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DESENHO TECNICO
E MECÂNICO
Sumário
ELABORAÇÃO DA LISTA DE ÍTENS EM DES. TÉCNICO CONF. NBR 13272 .......... 149
-
-
- Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
/
r·
\
' \'
,__ Desenho técnico e mecânico I Curso Técnico de Mecânica
--
Esta norma define os termos empregados em desenho técnico.
Definições
a) Vistas ortográficas:
b) Perspectivas:
a) Diagramas;
b) Esquemas;
c) Ábacos ou nomogramas;
d) Fluxogramas;
e) Organogramas;
f) Gráficos.
1.2.1 - Diagrama
1
1.2.2 - Esquema
Figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções.
1.2.4 - Fluxograma
1.2.5 - Organograma
1.2.6- Gráfico
2.1- Esboço
2.3- Croqui
2
,._
.._ 3 - Quanto ao grau de pormenorização
r.__
....-- 3.1- Desenho de componente
_I
4 - Quanto ao material empregado
Desenho executado com lápis, tinta, giz, carvão ou outro material adequado.
6.1 - Original
6.2 - Reprodução
3
v'
1- Condições gerais
2- Condições específicas
a) A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2.
Obs.: As larguras de traço 0,13 e 0,18 mm são utilizadas para originais em que
a sua reprodução se faz em escala natural. Não é recomendado para
reproduções que pelo seu processo necessite de redução.
As canetas devem ser identificadas com cores de acordo com as larguras das
linhas, conforme segue abaixo:
4
,.._
~ .-
2 4 T"IPOS de rmh as
~
Aplicação Geral
Linha
L.- Denominação
(Figs. 1a, 1b e outras)
A 1 contornos visíveis
A Contínua larga
A2 arestas visíveis
G1 linhas de centro
G3 trajetórias
Traço e ponto estreita, larga nas
H r--
_ __ _j extremidades e na mudança de H1 planos de cortes
direção
5
Fig. 1a
Fig. 1b
Fig. 1c
Fig. 1d
6
-
(
1-
1-
·~
J-
f-I-- - 1-· - ·
1- ..t
v
Fig. 1e
_ _))
Fig. 1f
A- A
Fig. 2
a) Arestas e contornos visíveis (linha contínua larga, tipo de linha A);
7
b) Arestas e contornos não visíveis (linha tracejada, tipo de linha E ou F);
Fig. 3
Fig. 4
(Fig. 5).
8
,._
L.-
..._
...- Folha de Desenho - Leiaute e Dimensões
Conforme NBR 10068
Esta Norma apresenta também leiaute da folha do desenho técnico com vistas a:
Formatos
O original deve ser executado em menor formato possível , desde que não
prejudique a sua clareza.
A escolha do formato no tamanho original e sua reprodução são feitas nas séries
mostradas em formatos da série "A".
Fig. 1 Fig. 2
9
Formatos da série "A"
~
+i"'Form. Básico AO
Áreo:lm 2
'fz.Jt./2
Jt:84i
y:.11 89
y -1
Fig. 3
A2
N
..
.....
,. ,., ..,
< < ..
~
y
_:
~~
A~
,_ Form. AO
Fig. 4 Fig. 5
Formato especial
Nota: Nas dimensões das folhas pré-impressas, quando não recortadas, deve
haver um excesso de 1O mm nos quatro lados.
10
~
~
..._ Legenda
L..- A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho de tal forma que
contenha a identificação do desenho (número de registro, título, origem, etc.);
deve estar situado no canto inferior direito, tanto nas folhas posicionadas
horizontalmente como verticalmente.
A legenda deve -ter 178 mm de comprimento, nos formatos A4, A3 e A2, e 175
mm dos formatos A1 e AO.
Margem e quadro
Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o
espaço para o desenho (Fig. 6).
Espaço poro
desenho
Margem
Limite do papel
Fig. 6
As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas, devem ter as
dimensões constantes na tabela 2.
11
)
Marcas de centro
Nas folhas de formatos de série "A" devem ser executadas quatro marcas de
centros. Estas marcas devem ser localizadas no final das duas linhas de simetria
(horizontal e vertical) à folha (Fig. 7).
Fig. 7
As folhas de desenho podem ter impressa uma escala métrica de referência sem
os números, com comprimento de 100 mm no mínimo e em intervalos de 1O mm
(Fig. 8).
- -
f
I' I I I I I I I I I
Fig. 8
12
O comprimento de qualquer. lado do retângulo da malha deve ter mais de 25 mm
e no máximo 75 mm, e deve ser executado com traços contínuos de 0 ,5 mm de
largura no mínimo.
Os retângulos das malhas devem ser designados por letras maiúsculas ao longo
de uma margem e os numerais ao longo de outra margem.
1 I 2 I 3 I 4 I 5 L 6
I
A A
1- -
6 e
1- -r-
c c
~
r-
o o
, I 2 I 3
I
I 4 I 5 l 6
Fig. 9
Marcas de corte
Estas marcas servem para guiar o corte da folha de cópias e são executadas na
forma de um triângulo retângulo isósceles com 10 mm de lado (Fig. 10), ou com
dois pequenos traços de 2 mm de largura em cada canto (Fig. 11 ).
Fig: 10 Fig. 11
13
Apresentação da Folha Para Desenho Técnico
Conforme NBR 10582
Le enda I Legenda
Fig. 1 Fig. 2
14
_.l _A
" "
I I 1 Plont o de situoçõo
l J
Legen do
ILI _Ll _j
~o de revisão
Fig. 3
.
Refer encios Refe rêncios
.&..,.. i'
I - II
Planto de situação
Fig. 4 Fig. 5
a) Explanação;
b) Instrução;
c) Referência;
e) Tábua de revisão.
15
,_.J
a) Explanação
Símbolos especiais; ~
-
../
Designação; ·.
Abreviaturas;
Tipos de dimensões.
b) Instruções
Lista de material;
Estado de superfície;
Local de montagem;
Número de peças.
c) Referências
Fig. 6
16
Fig. 7
e) Tábua de revisão
A tábua de revisão é usada para registrar a correção alterada e/ou acréscimo feito
no desenho depois dele ter sido aprovado pela primeira vez. A disposição da
tábua de revisão e as dimensões em mm é conforme Fig. 8 e, as informações
contidas na tábua de revisão são as seguintes:
T-j. ~iOO ~I
Fig. 8
Referência da malha;
Data da revisão.
Legenda
a) Designação da firma;
b) Projetista, desenhista ou outro, responsável pelo conteúdo do desenho;
17
'
..J
' '
c) Local, data e assinatura;
e) Conteúdo do desenho;
........
f) Escala;
g) Número do desenho;
h) Designação da revisão;
18
Dobramento de Cópia de Desenho Técnico
Conforme NBR 13142
19
Dobra do Formato A3 (297 x 420 mm)
; 1
/.... I ..
;_..-~"" I ' .... (
I ,...._
I O>
N
I
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I
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I
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I
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I I
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I I I
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I
I
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_, T . .
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1-\Ç} / ,€~ 'as -l "ro~/ -
21
,;
Execução de Caractere Para Escrita em Desenho Técnico
C.onforme NBR 8402
a) Legibilidade;
b) Uniformidade;
Para facilitar a escrita, deve ser aplicada a mesma largura de linha para letras
maiúsculas e minúsculas.
A altura h das letras maiúsculas deve ser tomada como base para o
dimensionamento.
22
- A escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ângulo de 15° para a direita em
relação à vertical.
Exemplos de escrita
ABCDEFGHIJKLMNOP
QRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrst
uvwxyz
0
[{!?:; '' -=+x:. /o&)]0
0123456789
Acentos e outros caracteres não exemplificados devem ser executados com base
nos princípios estabelecidos na norma NBR 8402.
