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Vol. 2
Governador do Estado da Bahia Laís Bastos Pinheiro
Rui Costa Leonardo Dantas D’iCarahy
Lizéli Moreira Silva.
Vice-governador do Estado da Bahia Luis Henrique Batista Gois
João Leão Nicéia Maria de Figueiredo Souza
Raony Maia Fontes
Secretário da Educação Rejane de Almeida Santana dos Santos
Jerônimo Rodrigues Roberto Andrade Costa
Robson Wilson Silva Pessoa
Subsecretário Rogério Fonseca.
Danilo de Melo Souza Roseline Vanessa Santos Oliveira
Saulo Matias Dourado
Superintendente de Políticas para a Educação Básica Taís Vidal Santos
Manuelita Falcão Brito Talita Nunes Costa
Vicente Braga Barbosa
Diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias
Educacionais - DICAT Revisão DICAT/SUPED/SEC
Jurema Brito Cláudia Celly Pessoa
Silvana Carvalho Pereira
Coordenadora do Ensino Médio da Secretaria da
Educação do Estado Revisão das eletivas
Renata Souza Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Cecília Aguirre
Equipe de Elaboração e Organização Clara Ramirez Barat
Jurema Brito Cláudia Virgínia Cajado
Renata Souza Cybele Teixeira
Edivânia M. Barros Lima Edivânia M Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf
Autores Fernanda Asseff Menin (Politize!)
Adonias Calebe de Moraes Kamila Nunes da Silva (Politize!)
Bianca Ferreira Mesquita dos Santos Lizéli Moreira Silva.
Adriana Santos Sousa Paula Alves
Amanda Lopes Santiago Paula Samogin Campioni (Politize!)
Amanda Petraglia Rosania Maria Sacramento de Amorim
Ana Carolina Costa dos Santos Sara Ribeiro dos Santos
Ana Luisa Nogueira dos Santos Saulo Matias Dourado
Beatriz Triesse Gonzalez Victor Henrique Visocki
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira Diagramação
Daniele dos Santos Lima Silvana Carvalho Pereira
Danilo Vergani Machado DICAT/SUPED/SEC
Edivânia M Barros Lima Gabriel Souza
Elizabeth Abreu Maluf CEM/SUPED/SEC
Eric Machado Sales
Eunice Ribeiro Imagens
Ícaro Bernardes dos Santos Coutinho ASCOM/SEC
Ítalo Vieira Adriano
Ivonete Ferreira da Silva Souza
Ivonilda Ferreira de Andrade
Janaina Soares Gallo
Janaina Souza de Souza
Júlia Carolina Bijos
Kaike Wesley Reis
Karine Brandão Nunes Brasil
Karla Dias de Lima
Karla Patrícia Oliveira Esquerre
SUMÁRIO
3
1. 1+1? É MAIS QUE 2!
1. TÍTULO DA ELETIVA
1 + 1? É mais que 2!
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORA
Adriana Santos Sousa
4. REVISORES
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Matemática e suas Tecnologias
8. EMENTA
4
confecção de roupas de bonecas. Conceituação de média, moda e mediana. A Matemática
está envolvida na arte de cozinhar (razão e proporção, medidas de capacidade, de massa,
de tempo). Arte e/na Matemática. A Matemática presente nos Jogos. Produções artísticas e
gastronômicas.
5
Criar Histórias em Quadrinhos a partir das discussões em sala com dicas de consumo
sustentável e economia.
Definir inteiro e fração.
Comparar frações.
Identificar frações equivalentes.
Diferenciar figuras planas e espaciais.
Identificar e caracterizar as figuras indicadas pelos estudantes.
Relacionar as figuras geométricas com as peças de roupas.
Criar moldes para as roupas de bonecas a partir de figuras geométricas planas.
Montar o figurino das bonecas (cabelo, roupa e acessórios).
Conceituar média, moda e mediana.
Conceituar fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
Identificar as diferentes unidades de medidas percebendo as indicações de cada uma;.
Preparar receitas separando os ingredientes de acordo com as unidades de medidas
indicadas.
Identificar conteúdos matemáticos presentes em obras de arte.
Criar expressões artísticas com desenhos, colagens,recortes ou esculturas a partir das
obras de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
Solicitar que os alunos levem para sala de aula os jogos de tabuleiro ou de mesa que
eles mais gostam.
Identificar os conteúdos matemáticos presentes nos jogos.
Analisar as regras dos jogos.
Criar jogos autorais em grupo.
Relacionar as estratégias utilizadas durante os jogos.
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11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA
Ciência e Tecnologia.
Diversidade Cultural.
Educação financeira.
Educação para o consumo.
Saúde.
Vida Familiar e Social.
Investigação Científica;
Processos Criativos;
Empreendedorismo.
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Habilidades do eixo processos criativos
Unidade I
Atividade: Fotografia
Conceitos básicos de Geometria: ponto; linhas curvas e retas; retas paralelas e
perpendiculares; ângulos, tipos de ângulos; simetria; perspectiva.
Razão e Proporção.
Produção de fotos autorais.
8
Unidade II
Unidade III
Atividade: Geonecas – Confecção de roupas de bonecas sem linha, agulha e/ou cola
Figuras geométricas planas e espaciais (características, classificação e propriedades).
Representatividade (bonecas, raças,...).
Relação alimentação e corpo saudável.
Bullying, anorexia e bulimia.
Conceitos de moda, média e mediana.
Conceitos de Probabilidade: fatorial, arranjo, permutação, combinação simples.
Exposição dos figurinos para a comunidade escolar.
Concurso do look mais criativo no Instagram.
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Atividade: Arte e/na Matemática.
Conteúdos matemáticos presentes em obras de arte (os conteúdos podem variar de
acordo com as obras de arte que forem analisadas).
Criação de expressões artísticas com desenhos, colagens, recortes ou esculturas a partir
das obras de arte apresentadas e analisadas pelos estudantes.
Exposição das obras de arte para a comunidade escolar.
Atividade: Exposição dos recursos produzidos durante o ano para a comunidade escolar.
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
10
Jogos autorais.
Exposição dos produtos elaborados/criados no curso.
Exposição para a comunidade escolar de tudo que foi produzido ao longo de cada etapa.
Sugestão: em cada produto, colocar um QR Code direcionado para um vídeo com a
explicação feita pelo(a) estudante descrevendo todo o processo de criação; confecção da
ornamentação e alimentação da festa junina e apresentação de dança (quadrilha junina);
divulgação das atividades nas redes sociais da escola (Instagram, Facebook, Tik Tok...).
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula; pátio e/ou quadra da escola; cozinha; praça da cidade.
Materiais
Envelopes A4. Caneta laser. Bonecas. Papel A4 de diversas cores. Canetas. Lápis. Fita adesiva.
Tesoura Lentes para celulares. Cartolinas Coloridas. Lápis de cor. Tecidos em malha
coloridos e estampados. Feltro em cores variadas. Pistola de Cola quente e bastões de
silicone. Cola bastão. Cola para artesanato. Fita métrica. Compasso. Chromebooks. Internet.
Projetor. Celulares. Aplicativos para celulares. EVA em diversas cores. Palitos de churrasco.
Papelão. Material para fazer as receitas de bolo, doces e panquecas (ou outras receitas
escolhidas). Revistas variadas. Material impresso. Fita adesiva. Fita crepe. Materiais diversos
(glíter, botões, grãos). Jogos de tabuleiro Materiais variados recicláveis ou de baixo custo.
11
Humanos
Professor(es); estudante(s); gestores; família e parceria com profissionais de diversas áreas
(de acordo com as atividades propostas).
21. REFERÊNCIAS
Para Professores
12
GONTIJO, C. H. Relações entre criatividade, criatividade em matemática e motivação
em matemática de alunos do ensino médio. 2007. 194 f. Tese (Doutorado em Psicologia)
- Universidade de Brasília, Brasília, 2007. Disponível em:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/2528/1/2007_CleytonHerculesGontijo.PDF
Acesso em 15/09/2020.
