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Caderno do Professor
Volume 1 - 2018
Material C omplementar
Versão Preliminar
EXPEDIENTE
Governador do Estado de Goiás Superintendente de Desporto Educacional
Marconi Ferreira Perillo Júnior Maurício Roriz dos Santos
Idealização Pedagógica
Marcos das Neves - Criação e Planejamento
Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo - Desenvolvimento e Coordenação Geral
ORGANIZADORES E COLABORADORES
Gerente de Estratégias e Material Pedagógico Revisoras
Wagner Alceu Dias Luzia Mara Marcelino
Maria Aparecida Costa
Língua Portuguesa Maria Soraia Borges
Ana Christina de P. Brandão Nelcimone Aparecida Gonçalves Camargo
Débora Cunha Freire
Dinete Andrade Soares Bitencourt Projeto Gráfico e Diagramação
Edinalva Filha de Lima Adolfo Montenegro
Edinalva Soares de Carvalho Oliveira Adriani Grün
Elizete Albina Ferreira Alexandra Rita Aparecida de Souza
Ialba Veloso Martins Climeny Ericson d’Oliveira
Lívia Aparecida da Silva Eduardo Souza da Costa
Marilda de Oliveira Rodovalho Karine Evangelista da Rocha
Matemática Colaboradores
Abadia de Lourdes da Cunha Ábia Vargas de Almeida Felicio
Alan Alves Ferreira Ana Paula de O. Rodrigues Marques
Alexsander Costa Sampaio Augusto Bragança Silva P. Rischiteli
Carlos Roberto Brandão Erislene Martins da Silveira
Cleo Augusto dos Santos Giselle Garcia de Oliveira
Deusite Pereira dos Santos Paula Apoliane de Pádua Soares Carvalho
Inácio de Araújo Machado Sarah Ramiro Ferreira
Marlene Aparecida da Silva Faria Valéria Marques de Oliveira
Expediente
Coordenadora do Projeto
Giselle Garcia de Oliveira
APRESENTAÇÃO
Queridos professores, coordenadores pedagógicos, gestores e alunos,
Projeto inovador e genuinamente goiano, o Aprender+ está sendo ampliado em 2018 para todos
os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio. Lançado em fevereiro de
2017, o projeto foi totalmente elaborado pela equipe da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte
(Seduce) e integra o compromisso do Governo de Goiás de ter a excelência e a equidade como
pilares norteadores das políticas públicas do setor.
O Aprender+ é um material pedagógico complementar destinado ao uso de professores, alunos,
coordenadores e gestores, dentro e fora da sala de aula. Inclui conhecimentos e expectativas do
Currículo Referência do Estado de Goiás e da Matriz de Referência do Saeb.
Além das atividades de Língua Portuguesa e Matemática, fundamentais para a vida de todos,
o conteúdo de 2018 inclui as habilidades socioemocionais, que ganharam importância no mundo
inteiro nas últimas décadas. Conteúdo específico, formatado em parceria com o Instituto Ayrton
Senna. A abordagem socioemocional ensina a colocarmos em prática as melhores atitudes para
controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e
tomar decisões de maneira responsável. Visa apoiar o aluno no desenvolvimento das competências
que ele necessita para enfrentar os desafios do século 21.
Esse material une modernidade e qualidade pedagógica em uma oportunidade para que todos
os alunos da rede tenham chance de aprender mais.
Apresentação
Apresentação............................................................................................... 03
Matemática.................................................................................................. 05
Unidade 1........................................................................................................... 08
Unidade 2........................................................................................................... 13
Unidade 3........................................................................................................... 19
Unidade 4........................................................................................................... 25
Unidade 5........................................................................................................... 32
Unidade 6........................................................................................................... 38
Unidade 7........................................................................................................... 42
Unidade 8........................................................................................................... 49
Unidade 9........................................................................................................... 54
Língua Portuguesa........................................................................................ 57
Unidade 1........................................................................................................... 60
Unidade 2........................................................................................................... 66
Unidade 3........................................................................................................... 71
Unidade 4........................................................................................................... 76
Unidade 5........................................................................................................... 81
Unidade 6........................................................................................................... 85
Unidade 7........................................................................................................... 91
Unidade 8........................................................................................................... 96
Unidade 9........................................................................................................... 100
Ensino Fundamental
MATEMÁTICA
Caderno do Professor
Volume 1
MATEMÁTICA
APRESENTANDO A UNIDADE 1
Boa aula!
Matemática
6
MATEMÁTICA
UNIDADE 1
CONTEÚDO(S)
î Números inteiros.
EIXO TEMÁTICO(S)
î Números e operações.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E-1 Reconhecer a radiciação como a operação inversa da potenciação e representá-la em forma de
potência com expoente fracionário.
î E-2 Compreender as propriedades das operações numéricas e aplicá-las em situações diversas.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D19F – Utilizar a propriedade produto de potências de mesma base.
î D19G – Utilizar a propriedade quociente de potências de mesma base.
î D19H – Utilizar a propriedade potência de potência.
î D19I – Utilizar a propriedade potência de um produto.
î D19J – Operar com números naturais usando a potenciação.
î D27A – Identificar radicais semelhantes.
Matemática
7
UNIDADE 1
ATIVIDADES
1. Observe a expressão a seguir:
𝟕𝟐 ∙ 𝟕𝟑 ∙ 𝟕𝟗
Assinale a alternativa que apresenta o resultado dessa expressão.
(A) 7 Gabarito: C
Solução
(B) 14
Aplicando a propriedade de multiplicação de potências de bases iguais, tem-se:
(C) 714 72 ∙ 73 ∙ 79 = (7∙7) ∙ (7∙7∙7) ∙ (7∙7∙7∙7∙7∙7∙7∙7∙7) = 72+3+9 = 714
(D) 715
59
52
(C) 511
52 5.5
(D)57
8
28 x 37
4. Dada a expressão 36 x 25
, determine sua solução.
Solução
28 x 37= (2.2.2.2.2.2.2.2) x (3.3.3.3.3.3.3) = 23 x 3 = 24
36 x 25 (3.3.3.3.3.3) x (2.2.2.2.2)
8 + 3 x 32 + 45 .. 43
Matemática
10
MATEMÁTICA
APRESENTANDO A UNIDADE 2
Boa aula!
Matemática
11
MATEMÁTICA
UNIDADE 2
CONTEÚDO(S)
î Números Racionais.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Números e Operações.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E-1 Reconhecer a radiciação como a operação inversa da potenciação e representá-la em forma de
potência com expoente fracionário.
î E-2 Compreender as propriedades das operações numéricas e aplicá-las em situações diversas.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D27A – Identificar radicais semelhantes.
î D27B – Extrair raízes exatas de radicais.
î D27C – Extrair raízes aproximadas de radicais.
î D27D – Efetuar adição de radicais.
î D27E – Efetuar subtração de radicais.
î D27F – Efetuar multiplicação de radicais.
Matemática
12
UNIDADE 2
ATIVIDADES
Professor(a), a atividade 1 está direcionada ao subdescritor D27A que aborda semelhança de radicais.
Portanto, este momento é oportuno para lembrar os nomes dos termos dos radicais, fazer retomada
de fatoração, revisão de potenciação e divisibilidade.
1. Nos radicais a seguir, circule os que forem semelhantes a 5 e faça um traço nos que forem semelhantes
a3 2.
3. A professora Rosângela escreveu no quadro o número 1331 e pediu aos estudantes do 7° Ano que
encontrassem sua raiz cúbica.
Rosana respondeu 12, Roberto 14, Rafael 13 e Simone 11.
O estudante que acertou a resposta foi
Gabarito: C
(A) Rosana.
Solução
Matemática
(B) Roberto. Professor(a), este item propõe que o aluno determine a raiz cúbica de um número.
(C) Simone. Uma observação interessante fica por conta da relação que os números possuem ao
serem elevados ao cubo. Diferente da potência 2, cada número ao ser elevado à terceira
(D) Rafael. potência, terá um algarismo da unidade diferente, chame a atenção do estudante para
isso. Assim, para se ter um número ao cubo com a unidade 1, apenas se esse número
possui 1 na unidade. Logo, a solução é 11.
113 = 11.11.11 = 1 331.
A raiz cúbica de 1 331 é igual 11. Portanto, quem acertou foi a aluna Simone.
13
Professor(a), as atividades 4 e 5 estão direcionadas ao subdescritor D27C que trabalha com a extração
de raízes aproximadas. Este é um momento oportuno para revisar a composição dos números
decimais, dizima periódica e não periódica e retomar, principalmente, as regras de arredondamento.
Aproveite, ainda, para falar sobre os símbolos de = e ≅ .
b) 𝟒𝟖 ≅
c) 𝟏𝟐, 𝟔 ≅
d) 𝟐𝟎 ≅
e) 𝟒𝟓 ≅
Solução
Resolvendo pelo método da tentativa.
1º - defina o número quadrado perfeito que é antecessor e sucessor do radicando.
2º - determine o possível intervalo que será raiz do radicando e fazer a estimativa variando as casas decimais.
a) 19 ≅ 42 < 19 < 52 , portanto a raiz aproximada está entre 4 e 5.
Fazer a estimativa variando os decimais.
4,1 2 = 16,81 → 4,3 2 = 18,49 → 4,4 2 = 19,36
(4,33) 2 = 18,75 → (4,35) 2= 18,92 → (4,36) 2 = 19,01 ∴ 19 ≅ 4,35
120 ≅ 102 < 120 < 112 ; portanto, a raiz aproximada está entre 10 e 11.
Fazer a estimativa variando os decimais com a parte inteira 10, porém com os decimais.
10,9 2 = 118,81 ; 10,95 2 = 119,90 ; 10,96 2 = 120,12 > 120.
14 Assim, 10,95 2 = 119,90
Professor(a), as atividades 6 e 7 estão direcionadas ao subdescritor D27D que trabalha com subtração
de radicais e as atividades 8 e 9 estão direcionadas ao subdescritor D27E que trabalha com adição
de radicais. Portanto, é um momento oportuno para lembrar os nomes dos termos de um radical,
principalmente sobre o coeficiente. Orienta-se retomar sobre semelhança de radicais, trabalhada na
atividade 1 desta unidade.
6. Qual é o resultado?
a) 𝟕 𝟓 + 𝟏𝟐𝟓 + 𝟑 𝟐𝟓 =
𝟑 𝟑 𝟑 𝟑
b) 𝟖 + 𝟐 𝟏𝟔 + 𝟑𝟐 + 𝟒 𝟔𝟒 =
c) 𝟒𝟗 + 𝟐 𝟑𝟔 + 𝟏𝟗 =
𝟑 𝟒
d) 2 𝟏𝟔 + 𝟑 𝟖𝟏 =
Solução:
a) 7 5 + 125 + 3 25 = 7 5 + 5 5 + 3.5 = 5 7 + 5 + 15 = 12 5 + 15
3 3 3 3 3 3 3 3
b) 8 + 2 16 + 32 + 4 64 = 23 + 2 23 . 2 + 23 . 22 + 4 23 . 23 =
3 3 3 3 3 3
2 + 2.2 2 + 2 4 + 4.4 = 2 + 16 + 4 2 + 2 4 = 18 + 4 2 + 2 4
c) 49 + 2 36 + 19 = 72 + 2 62 + 19 = 7 + 2.6 + 19 = 7 + 12 + 19 = 38
3 4 3 4 3 3
d) 2 16 + 3 81 = 2 23 . 2 + 3 34 = 2.2 2 + 3.3 = 4 2 + 9
𝒆) 𝟏𝟑 × 𝟓 × 𝟏𝟎 =
9 6 8 9 7
4 56 9 180 5 26 4 42 4
Gabarito: A
Solução
8 8 8 8 8
a) 4× 2× 7= 4×2×7 = 56
4 4 4 4 4
b) 10 × 7× 6= 10 × 7 × 6 = 420
3 3
c) 3 12 × 5×
3
3= 12 × 5 × 3 =
3
180
10 10 10 10 10
d) 24 × 22 × 23 = 24+2+3 = 29
e) 13 × 5 × 10 = 13 × 5 × 10 = 2 × 52 × 13 = 5 26
a e
9 6 8 9 7
4 56 9 180 5 26 4 42 4
c d b
Matemática
16
MATEMÁTICA
APRESENTANDO A UNIDADE 3
Boa aula!
Matemática
17
MATEMÁTICA
UNIDADE 3
CONTEÚDO(S)
î Números inteiros.
î Números racionais.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Números e operações.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E-1 reconhecer a radiciação como a operação inversa da potenciação e representá-la em forma de
potência com expoente fracionário.
î E-2 compreender as propriedades das operações numéricas e aplicá-las em situações diversas.
î E-3 localizar no plano cartesiano pontos com coordenadas inteiras ou fracionárias.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D27F – Efetuar multiplicação de radicais.
î D27F – Efetuar multiplicação de radicais.
î D27G – Efetuar divisão de radicais
î D9A – Reconhecer o plano cartesiano.
î D9A – Reconhecer o plano cartesiano.
î D9B – Reconhecer as coordenadas cartesianas de um ponto inteiro.
î D9B – Reconhecer as coordenadas cartesianas de um ponto inteiro.
î D9C – Reconhecer as coordenadas cartesianas de um ponto fracionário.
î D9C – Reconhecer as coordenadas cartesianas de um ponto fracionário.
î D9D – Determinar, no plano cartesiano, os pontos de uma figura geométrica.
Matemática
18
UNIDADE 3
ATIVIDADES
1. Observe a operação a seguir:
2 3·5 7
O resultado dessa operação é o número
(A) 7 10. Gabarito: D
(B) 7 21. Solução
(C) 10 10. Professor (a), esta é uma operação simples de radicais. Portanto, os estudantes
(D) 10 21. devem ter em mente que os índices são iguais, que coeficiente multiplica coeficiente
e radicando multiplica radicando. Assim, tem-se: 2 3·5 7=10 21
Solução
a) 3 2 ∙
3 3 3
6∙ 18 = 216.
12 12 12
b) 3 2 3 ∙ 2 2 = 3
4 12 12 12
36 ∙ 2 23 = 3 729 ∙ 2 8= 3∙2 79 ∙ 8 = 6 5 832.
12 12
c) 4 3 2 ∙ 5 4 3 = 4 24 ∙ 5 33 = 4 12 16 ∙ 5 12 27 = 4 ∙ 5 12 16 ∙ 27 = 20 12 432
Professor(a), esta atividade poderá ser resolvida em grupo. Os estudantes poderão discutir as formas de
resolução e as propriedades que envolvem a multiplicação de radicais.
3. Observe a operação a seguir:
35
2
O resultado dessa operação é
6 25 Gabarito: A
(A) Solução
8
Professor(a), é necessário que os índices das raízes sejam iguais. Portanto, é necessário
4 25 determinar um número múltiplo de 2 e 3. Neste caso, adota-se o mmc deles (6). Para
(B) 2
8 3
que esses índices sejam transformados para índice 6, eleva-se o número 5 por 2 e o
3
número 2 por . Isto é perfeitamente possível, pois os expoentes equivalem a 1.
Matemática
3 25 3
(C) Assim, tem-se:
8
2
25 1 2 2 6
(D) 35 53 56 5² 6 25 6 25
8 = = = = =
2 3 3 6 2³ 68 8
1 3 26
22
19
4. A figura a seguir representa um plano Cartesiano constituído por duas retas numéricas, uma horizontal e
uma vertical, nas quais é possível marcar localizações de pontos em um determinado espaço.
Para a indicação de certos locais em que a criança se encontra nesta figura, foram traçadas duas retas
perpendiculares. A partir delas foi usado o seguinte processo de localização:
• A criança levantando a espada encontra se na origem, onde as duas retas se encontram
formando o par ordenado (0, 0).
• Com o par ordenado (-3, 3) encontra-se a localização das duas crianças com as mãos dadas.
No mapa, o ponto vermelho indica onde está enterrado um tesouro. As coordenadas que indicam onde
Matemática
21
8. Veja os pontos representados no plano cartesiano a seguir:
4
R
3
2
é determinar, no plano cartesiano, os pontos de uma figura
P S geométrica. No entanto, ao pedir que o estudante desenhe o plano
1
cartesiano, localize os pontos e trace as figuras. Nota-se que a
X
-4 -3 -2 -1 1 2 3
U
4 atividade vai um pouco além da habilidade cobrada, visto que os
-1
estudantes irão reforçar seus conhecimentos e desenvolver novas
-2
T Q habilidades que serão úteis no ensino/aprendizagem das atividades
-3
das próximas unidades.
-4
22
MATEMÁTICA
APRESENTANDO A UNIDADE 4
23
MATEMÁTICA
UNIDADE 4
CONTEÚDO(S)
î Figuras planas e sólidos geométricos: poliedros.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Espaço e forma.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E-3 Localizar no plano cartesiano pontos com coordenadas inteiras ou fracionárias.
î E-8 Localizar e movimentar objetos no plano e no espaço, usando malhas, croquis ou
maquetes.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D9D – Determinar, no plano cartesiano, os pontos de uma figura geométrica.
