Você está na página 1de 10

0

Dainelia E. De Jesus Sérgio

Issufo Xavier José

Massorire Fernando João

Planificação escolar em história-factores condicionantes da planificação

Licenciatura em Ensino de História com Habilidades em Documentação

Universidade Rovuma

Extensão de Montepuez

2021
1

Dainelia E. De Jesus Sérgio

Issufo Xavier José

Planificação escolar em história-factores condicionantes da planificação

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue no DLCSF, na cadeira de Didáctica
de história II 3˚ Ano, 1˚ semestre

Docente: MA.Tito Paulo da Costa Leveque

Universidade Rovuma

Extensão de Montepuez

2021
2

Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 3

1.Planificação escolar em ensino de História ................................................................................. 4

1.1.Planificação ............................................................................................................................... 4

1.2.Factores condicionantes do plano ............................................................................................. 4

1.3.Tipos de planificação ................................................................................................................ 5

1.3.1.Planificação a longo prazo ..................................................................................................... 5

1.3.2.Planificação a médio prazo .................................................................................................... 5

Conclusão........................................................................................................................................ 8

Referências bibliográficas ............................................................................................................... 9


3

Introdução
O seguinte trabalho tem como tema: planificação escolar em história-factores condicionantes
da planificação. Entretanto a planificação é um processo de racionalização, organização e
coordenação da acção decente, articulando as actividades escolares e a problemática do contexto
social. Assim sendo, a planificação é um processo através do qual uma instituição faz a
preparação, previsão e a organização do desenvolvimento das suas actividades, com
conformidade com as normas, procedimentos e estabelecendo para efeito as respectivas metas e
prazo.
O professor pode planificar de muitas e variedades maneiras. Pode partir das finalidades e
objectivos a atingir, dos conteúdos a transmitir, das actividades a exercer, ou de acordo aos
projectos a desenvolver de acordo com as suas posições pedagógicas-filosóficas do ensino. Mas
quaisquer que sejam essas posições hão sempre determinado factores que o professor terá de ter
em conta quando planifica as suas aulas: Em primeiro lugar há que ter em conta a dependência
legal institucional, ou seja, o plano terá que estar em íntima correlação com o currículo e o
programa da disciplina de se ocupa.
De acordo com os tipos de planificação existem três tipos de planificação que são: planificação
ao longo prazo, planificação a médio e curto prazo.

Objectivo geral:

 Saber os factores condicionantes do plano


 Conhecer os tipos de planificação

Objectivos específicos:

 Identificar os factores condicionantes do plano


 Diferenciar os tipos de planificação
4

1.Planificação escolar em ensino de História

1.1.Planificação
A planificação é um processo de racionalização, organização e coordenação da acção
conveniente, articulando as actividades escolares e a problemática do contexto social. Assim
sendo, a planificação é um processo através do qual uma instituição faz a preparação, previsão e
a organização do desenvolvimento das suas actividades, com conformidade com as normas,
procedimentos e estabelecendo para efeito as respectivas metas e prazo, (Libaneo:1994,220).

Silva (1983), pondera que o facto de um professor planificar as suas actividades para com a sua
aula revela interesse e preocupação com os seus alunos. Dai que professores que não planificam
frequentemente são desorganizados e desinteressados da sua profissão.

1.2.Factores condicionantes do plano


O professor pode planificar de muitas e variedades maneiras. Pode partir das finalidades e
objectivos a atingir, dos conteúdos a transmitir, das actividades a exercer, ou de acordo aos
projectos a desenvolver de acordo com as suas posições pedagógicas-filosóficas do ensino. Mas
quaisquer que sejam essas posições hão sempre determinado factores que o professor terá de ter
em conta quando planifica as suas aulas: Em primeiro lugar há que ter em conta a dependência
legal institucional, ou seja, o plano terá que estar em íntima correlação com o currículo e o
programa da disciplina de se ocupa, (Proença, 1990).

Em segunda ordem das condicionantes com as características dos alunos (nível etário e de
desenvolvimento, nível socioeconómico e cultural) e com as condições do contexto (a escola e o
meio). As condições materiais da escola (existência de áudio visuais, apetrechamento das
bibliotecas, possibilidades da reprografia, existências de salas especificas, e de locais onde os
alunos possam estudar e conviver) determinam as estratégias de ensino.

Neste caso o meio ambiente condiciona o plano. Não se pode ensinar de mesmo modo na aldeia
ou na cidade, sendo cada vez mais relevante, a importância da relação entre a escola e o meio
isso no processo educativo. Dos recursos históricos do meio podem depender as actividades a
5

desenvolver na aula de história. Dai que antes de realizar a planificação do ensino o professor
deve proceder a um prévio levantamento de a nível da escola e do meio em que esta se insere.

1.3.Tipos de planificação
Nos estudos feitos por Proença (1990), enfatiza que, de acordo com os tipos de planificação
existem três tipos de planificação que são: planificação ao longo prazo, planificação a médio e
curto prazo.

1.3.1.Planificação a longo prazo


Esta planificação visa fundamentalmente, a gestão de diversos conteúdos de ensino pelo tempo
disponível para a sua leccionação. Contudo, não se trata apenas de uma simples divisão dos
conteúdos pelos tempos previsto, por que é necessário preceder essa gestão da organização
lógica dos conteúdos. As retardes mestras ou conceitos organizadores desses são os esquemas
conceptuais, (Proença,1990).

Os esquemas conceptuais pois, são, as ideias subjacentes a organização de um programa


dependentes das posições pedagógicas filosóficas dos seus autores. Podem estar expressos de
forma explícita, mas, muitas vezes, são representados pelas finalidades ou fundamentos do
programa e decorrem das opções dos autores face a um determinado conceito de história e do seu
ensino.