RESNICK, M. Dê uma Chance aos Ps: Projetos, Parcerias, Paixão, Pensar Brincando. 2016.
Acesso em 23/10/2020. Disponível em:
https://porvir-prod.s3.amazonaws.com/wp-
content/uploads/2016/11/23114623/DE%CC%82-UMA-CHANCE-AOS-Ps-.pdf
RESNICK, M. Jardim de infância para a vida toda: por uma aprendizagem criativa, mão
na massa e relevante para todos. Tradução: Mariana Casseto Cruz e Lívia Rulli Sobral;
revisão técnica Carolina Rodeghiero, Leo Burd – Porto Alegre: Penso, 2020.
ZALESKI FILHO, D. Matemática e Arte. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. (Coleção
Tendências em Educação Matemática).
Aplicativos e Sites
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Aplicativo ChromaVid para android -
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.appsformobs.chromavid
Matemática Criativa - https://www.youtube.com/watch?v=C49YjsJPk6s
Atividades - Matemática Criativa - https://www.instagram.com/adrianacjcc/
2. AVENTURAS EM SÉRIE
1. TÍTULO DA ELETIVA
Aventuras em Série
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Karla Dias de Lima
4. REVISORA
Sara Ribeiro dos Santos
5. ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
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7. CARGA HORÁRIA SEMANAL: 2 horas
8. EMENTA
Cultura, política e sociedade na Grécia Antiga. Mitologia grega e romana. Jogos olímpicos.
Reflexão sobre os conceitos de democracia, república e império. Medievalismo. Caça às
bruxas. Escravidão. Nazismo e fascismo. Racismo e eugenia. Holocausto. Conceitos políticos:
ditadura/autocracia, governos autoritários.
Oficinas e projetos
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11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA
Diversidade cultural.
Educação em direitos humanos.
Direitos da Criança e do Adolescente.
Investigação Científica.
Processos Criativos.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
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(EM13CHS403) Caracterizar e analisar processos próprios da contemporaneidade, com
ênfase nas transformações tecnológicas e das relações sociais e de trabalho, para propor
ações que visem à superação de situações de opressão e violação dos Direitos Humanos.
Unidade I
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d) Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação
dessa forma de organização política.
e) Obras de Rick Riordam Percy Jackson e os olimpianos composta por cinco livros, ver
os dois filmes produzidos sobre as mesmas.
Unidade II
Unidade III
16. METODOLOGIA
18
17. SUGESTÕES DE PRODUTOS
20. RECURSOS
Físicos
Sala ampla com cadeiras e mesas, biblioteca da escola, espaço ao ar livre.
Materiais
Livros e filmes das séries, Internet, notebook, Celular, aplicativos, data-show, lápis, borracha,
caneta, lápis de cor, tintas em várias cores, fichas impressas, biscuit, cola quente, eva,
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cartolina, papéis coloridos, material reciclável como papelão, garrafas pets e outros
recipientes.
Humanos
Estudantes, professores e convidados.
21. REFERÊNCIAS
CASSOLI, Raquel Alves. Star Wars: A Saga do Herói e a Psicologia Analítica. 13 de agosto
de 2013. http://psiconaaula.blogspot.com.br/2013/08/star-wars-saga-do-heroi-e-
psicologia.html acessado em 23/01/2021.
COLBERT, David. O mundo mágico de Harry Potter. São Paulo: Sextante, 2001.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia In: Grécia e Roma. – 2 cd – São Paulo: Contexto. 2002.
MENEZES, Victor Henrique S.; PINTO, Renato. As possibilidades de utilização dos livros de
Harry Potter no ensino de história. In: BUENO, André; CREMA, Everton; ESTACHESKI, Dulceli;
NETO, José [orgs.] Aprendizagens Históricas: debates e opiniões. União da Vitória/Rio de
Janeiro: LAPHIS/Edições especiais Sobre Ontens, 2018.
OLIVEIRA, Adriana Figueiredo de. MANZANO, Luciana Carmona Garcia . Fanfiction: “nova”
ferramenta de leitura e escrita para o ensino de língua materna no ensino básico.
Calidoscópio Vol. 13, n. 2, p. 210-217, mai/ago 2015.Unisinos.
ROCHA, Camilo. Há 40 anos, 'Star Wars' iniciava uma nova era no cinema e no
entretenimento. 25 Mai 2017.
20
Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/reportagem/2017/05/25/H%C3%A1-40-
anos-Star-Wars-iniciava-uma-nova-era-no-cinema-e-no-entretenimento acessado em
23/01/2021.
SANTOS, Misael Beskow dos. “São tempos sombrios, não há como negar”: Usos do
passado e imaginários sobre nazifascismo e autoritarismo na narrativa cinematográfica de
Harry Potter. Trabalho de conclusão de curso (Graduação) - Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Licenciatura em História, Porto
Alegre, BR-RS, 2019.
SILVA, Jônatas José da. MAIOR NETO, José Natal Souto. Medievalismo e o Ensino De
História: Sobre bruxos, castelo e magia Harry Potter (2001-2011). In: Bueno, André; Birro,
Renan; Boy, Renato (org.) Ensino de História Medieval e história Pública. 1ª Ed. Rio de
Janeiro: Sobre Ontens/UERJ,2020. P. 133-140.
SILVA, Jenifer Cabral. Entre Pergaminhos, Magia e História: um estudo sobre o Ensino de
História na narrativa ficcional de Harry Potter. Dissertação (Mestrado)Universidade federal
Rural do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Educação, Contextos
contemporâneos e Demandas populares, 2019.
VASCONCELOS, E. Uma breve história dos jogos de tabuleiro. Pipoca e Nanquim, [S.l.], 14
jan. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/4NXdfy>. Acesso em: 20/01/2021.
ZEHN, Dan. Estudando os Skywalkers: o dia 4 de maio e o impacto cultural de Star Wars.
Maio 4, 2016.http://br.starwars.com/news/estudando-os-skywalkers-o-dia-4-de-maio-e-o-
impacto-cultural-de-star-wars acessado em 23/01/2021.
Aplicativos e Sites
WIZARDING WORLD. Wizarding World: The official home of Harry Potter. 2021. Disponível
online em: https://www.wizardingworld.com/ Acesso em 29/01/2021.
21
POTTERISH. Potterish: Harry Potter, Fantastic Beasts Movies, Cursed child and J.K.Rowling.
2021. Disponível online em: https://potterish.com/?lang=en Acesso em 23/01/2021.
ELETRONIC ARTS. Jogos de Harry Potter: site oficial da EA. 2021.Disponível online em:
https://www.ea.com/pt-br/games/harry-potter Acesso em 29/01/2021.
ELETRONIC ARTS; Jogos de Star Wars: site oficial da EA. 2021. Disponível online em:
https://www.ea.com/pt-br/games/starwars Acesso em 23/02/2021.
22
Inspirações e produções dos estudantes
BBC. Estudantes criam adaptação de jogo de Harry Potter. 2010. Disponível online em:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/12/101230_quadribol_2_nf acessado em
23/01/2021.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Bienvenidos a la Bahía de San Salvador: Língua Espanhola para o Turismo e Hotelaria
2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA
3. AUTORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva
4. REVISORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva
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5. ÁREA (S) DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias
8. EMENTA
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Interpretar e produzir diversos gêneros discursivos que circulam na esfera turística, de
forma a construir um repertório profissional.
Identificar características culturais e interacionais da língua/cultura hispano-americana
em comparação com a língua/cultura da Bahia/Brasil.
Distinguir a natureza heterogênea das línguas e culturas e a pluralidade constituinte das
sociedades.
Exemplificar e comparar distintos aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos,
morfológicos, fonéticos e ortográficos em espanhol e português.
Desenvolver a leitura e a fala, a escuta e a escrita em língua espanhola, a partir de uma
abordagem comunicativa.
