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E . E .PROF.

ª IDALINA VIANNA FERRO VALOR: 8,0


AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA NOTA:
Aluno (a): nº:

/ /2021 Ano/Série: 3º Bimestre: 1º Prof.:

1) (CPS 2020) Oficialmente, a Conferência de Berlim, realizada entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, na
Alemanha, serviria para garantir a livre circulação e comércio na bacia do rio do Congo e no rio Níger, bem como o
compromisso das potências europeias de lutar pelo fim da escravidão no Continente. Entretanto, o maior objetivo
das negociações era: (0,50)

a) garantir os direitos portugueses de colonização sobre toda a área que se estende entre Angola e Moçambique, na
África Austral, já que Portugal foi o primeiro país a se instalar nos territórios africanos.   
b) resolver os conflitos entre as potências europeias, que tinham interesse em adquirir a maior extensão de
territórios e possessões na África, continente rico em recursos naturais e em matérias-primas.   
c) concretizar os planos de Martinho Lutero que, no contexto da Reforma Protestante, preconizou a conversão dos
povos africanos ao cristianismo evangélico.   
d) apoiar a expansão do Partido Nazista alemão com a anexação de novos territórios e, consequentemente, de novos
cidadãos para a formação do III Reich.   
e) impedir a participação dos países emergentes da América do Sul no comércio de longa distância de produtos como
ouro, diamantes e marfim.   

2) (Upe 2013) A charge a seguir faz referência ao capitalista Cecil Rhodes, que investiu no expansionismo imperialista
inglês. Com base na charge e nos conteúdos referentes ao neocolonialismo, analise as seguintes afirmações: (0,50)

I. Podemos afirmar que os pés do capitalista estão assentados sobre as duas únicas
possessões inglesas na África: Egito e África do Sul.
II. A projeção do personagem em relação ao continente expressa também a
dimensão do interesse da Inglaterra pelos territórios africanos.
III. Os países europeus dividiram a África entre si, respeitando suas especificidades
étnicas, religiosas e linguísticas.
IV.  O Canal de Suez pode ser considerado uma consequência da presença inglesa na
África.
V. O preconceito dos ingleses com os africanos foi de tal monta que deixou marcas
até o presente, como o Apartheid na África do Sul.

Estão CORRETAS 

a) I, II e III.  b) I, II e V.  c) II, IV e V.  d) III, IV e V. e) I, III e IV. 

3)(Upe 2014) O último Estado independente da Índia, o reino de Panjab, foi conquistado no período de 1846- 1848;
daí por diante, a dominação inglesa se estendeu por todo o território. Apesar da completa sujeição em que se
encontravam reinos e Estados, o povo indiano empreendeu vários esforços para recobrar a liberdade. Sobre a
dominação inglesa na Índia, assinale a alternativa CORRETA.  (0,50)
a) As revoltas pela libertação nacional da Índia obtiveram pleno êxito no século XIX, devolvendo a independência ao país
em 1898. 
b) A Grande Revolta de 1857-1858 foi promovida pela classe liberal indiana, preocupada em recuperar seus poderes
perdidos para o proletariado inglês. 
c) Durante a segunda metade do século XX, a Índia foi, de fato e de direito, uma possessão britânica, gerida para seu
exclusivo interesse. 
d) A Índia oferecia um mercado de monopólio à Inglaterra no momento em que esta se encontrava em plena
expansão industrial. 
e) A administração inglesa colonial vetou que indianos assumissem qualquer cargo na administração pública. 

4) (Cefet MG 2014) “Se há, neste clima de tensão política, um Estado capaz de trabalhar pela manutenção da paz é a
Alemanha. Uma Alemanha que não tem interesse nas questões que agitam as outras potências, que tem considerado
oportuno, desde a constituição do Império, não atacar a nenhum de seus vizinhos, a menos que seja obrigada. Mas,
senhores, para cumprir esta difícil e talvez ingrata missão, é preciso que a Alemanha seja poderosa e esteja preparada
para a guerra.”

Discurso de Bismarck no Parlamento alemão, em 11 de janeiro de 1887. Disponível


em:<http://conectaconlahistoria.wordpress.com> Acesso em: 31 jul. 2013 (Adaptado).

O discurso de Bismark, primeiro ministro alemão, foi proferido em um contexto no qual as: (0,50)
a) crises entre os estados alemães impediam a formação de uma nação unificada. 
b) cisões entre as potências europeias obstruíam a negociação de paz com os norte-americanos. 
c) divergências entre as nações imperialistas prejudicavam a construção da concórdia continental. 
d) desavenças entre os governos capitalistas dificultavam a obtenção de um armistício de guerra. 
e) disputas entre os interesses liberais dos países entravavam a constituição de uma frente anticomunista. 