23
Conforme NBR 10067
Fig. 1
1.2 - 3° diedro
Fig. 2
24
.._ 3 -Denominação das vistas
~b
Fig. 3
25
4 - Posição relativa das vistas no 1° diedro
Fixando a vista frontal (A) conforme a Fig. 4, as posições relativas das outras
vistas são as seguintes:
T
~---f
E I
I
--
o A c
--
B
Fig. 4
26
~
~ 5 - Posição relativa das vistas no 3° diedro
L.- Fixando a vista frontal ·(A) conforme a Fig. 5, as posições relativas das outras
vistas são as seguintes:
~
a) Vista superior (8), posicionada acima;
~ b) Vista lateral esquerda (C), posicionada à esquerda;
c) Vista lateral direita (D), posicionada à direita;
d) Vista inferior (E), posicionada abaixo;
e) Vista posterior (F), posicionada à direita ou à esquerda, conforme a
conveniência.
F c A D
I
E I
~ ---J
I
Fig. 5
A vista mais importante de uma peça deve ser utilizada como vista frontal ou
principal. Geralmente esta vista representa a peça na sua posição de utilização.
27
6.2 - Outras vistas
Quando outras vistas forem necessanas, inclusive cortes e/ou seções, elas
devem ser selecionadas conforme os seguintes critérios:
a) Usar o menor número de vistas possível;
b) Evitar repetição de detalhes; '-'
c) Evitar linhas tracejadas desnecessárias.
8 - Vistas éspeciais
c
... -- d
8 E
._f
o c F
Fig. 6
28
~
r....
..._ 8.2 -Vista auxiliar
,_,__
~
..._
São projeções parciais, representadas em planos auxiliares para evitar
deformações e facilitar a interpretação (Fig. 7).
Fig. 7
8.3 - Elementos repetitivos
Fig. 8 Fig. 9
A (5: 1)
Fig. 10
8.5 - Linhas de interseção
29
As linhas de interseção são traçadas nas vistas com linhas contínuas estreitas,
não atingindo o contorno (Fig. 11 ).
Fig. 11
.
-+-
F-{ti·-·i
Fig. 12 Fig. 13
I
I
. t_
--+- ~
I
Fig. 14
8.6- Representação convencional de extremidades de eixos com seção quadrada
e furos quadrados ou retangulares
30
,.._
~
..._
As diagonais, traçadas com linhas continuas estreita, caracterizam superfícies
'-- planas na extremidade de eixo e são utilizadas nas faces laterais de um prisma,
r -
..._
tronco de pirâmide ou um rebaixo (Figs. 15 e 16).
Fig. 15 Fig. 16
Fig. 17
8.7- Vistas de peças simétricas
As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As linhas
de simetria são identificadas com dois traços estreitos, curtos e paralelos,
traçados perpendicularmente nas extremidades da linha de simetria (Fig. 18).
Fig. 18
As peças simétricas podem ser representadas :
31
'-
a) Pela metade, quando a linha de simetria dividir a vista em duas partes iguais
(Fig. 19);
Fig. 19
--++------- .
Fig. 20
~{tr
Outro processo consiste em traçar as linhas da peça simétrica um pouco além da
linha de simetria. Neste caso, os traços curtos paralelos devem ser omitidos (Fig.
21 ).
Fig. 21
8.8 - Partes adjacentes
32
,._
~
- r_ _ 5)
-E·- ·CJ ::::r
Fig. 23
Fig. 24 Fig. 25
33
Nas peças cônicas e inclinadas, a representação deve ser conforme as Figs. 26 e
27.
"'\
- r- --- -- --
- --I
Fig. 26 Fig. 27
9 - Cortes e seções
9.1 - Hachuras
9.2 - Generalidades
Fig. 28
34
Quando a localização não for clara, ou quando for necessário distinguir entre
vários planos de corte, a posição do plano de corte deve ser indicada por meio de
linha estreita-traço-ponto, larga nas extremidades e na mudança de direção. O
plano de corte deve ser identificado por letra maiúscula e o sentido de observação
por meio de setas (Figs. 29 e 30).
A-A A- A
- ···~
!-• .L. ·- -· --
·- - -
Fig. 29 Fig. 30
Fig. 31
35
J '
a) Dentes de engrenagem;
b) Parafusos;
c) Porcas; \
d) Eixos;
e) Raios de roda;
f) Nervuras;
g) Pinos;
h) Arruelas;
i) Contra pinos;
j) Rebites;
k) Chavetas;
I) Volantes;
m) Manípulos.
Fig. 32
36
'--
~
~
A metade da representação da peça é mostrada em corte, permanecendo a outra
'-- metade em vista. Este tipo de corte é peculiar às peças simétricas (Figs. 33 e 34 ).
~
~
Fig. 33 Fig. 34
Fig. 35 Fig. 36
37
9.6 • Corte em 'desvio
A- A
Fig. 37 Fig. 38
O contorno da seção dentro da própria vista é traçado com linha contínua estreita
(Fig. 39).
Fig. 39
38
O contorno da seção deslocada é traçado com linha contínua larga. A seção
deslocada pode ser posicionada:
a) Próxima à vista e ligada a ela por meio de linha estreita-traço-ponto (Fig. 40);
.' - Fig. 40
Fig. 41
39
As seções podem ser sucessivas como nos exemplos mostrados nas Figs. 42, 43
e 44.
A -1 B ·I c •I o .. 1
C D
A .. , 8 -1 •I - -·....1 A-A 8-B c-e o-o
Fig. 42
.. , ... ,
I
•I
r
~~
I
...__
r . -t
L
~·
1"- · - - -
1-1-
J
'
•I
Fig. 43
y '
A-A 8-8 c- e
Fig. 44
40
L.-
~
.._ /
9.8 • Proporções e dimensões dos símbolos
L.- Os símbolos são mostrados conforme as Figs. 45 (1° diedro) e 46 (3° diedro) e a
Tabela.
Fig. 45 Fig. 46
Tabela- Dimensões
Unid.: mm
h 3,5 5 7 10 14 20
d(1 }
0,35 0,5 0,7 1 1,4 2
H 7 10 14 20 28 40
( 1}
d =Largura da hnha
41
•
r ~
Representação de Área de Corte por Meio de Hachuras
em Desenho Técnico - Conforme ·NBR 12298
Hachuras
Fig. 1
As hachuras devem ser traçadas com linhas estreitas, inclinadas a 45° em relação
às linhas principais do contorno ou eixos de simetria (Figs. 2, 3 e 4 ).
Fig. 2 Fig. 3
I
Fig. 4
As hachuras, em uma mesma peça, são feitas sempre numa mesma direção (Fig.
5).
Fig. 5
42
L.-
r-
..._ As hachuras, nos desenhos de conjunto, em peças adjacentes, devem ser feitas
em direções opostas ou espaçamentos diferentes (Fig. 6).
L.-
2 3
..._
_,
1
5 4
Fig. 6
Fig. 7 Fig. 8
Fig. 9
43
As hachuras devem ser espaçadas em função da superfície a ser hachurada.
Fig. 10
As hachuras têm sempre a mesma direção, mesmo quando o corte de uma peça
é executado por vários planos de corte paralelos (Fig. 11 ).
~-
Fig. 11
44
L..-
r-
.._
~
Quando houver necessidade de representar dois elementos alinhados, manter a
mesma direção das hachuras, porém com linhas desencontradas (Fig. 12).
L.-
-é--·- tA
A dj !)
.....
Fig. 12
Fig. 13
,•
.JL
Fig. 14
45
'
As hachuras podem ser utilizadas, em alguns casos, para indicar o tipo do
material .
