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FACULDADE DE TEOLOGIA DE SÃO PAULO

IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DO BRASIL

Artigo apresentado pelo aluno GUSTAVO MENEZES SILVA em


cumprimento às exigências da disciplina “Comunicação e Mídias Sociais” da
Faculdade de Teologia de São Paulo, ministrada pelo Professor CÉZAR
MARQUES LOPES.

Precisamos nos posicionar com clareza dentro do bombardeio de


informações que todos de um modo geral temos recebido nos dias de hoje.
As pessoas conectadas recebendo muitas informações de fontes
diferentes ao mesmo tempo acabam trazendo grandes desafios para as
religiões, tornando informal e muitas vezes superficial aquilo que tem forma e
conteúdo para ser realizado.

Pressões culturais e sociais na modernização e na


educação realmente parecem enfraquecer alguns aspectos
que tornam religiões tradicionais legítimas. Tendências na
religião (tais como o declínio na adesão religiosa entre
cristãos no Ocidente, que dura décadas, e na participação
em outros credos abraâmicos em muitos países) parecem
indicar isso.(Hoover 2014, p.45)

Para conquistarmos atenção nas mídias sociais, sermos relevantes e


sermos inspiradores para os nossos e os de fora devemos pensar biblicamente
e com clareza sobre qual mensagem exatamente queremos espalhar.
Também se faz importante escolhermos com cuidado qual a parte dentre
nossas atividades queremos mostrar nas mídias buscando ser adequados
perante a palavra e o público que desejamos atingir. Não devemos por
exemplo, fixar uma reunião de presbitério em alguma mídia social aberta ao
público, ainda que esta seja em partes aberta não interessa para a maioria doa
públicos; no máximo para a parte devocional desta reunião, se fazendo então
muito importante sabermos se são os de dentro ou os de fora que queremos de
certa forma a atingir.
Precisamos saber claramente em qual plataforma ou rede social
devemos fixar tal ou tal reunião, gerando moldes, segurança para trabalhar e
organização em nosso trabalho.
Dentre as mídias sociais de maior alcance que podem ser utilizadas em
nosso contexto a meu ver estão o WhatsApp, o Instagram, o TikTok e o
Youtube e eu não utilizaria o twiter nem os blogs por serem mídias para
conteúdo mais específicos e ou com público alvo um pouco mais especifico
além de que as outras mídias de grande porte já disponibilizam os mesmos
recursos ou recursos muito parecidos para interatividade.

O WhatsApp por poder gerar listas de transmissão para divulgação e


comunicação é muito eficiente para divulgação de horários e agendamentos
específicos, entendo que também ele é uma ótima ferramenta para a
transmissão de um devocional diário para a edificação e instrução daqueles
que estão sobre os nossos cuidados.

O facebook embora seja a rede de maior número de usuários entendo


que poderíamos apenas replicar aquilo que já estaria sendo divulgado no
Youtube e no Instagram, sendo de forma paralela o trabalhar igualmente do tik
tok.

Quantos às outras plataformas relevantes como zoom, usar newsletters


e ou gerar podcasts eu não o faria porque os recursos são muito parecidos
com os das mídias mais utilizadas, isso pelo menos em um primeiro momento
e então apenas as usaria futuramente se fossem necessários.

As limitações e armadilhas que podemos enfrentar podem ser variadas


no sentido de buscarmos errado o público alvo em relação a mídia que se está
utilizando para divulgar algo, também podem as mídias estarem trazendo
comodidade no momento onde o correto é um contato mais pessoal.
“Essas microalterações na vivência da fé não são apenas
uma isenta mudança de forma, mas sim, .... uma mudança
de conteúdo: técnica e humano, aqui, coevoluem de forma
midiatizada, gerando novos predicados sócio humanos”
(Sbardelotto p.23 grifos do autor)

Os efeitos colaterais desta cultura de mídia em massa além de passar


pelo perigo das “Fake News” ainda poderemos viver o perigo de as pessoas
transformarem em produto aquilo que é dogma, gerando descuido com aquilo
que é a forma como Deus quer que certas coisas aconteçam.

“A expressão em inglês significa literalmente “notícias


falsas”. Recebemos, principalmente por Facebook e
WhatsApp, todo um conjunto de informações
compartilhadas ou repassadas por pessoas que
frequentemente são nossas amigas “aqui no mundo real”,
de notícias impactantes, mas que não são
necessariamente verdadeiras” (MARQUES LOPES,2021,
p52).

Minha experiência como usuário participando de eventos religiosos e me


informando sobre estas mídias online tem sido cotidiana e positiva pois a
abertura para este tipo de trabalho não deixa de atingir o coração e a mente
das pessoas de forma que precisamos cada dia mais sermos bem
influenciados e bons influenciadores em um mundo que fica cada dia mais
distante fisicamente.

Para concluir notamos que a estratégia clara contará basicamente com


definições de sabermos quem queremos alcançar, se são os de dentro ou os
de fora, qual será o conteúdo que divulgaremos de forma a atingir este público.
Vale ressaltar que também temos que saber claramente em qual plataforma ou
rede social faremos as postagens gerando moldes, segurança para trabalhar e
organização em nosso trabalho de influenciar para a Glória de Deus.
“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome
do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA SAGRADA. Edição Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do


Brasil, 2001

Hoover, Stewart. Mídia e religião: premissas e implicações para os campos


acadêmico e midiático São Bernardo do Campo, v. 35, n. 2, 2014

MARQUES LOPES, CÉSAR. GUIA DE ESTUDOS – COMUNICAÇÃO E MIDIAS


SOCIAIS. 2ª Edição. São Paulo: 2021.

SBARDELOTO Religião pela internet, Instituto Unisinos.

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