.
e) Capitulo.
a) Aguo/cresça.
b) Águo/cresçam.
c) Águo/creçam.
d) Aguo/cresçam.
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a) Púdico.
b) Bímano.
c) Ambrosia.
d) Túlipa.
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a) Púdico
b) Rúbrica.
c) ínterim
d) Ávaro.
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a) Publica.
b) Ironia.
c) Malefico.
d) Analise.
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a) Publico
b) Critica
c) lnfancia
d) Duvida
a) Publica
b) Secretaria
c) Critico
d) Orgão
O Suicida e o Computador
Depois de fazer o laço da forca e colocar uma cadeira embaixo, o escritor sentou-se atrás da sua mesa de trabalho, ligou o computador e digitou:
"No fundo, no fundo, os escritores passam o tempo todo redigindo a sua nota de suicida. Os que se suicidam mesmo são os que a terminam mais cedo"
Levantou-se, subiu na cadeira sob a forca e colocou a forca no pescoço. Depois retirou a forca do pescoço, desceu da cadeira, voltou ao computador e apagou o segundo
"no fundo". Ficava mais enxuto. Mais categórico. Releu a nota e achou que estava curta. Pensou um pouco, depois acrescentou:
"Há os que se suicidam antes de escapar da terrível agonia de encontrar um final para a nota. O suicídio substitui o final. O suicídio é o final."
Levantou-se, subiu na cadeira, colocou a forca no pescoço e ficou pensando. Lembrou-se de uma frase de Borges. Encaixa, pensou, retirando a corda do pescoço,
descendo da cadeira e voltando computador. Digitou:
"Borges disse que o escritor publica seus livros para livrar-se deles, senão passaria o resto da vida reescrevendo-os. O suicídio substitui a publicação. O suicídio é a
publicação. No caso, o livro livra-se do escritor."
Levantou-se, subiu na cadeira, mas desceu da cadeira antes de colocar a forca no pescoço. Lembrara-se de outra coisa. Voltou ao computador e, entre o penúltimo e o
último parágrafo, inseriu:
"Há escritores que escrevem um grande livro, ou uma grande nota de suicida, e depois nunca mais conseguem escrever outro. Atribuem a um bloqueio, ao medo do
fracasso. Não é nada disso. É que escreveram a nota, mas esqueceram-se de se suicidar. Passam o resto da vida sabendo que faltou alguma coisa na sua obra e não
sabendo o que é. Faltou o suicídio."
"No fundo, no fundo, a agonia é saber quando se terminou. Há os que não sabem quando chegaram ao final da sua nota da suicida. Geralmente, são escritores de uma
obra extensa. A crítica elogia sua prolixidade, a sua experimentação com formas diversas. Não sabe que ele não consegue é terminar a obra."
Desta vez não se levantou. Ficou olhando para a tela, pensando. Depois acrescentou:
"É claro que o computador agravou a agonia. Talvez uma nota de suicida definitiva só possa ser manuscrita ou datilografada à moda antiga, quando o medo de borrar o
papel com correções e deixar uma impressão de desleixo para a posteridade leva o autor a ser preciso e sucinto. Tese: é impossível escrever uma nota de suicida num
computador."
Era isso? Ele releu o que tinha escrito. Apagou o segundo "no fundo". Era isso. Por via das dúvidas, guardou o texto na memória do computador. No dia seguinte o
revisaria.
E foi dormir.
a) somente I
b) somente II
c) I e II
d) nenhuma
a) Angustia
b) Critica
c) Analise
d) Escritorio
O Suicida e o Computador
Depois de fazer o laço da forca e colocar uma cadeira embaixo, o escritor sentou-se atrás da sua mesa de trabalho, ligou o computador e digitou:
"No fundo, no fundo, os escritores passam o tempo todo redigindo a sua nota de suicida. Os que se suicidam mesmo são os que a terminam mais cedo."
Levantou-se, subiu na cadeira sob a forca e colocou a forca no pescoço. Depois retirou a forca do pescoço, desceu da cadeira, voltou ao computador e apagou o segundo
"no fundo". Ficava mais enxuto. Mais categórico. Releu a nota e achou que estava curta. Pensou um pouco, depois acrescentou:
"Há os que se suicidam antes de escapar da terrível agonia de encontrar um final para a nota. O suicidio substitui o final. O suicídio é o final."