Hachura Material
Concreto
Liquido
Madeira
46
~
rw.-
,._
~
Cotagem em Desenho Técnico
Conforme NBR 10126
'-- Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os
desenhos técnicos. ·
1- Cotagem
1.1- Funcional
F F
NF
,...
~
f- . ..!=:. ~ -- - ·- ~ ~1 ~
)-
..........
~
NF
NF
~
AUX
Fig. 1
1.3- Auxiliar
Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não influi nas operações de
produção ou inspeção; é derivada de outros valores apresentados no desenho ou
em documentos e nela não se aplica tolerância (AUX na Fig. 1 ).
1.4- Elemento
Uma das partes características de um objeto, tal como uma superfície plana, uma
superfície cilíndrica, um ressalto, um filete de rosca-, uma ranhura, um contorno
etc.
47
\
2- Aplicação
- ·-·--·- ---·-
25±0,0& 15±0.01
Fig. 2
48
Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou
necessária. A Fig. 3 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente,
aceitável, mantendo os requisitos dimens-ie.nais estabelecidos na Fig. 2.
25±0,005 15:tC>,Of
40!0,005 40±0,05
Fig. 3
A cotagem não funcional deve ser localizada de fora mais conveniente para a
produção e inspeção.
3- Método de execução
Incluem a linha auxiliar, linha de cota, limite da linha de cota e a cota. Os vários
elementos da cotagem são mostrados nas Figs. 4 e 5.
..,____~'"""~L.----~-~1r-IVLiohO au.ma•
~ ~ ~~o
o
Fig. 4
49
-1 \_
Linho de coto
~imites do linho do coto
(troço obl i quo l
Fig. 5
Fig. 6
Fig. 7
Linhas auxiliares e cota, sempre que possível , não devem cruzar com outras
linhas (Fig. 8).
Fig. 8
50
~
r -
.._ - A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (Fig.
,__
9).
L.-
~
bd Fig. 9
- A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linhas de
cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar (Fig. 10). A linha de centro,
quando usada como linha auxiliar deve continuar como linha de centro até a
linha de contorno do objeto.
16 18
JI 26 --
J
-$···~ 1~
co -
28
.i t2
Fig. 10
- A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços
oblíquos.
a) A seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode
ser aberta, ou fechada preenchida (Fig. 11 );
Fig. 11
b) O traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45° (Fig. 12);
Fig. 12
51
A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num
mesmo desenho.
Somente uma forma da indicação dos limites da linha de cota deve ser usada
num mesmo desenho. Entretanto, quando o espaço for muito pequeno, outra
forma de indicação de limites pode ser utilizada (Fig. 24).
I. .1. j ~--1tjt--.-~.
Fig. 13 Fig. 14
Fig. 15
52
~
~
.._
..-'
Existem dois métodos de cotagem, mas somente um deles deve ser utilizado num
mesmo desenho:
a) Método 1
I 10 ~
Fig. 16
Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada (Fig. 34 ). As cotas
devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do
desenho. Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a
Fig. 17.
Fig. 17
Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figs.
18 e 19.
Fig. 18 Fig. 19
53
_)
b) Método 2
As cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem
ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (Figs. 20 e
21 }:
f 30
~-~_j
Fig. 20 Fig. 21
Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figs.
19 e 22.
i
• . ao•
~
Fig. 22
Fig. 23
54
b) Sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado (Fig.
24);
1,5
6 2,5
8,5
Fig. 24
Fig. 25
Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser
sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (Fig. 26).
Fig. 26
55
4- Disposição e apresentação da cotagem
4.1- Disposição
Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das
formas e melhorar a interpretação do desenho. Os símbolos de diâmetro e de
quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada. Os
símbolos devem preceder à cota (Figs. 27 a 31 ).
: Quadrado
o
~
[J
Fig. 30 Fig. 31
,..........,
ª
~
Fig. 32
4.3- Cotagem por elemento de referência
56
~
...._
Este método de cotagem é usado onde o número de cotas da mesma direção se
L.- relacionar a um elemento de referência.
~
...._ Cotagem por elemento de referência pode ser executada como cotagem em
paralelo ou cotagem aditiva .
,
A
~-----------JAI~----------,-
J
150
420 o
640
Fig. 33 Fig. 34
Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.
120
90
o
o o
N
Fig. 35
o
!:
-
~
57
~---------------T----40
. . - - - - - - -- 32
30
~----~.--------13
e
6
~---------~-------- o
Fig. 36
Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como mostra a Fig. 37 do que a Fig.
35.
X y 4l
160 15,5
~
1 20
2 20 20 13,5
~
3 60 120 11
~~
4 60 60 13.5
5 100 90 26
6
7
y
~ 8
9
X 10
Fig. 37
X=O
+Y=fOO
Fig. 38
58
,.____
~
~
.......
Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a
cada ponto (Fig. 39) ou na forma de tabela (Fig. 40).
L..-
X y
1 10 20
2 80 40
3 70 80
4 20 60
X : iO
y ; a::>
Fig. 39 Fig. 40
Cotagem simples, cotagem aditiva e cotagem por elemento comum podem ser
combinadas no desenho (Figs. 41 e 42).
o 20 50 90 1t0
I r
I
Fig. 41 Fig. 42
5- Indicações especiais
As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser como mostra a Fig. 43.
100
Fig. 43
Quando o centro do arco cair fora dos limites do espaço disponível, a linha de
cota do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de
localizar ou não o centro do arco (Fig. 15).
59
Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado
pela linha de cota do raio com o símbolo R sem cota (Fig. 44 ).
'
-
ID
Fig. 44
5.2- Elementos eqüidistantes
Espaçamento linear pode ser cotado como mostra a Fig. 45. Se houver alguma
possibilidade de confusão, entre o comprimento do espaço e o número de
espaçamentos, um espaço deve ser cotado como mostra a Fig. 46.
15 J 5xf8 (90) I
Fig. 45
,...
-$·-EP=.. '"O-$--$--
. . :--
18 J
15 17xt8(306)
Fig. 46
Fig. 47
60
,.,__
L.-
,._
/
.._
Fig. 48
Fig. 49
ft- --t-+-+--+ ++
I I
I
Fig. 50
61
_)
Fig. 51
5.4- Chanfros e escareados
Chanfros devem ser cotados como mostra a Fig. 52. Nos chanfros de 45° a
cotagem pode ser simplificada, como mostram as Figs. 53 e 54.
-~ · -- · --
2 2x45°
ou
35
Fig. 55
5.5- Outras indicações
Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar chamadas longas, podem ser
utilizadas letras de referências, em conjunto com uma legenda ou nota (Fig. 56).
Fig. 56
62
,__
r .
·L . . -
.._
. Em objetos simétricos representados em meio corte (Fig. 57-a) ou meia vista (Fig .
57-b ), a linha de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de
'-- simetria.
Fig. 58
Fig. 59 Fig. 60
Quando a localização e a extensão da ex1gencia especial necessitar de
identificação, deve-se cotar aproximadamente, porém, quando o desenho mostrar
claramente a sua extensão, a cotagem não é necessária (Fig. 60).
63
Emprego de Escalas em Desenho Técnico ::
Conforme NBR 8196
Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além
da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou
vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral.
Tabela 1 -Escalas
1:2 2:1
1:5 1:1 5:1
1:10 10:1
NOTA - As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 1O
64
'---
~
..._
~
Indicação do Estado de Superfícies em Desenho Técnico
Conforme NBR 8404
L...-
~ Esta norma fixa os símbolos e indicações complementares para identificação do
estado de superfície em desenhos técnicos.
~ Símbolo básico
,_
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
O símbolo da figu ra 3 pode também ser utilizado na indicação do estado de um
grau de fabricação, para mostrar que uma superfície deve permanecer como foi
obtida no estágio precedente de fabricação, independente do fato de que esta
superfície tenha sido obtida por remoção de material ou não.