î D9E – Construir polígonos dadas às coordenadas de seus vértices.
î D9F – Reconhecer o plano cartesiano em outras representações (mapas).
î D1A – Ler mapas, croquis e outras representações gráficas.
î D1B – Localizar um objeto e/ou ponto em um mapa, croquis ou em uma representação
gráfica.
î D1C – Movimentar um objeto e/ou ponto em um mapa, croquis ou em uma representação
gráfica.
Matemática
24
UNIDADE 4
ATIVIDADES
1. Sejam os pontos A(1,5), B(6,5), C(6,1) e D(1,1).
Localizando esses pontos no plano cartesiano e traçando retas para unir seus vértices, encontramos
(A) um quadrilátero localizado no quarto quadrante.
(B) um quadrilátero localizado no terceiro quadrante.
(C) um quadrilátero localizado no segundo quadrante.
(D) um quadrilátero localizado no primeiro quadrante.
Gabarito: D b
A A
Solução 5
Professor(a), para resolver esta atividade, o estudante
4
precisa localizar os pontos A, B, C e D no plano cartesiano.
Aproveite para revisar com eles os pontos, no plano 3
a c
(A) (B)
(C) (D)
Matemática
Gabarito: B
Solução
Professor(a), as atividades 2 e 3 exigem que o estudante tenha a habilidade em localizar pontos no plano
cartesiano e, em seguida, unir seus vértices para dar origem a um polígono. Neste caso, o polígono é um
pentágono irregular (Polígono com 5 lados).
25
3. Os pontos HIL, EFHL e ELM são vértices de três figuras geométricas.
Sendo E(4,0), F(0,0), H(0,3), I(0,5), L(4,3) e M(7,0), lance os pontos no plano cartesiano, ligue esses pontos
e, posteriormente, classifique os polígonos.
Solução
Professor(a), para resolver esta atividade, o estudante deve marcar
os pontos no plano cartesiano e, em seguida, unir os vértices.
Os pontos HIL e ELM representam triângulos, e os pontos EFHL um
quadrilátero, conforme a imagem seguir:
Mônica mora em Araçatuba, na região específica indicada na imagem pela letra “F”, e Juliano mora em
Bauru, especificamente na região indicada pela letra “M”.
A localização das residências nas cidades de Mônica e Juliano podem ser representadas, respectivamente, por
(A) (4,7) e (6,5). Gabarito: A
Solução
(B) (7,4) e (5,6). Professor(a), para resolver esta
atividade, o estudante precisa
(C) (4,7) e (6,7). reconhecer o plano cartesiano
(D) (4,7) e (5,6). a partir do mapa e, com
isso encontrar a localização
das residências de Mônica e
Juliano, conforme indicados na
figura a seguir:
AM MA CE RN
PA
PA
PI PE
AC TO AL
RO
BA SE
MT
(0,0)
Matemática
GO
MG
MS ES
SP
RJ
PR
SC
RS
Gabarito: C
Solução
Professor(a), esta atividade tem como objetivo fixar, ainda mais, a noção e compreensão de referências e
sua importância no estudo do plano Cartesiano. Portanto, observando o plano cartesiano, os estudantes
deverão encontrar a representação em pares ordenados dos pontos pedidos. A habilidade em foco é
a localização de par ordenado que representa o ponto em que se encontram alguns dos Estados, por
exemplo, conforme figura acima.
6. (Prova Brasil/2009 - adaptado) – O desenho a seguir mostra uma estante, na qual são guardados livros.
Um estudante está de frente para a estante. Nesta posição em que se encontra, o livro Esporte é o
(A) nono a sua frente e está na prateleira do meio.
(B) primeiro a sua frente e está na prateleira do meio.
(C) último a sua frente e está na prateleira superior.
(D) primeiro a sua frente e está na prateleira inferior.
Gabarito: A
Solução
Professor (a), para resolver esta atividade, o estudante precisa ter habilidade de localizar pontos em um
croqui e saber identificar a localização do ponto a partir dele mesmo. No caso, o livro de Esporte é o
nono a sua frente e está na prateleira do meio.
7. Analise o croqui a seguir. Veja que nele estão representadas as casas de Lúcia e suas amigas.
Carla
Matemática
Lúcia Maria
Laura Ana
27
Observando os dados, é correto afirmar que a casa que está mais distante da casa de Lúcia é a casa de
(A) Carla. Gabarito: D
(B) Laura. Solução
(C) Ana. Professor(a), para resolver esta atividade, é necessário que o estudante saiba
localizar a casa de Lúcia e comparar a distância dela com as demais casas. No
(D) Maria. croqui, a casa mais distante é de Maria.
Hospital
São José
Praça da
Matriz
Conforme as informações contidas no mapa, pode-se dizer que a Praça da Matriz e o Hospital São José
localizam-se, respectivamente, nas coordenadas
(A) (A, 2) e (A, 4).
(B) (A, 3) e (B, 4).
(C) (A, 2) e (A, 3).
(D) (A, 1) e (B, 4).
Gabarito: A
Solução
Professor(a), para resolver esta atividade, será
necessário o estudante localizar, através do plano de
coordenadas, a Praça Matriz e o Hospital São José.
Neste caso, (A,2) e (A,4).
Matemática
28
9. Observe a figura a seguir. Veja que nela está representado um fragmento do mapa do Brasil.
Gabarito: C
Solução
Professor(a), para resolver esta atividade, basta que o estudante
identifique cada Estado com o seu “par ordenado”, conforme
apresentados na figura ao lado.
10. Observe a figura a seguir e veja o caminho percorrido por Marcos, saindo do ponto T e chegando ao ponto P.
P Q
R S
Boa aula!
Matemática
30
MATEMÁTICA
UNIDADE 5
CONTEÚDO(S)
î Sólidos Geométricos.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Espaço e Forma.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E-4 – Compreender as frações e utilizá-las em situações diversas.
î E-5 – Calcular porcentagens em situações diversas do cotidiano ou não.
î E-6 – Resolver situações-problema que envolva porcentagem, por meio de estimativas.
î E-8 – Localizar e movimentar objetos no plano e no espaço, usando malhas, croquis ou maquetes.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D1C – Movimentar um objeto e/ou ponto em um mapa, croquis ou em uma representação gráfica.
î D1D – Identificar a posição e o deslocamento de um objeto no plano.
î D21A – Relacionar um número fracionário à representação decimal e vice-versa.
î D23A – Reconhecer um número fracionário.
î D23B – Simplificar um número fracionário.
î D23C – Comparar números fracionários, identificando o maior, o menor ou o igual.
Matemática
31
UNIDADE 5
ATIVIDADES
1. O croqui a seguir representa parte de um bairro. Nesse croqui, é possível observar Mariana (m) e alguns
de seus amigos(as) p, r, n, s e q.
De acordo com o trajeto feito por Mariana, pode-se concluir que, ao final do percurso, ela encontrou-se com
(A) r. Gabarito: D
(B) n. Solução
(C) q.
(D) s.
2. No croqui a seguir, você tem parte da representação de um bairro. Observe os pontos x e y que
correspondem à frente da casa de Dudu e à frente de sua escola, respectivamente.
Matemática
Assinale a alternativa que apresenta um possível percurso feito por Dudu para ir de sua casa até a escola
em que estuda.
(A) Para o sul; na 1ª rua mover-se para leste; na 2ª rua mover-se para sul; na 2ª rua mover-se para leste.
(B) Para o sul; na 2ª rua mover-se para leste; na 1ª rua mover-se para norte; na 1ª rua mover-se para leste.
(C) Para o sul; na 4ª rua mover-se para leste; na 3ª rua mover-se para norte.
(D) para o sul; na 4ª rua mover-se para leste; na 3ª rua mover-se para sul.
32
Gabarito: C
Solução
3. As figuras 1 e 2 representam, respectivamente, o croqui de um bairro e a divisão dos quadrantes desse croqui.
Sabe-se que João saiu do ponto x e começou a caminhar para o sul. Na quarta rua, ele fez um giro de 90°
e caminhou para o leste. Na quarta, rua ele fez um giro de 90° e caminhou para o oeste. Ele caminhou
e parou no cruzamento da rua seguinte.
De acordo com as informações, João parou no
(A) 1º quadrante. Gabarito: C
(B) 2º quadrante. Solução
(C) 3º quadrante.
(D) 4º quadrante.
4. Considere os números 3 67 .
e
5 10
Assinale a alternativa que apresenta a representação decimal desses números.
(A) 1,6 e 6,7.
(B) 0,6 e 6,7.
(C) 0,6 e 0,67.
(D) 3,5 e 0,67.
Gabarito: B
Solução
Professor(a), segue um exemplo. Proceda da
mesma forma com a fração sessenta e sete,
dez avos.
5. Observe a representação de quatro números nas formas fracionárias (1ª coluna) e decimal (2ª coluna):
3
0,13
4
7
10 0,4
2
5 0,7
13
0,75
100
Representação fracionária
b) 60
Matemática
210
c) 216
260
d) 135
165
34
Solução
Professor(a), mostre aos estudantes que existem outras possibilidades de simplificar os números, além
das apresentadas nessa solução.
450 .
9. Considere o número fracionário 675
Assinale a alternativa que apresenta a forma irredutível desse número.
2
(A) 3
2
(B) 5
3
(C) 4
4
(D) 7
Gabarito: A
Solução
10. Em cada uma das situações, preencha as lacunas com os sinais de <, = ou >.
3 2
a)
5 7
10 14
b)
35 49
c) 5 6
9 10
d) 3 45
4 60
e) 8 6
9 7
Solução
Matemática
35
MATEMÁTICA
APRESENTANDO A UNIDADE 6
Boa aula!
Matemática
36
MATEMÁTICA
UNIDADE 6
CONTEÚDO(S)
î Números inteiros e números racionais.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Números e Operações.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E 4 – Compreender as frações e utilizá-las em situações diversas.
î E 5 – Calcular porcentagens em situações diversas do cotidiano ou não.
î E 6 – Resolver situações-problema que envolvam porcentagem, por meio de estimativas.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D21B – Relacionar um número fracionário à representação percentual e vice-versa.
î D22A – Identificar fração como número decimal e vice-versa.
î D22B – Identificar fração como porcentagem e vice-versa.
î D23C – Comparar números fracionários, identificando o maior, o menor ou o igual.
î D28A – Calcular a porcentagem que representa a parte do todo.
î D28B – Calcular o todo a partir de um percentual conhecido.
Matemática
37
UNIDADE 6
ATIVIDADES
1. Observe as alturas em metros dos irmãos a seguir:
11 9 7 7 5
Andreza m, Catarina m, João Guilherme m, Tarsila m e Arnaldo m.
9 7 𝟔 5 3
Assinale a alternativa que corresponda a ordem decrescente das alturas desses irmãos.
(A) Andreza, Catarina, João Guilherme, Arnaldo e Tarsila.
(B) Arnaldo, Tarsila, Catarina, Andreza e João Guilherme.
(C) João Guilherme, Arnaldo, Andreza, Tarsila e Catarina.
(D) Catarina, Tarsila, João Guilherme, Andreza e Arnaldo.
Gabarito: B
Solução
𝟓 𝟕 𝟗 𝟏𝟏 𝟕 𝟓 𝟕 𝟗 𝟏𝟏 𝟕
𝟑
≅ 𝟏, 𝟔𝟕; 𝟓 = 𝟏, 𝟒; 𝟕 ≅ 𝟏, 𝟐𝟗 ; 𝟗
≅ 𝟏, 𝟐𝟐 ; 𝟔 ≅ 𝟏, 𝟏𝟕 → 𝟑
>𝟓> 𝟕
> 𝟗
> 𝟔∙
4
2. Em um cinema, 5
das cadeiras existentes são vermelhas.
O percentual correspondente de cadeiras vermelhas é igual a
(A) 50%. Gabarito: D
(B) 60%. Solução
4 = 0,80 = 0,80 ∙ 100 = 80% cadeiras.
(C) 70%. 5
(D) 80%.
3
(C) 4 ∙
3
(D) �
5
1
(A) · Gabarito: D
3
2 Solução
(B) ·
4
125 25 5
2 1,25 = = =
(C) · 100 20 4
3
5
(D) 4 ·
38
3
5. Um reservatório tem 4
de sua capacidade preenchida com álcool.
A representação decimal desse número corresponde a
(A) 0,25. Gabarito: C
(B) 0,55. Solução
(C) 0,75.
3 1 1 1
(D) 0,85. = + + ≈ 0,25 + 0,25 + 0,25 = 0,75
4 4 4 4
7. Uma obra tem 200 funcionários, dos quais 70% são casados.
O número de funcionários casados corresponde a
(A) 140. Gabarito: A
(B) 136. Solução
70 14 000
(C) 132. 70% de 200 = ∙ 200 = = 140 casados
100 100
(D) 130.
10. Aline gastou R$ 600,00 referente a 15% do seu salário com roupas.
Matemática
Boa aula!
Matemática
40
MATEMÁTICA
UNIDADE 7
CONTEÚDO(S)
î Números naturais.
î Sólidos geométricos: Poliedros.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Números e operações.
î Espaço e forma.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E-4 – Compreender as frações e utilizá-las em situações diversas.
î E-5 – Calcular porcentagens em situações diversas do cotidiano ou não.
î E-6 – Resolver situações-problema que envolva porcentagem, por meio de estimativas.
î E-9 – Reconhecer e distinguir, em contextos variados, as formas bidimensionais e tridimensionais.
î E-10 – Reconhecer os cinco poliedros de Platão.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D2 – Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais,
relacionando-as com suas planificações.
î D2A – Diferenciar figuras planas de figuras espaciais.
î D2B – Identificar semelhanças e/ou diferenças entre os sólidos geométricos (poliedro e poliedro, poliedro
e corpo redondo, corpo redondo e corpo redondo).
î D2C – Identificar os elementos de um poliedro.
î D28 – Resolver problema que envolva porcentagem.
î D28B – Calcular o todo a partir de um percentual conhecido.
î D28C – Resolver problema que envolva porcentagem ligada à ideia de acréscimo.
î D28D – Resolver problema que envolva porcentagem ligada à ideia de desconto.
Matemática
41
UNIDADE 7
ATIVIDADES
1. Observe, a seguir, o cartaz de venda de uma moto:
% R$
%30 R$
6 870,00
O valor total dessa moto é =
100
%30 𝑥
R$
6 870,00
=
(A) R$ 6 900,00. Gabarito: D 100
%30 𝑥
R$
6 870,00
=
(B) R$ 16 030,00. Solução 30𝑥
30 =
100 687𝑥000
6 870,00
Professor (a), analisando a situação-problema, o 30𝑥 =
100 = 687𝑥000
(C) R$ 20 610,00. estudante deverá calcular o todo a partir de um 30𝑥 687
= 687 000
000
(D) R$ 22 900,00. percentual conhecido. Para isto, pode utilizar uma 𝑥=
30𝑥 68730000
= 687 000
regra de três simples: 𝑥=
30
687 000
𝑥=
𝑥 = 22 900
68730000
𝑥 =
𝑥 = 22 30
900
2. Renata deseja comprar o televisor do cartaz a seguir, mas não tem intenção de pagar𝑥à=vista.
22 900
𝑥 = 22 900
Televisor LED 43’’
42
100 2 200,00
=
15 x
100x = 33 000
33 000
x=
100
x = 330 Reais.
Logo, na compra do televisor a prazo, Renata pagará a quantia de 2 200+330=2530 Reais.
Outra forma de resolver o problema seria considerar o preço do televisor, após o acréscimo de 15%.
Então, deve-se calcular 115% de R$ 2 200,00.
100% ↔ 2 200,00
115% ↔ x
253 000
x=
100
x = 2 530 Reais.
Ou, ainda, pode-se calcular 115% de R$ 2 200,00, fazendo 1,15∙2 200=2 530 Reais.
No novo reajuste, a gasolina aumentou de R$ 3,59 para R$ 3,79. Logo, o reajuste percentual foi
(A) inferior a 4,5 %.
(B) entre 4,5% e 5,5 %.
(C) entre 5,5% e 6,5 %.
(D) superior a 6,5 %.
Gabarito: C
Solução
100% ↔ 3,49
Professor(a), a situação-problema envolve porcentagem ligada à x% ↔ 0,20
ideia de acréscimo. Portanto, o estudante deverá calcular o valor
Matemática
255 200
x=
100
x = 2 552 Reais.
Ou, ainda, pode-se calcular 88% de R$ 2 900,00 fazendo 0,88∙2 900 = 2 552 reais.
100% ↔ 699
(B) entre 20% e 22%. Professor(a), esta situação-problema envolve x% ↔ 150
porcentagem ligada à ideia de desconto, nele o
(C) entre 23% e 25%. estudante deverá calcular o valor do desconto para 699x = 15 000
(D) superior a 25%. depois calcular o percentual equivalente a esse
desconto. 15 000
O valor do reajuste foi 699-549=150 reais. x=
699
Cálculo do percentual de desconto em relação ao
preço original da bicicleta: x ≈ 21,46%
44 Portanto, o reajuste percentual está entre 20% e 22%.
6. Observe as formas geométricas a seguir:
I II III IV V VI
Responda:
a) Quais destas formas geométricas são classificadas como figuras planas e quais são figuras espaciais/
sólidos geométricos?
b) O que diferencia as figuras planas das figuras espaciais?
