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SOROCABA
2° INVENTÁRIO DE
EMISSÕES DE GASES
DE EFEITO ESTUFA
(GEE)
4 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 5
SUMÁRIO EXPEDIENTE
1. INTRODUÇÃO................................................. 6 Tabela A2.2. Fator Médio Anual de Emissão do Sistema
Interligado Nacional.......................................................................... 54 PREFEITURA
2. METODOLOGIA E CARACTERIZAÇÃO
DO INVENTÁRIO................................................. 8
Tabela A2.3. Fatores de emissão por utilização
de combustíveis fósseis e biocombustíveis em fontes móveis
DE SOROCABA
2.1. Metodologia GPC......................................................................... 8 (Programa GHG Protocol)............................................................... 54
2.2. Inventário da Cidade................................................................ 10 Tabela A2.4. Fatores de emissão por utilização de PREFEITA REVISÃO
2.2.1. Caracterização..................................................................................................... 10
combustíveis fósseis e biomassa na combustão estacionária Jaqueline Lilian Barcelos Coutinho ECOFINANCE NEGÓCIOS
2.2.2. Coleta de dados de atividade.......................................................................... 17
(Programa GHG Protocol)............................................................... 55 Eduardo Baltar
2.2.3. Fatores de emissão e parâmetros.................................................................. 18
2.2.4. Metodologias de cálculo................................................................................... 18 Tabela A2.5. Dados sazonais de porcentagem de Diretor
biocombustíveis adicionados à gasolina e ao diesel.............. 55 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
3. RESULTADOS E TENDÊNCIAS.................20 E SUSTENTABILIDADE PROJETO GRÁFICO
Tabela A2.6. Parâmetros utilizados no setor Resíduos......... 55
3.1. Emissões totais e por escopo................................................. 20
3.2. Emissões por setor.................................................................... 23
Tabela A2.7. Potencial de Aquecimento Global (GWP) Maurício Tavares da Mota E DIAGRAMAÇÃO
3.2.1. Energia Estacionária.......................................................................................... 24 segundo 5° Relatório do IPCC....................................................... 55 Secretário Camila Bachichi
3.2.2. Transportes............................................................................................................ 27 Tabela A3.1. Emissões totais do município e segregadas
3.2.3. Resíduos.................................................................................................................. 29 por escopo, setor e subsetor, de 2013 a 2017........................ 56
3.3. Análise comparativa................................................................. 30 Tabela A3.2. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2
COORDENAÇÃO VALIDAÇÃO
3.3.1. Indicadores de Intensidade.............................................................................. 30 Sara Regina de Amorim
biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as ICLEI Secretariado Mundial
3.3.2 Comparação com inventários anteriores..................................................... 31 Técnica Ambiental
3.3.3.Comparação com outras cidades................................................................... 32 emissões do município e do setor em 2013............................. 60
Tabela A3.3. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2
4. CONCLUSÕES................................................34 biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as APOIO COLABORADORES
5. REFERÊNCIAS................................................36 emissões do município e do setor em 2014............................. 64 Comitê Municipal em Mudanças Climáticas
Tabela A3.4. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 (COM-CLIMA) SECRETARIA DE OBRAS
ANEXOS................................................................38 biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as E SERVIÇOS PÚBLICOS
Anexo 1: Dados de atividade.......................................................... 38 Grupo de Trabalho em Mudanças Climáticas
emissões do município e do setor em 2015............................. 68 (GT-Clima) Claudinei Ap. de Almeida
Anexo 2: Fatores de emissão e parâmetros utilizados........... 54
Tabela A3.5. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 Cláudio Alves Feitosa
Anexo 3: Cálculos de emissões...................................................... 56
biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as
emissões do município e do setor em 2016............................. 72 Maria Angélica do Prado Kamada
Tabela A3.6. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 APOIO TÉCNICO SERVIÇO AUTÔNOMO
LISTA DE TABELAS biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as DE ÁGUA E ESGOTO
Tabela 2.1. Setores e subsetores de atividade............................. 9
Tabela 2.2. Limites do inventário.................................................. 11
emissões do município e do setor em 2017............................. 76 ICLEI AMÉRICA DO SUL José Fernando dos Santos
Tabela A3.7. Emissões totais de CO2e por registro, por ano.....80
Tabela 2.3. Fontes de Emissão inventariadas.......................... 14 Rodrigo Perpétuo Juliana Aparecida Ribeiro
Tabela 2.4. Fontes de Emissão com notações.......................... 17 Secretário Executivo
Tabela 2.5. Fontes das informações de consumo LISTA DE FIGURAS Sophia Picarelli AGÊNCIA NACIONAL
de energéticos no setor Energia Estacionária........................... 17 Figura 3.1. Emissões por fonte geradora, 2013 a 2017...... 22 Gerente de Mudança do Clima e Biodiversidade DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL
E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP)
Tabela 3.1. Emissões totais do município e segregadas Figura 3.2. Representatividade das diferentes fontes de emissão Camila Chabar
por escopo, setor e subsetor, de 2013 a 2017........................ 22 sobre o total das emissões do município em 2013 e 2017........ 23 Centro de Relações com o Consumidos (CRC)
Coordenadora de Mudança do Clima
Tabela 3.2. Emissões por setor e subsetor, de 2013 a 2017....24 Figura 3.3. Emissões, em tCO2e, e representatividade por setor... 23
Tabela 3.3. Emissões do setor Energia Estacionária Figura 3.4. Emissões do setor Energia Estacionária e Flávia Bellaguarda BR DISTRIBUIDORA
desagregados por escopo e subsetor, de 2013 a 2017. ...... 25 representatividade por escopo, de 2013 a 2017.................. 25 Assessora de Mudança do Clima Francisco Dutra
Tabela 3.4. Emissões do setor Energia Estacionária desagrega- Figura 3.5. Comparação de representatividade dos Iris Coluna
dos por escopo, fonte e subsetor, de 2013 a 2017.......................26 energéticos por subsetores entre 2013 e 2017 no setor Assessora de Projetos
Tabela 3.5. Emissões do setor Transporte desagregadas por Energia Estacionária......................................................................... 26 Gustavo Oliveira Data de publicação: Dezembro de 2020
escopo, subsetor e combustível, de 2013 a 2017. .............. 28 Figura 3.6. Representatividade dos subsetores nas emissões Assistente de Mudança do Clima
Tabela 3.6. Emissões do setor Resíduos desagregadas por do setor Energia Estacionária de 2013 a 2017, excetuando
Diogo Meneses
escopo, subsetor e fonte, de 2013 a 2017. ............................. 30 o subsetor Indústria da Energia..................................................... 27
Assistente de Mudança do Clima
Tabela 3.7. Indicadores de Intensidade de emissões............. 30 Figura 3.7. Emissões do setor Transporte e
Tabela A1.1. Dados das atividades inventariadas por ano, quali- representatividade por combustível, de 2013 a 2017........ 28 Flavia Speyer
dade da informação, fonte e respectivas notas explicativas. ....50 Figura 3.8. Histórico de comercialização de Gasolina, Etanol Analista de Mudança do Clima
Tabela A1.2. Cargas de NTK e DBO5 dos afluentes das estações e Diesel no município, de 2002 a 2017.................................... 29
de tratamento de esgoto, por ETE e tipo de tratamento. ..........52 Figura 3.9. Emissões do setor Energia Estacionária
Tabela A1.3. Dados utilizados para cálculo das emissões e representatividade por escopo, de 2013 a 2017............... 29
oriundas dos efluentes...................................................................... 52 Figura 3.10. Variação das emissões, por escopo, e do PIB, de
Tabela A2.1. Fatores de emissão por utilização de combustíveis 2013 a 2017....................................................................................... 31
fósseis em fontes móveis e estacionárias (Clearpath)..................54 Figura 3.11. Emissões per capita de diversas cidades.......... 33
6 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 7
01. INTRODUÇÃO
sendo posteriormente elaborada sua versão final, que subsidiou o presente
Desde 2009, com a adesão à Campanha Global de Ações para Proteger o documento.
Clima (Campanha TicTacTicTac), da Chamada Global pela Ação Climática,
Sorocaba empreendeu esforços para incorporar a agenda de mudança O 2° Inventário de Emissões de GEE de Sorocaba, anos-base 2013 a 2017,
do clima na gestão municipal. Em 2010, o município fez adesão à rede indicou uma redução na intensidade de emissões do município, tanto em
ICLEI e, em 2013, foi selecionado para participar do projeto Urban LEDS – valores totais (-31,12%), quanto per capita (-34,3%) e por unidade de PIB
Estratégias de Desenvolvimento Urbano de Baixo Carbono – junto a outras (-36,5%). É importante acompanhar os resultados dos próximos anos a
sete cidades brasileiras, alavancando essa agenda no município. Em 2014, fim de identificar se isso foi resultado da crise econômica que ocorreu
foram instituídos o Comitê Gestor Local, o Comitê Municipal e o Grupo de no período ou se realmente há uma tendência de descarbonização do
Trabalho para acompanhamento das ações do Projeto Urban LEDS. município, o que é desejável. As emissões totais de CO 2e no município
apresentaram tendência de queda anual entre 2013 (2.166.128 tCO 2e) e
O acesso a dados de qualidade sobre as próprias emissões de Gases de 2016 (1.446.391 tCO 2e), principalmente em função da significativa redução
Efeito Estufa (GEE) é fundamental para que as cidades tomem decisões da comercialização de coque verde de petróleo no município, principal fonte
efetivas de enfrentamento às mudanças climáticas e desenvolver um de emissões entre 2013 e 2015. Em 2017, houve aumento de emissões
inventário de emissões de GEE, que permita à cidade a entender as totais (1.492.421 tCO 2e) influenciado principalmente pelo aumento das
contribuições das diferentes atividades desenvolvidas em seus limites, emissões do escopo 1, responsável pela maior parcela das emissões
é o primeiro passo a ser dado, apoiando a criação de planos e políticas do município. As emissões de escopo 2 (energia elétrica) refletiram a
para o enfrentamento às mudanças climáticas. Neste sentido, Sorocaba intensidade de carbono na matriz elétrica brasileira. Diferente da tendência
teve seu 1° Inventário de Gases do Efeito Estufa publicado em 2014, tendo observada nas emissões totais e escopo 1, as emissões de escopo 3
como referência os anos de 2002 a 2012. Ele foi elaborado pela empresa aumentaram anualmente de 2013 a 2016, com queda em 2017.