Levantou-se, subiu na cadeira, colocou a forca no pescoço e ficou pensando. Lembrou-se de uma frase de Borges. Encaixa, pensou, retirando a corda do pescoço,
descendo da cadeira e voltando ao computador. Digitou:
"Borges disse que o escritor publica seus livros para livrar-se deles, senão passaria o resto da vida reescrevendo-os. O suicídio substitui a publicação. O suicídio é a
publicação. No caso, o livro livra-se do escritor."
Levantou-se, subiu na cadeira, mas desceu da cadeira antes de colocar a forca no pescoço. Lembrara-se de outra coisa. Voltou ao computador e, entre o penúltimo e o
último parágrafo, inseriu:
"Há escritores que escrevem um grande livro, ou uma grande nota de suicida, e depois nunca mais conseguem escrever outro. Atribuem a um bloqueio, ao medo do
fracasso. Não é nada disso. É que escreveram a nota, mas esqueceram-se de se suicidar. Passam o resto da vida sabendo que faltou alguma coisa na sua obra e não
sabendo o que é. Faltou o suicídio."
"No fundo, no fundo, a agonia é saber quando se terminou. Há os que não sabem quando chegaram ao final da sua nota de suicida. Geralmente, são escritores de uma
obra extensa. A crítica elogia sua prolixidade, a sua experimentação com formas diversas. Não sabe que ele não consegue é terminar a nota."
Desta vez não se levantou. Ficou olhando para a tela, pensando. Depois acrescentou:
"É claro que o computador agravou a agonia. Talvez uma nota de suicida definitiva só possa ser manuscrita ou datilografada à moda antiga, quando o medo de borrar o
papel com correções e deixar uma impressão de desleixo para a posteridade leva o autor a ser preciso e sucinto. Tese: é impossível escrever uma nota de suicida num
computador."
Era isso ? Ele releu o que tinha escrito. Apagou o segundo "no fundo". Era isso. Por via das dúvidas, guardou o texto na memória do computador. No dia seguinte o
revisaria.
E foi dormir.
a) somente I
b) somente II
c) I e II
d) nenhuma
a) Angustia
b) Critica
c) Analise
d) Escritorio
Flor da Pele
Zeca Baleiro
Me faz chorar
Me faz morrer
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Bicho solto
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
a) Calculo
b) Critica
c) Ideologico
d) Acumulo
a) Secretarias
b) Estas
c) Analises
d) Estagios
e) Criticas
a) publica
b) analise
c) influencia
d) correspondencia
FOLHA APONTA FASANO COMO MELHOR RESTAURANTE DA CIDADE; JÚRI ELEGE O D.O.M.
a) somente I
b) somente II
c) I e II
d) nenhuma
a) critica
b) calculo
c) precaria
d) copia
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a) Aquela mãe fez um esforço sobrehumano para salvar seu bebê.
b) É preciso ter muita auto-estima para não se importar com o que os outros pensam e dizem.
c) O grupo foi à cidade vizinha saltar de para-quedas.
d) As minissaias estão em alta e os lojistas apostam em muitas vendas no verão.
e) Após a chuva, apareceu um lindo bem te vi no meu jardim.
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a) V, V, F, F
b) V, F, F, F
c) F, F, V, V
d) V, F, V, V
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a) Ser feliz não é ter uma vida perfeita no seu dia a dia, mas reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios e perdas.
b) O analista de sistemas André Luis informa que comprou um acessório para microondas no site da empresa e o prazo de entrega é de até cinco dias úteis.
c) Eu mesma uso mini-saia e vestido curto, então isso tudo é uma tremenda hipocrisia.
d) Nesta cidade, há pouca infra-estrutura comercial. A população precisa se dirigir a locais distantes para realizar compras.
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a) cor-de-rosa
b) pingue-pongue
c) mato-grossense
d) manda-chuva
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a) iminente — viagem
b) iminente — viajem
c) eminente — viagem
d) eminente — viajem
a) somente I
b) somente III
c) somente II e III
d) somente I e II
e) todas.
a) metro – m.
b) litro - ltr.
c) quilograma - Kg.
d) minuto – min.
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a) acontecendo.
b) ruindade.
c) paciência.
d) familiares.