Solução
Professor(a), nesta atividade, os estudantes deverão saber diferenciar figuras planas de figuras espaciais.
a) Uma figura plana é uma região plana fechada por segmentos de reta (no mínimo 3). Logo, as figuras
planas são: II, V e VI. Uma figura espacial é uma região do espaço limitada por planos (no mínimo 4).
Logo, as figuras espaciais são: I, III e IV.
b) As figuras planas possuem duas dimensões e seus lados são segmentos de reta; já as figuras espaciais
possuem três dimensões e seus lados são semiplanos.
45
Esse poliedro possui Gabarito: C
(A) 12 faces e 20 arestas. Professor(a), nesta atividade, o estudante deverá Identificar os
elementos de um poliedro (arestas e faces).
(B) 20 faces e 12 arestas. Solução
(C) 20 faces e 30 arestas. Aresta
(D) 30 faces e 20 arestas.
Face
I II III IV
São poliedros de Platão os sólidos
(A) I e II. Gabarito: C
Solução
(B) II e III. Professor(a), nesta atividade, o estudante deverá identificar semelhanças e/ou diferenças
(C) II e IV. entre poliedros.
As figuras I e III não são poliedros de Platão, pois suas faces são formadas por polígonos
(D) I e IV. diferentes (triângulos e quadriláteros na figura I e pentágono e quadrilátero na figura IV).
São poliedros de Platão as figuras II e IV, pois:
• suas faces são polígonos regulares entre si (na figura II: pentágonos; na figura IV: triângulos);
• em cada vértice, concorre o mesmo número de arestas (três arestas em cada vértice nas
duas figuras);
• ambos satisfazem a relação de Euller V + F = A + 2; (na figura II: 20 + 12 = 30 + 2; na figura
IV: 4 + 4 = 6 + 2).
A B C D
Em relação à classificação destes sólidos, é correto afirmar que
(A) A e D são corpos redondos, pois suas faces são arredondadas.
(B) C é uma pirâmide, pois sua superfície é toda plana.
(C) B e C são poliedros, pois suas faces são polígonos.
(D) A é um poliedro de Platão, pois todas as suas faces são triângulos, em cada vértice concorrem cinco
arestas e satisfaz a condição V + F = A + 2.
Matemática
Gabarito: D
Solução
Professor (a), nesta atividade, o estudante deverá identificar diferenças entre poliedros e corpos
redondos.
(A) FALSA. A e D são poliedros, pois suas faces são polígonos.
(B) FALSA. C é um corpo redondo classificado como cone e sua superfície é curva.
(C) FALSA. B e C são corpos redondos, pois suas faces são curvas.
(D) VERDADEIRA. A é um poliedro de Platão, pois todas as suas faces são triângulos; sendo que, em cada
46 vértice, concorre cinco arestas e satisfaz a condição V + F = A + 2 (12 + 20 = 30 + 2).
MATEMÁTICA
APRESENTANDO A UNIDADE 8
Boa aula! 47
MATEMÁTICA
UNIDADE 8
CONTEÚDO(S)
î Figuras planas e sólidos geométricos: poliedros.
î Sistema de medida.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Espaço e forma.
î Grandezas e medidas.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î E-7 – Compor e decompor figuras para resolver situações diversas.
î E-11 – Reconhecer, relacionar e utilizar as diversas unidades de medidas, referentes a grandezas
como comprimento, área, volume e massa.
î E-12 – Obter medidas por meio de estimativas e aproximações e decisão quanto a resultados
razoáveis dependendo da situação-problema.
DESCRITOR(ES) – SAEB/SUBDESCRITOR(ES)
î D2D – Relacionar sólidos geométricos com suas respectivas planificações. (poliedros de Platão)
î D12C – Calcular o perímetro de polígonos regulares, irregulares e figuras compostas por duas ou mais
figuras planas. (poliedros de Platão)
î D12C – Calcular o perímetro de polígonos regulares, irregulares e figuras compostas por duas ou mais
figuras planas.
î D12C – Calcular o perímetro de polígonos regulares, irregulares e figuras compostas por duas ou mais
figuras planas.
î D13E – Calcular a área de polígonos irregulares compostos por duas ou mais figuras planas.
î D15A – Reconhecer diversas unidades de medidas do Sistema Internacional de Medidas.
î D15A – Reconhecer diversas unidades de medidas do Sistema Internacional de Medidas.
î D15A – Reconhecer diversas unidades de medidas do Sistema Internacional de Medidas.
î D15B – Realizar conversões entre diversas unidades de medida do Sistema Internacional de Medidas.
î D15B – Realizar conversões entre diversas unidades de medida do Sistema Internacional de Medidas.
Matemática
48
UNIDADE 8
ATIVIDADES
1. Observe a planificação a seguir:
Gabarito: C
Solução
Professor(a), retome com os estudantes o assunto de poliedros de Platão. Reforce que, para um poliedro
ser um poliedro de Platão é necessário que obedeça às seguintes disposições:
a) todas as faces devem ter a mesma quantidade n de arestas;
b) todos os vértices devem ser formados pela mesma quantidade m de arestas;
c) a Relação de Euler deve valer: V – A + F = 2, em que V é o número de vértices, A é o número de arestas
e F é o número de faces.
Explore, ainda, com os estudantes as planificações dos sólidos de Platão (tetraedro, hexaedro, octaedro,
dodecaedro, icosaedro).
2,5
m
Ao juntar dois polígonos iguais a esse, obtém-se a figura a seguir.
c
c
2,5
m
2,5 cm
2, 5
cm
2,5
cm
m
2, 5
2,5 cm
c
c
2,5
2, 5
cm
m
2,5 cm
cm
cm
2, 5
2, 5
2,5 cm
2, 5
cm
cm
2, 5
2,5 cm
Assim, 2,5 cm × 10 = 25 cm. Portanto, a medida do perímetro do polígono é igual 25 cm.
6,5 m 6,5 m
5m
2,5 m
5 6,5
3 2,5
5 cm
2 cm
5m
2,5 m
Ao juntar os dois polígonos obtém-se trapézio como mostra a figura.
7. A maior piscina do mundo, registrada no livro Guiness, está localizada no Chile, em San Alfonso
del Mar, cobre um terreno de 8 hectares de área.
A unidade de medida padrão utilizada para medir a capacidade dessa piscina é
(A) metro cúbico. Gabarito: A
Solução
(B) quilômetro quadrado. Professor(a), retome com os estudante o assunto sobre medidas de
(C) quilômetro. capacidade. O litro é a unidade padrão de capacidade e corresponde a
1000 mL, isto é, 1 L = 1000 mL.
Matemática
(D) metro.
51
8. Antônio quer comprar arroz, feijão e açúcar. Assinale a alternativa que indica a unidade padrão (unidade
fundamental) de massa para medir esses produtos.
(A) quilograma. Gabarito: A
Solução
(B) litro. Professor(a), retome com os estudantes o assunto sobre unidades
(C) metro. de medida de massa. Esclareça que massa é diferente de peso,
embora, no dia-a-dia, as pessoas usem peso ao invés de massa.
(D) miligrama. Exemplo: meu peso é 62 Kg, mas o correto é: minha massa é 62Kg.
No Sistema Métrico Decimal de Medidas, o quilograma (kg) é a
unidade-padrão (ou unidade fundamental) de massa.
??? Solução
5 km m
Professor(a), retome com os estudantes as conversões, utilizando a
18 m ??? dm tabela completa das medidas de comprimento.
2 cm ??? mm
6,5 m ??? cm
8,21m ??? cm
a) 5 m² = 500 dm²
b) 12 km² = 120 000 dam²
c) 13,34 dam² = 1 334 m²
d) 457 dm² = 4,57 m²
e) 655 dam² = 0,0655 km²
f) 4,57 m² = 0,0457 dam²
52
MATEMÁTICA
APRESENTANDO A UNIDADE 9
CONTEÚDO(S)
î Unidades de medida do Sistema Internacional de Medidas: volume e massa.
î Sistema monetário.
î Coleta de dados e construção de tabelas e gráficos.
î Noções de técnicas de contagem.
î Noções de probabilidade e de estatística.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Grandezas e Medidas.
î Tratamento da Informação.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Matemática
î E-13 ─ Resolver situações-problema que envolvam moedas diversas, como real, dólar, euro e peso.
î E-14 ─ Fazer conversões de valores de moedas monetárias como, por exemplo: real em euro, peso
em dólar, dólar em real etc.
î E-15 ─ Compreender e utilizar o princípio multiplicativo da contagem em situações-problema.
î E-16 ─ Calcular a média aritmética simples ou ponderada em situações diversas, como em uma
amostra de dados e em tabelas ou gráficos.
î E-17 ─ Coletar dados específicos para resolver problemas.
53
UNIDADE 9
ATIVIDADES
1. Uma piscina olímpica tem a capacidade aproximada de 2,5 km3.
Essa medida corresponde a
Gabarito: B
(A) 250 000 dam3. Solução
(B) 2 500 000 000 m3. O estudante deverá converter a medida de capacidade dada para uma
correspondente de igual equivalência. Assim, tem-se: 1 km3 = 1000m ×
(C) 25 000 000 000 dm3.
1000m ×1 000m = 109 m3
(D) 250 hm3. 2,5 km3 = 2,5 × 109 = 2 500 000 000 m3
x 8 203,50
Pode-se formar a seguinte proporção:
1 3,2814 8 203,50
= → 𝑥 . 3,2814 = 8 203,50 → 𝑥 = → 𝑥 = 2 500,00
𝑥 8 203,50 3,2814
54
b)
€ R$
1,00 3,6923
x 18 461,50
Pode-se formar a seguinte proporção:
1 3,6923 18 461,5
= → 𝑥 . 3,6923 = 18 461,5 → 𝑥 = → 𝑥 = 5 000,00
𝑥 18 461,5 3,6923
4. Num ponto turístico, é oferecido passeio de lancha aos visitantes. Em cada viagem, a empresa
responsável leva no máximo 6 pessoas, sendo que cada pessoa paga R$ 24,50 pelo passeio ou US$ 7,47.
Sabendo que o piloto fez 15 passeios com a capacidade total da lancha, calcule o valor total arrecadado
em reais e o valor correspondente em dólar.
R$ __________ Solução
O estudante deverá calcular R$ 24,50 ∙ 6 = 147,00 → 147,00 ∙ 15 = R$ 2
205,00 em dólar é igual a US$ 672,30.
US$ _________
5. Um restaurante oferece no cardápio, 2 saladas distintas; 4 tipos de pratos com carne; 5 variedades de
bebidas; e 3 sobremesas diferentes. Alice deseja uma salada, um prato com carne, uma bebida e uma
sobremesa.
A quantidade de maneiras que Alice poderá fazer seu pedido é igual a
(A) exatamente 14 possibilidades. Gabarito: C
Solução
(B) entre 100 e 115 possibilidades. O estudante deverá identificar que cada item do cardápio
(C) exatamente 120 possibilidades. pode ser combinado com as quantidades dos outros. Pelo
princípio fundamental da contagem (princípio multiplicativo),
(D) maior que 200 possibilidades.
calcula-se: 2 ∙ 4 ∙ 5 ∙ 3 = 120 possibilidades, exatamente.
6. Em 1994, as placas de veículos em Goiás mudaram a combinação alfanumérica de duas para três
letras. Usando somente vogais, o número máximo de combinações possíveis de prefixos nas placas
goianas é igual
(A) 9. Gabarito: D
(B) 15. Solução
O estudante deverá identificar que as vogais podem ser repetidas, de forma que as
(C) 120. possibilidades podem ser calculadas assim: 5 ∙ 5 ∙ 5 = 125 possibilidades.
(D) 125.
Solução
c) Qual a média da altura das meninas? E dos meninos?
Resposta pessoal.
55
8. Faça um gráfico de barras das alturas médias das meninas e dos meninos.
(Observação ultilize os dados da questão anterior 7).
Solução
reposta pessoal
0
Jogo 1 Jogo 2 Jogo 3 Jogo 4 Jogo 5 Jogo 6
10. Uma empresa para selecionar 1 entre 4 candidatos estabeleceu, como critério, a maior média ponderada
aritmética obtida com as notas dadas à entrevista (peso 3), à prova escrita (peso 2) e ao currículo (peso
2).
Observe na tabela a seguir o desempenho de cada candidato:
18+16+18
Paulo: 7
= 7,4
18+14+14
Marina: 7
= 6,5
24+14+12
Rogério: 7
= 7,1
21+12+18
Pedro: 7
=7
56
7º Ano
Ensino Fundamental
LÍNGUA PORTUGUESA
Caderno do Professor
Volume 1
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 1
palavra (“lembrançacalor”). O poema escolhido para esta atividade trata do sentimento da amizade e, para
demonstrar que a “presença” dos amigos fica marcada nas mãos do poeta por duas sensações (uma física e
uma psicológica), ele usa o recurso de compor um novo substantivo.
Na atividade 5, o / a estudante precisa verificar os vários sentidos que a palavra “mão”, que aparece no
poema, pode apresentar em contextos diversos.
A atividade 6 solicita ao / à estudante que identifique algumas informações implícitas a partir da leitura
do poema “Sonhos”, de Elias José. Trata-se de um poema que se aproxima da experiência de vida dos
alunos da faixa etária dessa série específica, já que aborda a realidade vivida por um pré-adolescente e
seus conflitos familiares.
As atividades 7 e 8 exploram o descritor 1 (Localizar uma informação explícita em um texto), em dois
níveis de dificuldade (Operacional e Global, respectivamente).
Particularmente, a atividade 10 traz uma proposta de produção textual a partir da leitura do poema
58
“Identidade”, de Pedro Bandeira. Explique aos/às estudantes que a palavra que dá título ao poema, dentre
outras acepções, pode significar um documento que registra informações sobre uma pessoa. Observe
que trouxemos a imagem de uma carteira de identidade, em que aparecem espaços específicos para
preenchimento com dados de seu portador. A proposta é que cada estudante confeccione a sua carteira
de identidade.
Procuramos seguir uma linha temática coerente na escolha dos textos que compõem esta unidade, e
esperamos que as atividades propostas possam complementar as atividades previamente selecionadas ou
elaboradas por você na construção de seu planejamento.
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 1
CONTEÚDO(S)
î Gênero textual: Poema.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Refletir sobre o valor dos recursos de estilo empregados nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre a estrutura e os recursos expressivos do texto poético (verso, estrofe, rima, ritmo,
musicalidade, figuras de linguagem).
î Dialogar sobre os elementos constitutivos do poema.
î Ler poemas, notícias e diários, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de interpretação
dos textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Reconhecer a estrutura de um texto e sua finalidade.
î Refletir sobre o emprego das flexões verbais no gênero em estudo.
DESCRITOR(ES)
î D18(O) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
î D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
î D18(G) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
î D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.
î D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
î D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
î D1(O) – Localizar informações explícitas em um texto.
î D1(G) – Localizar informações explícitas em um texto.
Língua Portuguesa
59
UNIDADE 1
ATIVIDADES
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1 e 2.
Menino da sinaleira
Luís Coronel
Há um menino
Na sinaleira.
A idade se conta
Nos dedos das mãos.
(e sobram dedos
para apontar os culpados).
O menino
Tem um tribunal às costas
E um shopping pela frente.
Noite alta Em todas as sinaleiras E todos sabem
O pisca-pisca amarelo Há um menino. Que não há sinal verde
Libera o menino. Para este país
O coração petrifica-se Enquanto houver
Teríamos prantos O menino quer comprar
De lavar o para-brisa Pão, Um menino na sinaleira.
Fosse um só menino Leite
Na sinaleira. [...].
Disponível em: < http://almanaquenilomoraes.blogspot.com.br/2014/04/menino-da-sinaleira.html>. Acesso em: 29 jun. 2017.
1. O que o autor quis dizer ao usar o termo “petrifica-se” no trecho “O coração petrifica-se”?
O autor quis dizer que, como são muitos os meninos que ficam nos sinais pedindo dinheiro ou vendendo
alguma coisa, as pessoas acabam se tornando insensíveis diante da dor e da miséria dessa triste
realidade. Ou seja, o coração fica petrificado (como se fosse de pedra).
a) Há um menino na sinaleira.
Fato.
b) O menino tem um tribunal às costas e um shopping pela frente.
Fato.
Além da imaginação
Ulisses Tavares
Tem gente passando fome. E não é a fome que você imagina entre uma refeição e outra.
Tem gente sentindo frio. E não é o frio que você imagina entre o chuveiro e a toalha.
Tem gente muito doente. E não é a doença que você imagina entre a receita e a aspirina.
Tem gente sem esperança. E não é o desalento que você imagina entre o pesadelo e o despertar.