Usar a língua espanhola para a criação de um portfólio turístico, constituído por guias,
flyers, vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros.
Planejar um passeio turístico local, que envolva a observação de paisagens, grutas,
árvores, cursos e espelhos de água ou aves e animais de pequeno porte.
Desenvolver o letramento digital.
Por seu caráter teórico-prático e investigativo, esta proposta se constitui em uma oficina de
língua espanhola para o turismo e a hotelaria.
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Estes temas ainda se justificam porque refletem características locais, da Bahia, e da cidade
de Salvador, que mantém um profícuo intercâmbio acadêmico, cultural, turístico e
migratório com o mundo hispano-americano, em particular com o Cone Sul. Assim, a
presente proposta de eletiva visa integrar a parte diversificada do currículo de ensino médio,
uma vez que prevê o estudo de um aspecto regional, local, representativo da sociedade, da
cultura e da economia em território baiano e sulamericano.
26
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
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15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA:
Unidade I
Unidade II
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f) Léxico específico para a área de turismo e hotelaria em espanhol.
g) Aspectos discursivos, pragmáticos, lexicais, sintáticos, morfológicos, fonéticos e
ortográficos do espanhol e do português.
h) Narração de hábitos no presente.
i) Descrição de hábitos alimentares regionais e tipos de comida.
j) Planejamento utilizando o futuro.
k) Alimentos típicos: ingredientes e receitas.
l) Instruções para preparar um prato.
m) Bebidas típicas e o valor social da bebida.
n) Organização e elaboração de um cardápio, em formato multimodal.
o) Uso de tecnologias e aplicativos para o turismo.
Unidade III
29
n) Organização de uma excursão turística local, para observação de paisagens, grutas,
árvores, cursos e espelhos de água ou aves e animais de pequeno porte.
o) Criação de um guia turístico multimodal.
p) Criação de um portfólio dos serviços turísticos oferecidos, fazendo uso dos diversos
gêneros estudados, envolvendo diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; etc.).
16. METODOLOGIA
Assim, nossa proposta metodológica para a Oficina de espanhol para turismo e hotelaria se
nutre das discussões e conceituações desenvolvidas em torno ao enfoque sociocultural da
linguagem, o letramento digital e as metodologias ativas.
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de serviços, comprovantes de compra, passagens, formulário de registro de hóspedes, flyers
e vídeos informativos, anúncios publicitários, documentários, sites de reservas de hotelaria,
cardápios, guias turísticos, entre outros, tanto na modalidade impressa como digital. Além
do mais, trata-se de uma área inter/transdisciplinar, posto que se encontra com a história,
a geografia, a economia, o desenvolvimento sustentável, o meio ambiente, a cultura. Esta
concepção de língua encontra sustento nos preceitos didático-pedagógicos do
interacionismo sociodiscursivo.
Por outro lado, em acordo com Carla Coscarelli (2016, p.16), entendemos que a inserção de
tecnologias digitais na vida cotidiana dos estudantes tem gerado, além de mudanças nas
formas de interação e comunicação das pessoas, grandes mudanças nas práticas de leitura.
Para Coscarelli (2016, p.16) isto se deve à emergência de textos híbridos, que associam
ícones, sons, imagens estáticas e em movimento, leiautes multissemióticos, modificando o
processamento de informações e a construção de significados. Ao mesmo tempo, a tela
passou a ser o principal suporte para a reconfiguração dos objetos de leitura, e a internet,
o ambiente para o desenvolvimento de novas formas de participação e hábitos de leitura,
ubíquos, plurais, menos hierárquicos e menos lineares (Coscarelli, 2016, p. 16) Ainda
concordamos com Coscarelli em que, conectados à internet, temos acesso a inúmeros
textos de gêneros diferentes, com discursos de etnias, religiões, ideologias, culturas idiomas
e contextos diferentes. Assim, as habilidades tradicionais de ouvir e falar, ler e escrever, se
realizam mediante uma grande variedade de gêneros discursivos, que se apresentam em
múltiplos suportes, por estarem imersos na cultura digital.
Esta realidade traz para a educação a responsabilidade de formar novos leitores. Para
Coscarelli (2016, p.21) já não é suficiente desenvolver uma pedagogia para o letramento
impresso, mas é preciso preparar os estudantes para o letramento digital, com
competências e formas de pensar adicionais. E acrescenta que o desafio consiste em
incorporar ao ensino da leitura não só textos em diferentes mídias (jornais impressos e
digitais, formulários online, músicas, sites, blogs e outros), mas também formas de lidar com
eles.
Para a autora, a multiplicidade de textos que transitam pela rede demandam, para além das
habilidades requeridas na leitura do impresso, habilidades de navegação adicionais e a
31
construção de associações, projeções e inferências rápidas e eficazes. Por exemplo, o
usuário/leitor precisa compreender a função dos links e identificar ícones e signos próprios
do ambiente digital, como curtir e comentar no Facebook, selecionar emoticons no
Whatsapp, inserir imagens, enviar fotos, publicar comentários. Assim, conclui que o
letramento digital exige tanto a apropriação da tecnologia (por exemplo, como usar o
mouse, o teclado, a barra de rolagem, etc.) quanto o desenvolvimento da habilidade de
produzir associações e compreender a interação nos espaços multimidiáticos (por exemplo,
selecionar conteúdo para uma rede de relacionamentos, distinguir informação relevante e
confiável na internet, navegar em um site de pesquisa, construir um blog, usar a linguagem
mais apropriada em e-mails pessoais e profissionais).
Nesta tessitura, concordamos com Bacich e Moran (2018) em que é preciso trazer para o
âmbito educacional novas metodologias com base em atividades, desafios, problemas e
jogos, para estimular a autonomia e a colaboração dos estudantes na aprendizagem. Estas
metodologias permitem que cada estudante aprenda no seu próprio ritmo e de acordo com
sua necessidade, além de aprender também com os outros estudantes em grupos e
projetos, sob supervisão de professores orientadores. Para os autores, a aprendizagem se
constrói num processo equilibrado entre a elaboração coletiva, por meio da colaboração
em grupos, e a personalizada, onde cada estudante segue um percurso individualizado.
Ainda para os autores a aprendizagem acontece nesse movimento fluido e constante entre
a comunicação grupal e a individual, em um processo de reelaboração permanente.
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inter/transdisciplinariedade, envolvendo competências e temáticas de diversos
componenetes curriclares escolares. Esta metodologia propicia a autonomia dos
estudantes, incentiva a curiosidade, resolução de problemas e comunicação interpessoal. É
na fase final, com a produção de resultados, que a tecnologia se faz mais presente no
processo, uma vez que os estudantes podem organizar suas descobertas em formatos
multimídia, fazendo tabelas e (info)gráficos, vídeos, etc. Lorenzoni (2020) descreve os sete
passos constituintes da PBL: 1. Pergunta motivadora; 2. Desafio proposto; 3. Pesquisa e
conteúdo; 4. Cumprindo o desafio; 5. Reflexão e feedback; 6. Resposta à pergunta inicial; 7.
Avaliação do aprendizado.
A PBL supõe que o estudante aborde um tema do próprio interesse mediante um projeto
criado por ele mesmo sobre um problema concreto da vida real. A PBL nas aulas de
espanhol supõe pela sua vez que o projeto promova um processo de imersão cultural e
linguística, mediante pesquisa e reflexão, realizado em grupos de trabalho. A interação entre
os membros do grupo supõe o uso constante da língua espanhola, o que deve levar ao
desenvolvimento das habilidades receptivas e produtivas. Uma vez realizado, os estudantes
apresentam o resultado ou o produto final do projeto para a turma.
33
Pesquisa e conteúdo - Os estudantes pesquisam em internet sobre pratos típicos de
diferentes regiões da Bahia, sua história, e a forma de preparação. Também devem
pesquisar sobre alimentos, itens de cozinha, verbos relativos às atividades culinárias em
língua espanhola, sobre o turismo proveniente do mundo hispânico, frequência, volume,
origem dos turistas.