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a) táxi.
b) esquina.
c) chão.
d) voar.
e) hiena.
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a) “Acho”
b) “fascinante”
c) “barriguinha”
d) “Quem”
e) “florzinha”
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a) co – me – ço – u
b) en – fer – ru – ja – da
c) fre - a - da
d) pa – pai
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a) homem.
b) somos.
c) fatos.
d) mínima.
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a) chamada
b) morto
c) morremos
d) trabalhamos
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a) assinado (a-ssi-na-do)
b) municipais (mu-ni-ci-pa-is)
c) ideia (i-dei-a)
d) caracterização (ca-ra-cte-ri-za-ção)
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Dentre as palavras abaixo, assinale aquela que possui a sílaba tônica na mesma posição da que ocorre na palavra "água", presente no texto II.
a) até
b) cômodo
c) álbum
d) você
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a) ávaro/bênção/amá-lo.
b) ávaro/amá-lo/bênção.
c) rúbrica/bênção/interim.
d) ínterim/rubrica/amá-lo.
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Questão 168: IBFC - Ag (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Comunitário de Saúde/2018
Assunto: Formação e Estrutura das palavras
Texto I
Vejam só: aos nove anos e três meses de idade, Serginho está deitado embaixo das cobertas com uma calça de veludo de duzentos e vinte reais, camiseta de quarenta e
cinco, tênis que pisca quando encosta no solo, óculos de sol com lentes amarelas, taco de beisebol, jaqueta de náilon lilás, boné da Nike, bola de futebol de campo
tamanho oficial, dois times de futebol de botão, CD dos Tribalistas, joystick, Gameboy, uma caixa de bombom de cereja ao licor, dois sacos de jujuba, um quebra-cabeça
de mil e quinhentas peças, um modelo em escala do “F” cento e dezessete (desmontado), chocolate pra uma semana, três pacotes de batatinha frita (novidade, com
orégano), dois litros de refrigerante com copo de canudinho combinando, quatro segmentos retos e quatro curvos de autorama, dois trenzinhos (um de pilha e um de
corda.), controle remoto, duas raquetes de pingue-pongue, duas canecas do Mickey e nem adianta seu pai, do outro lado da porta trancada pelo menino emburrado, dizer
que sua mãe já volta.
a) subdesenvolvido.
b) preconceito.
c) dissílaba.
d) informalidade.
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Vejam só: aos nove anos e três meses de idade, Serginho está deitado embaixo das cobertas com uma calça de veludo de duzentos e vinte reais, camiseta de quarenta e
cinco, tênisque pisca quando encosta no solo, óculos de sol com lentes amarelas, taco de beisebol, jaqueta de náilon lilás, boné da Nike, bola de futebol de campo
tamanho oficial, dois times de futebol de botão, CD dos Tribalistas, joystick, Gameboy, uma caixa de bombom de cereja ao licor, dois sacos de jujuba, um quebra-cabeça
de mil e quinhentas peças, um modelo em escala do “F” cento e dezessete (desmontado), chocolate pra uma semana, três pacotes de batatinha frita (novidade, com
orégano), dois litros de refrigerante com copo de canudinho combinando, quatro segmentos retos e quatro curvos de autorama, dois trenzinhos (um de pilha e um de
corda.), controle remoto, duas raquetes de pingue-pongue, duas canecas do Mickey e nem adianta seu pai, do outro lado da porta trancada pelo menino emburrado, dizer
que sua mãe já volta.
a) justaposição.
b) aglutinação.
c) parassíntese.
d) regressão.
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a) parassintética.
b) sufixal.
c) prefixal e sufixal.
d) prefixal.
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a) pedreiro.
b) açougueiro.
c) engenheiro.
d) formigueiro.
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a) I apenas
b) II e III apenas
c) III, IV e V apenas
d) IV apenas
e) I, IV e V apenas
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a) "sobrevivência" (1º §)
b) "melancólica" (2º §)
c) "geladeira" (2º §)
d) "obrigatório' (3º §)
e) "modismos" (6º §)
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a) Sufixo;
b) Prefixo;
c) Sufixo e prefixo;
d) Afixo e infixo
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a) Pajé
b) Ética
c) Macaúba
d) Iracema
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Assinale a opção que apresente uma palavra formada por processo de derivação.
a) palestra
b) novos
c) comentarista
d) bom
Sinto-me um pouco intrusa vasculhando minha infância. Não quero perturbar aquela menina no seu oficio de sonhar. Não a quero sobressaltar quando se abre para o
mundo que tão intensamente adivinha, nem interromper sua risada quando acha graça de algo que ninguém mais percebeu.