Tem gente pelos cantos. E não são os cantos que você imagina entre o passeio e a casa.
Tem gente sem dinheiro. E não é a falta que você imagina entre o presente e a mesada.
Tem gente pedindo ajuda. E não é aquela que você imagina entre a escola e a novela.
Tem gente que existe e parece imaginação.
Disponível em: <http://peregrinacultural.blogspot.com.br>. Acesso em: 29 jun. 2017.
3. No final desse poema, ao usar a expressão “parece imaginação”, o que o eu lírico sugere em relação às
pessoas muito necessitadas?
Ao usar a expressão “parece imaginação”, o eu lírico sugere que as pessoas muito necessitadas são
socialmente invisíveis aos olhos das outras pessoas.
4. No poema “Além da imaginação”, há a repetição do termo “Tem gente”. O que essa repetição sugere?
A repetição do termo “Tem gente” sugere que o autor, através desse recurso, quer chamar a atenção
para a invisibilidade de muita gente e enfatizar a desigualdade social entre as pessoas.
Meus amigos
Paulo Leminski
Meus amigos meus amigos
quando me dão a mão quando me dão
sempre deixam deixam na minha
outra coisa a sua mão.
In Caprichos e relaxos, 1983.
presença
olhar
lembrança
calor
sempre deixam
outra coisa”
a) O poeta omite intencionalmente uma palavra já citada. Qual é essa palavra?
No segundo verso da última estrofe, o poeta omite intencionalmente a palavra “mão”.
b) A palavra “mão” tem muitos significados em português. Atribua a ela o significado adequado em cada frase:
* Tinha ótima mão para cerâmica. Habilidade, destreza.
* O poder passou às mãos da oposição. Controle.
* Cuidado! Esta rua não dá mão à esquerda! Sentido em que um veículo deve transitar.
* Acho que esta sua redação tem a mão de seu pai. Influência, intervenção.
61
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 6, 7 e 8.
Sonhos
Elias José
Se eu ganhasse na loteria
compraria dez linhas
de telefone
e me desligaria do mundo...
6. O eu lírico do poema vive uma situação que é muito comum em algumas famílias.
a) Que situação é essa? Os pais implicarem pelo fato de os filhos usarem muito o telefone em casa.
b) Qual é, provavelmente, a idade do eu lírico? Sugestão de resposta: Provavelmente, mais de 11 anos.
c) Pelos dois últimos versos, você acha que o eu lírico exagera quando fala ao telefone? Resposta pessoal.
d) Você também vive um problema semelhante em sua casa? Resposta pessoal.
7. O poema é construído em torno de duas situações: uma que o eu lírico imagina, e outra real, vivida no
dia a dia.
a) Qual é a situação que o eu lírico imagina viver?
A situação de ganhar na loteria para ter muitas linhas telefônicas e falar o quanto quiser.
b) Que termo da primeira estrofe introduz o eu lírico nesse mundo imaginário, hipotético?
O termo “se”.
Professor (a), comente com os alunos que essa palavra introduz uma ideia de condição, ou seja, o eu
lírico compraria dez linhas telefônicas desde que ganhasse na loteria.
Língua Portuguesa
62
Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 9.
Ouriço
Sei não,
do jeito que me dão conselho
dá pra desconfiar à beça,
ou estou sempre errado
ou eles não entendem nada de conversa.
TAVARES, Ulisses. Caindo na real: poemas.
São Paulo: Moderna, 2004.
9. O título desse poema é “Ouriço”, nome de um animal cheio de espinhos que, para se proteger quando se
sente ameaçado por predadores, arrepia seus espinhos e se prepara para soltá-los na direção da ameaça.
a) Qual é o tema desse poema?
O tema desse poema é a desconfiança do eu lírico em relação aos conselhos que as outras pessoas dão a ele.
b) Transcreva os versos que expressam essa desconfiança.
“Sei não, / do jeito que me dão conselho / dá pra desconfiar à beça”.
c) Que expressão indica essa desconfiança?
A expressão é “à beça”.
10. A palavra “identidade” significa o conjunto das qualidades e das características particulares de uma
pessoa que torna possível o seu reconhecimento e dos caracteres particulares, que a identificam, como
nome, data de nascimento, sexo, filiação, impressão digital etc.
Agora, vamos trabalhar com a sua “identidade”! Para realizar a atividade a seguir, faça uma pesquisa sobre
seus dados pessoais, procure ter em mãos a cópia de sua certidão de nascimento ou pergunte a seus pais ou
alguém responsável por você:
• Nome do cartório, endereço;
Língua Portuguesa
• Nome completo;
• Dia/mês/ano e hora em que nasceu;
• Local onde nasceu;
• Nome dos pais;
• Nomes dos avôs maternos e paternos.
Professor (a), lembre-se que nem toda criança tem registrado o nome do pai na certidão de
nascimento, a fim de evitar qualquer forma de constrangimento para algum/a aluno/a.
Obs.: Em casa, os/as estudantes podem, também, perguntar aos pais, avós, tios ou alguém da família
sobre a origem de seu nome. 63
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 2
CONTEÚDO(S)
î Gênero textual: Poema.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Ler poemas, notícias e diários, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de interpretação
dos textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Ler de forma associativa e comparativa os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo
e função social.
î Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e
advérbios) nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
DESCRITOR(ES)
î D15(O) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.
î D15(G) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.
î D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.
î D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
î D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
î D13(G) – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
î D13(O) – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
î D17 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações.
î D6 – Identificar o tema de um texto.
î D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou
morfossintáticos.
Língua Portuguesa
65
UNIDADE 2
ATIVIDADE
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1, 2, 3 e 4.
Fogão a lenha
Lalau e Laurabeatriz
Vocabulário:
Picumã: pó negro resultante da queima de um combustível; fuligem.
Suã: carne da parte inferior do lombo do porco; assuã.
Taipa: parede feita de barro e pedaços de madeira, varas ou bambus; pau a pique.
1. Advérbios são palavras invariáveis que exprimem circunstância (de lugar, de tempo, de modo etc.) e
possuem a capacidade de modificar o verbo, o adjetivo, ou outros advérbios. Nos enunciados a seguir,
indique a circunstância que as locuções adverbiais em destaque exprimem.
a) “E palhoça no telhado Circunstância: lugar.
b) “Trabalham sem descanso. Circunstância: modo.
c) “Às vezes, quase o mesmo tanto” Circunstância: tempo.
Língua Portuguesa
2. Reescreva o verso “Trabalham sem descanso.”, substituindo a locução adverbial “sem descanso” por
um advérbio de sentido equivalente.
Trabalham incansavelmente.
5. No verso “teimoso como ele só”, a quê ou a quem o termo “ele” faz referência?
Nesse verso, o termo “ele” faz referência ao menino.
6. Nesse poema, existe o diálogo do menino com um interlocutor. Relendo as 1ª e 3ª estrofes, quem é
provavelmente, esse interlocutor?
Provavelmente, esse interlocutor é a mãe do menino ou alguém com certa autoridade sobre ele, uma
vez que, nessas estrofes, os verbos indicam uma ordem ou um comando.
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia? Disponível em: <http://www.revista.agulha.nom.br/jpaulo.html>. Acesso em: 08 ago. 2017.
67
7. Ao elaborar um texto, o autor deve levar em conta alguns aspectos da situação comunicativa, pois isso é o
que vai ajudá-lo a fazer as escolhas de linguagem. São eles: a intenção pretendida com o texto; o público a que
o texto se destina (o interlocutor); a situação em que o texto será lido, ouvido ou apresentado; o contexto que
determinou ou motivou a criação do texto. A quem é feito, provavelmente, o convite nesse poema?
Provavelmente o convite para brincar de poesia é dirigido ao leitor do poema.
8. O ponto de exclamação é empregado no final de frases exclamativas que expressam emoção, surpresa,
admiração, indignação, raiva, espanto, susto, exaltação, entusiasmo, dentre outros.
a) Qual o efeito provocado pelo uso do ponto de exclamação no verso “Que memória”?
Nesse verso, o ponto de exclamação demonstra que o eu lírico está admirado pelo fato de os livros
conseguirem saber de cor milhares de poemas.
b) Em algumas situações, o ponto de exclamação pode aparecer duplicado ou triplicado, quando enfatiza
e intensifica o sentimento que está sendo expresso. Caso o autor tivesse usado, por exemplo, o recurso
de repetição do ponto de exclamação nesse mesmo verso (Que memória!!!), o efeito continuaria o
mesmo? Justifique sua resposta.
Caso o autor tivesse usado a repetição do ponto de exclamação nesse verso o efeito seria de intensificar
sua admiração pelo fato de os livros conseguirem saber de cor milhares de poemas.
é considerada nula
e sobre ela — silêncio perpétuo.
Disponível em: <http://mestresdaliteratura.wordpress.com/2015/04/1/bem-no-fundo-paulo-leminski/>. Acesso em: 08 ago. 2017.
10. Qual o efeito produzido pela repetição de palavras e o emprego do vocábulo “bem” nos versos iniciais
do poema “no fundo, no fundo, / bem lá no fundo, (v. 1-2)?
A repetição de palavras ou expressões em dado contexto já configura mecanismo que enfatiza o termo
repetido. Além disso, o emprego do advérbio “bem”, na sequência, confere ainda maior intensidade ao
68 que está expresso.
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 3
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 3
CONTEÚDO(S)
î Gênero textual: Notícia.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Ler notícias, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Refletir sobre o uso de substantivos, adjetivos e advérbios em diferentes situações e posições nos
gêneros em estudo.
î Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e
advérbios) nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
DESCRITOR(ES)
î D6 ─ Identificar o tema de um texto.
î D9 ─ Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
î D2(B) ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
î D2(O) ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
î D2(G) ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
î D15 ─ Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
î D12 ─ Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
î D11 ─ Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
î D3 ─ Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
î D13 ─ Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Língua Portuguesa
70
UNIDADE 3
ATIVIDADE
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades de 1 a 10.
cerca de 36 mil refugiados e imigrantes retidos na O bebê está vestindo um macaquinho rosa,
Grécia. Seus planos de viajar para o norte foram também sujo de lama. “Eu vou ficar no acampamento
bloqueados por paralisações da fronteira em toda até a Macedônia abrir fronteiras”, disse à agência de
a região dos Bálcãs. notícia Reuters. Ela não consideraria sair em busca
A mãe de Asima, síria, deu à luz na cidade de Kilkis, de melhores condições em outros lugares. “Eu fui
a cerca de 40 km de distância do acampamento uma das primeiras a chegar a Idomeni. Não quero
que surgiu em campos lamacentos. Mas retornou perder a oportunidade de cruzar [a fronteira]”.
rapidamente, esperando junto a outras 13 mil
pessoas que querem atravessar a fronteira que Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/03/1748173-em-
acampamento-de-refugiados-bebes-ficam-expostos-a-infeccoes-e-sujeira.
agora está permanentemente fechada. shtml>. Acesso em: 31 jul. 2017.
71
1. Leia o texto, observe sua unidade temática e, a seguir, responda as atividades propostas.
a) Qual é o tema do texto?
O tema do texto é a exposição de bebês de refugiados e imigrantes a infecções e sujeira.
b) Quais marcas textuais contribuíram para você reconhecer o tema do texto?
O próprio título contribui para reconhecer o tema do texto, pois já menciona a exposição dos bebês
a infecções e sujeira em acampamentos de refugiados. Além disso, ao longo do texto, a temática é
ampliada com informações relacionadas a ele.
3. No trecho “(...), e eles são vulneráveis a infecções respiratórias. ” (3º parágrafo), o pronome “eles”
substitui qual palavra escrita anteriormente?
O pronome “eles” substitui a palavra “bebês”.
Professor (a), essa atividade corresponde ao nível Básico de dificuldade, pois se trata de substituir
uma palavra pelo pronome pessoal do caso reto à pessoa do discurso a ela correspondente.
5. Identifique e transcreva do texto dois trechos com substituição feita por pronome pessoal do caso
reto e por pronome relativo. Posteriormente, escreva quais palavras estão sendo substituídas por esses
pronomes.
Sugestão de resposta
“Ela é uma das mais jovens entre milhares de crianças confinadas no que os trabalhadores humanitários
definem como uma placa de Petri de sujeira e infecções purulentas. ” e “(...) 13 mil pessoas que querem
atravessar a fronteira que agora está permanentemente fechada”.
No primeiro trecho, o pronome pessoal do caso reto “ela” está substituindo o nome próprio “Asima”. Já
no segundo, o pronome relativo “que” está substituindo a palavra “pessoas”, na primeiro ocorrência e
“fronteira”, na segunda.
Professor (a), esta atividade corresponde ao nível Global da gradação, pois o estudante precisa
identificar os pronomes e as palavras que foram substituídas por eles.
6. Reconheça e escreva se a ideia dada pelas expressões sublinhadas é de tempo, modo e/ou lugar.
Língua Portuguesa
72
7. Leia o texto e, a seguir, responda as atividades propostas.
a) O texto lido é um exemplar de qual gênero textual?
O texto lido é um exemplar do gênero textual Notícia.
Professor (a), nesse momento você pode explorar as características do gênero notícia. Observe que
esta é uma notícia traduzida e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo.
b) Qual é a finalidade desse texto?
A finalidade desse texto é informar. O texto traz informações sobre a situação dos bebês em
acampamentos de refugiados.
8. Leia os trechos e, a seguir, identifique e escreva as partes em que se reconhecem relações de causa e
consequência.
a) “Seus planos de viajar para o norte foram bloqueados por paralisações da fronteira em toda a região
dos Bálcãs.”
Causa: “por paralisações da fronteira em toda a região dos Bálcãs.”
Consequência: “Seus planos de viajar para o norte foram bloqueados (...).”
b) "Poucos dias depois que o bebê nasce, os pais o trazem de volta para o acampamento. Eles estão com
medo de perder seu lugar para atravessar a fronteira”.
Consequência: “Poucos dias depois que o bebê nasce, os pais o trazem de volta para o acampamento”.
Causa: “Eles estão com medo de perder seu lugar para atravessar a fronteira.”
73
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 4
8, o/a estudante precisa refletir acerca da utilização do termo “que” no trecho “Esta é a quarta edição
do levantamento que busca traçar o perfil dos brasileiros (...). ”, correspondendo ao nível Operacional da
gradação, pois se trata da substituição realizada por pronome relativo. A atividade 9 solicita ao/à estudante
que releia o trecho da atividade 8 e execute dois comandos: reescrever o trecho, suprimindo o termo “que”
e, depois, observar se a frase manteve seu sentido. Classificamos esta atividade como de nível Global, pois
envolve a reescrita e análise do emprego do pronome relativo.
A atividade 10, que explora a distinção entre fato e opinião, o/a estudante precisa, primeiramente,
buscar no dicionário o significado das palavras “fato” e “opinião”, para, depois, concluir que, no texto, há
predominância de fatos, uma vez que o gênero Notícia caracteriza-se por seu caráter informativo, portanto,
fatos são predominantes.
O objetivo da presente unidade é promover a complementação das atividades previamente
selecionadas ou elaboradas por você na construção de seu planejamento, auxiliando-o/a na condução
74 de seu trabalho em sala de aula.
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 4
CONTEÚDO(S)
î Gênero textual: Notícia.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Ler notícias, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e advérbios)
nos gêneros em estudo.
DESCRITOR(ES)
î D1 ─ Localizar informações explícitas em um texto.
î D11(B) ─ Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
î D11(O) ─ Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
î D11(G) ─ Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
î D6 ─ Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
î D15 ─ Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções,
advérbios etc.
î D2(O) ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
î D2 (G) ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto.
î D14 ─ Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Língua Portuguesa
75
UNIDADE 4
ATIVIDADE
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades de 1 a 10.
Mulheres ampliam vantagem como o maior público de games no Brasil, diz pesquisa
Ala feminina avança sobre homens e aumenta sua fatia em um ponto percentual entre
jogadores de games, aponta pesquisa Game Brasil 2017, realizada por Sioux,
Blend new Research e ESPM.
As mulheres ampliaram vantagem sobre os homens como o maior público de games no Brasil, segundo
a pesquisa Game Brasil 2017, divulgada nesta terça-feira (4). A fatia da ala feminina aumentou 1 ponto
percentual em relação ao ano passado e passou a representar 53,6% dos jogadores do país.
Esta é a quarta edição do levantamento que busca traçar o perfil dos brasileiros que jogam videogame. O
estudo é feito pela agência de tecnologia interativa Sioux, a empresa de pesquisa especializada em consumo
Blend New Research e a Game Lab, divisão da ESPM dedicada à experimentação e pesquisa de jogos.
A Game Brasil 2017 ouviu 2.947 pessoas de 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 1 e 16 de
fevereiro de 2016.
Mulheres no controle
A forte presença das mulheres no mundo dos jogos foi captada desde a primeira edição da pesquisa.
Agora, os editores do documento, afirmam que a presença delas se consolidou já que representam a
maioria dos jogadores pelo segundo ano consecutivo. Apesar disso, os games não são a primeira opção
de entretenimento das mulheres. Cinema, sair com amigos e redes sociais vêm antes.