In Natura Tecnologia e Soluções Ambientais, vencedora da licitação para
execução do trabalho. O setor Energia Estacionária foi o que mais contribuiu com as emissões do
município entre 2013 e 2015, alcançando até 52,9% de representatividade,
A Política Municipal sobre Mudanças Climáticas foi instituída pela Lei mas, considerando o decréscimo de emissões do setor ano a ano, a partir
n° 11.477, de 20 de dezembro de 2016, com o objetivo de assegurar a de 2016, o setor Transporte tornou-se o maior contribuinte pelas emissões
contribuição do Município no cumprimento dos propósitos da Convenção- em Sorocaba, resultado da predominância do modal rodoviário, ressaltando
Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima – que reconheceu na alta representatividade de Gasolina C e Diesel no total de emissões
a necessidade de modificar substancialmente o comportamento das do município. Apesar disso, a diferença de representatividade dos três
pessoas, tendo em vista que a base econômica e produtiva de uma setores avaliados sobre o total de emissões diminuiu ao longo dos anos,
sociedade depende de atividades industriais e de transportes que emitem com Transporte, Energia Estacionária e Resíduos alcançando contribuições
gases de efeito estufa. Também em 2016 foi elaborado Plano de Redução próximas entre si em 2017.
de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), que avaliou os potenciais de
redução de emissões de GEE a partir da implantação das ações previstas
nos planos setoriais (arborização, saneamento, mobilidade, etc.), trazendo
subsídios para a definição de metas de redução. Sorocaba estabeleceu
compromisso com o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia e
reporta seus dados anualmente na plataforma unificada CDP & ICLEI,
alcançando score B (Gestão) em 2019.
E CARACTERIZAÇÃO
I.2 Edifícios comerciais e institucionais.
02.
I.3 Indústrias de manufatura e construção.
DO INVENTÁRIO I. ENERGIA
ESTACIONÁRIA
I.4 Indústrias de energia.
I.5 Atividades agrícolas, florestais e de pesca.
I.6 Fontes não especificadas.
2.1. METODOLOGIA GPC I.7 Emissões fugitivas a partir da mineração,
processamento, armazenamento e transporte de carvão.
O protocolo global para inventários de gases de efeito estufa (GEE) em
escala de comunidade, conhecida como metodologia GPC, apresenta um I.8 Emissões fugitivas a partir dos sistemas
marco robusto e claro para os governos locais realizaram seus inventários de gás natural e óleo.
de emissões de GEE. Portanto, este inventário segue as diretrizes postas na
metodologia GPC.
II.1 Transporte rodoviário.
A metodologia elenca os seguintes princípios:
II. 2 Ferroviário.
II. TRANSPORTE II.3 Hidroviário.
II.4 Aviação.
• RELEVÂNCIA: EM QUE O INVENTÁRIO DE GEE DEVE REFLETIR
APROPRIADAMENTE AS EMISSÕES DE GEE DO GOVERNO LOCAL E DEVE SER II.5 Off-road.
SISTEMATIZADO DE FORMA A REFLETIR AS ÁREAS SOB AS QUAIS ELE EXERCE
CONTROLE E TEM RESPONSABILIDADE.
• ABRANGÊNCIA: TODOS OS GEE E AS ATIVIDADES QUE CAUSAM EMISSÕES
III.1 Disposição de resíduos sólidos.
DENTRO DAS FRONTEIRAS ESTABELECIDAS PARA O INVENTÁRIO DEVEM SER
CONTABILIZADAS. QUALQUER EXCLUSÃO DEVE SER JUSTIFICADA. III.2 Tratamento biológico de resíduos.
• CONSISTÊNCIA: METODOLOGIAS CONSISTENTES DEVEM SER USADAS PARA III. RESÍDUOS
III.3 Incineração e queima a céu aberto.
IDENTIFICAR AS FRONTEIRAS, COLETAR E ANALISAR OS DADOS E QUANTIFICAR
AS EMISSÕES.
III.4 Tratamento de efluentes líquidos e lançamento.
• TRANSPARÊNCIA: TODAS AS QUESTÕES RELEVANTES DEVEM SER
CONSIDERADAS E DOCUMENTADAS DE MANEIRA OBJETIVA E COERENTE PARA
FORNECER UM RASTRO PARA FUTURAS REVISÕES E REPLICAÇÕES. TODAS AS IV. PROCESSOS IV.1 Processos industriais.
FONTES DE DADOS E HIPÓTESES ASSUMIDAS DEVEM SER DISPONIBILIZADAS. INDUSTRIAIS E USO
• EXATIDÃO: A QUANTIFICAÇÃO DAS EMISSÕES DE GEE NÃO DEVEM SER DE PRODUTOS (IPPU) IV.2. Uso de produtos.
SISTEMATICAMENTE SUB OU SUPERESTIMADAS.
V.1 Pecuária.
V. AGRICULTURA,
SILVICULTURA E OUTROS V.2 Uso da terra.
USOS DA TERRA (AFOLU)
V.3 Emissões de não CO2.
OUTROS
ESCOPOS 3 Outros de escopo 3.
Como as emissões provenientes das atividades destacadas na tabela 1 podem As emissões de gases de efeito estufa advindas de atividades antrópicas foram
acontecer dentro e fora do limite geográfico da cidade, como resultado das calculadas dentro dos limites do município de Sorocaba. Seguem informações
atividades da cidade, a metodologia GPC determina que as emissões sejam relevantes na Tabela 2.2.
categorizadas de acordo com o local de origem seguindo os seguintes escopos:
CLIMA Subtropical
IE - INCLUÍDA EM OUTRO SETOR: AS EMISSÕES DE GEE DESTA ATIVIDADE SÃO
ESTIMADAS E APRESENTADAS EM OUTRA CATEGORIA DO INVENTÁRIO.
BIOMA Mata Atlântica
NE - NÃO ESTIMADA: EMISSÕES QUE OCORREM, MAS NÃO FORAM ESTIMADAS
OU REPORTADAS.
Tabela 2.2. Limites do inventário
NO - NÃO OCORRE: ATIVIDADE/PROCESSO NÃO OCORRE OU EXISTE DENTRO
DA CIDADE.
A metodologia GPC determina seis diferentes setores nos quais as atividades
C - CONFIDENCIAL: EMISSÕES DE GEE QUE NÃO PODERIAM SER DIVULGADAS
E, PORTANTO, REPORTADAS.
emissoras podem ser alocadas:
TRANSPORTES AGRICULTURA,
SILVICULTURA E OUTROS
2.2. INVENTÁRIO DA CIDADE USOS DA TERRA (AFOLU)
2.2.1. CARACTERIZAÇÃO
OUTRAS EMISSÕES
O Inventário teve como base os anos de 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017 (1º de janeiro RESÍDUOS
INDIRETAS
a 31 de dezembro de cada ano, separadamente), conforme recomendado pela GPC.
12 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 13
No inventário de GEE de Sorocaba, foi adotado o nível de reporte BASIC, que engloba contabilizar esse tipo de emissão na fonte produtora de tais substâncias, ainda que
as emissões comuns a praticamente todas as cidades: as emissões ocorram somente na etapa de uso ou consumo delas. Outra exclusão
feita neste inventário foi quanto ao grupo de emissões de Agricultura, Silvicultura e
Outros Usos da Terra (sigla AFOLU em inglês, referente ao volume de mesmo nome
do IPCC) que compreendem as emissões ou remoções líquidas por alteração dos
estoques de carbono contidos em florestas, áreas agrícolas, áreas de pastagens e
• ENERGIA ESTACIONÁRIA (ESCOPO 1 E 2) áreas de edificação urbana. Considerando análise do 1° inventário de emissões do
• TRANSPORTE DENTRO DOS LIMITES DA CIDADE (ESCOPO 1 E 2) município, identificou-se que este setor não possui contribuição significativa para as
• RESÍDUOS GERADOS DENTRO DOS LIMITES DA CIDADE (ESCOPO 1) emissões do município e, ainda de acordo com o GPC 2012, esse grupo de emissões
• TRATAMENTO DE RESÍDUOS ENVIADOS PARA OUTRAS CIDADES (ESCOPO 3) não é obrigatório.