Neste caso, o símbolo não deve levar nenhuma das indicações previstas à frente.
65
Se for necessana a indicação de características espec1a1s do estado de
superfície, à linha mais comprida do símbolo básico -deve ser acrescentado um
traço horizontal na extremidade superior (Fig. 4 ).
,
Fig.4
Indicação de Rugosidade da Superfície
a) Como na figura 5 , significa que pode ser obtido por um processo de fabricação
qualquer;
Fig. 5
b) Como na figura 6, deve ser obtido por remoção de material.
Fig. 6
Fig. 7
A característica principal da rugosidade Ra pode ser indicada pelos números de
classe de rugosidade correspondente conforme Tabela 1.
66
,...
,._
L.-
,
Fig. 8
Sobre o traço horizontal devem figurar também indicações relativas ao tratamento
ou ao revestimento.
Fig. 9
67
)
/
Se for necessário indicar o comprimento de amostragem, este deve ser indicado
no símbolo como mostra a Fig. 1O.
Fig. 10
Se for necessário definir a direção das estrias, isto deve ser feito por um símbolo
adicional ao símbolo do estado de superfície (Fig. 11 ).
Fig. 11
Se for necessário indicar o valor do sobremetal para usinagem, este deve ser
escrito à esquerda do símbolo (Fig. 12).
~
~
Fig. 12
Este valor deve estar em consonância com o sistema de medidas utilizado para a
cotagem do desenho.
68
. /
,._
~
Fig. 13
Onde:
Fig.14
Se necessário o símbolo pode ser interligado com a superfície por meio de uma
linha de indicação (Fig. 15). ·
Fig. 15
A linha de indicação deve ser provida com uma seta na extremidade junto à
superfície. O vértice do símbolo ou da seta deve tocar pelo lado externo, o
contorno da peça ou uma linha de extensão como prolongamento do contorno.
69
Símbolo Interpretação
Perpendicular ao plano de proteção da vista sobre o qual o símbolo é
aplicado
..L
X I s/. i
das
Muitas direções
Notas:
a) Se for necessário definir uma direção das estrias que não esteja claramente
definida por um destes símbolos, ela deve estar descrita no desenho por uma
nota adicional;
70
,.._
~
~ Segundo a regra geral de cotagem, o símbolo deve ser indicado uma vez para
cada superfície, e se possível sobre a vista que leva a cota ou representa a
'-- superfície (Fig. 16).
r-
~
Fig. 16
Quando as indicações requeridas para todas as superfícies de uma peça forem as
mesmas, a indicação deve constar:
Fig.17
b) Atrás do número da posição da peça (Fig. 18).
v
Fig.18
71
/
Quando o mesmo estado de superfície é exigido pela maioria das superfícies de
uma peça elas devem ser indicadas como mostrado, com os seguintes
acréscimos:
Fig. 19
b) Um símbolo básico segundo figura 1 (entre parênteses) sem outras indicações
(Fig. 20).
Fig. 20
Fig. 21
Se um mesmo estado de superfície for exigido para superfícies da peça um dos
símbolos segundo figuras 1, 2 e 3, pode ser indicado nestas superfícies, e seu
72
,.._
~
..._ significado explicado em outro local do desenho, como no exemplo das figuras 22,
23 e 24.
L.-
~
..._
Fig. 22 Fig. 23 Fig. 24
A diferença entre a largura da linha da escrita (d) e a do símbolo (d') pode ser
utilizada como forma de distinguir, mais claramente, as duas espécies de
inscrição.
O espaçamento mínimo entre símbolos e indicações não deve ser menor do que
duas vezes a largura da linha mais larga.
Recomenda-se que este espaçamento não seja menor do que 0,7 mm.
73
Proporções
O símbolo básico e seus complementos devem ser desenhados de acordo com "
as figuras 25 a 28.
Os símbolos para indicação da direção das estrias devem ser desenhados como
mostram as figuras 29 a 34.
0,2h ., I .. h ...1
.c
~ .c
=
l.'·•h. l
~~__[]f X3 { M
j
~ Jd_ I
0,7hl-- 0,7h 1
c~ ~:R
o N
o .. 0,5hl .. 0,6h
c(f)
e d
Fig. 35
74
,.._
L-.
...._
....-- Para o significado das letras de identificação, que mostram a localização das
indicações do estado de superfície nos campos "a até f", ver figuras 7 a 13 .
Quando somente um valor de rugosidade for indicado, este deve estar situado no
campo a2.
Todas as alturas das escritas nos campos a 1 , a2, c (f), e, devem ser iguais a h.
Como a escrita no campo pode ser maiúscula, minúscula, ou ambas, a altura
neste campo pode ser maior que h, devido à existência de pernas em algumas
letras minúsculas, como g, j, p, q, y.
Dimensões
Notas:
a) Na figura 25, para d', H1 e H2, ver tabela 3.
Dimensões em mm
Altura dos números e letras maiúsculas (h) 3,5 5 7 10 14 20
Largura da linha do símbolo (d') 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2
(A)
Largura da linha das letras (d)
Altura H1 5 l 7 I 10 14 20 28
Altura H2 10l 14 20
(A) A largura da linha (d) deve estar de acordo com a 1orma escnta utiliZada para a cotagem
28 40 56
os aesen 1os em questao, a
saber, d = (1/14)h para escrita vertical. ou d = (1/10)h para escrita inclinada.
75
Anexo- Quadro Sinótico
Símbolo Significado
A.1 .1 v Símbolo básico. Só pode ser usado quando seu significado for
complementado por uma indicação
Caracterização de uma superfície usinada sem maiores
A.1.2
v' detalhes.
Caracteriza uma superfície na qual a remoção de material não
é permitida e indica que a superfície deve permanecer no
A.1.3
</ estado resultante de um processo de fabricação anterior,
mesmo se esta tiver sido obtida por usinagem ou outro
processo qualquer.
Símbolo
A remoção do material é Significado
Facultativa Exigida Não permitida
Superfície com uma rugosidade de
A.2.1
to/~ V' ~-V' q'.q' um valor máximo
Ra = 3,2 J..Lm
Símbolo Significado
A.3.2
..r Comprimento de amostragem = 2,5 mm.
76
.....
Símbolo Significado
A.4.1
v Uma indicação complementar explica o significado do símbolo
'--"
Nota: Os valores de rugosidade indicados, o processo de fabricação, o
'--' comprimento de amostragem, a direção das estrias e o processo de usinagem
'--" são dados somente como exemplo.
'-.../
'-'
'--"
'--'
'-'
'--"
'--"
\..._..,
'--"
'-'
'--'
'--'
.'-
'--
'-
\._.,
\.....
'-
'-
'--
\..../
'--"
'-
'-
77
Noções de·Tolerância Conforme NBR 6158
Tolerância
lntercambialidade
Para que não surjam dificuldades durante a montagem de peças é preciso que as
mesmas se ajustem perfeitamente bem nos seus lugares, sem retoque; elas
precisam, portanto, ser intercambiáveis.
Para tornar mais fácil o entendimento desse sistema, seus principais pontos serão
a seguir estudados em detalhes.
Tolerância (T)
1-
-~ -~
- 1-- - ~:2 :2
o
o
É o valor máximo permitido na dimensão efetiva da peça. Ela fixa o limite superior
de tolerância.
'-
"'
·o IJ)
~ E
c
~ co :.;( <( .E; o
'"'li; E "õ
c - - - - r-- E E c
õ
1- o ·~ c:::i ci c:::i
Q) Q)
'O
o
o.
~
Q)
E "O
ü"' o
a.
E
co
ü
· -1-- - f----~
c ~
(J)
<( < - 1-- -- - f---8c E E
o o o
Campo de Tolerância
79
Conjunto dos valores compreendidos entre os afastamentos superior e inferior.