5) (Unesp 2016) A divisão capitalista do trabalho – caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes,
analisada por Adam Smith – foi adotada não pela sua superioridade tecnológica, mas porque garantia ao empresário
um papel essencial no processo de produção: o de coordenador que, combinando os esforços separados dos seus
operários, obtém um produto mercante.

(Stephen Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão do trabalho, 1980.)

Ao analisar o surgimento do sistema de fábrica, o texto destaca: (0,50)


a) o maior equilíbrio social provocado pelas melhorias nos salários e nas condições de trabalho.
b) o melhor aproveitamento do tempo de trabalho e a autogestão da empresa pelos trabalhadores.
c) o desenvolvimento tecnológico como fator determinante para o aumento da capacidade produtiva.
d) a ampliação da capacidade produtiva como justificativa para a supressão de cargos diretivos na organização do
trabalho.
e) a importância do parcelamento de tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no processo produtivo.

6)(Enem 2009) A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada perda de
prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os tecelões temporários, passaram a ser denominados, de
modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram
colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pequenas
propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos teares mecanizados
ou dos fornecedores de matéria-prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos rendimentos.

THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado).

Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque: (0,50)
a) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais.
b) os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes.
c) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados.
d) os artesãos, no período anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência.
e) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas.

7) (Unesp 2019) O mapa representa a divisão da África no final do século XIX. Essa
divisão: (0,25)

a) persistiu até a vitória dos movimentos de descolonização da África, ocorridos nas


duas primeiras décadas do século XX.    
b) foi rejeitada pelos países participantes da Conferência de Berlim, em 1885, por
considerarem que privilegiava os interesses britânicos.    
c) incluiu áreas conquistadas por europeus tanto durante a expansão marítima dos
séculos XV-XVI quanto no expansionismo dos séculos XVIII-XIX.    
d) foi determinada após negociação entre povos africanos e países europeus, durante o
Congresso Pan-Africano de Londres, em 1890.    
e) restabeleceu a divisão original dos povos africanos, que havia sido desrespeitada durante a colonização
europeia dos séculos XV-XVIII.    

8)Qual a relação entre a “REVOLUÇÃO INDUSTRIAL” e a “PARTILHA DA ÁFRICA”? (1,0)


A relação entre a Revolução Industrial e a Partilha da África, é basicamente a procura e a necessidade de matérias
primas para as industrias da época

9)O que foi o imperialismo e o Neocolonialismo? (1,0)

IMPERIALISMO: foi a divisão da África para uma só colônia de exploração (INGLATERRA)

NEOCOLONIALISMO: foi a divisão da África para varias colônias de exploração

10)Países que fizeram parte do Partilha Da África: (cite pelo menos 5) (0,50)

Inglaterra, Itália, França, Alemanha, Espanha;etc

11) (Unicamp/2014) Um motivo para a melhoria da dieta ao longo do século XIX era que chegavam cada vez mais
alimentos do que chamamos de “periferia” da Europa, denominação vaga que engloba a Rússia e a Europa do Leste,
como também das zonas de abastecimento do Novo e do Velho Mundo. Grande parte da Europa acabou por
beneficiar-se dessas importações, mas os países mais necessitados desses produtos eram aqueles onde a
industrialização e o desenvolvimento urbano ocorreram com maior ímpeto, ou seja, Grã-Bretanha, os Países Baixos e a
Alemanha. Do Novo Mundo chegavam o açúcar, o café e o cacau, e da China, do Ceilão e da Índia chegavam o chá e o
arroz.

(Adaptado de Norman J. G. Pounds, La Vida Cotidiana: historia de la cultura material. Barcelona: Editorial Crítica, 1992,
p. 507- 509.)

a)Explique a relação entre o processo de industrialização e importação de alimentos na Europa. (1,0)

com a criação da divisão do trabalho, alguns países se destacaram na produção de industrializados enquanto outros se
tornaram fornecedores. a maior demanda por alimentos se explica em função do crescimento urbano ao redor das
fábricas. que só pode ser abastecido com a revolução do transporte gerado pela industrialização

b) Por que a dieta europeia melhorou ao longo do século XIX? (1,0)

A melhoria na dieta europeia ocorreu em função de três aspectos básicos: o aumento do poder aquisitivo da burguesia,
que buscava o consumo de produtos extra europeus; a obtenção de novos tipos de alimentos em quantidades cada vez
maio - res; e o aumento da produtividade no campo e no processamento de alimentos – o primeiro, em função de novas
técnicas de adubação, e o segundo, em razão da introdução de máquinas no beneficiamento.

12)Analise a imagem a seguir e elabore uma explicação: (0,25)

RESPOSTA PESSOAL

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