Tento remonta-la aqui num quebra-cabeças que vai formar um retrato — o meu retrato? Certamente faltarão algumas pegas. Mas, falhada e fragmentaria, esta sou eu, e
me reconheço assim em toda a minha incompletude.
Algumas destas narrações ja publiquei. São meu rebanho, e posso chama-las de volta quando quiser. Muitas eu mesma vi e vivi; outras apanhei soltas no ar, pois sempre
há quem se exponha a uma criança que finge não escutar nem enxergar muita coisa da sua vida ao res-do-chão.
Aqui onde estou — diante deste computador, nesta altura e deste ângulo afinal compreendo que não são as palavras que produzem o mundo, pois este nem ao menos
cabe dentro delas. Assim aquela menina dançando no patio na chuva não cabia no seu protegido cotidiano: procurava sempre o susto que viria além.
Então enfiava-se atras dos biombos da imaginação, colocava as mascaras e espiava o belo e o intrigante, que levaria o resto de sua vida tentando descrever.
Considerando o contexto, indique a opção em que haja um prefixo cujo valor semantico encontra-se, corretamente, indicado.
Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, em diversas praias do
Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema assistindo à
estreia de um filme muito esperado e, principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar – a intimidade da gente é
irreproduzível.
Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um
trânsito congestionado, numa cadeira de dentista.
E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?
Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um
abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre dentro de
um abraço se dissolve.
Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é
incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.
O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar
ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.
[...]
(Martha Medeiros)
Assinale a opção que aponta, devidamente, o processo de formação de palavras do vocábulo “irreproduzível” (2º§).
Gente-casa
Existe gente-casa e gente-apartamento. Não tem nada a ver com tamanho: há pessoas pequenas que você sabe, só de olhar, que dentro têm dois pisos e escadaria, e
pessoas grandes com um interior apertado, sala e quitinete. Também não tem nada a ver com caráter. Gente-casa não é necessariamente melhor do que gente-
apartamento. A casa que alguns têm por dentro pode estar abandonada, a pessoa pode ser apenas uma fachada para uma armadilha ou um bordel. Já uma pessoa-
apartamento pode ter um interior simples mas bem ajeitado e agradável. É muito melhor conviver com um dois quartos, sala, cozinha e dependências do que com um
labirinto.
Algumas pessoas não são apenas casas. São mansões. Com sótão e porão e tudo que eles comportam, inclusive baús antigos, fantasmas e alguns ratos. É fascinante
quando alguém que você não imaginava ser mais do que um apartamento com, vá lá, uma suíte, de repente se revela um sobrado com pátio interno, adega e solário. É
sempre arriscado prejulgar: você pode começar um relacionamento com alguém pensando que é um quarto-e-sala conjugado e se descobrir perdido em corredores
escuros, e quando abre a porta, dá no quarto de uma tia louca. Pensando bem, todo mundo tem uma casa por dentro, ou no mínimo, bem lá no fundo, um porão.
Ninguém é simples. Tudo, afinal, é só a ponta de um iceberg (salvo ponta de iceberg, que pode ser outra coisa) e muitas vezes quem aparenta ser apenas uma cobertura
funcional com qrt. sal. lavab. e coz. só está escondendo suas masmorras.
(VERÍSSIMO, Luis Fernando.O Melhor das Comédias da Vida Privada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004)
Na construção do termo “gente-casa”, o autor explora possibilidades de arranjos morfológicos e o potencial de formação de palavras na Língua. Observe as afirmações
abaixo:
III. O hífen foi utilizado para marcar uma unidade morfológica e semântica.
a) I e II apenas.
b) II e IV apenas.
d) III e IV apenas.