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Resposta à pergunta inicial - Apresentação dos cardápios elaborados pelos diferentes
grupos de estudantes para a turma, ou para a comunidade escolar.
Para finalizar, ressaltamos que a elaboração de uma sequência didática que contemple esta
abordagem metodológica requer de pesquisa, estudo e aprofundamento por parte do
professor. Na bibliografia oferecemos algumas possíveis leituras. Em sintonia com esta
abordagem, sugerimos como possíveis atividades complementares visitas presenciais e/ou
virtuais a Centros Históricos/Centros de Informação e empresas de serviços que atendam o
turismo; visitas virtuais aos endereços eletrônicos de jornais, revistas, televisão e órgãos de
países hispano-falantes que tenham a seção turismo; leitura de diversos gêneros discursivos
do campo de atuação social; utilização do kahoot para práticas de vocabulário e demais
ferramentas para o desenvolvimento de habilidades linguísticas; produção textual
multimodal voltada para turismo e hotelaria.
17. PRODUTOS
Como fruto das ações desenvolvidas nesta proposta, sugerimos uma apresentação da
pesquisa na área de turismo e hotelaria e sua relação com o visitante hispano-falante; uma
roda de conversa com especialistas convidados; simulação de diálogos de situações de
atendimento ao visitante hispano-falante; criação de um portfólio turístico em língua
espanhola, constituído por guias, flyers, vídeos, avisos publicitários, entre outros gêneros;
planejamento de um passeio turístico local, que envolva a observação de paisagens, grutas,
árvores, cursos e espelhos de água ou aves e animais de pequeno porte, entre outras
possibilidades. No entanto, se recomenda que o professor fique aberto a sugestões dos
próprios estudantes e aos desdobramentos do trabalho realizado.
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18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
20. RECURSOS
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21. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth; ALVES, Dom; LEMOS, Silvana. (Orgs.) Web Currículo [recurso
eletrônico]: aprendizagem, pesquisa e conhecimento com o uso de tecnologias
digitais. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014. Disponível em
https://play.google.com/books/reader?id=h_XDAwAAQBAJ&hl=pt&pg=GBS.PP1
BACICH, Lilian; MORAN, José. (Orgs.) Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB.
BAKHTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
CABRAL, Mayara Kaynne Fragoso; DOS SANTOS, George França; NAKASHIMA, Rosária
Helena Ruiz. Análise de recursos disponíveis em redes sociais: potencialidades para a
construção de web currículos. Dossiê Web currículo: contexto, aprendizado e
conhecimento, Revista e-currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p. 970 - 997 jul./set. 2016
COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: Carla Vianna Coscarelli (Org.)
Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p. 61-80.
DÌAZ GUTIÉRREZ, Eva; SUÑÈN BERNAL, María del Carmen. El trabajo basado en proyectos
en la clase de español con fines profesionales. Revista Nebrija de Lingüística Aplicada a
la Enseñanza de las Lenguas. Número 13, 2013.
37
LORENZONI, Marcela. Aprendizagem baseada em projetos (PBL) em 7 passos. Disponível
em: https://site.geekie.com.br/blog/aprendizagem-baseada-em-projetos/
RIBEIRO, ANA ELISA. Uma releitura da pedagogia dos multiletramentos para o século
XXI. Dialogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 9, p. 1 – 19, e02011, 2020.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. O verbo. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura. Letramentos,
mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 183-218
https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/edicoes/edicoes/ed09_abril2013/NMES_1
.pdf
TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi; ANSARAH, Marília. (Orgs.) Turismo. Como aprender, como
ensinar. São Paulo: Editora Senac, 2003.
Sugerimos aqui alguns recursos e leituras que podem vir a contribuir com o trabalho
do professor e a autonomia dos estudantes.
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Gêneros diversos de interesse para o componente curricular eletiva
https://www.lavanguardia.com/ocio/viajes
https://www.ngenespanol.com/
https://www.entornoturistico.com/category/libros-de-turismo-en-pdf/
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/congresso-latino-americano-da-pastoral-
do-turismo-vai-ate-sabado-17-em-salvador/
https://www.hoteis.com/articles/ar003637/guia-da-cidade-de-salvador-historia-tradicao-
e-belezas-naturais/
http://www.bahia.com.br/
http://www.bahia.com.br/zonas-turisticas/
http://www.bahia.ba.gov.br/2018/04/noticias/turismo/bahia-intensifica-acao-
promocional-em-busca-do-turista-latino-americano/
https://portalturismototal.com.br/index.php/bahia-2/page/47/
39
Canais no Youtube
Un Mundo inmenso -
https://www.youtube.com/channel/UCdwdFOhBP9CoAOlHDTmTxaw
Fernando de Noronha, la isla donde está prohibido nacer -
https://www.youtube.com/watch?v=x4Wl6FSMmYY
Islas Malvinas, el archipiélago más disputado -
https://www.youtube.com/watch?v=QsiRFAnzD3Y
Isla de Queimada Grande, el lugar más peligroso del mundo -
https://www.youtube.com/watch?v=48X6Uf0USdw
Waman Adventures - https://www.youtube.com/channel/UCTi_B-8yZIQzw1aPTJ6cEzg
Destinos turísticos para visitar en Perú en 2021 -
https://www.youtube.com/watch?v=25M9gaExDz8
Farallones de Tecsecocha Cusco - https://www.youtube.com/watch?v=7NBQS5570f0
Recomendações
40
Norteado pelo tema gerador O Mundo do Trabalho, foram utilizados neste Projeto textos
autênticos, canções, tiras, enunciado discursivo, reportagem, entrevista, videoclipe,
linguagem fílmica e conversas informais. Todos estes gêneros possibilitaram o
desenvolvimento de aspectos linguísticos, interculturais e gramaticais durante as aulas,
garantindo assim aos alunos competência auditiva, leitora e reflexiva sobre sua própria
cultura frente a cultura do outro – o estrangeiro hispânico.
A realização deste estágio deixou uma conscientização coletiva no Colégio Barreto sobre a
necessidade de buscar junto aos órgãos competentes a implantação do Espanhol como
uma opção ao aprendizado de mais uma língua estrangeira. Os alunos ficaram
entusiasmados e divulgavam orgulhosos o fato de terem participado do curso, enquanto
outros ainda procuravam saber se haveria uma continuidade no ano letivo seguinte.
Cada aula foi trabalhada em cima de uma profissão ou área de trabalho (Turismo,
Comunicação, Esportes, Educação, Artes, Comércio de bens e serviços, Serviços gerais de
limpeza e organização, Técnicos e de Saúde). Culminou-se com a finalização do mural da
turma, trabalho iniciado desde o primeiro dia com a atividade “Passaporte”, realizado na
oficina de Profissões de Artes e divulgado no encerramento com uma confraternização
mesclada à aula de Profissões de Comércio – serviços (alimentos), em que conheciam o
nome do alimento em espanhol. A oficina teve uma duração de dez encontros, mas foi
muito proveitosa e os estudantes demonstraram muito interesse na língua espanhola.
41
4. CIDADANIA DIGITAL
1. TÍTULO DA ELETIVA
Cidadania Digital
2. PROPONENTE
SaferNet Brasil
3. AUTORES/AS
SaferNet Brasil
Rodrigo Nejm (Diretor de Educação) e Guilherme Alves (Gerente de Projetos)
Parceria técnico-pedagógica: Redesenho Educacional - Julci Rocha e Andreia Gallego
(Colaboração)
Financiamento: FCDO - UK - BR 7/9 - Digital Access Programme (DAP) – Pillar 2
4. REVISORES/AS
Victor Henrique Visocki
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas Tecnologias
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
42
8. EMENTA
Conhecer-se como indivíduo nos ambientes digitais, refletindo sobre suas ações, direitos e
deveres, sendo capaz de fazer escolhas saudáveis, seguras e éticas para si e para os outros;
43
Conhecer seus direitos e deveres na internet, do ponto de vista das legislações de
segurança e privacidade.
