O documento discute o uso estratégico das mídias sociais para divulgação de conteúdo religioso, mencionando plataformas como WhatsApp, Instagram, YouTube e TikTok. Também aborda desafios como escolher o público-alvo correto e evitar a disseminação de notícias falsas. Defende que a estratégia deve definir claramente quem se quer alcançar e qual conteúdo será divulgado em cada plataforma.
Descrição original:
Artigo Sobre comunicação e mídias sociais com ênfase teológica.
O documento discute o uso estratégico das mídias sociais para divulgação de conteúdo religioso, mencionando plataformas como WhatsApp, Instagram, YouTube e TikTok. Também aborda desafios como escolher o público-alvo correto e evitar a disseminação de notícias falsas. Defende que a estratégia deve definir claramente quem se quer alcançar e qual conteúdo será divulgado em cada plataforma.
O documento discute o uso estratégico das mídias sociais para divulgação de conteúdo religioso, mencionando plataformas como WhatsApp, Instagram, YouTube e TikTok. Também aborda desafios como escolher o público-alvo correto e evitar a disseminação de notícias falsas. Defende que a estratégia deve definir claramente quem se quer alcançar e qual conteúdo será divulgado em cada plataforma.
Artigo apresentado pelo aluno GUSTAVO MENEZES SILVA em
cumprimento às exigências da disciplina “Comunicação e Mídias Sociais” da Faculdade de Teologia de São Paulo, ministrada pelo Professor CÉZAR MARQUES LOPES.
Precisamos nos posicionar com clareza dentro do bombardeio de
informações que todos de um modo geral temos recebido nos dias de hoje. As pessoas conectadas recebendo muitas informações de fontes diferentes ao mesmo tempo acabam trazendo grandes desafios para as religiões, tornando informal e muitas vezes superficial aquilo que tem forma e conteúdo para ser realizado.
Pressões culturais e sociais na modernização e na
educação realmente parecem enfraquecer alguns aspectos que tornam religiões tradicionais legítimas. Tendências na religião (tais como o declínio na adesão religiosa entre cristãos no Ocidente, que dura décadas, e na participação em outros credos abraâmicos em muitos países) parecem indicar isso.(Hoover 2014, p.45)
Para conquistarmos atenção nas mídias sociais, sermos relevantes e
sermos inspiradores para os nossos e os de fora devemos pensar biblicamente e com clareza sobre qual mensagem exatamente queremos espalhar. Também se faz importante escolhermos com cuidado qual a parte dentre nossas atividades queremos mostrar nas mídias buscando ser adequados perante a palavra e o público que desejamos atingir. Não devemos por exemplo, fixar uma reunião de presbitério em alguma mídia social aberta ao público, ainda que esta seja em partes aberta não interessa para a maioria doa públicos; no máximo para a parte devocional desta reunião, se fazendo então muito importante sabermos se são os de dentro ou os de fora que queremos de certa forma a atingir. Precisamos saber claramente em qual plataforma ou rede social devemos fixar tal ou tal reunião, gerando moldes, segurança para trabalhar e organização em nosso trabalho. Dentre as mídias sociais de maior alcance que podem ser utilizadas em nosso contexto a meu ver estão o WhatsApp, o Instagram, o TikTok e o Youtube e eu não utilizaria o twiter nem os blogs por serem mídias para conteúdo mais específicos e ou com público alvo um pouco mais especifico além de que as outras mídias de grande porte já disponibilizam os mesmos recursos ou recursos muito parecidos para interatividade.
O WhatsApp por poder gerar listas de transmissão para divulgação e
comunicação é muito eficiente para divulgação de horários e agendamentos específicos, entendo que também ele é uma ótima ferramenta para a transmissão de um devocional diário para a edificação e instrução daqueles que estão sobre os nossos cuidados.
O facebook embora seja a rede de maior número de usuários entendo
que poderíamos apenas replicar aquilo que já estaria sendo divulgado no Youtube e no Instagram, sendo de forma paralela o trabalhar igualmente do tik tok.
Quantos às outras plataformas relevantes como zoom, usar newsletters
e ou gerar podcasts eu não o faria porque os recursos são muito parecidos com os das mídias mais utilizadas, isso pelo menos em um primeiro momento e então apenas as usaria futuramente se fossem necessários.
As limitações e armadilhas que podemos enfrentar podem ser variadas
no sentido de buscarmos errado o público alvo em relação a mídia que se está utilizando para divulgar algo, também podem as mídias estarem trazendo comodidade no momento onde o correto é um contato mais pessoal. “Essas microalterações na vivência da fé não são apenas uma isenta mudança de forma, mas sim, .... uma mudança de conteúdo: técnica e humano, aqui, coevoluem de forma midiatizada, gerando novos predicados sócio humanos” (Sbardelotto p.23 grifos do autor)
Os efeitos colaterais desta cultura de mídia em massa além de passar
pelo perigo das “Fake News” ainda poderemos viver o perigo de as pessoas transformarem em produto aquilo que é dogma, gerando descuido com aquilo que é a forma como Deus quer que certas coisas aconteçam.
“A expressão em inglês significa literalmente “notícias
falsas”. Recebemos, principalmente por Facebook e WhatsApp, todo um conjunto de informações compartilhadas ou repassadas por pessoas que frequentemente são nossas amigas “aqui no mundo real”, de notícias impactantes, mas que não são necessariamente verdadeiras” (MARQUES LOPES,2021, p52).
Minha experiência como usuário participando de eventos religiosos e me
informando sobre estas mídias online tem sido cotidiana e positiva pois a abertura para este tipo de trabalho não deixa de atingir o coração e a mente das pessoas de forma que precisamos cada dia mais sermos bem influenciados e bons influenciadores em um mundo que fica cada dia mais distante fisicamente.
Para concluir notamos que a estratégia clara contará basicamente com
definições de sabermos quem queremos alcançar, se são os de dentro ou os de fora, qual será o conteúdo que divulgaremos de forma a atingir este público. Vale ressaltar que também temos que saber claramente em qual plataforma ou rede social faremos as postagens gerando moldes, segurança para trabalhar e organização em nosso trabalho de influenciar para a Glória de Deus. “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA SAGRADA. Edição Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do
Brasil, 2001
Hoover, Stewart. Mídia e religião: premissas e implicações para os campos
acadêmico e midiático São Bernardo do Campo, v. 35, n. 2, 2014
MARQUES LOPES, CÉSAR. GUIA DE ESTUDOS – COMUNICAÇÃO E MIDIAS
SOCIAIS. 2ª Edição. São Paulo: 2021.
SBARDELOTO Religião pela internet, Instituto Unisinos.