SETOR ESCOPO
Escopo GPC
1 REF. GPC
I.3.1 REGISTRO
Gás Natural – Industrial SUBSETOR
Industrial SETOR REGISTRO NOTAÇÃO OBSERVAÇÃO
Escopo 1 I.1.1
I.3.1 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Óleo Combustível Residencial
Industrial I6.1 - Emissões pela
combustão de combustíveis NO -
1
Escopo 2 I.1.1
I.3.2 Gás Natural
Energia – Residencial
Elétrica – Indústria Residencial
Industrial em setores não especificados
Escopo 1
1 I.2.1 I8.1 - Emissões fugitivas de
Escopo I.5.1 GásGás Naturalde–Petróleo
Liquefeito Comercial
(GLP) Comercial
Rural/Agro Não há informação sobre
Sistemas de Petróleo NO a ocorrência
Escopo 2
Escopo 2 I.2.2
I.5.2 Energia Elétrica – Comercial Comercial e Gás Natural
Energia Elétrica – Rural Rural/Agro
ENERGIA
ESTACIONÁRIA Escopo 1
Escopo 2 I.2.2
II.1.1 Energia ElétricaDiesel
– Iluminação Pública Público
Rodoviário II1.2 - Energia Elétrica para
NO Uso não expressivo.
uso automotivo
Escopo 1
Escopo 2 I.2.2
II.1.1 EnergiaEtanol
Elétrica – Poder Público
Hidratado Público
Rodoviário
Considerando as diferentes fontes de emissão consumidas no município, verifica-se significativa queda nas
emissões por coque de petróleo de 2013 a 2017, partindo de 733.602 tCO2e em 2013 (33,86% das emissões
do ano) para 131.252 tCO2e em 2013 (8,79% das emissões do ano). Excetuando-se o coque de petróleo entre
os anos de 2013 e 2015, o consumo de Gasolina C foi o principal responsável pelas emissões de CO2e do
município. O perfil de emissões de energia elétrica reflete diretamente a variação da intensidade de carbono
EMISSÃO DE GEE POR TRATAMENTO da matriz elétrica brasileira e é justificada considerando que a quase totalidade da energia elétrica consumida
no município é produzida fora de seus limites geográficos. O padrão de emissão por efluentes é semelhante
DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS e pode ser reflexo da influência da retração econômica ocorrida no período, considerando que algumas ETEs
(ATERRO SANITÁRIO) não recebiam apenas esgotos domésticos, mas também comercial e industrial, ocasionando em redução
da carga orgânica dos mesmos. Com a queda das emissões pelo consumo de coque de petróleo e energia
Os resíduos sólidos urbanos gerados e coletados em Sorocaba são transportados elétrica, as emissões pela disposição e tratamento de resíduos evidenciaram-se mais representativas com
para disposição final em aterro sanitário no Município de Iperó (CGR Iperó), onde não o passar dos anos, com pico em 2016 e retorno a valores próximos às emissões de 2014 em 2017. Com
há sistema de recuperação de biogás, mas há estrutura para a captação e queima menores contribuições no perfil de emissões do município, as emissões pelo consumo de gás natural tiveram
de metano. Assumiu-se, como medida de conservadorismo, que 100% do biogás queda no período de 2013 a 2015, com aumento a partir de 2016, mas, assim como as emissões por energia
gerado nesse maciço de resíduos sólidos urbanos será liberado para a atmosfera. elétrica e efluentes, não chegaram a alcançar os valores de 2014, enquanto as emissões pelo consumo
Informações sobre as quantidades de resíduos domiciliares e públicos gerados em de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) reduziram ano a ano. Querosene e Gasolina de Aviação, Etanol e Óleo
Sorocaba e dispostos em aterro, bem como sua composição gravimétrica, foram Combustível, juntos, representaram menos de 0,5% das emissões de CO2e do município em todos os anos
levantadas junto à então Secretaria de Saneamento, atual Secretaria de Serviços avaliados (Figuras 3.1 e 3.2).
Públicos e Obras (SERPO). Para o cálculo das emissões, foi empregado o método de
cálculo de Compromisso de Metano. Considerando os resultados do último ano-base do inventário (2017), o setor de transporte é o maior
contribuinte às emissões do município, resultado da predominância do modal rodoviário, e fazendo com que
os principais combustíveis empregados na frota rodoviária sejam Gasolina Automotiva, Óleo Diesel e Etanol.
RESULTADOS
03. E TENDÊNCIAS
3.1. EMISSÕES TOTAIS E POR ESCOPO
O perfil de emissões totais e por escopo de Sorocaba entre 2013 a 2017
constam na Tabela 3.1. O ano de 2013 apresentou os maiores valores de
22 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 23
I.1.1 RESIDENCIAL 76.218 3,52 70.472 3,45 65.838 3,71 60.808 4,20 56.709 3,80
2013 2017
I.2.1 COMERCIAL 18.450 0,85 17.570 0,86 16.583 0,93 15.773 1,09 18.045 1,21
8% 14%
ENERGIA
ESTACIONÁRIA
I.3.1 INDUSTRIAL 109.681 5,06 102.972 5,05 90.239 5,08 88.734 6,13 93.610 6,27 12% 11% 13% 18%
I4 INDUSTRIAL 733.602 33,86 511.560 25,07 386.323 21,75 179.679 12,42 131.252 8,79 10%
I.5.1 RURAL/AGRO 34 0,00 31 0,00 29 0,00 26 0,00 24 0,00
0% 0%
ESCOPO 1
II.1.1 RODOVIÁRIO 589.149 27,19 564.886 27,69 498.354 28,06 532.356 36,81 533.477 35,75
13%
TRANSPORTE II.3.1 HIDROVIÁRIO 154 0,01 204 0,01 163 0,01 113 0,01 0,00 34%
9%
II.4.1 AVIAÇÃO 1.965 0,09 3.172 0,16 3.815 0,21 3.399 0,23 2.981 0,2 15%
RESÍDUOS III.4.1 EFLUENTES 181.773 8,39 205.788 10,09 188.859 10,64 129.918 8,98 204.555 13,71
5% 5% 7% 4% 22%
GÁS NATURAL EFLUENTES QUEROSENE AVIAÇÃO
TOTAL ESCOPO 1 1.711.026 78,97 1.476.657 68,36 1.250.204 58,37 1.010.806 48,05 1.040.652 69,73
GÁS LIQUEFEITO
DIESEL ETANOL HIDRATADO
DE PETRÓLEO (GLP)
I.1.2 RESIDENCIAL 60.251 2,78 90.114 4,42 81.715 4,60 52.370 3,62 59.789 4,01
GASOLINA C ENERGIA ELÉTRICA GASOLINA AVIAÇÃO
I.2.2 COMERCIAL 34.372 1,59 54.890 2,69 49.275 2,77 30.466 2,11 35.907 2,41 RESÍDUOS COQUE DE PETRÓLEO ÓLEO COMBUSTÍVEL
2.000.000
800.000
EMISSÕES 700.000
1.500.000
(tCO 2e)
600.000
500.000 1.000.000
GASOLINA C
500.000
300.000
ENERGIA ELÉTRICA
Figura 3.3. Emissões, em
200.000 RESÍDUOS tCO2e, e representatividade
por setor.
DIESEL
2013 2014 2015 2016 2017
100.000
GÁS NATURAL
ENERGIA
GÁS LIQUEFEITO TRANSPORTE RESÍDUOS
ESTACIONÁRIA
DE PETRÓLEO (GLP)
2013 2014 2015 2016 2017
Figura 3.1. Emissões por fonte geradora, 2013 a 2017.
24 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 25
I.1 RESIDENCIAL 136.469 6,3 160.586 7,9 147.552 8,3 113.178 7,8 116.498 7,8 1.200.000 18,1%
I.2 COMERCIAL/ 66.472 3,1 91.556 4,5 83.096 4,7 57.443 4,0 66.579 4,5
30%
INSTITUCIONAL 1.000.000
ENERGIA IND.
ESTACIONÁRIA
I.3
MANUFATURA
208.717 9,6 238.385 11,7 202.358 11,4 157.669 10,9 173.678 11,6
31,9%
800.000
IND.
I.4 733.680 33,9 511.669 25,1 386.383 21,8 179.730 12,4 131.322 8,8
ENERGIA
I.5 RURAL/AGRO 457 0,0 820 0,00 908 0,1 502 0,00 478 0,00 600.000
32,2% 38,7%
TOTAL ENERGIA ESTACIONÁRIA 1.145.794 78,97 1.003.016 49,2 820.298 46,2 508.522 35,2 488.556 32,7
400.000
II.1 RODOVIÁRIO 589.149 27,2 564.886 27,7 498.354 28,1 532.356 36,8 533.477 35,7
81,9%
68,1%
67,8%
61,3%
70%
II.3 HIDROVIÁRIO 154 0,00 204 0,0 163 0,0 113 0,0 0,0
200.000 ESCOPO1
TRANSPORTE ESCOPO2
II.4 AVIAÇÃO 1.965 0,1 3.172 0,2 3.815 0,2 3.399 0,2 2.981 0,2
Figura 3.4. Emissões do setor Energia Estacionária e representatividade por escopo, de 2013 a 2017.
III.1 DISPOSIÇÃO RSU 247.788 11,44 263.310 12,90 264.320 14,9 272.077 18,8 262.848 17,6
I.1.1 RESIDENCIAL 76.218 6,7 70.472 7,0 65.838 8,0 60.808 12,0 56.709 11,6
TOTAL RESÍDUOS 429.565 19,8 469.102 23,0 453.187 25,5 402.002 27,8 467.407 31,3
I.2.1 COMERCIAL 18.450 1,6 17.570 1,8 16.583 2,0 15.773 3,1 18.045 3,7
TOTAL 2.166.628 2.040.381 1.775.817 1.446.391 1.492.421
Tabela 3.2. Emissões por setor e subsetor, de 2013 a 2017. I.3.1 INDUSTRIAL 109.681 9,6 102.972 10,3 90.239 11,0 88.734 17,4 93.610 19,2
ESCOPO 1
IND.