Corresponde também ao intervalo que vai da dimensão máxima à dimensão
mínima. '-
FUROS:
A - 8 - C-CD-D-E-EF-F-FG-G-H-J-JS-K-M-N-P-R-S-T-U-
V - X - Y - Z - ZA - ZB - ZC
EIXOS:
a - b - c - cd - d - e - ef - f - fg - g - h - j - js - k - m - n - p - r - s - t - u - v - x - y - z -
za- zb - zc
u
A
.
õ•
c ~
E .!:
o ...
~ o
-
.....
I:
:li
Q.
..:i i,..
o o
••
!z
~
a) Furos (elementos lmerno1)
.
•
·c;
.. o
c: >
-;:
E -;;
.....
o o
~
:li
Q.
linha zero •'
o o
~..2 õ
c:
I i eo
!! :1
•
Cll
c
o
:r 10
•c:
•e
õ
b) Eixo• (elem~ntoa ntemoa}
80
Grau de Tolerância-padrão- IT (Qualidade de trabalho)
Grupos de Dimensões
Para simplificar o sistema e facilitar a sua utilização prática esses valores foram
reunidos basicamente em 21 grupos de dimensões:
Escolha da Qualidade
81
'-
A qualidade 9, designa a mecânica corrente. É indicada para execução de certos
órgãos de máquinas industriais que se podem ajustar com folgas consideráveis.
Ajuste Mecânico
É o encaixe obtido entre duas peças de forma inversa (macho e fêmea), sem que,
entretanto, durante sua usinagem, uma tenha sido verificada com a outra.
Tipos de Ajustes
Ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o furo e o eixo quando montados,
isto é, a dimensão mínima do furo é sempre maior ou, em caso extremo, igual à
dimensão máxima do eixo.
(U
· (U
E --
E .E
X
•(U E
E (U
C)
(U
C') o
o LL.
LL.
-./
82
,._
~
.._
~
Ajuste com interferência
L.- Ajuste no qual ocorre uma interferência entre o furo e o eixo quando montados,
isto é, a dimensão máxima do furo é sempre menor ou, em caso extremo, igual à
dimensão mínima do eixo.
(U
·u
c
CCI)
....
~
-Cl)
Ajuste incerto
Ajuste no qual pode ocorrer uma folga ou uma interferência entre o furo e o eixo
quando montados, dependendo das dimensões efetivas do furo e do eixo, isto é,
os campos de tolerância do furo e do eixo se sobrepõem parcialmente ou
totalmente.
ro ro ro
ro
E E E -
E ·x ·x
·x X
-ro -ro -ro
-ro E
E E E
ro ro
ro -~ 9
O) u o u
o c lL
c
<Q.l <Q.l
lL '"- '--
Q.) Q.)
't: 't:
Q.) Q.)
....... .......
c c
Sistemas de ajuste
83
Sistema de Ajustes Furo-base
L.()
.,....
o_
o
o
~
Q)
u
X
w
Linha zero
l.[')
..-- L[)
Cl_ ..-- LO
~ ..--
Cl
Cl_ rrl
Cl Q
rrl Cl Cl
o
(f)
(f)
Q)
u
X
w
84
~
r-
~
--'
Para a indicação da tolerância nos desenhos, é importante reconhecer-se
L.- imediatamente quando se trata de furo ou eixo.
Há peças que podem ter partes que são machos e partes que são fêmeas.
85
vimos, indica o campo de tolerância adotado e um número que determina a
qualidade.
Para peças fêmeas a letra é maiúscula, para peças machos a letra é minúscula, e
pode variar conforme o tipo de ajuste desejado. ......1
'--
- íl -
o;,
i5' -·-·- · - · - · -
"'tSl
!;;g
r--.
- · - I
o
('")
iS!
I()
<'I
o.
o o
ólC)
86
·--
,._ Questionário
2- O que é tolerância?
50 F7 35 J6
106 g6 42m6
55 K6 70 r6
87
J
Peças cujo
funcionamento
H7-e7
necessitam de
LIVRE H6-e7 H8-e9 H11 -a11
folga por força de
H7-e8
dilatação, mau _)
Montagem à mão, com alinhamento, etc.
facilidade.
Encaixes fixos de
precisão, órgãos
DESLIZANTE H6-h5 H7-h6
lubrificados
JUSTO deslocáveis à mão.
Montagem à mão, Ex.: punções,
porém, necessitando guias, etc.
de algum esforço.
Órgãos que
--...
111
:I
ADERENTE
FORÇADO
LEVE
H6-j 5 H7-j6
necessitam de
freqüentes
desmontagens.
Ex.: polias,
o
C/) •111 Montagem com auxílio engrenagens,
<( o de martelo. rolamentos, etc.
><,111
- (,)I
u. 111
ti)- Órgãos possíveis
<( ~ de montagens e
o
w o
e FORÇADO H6-m5 H7-m6
desmontagens
D.u DURO sem deterioração
111 das peças.
E
-
:I Montagem com auxílio
de martelo pesado.
Ex.: pinos de guia
Peças impossíveis
À PRESSÃO de serem
desmontadas sem-
COM H6-p5 H7-p6
deterioração.
ESFORÇO Ex.: buchas à
Montagem com auxílio pressão, etc.
de balancim ou por
dilatação.
88
~ Ajustes recomendados - Sistema Furo Base H7
- de
-
Até
3
H7
+10
o
f7
-6
-16
g6
-2
-8
h6
o
j6
+4
k6
+6
o
m6
+8
+2
n6
+10
+4
r6
+16
+10
s6
+22
+14
-6 -2
3 6
+12 -10 -4 o +6 +9 +12 +16 +23 +27
o -22 -12 -8 -2 +1 +4 +8 +15 +19
6 10
+15 -13 -5 o +7 +10 +15 +19 +28 +32
o -28 -14 -9 -2 +1 +6 +10 +19 +23
10 18
+18 -16 -6 o +8 +12 +18 +23 +34 +39
o -34 -17 -11 -3 +1 +7 +12 +23 +28
18 30
+21 -20 t -7· ( o +9 +15 ~ +21 ' +28 +41 ' +48
o -41 -20 -13 -4 +2 . +8 +15 +28 +35
30 50
+25 ' -25 -9 o +11 +18 +25 +33 ~ +50 I +59
o -50 -25 -16 -5., . +2 +9 ' +17 li +34 +43
+60 +72
50 65 +30 -10 o +12 +21
'
+30 +39 +41 +53
-30
o -60 -29 -19 -7 +2 I +11 +20 +62 +78
65 80 +43 +59
+73 +93
80 100 +35 -36 -12 o +13 +25 +35 +45 +51 +71
100 120
o -71 -34 -22 -9 +3 +13 +23 +76 +101
+54 +79
+88 +11 7
120 140
+63 +92
140 160
+40 -43 -14 o +14 +28 +40 +52 +90 +125
o -83 -39 -25 -11 +3 +15 +27 +65 +100
+93 +133
160 180
+68 +108
+106 +1 51
180 200 +77 +122
200 225
+45 -50 -15 o +16 +33 +46 +60 +109 +159
o -96 -44 -29 -13 +4 +17 +31 +80 +130
+113 +169
225 250 +84 +140
+126 +190
250 280 +52 -56 -1 7 o +16 +36 +52 +66 +94 +158
280 315
o -108 -49 -32 -16 +4 +20 +34 +130 +202
+98 +1 70
+144 +226
315 355 +57 -62 -18 o +18 +40 +57 +73 +108 +190
355 400
o -119 -54 -36 -18 +4 +21 +37 +150 +244
+114 +208
+166 +272
400 450 +63 -68 -20 o +20 +45 +63 +80 +126 +232
450 500
o -131 -60 -40 -20 +5 +23 +40 +172 +292
+132 +252
89
'J
Esta norma tem por objetivo simplificar a execução de desenhos. Ela define
tolerâncias gerais de dimensões lineares e angulares em quatro graus de
precisão. Pela escolha de um grau de precisão deve ser respeitada a condição
normal de execução da fábrica.