Compreender os prejuízos para a saúde física e emocional causados pela falta de respeito
e empatia em redes sociais.
Conhecer e divulgar canais de ajuda e denúncia de situações envolvendo
comportamentos não desejados na internet.
Conhecer os canais de denúncia e de ajuda em ajuda em casos de violência sexual pela
internet.
Planejar e executar uma intervenção sociocultural relacionada aos aprendizados da
eletiva.
Ciência e Tecnologia
Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
44
Educação para justiça social
DCRB
Cultura Digital
Educação em Direitos Humanos
Educação para a Diversidade
45
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,
agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a
mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
46
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
1
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
47
Cidadania Digital para todos
Intervenção na comunidade local para solução de problemas
Planejamento, execução e avaliação do trabalho em equipe
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
48
Plano de ajuda e bem-estar para uso das redes digitais
20. RECURSOS
Slides: conjunto de slides de apoio para cada plano de aula, pensando em facilitar a
aplicação com os estudantes. Você pode fazer as adaptações necessárias para o seu
contexto.
49
espaços físicos dentro e fora da escola que possuam dispositivos e internet.
Outros Materiais: materiais escolares de uso comum (papel, lápis, borracha, cola, tesoura,
caderno etc).
21. REFERÊNCIAS
Marcos legais
50
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Acesso em 18 maio de 2022.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_conte
mporaneos.pdf Acesso em 18 maio de 2022.
51
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/legislacaoescolar/Recomendac%CC%A7o%C
C%83es%20e%20Orientac%CC%A7o%CC%83es%20para%20Elaborac%CC%A7a%CC%83o
%20e%20Arquitetura%20Curricular%20dos%20Itinera%CC%81rios%20Formativos.pdf
Acesso em 18 maio de 2022.
Outras referências
BACICH, Lilian; MORAN, José (Org.). Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora:
uma abordagem teórico prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
52
5. CIDADANIA LOCAL E GLOBAL
1. TÍTULO DA ELETIVA
Cidadania Local e Global
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Amanda Petraglia
Danilo Vergani Machado
Ivonilda Ferreira de Andrade
4. REVISORES/AS
Clara Ramirez Barat
Paula Alves
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências humanas e sociais aplicadas
8. EMENTA
53
questões relacionadas à cidadania global.
54
Direitos da Criança e do Adolescente
55
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
Processos criativos
56
15. OBJETOS DO CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
a) Quem sou eu e como me percebo? Reflexão sobre quem eu sou, as partes que
compõem a minha personalidade e sobre como cada um de nós é único nas suas
diferenças.
b) Cultura e diversidade. Reflexão sobre o conceito de cultura e sobre a sua importância
na formação das sociedades atuais.
c) Meus valores e motivações pessoais. Análise dos aspectos da vida que temos maior
poder de decisão e sua importância para a autoestima e o exercício da cidadania.
d) O valor da vida humana. Reflexão sobre o conceito da dignidade humana como
princípio e o respeito como base.
e) Identificando estereótipos e preconceitos. Reflexão sobre o que são os estereótipos,
como eles são construídos e quais consequências produzem.
f) O desafio da discriminação. Reflexão e discussão sobre as formas de discriminação
presentes na sociedade, incluindo a discriminação racial, de gênero, de orientação
sexual, de cunho religioso, entre outras
g) Projeto de finalização da Unidade I. Pesquisa e sistematização de informações.
Elaboração, planejamento e execução de projetos. Exploração de gêneros artísticos.
Liderança e autonomia.
Unidade II
a) Direitos Humanos. Conceito e origem dos direitos humanos como uma construção
histórica. Apresentação da Declaração de Direitos Humanos e outros documentos
relevantes acerca do tema.
b) Direitos e responsabilidades no dia a dia. Reflexão sobre como os direitos fundamentais
57
são interpretados e praticados no cotidiano da nossa sociedade.
c) Democracia no Brasil. Compreensão sobre conceito, características e qualidade da
democracia no Brasil, gerando reflexão sobre o papel do cidadão na manutenção desse
sistema.
d) Direito à informação e liberdade de expressão. Reflexão sobre a importância do espaço
público e da mídia no contexto democrático.
e) Diálogo como ferramenta de convívio democrático. Análise sobre a relevância de um
diálogo construtivo na elaboração de soluções para o enfrentamento dos problemas
sociais.
Unidade III
58
16. METODOLOGIA
A eletiva adota uma metodologia ativa e participativa que busca estimular a reflexão dos/as
alunos/as na sala de aula utilizando recursos tais como a leitura de textos, análise de
notícias, reflexão sobre músicas e/ou vídeos, círculos de paz, rodas de conversa e discussão
em grupos, breves encenações teatrais, jogos educativos, debates na sala de aula e
atividades de pesquisa. Ademais, a elaboração de projetos realizados em grupo busca
promover a identificação e resolução de problemas de forma cooperativa.
17. PRODUTOS
Os/as estudantes serão convidados/as a realizar ao fim das Unidades I e III projetos que
visam consolidar o conteúdo trabalhado ao longo da eletiva. Para a Unidade I, será proposto
que os/as estudantes desenvolvam um projeto artístico, quando deverão ser estimulados/as
a explorar e desenvolver os seus próprios interesses e inquietudes com relação aos temas
que serão discutidos durante a unidade, através de um um material artístico elaborado em
equipe, que deverá ser apresentado à comunidade escolar.
59
até mesmo da comunidade local se for possível, de maneira a gerar uma socialização ampla
dos produtos gerados. Assim, indica-se que na unidade I seja realizada uma exposição dos
projetos artísticos desenvolvidos pelos/as estudantes e, na unidade III, a apresentação das
propostas de intervenção social, com a intenção de conscientizar, sensibilizar e dar
exemplos de boas práticas de cidadania.
Como elemento central de avaliação, a presente eletiva propõe que os/as estudantes
confeccionem diários de bordo durante todo o processo. O diário de bordo corresponde a
um material que irá acompanhá-los/as durante todo o semestre, servindo como um espaço
seguro onde poderão fazer anotações, desenhos e reflexões. Para personalizar o diário,
indica-se que os/as professores/as convidem os/as estudantes a elaborarem uma capa para
o caderno novo (ou uma folha divisória dentro do caderno que eles já tenham). O mais
importante é permitir que a criatividade tenha espaço.
Além disso, as atividades propostas nas aulas correspondem a um material concreto que
os/as professores/as devem utilizar de maneira a gerar uma avaliação contínua e integral
do conhecimento adquirido e, mais importante, da capacidade do/da estudante em
trabalhar de maneira colaborativa. A observação sobre o engajamento e participação
durante a construção dos projetos finais das atividades também deverá ser utilizada para
medir a aprendizagem dos/as estudantes, tendo em vista que esses produtos deverão
refletir os conhecimentos adquiridos sempre em diálogo com a realidade na qual o/a
estudante está inserido/a.
20. RECURSOS
Material
Papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas (a serem eventualmente
fornecidos sob a forma de uma apostila), canetas, cartolina, cola, revistas, jornais e giz. A
utilização de computadores poderá complementar de maneira positiva a realização das
60
atividades em sala de aula, como no caso de exibição de vídeos e de músicas. Da mesma
forma, os/as estudantes se beneficiariam do acesso computador e/ou celular com acesso à
internet (especialmente para realização dos projetos finais).
Humanos
Professores/as e funcionários/as da escola. Os/as professores/as que forem desenvolver
esta eletiva, também terão disponível um curso opcional em plataforma de ensino à
distância (https://aipg-wepp.org/ead/?lang=pt_br), para que possam se aprofundar mais
nas temáticas e metodologias propostas na eletiva.
61
br/direitos-e-cidadania/#DeCMateriais>. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
__________. Direitos e Cidadania- Ensino Médio. Caderno do professor. São Paulo: AIPG,
2021. Disponível em:
<http://www.auschwitzinstitute.org/pt-br/direitos-e-cidadania/#DeCMateriais>.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva, 1999. Acesso em: 3 de ago. de 2021.