I.4 733.602 64,0 511.560 51,0 386.323 47,1 179.679 35,3 131.252 26,9
ENERGIA
I.1.1
GÁS LIQUEFEITO
DE PETRÓLEO (GLP)
RESIDENCIAL 69.618 6,1 64.157 6,4 58.825 7,2 52.516 10,3 47.959 9,8 Excetuando o subsetor Indústria da Energia da análise, considerando a
expressiva variação de consumo de energéticos no período, a representatividade
I.1.1 GÁS NATURAL RESIDENCIAL 6.599 0,6 6.316 0,6 7.013 0,9 8.292 1,6 8.750 1,8 dos diferentes subsetores do setor Energia Estacionária não varia
expressivamente ao longo dos anos (Figura 3.6) e as emissões Escopo 1 e 2
I.2.1 DIESEL COMERCIAL 0,0 0,0 0,0 0,0 2.961 0.,6 tendem a ser equiparadas, com exceção a 2014 e 2015, nos quais as emissões
escopo 2 foram significativamente maiores em função do aumento da
GÁS LIQUEFEITO
I.2.1
DE PETRÓLEO (GLP)
COMERCIAL 12.209 1,1 11.251 1,1 10.316 1,3 9.209 1,8 8.410 1,7
intensidade de carbono da matriz elétrica brasileira.
I.2.1 GÁS NATURAL COMERCIAL 6.242 0,5 6.320 0,6 6.268 0,8 6.563 1,3 6.673 1,4
0,1
0,1
0,2
0,2
0,2
REPRESENTATIVIDADE
ESCOPO 1 I.3.1 DIESEL INDUSTRIAL 0,0 0,0 0,0 0,0 5.245 1,1
100%
GÁS LIQUEFEITO
18,6
17,5
16,1
19,2
18,6
I.3.1 INDUSTRIAL 16.902 1,5 15.576 1,6 14.282 1,7 12,750 2,5 11.644 2,4
DE PETRÓLEO (GLP)
90%
I.3.1 GÁS NATURAL INDUSTRIAL 87.643 7,6 86.047 8,6 75.556 9,2 75.728 14,9 76.505 15,7
80%
ÓLEO
I.3.1 INDUSTRIAL 5.135 0,4 1.348 0,1 401 0,0 256 0,1 216 0,0
COMBUSTÍVEL
70%
32,7
34,4
33,1
34,0
32,6
BENEFICIAMENTO DE
I.4 COQUE DE PETRÓLEO INDUSTRIAL 733.602 64,0 511.560 51,0 386.323 47,1 179.679 35,3 131.252 26,9
(EMISSÕES TERRITORIAIS)
60%
GÁS LIQUEFEITO
I.5.1 DE PETRÓLEO (GLP) RURAL/AGRO 34 0,0 31 29 0,0 26 0,0 24 0,0
0,0
AGRICULTURA 50%
I.1.2 ENERGIA ELÉTRICA RESIDENCIAL 60.251 5,3 90.114 9,0 81.715 10,0 52.370 10,3 59.789 12,2
40%
I.2.2 ENERGIA ELÉTRICA COMERCIAL 34.372 3,0 54.890 5,5 49.275 6,0 30.466 6,0 35.907 7,3
48,5
30%
50,6
46,6
48,6
48
ENERGIA ELÉTRICA
I.2.2 PÚBLICO 5.011 0,4 7.181 0,7 0,8 4.326 0,9 4.873 1,0
ILUMINAÇÃO
PÚBLICA
6.602
20%
ENERGIA ELÉTRICA
I.2.2
PODER PÚBLICO
PÚBLICO 3.233 0,3 4.704 0,5 4.304 0,5 2.656 0,5 3.047 0,6
10%
ESCOPO 2
ENERGIA ELÉTRICA
I.2.2
SERVIÇO PÚBLICO
PÚBLICO 5.405 0,5 7.211 0,7 6.331 0,8 4.221 0,8 4.708 1,0
100%
I.3.2
ENERGIA ELÉTRICA
INDUSTRIAL 99.036 8,6 135.413 13,5 112.119 13,7 68.935 13,6 80.069 16,4
2013 2014 2015 2016 2017
INDÚSTRIA
ENERGIA ELÉTRICA
I.4.2 CONSUMO PRÓPRIO CONCESSIONÁRIA 77 0,0 109 0,0 59 0,0 51 0,0 70 0,0 RESIDENCIAL COMERCIAL/INSTITUCIONAL
CONCESSIONÁRIA
I.5.2
ENERGIA ELÉTRICA
RURAL
RURAL/AGRO 423 0,0 789 0,1 880 0,1 476 0,1 455 0,1 IND. MANUFATURA RURAL/AGRO
TOTAL 1.145.794 1.003.016 820.298 508.522 488.556 Figura 3.6. Representatividade dos subsetores nas emissões do setor Energia
Estacionária de 2013 a 2017, excetuando o subsetor Indústria da Energia.
Tabela 3.4. Emissões do setor Energia Estacionária desagregados por escopo, fonte e subsetor, de 2013 a 2017.
2013 2017
3.2.2. TRANSPORTES
1% 3% 11%
As emissões do setor Transporte contabilizaram 591.268 tCO2e em 2013,
12% 24%
RURAL/AGRO
maior valor no período avaliado, e 536.458 tCO2e em 2017, redução de 9,3%.
RESIDENCIAL As emissões alcançaram o menor valor do período em 2015, com aumento em
18% 5% PÚBLICO
2016 e 2017, mas com valores abaixo dos identificados em 2014 (Figura 3.7).
As emissões deste setor são majoritariamente do setor rodoviário, que responde
INDUSTRIAL
por mais de 99% delas, sendo a Gasolina C a principal fonte de emissão do setor,
chegando a responder por 61,3% em 2017, também em função da redução
IND. ENERGIA gradativa das emissões por consumo de diesel. Apesar de pouco expressivo,
é importante destacar aumento das emissões pelo consumo de Gás Natural
CONCESSIONÁRIA
Automotivo, chegando a 3,3% em 2017. Em todo o período inventariado, as
COMERCIAL emissões do setor Aviação não chegaram a 1% das emissões do setor em
nenhum dos anos (Tabela 3.5).
64% 35% 27%
Figura 3.5. Comparação de representatividade dos energéticos por subsetores entre 2013 e 2017 no setor Energia Estacionária.
28 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 29
CONSUMO
EMISSÕES (litros)
(tCO 2e) 250.000.000
700.000
200.000.000
600.000 150.000.000
100.000.000
500.000
GASOLINA C
42,2%
39,4%
50.000.000
34,5%
38,7%
ETANOL HIDRATADO
400.000 41,6% ÓLEO DIESEL
GASOLINA C
0 MARITIMO
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
ETANOL HIDRATADO
300.000
Figura 3.8. Histórico de comercialização de Gasolina, Etanol e Diesel no município, de 2002 a 2017.
ÓLEO DIESEL MARÍTIMO
200.000 DIESEL
3.2.3. RESÍDUOS
GÁS NATURAL
54,4%
57,1%
54,1%
57,4%
61,3%
AUTOMOTIVO As emissões do setor Resíduos alcançaram 429.565 tCO2e em 2013 e 467.407
100.000 tCO2e em 2017, sendo o único setor que registrou aumento em 2017 em
QUEROSENE AVIAÇÃO
relação a 2013 (8,8%). As emissões do setor foram principalmente oriundas da
EMISSÕES
disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos em aterro sanitário localizado
GASOLINA AVIAÇÃO em município vizinho (Escopo 3), que representaram valores próximos aos 50%
(tCO 2e)
em todos os anos avaliados, e da emissão de CH4 pelo tratamento de efluentes
2013 2014 2015 2016 2017 500.000 via tecnologia de lodos ativados pelas ETEs localizadas no município (Escopo
Figura 3.7. Emissões do setor Transporte e representatividade por combustível, de 2013 a 2017.
1), com valores próximos a 40% em todos os anos, com exceção a 2016, que
teve queda na representatividade em cerca de 9%. As emissões pela disposição
450.000
EMISSÕES
final de resíduos de poda tiveram representatividade menor em todos os anos,
(tCO 2e) enquanto as demais fontes juntas alcançaram valores próximos a 1% das
emissões do setor (Figura 3.9 e Tabela 3.6).
A Figura 3.8 apresenta a comercialização dos três principais combustíveis 500.000
400.000
utilizados no município de 2002 a 2017 (Gasolina C, Etanol e Diesel). Em 2017,
a Gasolina representou 45,8% do volume comercializado (com tendência de
42,8%
40,4%
31,3%
42,9%
450.000
aumento no consumo) e foi responsável por 61,3% das emissões, enquanto
41,6%
350.000
o Etanol teve uma representatividade de 0,4% nas emissões e 35% no volume
comercializado. Após tendência de aumento na comercialização do diesel e pico 400.000
em 2013, o mesmo apresentou tendência de queda a partir de 2014, chegando a 300.000
18,6% do volume consumido e 35,5% das emissões do setor.