As tolerâncias gerais segundo esta norma são aplicáveis para peças fabricadas
por usinagem ou por deformação, desde que, para determinados processos de
fabricação, não existam normas especiais de tolerâncias gerais ..
Para uma dimensão entre uma superfície bruta e uma superfície usinada em peça
bruta (por exemplo: fundido bruto ou forjado), para qual individualmente não
estiver indicada a tolerância, deve ser válida a respectiva tolerância geral definida
pela norma de peça bruta, desde que ela seja maior. Para uma dimensão entre
duas superfícies usinadas, vale fundamentalmente a tolerância geral , conforme
esta norma.
c) Dimensões angulares, para ângulos indicados, bem como não indicados (por
exemplo: ângulo de 90° ou ângulos de polígonos regulares), ver tabela 3;
90
,.._
~
..._
..-'
d) Dimensões teóricas emolduradas (dimensão de referência);
L.-
e) Dimensões angulares em divisões circulares;
f) Ângulos de 90° não indicados entre linhas que formam cruzes de centro (eixos
coordenados);
NBR 6371 m
Dimensões lineares
Conforme tabela 1
91
Tabela 2 -Afastamentos para raios de concordância e chanfros
Unid.: mm
Grau Dimensão nominal
de
Precisão >0,5 até 3 >3 até 6 >6 até 30 >30 até 120 >120 até 400
f ,__ _
(fino)
± 0,2 ± 0,5 ±1 ±2 ±4
m
(médio)
g
(grosso)
± 0,2 ±1 ±2 ±4 ±8
mg
(muitogrosso}
Dimensões angulares
f
(fino)
± 10 ± 30' ±20' ± 10' ±5'
m
(médio)
g
± 1°30' ±50' ±25' ± 15' ± 10'
(Qrosso)
mg
± 30 ± 20 ± 10 ±30' ±20'
(muito grosso)
92
,._
~
Os caracteres dos símbolos devem ter a mesma altura dos caracteres aplicados
na cotagem e outras indicações do desenho.
Requisitos Específicos
As dimensões dos quadros devem ser conforme tabela 1 (ver figura 1).
Dimensões em mm
Denominações Dimensões recomendadas
Fig. 1 - Proporções
93
\
o o
<( Retit ude Planeza Circularidade
:E
0:::
o
f:/ " o
LL
o
1<(
li l_
~
o
~
z
-0:::
w
Paralelismo
'
Perpendicularidade
L
Inclinação
-$- @ /§j
I<(
-
~
C/)
o
c..
Posição Concentricidade Coaxialidade Simetria
o
1-
z
w
:E lj
i=
<(
tt1
'
Circular Total
94
~
(.)
czw
A A
l l
y
~
w
LL.
w
~ '
Elemento de referência (indiret o) Elemento de referência (indireto)
ti)
w
@ ®
(
~
o
c .
<
50
- --oc
(.)
LL.
Dimensão Condição de Tolerância
teoricamente máximo material projetada
:E correta
0,01 A
o
I<
l)l
<
-
(.)
. .J
Q.
<
I 100,02@ 1
95
Símbolos de Soldagem
CHANFRO I EM~NOA
RETO
J v I BIZEL. I u J lrL..-\RE-v I FLAR~
BEVE'_ I ARESTA I ÂNGULO
I
li I 'V I v Iv ~ I
'\í
I Ir
I JL I IL
I I
FILETE BUJÃO O:J
RANHURA
IPONTOS a; )I SOLDA o.::
COSTURA AA.~ RE FOR CO
ISOLDAR \MAN-
,DO A JUNTA
R!V!:STI M~O
II
l ~ I C7
I ~'
I
~ ~ ç;;;;c;:;
o Q
I - ~
I
Exemplos do uso dos símbolos
Cada símbolo apresentado nesta unidade deve ser estudado e comparado com o
desenho que mostra seu significado. Também deve ser comparado com a tabela
de símbolos.
96
,.._
~
r -
.._
abaixo.
) 11
'
SIM BOLO SIGNIFICADO
SÍMBOLO SIGNIFICADO
A penetração e a fusão devem ser totais, a menos que uma medida seja indicada
r)O desenho, como é mostrado pela fração~ na figura.
);>---~~~~~-----~
r-1 ---->o:-1------:
___,j
-~~
!..:.- .e.L' ASERTU?.t. NA RAIZ
SiM SOLO SIGNiFICADO
97
)
SIGNIFICADO
E-6~2'.------------------~
/ ~
r----~,-----,
E-6 020~
6 />---rr-11-----..~ ESMERILHADO
I I
)'!i
SIMÇC·~ SIGNIFICADO
Na figura anterior, o eletrodo a ser usado é indicado como sendo do tipo E-6020 e
o 6 indica o tamanho do eletrodo em unidades iguais a 32 avos de polegada.
Nesse caso, é um eletrodo de 3/16". Temos ainda um símbolo que indica que a
solda deve ficar esmerilhada com a superfície da chapa.
Quando apenas um dos lados da junta for biselado, a flecha faz uma mudança
brusca na direção do lado a ser biselado, como segue:
)>--~F\ ----.r
Sr'MBO!..O S!\;NIFIC/,!)0
98
O tamanho dos cordões, em juntas de filete ou sobrepostas, é indicado da
seguinte forma:
.!.:'+-
1 41
~)·--------.,,
'-----~@71
~
,.
r---
'
SJMBOLO SIGNIFICADO 4
n
SÍMBOLO
-
SIGNIFICADO
- ! "--
t
Ii ! J
s;~Nrrrc:..co
99
I I
I
I
I
I
. I
II SOL::>A
CIRCULAR
,•
SÚ«BOLO SIGNIFICADO
SIMBOLO SIGNIFICADO
100
( ( (
ELEMENTOS DE MÁQUI'NAS
(GLOSSÁRIO)
:;o
CD
"C
..,
CD . :3
(J)
CD
~ "'
:::s .
~ •
I»
I(')
rosca orruelcl
-l»l
o
bucho
m
-
CD
o 3
o CD
:::s :::s
<
CD
:::s
o(J)
-
(')
c.
-·o CD
:::s ro590 do chaveio
I
<:honfro' espiga ei<O ronhurodo
I» 3:
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em Desenho Técnico - Conforme NBR 8993
Este método independe do tipo de rosca ao qual se aplica . O tipo de rosca e suas
dimensões devem ser especificados segundo as normas sobre partes roscadas
correspondentes. Por questão de uniformidade, a disposição relativa das vistas
nas figuras está de acordo com o método de projeção de primeiro diedro. Deve-se
entender que outros métodos de projeção podem ser igualmente utilizados, sem
prejuízo dos princípios estabelecidos nesta norma.
Representação Convencional
1· Roscas Visíveis
Para roscas visíveis , a crista do filete é representada por uma linha contínua larga
e a raiz da rosca por uma linha contínua estreita (Figs. 1, 2, 3 e 4 ).
Fig. 1
Fig. 2
b) 0,7 mm;
102
~
~
~ 2- Roscas Invisíveis
L.- Para roscas invisíveis, a crista e a raiz são representadas por linhas tracejadas
estreita ou larga, porém somente um tipo num mesmo desenho (Figs. 3 e 4 ). Para
~
..._ o espaçamento entre as linhas tracejadas, prevalece o mesmo caso das roscas
visíveis .
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Fig. 3 Fig. 4
Para partes roscadas mostradas em corte, as hachuras devem ser estendidas até
a linha da crista da rosca Wigs. 2, 3 e 4 ).