LOPES, Marina e Maria Victória OLIVEIRA. Como levar o debate sobre política e
62
democracia para a escola. Porvir, 24 de mar. de 2016. Disponível em:
<https://porvir.org/como-levar-debate-sobre-politica-democracia-para-escola/>. Acesso
em: 3 de ago. de 2021.
PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. São Paulo: Editora Contexto, 1998. Acesso em: 3 de
ago. de 2021.
UNESCO. Global Citizen Education: taking it local. Paris: UNESCO, 2018. Acesso em: 3 de
ago. de 2021.
A série “E eu c/ isso?” explica, de forma simples e rápida, como funciona o sistema político
brasileiro. Ao todo, são cinco vídeos curtinhos (o maior deles tem três minutos) que, com a
ajuda de desenhos, explica as esferas de poder (Executivo, Legislativo, Judiciário), quem faz
parte de cada um deles e quais são seus papéis. O personagem principal é o João que, ao
longo da série, vai entendendo seu papel político. Disponível em:
<https://www.youtube.com/user/eucomisso1>.
O canal Política Sem Mistérios também explica o assunto de forma bem didática. O site tem
uma série de vídeos que abordam vários temas, desde os mais simples até os mais
complexos. O que é política, a diferença entre Câmara, Senado e Congresso, o que é o marco
63
civil, lei antiterrorismo e a diferença entre referendo e plebiscito estão na lista. Disponível
em: <https://www.youtube.com/user/politicasemmisterios/featured>.
Na Escola Virtual da Cidadania da Câmara dos Deputados, você também pode encontrar
uma série de vídeos para mostrar aos/às estudantes na sala de aula. Incluído como se faz o
orçamento público. Disponível em:
<https://escolavirtualdecidadania.camara.leg.br/site/videos/>.
No âmbito do projeto Cidadania e democracia desde a escola, que baseia esta eletiva, foram
muitas as produções e ações realizadas pelos/as estudantes. Ao longo dos últimos três anos,
período que o projeto tem sido aplicado em sala de aula, os/as estudantes puderam
participar de concursos que envolveram a produção de diferentes tipos de arte, além da
construção de material audiovisual, apresentações de dança, construção de murais, ações
cidadãs, entre outros.
baixo, seguem detalhes de algumas experiências e produções de destaque que foram
desenvolvidas e documentadas durante a implementação do projeto Cidadania e
democracia desde a escola:
64
objetivo de engajar os/as estudantes em discussões sobre cidadania e direitos humanos
durante o período de aulas remotas no ano de 2020. Para conferir as produções feitas
pelos/as estudantes, acesse o site que o Instituto construiu para divulgá-las através do
link: <https://sites.google.com/auschwitzinstitute.org/wepp-concurso-cid-e-dem-
covid>.
Vídeo realizado pelo Instituto Auschwitz para documentar o primeiro ano de fase piloto
do projeto Cidadania e democracia desde a escola. O vídeo apresenta depoimentos de
professores/as e estudantes sobre como foi realizar as atividades propostas, entre outras
ações, e resultados obtidos a partir do projeto. Para acessar o vídeo, utilize o seguinte
link:< https://www.youtube.com/watch?v=pvT9Vw_OCZI&t=160s>
65
6. CINECRÍTICOS
1. TÍTULO DA ELETIVA
Cinecríticos
2. PROPONENTE
Professores redatores do DCRB - Etapa Ensino Médio
3. AUTORES/AS
Eunice Ribeiro dos Santos
Ítalo Vieira Adriano
Ivonete Ferreira da Silva Souza
Leonardo Dantas D'Icarahy
Saulo Matias Dourado
Taís Vidal dos Santos
4. REVISOR
Saulo Matias Dourado
8. EMENTA
66
discussão de filmes, fatos históricos e representações na linguagem fílmica. Personagens
históricos e suas representações. História do cinema. Cinema e alteridade. Produção de
crítica cinematográfica. Produção de roteiro fílmico. Produção de filmes a partir de um
“olhar de dentro”.
Grupo de Pesquisa
Diversidade Cultural
Educação em Direitos Humanos
Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais
brasileiras
Trabalho
67
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Investigação Científica.
Processos Criativos
68
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
Investigação Científica
69
Processos Criativos
Unidade I
Unidade II
70
d) Discussão sobre alteridade em imagens fílmicas.
e) Comparação de filmes de origens diferentes que tratam do mesmo tema.
Unidade III
Opção 01
Opção 02
16. METODOLOGIA
71
Produção textual: resenhas, fichas técnicas, roteiros fílmicos, críticas cinematográficas e
artigos científicos.
Dramatização de tipos de gêneros textuais.
Sala de aula invertida com proposta de vídeos e leitura de textos.
Produções de narrativas a partir de um mesmo tema em gêneros narrativos diferentes.
Por exemplo: questão de gênero em um documentário, filme de terror e drama.
Sugestão: pode ser utilizado o Padlet.
Produção de vídeos estimulando os estudantes a explorarem sua realidade local.
17. PRODUTOS
Seminários
Rodas de Conversa.
Resenhas críticas.
Roteiros fílmicos.
Projeto científico.
Artigo científico.
Painel.
Produção audiovisual.
Dica: Se possível, envolva a comunidade da qual você faz parte na sua produção fílmica.
Procure fugir daquelas narrativas que são “lugares comuns” e introduza o seu olhar sobre a
realidade.
72
19. PROCESSOS AVALIATIVOS
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula com computador, Data Show, TV, máquina filmadora, microfone.
Materiais
Papel, computadores, internet, máquina filmadora, microfone, TV, Data Show, cadeiras e
mesas, tripé, refletores.
Humanos
Gestores, professores, pais, funcionários, pessoas da comunidade e convidados)
21. REFERÊNCIAS
BORGES, Eduardo José Santos. O antigo regime no cinema (um diálogo com a história na
sala de aula). Salvador – BA: Centro Universitário UNIJORGE, 2010.
73
OLIVEIRA, Dennison de (coord). O túnel do tempo (Um estudo da História & Audiovisual).
Curitiba: Juruá, 2010.
OLSENIUS, Richard. Guia completo de vídeo digital National Geographic. São Paulo,
Editora Abril, 2014.
PICADO, J. Benjamin. SILVA, André Luiz Souza da. A Configuração do Herói nas Narrativas
de “Dragon Ball e Dragon Ball Z”. Retirado de
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2005/resumos/R0657-1.pdf. Acesso em:
1/02/2021.
RIBEIRO, Ana Paula Goulart & HERSCHMANN, Micael. Comunicação e História. Rio de
Janeiro. Mauad X: Globo Universidade, 2008.
Aplicativos e sites
Windows Live Movie Maker
Video Toolbox: conversão e edição de vídeos. / VirtualDub: captura e processamento de
vídeo. / Stupeflix: edição de vídeo online. / Loom: gravação de tela / Studio Youtbe:
estúdio do Youtube para postar vídeo. / www.videocamp.com
74
7. CONSUMIDOR CONSCIENTE, EMPREENDEDOR EFICIENTE
1. TÍTULO DA ELETIVA
Consumidor consciente, empreendedor eficiente.
2. PROPONENTE
Professores redatores do DCRB - Etapa Ensino Médio
3. AUTORES
Eric Machado Sales e Rogério Fonseca.
4. REVISOR(A)
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas tecnologias.
8. EMENTA
75
Compreensão de Tributos (Impostos e taxas). Estudo crítico das propagandas e dos seus
produtos. O que eu posso fazer para melhorar a minha renda? Como posso me planejar
para construir um pequeno empreendimento?
Identificar escolhas individuais e coletivas que não coadunam com a boa gestão
financeira.
Refletir sobre sua conduta acerca da gestão de recursos (finanças, tempo, etc.