42,8%
40,4%
31,3%
6,9%42,9%
41,6%
350.000
11,6%
6,7%
7,6%
250.000
3,9%
2013 2014 2015 2016 2017 300.000
ESCOPO REF. GPC SUBSETOR REGISTRO
tCO2e % tCO2e % tCO2e % tCO2e % tCO2e %
200.000
11,6%
DIESEL 249.638 42,2 223.647 39,4 208.963 41,6 207.369 38,7 185.182 34,5
6,7%
7,6%
6,9%
250.000
3,9%
ETANOL
HIDRATADO 2.079 42,2 2.348 0,4 3.414 0,7 2.527 0,5 2.141 0,4
150.000
II.1.1 RODOVIÁRIO
200.000
GÁS NATURAL INCINERAÇÃO DE RSS
53,8%
48,5%
51,6%
49,3%
15.478 42,2 14.521 2,6 14.067 2,8 15.106 2,8 17.550 3,3
56%
AUTOMOTIVO
EFLUENTES EMISSÃO DE N 2O
100.000 150.000 DESCARGA EM COPOS D'ÁGUA
GASOLINA C 321.955 42,2 324.371 57,1 271.911 54,1 307.353 57,4 328.604 61,3
ESCOPO 1 DISPOSIÇÃO RS RESÍDUOS DE PODA
INCINERAÇÃO DE RSS
ATERRO SANITÁRIO
53,8%
48,5%
51,6%
49,3%
ÓLEO DIESEL
56%
II.3.1 HIDROVIÁRIO 154 42,2 204 0,0 163 0,0 113 0,0 0,0
MARÍTIMO EFLUENTES EMISSÃO DE N 2O
EFLUENTES EMISSÃO DE CH 4 (LODO A ATIVADO)
50.000 100.000 DESCARGA EM COPOS D'ÁGUA
GASOLINA 743 0,1 DISPOSIÇÃO RS RESÍDUOS DE PODA
825 42,2 1.099 0,2 841 0,2 775 0,1 EFLUENTES EMISSÃO DE CH 4 (FOSSA SÉPTICA)
AVIAÇÃO ATERRO SANITÁRIO
II.4.1 AVIAÇÃO
EFLUENTES EMISSÃO DE CH 4 (LODO A ATIVADO)
QUEROSENE 50.000 DISPOSIÇÃO RS RSU - ATERRO SANITÁRIO
1.140 42,2 2.074 0,4 2.974 0,6 2.624 0,5 2.238 0,4
AVIAÇÃO
EFLUENTES EMISSÃO DE CH 4 (FOSSA SÉPTICA)
2013 2014 2015 2016 2017
Figura 3.9. Emissões do setor Energia
591.268 591.268 502.332 535.868 536.458 DISPOSIÇÃO RS RSU - ATERRO SANITÁRIO
Estacionária e representatividade por
Tabela 3.5. Emissões do setor Transporte desagregadas por escopo, subsetor e combustível, 2013 2014 2015 2016 2017 escopo, de 2013 a 2017.
de 2013 a 2017.
30 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 31
TOTAL ESCOPO 3 247.792 57,7 263.314 56,1 264.327 58,3 272.084 67,7 262.851 56,2
2.500.000,00 32.500.000
31.000.000
3.3. ANÁLISE COMPARATIVA
1.500.000,00
30.500.000
3.3.1. INDICADORES DE INTENSIDADE
Seguem na Tabela 3.7 os indicadores de intensidade de emissões por população, 30.000.000
PIB e área. 1.000.000,00
29.500.000
VARIAÇÃO
500.000,00 29.000.000
2013 2014 2015 2016 2017 2013/2017 (%)
28.500.000
POPULAÇÃO
(HABITANTES) 629.231 637.187 644.919 652.481 659.871 4,9
0,00 28.000.000
PIB 2013 2014 2015 2016 2017
(EM MILHÃO R$) 29.354,94 29.580,57 30.783,53 30.530,27 31.852,86 8,5
ESCOPO 1 ESCOPO 2 ESCOPO 3 PIB
EMISSÕES
(tCO 2 e) 2.166.628 2.040.381 1.775.817 1.446.391 1.492.421 -31,1
Figura 3.10. Variação das emissões, por escopo, e do PIB, de 2013 a 2017.
EMISSÕES PER
CAPITA 3,4 3,2 2,8 2,2 2,3 -34,3
(tCO 2e/hab.)
3.3.2 COMPARAÇÃO COM INVENTÁRIOS ANTERIORES
Sorocaba começou a contabilizar suas emissões em 2014, com o
EMISSÕES DE GEE lançamento do 1° inventário com anos-base 2002 a 2012. Considerando
PELO PIB 73,8 69,0 57,7 47,4 46,9 -36,5
as diferenças nas abordagens metodológicas aplicadas, a comparação
(kgCO 2e/PIB mil R$)
geral dos resultados deste 2° Inventário com o 1° Inventário de Gases de
EMISSÕES DE GEE Efeito Estufa de Sorocaba é limitada. O referido teve como referenciais os
POR UNIDADE DE 4.815 4.534 3.946 3.214 3.316 -31,1 seguintes documentos: 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse
ÁREA (tCO 2e/km 2)
04. CONCLUSÕES
Os inventários de emissões são elaborados com base nos melhores dados Produtivo Local em Energias Renovável. Além disso, a modernização da
disponíveis no momento da elaboração e, portanto, assim que mais dados legislação relacionada à eficiência energética e à microgeração solar deve ser
e informações se façam disponíveis surgem oportunidades de melhoria considerada, bem como a ampliação de ações de Eficiência Energética em
para futuros inventários. Para este 2° inventário, Sorocaba adotou o nível prédios municipais, com a substituição das lâmpadas tradicionais por LED
de reporte BASIC, bem como o método de estimativas pela venda de na iluminação de semáforos e processo e/ou discussão da substituição das
combustíveis. É desejável que os próximos inventários sejam realizados lâmpadas tradicionais por LED na iluminação pública.
dentro do reporte BASIC+, com fatores de emissão em nível local/nacional e,
se possível, incluindo informações para as estimativas de emissões do setor No setor Resíduos, destaca-se a oportunidade de redução de emissões com
transporte considerando as especificidades da frota local. Para viabilizar o aproveitamento da fração orgânica destinada atualmente para aterro
futuros inventários no nível BASIC+, é necessário, por exemplo, o acesso a sanitário. Novos processos de tratamento de resíduos sólidos precisam
informações que atualmente o município não possui e que são necessários ser considerados, bem como a recuperação do biogás gerado. A ampliação
para o cálculo de emissões do setor de Processos Industriais e Uso de da coleta seletiva e da compostagem também são benéficas ao cenário de
Produtos (IPPU), bem como o de Agricultura, Silvicultura e Outros Usos da emissões do município, pois são efetivas para a redução geral na produção de
Terra (AFOLU). Sorocaba possui um representativo setor industrial, sendo resíduos sólidos. Em relação ao tratamento de efluentes, a coleta, tratamento
importante para próximas revisões a articulação com órgãos licenciadores e aproveitamento do biogás gerado são uma oportunidade para a redução de
e gestores da política climática em outras esferas de governo a fim de obter emissões do setor.
informações. Atividades agrícolas de baixo carbono são bem reconhecidas
O inventário de GEE de Sorocaba, anos-base 2013 a 2017, indicou uma
pela academia e incentivadas por ações de fomento, seja pelo governo seja
queda na intensidade de emissões do município, tanto em valores totais
por entidades financiadoras como bancos e, mesmo que não sejam inclusos
quanto per capita e por unidade de PIB. É importante acompanhar os
neste inventário, dados de AFOLU são relevantes para estudo futuro e para
resultados dos próximos anos a fim de identificar se foi resultado da crise
nortear políticas municipais. Independentemente destes pontos, é sempre
econômica que ocorreu no período ou se realmente há uma tendência de
relevante o aprimoramento dos procedimentos de monitoramento e coleta
descarbonização do município, o que é desejável.
de dados, permitindo assim favorecer o processo de inventários com uma
avaliação mais detalhada e a redução de incertezas.
05. REFERÊNCIAS
ANP, 2017. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Ofício n° ESTADO DE SÃO PAULO, 2014 a 2018. Anuários Estatísticos de Energéticos por Município
2211/2017/ SAB/ANP. Agosto, 2017 - anos base 2013 a 2017. Secretaria de Energia e Mineração do Governo do Estado de
São Paulo. Dados disponíveis em http://dadosenergeticos.energia.sp.gov.br/Portalcev2/
ANP, 2019. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Vendas anuais Municipios/index.html.
de etanol hidratado e derivados de petróleo por município. Disponível em http://www.anp.
gov.br/dados-estatisticos, acesso em 31 de maio de 2019. IPCC 2006. Environmental Protection Agency (EPA). 2006 IPCC Guidelines for National
Greenhouse Gas Inventories. Disponível em <https://www.ipcc-nggip.iges.or.jp/
ANP, 2019. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - consulta via public/2006gl/>
Centro de Relacionamento com o Consumidor. Maio, 2019.
IPCC, 2007. IPCC Fourth Assessment Report: Climate Change 2007 (AR4)
BEN, 2014 a 2018. Ministério de Minas e Energia. Balanço Energético Nacional ano-base
2013 a 2017). Disponível em http://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/ IPCC, 2014: Climate Change 2014: Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II
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[Core Writing Team, R.K. Pachauri and L.A. Meyer (eds.)]. IPCC, Geneva, Switzerland, 151 pp.
BRASIL, 2016. Volume 1: 3º Comunicação Nacional do Brasil à Convenção – Quadro
da Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Brasília. Ministério da Ciência, Tecnologia MCTIC, 2016. Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação. Terceira
e Inovação. Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento. Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Coordenação-Geral de Mudanças Globais de Clima, 2016b. Disponível em: <http:// Mudança do Clima. Brasília: MCTIC, 2016.
antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/ciencia/SEPED/clima/Comunicacao_Nacional/
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por Veículos Automotores Rodoviários 2013. Ano-base 2012. Relatório Final.
CETESB, 2017. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB. Emissões
veiculares no estado de São Paulo 2017. Disponível em https://cetesb.sp.gov.br/ PROGRAMA BRASILEIRO DO GHG PROTOCOL, 2017. Registro Público das Emissões.
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WRI, 2014. Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emission Inventories.
C40 CITIES CLIMATE LEADERSHIP GROUP. City greenhouse gas emissions interactive
dashboard. Londres, 2019. Disponível em: < https://www.c40.org/other/gpc-dashboard.”