Na vista de topo de uma rosca visível, a raiz deve ser representada por uma
circunferência parcial de linha contínua estreita, de comprimento de
aproximadamente 3/4 da circunferência (Figs. 1, 2 e 3).
Na vista de topo de uma rosca invisível, a raiz da rosca deve ser representada por
uma circunferência parcial de linha tracejada estreita ou larga, porém um só tipo
de linha num mesmo desenho, sendo a mesma de comprimento de
aproximadamente 3/4 da circunferência (Fig. 4 ).
O limite do comprimento útil da rosca é representado por uma linha contínua larga
ou por uma linha tracejada estreita ou larga, porém um só tipo de linha no mesmo
desenho, dependendo se o limite da rosca é visível ou encoberto. Essa linha
termina que define o diâmetro maior da rosca (Figs. 1, 2, 4 e 6).
103
6- Roscas Incompletas
Fig. 5
Fig. 6
Fig. 7
104
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Tipos de Roscas
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rosca mi!itrico rosca tiopezoídol
parafuso
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Representação da Rosca
10 ( 2•nt. )
106
PORCA E PARAFUSO
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107
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PROPORÇOES DOS PARAFUSOS
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E•.• P<lrof. cobeço ehoto MI0• 30
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PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
prioioneiro EXTREMIDADES INTERIORES DOS PARAFUSOS
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PARAFUSOS F'ASSANTES PARA MAOEIRA AARAFUSOS PARA MADEIRA COM ROSCA SOE!ERBA
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111
Representação de Molas em Desenho Técnico
Conforme N BR 11145
Molas de Compressão
Helicoidal cilíndrica m m I · i
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Helicoidal cilíndrica
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de seção
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Helicoidal cônica
de seção circular
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Helicoidal cônica
de seção
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retangular
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11 2
Nota: As molas helicoidais cilíndricas, com arame em seção circular, à
compressão, podem ser especificadas em lista de material, contendo os seguintes
dados:
a) Diâmetro do arame;
c) Comprimento total;
d) Passo;
e) Número de espiras;
Molas de tração
Helicoidal cilíndrica
de seção circular
Helicoidal dupla
cônica de seção
circular
11 3
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Molas de torção
Tipo
Normal Sim lificada
Helicoidal cilíndrica
de seção circular
(enrolada à direita)
Molas-prato
Mola-prato múltipla
acoplada em I ! !
sentidos i I I
alternados
114
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..._ Tabela 5 - Molas espirais -Ti os e representa ões
Tipo
Normal
Mola espiral
Mola espiral (a
mola é enrolada
pela rotação da
caixa)
Feixe de molas
Semi-elíptica
115
Representação das molas.em desenhos de conjunto
116
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Representação
Figura2
Figura1
Figura3
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Figura4
FiguraS
Figura6
. tema de dentes
Ta beIa- s·1mbo Ios para o s1s
Sistema de dentes Símbolo
Helicoidal à direita
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Helicoidal à esquerda ~
Dupla Helicoidal ~
(Espinha de peixe)
~
~
Espiral
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119
Raiz do dente
Como regra geral, não se representa a raiz do dente, exceto em seções ou cortes.
Contudo, se for necessário representa-la em uma vista , representa-la com linha
contínua estreita.
Figura 7
120
Figura 10
~
~
~ Se ambas as engrenagens são representadas em seção axial, uma das duas
escolhidas arbitrariamente assume a parte escondida da outra (Fig. 8).
'-- Nota: Nestes dois casos, contornos escondidos não precisam ser representados ,
~ se não forem essenciais à clareza do desenho (Figs. 8 e 9).
121
Engrenamento externo de engrenagens cilíndricas, conforme Fig. 11 .
Figura 11
Figura12
122
.
~
~
..._ Engrenamento de pinhão e cremalheira, conforme Fig. 13.
r:1l : I : ~
Engrenamento de engrenagens cônicas, com interseção de eixos em qualquer
ângulo, conforme Fig. 14.
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Figura 14
123
Engrenamento com coroa e parafusos sem fim e seção transversal, conf. Fig. 15.
Figwa15
Figura 16
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125
ENGRENAGENS CILÍNDRICAS DE DENTES RETOS
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Tipos de Rolamentos
O rolamento fixo de uma carreira de esferas tem pistas profundas, sem orifício
para a entrada das esferas. Graças à profundidade das pistas, ao tamanho das
esferas e ao íntimo contato entre as esferas e as pistas, possui, esse rolamento,
grande capacidade de carga, inclusive no sentido axial. É por isso muito
adequado para resistir a cargas de todas as direções. Sua construção lhe permite
suportar consideráveis cargas axiais, mesmo a velocidades muito elevadas.
133
3- Rolamentos Autocompensadores de Esferas
134
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O rolamento de contato angular de uma carreira de esferas tem as pistas
~ dispostas de forma que a pressão exercida pelas esferas está dirigida em ângulo
agudo com respeito ao eixo. Em conseqüência desta ·disposição, o rolamento é
especialmente apropriado para resistir a uma grande carga axial, devendo-se
monta-lo contraposto a outro rolamento que possa receber a carga axial existente
em sentido contrário. Este rolamento não é desarmável.
135
O rolamento de rolos cônicos, graças à posição oblíqua dos rolos e da pista, é
especialmente adequado para resistir a cargas radiais e axiais. Para os casos em
que a carga axial é muito importante, há uma série de rolamentos cujo ângulo é
muito aberto. Este rolamento deve ser montado contraposto a outro capaz de
suportar os esforços axiais em sentido contrário. O rolamento é desarmável; o
anel interno com seus rolos e o anel externo armam-se cada um separadamente.
136
'•
O rolamento axial de esferas de escora dupla tem duas carreiras de esferas, uma
para cada direção de carga, e três placas fixas iguais às do rolamento de escora
simples, podendo ser de assento plano ou esférico. O rolamento destina-se a ·
resistir a cargas axiais de direção variável.
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UNIÕES COM LINGUETAS UNIÃO COM CHAVETA MEIA LUA
L II"''QVeiO <fe O)UtiM fiiiiO L tnQueto oe or..1rte f i1110 Cttoveta ôesJil-On1e Chaveto OHiilOnM ChoW!IO me•o-luo. omel"tÇO"'I
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PINOS C6NICOS
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PINO ELÁSTICO
CONTRA-PINO
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Obs., nõo se cortem rebites em sentido fonQitudinol
REBITES
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SIMBOLOS DE REBITES
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As colunas e os registros dos itens devem ser separados entre si por linha
continua estreita.
Posição
Colunas
A lista de itens deve ser disposta em colunas, para permitir que informações
sejam registradas sob os seguintes títulos (a ordem é opcional):
b) Denominação;
c) Quantidade;
d) Referência;
e) Material.
144
A coluna "quantidade" deve conter a quantidade total do item necessária para um
conjunto completo.
A coluna "referência" deve ser usada para identificar itens que não estão
completamente representados no desenho que gerou a lista, como peças
representadas em outros desenhos, elementos normalizados ou peças
compradas. Conforme o caso nesta coluna são fornecidos também o número de
outro desenho, a norma correspondente, o código ou informação similar.
Mais colunas podem ser acrescidas, se necessário, para atender aos requisitos
específicos, por exemplo:
a) Número de estoque;
b) Unidade de medida;
c) Condições de fornecimento;
d) Observações.
O registro dos itens deve ser feito horizontalmente nas colunas. A seqüência deve
ser a mesma dos números de referência ao item. Quando as referências ao item
forem feitas no desenho, a seqüência deve ser de baixo para cima, com a
legenda imediatamente abaixo. Quando a lista de itens constituir um documento
separado, a seqüência deve ser de cima para baixo, com os títulos da legenda
acima .