Dai que os esquemas conceptuais veiculem sempre uma determinada concepção de história e de
seu ensino. Na planificação de ensino o professor tem também em conta, como já se diz o
esquema conceptual, para uma ou varias unidades, que define a partir dos conteúdos que teve
que transmitir e das suas concepções científicas e didácticos-pedagógicos, (idem).

1.3.2.Planificação a médio prazo


A planificação a médio prazo (plano de uma unidade didáctica) é a vigote mestra da planificação
de ensino e bem elaborado, pode substituir a planificação ao curto prazo (plano de aula). Se ao
planificarmos ao médio prazo, indicarmos o tempo a aula por aula, evitaremos a elaboração do
plano a curto prazo que apenas se tornara necessário quando da realização das estratégias
especiais que necessitem de uma minuciosa explicitação.
6

De acordo com Proença (1990), salienta que, a planificação ao médio prazo deve contemplar a
definição de:

 Linha conceptual: explicativa da unidade


 Pré-requisito: os pré-requisitos como o nome indica, são os conceitos e os
conhecimentos que o aluno já deve dominar e que são necessários a compreensão de
novos assuntos.
 Objectivos gerais e a sua operacionalização em objectivos específicos: ao definir os
objectivos o professor de ter em conta que embora o ensino de história privilegie os
objectivos do domínio cognitivo, não deve esquecer o domínio afectivo que comtemplem
a tomada de atitude em relação aos fenómenos estudados. Podem ser objectivos de
domínio afectivos a proporcionar a empatia com certas personagens ou a tomada de
posição face a determinados assuntos.
 Conteúdos organizados: os conteúdos de cada unidade devem ser organizados de acordo
com o fio explicativo da linha conceptual da unidade e com os objectivos que se pretende
atingir.
 Estratégia de ensino: o professor deve indicar as actividades que se vão executar e os
recursos necessários a essa execução. As estratégias deve ser cuidadosamente definidas
tendo em conta as capacidades e competências a desenvolver nos alunos.
 Avaliação: ao longo da unidade o professor precisa de receber um constante feed-back
para saber até que ponto os objectivos estão a atingidos. Para isso, deve proceder a uma
constante avaliação através da observação directa, de testes da avaliação formativa ou de
outros exercícios.
 Tempo: deve definir o número total de tempos lectivos previstos para a unidade e marcar
a matéria de cada aula.

Também a planificação a médio prazo deve ser acompanhada dos seguintes procedimentos:

 Material necessário a sua execução- trata-se de textos de apoio, documentos, gráficos,


tabelas, mapas ou esquemas que queira distribuir pelos alunos.
 Tabela de especificação dos objectivos e do conteúdo-essa tabela servira de base a
elaboração dos testes formativos e sumativos.
 Materiais de avaliação formativa-teste, fichas, questionários, esquemas entre outros.
7

 Actividades de remediação ou de enriquecimento.


 Bibliografia utilizada.

Proença (1990), diz que, no entanto algumas estratégias ou aulas especificas podem
derivar uma planificação a curto prazo, mas em nosso entender uma planificação a médio
prazo chave mestra da condução do ensino. Permite que o ensino seja dirigido para a
unidade como um todo, e não e não fragmentado aula pois aula, o que é mais importante
em termo da concepção da aprendizagem.

Não há um modelo único da planificação. Cada professor de planificar de acordo com as suas
personalidades, com a sua concepção de ensino e com os seus alunos específicos. O mais
importante numa planificação é que seja funcional para aquele que a realiza.
8

Conclusão
Chegando ao culmino do estimado trabalho, o grupo conclui que, a planificação é um processo
através do qual uma instituição faz a preparação, previsão e a organização do desenvolvimento
das suas actividades, com conformidade com as normas, procedimentos e estabelecendo para
efeito as respectivas metas e prazo. Dai que, o facto de um professor planificar as suas
actividades para com a sua aula revela interesse e preocupação com os seus alunos. Neste
contesto, os professores que não planificam frequentemente são desorganizados e
desinteressados da sua profissão.

quaisquer que sejam essas posições há sempre determinados factores que o professor terá de ter
em conta quando planifica as suas aulas: Em primeiro lugar há que ter em conta a dependência
legal institucional, ou seja, o plano terá que estar em íntima correlação com o currículo e o
programa da disciplina de se ocupa. Em segunda ordem das condicionantes com as
características dos alunos (nível etário e de desenvolvimento, nível socioecónomico e cultural ) e
com as condições do contexto (a escola e o meio). As condições materiais da escola (existência
de áudio visuais, apetrechamento das bibliotecas, possibilidades da reprografia, existências de
salas especificas, e de locais onde os alunos possam estudar e conviver), determinam as
estratégias de ensino.

De acordo com os tipos de planificação existem três tipos de planificação que são: planificação
ao longo prazo, planificação a médio e curto prazo.

Neste caso, a planificação ao longo prazo, visa fundamentalmente, a gestão de diversos


conteúdos de ensino pelo tempo disponível para a sua leccionação. Contudo, não se trata apenas
de uma simples divisão dos conteúdos pelos tempos previsto, por que é necessário preceder essa
gestão da organização lógica dos conteúdos. Em quanto que, a planificação a médio prazo (plano
de uma unidade didáctica) é a trave mestra da planificação de ensino e bem elaborado, pode
substituir a planificação ao curto prazo (plano de aula).
9

Referências bibliográficas
Libânio, J. C (1994). Didáctica geral. São Paulo: Cortez.

Proença, M. C (1990) Didáctica de História.

Silva, L.M (1983.) planificação e metodologia: o sucesso escolar em debate. Porto editora.

Você também pode gostar