Quase seis em cada dez (59%) se dizem jogadoras casuais. A plataforma preferida é o smartphone para
53,3%, graças a sua mobilidade. O tempo médio gasto com games por elas é de uma a duas horas por
semana. Quando o assunto é console, o Xbox 360 é o mais citado por 37%.
Smartphone
Os smartphones continuam a ser a plataforma mais popular. É onde jogam 77,9% dos entrevistados. Os
aparelhos móveis são seguidos por computadores (66,4%) e consoles (49%). Os índices são sobrepostos
porque os jogadores brasileiros não são cativos de apenas um dispositivo –74% dos entrevistados optam
por mais de um deles.
Já quando o tópico é o aparelho preferido para jogar, o smartphone é apontado por 37,6% dos gamers,
enquanto consoles são citados por 28,8% e computadores, por 26,4%. Três em cada quatro entrevistados
afirmam ter o costume de baixar aplicativos de jogos.
Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/mulheres-ampliam-
vantagem-como-o-maior-publico-de-games-no-brasil-diz-pesquisa.ghtml>. Acesso em: 01 ago. 2017.
Língua Portuguesa
3. Releia o trecho:
“Apesar disso, os games não são a primeira opção de entretenimento das mulheres. Cinema, sair com
amigos e redes sociais vêm antes.”
a) Transcreva do trecho uma causa.
Cinema, sair com amigos e redes sociais vêm antes.
b) Transcreva do trecho uma consequência.
“(...) os games não são a primeira opção de entretenimento das mulheres.”
Professor (a), esta atividade corresponde ao nível Operacional da gradação, uma vez que o estudante
precisa saber o que é causa e consequência e identificá-las nos trechos dispostos.
4. Reescreva as duas frases da atividade 3, transformando-as em apenas uma. Utilize uma conjunção ou
locução conjuntiva para estabelecer a relação de consequência e causa.
Sugestão de resposta
Apesar disso, os games não são a primeira opção de entretenimento das mulheres, já que cinema, sair
com amigos e redes sociais vêm antes.
Apesar disso, os games não são a primeira opção de entretenimento das mulheres, uma vez que elas
preferem ir ao cinema, sair com amigos e redes sociais.
Professor (a), essa atividade corresponde ao nível Global da gradação, pois o estudante precisa
condensar as duas frases em uma e utilizar uma conjunção ou locução conjuntiva que estabeleça a
relação de consequência e causa.
7. No trecho “(...) a empresa de pesquisa especializada em consumo Blend New Research e a Game Lab,
divisão da ESPM dedicada à experimentação e pesquisa de jogos. ”, qual a relação estabelecida pela
conjunção “e” nos dois momentos em que aparece?
A conjunção “e” estabelece uma relação de soma.
Língua Portuguesa
8. No trecho “Esta é a quarta edição do levantamento que busca traçar o perfil dos brasileiros (...). ”, o
termo “que” refere-se a qual palavra escrita anteriormente?
A palavra “que” refere-se à palavra “levantamento”.
Professor (a), essa atividade corresponde ao nível Operacional da gradação, pois se trata da
substituição realizada por pronome relativo.
77
9. Releia o trecho da atividade 8:
“Esta é a quarta edição do levantamento que busca traçar o perfil dos brasileiros (...)”.
a) Reescreva o trecho suprimindo o termo “que”.
Esta é a quarta edição do levantamento busca traçar o perfil dos brasileiros.
b) Observe que após retirar o termo “que” a frase ficou sem sentido. Agora, leia a frase com sentido
estabelecido, mas sem a palavra “que”:
Esta é a quarta edição do levantamento, o levantamento busca traçar o perfil dos brasileiros.
Como ficou a frase com sentido estabelecido, mas sem a utilização do pronome relativo “que”?
Houve a repetição da palavra “levantamento” que havia sido substituída pelo pronome relativo “que”.
Professor (a), comente com os/as estudantes que a utilização do termo “que” (pronome relativo)
contribuiu para o estabelecimento de coesão em textos, trechos, frases.
Professor (a), essa atividade corresponde ao nível Global da gradação, pois envolve a reescrita e
análise do emprego do pronome relativo.
78
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 5
“nós” e “de verdade”. É importante explicar aos/às estudantes que o gênero Diário (como é o caso do
fragmento transcrito) admite o uso de um registro mais coloquial do português escrito, recorrendo, em
certos momentos, a estruturas próprias da oralidade.
A atividade 7 está relacionada ao descritor 19. Esse descritor visa verificar a capacidade de o/a estudante
refletir sobre a forma do texto e, ainda, se percebe as marcas utilizadas pelo autor na construção de sentidos.
Nesta atividade, pretende-se avaliar se o aluno consegue identificar o efeito de sentido decorrente das
variações relativas aos padrões gramaticais da língua. No fragmento dado, exploramos o uso do recurso
gramatical do diminutivo (“bobinho”).
As atividades 8 e 9 estão relacionadas ao descritor 15, com gradação nos níveis Operacional e Global,
respectivamente). O objetivo da atividade 8 é refletir sobre o papel dos advérbios, das locuções adverbiais
e das palavras denotativas na construção da coesão textual, requerendo, portanto, mais de um processo
de assimilação cognitiva para resolver a atividade proposta. Comente com os/as estudantes que, em textos
79
expositivos e narrativos, os advérbios desempenham uma importante função na construção de um sistema
de referências para o leitor, introduzindo informações de circunstância (tempo, modo, intensidade, negação)
associadas a acontecimentos mencionados no texto. A atividade 9 busca fazer com que o/a estudante tome
consciência da importância de uma escolha acertada das conjunções e locuções conjuntivas para garantir
o estabelecimento e a manutenção da coesão sequencial em um texto. Essa atividade foi classificada em
Global, pois o trabalho com as conjunções requer um conhecimento maior por parte do/a aluno/a, a fim de
identificar a conjunção e sua função em cada situação de uso.
A atividade 10 está relacionada ao descritor 17, cuja habilidade avaliada relaciona-se ao reconhecimento
dos efeitos provocados pelo emprego de recursos de pontuação ou de outras formas de notação. Com esta
atividade, é possível avaliar se o/a estudante consegue utilizar estratégias de leitura que o levem a identificar
o uso de caixa alta e o efeito gerado por esse recurso para o sentido do texto. Neste caso, o mecanismo de
notação “caixa alta” colabora para a construção do sentido global do texto, não se restringindo apenas a um
aspecto puramente gráfico de notação.
Nosso objetivo com o presente material é ajudá-lo/a em seu trabalho, assim, esperamos que as atividades
desta unidade possam complementar as atividades previamente selecionadas ou elaboradas por você no
desenvolvimento de sua prática.
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 5
CONTEÚDO(S)
î Gênero textual: Diário.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Ler poemas, notícias e diários, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de interpretação
dos textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Ler comparativa e associativamente o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e
função social.
î Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e advérbios)
nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo.
DESCRITOR(ES)
î D1 ─ Localizar informações explícitas em um texto.
î D3 ─ Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Língua Portuguesa
80
UNIDADE 5
ATIVIDADE
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades 1 e 2.
Manhã de domingo, 5 de julho de 1942.
Querida Kitty,
Os resultados dos nossos exames foram anunciados no Teatro Israelita, na sexta-feira passada. Eu não
poderia ter desejado coisa melhor. Meu boletim não foi nada mau. Tive um vix satis, um 5 em álgebra, dois
6, e o resto, tudo 7 ou 8. Em casa ficaram muito contentes, embora, em questão de notas, meus pais sejam
diferentes da maioria. Não se importam muito com as notas do meu boletim, desde que me vejam feliz,
satisfeita e não muito acomodada. Acham que o resto vem com o tempo. Eu penso exatamente o contrário.
Não quero ser má aluna. Realmente, eu deveria estar cursando o sétimo ano da Escola Montessori, mas fui
aceita na Escola Secundária Israelita. Quando todas as crianças judias tiveram de ir para escolas israelitas,
o diretor aceitou-nos, Lies e eu, condicionalmente, e após um pouco de persuasão. Confiou em nós e não
quero desapontá-lo. Margot, minha irmã, também recebeu o boletim, brilhante, como sempre. Passaria
com louvor, se isso existisse em nossa escola, tão inteligente ela é. Papai, ultimamente, está sempre em
casa, pois não tem o que fazer no escritório; deve ser horrível a pessoa se sentir sobrando. O Sr. Koophuis
tomou conta da Travies e o sr. Kraler da firma Kolen & Co. Há dias, quando caminhávamos pela pracinha,
papai falou pela primeira vez em nos escondermos. Perguntei-lhe por que falava nisso. — Bem, Anne —
respondeu ele —, você sabe que há mais de um ano estamos transportando víveres, roupas e mobília
para a casa dos outros; não queremos que os alemães nos apreendam os haveres e muito menos que nos
deitem as garras em cima. O melhor será desaparecermos por nossa própria conta, em vez de esperar que
nos venham buscar. — Mas, papai, quando será isso? Ele falara tão seriamente que me deixou angustiada.
— Não se preocupe, arranjaremos tudo. Aproveite bem sua vida despreocupada enquanto puder. Foi
tudo. Oh! Que a realização destas palavras tão sombrias esteja muito distante ainda!
Sua Anne.
Disponível em: <http://sanderlei.com.br/PDF/Anne-Frank/O-Diario-de-Anne-Frank.pdf/>. Acesso em: 04 ago. 2017.
2. Algumas das expressões verbais usadas no texto têm, na linguagem coloquial, sentido diferente do literal.
Escreva o sentido que têm, no texto, as expressões:
a) “(...) a pessoa se sentir sobrando. (...)” Ser esquecido, relegado.
b) “(...) que nos deitem as garras em cima. (...)” Prender, capturar, aprisionar.
c) “(...) desejado coisa melhor. (...)” Resultado melhor.
d) “(...) nada mau. (...)” Não teve resultado ruim.
Marisa,
Ontem saí com Marisa e ainda estou curtindo nosso encontro. O tempo voou. Se eu pudesse,
aproveitava todos os minutos pra estar com ela, que a saudade já está batendo...
A gente se despediu uma porção de vezes, e nenhum dos dois tinha coragem de ir embora. No fim eu perguntei:
– Marisa, você gosta de mim, no duro mesmo?
– Claro que gosto, bobinho, você ainda não sabe que eu gosto?
– Então me promete que durante as férias vai sonhar sempre comigo, tá?
– Não sei, Marcos. Não posso prometer. Querer eu quero, mas o sonho vem sozinho, não é a gente
que chama ele...
Pra consolar, me deu o maior beijo... E eu fui ficando com vontade de chorar. Disfarcei e fui saindo
depressa pra não dar vexame...
Maria Alice do Nascimento e Silva Leuzinger. O diário de Marcos Vinícius. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
SARGENTIM, Hermínio Geraldo. Oficina de escritores – Ensino Fundamental: volume 6. São Paulo: IBEP, 2012. p. 39.
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3. Qual é o tema do texto?
O tema do texto é a despedida de Marisa e Marcos.
4. Os textos que circulam em sociedade são escritos com uma determinada finalidade/objetivo. Qual é a
finalidade do gênero “Diário”? E qual é a finalidade deste fragmento de “O diário de Marcos Vinícius?
O diário é um gênero em que são registrados fatos do cotidiano, os sentimentos, as emoções de quem
escreve. Assim, o gênero diário tem a finalidade de registrar o sentimento e a emoção de Marcos Vinícius
ao se despedir de Marisa que ia sair de férias.
5. Responda:
a) A quem ou a que se refere:
* o pronome “ela” empregado em “aproveitava todos os minutos pra estar com ela”? Refere-se a Marisa.
* o pronome “ele” empregado em “não é a gente que chama ele ...”? Refere-se a “sonho”.
b) Ao responder às questões acima, você pôde observar que os pronomes contribuem para construir a
coesão textual. Agora, responda: qual é a função desses pronomes?
A função desses pronomes é retomar ou fazer referência a termos já citados no enunciado anterior e
evitar a repetição de termos ou mesmo de frases inteiras.
6. Retire do texto passagens que revelam um locutor que faz uso de linguagem predominantemente informal.
“(...) pra estar com ela, (...)”; “A gente se (...)”; “Pra consolar (...)”, “(...) tá?”; “(...) no duro mesmo?”; “(...)
pra não dar vexame (...)”.
a) Quem são os interlocutores deste texto? Os interlocutores deste texto são Marisa e Marcos.
7. No trecho “– Claro que gosto, bobinho, você ainda não sabe que eu gosto? ”, foi utilizado um diminutivo
(“bobinho”) para enfatizar um determinado aspecto de Marcos Vinícius. Que aspecto é esse? Qual pode
ter sido a razão para Marisa ter escolhido essa palavra?
No texto, o diminutivo “bobinho” não é utilizado para indicar uma característica depreciativa e
pejorativa, mas para destacar uma atitude de Marcos no momento em que ele pergunta se ela gosta
dele. O uso do diminutivo, nesse caso, produz, como efeito, uma suavização do significado da palavra.
Marisa vale-se do diminutivo para demonstrar carinho, afeição.
9. Releia com atenção os trechos transcritos a seguir. Identifique as conjunções ou locuções conjuntivas e
explique qual relação de sentido elas estabelecem entre as diferentes partes do texto.
a) “(...). Querer eu quero, mas o sonho vem sozinho, não é a gente que chama ele...” A conjunção, “mas”
atua, nesse trecho, como uma indicação de que a direção argumentativa do texto será alterada.
b) “(...). Disfarcei e fui saindo depressa pra não dar vexame...” A conjunção “e”, aqui, indica a adição de
duas ações mencionadas como explicação para não dar vexame.
A primeira coisa que não gosto em mim é do nome. Aliás, tem muitas coisas que eu não gosto em mim.
ELA diz que é crise existencial, que é pré-adolescência. Às vezes, tenta explicar o que é isto. Fica dando
voltas. Perde a paciência. Perco também. Brigamos. Fico com peso. ELA também deve ficar.
No encontro dos nossos olhos, leio desculpas. Sem que ELA perceba, puxo um assunto, dou um jeito
de tocar. Encostar. Será que ELA percebeu desculpas no meu calor?
Carolina. Odeio. Se pudesse escolher, seria Abril. Abril...
Mônica Versiani Machado. Manhas comuns. Belo Horizonte: RHJ, 1989. | SARGENTIM, Hermínio Geraldo. Oficina de escritores – Ensino Fund.: volume 6. SP: IBEP, 2012. p. 40.
10. Por meio da pontuação e de outros mecanismos de notação (como o itálico, o negrito, caixa alta,
tamanho da fonte etc.) efeitos de sentido podem ser criados no texto. Qual palavra do texto foi escrita
utilizando um mecanismo de notação e que efeito a autora quis criar ao utilizá-la?
A palavra “ela”. Ao utilizar a palavra “ela” grafada em caixa alta, a autora quis enfatizar a aversão que
82 Carolina sente pelo próprio nome, preferindo se referir a ela mesma como “ELA”.
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 6
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causa/consequência, sendo, portanto, uma atividade de nível Operacional, visto que o/a estudante deve
conhecer as conjunções e sua relação entre partes e elementos do texto. A atividade 9, de nível Global,
requer a substituição da conjunção dada por outra de igual sentido.
Atividade 10, relacionada ao descritor 13, solicita-se que se identifiquem as marcas linguísticas que
evidenciam o domínio social, ou seja, o ambiente em que a palavra “Aí” e as expressões “estava cheio”,
“uns quinze anos de estrada” “ideia maluca” e “momento bacana” são empregadas. É importante explicar
aos/às estudantes que o gênero Diário admite o uso de um registro mais coloquial do português escrito,
recorrendo, em certos momentos, a estruturas próprias da oralidade. Por esse motivo, não devem estranhar
a presença, no texto, das palavras destacadas.
Desejamos que esse material possa ajudá-lo a aprimorar seu trabalho em sala de aula, e que as atividades
desta unidade sirvam como complementação das atividades previamente selecionadas ou elaboradas por
você na construção de seu planejamento.
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 6
CONTEÚDO(S)
î Gênero textual: Diário.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Ler poemas, notícias e diários, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de interpretação
dos textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Ler comparativa e associativamente o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e
função social.
î Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e advérbios)
nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo.
DESCRITOR(ES)
î D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
î D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
î D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições
que contribuem para a continuidade de um texto
î D17 – Identificar o efeito decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
î D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
Língua Portuguesa
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UNIDADE 6
ATIVIDADE
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades de 1 a 10.
Setembro
Segunda-feira
Acho que a mamãe ficou bem orgulhosa consigo mesma por me fazer escrever aquele diário no ano
passado, porque agora ela comprou outro para mim. Mas lembra que eu disse que se algum idiota me
pegasse com um livro escrito “diário” na capa, teria a ideia errada? Bem, foi exatamente o que aconteceu
hoje. Agora que Rodrick sabe que eu tenho outro diário, é melhor lembrar de deixar este trancado. O
Rodrick acabou apanhando meu ÚLTIMO diário umas semanas atrás e foi um desastre. Mas nem me
pergunte sobre ESSA história. (...)