.....
--
145
''-
a) A ordem de montagem;
4 5 6 7 8
Figura 1
As referências a item devem ser feitas por algarismos arábicos, podendo ser
adicionadas letras maiúsculas.
146
b) Circunscrevendo os caracteres (Fig. 2). Neste caso, as circunferências devem
ser do mesmo diâmetro e desenhadas com linhas contínuas estreitas;
Flgura2
Figura 3 Figura 4
A linha de chamada pode ser omitida, se a relação entre o item e sua referência
for evidente.
As linhas de chamada não devem se interseccionar. Devem ser tão curtas quanto
possível e traçadas em ângulo à referência a item. No caso de referências a item
circundadas à linha de chamada, deve ser direcionada ao centro do círculo.
As referências a itens idênticos devem ser mostradas apenas uma vez, desde que
não haja risco de ambigüidade.
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147
Desenhos de Conjunto
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Mola
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Capa do mandril
Porca reguladora
Rolamento axial
Punho fixo
3
3
1
1
1
1
Aço ABN T 5150
Aço ABNT 1020 cementado e temperado
Aço ABNT 1020
Aço ABNT 1020
SKF 51100
Madeira
7 Parafuso sem cabeça do punho fixo 1 Aço 0 5/16" x 40 mm
6 Eixo superior 1 Aço ABNT 1020 0 10 x 70
5 Eixo inferior 1 Aço ABNT 1020 0 10 x 70
4 Chassi 1 Aço fundido 3525 AF
3 Haste do encosto 1 Aço ABNT 101 0 0 12 x 125
2 Parafuso de fixação do encosto 1 Aço 0 3/16" X 3/8"
1 Encosto 1 Aço fundido 3525 A F
N.• DENOMINACOES QT. MATERIAL E DIMENSOES
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174
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Desenho de Carroceria
176
L.-
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~ Retiremos das duas figuras os pormenores A (capô dianteiro) da carcaça e 8 do
motor (parafuso com cabeça hexagonal).
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Parafuso Hexagonal
Capô Dianteiro
Conceito de Retícula
177
Imagina-se subdividir o objeto em exame em planos colocados a uma distância
constante e perpendiculares entre si.
Torna-se evidente, por exemplo, como na vista A é possível cotar o perfil direito
do pormenor relação a uma retícula.
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Apliquemos o mesmo procedimento a uma carcaça completa .
178
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Pela figura acima, pode-se notar como é possível definir os perfis curvos da
carcaça em relação às retículas.
179
Vista frontal (F);
Planta (P).
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Retícula Zero
Tal posição é estabelecida por uma retícula de referências em cada vista , à qual
todas as outras se referem.
Esta retícula é chamada retícula O (zero).
As retículas distinguem-se das outras linhas, porque são indicadas num extremo
com um círculo numerado que indica a sua posição no desenho em relação às
retículas de referência.
180
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L.- ••
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Nota: o que foi dito é válido para a fase de projeto; freqüentemente , porém, por
exigências de espaço ou de posicionamento dos órgãos mecânicos, pode ser
oportuno:
181
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Além disso, enquanto que, para as retículas que se encontram à direita das O, não
há nenhuma outra indicação, para aquelas que se encontram a esquerda, é
colocado um sinal negativo ao lado da letra.
x oe tlvos
-
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Seções
182
L.-
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~
L.-
O conceito de seção é análogo àquele do desenho mecânico; a única diferença
substancial é a representação gráfica.
Sec. A· A
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11 I 11
11
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Sec. R- 8
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Quando a espessura da chapa supera os 2 mm, o interior das seções é feito com
o traço a 45°.
Sec.C -C
_J
184
Também no desenho de carroceria, como no desenho mecânico, no caso de a
seção passar sobre um furo, um entalhe, ou um corte de qualquer tipo, o interior
da parte vazia nunca é indicado com a linha de seção.
Se c. A- A
No desenho acima, vemos uma seção sobre furos feitos sobre o plano da chapa;
no caso em que o furo deva ser executado com uma dobra (aleta) interna, será
representado do seguinte modo:
200
I
I
I
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-- +--"'
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~
185
Terminologia '
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No desenho de carroceria são usados alguns vocábulos especiais que facilitam a
sua leitura.
See. A- A
Unbu polltos B
Unp ppn191 8
É geralmente representada por uma linha traço e ponto, assinalada por um letra
maiúscula: (X- Y- Z ... )
Esta linha pode ser gerada pela interseção teórica do prolongamento de dois
perfis concordados.
186
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187
Ponto Teórico
Ponto B
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Detallle K
Escala l : 5
l
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188
- L
Constante Radial
Geralmente todos os perfis de acoplamento são paralelos entre si. Tal paralelismo
é indicado pelo termo constante radial (abreviação: const. rad.).
Com o mesmo termo são indicados todos os perfis formados por linhas paralelas
entre si: aletas, nervuras, linhas dos pontos, etc.
A indicação de const. rad. pode ser feita nas seções, referindo-a ao ponto teórico
que pertença à linha dos pontos que se quer cotar.
Ses!oD·L
B
POIIto D'
15 coalt. rad.
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200
Detalhe K
Folga entre
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189
Concordância
ConconiAncia
ConcordA nela ConeordAnc:la
Concordar significa unir duas linhas através de uma outra que seja tangente às
primeiras, de modo a formar um único perfil uniforme.
190
L.- '·
r -
..._ Exemplos Para a Leitura do Desenho de Carroceria
L..- Para se poder identificar as cotas que indicam as dimensões dos pormenores nos
desenhos de carroceria, é necessário lembrar de que modo se representam as
~
..._ retículas nas três vistas .
191
Pontos de Referência Para Construção e Montagem
1- Primários
2- Complementares
3- Auxiliares
Do lado direito
O mais baixo
O anterior
Além disso, podem ser utilizados para definir a relação existente entre o plano de
apoio (terra ou base de referência) e o veículo com diferentes cargas.
192
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CJ
Cl
Cl
CJ
193
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- Furo Tipo A
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01 = 45 mín. (diâmetro externo
da área de apoio)
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194
~ -Furo Tipo B
L.- Furo à face, reforçado com pequena chapa soldada a ser utilizado em chapas de
'--' espessuras::; 1,5 mm.
•
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-
o o
+ 0,25
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O= 25 O
-Furo Tipo C
Furo com rebordo, a ser utilizado em chapas de espessuras ::; 1,5 mm.
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' O= 25
+0,30
o
o Q 01 = 45 mín. (diâmetro externo
da área de apoio)
• h= 2 mín .
O peso total do veículo deve poder recair sobre qualquer um dos pontos
primários.
195
Além disso, o símbolo deve ser completado com indicação das letras X e/ou Y
e/ou Z que vinculam a posição do ponto em relação ao sistema de referência
tridimensional.
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N
o
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.....
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196
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O símbolo deve ser completado com as letras X e/ou Y e/ou Z que vinculam a
posição do ponto em relação ao sistema de referência tridimensional.
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197
ESQUEMA PARA CONTROlE DO FUNDO DA CARROCERIA
A. Furo de refer6ncia do
aperto autom6tico
B. Fixações do motor.
C. Flxeçlo anterior da
travessa de suspensio
O. Fixaçlo posterior da
travessa de suspensão
E. Furo prim6rio
F. FIXIÇio do ~ilhode
fixeçlo do emortecedor
G. Fõtaçio Weriordo radelb
H. Furos de centragem
da suspendo
I. Fixaçlo da suspensão
posterior
L. Fixaçlo da suspensão
anterior
M. Fixeçjo do seiVofreio
N. Fixaçlo do depósito
O. Fixaçlo da panela
P. RxaçAo da~ tablier
e da c:oUla de direçio
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Referências Bibl iográficas
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199