38 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 39
ANEXOS
ANEXO 1: DADOS DE ATIVIDADE
SETOR ESCOPO SUBSETOR REGISTRO UNIDADE 2013 2014 2015 2016 2017 QUALIDADE QUALIDADE FONTES E NOTAS
GPC DE MEDIDA DADOS FE
III1.2 -
Resíduos
Fonte: SERPO. Disposição final em aterro sanitário localizado no
RESÍDUOS Escopo 3 Disposição RS de poda Tonelada 16.731,25 35.786,96 30.386,56 46.750,15 32.492,48 M B
município de Iperó/SP.
depositados em
aterro sanitário
III4.1 -
Emissão de CH4
proveniente de
RESÍDUOS Escopo 1 Efluentes efluentes do Kg DBO5/dia 257,72 269,99 279,20 276,13 233,18 M B Fonte: SAAE
serviço público
de saneamento
(fossa séptica)
III4.1 -
Emissão de CH4
proveniente de
RESÍDUOS Escopo 1 Efluentes efluentes do Kg DBO5/dia 178.671,42 200.589,92 183.251,48 125.963,91 200.589,92 M B Fonte: SAAE
serviço público
de saneamento
(lodo ativado)
III4.1 -
Emissão de N2O
proveniente da
RESÍDUOS Escopo 1 Efluentes Kg N/dia 2.843,97 4.928,14 5.328,56 3.677,49 3.732,19 M B Fonte: SAAE
descarga de
efluentes em
corpos d'água
Tabela A1.1. Dados das atividades inventariadas por ano, qualidade da informação, fonte e respectivas notas explicativas.
52 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 53
ETE S1 - Lodo Atizvado Convencional 16.433 1.555 20.114 2.670 18.057 2.074 15.009 1.923 13.338 1.456
ETE S2 - Lodo Ativado Aeração Prolongada 4.428 667 3.931 1.037 4.126 950 2.014 871 2.123 635
ETE PITICO - Lodo Ativado Aeração Prolongada 9.485 1.017 9.042 1.707 8.943 1.150 4.906 1.028 5.626 1.425
ETE ITANGUÁ - Lodo Ativado Aeração Prolongada 5.033 361 6.718 855 5.162 2.657 3.504 943 4.403 1.325
ETE VALO DE OXIDAÇÃO - Lodo Ativado Aeração Prolongada 617 76 647 93 721 94 - - - -
SUBTOTAL LODO ATIVADO 36.397 3.732 40.862 6.465 37.330 6.999 25.660 4.829 25.705 4.898
SUBTOTAL FOSSA 84 11 88 21 91 14 90 11 76 14
TOTAL 36.481 3.743 40.950 6.486 37.421 7.013 25.750 4.840 25.781 4.912
Tabela A1.2. Cargas de NTK e DBO5 dos afluentes das estações de tratamento de esgoto, por ETE e tipo de tratamento. Fonte: Serviço Autônomo de Águe e Esgoto de Sorocaba
População total do município 629.231 637.187 644.919 652.481 659.871 habitantes IBGE -
População total atendida com esgotamento sanitário 566.308 612.420 619.831 627.111 637.897 habitantes SNIS -
Índice de tratamento de esgoto 94,34 89,06 90,07 90,78 93,93 % SNIS Considerando volume de esgoto tratado
FATOR DE
COMBUSTÍVEL FATORES DE EMISSÃO * DENSIDADE DO DENSIDADE DE COMBUSTÍVEL ÓLEO DIESEL (PURO) BIODIESEL (B100)
COMBUSTÍVEL** ENERGIA (Tj/Gg)***
CO2 (kg/TJ) CH4 (kg/TJ) N2O (kg/TJ) UNIDADE Litros Litros
GÁS NATURAL AUTOMOTIVO 56100 92 3 0,74 48 PODER CALORÍFICO
(Gj/t) 42,2867 37,6812
ÓLEO DIESEL MARÍTIMO 74100 7 2 0,84 43
INFERIOR (PCI)*
GASOLINA AVIAÇÃO 70000 0,5 2 44,3 DENSIDADE * (kg/unidade) 0,84 0,88
QUEROSENE AVIAÇÃO 71500 0,5 2 44,1
CO2 (kg/un.) 2,63091** 2,45601***
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) - RESIDENCIAL 63100 5 0,1 0,54 47,3
Tabela A2.1. Fatores de emissão por utilização de * Fonte: 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories (IPCC, 2006);
combustíveis fósseis em fontes móveis **Fonte Balanço Energético Nacional (BEN). Dados em kg/L, com exceção ao Gás ANO PARÂMETROS MÊS MÉDIA ANUAL
e estacionárias (Clearpath). Natural e Coque de petróleo, em Kg/m3; *** Fonte: Balanço Energético Nacional (BEN)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
GASOLINA AUTOMOTIVA (PURA) litros 10.400 0,742 2,212 0,0008 0,00026 INDICADOR VALOR UNIDADE FONTE GWP
GEE SÍMBOLO
ÓLEO DIESEL (PURO) litros 10.100 0,840 2,603 0,0001 0,00014 (CO2e/ton GEE)
Fator de emissão 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse
Kg N2O-N/
de N descartado para 0,005 Gas Inventories, Volume 5, chapter 6: Wastewater
ETANOL HIDRATADO litros 6.300 0,809 1,457 0,0004 0,0000128 Kg N
águas residuais Treatment and Discharge
Dióxido de carbono CO2 1
BIODIESEL (B100) litros 9.000 0,880 2,431 0,0003 0,0000199 Terceiro Inventário Brasileiro de Emissões e
Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa,
Fator de Correção de
ETANOL ANIDRO litros 6.750 0,791 1,526 0,0002 0,0000134 0,8 - 2015 (pg. 44 - 4.2.7 Fator de conversão de CH4 Metano CH4 28
Metano - lodo ativado
– MCF para tratamento por lodo ativado em
sistemas com rede coletora)
Tabela A2.3. Fatores de emissão *BEN, 2018; ** Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários Óxido nitroso N2O 265
Terceiro Inventário Brasileiro de Emissões e
por utilização de combustíveis 2013, Ano-base 2012 (MMA, 2014); ***para Gasolina Automotiva (pura), Etanol Hidratado e Diesel: 2006 Fator de Correção de Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, 2015
0,5 -
fósseis e biocombustíveis em IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories (IPCC, 2006). Valores extrapolados para etanol Metano - fossa séptica (pg. 44 - 4.2.7 Fator de conversão de CH4 – MCF para Tabela A2.7. Potencial de Aquecimento Global (GWP)
fontes móveis anidro e biodiesel.; **** para gasolina automotiva pura e óleo diesel puro: IPCC 2006. Valores extrapolados fossa séptica em sistemas com rede coletora)
segundo 5° Relatório do IPCC.
(Programa GHG Protocol) para etanol hidratado e anidro e biodiesel (B100). Tabela A2.6. Parâmetros utilizados no setor Resíduos
56 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 57
I.2.1 Comercial 18.450 0,85 17.570 0,86 16.583 0,93 15.773 1,09 18.045 1,21
Energia I.3.1 Industrial 109.681 5,06 102.972 5,05 90.239 5,08 88.734 6,13 93.610 6,27
Estacionária
I4 Industrial 733.602 33,86 511.560 25,07 386.323 21,75 179.679 12,42 131.252 8,79
Resíduos III.4.1 Efluentes 181.773 8,39 205.788 10,09 188.859 10,64 129.918 8,98 204.555 13,71
TOTAL ESCOPO 1 1.709.061 78,88 1.476.657 68,36 1.250.204 58,37 1.010.806 48,05 1.040.652 69,73
I.1.2 Residencial 60.251 2,78 90.114 4,42 81.715 4,60 52.370 3,62 59.789 4,01
I.2.2 Comercial 34.372 1,59 54.890 2,69 49.275 2,77 30.466 2,11 35.907 2,41
I.2.2 Público 13.650 0,63 19.096 0,94 17.238 0,97 11.204 0,77 12.627 0,85
ESCOPO Energia
2 Estacionária I.3.2 Industrial 99.036 4,57 135.413 6,64 112.119 6,31 68.935 4,77 80.069 5,37
I.5.2 Rural/Agro 423 0,02 789 0,04 880 0,05 476 0,03 455 0,03
TOTAL ESCOPO 2 207.809 9,59 300.410 14,72 261.286 14,71 163.502 11,30 188.917 12,66
Transporte II.4.3 Aviação 1.965 0,09 3.172 0,16 3.815 0,21 3.399 0,23 2.981 0,20
III.1.2 Disposição RS 247.788 11,44 263.310 12,90 264.320 14,88 272.077 18,81 262.848 17,61
Resíduos
III.3.2 Incineração RSS 5 0,00 5 0,00 8 0,00 7 0,00 4 0,00
TOTAL ESCOPO 3 249.757 11,53 266.487 13,06 268.142 15,10 275.483 19,05 265.832 17,81
Tabela A3.1. Emissões totais do município e segregadas por escopo, setor e subsetor, de 2013 a 2017.