Mesmo descontando meus problemas com o Rodrick, meu verão foi bem medíocre. Nossa família não
foi a lugar nenhum nem fez nada divertido e isso foi culpa do papai. Ele me fez entrar para a equipe de
natação de novo e quis se certificar de que eu não perdesse nenhum treino este ano. O papai acredita
que estou destinado a me tornar um grande nadador ou coisa do tipo, e é por isso que ele me faz entrar
para a equipe todo verão. (...)
No meu primeiro treino de natação, há uns dois anos, o papai me falou que, quando o juiz desse o tiro
de largada, era para mergulhar e sair nadando. Mas o que ele NÃO me falou foi que o tiro de largada era
com bala de FESTIM. Então eu estava bem mais preocupado com a direção que a bala seguiria do que em
chegar até o outro lado da piscina.
Mesmo depois de o papai ter me explicado todo o conceito do “tiro de largada”, continuei sendo o pior
nadador da equipe. Mas acabei ganhando o troféu de “Maiores Avanços” no banquete de premiação do
fim do verão. Isso foi só porque teve uma diferença de dez minutos entre os meus resultados da primeira
e da última prova. Então, acho que o papai ainda está esperando que eu atinja todo meu potencial. Sob
vários aspectos, estar na equipe de natação foi pior do que estar no ensino fundamental. Em primeiro
lugar, tínhamos de estar na piscina todo dia às 7:30 da manhã, e a água estava sempre CONGELANDO.
[...]
Esse foi o primeiro verão em que o técnico nos deixou usar bermudas em vez daquelas sungas minúsculas.
Mas a mamãe disse que a sunguinha do Rodrick era “perfeitamente adequada”. Depois da natação, o
Rodrick vinha me buscar com a van da banda dele. A mamãe teve essa ideia maluca de que se o Rodrick e eu
passássemos um “momento bacana” todo dia, indo para casa, não brigaríamos tanto. Mas o único resultado
disso foi tornar as coisas bem piores. O Rodrick sempre atrasava meia hora para me pegar. (...)
E ele não me deixava sentar na frente. Dizia que o cloro iria acabar com o estofamento do banco. E olha
que a van já tinha uns quinze anos de estrada. Na verdade, a van do Rodrick não tem bancos na parte de
trás, então eu tinha de me apertar com todo o equipamento da banda. E toda vez que a van freava, eu
Língua Portuguesa
tinha de rezar para não ter a cabeça decepada pela bateria do Rodrick.
Eu acabei indo para casa a pé todo dia em vez de pegar carona com o Rodrick. Concluí que era melhor
caminhar três quilômetros do que ficar com alguma lesão cerebral andando na traseira daquela van. Lá
pela metade do verão, decidi que estava cheio da equipe de natação. Então inventei um truque para sair
do treino. Eu nadava um pouco e então perguntava para o técnico se podia ir ao banheiro. Aí eu ficava
escondido no vestiário até o fim do treino. O único problema com o meu plano era que fazia uns cinco
graus no banheiro masculino. Então era ainda mais frio ALI do que na piscina.
Eu tinha que me enrolar em papel higiênico para não ficar com hipotermia. Foi assim que eu passei boa
parte das minhas férias de verão. E é por isso que estou, na verdade, ansioso para voltar às aulas amanhã.
[...]
Disponível em: <http://www.booksmile.pt/media/pdf/9789897073625.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2017.
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1. Releia atentamente o texto.
a) Por que Rodrick não deixava o narrador sentar no banco da frente na van?
Porque ele achava que o cloro estragaria o banco da van.
b) Segundo o narrador do texto, qual foi o resultado da ideia maluca da mãe?
O resultado da ideia maluca da mãe foi que as coisas só pioraram.
2. Em geral, a linguagem empregada nos textos pode ser denotativa, isto é, utilizada no seu sentido próprio,
comum, habitual, preciso, aquele que consta no dicionário, ou conotativa, quando a palavra é tomada
em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto. Dê os sentidos
denotativo e conotativo das palavras e expressões destacadas nos trechos a seguir.
a) “O Rodrick acabou apanhando meu ÚLTIMO diário umas semanas atrás e foi um desastre. ”
desastre:
*sentido denotativo: acontecimento calamitoso, sobretudo o que ocorre de súbito e causa grande dano
ou prejuízo.
*sentido conotativo: algo ruim, desagradável.
b) “(...) E olha que a van já tinha uns quinze anos de estrada. (...)”
quinze anos de estrada (anos de trabalho):
*sentido denotativo - quinze anos de funcionamento, de trabalho.
*sentido conotativo: muito tempo de uso, de utilização.
c) “(...) decidi que estava cheio da equipe de natação. ”
cheio:
*sentido denotativo: que contém tudo que sua capacidade comporta; completo, carregado; muito
cheio; repleto; que excede nalguma qualidade ou propriedade; nutrido, gordo.
*sentido conotativo: aborrecido, farto.
3. A coesão estabelece uma relação entre ideias e palavras por meio de pronomes, da repetição de algum
termo já mencionado ou de um termo equivalente (sinônimo). Nos trechos a seguir, os elementos
articuladores responsáveis pela coesão do período estão destacados. Explique as relações que
estabelecem e a que termo se referem.
a) “Mas nem me pergunte sobre ESSA história. (...)”
A expressão “ESSA história” equivale ao fato do irmão do narrador apanhar o diário e isso virar um
desastre.
b) “Nossa família não foi a lugar nenhum nem fez nada divertido e isso foi culpa do papai. Ele me fez entrar
para a equipe de natação de novo e quis se certificar de que eu não perdesse nenhum treino este ano. ”
O pronome demonstrativo “isso” substitui o fato de a família não ter ido a lugar nenhum e de não ter
feito nada divertido.
O pronome pessoal do caso reto “Ele” substitui a palavra “papai”.
c) “E ele não me deixava sentar na frente. ”
O pronome pessoal do caso reto “ele” substitui “Rodrick”.
d) “Acho que a mamãe ficou bem orgulhosa consigo mesma por me fazer escrever aquele diário no ano
passado, porque agora ela comprou outro para mim. ”
O pronome pessoal do caso reto “ela’ substitui a palavra mamãe”.
Língua Portuguesa
e) “Agora que Rodrick sabe que eu tenho outro diário, é melhor lembrar de deixar este trancado. ”
O pronome demonstrativo “este” substitui a palavra “diário”.
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4. Em diversos momentos, há o uso de aspas no texto apresentado. Explique que funções esse sinal de
pontuação desempenha em cada uma de suas ocorrências.
a) “Mas lembra que eu disse que se algum idiota me pegasse com um livro escrito ‘diário’ na capa, teria
a ideia errada? (...)”
Nesse trecho, as aspas foram usadas para acentuar o valor significativo da palavra “diário”.
b) “Mesmo depois de o papai ter me explicado todo o conceito do ‘tiro de largada’, continuei sendo o
pior nadador da equipe. Mas acabei ganhando o troféu de ‘Maiores Avanços’ no banquete de premiação
do fim do verão. ”
Em “tiro de largada” e “Maiores Avanços”, as aspas foram utilizadas para citar, respectivamente, o
nome do dispositivo usado no momento de uma largada de natação e o título do troféu da premiação.
c) “Mas a mamãe disse que a sunguinha do Rodrick era ‘perfeitamente adequada’. ”
A ocorrência das aspas em “perfeitamente adequada” foram empregadas para realçar, ironicamente, a
opinião da mãe quanto à sunguinha usada pelo irmão do narrador.
d) “A mamãe teve essa ideia maluca de que se o Rodrick e eu passássemos um ‘momento bacana’ todo
dia, indo para casa, não brigaríamos tanto. ”
Em “momento bacana”, as aspas foram empregadas para realçar, ironicamente, o tipo de momento
que a mãe queria que os filhos passassem juntos.
a) “Eu acabei indo para casa a pé todo dia em vez de pegar carona com o Rodrick. ”
Sugestão de resposta
Pela afirmação do narrador, pode-se inferir que ele tinha medo de que algo ruim acontecesse caso fosse
de van.
b) “Sob vários aspectos, estar na equipe de natação foi pior do que estar no ensino fundamental. ”
Sugestão de resposta
Pela afirmação do narrador pode-se inferir que ele não gostava de natação.
c) “E toda vez que a van freava, eu tinha de rezar para não ter a cabeça decepada pela bateria do Rodrick. ”
Sugestão de resposta
Pode-se inferir que o narrador tinha medo de sofrer um acidente quando a van freava.
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7. Identifique, nos trechos abaixo, a causa e a consequência.
a) “Mas acabei ganhando o troféu de ‘Maiores Avanços’ no banquete de premiação do fim do verão. Isso
foi só porque teve uma diferença de dez minutos entre os meus resultados da primeira e da última prova. ”
Causa: “Mas acabei ganhando o troféu de ‘Maiores Avanços’ no banquete de premiação do fim do verão.
Consequência: “Isso foi só porque teve uma diferença de dez minutos entre os meus resultados da
primeira e da última prova. ”
b) “Acho que a mamãe ficou bem orgulhosa consigo mesma por me fazer escrever aquele diário no ano
passado, porque agora ela comprou outro para mim. ”
Causa: “Acho que a mamãe ficou bem orgulhosa consigo mesma por me fazer escrever aquele diário
no ano passado,
Consequência: “porque agora ela comprou outro para mim. ”
c) “Foi assim que eu passei boa parte das minhas férias de verão. E é por isso que estou, na verdade,
ansioso para voltar às aulas amanhã. ”
Causa: “Foi assim que eu passei boa parte das minhas férias de verão. ”
Consequência: “E é por isso que estou, na verdade, ansioso para voltar às aulas amanhã. ”
d) “O papai acredita que estou destinado a me tornar um grande nadador ou coisa do tipo, e é por isso
que ele me faz entrar para a equipe todo verão. ”
Causa: “O papai acredita que estou destinado a me tornar um grande nadador ou coisa do tipo, ”.
Consequência: “e é por isso que ele me faz entrar para a equipe todo verão. ”
9. Reescreva os trechos, da atividade 7, utilizando outra conjunção equivalente, para manter a mesma
relação de causa/consequência.
Sugestão de resposta
Os trechos anteriores podem ser reescritos utilizando-se as seguintes conjunções: pois, visto que, já que,
uma vez que.
10. Ao registrar suas ideias, desabafos e reflexões sobre os acontecimentos do dia, o narrador faz uso de
palavras e expressões próprias da comunicação oral.
a) Retire do texto os registros que caracterizam a oralidade.
“Aí eu ficava escondido no vestiário até o fim do treino. ”
“Lá pela metade do verão, decidi que estava cheio da equipe de natação. ”
“E olha que a van já tinha uns quinze anos de estrada. ”
“A mamãe teve essa ideia maluca de que se o Rodrick e eu passássemos um ‘momento bacana’ (...)”
b) Em sua opinião, o registro de palavras e expressões próprias da oralidade está adequado ao tipo de
texto que abre a unidade (diário)?
Resposta pessoal
Espera-se que o/a estudante responda que está adequado, levando-se em conta que o diário é um tipo
Língua Portuguesa
de texto em que se fazem registros pessoais e que, em geral, tem como destinatário o próprio autor.
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LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 7
“O resultado deu na cabeça: caprichoso.” Trata-se de uma habilidade relacionada com a capacidade de o/a
estudante saber identificar, pelo contexto, qual a significação de determinada expressão entre as várias
possibilidades de seu uso.
A atividade 9 explora as relações de circunstância estabelecidas por determinadas conjunções (inclusive
as locuções conjuntivas) em trechos retirados do texto-base.
Por fim, a atividade 10 solicita ao/à estudante que consiga reconhecer as marcas textuais e linguísticas
que podem identificar o locutor e o interlocutor de um texto. No caso específico desta atividade, o trecho
“Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e
amigas” torna possível evidenciar o narrador, uma vez que o contexto situacional descrito por ele faz parte,
geralmente, da realidade vivida por uma criança.
Acreditamos que o trabalho de revisão dos dois gêneros textuais estudados nesta unidade (Poema e
Notícia), possa auxiliá-lo na condução de sua prática.
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LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 7
CONTEÚDO(S)
î Gêneros textuais: Poema e Notícia.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Refletir sobre o valor dos recursos de estilo empregados nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre a estrutura e os recursos expressivos do texto poético (verso, estrofe, rima, ritmo,
musicalidade, figuras de linguagem).
î Dialogar sobre os elementos constitutivos do poema.
î Ler poemas, notícias e diários, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de interpretação
dos textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Localizar informações explícitas em textos narrativos.
î Reconhecer a estrutura de um texto e sua finalidade.
DESCRITOR(ES)
î D6 ─ Identificar o tema de um texto.
î D11 ─ Estabelecer relações causa/consequência entre partes e elementos do texto.
î D1 ─ Localizar informações explícitas em um texto.
î D20(B) ─ Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas
em que serão recebidos.
î D20(O) ─ Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em
que serão recebidos.
î D20(G) ─ Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que
tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas
em que serão recebidos.
î D14 ─ Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
î D3 ─ Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
î D15 ─ Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
î D13 ─ Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Língua Portuguesa
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UNIDADE 7
ATIVIDADE
Leia o texto e, a seguir, responda a atividade 1.
Os rios precisam de um banho
A população das cidades esquece a importância dos rios e os utilizam como cestas de lixo. O resultado
muita gente já deve conhecer: enchentes! Com tanto entulho, os canais de drenagem, isto é, o caminho que
as águas percorrem morro abaixo, acabam ficando entupidos e causando inundações em dias de chuvas
fortes. Para evitar as enchentes, que, além da destruição, trazem doenças, a solução é não jogar lixo nos rios.
O lugar das coisas que não queremos mais, sejam chinelos, garrafas ou até eletrodomésticos, é a lata de lixo!
TORRES, João Paulo Machado. Os rios precisam deum banho. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro: n. 98, p. 21, dez 1999 (fragmento).
Do frondoso pé de ingá.
De brinde, pode levar
Todas as outras desumanidades
Que estão por lá.
Classificados desclassificados. Campinas: Papirus, 2011. p. 22-23.
Disponível em: < http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/32960-poluicao-na-baia-de-guanabara./>. Acesso em: 06 jul. 2017.
Texto II
Pessoas e urubus disputam restos
Em Belford Roxo, onde deveria existir a rodovia estadual RJ-040, urubus e pessoas disputam os
detritos espalhados por um trator, sobre as margens de um riacho e de um mangue à beira da estrada. O
mau cheiro é uma constante e a miséria é compreendida no pedido de Sebastião Mangueira, o Tião, que
sobrevive dos restos produzidos, aos borbotões, pela sociedade de consumo. “Queria provar um pedaço
de panetone. Nesta época do ano vejo um monte dessas caixas, mas nenhuma delas traz um pedacinho
que seja. Deve ser muito bom”, sonha o trabalhador, de 63 anos.
[...].
Disponível em: <www.anbio.org.br/>. Acesso em: 03 jul. 2017.
4. Em qual dos textos predomina a intenção de emocionar o leitor e em qual deles prevalece a intenção
de informar?
No texto I, a intenção principal é emocionar, sensibilizar de forma poética. No texto II, embora seja clara
a intenção de sensibilizar o leitor, o principal objetivo é informar, comunicar um fato verídico.
O texto 1 está escrito em versos, e o texto 2 em linhas contínuas. Um é poema e o outro é prosa.
8. No trecho “O resultado deu na cabeça: caprichoso. ”, qual o sentido da expressão “deu na cabeça”?
O sentido da expressão “deu na cabeça” é ganhou, venceu.
9. Indique as relações de circunstância estabelecidas pelos advérbios e pelas locuções adverbiais destacadas
nos trechos a seguir.
a) “É noite na floresta. ”
Circunstância de tempo.
b) “A 420 quilômetros de Manaus, (...).”.
Circunstância de lugar.
c) “Na metade de lá das arquibancadas, a galera de vermelho, silenciosamente, torce para o outro
boi, (...).”.
Circunstância de modo.
10. Qual o trecho em que fica mais evidente que o narrador seja uma criança?
O trecho em que melhor se evidencia ser o narrador uma criança é “Em vez de ficar olhando essa gente
brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas.”.
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LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 8
de expectativa que acontece quando o personagem acata a sugestão dada a ele. Na verdade, não era,
simplesmente para ele brincar fora de casa com o videogame, mas foi o que ele continuou fazendo. O foco
da atividade 9 é a inferência possível de ser feita no trecho “João, tá um dia lindo, porque você não sai
pra brincar lá fora? ”. A partir da sugestão dada pela mulher (provavelmente a mãe do garoto), é possível
que ela queria que o menino (provavelmente o filho) saia para brincar do lado de fora da casa com outros
brinquedos e, não, simplesmente sair e continuar jogando videogame.
Na atividade 10, o reconhecimento de um assunto comum tratado em dois textos é levado em
consideração. Aqui, solicita-se ao/à estudante retornar aos textos Diário de um banana e Brincar fora, a fim
de identificar qual o assunto comum tratado nos dois textos.