Cidadão
(Zé Ramalho)
Ajudei a levantar
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"
Meu domingo tá perdido
Dá vontade de beber
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Ajudei a rebocar
"Criança de pé no chão
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Lá eu trabalhei também
d) neologismo
a) justaposição
b) aglutinação
c) derivação
d) abreviação
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a) prefixação
b) composição por justaposição
c) sufixação
d) derivação imprópria
e) parassíntese
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De manhã escureco
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
Assinale abaixo a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o processo de formação das palavras destacadas no primeiro e no terceiro versos.
A exposição da intimidade
A exposição da vida pessoal se tornou tão comum que parece até estranho quando alguém é diferente
Sempre me surpreendo como hoje em dia as pessoas têm coragem de exibir a intimidade. Como têm prazer em se expor. Talvez eu seja conservador. Não entendo o
motivo pelo qual o ex-jogador Edmundo e o promoter David Brazil posaram, no último Carnaval, para fotos simulando coito anal. Vestidos, friso bem. Ninguém pense que
se tratou de uma saída do armário de Edmundo. Pelo contrário, ainda deu uma declaração para lá de preconceituosa. Disse que já fez muito sexo com homossexuais, mas
que não é um deles porque sempre foi o homem da relação. (Para ser franco, estou “traduzindo” a frase. Foi muito, muito mais chula.) A troco do que alguém se presta a
esse papel? Talvez seja a saudade dos tempos em que era glorificado quando entrava em campo. Voltar a sentir o gosto da fama para quem já não está na constelação
dos famosos pode ser uma explicação. Não é a única. O que levaria Brad Pitt, astro consagrado, a declarar, como fez recentemente no programa CBS this morning, nos
Estados Unidos:
A imprensa passou dias comentando que o casal é “quente”... Atores que ganham milhões de dólares por filme e estão em todas as revistas do mundo precisam disso?
Talvez a ex-BBB Mayra Cardi precise. Falou sobre o uso de acessórios eróticos na rádio FM O Dia. Lembro que fiz uma reportagem sobre um dos primeiros sex shops
abertos em São Paulo. Faz um tempão. Na época, quem frequentava sex shops era discreto. Acho que na intimidade tudo é válido. Antes, intimidade era intimidade. Ou
seja, algo que acontecia dentro de uma relação. Poderia ser a troca de segredos entre amigos, simplesmente. As conversas entre pais e filhos. A loucura de um encontro
sexual. Ou o cotidiano de um amor. Algo privado, relacionado somente com os envolvidos. Para muitos, a base do amor. A palavra intimidade era sempre associada à
delicadeza.
A exposição da vida pessoal se tornou tão comum que parece até estranho quando alguém é diferente
Há quem até venda seus momentos mais particulares. Tornou-se comum a negociação entre atores famosos e patrocinadores nos festejos importantes. Uma atriz
conhecida ganhou a festa de casamento inteira para dar exclusividade a uma publicação. Tudo bem, todo mundo tem direito de fazer negócios. Mas o casamento não
deveria ser um momento único, de emoção? Ao contrário, recentemente um ator conhecido separou-se de uma estrela de televisão. Lamentava-se:
– Já tínhamos acertado a viagem para Veneza, onde seria o noivado! Tudo patrocinado! E tivemos de voltar atrás!
Festas pessoais com patrocinadores já se tornaram comuns. Para muitos famosos, ou em ascensão, desvendar a intimidade faz parte do jogo. Trata-se da famosa
permuta. É tão comum que o apresentador Otávio Mesquita certa vez se saiu com esta frase afiada:
– Que aconteceu?
Rimos. Debochava de seus pares, que vivem quase exclusivamente do escambo entre a fama e tudo o que é de graça, de restaurantes a cirurgiões plásticos.
A exposição da vida pessoal tornou-se tão comum que se estranha quando alguém é diferente. A atriz Carolina Dieckmann chegou a ganhar fama de chata por se rebelar
contra o programa Pânico na TV, então na Rede TV, em 2006. Carolina recusou-se a participar de um quadro chamado “Sandálias da humildade”. Os repórteres do
programa foram a seu condomínio de megafone e com um guindaste, com a intenção de gravar através da janela de seu apartamento. A atriz entrou com um processo –
e venceu. Não pode mais ser abordada pelos repórteres do programa. Carolina tem o direito de preservar sua vida pessoal. Chegaram a acusá-la de reacionária, de
querer a volta da censura. Talvez por ter ido contra a maré. Já que muitas de suas colegas no mundo luminoso das estrelas divulgam cada início de namoro, as crises, o
fim e, é claro, o recomeço, com novo eleito. Só falta descreverem a cor das cuecas e da lingerie. Quem sabe ninguém ainda perguntou. Toda pessoa tem o direito de
defender sua privacidade, seja famosa ou não. E de não expor a família e a vida.
Uma das mais conhecidas frases do teatrólogo Nelson Rodrigues é: “Se todos conhecessem a intimidade sexual uns dos outros, ninguém cumprimentaria ninguém”. Está
se tornando ultrapassada. Ninguém mais se assusta com a intimidade, principalmente dos famosos. Tornou-se uma forma de atrair os holofotes sobre si. E me assusto ao
pensar no que ainda vem por aí.
b) derivação prefixal
c) derivação sufixal
d) derivação imprópria
A Mulher do Vizinho
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora), também um sueco cujos filhos passavam o dia
jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro
para dar um jeito nos filhos do sueco.
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que
realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado
tinha a dizer-lhe o seguinte:
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS?
Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este?
Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro:
dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a
mulher do sueco interveio:
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general
ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um
coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
Fernando Sabino
As classes de palavras possuem formações sufixais. Retorne ao texto “A Mulher do vizinho” e observe a lista das palavras abaixo em seu contexto. Assinale a alternativa
que apresenta a única em que o sufixo “-ADO” é formador de um substantivo.
a) Reclinado.
b) Delegado.
c) Espantado.
d) Desalentado.
e) Descuidado.
Texto I
Os caminhões chegaram às sete e meia e todas as famílias que restavam na favela havia muito tempo já estavam de pé. Era difícil continuar na cama. Desde os bons
tempos, as mulheres levantavam bem cedo para a lavagem das roupas, para o apanho da água, para o preparo das pobres marmitas. Os homens também. Uns saíam
para o trabalho. Outros, em busca do primeiro gole de cachaça no balcão do armazém de sô Ladislau, [...]. As crianças maiores acordavam cedo também, trazendo nos
olhos e no estômago a desesperada expectativa. Será que hoje tem pão? Os menores, os nenéns brigando com a vida, dando socos no ar exigindo o peito da mãe ou a
mamadeira completada com mais água sempre.
No contexto em que se encontram, os vocábulos destacados em “para a lavagem das roupas, para o apanho da água, para o preparo das pobres marmitas” devem ser
classificados, morfologicamente, como:
a) verbos.
b) adjetivos.
c) pronomes.
d) substantivos.
e) advérbios.
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Aqueles foram bons tempos, mas que não se repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –, embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para arcar
sozinho com as necessidades domésticas. À medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor entregava o
dinheiro com prazer espontâneo e a família, de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor, era amante
da música e sabia tocar violino com muita graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras que isso
acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se
concretizar), enquanto os pais demonstravam não aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo solenemente
na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis, fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço obrigava-o a
desligar-se, apoiando pesadamente a cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com que todos se
calassem. “Novamente aprontando alguma coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a trocar
palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai redundava nas explicações – seja porque há tempos não se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades para
entender –, e Gregor, com satisfação, tomou conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito, ao
menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima
parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco ampliava o montante economizado. De onde estava, ele aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a
inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele
constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia procedido corretamente.
A sequência lógica entre os parágrafos pode ser estabelecida através de elementos de coesão. No início do segundo e do terceiro parágrafos, a classe gramatical
responsável por construir a relação de sentido com os parágrafos que antecedem cada um deles foi predominantemente:
a) adjetivo.
b) substantivo.
c) conjunção.
d) verbo.
e) preposição.
O nada e o não,
ausência alguma,
Há tempos treino
o equilíbrio sobre
e, se inteira fui,
de outros pedaços.
e os de amanhã se reconhecem
Inteiros.
No primeiro verso, os vocábulos “nada” e “não” apresentam a ideia de negação. Considerando-se o contexto, morfologicamente, devem ser classificados como:
a) substantivos.
b) advérbios.
c) adjetivos.
d) pronomes.
e) preposição.
a)
II, apenas.
b)
IV, apenas.
c)
I e III, apenas.
d)
II e V, apenas.
e)
II e IV, apenas.
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