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Ocidentalização da Dança do Ventre

Alunas: Carol Sá, Milena Machado, Nathália Teles e Thamires


Bonifácio
Maio de 2021
1. Breve Histórico
A dança está presente nas civilizações desde a antiquidade, tanto
em rituais culturais quanto em religiosos;
A Dança do Ventre é a primeira dança feminina que se tem
registro;
No antigo Egito a dança era um compromisso com os deuses;
Para os pré-sumérios, que viviam numa sociedade matriarcal, a
dança era parte de um rito sagrado de fertilidade.
Os sumérios também detinham a crença na Grande Mãe;
Em oferenda, dançavam e acreditavam que os movimentos
ondulatórios fortaleciam a musculatura do baixo ventre, além de
fortalecer a respiração e pernas preparando a mulher para a
gestação e parto.
A dança do ventre pelo mundo
Com a expansão da
globalização, a dança do ventre
foi exportada para o mundo
Fusão da dança com elementos
de ritmos locais (ex.: dança
flamenca)
Aparecimento de iniciativas de
preservação das tradições da
dança, juntamente com o
surgimento de novas formas de
expressão
Brasil e EUA: maior número de
praticantes ocidentais do mundo
A dança do ventre no Brasil
Popularização a partir do
final do século XX
Predominância em São
Paulo, pela maciça
presença de imigração
árabe
Estilos mais praticados:
egípcio e libanês
A dança do ventre no Brasil

"O Clone", novela de


Glória Perez, foi um dos
grandes responsáveis
pela nacionalização da
dança do ventre,
tornando a mesma uma
modalidade comum entre
academias e estúdios de
dança em todo país.
A visão ocidental da dança do
ventre
No ocidente, a popularização
da dança do ventre como uma
dança exclusivamente sensual
é predominante
Essa visão contribui para a
estigmatização da dança,
"apagando" o seu significado
enquanto manifestação
cultural e religiosa de povos
do Oriente Médio.
Proposta
A Gipsy Belly Dance ou fusão
dança do ventre cigana seria a
proposta trazida, expressando
elementos artísticos da cultura
cigana aliadas aos elementos
orientais já estudados.
Pensamos também:
- Dança na frente do
espelho (como já tinha sido
comentado);
- Uso de véu para cobrir
o corpo em determinado
momento da dança;
- Relatos das alunas sobre
suas motivações para
aprender a dançar;
Referências
QUEIROZ KUSSUNOKI, Sandra Aparecida; AGUIAR, Carmen
Maria. Aspectos históricos da dança do ventre e sua prática no
Brasil. Motriz: Revista de Educação Física, p. 708-712, 2009.
KUSSUNOKI, Sandra. A Dança e o Ventre: Aparência corporal
na contemporaneidade (o “mito da barriga”). Paco Editorial,
2011.
Egrikavuk, Isil, and Trad de Márcia Donadel. "Olhando para a
Dança do Ventre como uma Possibilidade Feminista: Olhar,
gênero e espaço público em Istambul." Cena 33 (2021): 155-
166.

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