58 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 59
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Residencial 69.435,01 5,50 0,11 - 69.618,22 3,21 6,08
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Natural – Residencial 6.579,80 0,59 0,01 - 6.599,33 0,30 0,58
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Residencial I1.2 - Energia Elétrica – Residencial 60.251,04 - - - 60.251,04 2,78 5,26
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Comercial 12.176,43 0,96 0,02 - 12.208,56 0,56 1,07
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Natural – Comercial 6.223,11 0,55 0,01 - 6.241,58 0,29 0,54
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Comercial I2.2 - Energia Elétrica – Comercial 34.372,22 - - - 34.372,22 1,59 3,00
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Iluminação Pública 5.011,10 - - - 5.011,10 0,23 0,44
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Poder Público 3.233,38 - - - 3.233,38 0,15 0,28
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2- Energia Elétrica – Serviço Público 5.405,18 - - - 5.405,18 0,25 0,47
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Industrial 16.887,59 0,27 0,03 - 16.902,18 0,78 1,48
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Natural - Industrial 87.558,01 1,56 0,16 - 87.643,07 4,05 7,65
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Óleo Combustível 5.119,34 0,20 0,04 - 5.135,41 0,24 0,45
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Industrial I3.2 - Energia Elétrica - Indústria 99.036,19 - - - 99.036,19 4,57 8,64
ESTACIONÁRIA
ENERGIA Indústria da
Escopo 1 I4 - Beneficiamento de coque de petróleo (emissões territoriais) 731.778,45 22,52 4,50 - 733.602,27 33,86 64,03
ESTACIONÁRIA Energia
ENERGIA
Escopo 2 Concessionária I4.2 - Energia Elétrica - Consumo Próprio Concessionária 77,38 - - - 77,38 0,00 0,01
ESTACIONÁRIA
60 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 61
ENERGIA
Escopo 1 Rural/Agro I5.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Agricultura 34,05 0,00 0,00 - 34,14 0,00 0,00
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Rural/Agro I5.2 - Energia Elétrica - Rural 422,88 - - - 422,88 0,02 0,04
ESTACIONÁRIA
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Diesel 245.733,90 14,73 13,18 12.078,76 249.638,06 11,52 42,22
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Etanol Hidratado 0,00 56,44 1,88 214.080,00 2.078,75 0,10 0,35
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gás Natural Automotivo 14.600,31 23,94 0,78 - 15.477,63 0,71 2,62
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gasolina C 308.818,01 122,26 36,65 64.839,88 321.954,96 14,86 54,45
TRANSPORTE Escopo 1 Hidroviário II3.1 - Óleo Diesel Marítimo 152,56 0,01 0,00 - 154,05 0,01 0,03
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Gasolina Aviação 818,40 0,01 0,02 - 824,76 0,04 0,14
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Querosene Aviação 1.131,46 0,01 0,03 - 1.140,07 0,05 0,19
RESÍDUOS Escopo 3 Disposição RS III1.2 - Resíduos de poda depositados em aterro sanitário - 597,54 - - 16.731,25 0,77 3,89
Incineração
RESÍDUOS Escopo 3 III3.2 - Incineração de resíduos de serviço de saúde (RSS) 4,56 - - 6,84 4,56 0,00 0,00
RSS
Tabela A3.2. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as emissões do município e do setor em 2013.
62 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 63
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Residencial 63.988,00 5,07 0,10 - 64.156,85 3,14 6,40
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Natural - Residencial 6.296,84 0,56 0,01 - 6.315,53 0,31 0,63
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Residencial I1.2 - Energia Elétrica - Residencial 90.113,60 - - - 90.113,60 4,42 8,98
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Comercial 11.221,22 0,89 0,02 - 11.250,82 0,55 1,12
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Natural - Comercial 6.300,83 0,56 0,01 - 6.319,53 0,31 0,63
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Comercial I2.2 - Energia Elétrica - Comercial 54.889,97 - - - 54.889,97 2,69 5,47
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Iluminação Pública 7.180,82 - - - 7.180,82 0,35 0,72
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Poder Público 4.703,61 - - - 4.703,61 0,23 0,47
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2- Energia Elétrica - Serviço Público 7.211,17 - - - 7.211,17 0,35 0,72
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Industrial 15.562,80 0,25 0,02 - 15.576,25 0,76 1,55
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Natural - Industrial 85.963,87 1,53 0,15 - 86.047,38 4,22 8,58
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Óleo Combustível 1.343,72 0,05 0,01 - 1.347,94 0,07 0,13
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Industrial I3.2 - Energia Elétrica - Indústria 135.413,01 - - - 135.413,01 6,64 13,50
ESTACIONÁRIA
ENERGIA Indústria da
Escopo 1 I4 - Beneficiamento de coque de petróleo (emissões territoriais) 510.288,68 15,70 3,14 - 511.560,47 25,07 51,00
ESTACIONÁRIA Energia
ENERGIA
Escopo 2 Concessionária I4.2 - Energia Elétrica - Consumo Próprio Concessionária 108,67 - - - 108,67 0,01 0,01
ESTACIONÁRIA
64 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 65
ENERGIA
Escopo 1 Rural/Agro I5.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Agricultura 31,38 0,00 0,00 - 31,47 0,00 0,00
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Rural/Agro I5.2 - Energia Elétrica - Rural 788,75 - - - 788,75 0,04 0,08
ESTACIONÁRIA
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Diesel 220.140,19 13,40 11,82 12.350,16 223.646,88 10,96 39,36
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Etanol Hidratado 0,00 63,75 2,12 241.819,97 2.348,10 0,12 0,41
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gás Natural Automotivo 13.697,63 22,46 0,73 14.520,71 0,71 2,56
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gasolina C 311.096,86 124,08 36,98 71.539,15 324.370,75 15,90 57,08
TRANSPORTE Escopo 1 Hidroviário II3.1 - Óleo Diesel Marítimo 201,98 0,02 0,01 - 203,96 0,01 0,04
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Gasolina Aviação 1.090,04 0,01 0,03 - 1.098,51 0,05 0,19
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Querosene Aviação 2.058,30 0,01 0,06 - 2.073,96 0,10 0,36
RESÍDUOS Escopo 3 Disposição RS III1.2 - Resíduos de poda depositados em aterro sanitário - 1.278,11 - - 35.786,96 1,75 7,63
Incineração
RESÍDUOS Escopo 3 III3.2 - Incineração de resíduos de serviço de saúde (RSS) 4,62 - 6,93 4,62 0,00 0,00
RSS
Tabela A3.3. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as emissões do município e do setor em 2014.
66 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 67
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Residencial 58.670,10 4,65 0,09 - 58.824,91 3,31 7,17
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Natural - Residencial 6.992,29 0,62 0,01 - 7.013,04 0,39 0,85
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Residencial I1.2 - Energia Elétrica - Residencial 81.714,50 - - - 81.714,50 4,60 9,96
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Comercial 10.288,64 0,82 0,02 - 10.315,79 0,58 1,26
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Natural - Comercial 6.249,02 0,56 0,01 - 6.267,57 0,35 0,76
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Comercial I2.2 - Energia Elétrica - Comercial 49.275,34 - - - 49.275,34 2,77 6,01
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Iluminação Pública 6.601,66 - - - 6.601,66 0,37 0,80
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Poder Público 4.304,49 - - - 4.304,49 0,24 0,52
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2- Energia Elétrica - Serviço Público 6.331,46 - - - 6.331,46 0,36 0,77
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Industrial 14.269,41 0,23 0,02 - 14.281,74 0,80 1,74
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Natural - Industrial 75.482,42 1,35 0,13 - 75.555,74 4,25 9,21
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Óleo Combustível 400,10 0,02 0,00 - 401,36 0,02 0,05
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Industrial I3.2 - Energia Elétrica - Indústria 112.119,36 - - - 112.119,36 6,31 13,67
ESTACIONÁRIA
ENERGIA Indústria da
Escopo 1 I4 - Beneficiamento de coque de petróleo (emissões territoriais) 385.362,90 11,86 2,37 - 386.323,34 21,75 47,10
ESTACIONÁRIA Energia
ENERGIA
Escopo 2 Concessionária I4.2 - Energia Elétrica - Consumo Próprio Concessionária 59,46 - - - 59,46 0,00 0,01
ESTACIONÁRIA
68 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 69
ENERGIA
Escopo 1 Rural/Agro I5.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Agricultura 28,78 0,00 0,00 - 28,85 0,00 0,00
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Rural/Agro I5.2 - Energia Elétrica - Rural 879,63 - - - 879,63 0,05 0,11
ESTACIONÁRIA
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Diesel 205.668,88 12,92 11,06 14.457,54 208.962,53 11,77 41,60
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Etanol Hidratado 0,00 92,69 3,09 351.609,97 3.414,18 0,19 0,68
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gás Natural Automotivo 13.269,20 21,76 0,71 - 14.066,54 0,79 2,80
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gasolina C 261.008,21 95,31 31,07 65.207,59 271.910,81 15,31 54,13
TRANSPORTE Escopo 1 Hidroviário II3.1 - Óleo Diesel Marítimo 161,79 0,02 0,00 - 163,38 0,01 0,03
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Gasolina Aviação 834,72 0,01 0,02 - 841,21 0,05 0,17
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Querosene Aviação 2.951,33 0,02 0,08 - 2.973,79 0,17 0,59
RESÍDUOS Escopo 3 Disposição RS III1.2 - Resíduos de poda depositados em aterro sanitário - 1.085,23 - - 30.386,56 1,71 6,71
Incineração
RESÍDUOS Escopo 3 III3.2 - Incineração de resíduos de serviço de saúde (RSS) 7,65 0,00 - 11,47 7,65 0,00 0,00
RSS
Tabela A3.4. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as emissões do município e do setor em 2015.