Apresentar estratégias para gestão de recursos.
Oficinas e projetos.
Educação financeira.
Educação para o consumo.
Empreendedorismo.
Vida familiar e social.
76
13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS
GERAIS DA BNCC
77
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
EIXOS ESTRUTURANTES
78
(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da
Natureza e suas Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto
de vida.
Unidade 1
Economia e sociedade
a) Ecomoda e Moda vegana.
b) Economia circular e economia solidária.
c) Tipos de empreendedorismo (informal, cooperado, individual, franqueado, social, etc).
d) A importância do empreendedorismo como projeto pessoal, mas também para a
sociedade.
e) Empreendedorismo feminino: possibilidade de renda, forma de empoderamento,
satisfação pessoal e visibilidade.
f) Povos originários e suas lições para uma vida sustentável.
g) Povos quilombolas: vivendo a sustentabilidade em seus espaços.
h) Processos químicos na decomposição de materiais.
i) Obsolescência programada.
j) Valores desproporcionais ao produto, propaganda enganosa.
k) Estudo crítico das propagandas.
l) Planejamento financeiro familiar.
m) Identificação de impostos pagos em cada produto.
n) padrões de consumo das classes.
79
Unidade II
Ambiente e Tecnologia
a) Boas práticas de responsabilidade social e ambiental.
b) Desperdício e consumo sustentável.
c) Decomposição de materiais.
d) Relação dos resíduos com o meio ambiente (gestão de resíduos sólidos, funcionamento
de um emissário submarino, estações de tratamento de água e esgoto).
e) Preservação dos recursos hídricos e sua relação com: preservação das florestas, das
matas ciliares, dos aquíferos. A importância em fazer reaproveitamento das águas de
reuso e do consumo racional da água.
f) Conhecimento da Legislação ambiental como documento normativo das atividades
ambientais.
g) Poluição: atmosférica (causas, consequências ambientais e efeitos na saúde, gases,
partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia e aquecimento
global); do solo; urbana (visual e sonora).
h) Produtos químicos e o tratamento de dejetos.
i) Emissões de gases produzidos pelo lixo e seus pontos positivos e negativos.
j) Soluções químicas para despoluição de rios, represas e etc.
k) Corrente elétrica e formas de energias renováveis.
l) Modelos matemáticos, razão, proporção e porcentagem.
m) Maneiras de otimização na engenharia civil nas nossas pequenas reformas.
n) Resíduos gerados pela obsolescência programada dos produtos.
Unidade III
Saúde e estatística
a) Estatística (coleta de dados, tabulação e gráficos).
b) Doenças endêmicas no Brasil como: Doença de Chagas, Febre Amarela, Dengue, Zika,
Chikungunya, Cólera, Leishmaniose.
80
c) Estatística (conceitos preliminares), método experimental ou científico (manter
constante todos os fatores envolvidos) ou método estatístico.
d) Fases do método estatístico (coleta, crítica, apuração, apresentação e análise).
e) População e amostra.
f) Séries estatísticas, tabela, apresentação tabular de dados e gráficos estatísticos.
g) Diagramas (utilização do sistema cartesiano): gráficos em linhas ou em curvas, gráficos
em colunas ou em barras, gráficos em setores.
h) Distribuição de frequência: dados brutos, rol, amplitude total, frequência, tabulação.
i) Medidas de posição: média, média aritmética (simples e ponderada), geométrica,
harmônica, moda e expressão gráfica da moda, mediana;
j) Curvas de distribuição de frequência.
16. METODOLOGIA
81
Campanhas publicitárias do “anticonsumo” (consumo reflexivo): instagram (cards), status
de whats app, e-books, diferentes redes/mídias sociais, boletins informativos.
Podcasts de empreendedorismo social, motivação na busca pelo desenvolvimento
pessoal a partir dos estudos.
E-book e audiobook
Podcast
Apresentação ou vídeo em canal em rede social
Seminário e oficinas.
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula; Pátio e/ou quadra da escola.
Humanos
Professor(es); estudante(s); gestores; família e parceria com profissionais de diversas áreas
(de acordo com as atividades propostas).
Materiais
Computadores; Smartphones; Caneta laser; Papel A4 de diversas cores; Canetas; Lápis; Fita
adesiva; Cartolinas Coloridas; Lápis de cor; Cola bastão; Chromebooks; Internet; Projetor;
Aplicativos para celulares; Revistas variadas; Material impresso; Jogos de tabuleiro; Materiais
variados recicláveis ou de baixo custo.
82
21. REFERÊNCIAS
83
8. DIÁLOGO, DEBATE E NEGOCIAÇÃO
1. TÍTULO DA ELETIVA
Diálogo, Debate e Negociação
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Anna Paula Vivolo Lopes e Souza -Politize!
4. REVISORES/S
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
8. EMENTA
84
ideias como um elemento fundamental para a consolidação da democracia e compreendam
que devemos nos responsabilizar pela forma como nos colocamos em espaços de tomada
de decisão para exercermos efetivamente nossa cidadania. Ao final, os(as) estudantes
construirão um coletivo social que busca, a partir de técnicas de comunicação saudável,
refletir sobre uma situação-problema dentro da comunidade escolar e tomar uma ação
prática para solucioná-la.
85
10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)
86
tabelas, tradições orais, entre outros).
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc.,
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e
discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o
respeito às diferenças e às liberdades individuais.
Habilidades de Linguagens
87
14. HABILIDADES ESPECÍFICAS DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS AOS
OBJETOS ESTRUTURANTES
Investigação científica
Processos criativos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais
campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
Empreendedorismo
88
Mediação e Intervenção Sociocultural
I Unidade
Este módulo está estruturado em dois elementos principais: a fala e a escuta.
Desenvolvendo habilidades de escutar ativamente e construir discursos não violentos, os(as)
estudantes serão capazes de identificar e gerenciar suas emoções e necessidades durante
diálogos, posicionando-se empaticamente e com respeito à fala de uma ou mais pessoas.
II Unidade
Neste módulo, os(as) estudantes compreenderão que problemas individuais são também
entendidos em uma escala maior, denominados problemas sociais. Propõe-se que eles(as)
observem situações onde esses problemas sociais se aplicam, sem colocar qualquer juízo
de valor ou avaliação, fazendo o uso de práticas assertivas de comunicação, como a
paráfrase e perguntas de checagem.
2
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
89
III Unidade
O Módulo 3 se pauta na diferenciação da liberdade de expressão e discurso de ódio,
propondo a discussão sobre os reflexos da polarização de ideias na democracia. Serão
mobilizados os tipos de discriminação por trás de discursos de ódio presentes nas redes
sociais e em falas cotidianas, bem como os impactos das opiniões polarizadas em uma
sociedade democrática.
IV Unidade
Neste módulo, foca-se que o(a) estudante aprenda a estruturar coerentemente um debate,
construindo argumentos embasados em fontes verificadas e refletindo criticamente durante
a construção de argumentos. Os debates propostos terão como temáticas: a cultura do
cancelamento, a desinformação e a polarização de ideias, a manipulação em massa e a
influência dos algoritmos das redes sociais no comportamento humano.
V Unidade
O penúltimo módulo tem o intuito de identificar o que é um conflito, investigar suas causas
e propor formas de enfrentamento, respaldado na técnica da escalada para cessar um
conflito. O módulo também mobiliza as variáveis (poder, tempo e informação) e as etapas
de uma negociação (preparação e planejamento; definição de regras básicas;
esclarecimentos e justificativas; barganha e resolução de problemas; encerramento e
implementação).
90
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
Criação de um coletivo social;
Ações de intervenção social na escola.
91
é um processo avaliativo básico, no qual em todas as aulas os(as) estudantes realizarão
reflexões e sistematizações sobre o conteúdo aprendido.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas,
cartolina, cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para
realizar o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
Metodologia
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação
inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso,
2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas
para fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-
PUB;
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª
ed. Porto Alegre: Penso, 2018.