Gostaríamos de lembrá-lo/a que as atividades propostas nesta unidade têm como objetivo auxiliá-lo/a
em sua prática, a fim de servirem de norte para o (re)direcionamento do trabalho já executado por você em
sala de aula.
94
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 8
CONTEÚDO(S)
î Gêneros textuais: Diário e Cartoon.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Ler diário, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e
advérbios) nos gêneros em estudo.
î Ler de forma associativa e comparativa os gêneros em estudo, observando forma, conteúdo, estilo
e função social.
DESCRITOR(ES)
î D13 ─ Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
î D10(O) ─ Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
î D10(O) ─ Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
î D10(G) ─ Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
î D18 ─ Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
î D2 ─ Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
î D5 ─ Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).
î D16 ─ Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
î D4 ─ Inferir uma informação implícita em um texto.
î D20 ─ Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do
mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que
serão recebidos.
Língua Portuguesa
95
UNIDADE 8
ATIVIDADE
Leia o texto e, a seguir, responda as atividades de 1 a 6.
Diário de um banana
JUNHO
Sexta-feira
Para mim, as férias de verão são basicamente três
meses feitos para você se sentir culpado.
Só porque o tempo está bom, todo mundo espera que
você passe o dia fora de casa “se divertindo a valer” ou
coisa do tipo. E se você não passa cada segundo lá fora, as
pessoas acham que tem algo de errado com você. Mas a
verdade é que eu sempre fui o tipo de pessoa que prefere ficar em casa.
Gosto de passar as férias de verão na frente da TV, jogando videogame com as cortinas fechadas e a
luz apagada.
Sábado
[...]
A primeira vez que passei pelo vestiário masculino da piscina municipal foi uma das experiências mais
traumáticas da minha vida.
Tenho sorte por não ter ficado cego. Falando sério, não sei por que a mamãe e o papai se ocupam de
me proteger de filmes de terror e coisas do tipo se vão me expor a algo mil vezes pior.
Eu realmente gostaria que a mamãe parasse de me pedir para ir à piscina municipal, porque toda vez
que ela faz isso voltam à minha cabeça imagens que eu tenho feito um tremendo esforço para esquecer.
Disponível em: <http://www.detudoumpouquinho.com/2014/05/resenha-diario-de-um-banana-dias-de-cao.html>. Acesso em: 02 ago.2017.
1. Quem fala no texto é Greg Heffley, uma criança. Aponte algumas partes do texto que comprovam essa
afirmação.
“Falando sério, não sei por que a mamãe e o papai se ocupam de me proteger de filmes de terror e
coisas do tipo se vão me expor a algo mil vezes pior.”
Professor (a), discuta com os/a estudantes as marcas linguísticas presentes em partes do texto que
comprovem que o narrador é personagem (verbos e pronomes na primeira pessoa do singular).
Comente sobre os livros Diário de um Banana, incentive os estudantes a lerem toda a coleção.
2. O tempo da história aparece de forma explícita no texto? Justifique com passagens do texto.
Sim, pois é mencionado o mês e os dias em que se passam a história, junho, sexta-feira e sábado,
respectivamente.
Professor (a), essa atividade corresponde ao nível Operacional da gradação, pois o/a estudante
Língua Portuguesa
3. No texto, o narrador menciona alguns espaços em que se passou a sua história. Transcreva passagens
que comprovem essa afirmação.
“Gosto de passar as férias de verão na frente da TV, jogando videogame com as cortinas fechadas e a
luz apagada.”
“A primeira vez que passei pelo vestiário masculino da piscina municipal foi uma das experiências mais
traumáticas da minha vida.”
Professor (a), essa atividade corresponde ao nível Operacional da gradação, pois o/a estudante
precisa conhecer o referido elemento da narrativa e identificá-lo no texto.
96
4. Qual é o tipo de narrador do texto? Comprove sua resposta com partes do texto.
O narrador é personagem, pois os fatos são contados na primeira pessoa do singular do caso reto e
oblíquo: “Para mim”; “Mas a verdade é que eu sempre”; “Gosto de passar”; “Eu realmente gostaria que
a mamãe parasse de me pedir(...)”.
Professor (a), essa atividade corresponde ao nível Global da gradação, pois os/as estudantes
precisam conhecer os tipos de narrador e reconhecer qual é o foco narrativo do texto a partir de
marcas linguísticas que permitem essa informação.
5. No trecho “(...) não sei por que a mamãe e o papai se ocupam de me proteger de filmes de terror e coisas
do tipo se vão me expor a algo mil vezes pior. ”, qual a intenção do narrador ao utilizar a expressão “algo
mil vezes pior.”?
O narrador personagem quis enfatizar o quanto a situação era ruim. A expressão mostra o exagero do
narrador diante da situação retratada.
Professor (a), comente com os/as estudantes que, no caso desta expressão, pode ser reconhecida a
figura de linguagem hipérbole.
6. Releia o trecho:
“Eu realmente gostaria que a mamãe parasse de me pedir para ir à piscina municipal, porque toda
vez que ela faz isso voltam à minha cabeça imagens que eu tenho feito um tremendo esforço para
esquecer.” No trecho “(...) que eu tenho feito um tremendo esforço para esquecer”, o pronome relativo
“que” substitui qual palavra escrita anteriormente?
O pronome relativo “que” substitui a palavra “imagens’.
Professor (a), você pode discutir com os/as estudantes a diferença entre o “que” enquanto conjunção
e pronome relativo
No texto, há humor devido à quebra de expectativa que acontece quando o menino acata a sugestão
dada a ele. Na verdade, não era simplesmente para ir brincar fora de casa com o videogame, mas foi o
que ele continuou fazendo.
9. No trecho, “João, tá um dia lindo, porque você não sai pra brincar lá fora?” , a sugestão dada pela mulher
nos permite concluir o quê?
A sugestão dada pela mulher (provavelmente a mãe) nos permite concluir que ela queria que o menino
(provavelmente o filho) saísse para brincar do lado de fora da casa com outros brinquedos e, não,
simplesmente sair e continuar jogando videogame.
10. Releia o texto Diário de um banana e Brincar fora. Qual é o assunto comum tratado nos dois textos?
O assunto comum tratado nos dois textos é o fato de as crianças preferirem ficar dentro de casa jogando videogame.
97
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTANDO A UNIDADE 9
o surgimento do Diário on-line) e opiniões sobre ele. Há, nesta atividade, a intenção de que o/a estudante
reconheça as particularidades de fatos e opiniões, identificando também quem emite cada opinião, para,
depois, dizer se essas opiniões são complementares, diferentes ou iguais. No texto-base desta atividade, a
diferença entre o fato e a opinião relativa a ele está bem marcada.
No caso da atividade 8, relacionada ao descritor 21, diferentemente do que é exposto no descritor 20,
dois ou mais textos que desenvolvem o mesmo tema podem ser confrontados para se procurar perceber os
pontos em que tais textos divergem. Trata-se de uma habilidade de grande relevância na vida em sociedade,
pois, constantemente, somos submetidos a informações e opiniões distintas acerca de um fato ou de um
tema. A atividade que se destina a avaliar essa habilidade apoia-se em um único texto, mas com opiniões de
duas pessoas distintas: Little Richard e Bianca Geocze, blogueiros, que expõem suas opiniões sobre o uso do
blog em substituição ao diário convencional.
A atividade 9 está relacionada ao descritor 2, cujo objetivo é avaliar a habilidade de o/a estudante
98 estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem
para sua continuidade. No caso específico, a atividade solicita ao/à estudante relacionar uma informação
dada a outra informação nova introduzida por meio do uso dos pronomes “dele” e “dela”. Verifica-se que os
pronomes utilizados retomam “O cidadão” e “Tal carinha”, “minha irmã”, citadas anteriormente.
Por fim, a atividade 10, relacionada ao descritor 3, propõe que o aluno infira que a palavra “despertar”,
utilizada no texto, tem o sentido de “provocar”, “causar”, isto é, foi empregada em sentido figurado,
conotativo, uma vez que “despertar” significa “Tirar do sono, acordar”. Conclui-se que o desenvolvimento
da habilidade de inferir palavras ou expressões exige do leitor uma forma de pensar que vai além das
informações explícitas no texto.
Professor (a), nosso intuito é que este material possa auxiliá-lo no (re)direcionamento de seu trabalho
em sala de aula.
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 9
CONTEÚDO(S)
î Gênero Textual: Diário, Poemas e Reportagem.
EIXO(S) TEMÁTICO(S)
î Prática de leitura.
î Prática de análise da língua.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
î Ler poemas e reportagem, utilizando as estratégias de leitura como mecanismos de interpretação
dos textos:
─ Formulação de hipóteses (antecipação e inferência).
─ Verificação de hipóteses (seleção e checagem).
î Ler comparativa e associativamente o gênero em estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social.
î Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre o emprego dos elementos articuladores (preposições, conjunções, pronomes e advérbios)
nos gêneros em estudo.
î Refletir sobre o uso de substantivos, adjetivos e advérbios em diferentes situações e posições nos
gêneros em estudo.
DESCRITOR(ES)
î D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
î D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
î D4(G) – Inferir uma informação implícita em um texto.
î D4(O)– Inferir uma informação implícita em um texto.
î D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
î D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam
do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daqueles em que será recebido.
î D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Língua Portuguesa
î D2 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
î D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.
î D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
99
UNIDADE 9
ATIVIDADE
Leia os textos e, a seguir, responda as atividades de 1 a 6.
Texto I
Perguntas
Carlos Queiroz Telles
Espelho, mais preguiçosa,
espelho meu, mais esquisita,
dizei-me se há alguém mais animada,
mais atrapalhada, mais perdida,
mais confusa, mais alegre
mais entusiasmada, e mais apaixonada do que eu?
Sonhos, grilos e paixões. 6. ed. São Paulo: Moderna, 1992. p.12.
Texto II
Sábado, 14 de março. 17h05 e 3 segundos – Sol
Nenhum convite para sair. Será que tenho algum problema? Sofro de mau hálito? Ou as minhas espinhas
são pontudas e amarelas? Pensei em comprar uma barba postiça. Falei com papai e ele disse que “isso
passa” depois dos dezesseis. Vou ter de sofrer por quatro anos, quase. Quero fazer análise transespinhal.
Se não existir, tenho um ataque e invento uma.
Telma Guimarães Castro Andrade. O diário (nem sempre) secreto de Pedro. São Paulo, Atual, 1992.
Texto III
Boca livre I
Carlos Queiroz Telles
Era só o que faltava... Maldito dentista!
nem posso me olhar no espelho Maldito aparelho!
Maldito dentista!
Maldito aparelho! Minha única vontade,
nesta hora de tormento,
Minha boca mais parece é ter uma bruta coragem
o focinho de um coelho... e um alicate bem grande
Bicho dentuço, danado, pra poder arrancar
beiço de arame farpado, esta tralha da minha boca
um idiota perfeito. e gritar alto pra todos
Quase morro de vergonha meu alívio e meu conselho:
com esta cara de fedelho!
Viva a lei da boca livre!
Língua Portuguesa
100
1. Releia os textos I e III e responda. O eu lírico de um poema pode ser masculino ou feminino. Quem é o
eu lírico do texto I e do texto III? Justifique sua resposta com versos do poema.
O eu lírico do texto I é feminino, pois a maioria dos adjetivos empregados estão no feminino. Os
versos que justificam a resposta são: “mais atrapalhada, / mais confusa, / mais entusiasmada, /mais
preguiçosa, / mais esquisita, / mais animada, / mais perdida, ”.
O eu lírico do texto III é masculino, porque, no decorrer do poema, temos versos como: “pra beijar minha
menina? / com esta cara de fedelho! ”
2. Os textos que circulam em sociedade são escritos com uma determinada finalidade/objetivo. Qual é a
finalidade do gênero Poema? E a qual é a finalidade dos poemas “Perguntas” e “Boca livre I”?
O “Poema” é um gênero textual que se constrói com imagens, sonoridade e ritmo. Geralmente,
caracteriza-se pela disposição das palavras em versos e estrofes e por uma necessidade do poeta de
ultrapassar a linguagem objetiva e informativa. Caracteriza-se pela subjetividade, pela polissemia e
pelo uso de recursos sonoros. O poeta busca os efeitos sugestivos e simbólicos das palavras, suscitando
no receptor um estado de receptividade e encantamento. Daí ter como finalidade entreter, divertir,
emocionar. A finalidade dos poemas “Perguntas” e “Boca livre I” é levar o leitor a refletir sobre os
sentimentos contraditórios, conflituosos de um/a adolescente.
5. No texto II, Pedro revela a sua insatisfação. Qual é o principal motivo de sua chateação?
O principal motivo da chateação de Pedro é não ter nenhum convite para sair.
e pouquíssimo conhecimento de internet. É só seguir o passo-a-passo que aparece nos sites que oferecem
esse serviço. Muitos blogs são individuais, mas há também diários de turmas e de fãs de qualquer coisa,
de chocolate branco ao filme Guerra nas Estrelas. A mania surgiu nos Estados Unidos há quatro anos e já
tem milhões de adeptos em todo o mundo – estima-se que no Brasil passem de 100000.
Blog é uma abreviação de weblog, ou, em português, arquivo na rede. As possibilidades são infinitas. Pode-
se juntar texto próprio com imagens, sons, desenhos tirados da rede e mesmo dos sites que os abrigam. A
diferença em relação às antigas páginas pessoais na rede é que no blog tudo é escancarado e o visitante pode
deixar comentários ou as próprias fotos. E tudo isso gratuitamente. "Escrevo porque gosto de extravasar
minhas emoções", diz Little Richard, blogueiro paranaense de 19 anos que jura que não se chama Ricardo.
Diferentemente do diário de papel, o blog não é coisa só de menina. Os garotos também se divertem. Muda
apenas o assunto. Numa simplificação grosseira, pode-se dizer que elas falam mais de sentimentos. Eles
preferem falar uns dos outros e de futebol. Para ambos os sexos, o objetivo é mostrar um ponto de vista.
101
"No início, não sabia mexer direito, usava os modelos-padrão para o blog. Daí fui pesquisando e aprendi
a mexer nos códigos, alterar as páginas", diz a paulista Bianca Geocze, 18 anos, estudante de um cursinho
pré-vestibular. Logo que aderiu ao blog, há pouco mais de um ano, ela chegava a atualizar seu site (www.
bih.bloger.com.br) duas vezes por dia. Hoje faz isso a cada dois dias. Escreve sobre escola, amigos, viagens,
baladas e publica fotos do cachorro, dos amigos e, claro, dela mesma. "Eu acho legal aparecer, mostrar
fotos e falar de mim e do que gosto."
Disponível em: http://origin.veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p _040.html. Acesso em: 10 de ago. 2017.
8. Como a notícia, a reportagem também é um gênero jornalístico. Apresenta informações de modo mais
aprofundado do que a notícia e também opiniões e pontos de vista sobre fatos e assuntos que interessam
ao público do jornal ou de revista. Busca a impessoalidade, mas pode conter, a respeito do assunto
tratado, o ponto de vista do seu autor e de entrevistados. A reportagem lida tem por assunto o uso do
blog – uma espécie de diário on-line muito usado pelos jovens atualmente, em substituição ao diário
convencional. Para enriquecer a abordagem do assunto, a reportagem cita a opinião de blogueiros.
a) Retire do texto as opiniões de Little Richard e de Bianca Geocze.
Opinião de Little Richard:“Escrevo porque gosto de extravasar minhas emoções (...)".
Opinião de Bianca Geocze: "Eu acho legal aparecer, mostrar fotos e falar de mim e do que gosto."
b) Esses pontos de vista são complementares, semelhantes ou contraditórios?
Os pontos de vista de Little Richard e de Bianca Geocze são semelhantes.
10. Qual é o sentido da palavra “desperta” no verso “Gosto de ver como você desperta/curiosidade nesta casa”?
A palavra “desperta”, neste verso, tem o sentido de “provocar”, “causar”.
102
Competências
Socioemocionais
CARO (A) PROFESSOR (A),
Educação é um direito de todo o jovem e está atrelado ao acesso à escola, ao conhecimento
e à formação em todas as dimensões do ser humano. Levar essa perspectiva para o dia a dia da
escola de forma estruturada e intencional requer inovações na escola, na formação de professores
e nas práticas pedagógicas que são utilizadas em sala de aula. Para isso, é importante reunir os
conhecimentos que já vêm sendo produzidos, tanto pelos próprios professores, no cotidiano das
escolas, quanto por pesquisadores e especialistas de diversas áreas.
Cientes da importância de aprofundar a reflexão sobre o que são as chamadas competências
socioemocionais e o impacto delas para a aprendizagem e para a vida de nossos estudantes, a
Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, em parceria com o Instituto Ayrton
Senna (IAS), oferece a você, professor da nossa rede, um primeiro contato com a experiência de
trabalhar de forma intencional e estruturada com as competências socioemocionais em sala de
aula de forma concomitante aos conteúdos curriculares que você já desenvolve regularmente
com seus estudantes.