70 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 71
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Residencial 52.378,07 4,15 0,08 - 52.516,28 3,63 10,33
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Natural - Residencial 8.267,60 0,74 0,01 - 8.292,13 0,57 1,63
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Residencial I1.2 - Energia Elétrica - Residencial 52.369,95 - - - 52.369,95 3,62 10,30
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Comercial 9.185,25 0,73 0,01 - 9.209,48 0,64 1,81
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Natural - Comercial 6.543,93 0,58 0,01 - 6.563,36 0,45 1,29
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Comercial I2.2 - Energia Elétrica - Comercial 30.466,09 - - - 30.466,09 2,11 5,99
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Iluminação Pública 4.326,26 - - - 4.326,26 0,30 0,85
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2 - Energia Elétrica - Poder Público 2.656,07 - - - 2.656,07 0,18 0,52
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Público I2.2- Energia Elétrica - Serviço Público 4.221,44 - - - 4.221,44 0,29 0,83
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Industrial 12.739,10 0,20 0,02 - 12.750,11 0,88 2,51
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Natural - Industrial 75.504,33 6,73 0,13 - 75.728,43 5,24 14,89
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Óleo Combustível 255,02 0,01 0,00 - 255,82 0,02 0,05
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Industrial I3.2 - Energia Elétrica - Indústria 68.934,78 - - - 68.934,78 4,77 13,56
ESTACIONÁRIA
ENERGIA Indústria da
Escopo 1 I4 - Beneficiamento de coque de petróleo (emissões territoriais) 179.232,30 5,51 1,10 - 179.679,00 12,42 35,33
ESTACIONÁRIA Energia
ENERGIA
Escopo 2 Concessionária I4.2 - Energia Elétrica - Consumo Próprio Concessionária 50,65 - - - 50,65 0,00 0,01
ESTACIONÁRIA
72 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 73
ENERGIA
Escopo 1 Rural/Agro I5.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Agricultura 25,75 0,00 0,00 - 25,82 0,00 0,01
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Rural/Agro I5.2 - Energia Elétrica - Rural 476,31 - - - 476,31 0,03 0,09
ESTACIONÁRIA
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Diesel 204.100,61 12,82 10,98 14.347,30 207.369,15 14,34 38,70
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Etanol Hidratado 0,00 68,62 2,29 260.287,78 2.527,43 0,17 0,47
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gás Natural Automotivo 14.249,60 23,37 0,76 - 15.105,84 1,04 2,82
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gasolina C 294.730,00 118,64 35,10 75.202,91 307.353,32 21,25 57,36
TRANSPORTE Escopo 1 Hidroviário II3.1 - Óleo Diesel Marítimo 112,01 0,01 0,00 - 113,11 0,01 0,02
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Gasolina Aviação 768,70 0,01 0,02 - 774,67 0,05 0,14
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Querosene Aviação 2.604,28 0,02 0,07 - 2.624,10 0,18 0,49
RESÍDUOS Escopo 3 Disposição RS III1.2 - Resíduos de poda depositados em aterro sanitário - 1.669,65 - - 46.750,15 3,23 11,63
Incineração
RESÍDUOS Escopo 3 III3.2 - Incineração de resíduos de serviço de saúde (RSS) 7,06 - - 10,59 7,06 0,00 0,00
RSS
Tabela A3.5. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as emissões do município e do setor em 2016.
74 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 75
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Residencial 47.833,17 3,79 0,08 - 47.959,39 3,21 9,82
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Residencial I1.1 - Gás Natural - Residencial 8.723,92 0,78 0,02 - 8.749,81 0,59 1,79
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Residencial I1.2 - Energia Elétrica - Residencial 59.789,28 0,00 0,00 - 59.789,28 4,01 12,24
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Diesel - Comercial 2.942,44 0,43 0,03 233,46 2.961,27 0,20 0,61
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Comercial 8.388,23 0,66 0,01 - 8.410,37 0,56 1,72
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Comercial I2.1 - Gás Natural - Comercial 6.653,53 0,59 0,01 - 6.673,28 0,45 1,37
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Comercial I2.2 - Energia Elétrica - Comercial 35.906,97 0,00 0,00 - 35.906,97 2,41 7,35
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Diesel - Industrial 5.226,05 0,23 0,05 414,64 5.244,55 0,35 1,07
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Industrial 11.633,72 0,18 0,02 - 11.643,76 0,78 2,38
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Gás Natural - Industrial 76.430,93 1,36 0,14 - 76.505,18 5,13 15,66
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Industrial I3.1 - Óleo Combustível 215,37 0,01 0,00 - 216,04 0,01 0,04
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 2 Industrial I3.2 - Energia Elétrica - Indústria 80.068,70 0,00 0,00 - 80.068,70 5,37 16,39
ESTACIONÁRIA
ENERGIA Indústria da
Escopo 1 I4 - Beneficiamento de coque de petróleo (emissões territoriais) 130.925,93 4,03 0,81 - 131.252,23 8,79 26,87
ESTACIONÁRIA Energia
ENERGIA
Escopo 2 Concessionária I4.2 - Energia Elétrica - Consumo Próprio Concessionária 69,53 0,00 0,00 - 69,53 0,00 0,01
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Escopo 1 Rural/Agro I5.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Agricultura 23,46 0,00 0,00 - 23,52 0,00 0,00
ESTACIONÁRIA
76 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 77
ENERGIA
Escopo 2 Rural/Agro I5.2 - Energia Elétrica - Rural 454,88 0,00 0,00 - 454,88 0,03 0,09
ESTACIONÁRIA
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Diesel 182.253,48 11,67 9,82 14.466,36 185.182,06 12,41 34,52
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Etanol Hidratado 0,00 58,13 1,94 220.498,87 2.141,07 0,14 0,40
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gás Natural Automotivo 16.555,12 27,15 0,89 - 17.549,90 1,18 3,27
TRANSPORTE Escopo 1 Rodoviário II1.1 - Gasolina C 315.107,64 126,84 37,53 80.402,44 328.603,74 22,02 61,25
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Gasolina Aviação 737,57 0,01 0,02 - 743,30 0,05 0,14
TRANSPORTE Escopo 1 Aviação II4.1 - Querosene Aviação 2.220,82 0,02 0,06 - 2.237,71 0,15 0,42
RESÍDUOS Escopo 3 Disposição RS III1.2 - Resíduos de poda depositados em aterro sanitário - 1.160,45 - - 32.492,48 2,18 6,95
Incineração
RESÍDUOS Escopo 3 III3.2 - Incineração de resíduos de serviço de saúde (RSS) 3,59 - - 5,39 3,59 0,00 0,00
RSS
Tabela A3.6. Emissões totais de CO2, CH4, N2O, CO2 biogênico e CO2e por registro, e contribuição para as emissões do município e do setor em 2017.
78 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 79
ENERGIA
Residencial Escopo 1 I1.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Residencial 69.618,22 64.156,85 58.824,91 52.516,28 47.959,39
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Residencial Escopo 1 I1.1 - Gás Natural - Residencial 6.599,33 6.315,53 7.013,04 8.292,13 8.749,81
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Residencial Escopo 2 I1.2 - Energia Elétrica - Residencial 60.251,04 90.113,60 81.714,50 52.369,95 59.789,28
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Comercial Escopo 1 I2.1 - Diesel - Comercial - - - - 2.961,27
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Comercial Escopo 1 I2.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Comercial 12.208,56 11.250,82 10.315,79 9.209,48 8.410,37
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Comercial Escopo 1 I2.1 - Gás Natural - Comercial 6.241,58 6.319,53 6.267,57 6.563,36 6.673,28
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Comercial Escopo 2 I2.2 - Energia Elétrica - Comercial 34.372,22 54.889,97 49.275,34 30.466,09 35.906,97
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Público Escopo 2 I2.2 - Energia Elétrica - Iluminação Pública 5.011,10 7.180,82 6.601,66 4.326,26 4.872,59
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Público Escopo 2 I2.2- Energia Elétrica - Poder Público 3.233,38 4.703,61 4.304,49 2.656,07 3.047,05
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Público Escopo 2 I2.2 - Energia Elétrica - Serviço Público 5.405,18 7.211,17 6.331,46 4.221,44 4.707,68
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Industrial Escopo 1 I3.1 - Diesel - Industrial - - - - 5.244,55
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Industrial Escopo 1 I3.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Industrial 16.902,18 15.576,25 14.281,74 12.750,11 11.643,76
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Industrial Escopo 1 I3.1 - Gás Natural - Industrial 87.643,07 86.047,38 75.555,74 75.728,43 76.505,18
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Industrial Escopo 1 I3.1 - Óleo Combustível 5.135,41 1.347,94 401,36 255,82 216,04
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Industrial Escopo 2 I3.2 - Energia Elétrica - Indústria 99.036,19 135.413,01 112.119,36 68.934,78 80.068,70
ESTACIONÁRIA
80 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de Sorocaba - ICLEI 81
ENERGIA
Concessionária Escopo 2 I4.2 - Energia Elétrica - Consumo Próprio Concessionária 77,38 108,67 59,46 50,65 69,53
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Rural/Agro Escopo 1 I5.1 - Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Agricultura 34,14 31,47 28,85 25,82 23,52
ESTACIONÁRIA
ENERGIA
Rural/Agro Escopo 2 I5.2 - Energia Elétrica - Rural 422,88 788,75 879,63 476,31 454,88
ESTACIONÁRIA
TRANSPORTE Rodoviário Escopo 1 II1.1 - Diesel 249.638,06 223.646,88 208.962,53 207.369,15 185.182,06
TRANSPORTE Rodoviário Escopo 1 II1.1 - Etanol Hidratado 2.078,75 2.348,10 3.414,18 2.527,43 2.141,07
TRANSPORTE Rodoviário Escopo 1 II1.1 - Gás Natural Automotivo 15.477,63 14.520,71 14.066,54 15.105,84 17.549,90
TRANSPORTE Rodoviário Escopo 1 II1.1 - Gasolina C 321.954,96 324.370,75 271.910,81 307.353,32 328.603,74
TRANSPORTE Hidroviário Escopo 1 II3.1 - Óleo Diesel Marítimo 154,05 203,96 163,38 113,11
TRANSPORTE Aviação Escopo 1 II4.1 - Gasolina Aviação 824,76 1.098,51 841,21 774,67 743,30
TRANSPORTE Aviação Escopo 1 II4.1 - Querosene Aviação 1.140,07 2.073,96 2.973,79 2.624,10 2.237,71
Disposição
RESÍDUOS Escopo 3 III1.2 - Resíduos de poda depositados em aterro sanitário 16.731,25 35.786,96 30.386,56 46.750,15 32.492,48
RSU
Incineração
RESÍDUOS Escopo 3 III3.2 - Incineração de resíduos de serviço de saúde (RSS) 4,56 4,62 7,65 7,06 3,59
RSS
APOIO: FINANCIAMENTO: