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ANTIRRETROVIRAIS PT 4

SLIDE 38 - INIBIDORES DA INTEGRASE DE TRANSFERÊNCIA DE FILAMENTO

CARACTERÍSTICAS

- Como classe, esses agentes endem a ser bem tolerados.

AÇÃO

- Essa classe de agentes liga-se à integrase, uma enzima viral essencial para a replicação do HIV-1 e
do HIV-2.

- Por meio dessa ligação, esses fármacos inibem a transferência de filamento, a terceira e última
etapa de integração do provírus, interferindo, assim, na integração do DNA do HIV de transcrição
reversa nos cromossomos da célula hospedeira.

EFEITOS COLATERAIS

- Os efeitos colaterais mais comumente relatados consistem em cefaleia e efeitos gastrintestinais.

- Outros efeitos no sistema nervoso (incluindo neuropsiquiátricos) são frequentemente relatados,


porém são mais leves e menos frequentes do que aqueles observados com o efavirenz.

- Eventos raros e graves incluem reações de hipersensibilidade sistêmicas e rabdomiólise.

SLIDE 39 - DOLUTEGRAVIR

FARMACOCINÉTICA

- O dolutegravir pode ser tomado com ou sem alimentos.

- A sua biodisponibilidade oral absoluta não foi estabelecida.

- O dolutegravir deve ser tomado 2 horas antes ou 6 horas após o uso de antiácidos contendo
cátions ou laxativos, sucralfato, suplementos de ferro orais, suplementos de cálcio orais ou
medicamentos tamponados. - A meia-vida terminal é de aproximadamente 14 horas.

EFEITOS ADVERSOS

- As reações adversas mais comuns associadas ao uso do dolutegravir consistem em insônia e


cefaleia. - Foram relatadas reações de hipersensibilidade, caracterizadas por exantema,
achados constitucionais e, algumas vezes, disfunção orgânica, incluindo lesão hepática, que podem
ser potencialmente fatais.

- O fármaco deve ser interrompido imediatamente se essas reações ocorrerem e não deve ser
reiniciado. - Outros efeitos colaterais relatados incluem elevações dos níveis séricos de
aminotransferases e síndrome de redistribuição da gordura.
INTERAÇÕES

• O dolutegravir é metabolizado principalmente por meio do UGT1A1, com alguma


contribuição da CYP3A.

• Por conseguinte, podem ocorrer interações medicamentosas.

• Deve-se evitar a sua coadministração com os indutores metabó- licos fenitoína, fenobarbital,
carbamazepina e erva-de-são-joão.

• A coadministração com dofetilida está contrain- dicada, e recomenda-se uma monitoração


rigorosa, com possibi- lidade de ajuste da dose, para coadministração com metformina.

SLIDE 40 - ELVITEGRAVIR

FARMACOCINÉTICA

- O elvitegravir exige reforço com um fármaco adicional, como cobicistate (um intensificador
farmacocinético que inibe a CYP3A4, bem como certas proteínas de transporte intestinais) ou
ritonavir.

- Por conseguinte, o elvitegravir está disponível apenas como componente de uma associação de
dose fixa, com cobicistate, entricitabina ou tenofovir.

- A formulação de combinação deve ser tomada com alimentos.

EFEITOS ADVERSOS

• O cobicistate pode inibir a secreção tubular renal de creatinina, causando elevações do nível
sérico de creatinina que podem não ser clinicamente significativas; na formulação de dose
fixa, pode ser difícil diferenciar o efeito do cobicistate da nefrotoxicidade induzida
pelo tenofovir.

• A recomendação é a de que a associação de dose


fixa elvitegravir/cobicistate/tenofovir/entricitabina não deva ser iniciada em pacientes antes
de analisar a depuração da creatinina.

SLIDE 41 - RALTEGRAVIR

FARMACOCINÉTICA

- A biodisponibilidade absoluta do raltegravir, um análogo da pirimidinona, não foi estabelecida,


mas não parece depender da presença de alimento.

• O fármaco não interage com o sistema do citocromo P450, porém é metabolizado


por glicuronidação, em particular pela UGT1A1.

• Os indutores ou inibidores da UGT1A1 podem afetar os níveis séricos de raltegravir.

EFEITOS ADVERSOS

- Os efeitos colaterais potenciais do raltegravir consistem em insônia, cefaleia, tontura, diarreia,


náusea, fadiga e dores musculares.
- Podem ocorrer elevações da amilase pancreática, dos níveis séricos de aminotransferases e da
creatina-cinase (com rabdomiólise).

- Foram relatadas reações cutâneas graves, poten- cialmente fatais e fatais, incluindo síndrome de
Stevens-Johnson, reação de hipersensibilidade e necrólise epidérmica tóxica.

INTERAÇÕES

• Em caso de uso concomitante de rifampicina que diminui substancialmente as


concentrações de raltegravir, deve-se aumentar a dose deste último.

• Como os cátions polivalentes (p. ex., magnésio, cálcio e ferro) podem ligar-se a inibidores da
integrase e interferir na sua atividade, os antiácidos devem ser usados com cautela e
tomados separadamente do raltegravir, com intervalo de pelo menos 4 horas.

• Os comprimidos mastigáveis podem conter fenilalanina, que pode ser prejudicial para
pacientes com fenilcetonúria.

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