O IAS é uma organização que, há 23 anos, acumula experiência no campo do desenvolvimento
humano e integral: além de uma área dedicada à pesquisa, à reunião de dados e produção
de conhecimentos para embasar a construção de políticas e práticas de educação integral
(compreendida como a educação que pode ser realizada em tempo integral ou parcial, cujo objeti
vo é o pleno desenvolvimento dos estudantes), o Instituto desenvolve e implementa diversas
soluções educacionais de educação integral junto à secretarias de educação do país.
A primeira parte desse material apresenta o arcabouço teórico dessa proposta. Ela aborda
a sistematização do conhecimento de especialistas sobre educação integral e competências
socioemocionais. Além disso, traz a refl exão sobre fazeres que fazem a diferença na promoção da
educação integral. São metodologias que muitos de vocês já utilizaram em sala de aula, mas com uma
proposta de pensá-las intencionalmente para o desenvolvimento de competências dos estudantes.
A segunda parte traz orientações que apoiam o planejamento de aula, pensando o
desenvolvimento de competências em todos os momentos: abertura, desenvolvimento e
fechamento da aula. São informações, dicas e links para aprofundamento, dos quais você pode
lançar mão sempre que perceber uma oportunidade de trabalhar um conteúdo associado ao
desenvolvimento de competências para a vida dos seus alunos.
Os estudantes estão cientes da proposta de vivenciar algumas aulas com mediação
diferenciada. Os mais curiosos talvez perguntem sobre quando eles a experimentarão. É
interessante ser franco(a) sobre a intenção de usar ou não essa proposta em suas aulas. Você
pode esperar até o momento em que se sentir mais confortável para usá-las, mas não perca a
oportunidade de oferecer essa nova experiência a seus estudantes! É uma ótima oportunidade
de desenvolvimento para ambos. Assim, contamos com o seu compromisso na implementação
de uma educação integral que promova oportunidades de transformação para os jovens.
Bom desenvolvimento em 2018!
Tolerância Curiosidade
ao estresse para aprender
Autoconfiança Imaginação criativa
Tolerância Interesse artístico
a frustação
RESILIÊNCIA ABERTURA
EMOCIONAL AO NOVO
Nesse modelo, os nomes na faixa branca correspondem a macro competências, que agregam as
competências listadas no corpo de cada caderno. Por exemplo, a macro competência “engajamento
com os outros” engloba as competências de iniciativa social, assertividade e entusiasmo.
Não traçar as características dos alunos como algo dado e que não pode ser mudado.
Não justificar problemas ou naturalizar o comportamento dos estudantes, uma vez que
o objetivo do teste é ajudá-los a superar as dificuldades.
AUTOGESTÃO
As competências de auto-gestão ajudam que cada um estabeleça metas e persista para
cumpri-las, com planejamento e organização
RESPONSABILIDADE
É gerenciar a nós mesmos, a fim de conseguir realizar nossas tarefas, cumprir compromissos e promessas que fizemos,
mesmo quando é difícil ou incoveniente para nós. É agir de forma confiável, consistente e previsível, para que outras
pessoas sintam que podem contar conosco e, assim, confiar em nós no futuro.
ENGAJAMENTO COM OS OUTROS
As competências de Engajamento com os Outros nos ajudam a falar com outras pessoas, mesmo
desconhecidas. Também, nos ajuda a manifestar o que pensamos e a agir com vitalidade.
ASSERTIVIDADE
INICIATIVA SOCIAL ENTUSIASMO
É demonstrar firmeza: quando
É a habilidade de aproximar-se e Envolver-se ativamente com a
a situação exige, precisamos
relacionar-se com os outros, como vida e com outras pessoas de uma
ser capazes de fazer-nos ouvir
os amigos, os professores e pessoas forma positiva, alegre e afirmativa,
para dar a voz aos nossos
novas que podem, eventualmente, sentir “gosto pela vida”. quando
sentimentos, necessidades,
tornar-se amigas. Especificamente, somos entusiasmados, encaramos
opniões e de exceder influência
trata-se de iniciar, manter e nossas tarefas diárias com alegria
social. A capacidade de afirmar
apreciar as relações e o contato e interesse, apreciando o que
nossas próprias ideias e
social. Praticar iniciativa social fazemos e mostramos nossa
vontades é muito relevante
nos torna mais hábeis no trabalho paixão ao outro. Entusiasmo é ter
para a realização de metas
em equipe, na comunicação uma atitude positiva: encarar o
importantes para nós mesmos
expressiva e para falar em público. dia-a-dia com energia e emoção.
ou para o grupo.
AMABILIDADE
As competências de Amabilidade ajudam que cada um assuma o melhor das outras pessoas,
que as tratem bem e com respeito.
RESPEITO CONFIANÇA
EMPATIA Tratar outras pessoas, com É acreditar que as pessoas próximas
É usar nossa compreensão
consideração, lealdade e tolerância, são fundamentais para o nosso
da realidade, da vida e
ou seja, a forma como gostamos crescimento, seja quando podemos
habilidades, para entender as
de ser tratados. Significa mostrar- confiar em suas boas intenções
necessidades e sentimentos
se atento aos sentimentos, ou quando precisamos perdoar
dos outros, agir com gentileza
desejos, direitos, crenças ou por terem feito algo errado.
e respeito e investir em nossos
tradições dos outros. O respeito Em vez de ser rude e julgar os
relacionamentos, ajudando e
nos obriga a controlar impulsos outros, a confiança nos permite dar
prestando apoio e assistência.
agressivos ou egoístas. outra chance.
RESILIÊNCIA EMOCIONAL
As competências de Resiliência Emocional nos ajudam a manter a calma e lidar bem com
situações que nos estressam. Com ela vemos o lado positivo das coisas.
ABERTURA AO NOVO
As competências de Abertura ao Novo influenciam a curiosidade em conhecer as coisas com
profundidade, no interesse por novidades e na vontade de criar e contribuir de forma original.
ENTÃO, PROFESSOR(A)!
Após a leitura acerca da Educação Integral, do desenvolvimento de competências e das
metodologias para a educação integral, você deve estar se perguntando: que proposta é esta? Como
ela está organizada? E como a colocaremos em prática?
Primeiramente, gostaríamos de reforçar que essa é proposta de sensibilização para o
desenvolvimento das competências socioemocionais, que dialoga com ações que você já possui
incorporadas em sua atuação pedagógica. Pretende-se com essas orientações convidá-lo(a) para
um planejamento intencional de fazeres, com o objetivo de promover espaços de desenvolvimento
de competências valiosas para as relações de seus estudantes com o outro, com o mundo e com o
conhecimento.
Mas, como esta proposta está organizada? E como colocá-la em prática?
Nas páginas a seguir, você será convidado(a) a planejar, executar e avaliar suas aulas, de modo que
fomentem o desenvolvimento de competências socioemocionais. As orientações estão organizadas
em três seções, a saber: (a) apresentação da aula, (b) desenvolvimento da aula e (c) fechamento da
aula. Para cada seção, apresentamos atitudes fundamentais para você praticar as metodologias de
educação integral em suas aulas.
Além disso, compartilhamos dicas de atividades que, quando planejadas com intencionalidade,
promovem impactos positivos, no aprendizado dos conteúdos curriculares e no desenvolvimento de
competências socioemocionais.
Ainda, ao final das três seções, disponibilizamos uma seleção especial de links para a ampliação de
seu repertório sobre desenvolvimento de competências socioemocionais de educação integral no
Brasil. Nestes links, você encontrará imagens, relatos de professores e estudantes que já fazem uso
dessas metodologias, além de vários textos sobre os temas em questão.
E a avaliação, como fica?
Reforçamos que a proposta não é quantificar ou hierarquizar o desenvolvimento das competências
socioemocionais. O convite é que você reflita sobre os impactos da implementação dessas orientações
na sua prática docente e no aprendizado dos estudantes. Não vale dar nota para o desenvolvimento
das competências, mas vale refletir e celebrar cada conquista com sua turma!
E que tal criarmos uma comunidade de sentido e de práticas entre os docentes da rede estadual de
Goiás, para que possamos compartilhar as conquistas e os desafios da experiência de implementação
desta proposta? Acesse o link http://bit.ly/RegistroDocenteAprender para registrar suas vivências e
compartilhar seus aprendizados.
E os estudantes? Como envolvê-los neste processo?
Uma das premissas para a mediação de aulas que promovam o desenvolvimento de competências
socioemocionais é que cada aula seja ministrada com os estudantes, e não apenas para eles/elas.
No material Carta ao Estudante, eles foram avisados de que, neste ano de 2018, serão convidados
para experimentarem aulas diferentes, a partir das quais possam aprender, além dos conteúdos das
disciplinas, a se conhecerem melhor, a se comunicarem melhor, a expressarem sua criatividade e
encontrarem aquilo que os motiva a viver.
Acesse o link http://bit.ly/Carta_ao_Aluno e conheça o material que os estudantes receberão.
Este será o primeiro passo para integrá-los à proposta. O segundo passo será preparar suas aulas,
de modo que haja clareza sobre as potencialidades das suas ações pedagógicas em fomentar o
desenvolvimento de competências socioemocionais dos estudantes.
E, para lhe auxiliar nesse processo, basta continuar a leitura destas orientações.
Um excelente trabalho!
O DESENVOLVIMENTO DA AULA
Estudos apontam que a atribuição de sentido ao que é aprendido na escola é um dos
maiores desafios educacionais da atualidade. O interesse dos estudantes pela escola e pelas
aulas está diretamente relacionado aos processos de significação que eles constroem em
relação aos conhecimentos adquiridos. Independente da faixa etária dos estudantes e do
conteúdo específico da aula, é preciso que eles tenham clareza quanto às aprendizagens
geradas na aula e à conexão dessas com seu mundo dentro e fora da escola.
Neste contexto, o engajamento promovido na abertura da aula será a porta de entrada
para a qualificação da participação dos estudantes durante todo o itinerário do dia. A
utilização das metodologias de educação integral no desenvolvimento da aula, por sua vez,
alicerça uma prática a partir de uma abordagem colaborativa, problematizadora e que esteja
conectada à vida dos estudantes.
A Presença pedagógica no desenvolvimento da aula: O exercício da presença pedagógica,
baseado no compromisso da promoção de aprendizagem, requer uma postura dialógica e
equilibrada em relação ao acolhimento e à exigência. Nesta perspectiva, o professor que
atua com presença pedagógica reconhece o potencial de seus estudantes, valoriza a sua
participação nas aulas, compreende o erro como um recurso para novos aprendizados. Ao
mesmo tempo, ele inicia e termina suas aulas com pontualidade e faz questão da participação
de todos, dá devolutivas quanto aos processos de aprendizagem, estimula os estudantes à
tomada de consciência acerca de seus processos de aprendizagem.
O educador Antonio Carlos Gomes da Costa, nos chama a atenção, contudo, para o fato
de que a presença pedagógica não se configura como um dom. Ao contrário, “a capacidade
de fazer-se presente, de forma construtiva, na realidade do educando (sic) é uma aptidão
que pode ser aprendida, desde que haja, da parte de quem se propõe a aprender, disposição
interior, abertura, sensibilidade e compromisso para tanto. ” (Costa, 1991. P.03)
Como cuidar da presença pedagógica na abertura da aula e promover o desenvolvimento
de competências socioemocionais?
Construa, com seus estudantes, um ambiente propício para a aprendizagem, em
que todos possam ter vez e voz.
Estimule sua turma a respeitar e conhecer diferentes pontos de vista e valores -
esta estratégia é um recurso importante para o desenvolvimento da abertura
para o novo, a curiosidade para aprender e a empatia.
Chame seus estudantes pelo nome - embora pareça uma atitude simples, ela
contribui para a construção do sentimento de pertença na escola, além de
corroborar para o fortalecimento de sua identidade individual no contexto coletivo.
Ensine a seus estudantes que o “erro” é parte importante nos processos de
aprendizagem. Considerar o erro como parte intrínseca do percurso é importante
para o desenvolvimento de competências como a resiliência emocional, a
tolerância à frustração, a autoconfiança e a curiosidade para aprender.
Demonstre seu interesse pela cultura e experiência de seus estudantes com
sinceridade e escuta ativa. Mostre a eles que, em sala de aula, todos ensinam
e todos aprendem.
Instigue seus estudantes a exporem seus conhecimentos e pontos de vista
sobre os conteúdos das aulas. Auxilie que compreendam que suas
contribuições fazem parte dos processos de aprendizagem de todos da turma.
Assuma o papel de mediador em situações de suposta “indisciplina”. Contudo, não
seja o “resolvedor” da questão. Auxilie os estudantes a identificar, refletir e
contribuir na resolução de situações de conflito, indiferença, descompromisso etc.
Tome cuidado para que esse momento não seja algo moralizante - esta é uma
potente estratégia para a promoção do desenvolvimento da autonomia.
O FECHAMENTO DA AULA
Professor(a), é hora do fechamento da aula! Após a leitura das orientações para o uso das
metodologias de educação integral na abertura e no desenvolvimento da aula, você deve estar
se perguntando: Como finalizo a minha aula, de modo que a turma tenha consciência das
aprendizagens geradas e se sinta mobilizada para nosso próximo encontro?
Vejamos as dicas e orientações para um fechamento de aula que avalie o conhecimento adquirido,
instigue a novos saberes e promova o desenvolvimento de competências.
A Presença Pedagógica no desenvolvimento da aula: a mediação do fechamento da aula é tão
importante quanto em sua abertura. Fortalecer a cultura acerca do fechamento da aula, como um
momento que vai além da sirene do intervalo, é um desafio comum a todos os professores. E a
construção de pequenos rituais de fechamento da aula, a partir da mediação e do uso da presença
pedagógica, pode ser estratégia que fortaleça a compreensão dos estudantes sobre esse momento.
Um convite especial!
Falamos muito sobre o sentimento de pertença dos jovens em relação à escola e à sala
de aula. Esse sentimento, promovido pelo fortalecimento de comunidades de práticas, é
fundamental, também entre professores. Vamos construir uma comunidade de sentido e de
práticas acerca das conquistas, descobertas e desafios na implementação dessa proposta?
Acesse o link http://bit.ly/RegistroDocenteAprender, registre as aprendizagens vivenciadas
em suas aulas e conheça as experiências de outros colegas da rede de Goiás.
Pensar sobre o que você quer fazer no Fazer escolhas com base em informações
futuro e agir nesse sentido. É importante que você coletou e considerando os seus
continuar trabalhando mesmo quando impactos em diferentes aspectos da sua
encontramos desafios no nosso dia a dia! vida e para os outros, quando for o caso!
Como você viu, essas competências são demais! Elas nos ajudam a aprender como superar
obstáculos no dia a dia e a não desistir diante do primeiro problema. E aprender tudo isso na
escola é melhor ainda!
ENTENDI!
E COMO OBA! MEUS PROFESSORES
ISSO VAI FARÃO ATIVIDADES DIFERENTES!
ACONTECER?
SIM! NÃO!
Não! Meus
Sim! Meus
professores
professores
ainda não
fizeram!
fizeram!
Aqui você encontra o que serviu de referência para a produção do material. E você pode
encontrar textos no link indicado anteriormente
BARROS, P.B. et al. O desenvolvimento socioemocional como antídoto para a desigualdade
de oportunidades. Relatório técnico
INAF 2016. São Paulo: Instituto Ayrton Senna e Instituto Paulo Montenegro, 2016.
CARNEIRO, P. et al. The Impact of Early Cognitive and Non-Cognitive Skills on Later
Outcomes. CEE Discussion Papers 0092, Centre for the Economics of Education, LSE, 2007.
CATTAN, S. Heterogeneity and Selection in the Labor Market. PhD thesis: University of
Chicago, 2010.
COSTA, A. C. G. Por uma Pedagogia da Presença. Governo do Brasil: Brasília,1991.
DUCKWORTH, A. et al. Personality psychology and Economics. IZA Discussion Paper 5500,
2011.
DUNCAN, G.J. and K. MAGNUSON. The Nature and Impact of Early Achievement Skills,
Attention Skills, and Behavior Problems. Working paper 2010 at the Department of
Education, UC Irvine, 2010
PIATEK, R.; P. PINGER. Maintaining (Locus of) Control? Assessing the Impact of Locus of
Control on Education Decisions and Wages. Institute for the Study of Labor (IZA), Discussion
Paper No. 5289, 2010.
ROSENBERG, M. Society and the adolescent self-image. Princeton, NJ: Princeton University
Press, 1965.
SANTOS, D.D. et al. Socio-emotional development and learning in school. Relatório Técnico
não publicado, 2017.
SANTOS, D.D. et al. Violence in the School Surroundings and Its Effect on Social and
Emotional Traits. Paper não publicado, 2017.
STÖRMER, S.; FAHR. R. Individual Determinants of Work Attendance: Evidence on the Role
of Personality. IZA Discussion Paper Nº 4927, 2010.
TOMAZ, R.; ZANINI, D.S. Personalidade e Coping em Pacientes com Transtornos Alimentares
e Obesidade, 2009.