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20/01/2022 09:56 Analisando o empreendedorismo no Brasil – Meio & Mensagem

HOW TO

Analisando o empreendedorismo
no Brasil
Quase 52 milhões de pessoas estão envolvidas com algum tipo de atividade
empreendedora no País. ou seja, face ao total da população brasileira, quase uma a cada
quatro pessoas.

ProXXIma

13 de fevereiro de 2020 - 7h42

Pesquisa feita pela Wakefield Research, com patrocínio da Weebly, entrevistou 1.001 adultos nos Estados Unidos e constatou que, para
aproximadamente ⅓ deles, a ideia de começar um novo negócio traz mais medo que pular de paraquedas!

Por que empreender é uma ideia que assusta ?

A pesquisa “Empreendedorismo no Brasil – Relatório executivo 2018”, com dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) e apoio de
IBQP, Sebrae e UFPR no Brasil, mostrou que a taxa de empreendedorismo no Brasil é de 38% entre a população de 18 a 64 anos, o que
equivale a aproximadamente 51,972 milhões.

O grupo está dividido nos seguintes estágios: empreendedorismo inicial (17,9%, 25,456 milhões), novos empreendedores (16,4%, 22,474
milhões), empreendedores nascentes (1,7%, 2,264 milhões) e empreendedorismo estabelecido (20,2%, 27,697 milhões).

Portanto, quase 52 milhões de pessoas estão envolvidas com algum tipo de atividade empreendedora. Ao analisar toda a população do
país, que está em torno de 210 milhões, 24,76% empreendem, ou seja, quase uma a cada quatro pessoas.

Por outro lado, mais de 75% da população brasileira não está envolvida com atividades empreendedoras e, portanto, pode apresentar
algum tipo de receio neste sentido – o qual, inclusive, pode aparecer até mesmo naqueles que já empreendem.

Como anda o empreendedorismo no Brasil?

Há outros números que ajudam a traçar um panorama sobre o tema no Brasil, que se ainda é encarado por muitos com uma certa dose de
receio, continua a crescer e a se desenvolver.

Outro relatório sobre empreendedorismo, feito pela MindMiners e encomendado pelo PayPal, conversou com 300 respondentes que já
empreenderam. Confira algumas informações interessantes:

– 59% são do sexo masculino e 41% do sexo feminin

A maioria é de jovens de 18 a 24 anos (32%) seguidos dos grupos de 25 a 30 anos (30%) de 31 a 40 (27%) e com 41 anos ou mais (11%)
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– A maioria é de jovens de 18 a 24 anos (32%), seguidos dos grupos de 25 a 30 anos (30%), de 31 a 40 (27%) e com 41 anos ou mais (11%).

– 39% possuem sócios, enquanto 45% não possuem.

– Entre os que possuem sócios, as redes de relacionamento mais comuns a que eles pertencem são família (51%) e amigos (29%).

– 38% possuem um negócio físico, enquanto 20% têm um negócio online e 42% são donos de um que atua em ambas as frentes.

– Em relação à maior motivação para ter e/ou criar um negócio próprio, as maiores foram ter mais liberdade e/ou autonomia (57%), a
percepção de uma oportunidade (53%) e deixar de ser empregado (35%). 19% estavam frustrados com o mercado de trabalho tradicional e
18% viram como uma necessidade.

– 19% não investiram nada do próprio bolso, enquanto 39% investiram até R$ 10 mil. Apenas 3% investiram mais de R$ 500 mil.

– Desde a ideia até a abertura da empresa, foi necessário um ano para 56% dos respondentes, período que foi de um a três anos para 21%
deles, de 3 a 5 anos para 15% e de mais de 5 anos para 8%.

– 52% concordam em ter medo de fechar seu negócio caso ele não dê certo, enquanto 38% concordam ter medo de não conseguir
investidores.

– Apenas 28% concordam que deixariam de empreender caso lhes oferecessem um bom emprego

– 67% já fizeram algum tipo de pesquisa para ajudar a sua empresa, contra 33% que ainda não o fizeram.

Outra parte da pesquisa, que também entrevistou 300 participantes que não empreendem, mas pretendem ter um negócio próprio, traz
alguns insights adicionais:

– A maior motivação é ter mais liberdade e/ou autonomia (66%).

– 22% estão dispostos a investir até R$ 10 mil. 44% não sabem dizer o tamanho do investimento que estão dispostos a fazer.

– 59% têm medo de ter que fechar o negócio caso ele não dê certo, ao passo que 47% têm medo de não conseguir investidores.

– 19% procuraram a ajuda do Sebrae para começar a empreender, enquanto 13% o fizeram em universidades e faculdades. 64% não
procuraram ajuda em nenhuma instituição

– 32% já fizeram algum tipo de pesquisa para ajudar a sua potencial empresa, enquanto 68% ainda não o fizeram.

Empreendedorismo: um desafio que vale a pena ser seguido

Os números da pesquisa da MindMiners e do PayPal deixam claro que a partir do momento que se ingressa em uma atividade
empreendedora, a confiança tende a aumentar bastante.

O medo de ter que fechar o negócio caso ele não dê certo aparece tanto para quem já empreende quanto para quem tem planos de
empreender, mas outro número importante vem daqueles que já pesquisaram em prol de suas empresas, que é de 67% entre os que já
empreendem e de apenas 32% para os que ainda não.

O mercado brasileiro de empreendedorismo deve crescer nos próximos anos e tende a ser uma forte plataforma de desenvolvimento para
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empreendedores e para a economia do País como um todo.

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