92
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto
Alegre: Penso, 2017.
93
Mediando conflitos, negociando soluções
CARVALHAL et al. Negociação e Administração de Conflitos (Série Gerenciamento de
Projetos). 2. ed. Rio de Janeiro: FGV., 2009.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é
ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
JUNQUEIRA, Luiz Augusto. Negociação: Tecnologia e Comportamento. 11ª edição. p. 51
e 52.
SATHLER, Ana Cristina. Mediação de conflitos e negociação. São Paulo: Editora Senac São
Paulo, 2017. (Série Universitária)
Escola da Advocacia-Geral da União Ministro Victor Nunes Leal. Manual de Negociação
Baseado na Teoria de Harvard. Brasília: EAGU, 2017.
9. EMPREENDENDO
1. TÍTULO DA ELETIVA
Empreendendo
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Nicéia Maria de Figueiredo Souza Melo
Roberto Andrade Costa
4. REVISORA
Sara Ribeiro dos Santos
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias.
Matemática e suas tecnologias.
Ciências humanas e sociais aplicadas.
94
6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80 horas
8. EMENTA
95
11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA
Educação financeira.
Educação para o consumo.
Trabalho.
Ciência e Tecnologia e Diversidade Cultural.
96
(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos
econômicos no uso dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e
socioambiental do planeta.
Unidade I
a) Conceito de Empreendedorismo
b) Comportamentos empreendedores.
c) Tipos de empreendedorismo.
Unidade II
a) Inovação.
b) Criatividade.
c) Plano de negócios.
d) Iniciação à matemática financeira.
Unidade III
Aulas práticas.
Dinâmicas de grupo.
Pesquisa e investigação de temas relacionados ao empreendedorismo, jogos, planilhas,
atividades de reconhecimento e características empreendedoras.
17. PRODUTOS
98
20. RECURSOS
Materiais
Internet, equipamentos tecnológicos (Computador, *Sistema operacional, Tablet,
Celular, App´s), projetor, aparelho de som, sala ampla e arejada, cadeiras e mesas grande
para dispor materiais, quadro branco/ Marcador /Apagador, pranchetas, lápis,
borracha, caneta, caneta para Cd, tinta, lápis de cor, softwares livres, material reciclável,
( papelão, garrafas pet, plástico, mdf, emborrachados, caixas, papéis diversos, cola),
jogos educativos.
21. REFERÊNCIAS
Aplicativos e sites
https://www.sebrae.com.br
https://vocesa.abril.com.br
99
https://meusucesso.com
https://odsbrasil.gov.br/
https://www.youtube.com/watch?v=SnZrB0TR_Trilha do empreendedor
https://economia.uol.com.br/infograficos/2012/04/03/game-teste-se-voce-e-capaz-de-
ter-seu-proprio-negocio.htm
https://www.gohome.com.br/https://www.gohome.com.br/wpcontent/uploads/2015/07/b
onus_mandala.pdf
Kung fu panda - Características do empreendedor
https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic
Plano de vendas
http://www.agendor.com.br/blog/como-elaborar-plano-vendas-empresa/
http://novoensinomedio.mec.gov.br/resources/downloads/pdf/DCEIF.pdf
https://oficinamulherempreendedora.com.br/como-descobrir-em-que-area-empreender/
100
10. ENTRE O DIREITO E A JUSTIÇA
1. TÍTULO DA ELETIVA
Entre o Direito e a Justiça
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Adonias Calebe de Moraes - Politize!
Bianca Ferreira Mesquita dos Santos - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
101
8. EMENTA
A Eletiva tem como finalidade propor reflexões sobre a relação entre o Direito e a Justiça, a
partir de análises teóricas e práticas acerca dos conceitos de moral, ética, leis e do que é ou
não justo, incentivando os(as) estudantes a exercerem a empatia e desenvolverem
processos de autocrítica a respeito das próprias ações e como elas reverberam na
coletividade, para que possam participar da vida em sociedade de uma forma mais
consciente e crítica. A Eletiva possibilita a investigação sobre a relação de fatores externos
com as tomadas de decisão e estruturação dos espaços de poder, visando compreender a
organização social como fator que permeia as decisões e os processos de formação de
opinião e julgamento. Ainda, promove habilidades e comportamentos essenciais para a
compreensão e convivência nos espaços sociais, em especial a necessidade de aprender a
dialogar no espaço público e a importância de construir argumentos fundamentados para
a defesa de suas posições com autonomia.
102
10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)
103
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de
sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando
dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os
efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação
social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre
português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar
reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de
enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando
os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de
citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com
o uso de diferentes mídias.
Investigação científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias.
(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
104
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Processos criativos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.
105
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA3
I Unidade
● Moral, ética, leis e justiça: Este objeto tem a finalidade de analisar os conceitos de moral,
ética, justiça e lei, visando compreender como eles se manifestam na prática, influenciam
e moldam muitas das decisões do convívio social. Desse modo, busca demonstrar a
relação entre esses quatro elementos desde o conceito até a forma que interagem entre
si.
II Unidade
● Concepções do direito: Este objeto tem como objetivo o estudo do conceito de Direito,
a partir de correntes clássicas como o jusnaturalismo e juspositivismo. Ainda, busca-se
promover diálogos com os(as) estudantes para que compreendam a aplicabilidade de
diferentes perspectivas de direito e justiça em modelos distintos de sociedade enquanto
contratos sociais.
III Unidade
● Conquista dos direitos e sua relação com a ideia de justiça e equidade: Este objeto tem
a finalidade de promover estudos sobre avanços e conquistas de direitos para grupos
minoritários, bem como propor diálogos e reflexões acerca da compreensão da justiça
social e sua aplicabilidade, a partir das distinções entre igualdade e equidade. Além
disso, apresenta como os marcadores sociais de diferença se manifestam na sociedade,
em um contraste ao perfil homogêneo nos espaços de poder ante a pluralidade existente
na sociedade. Dessa forma, objetiva-se que os(as) estudantes associem a importância de
políticas de inclusão e diversidade para representação de distintos grupos sociais.
3
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
106
IV Unidade
● Discussão crítica do "Jeitinho brasileiro", cultura de conformidade ou não às leis: Este
objeto propõe a realização de debates acerca da noção de “jeitinho brasileiro” - tanto do
viés negativo, quanto positivo, sua origem, como ele se manifesta no cotidiano, através
das pequenas corrupções do dia a dia e como isso reflete na sociedade e na
descredibilidade dos governantes. Ainda, no decorrer das aulas, pauta-se a importância
da democracia no combate à corrupção e a valorização da participação popular na
fiscalização do campo público e político.
V Unidade
● Direito administrativo (Princípios da administração pública e corrupção): Este objeto visa
instrumentalizar o(a) estudante para compreender a relação entre os princípios da
administração pública, previstos no artigo 37 da Constituição, com os principais casos de
corrupção noticiados nos meios de comunicação, bem como viabilizar reflexões sobre os
impactos na sociedade.
16. METODOLOGIA
A Eletiva está pautada no uso de metodologias ativas que objetivam estimular nos(as)
estudantes um maior engajamento e participação nas aulas, visando desenvolver as
habilidades necessárias para o convívio em sociedade e exercício da cidadania. Assim, a
Eletiva adota, além de metodologias que trabalhem o lado reflexivo e crítico dos(as)
estudantes, práticas ligadas ao mundo jovem, como jogos, dinâmicas, desafios, quizzes e
estudos de casos instigantes, a fim de desenvolver a capacidade de identificação e resolução
de situações problema de maneira colaborativa. Além disso, busca-se realizar debates e
107
rodas de conversa com o intuito de desenvolver a argumentação e capacidade de defender
os seus pontos de vista de maneira devidamente embasada, priorizando o trabalho em
grupo e respeito às opiniões diversas.
17. PRODUTOS
Para a divulgação do projeto com toda a comunidade escolar, sugere-se que seja feito um
evento de lançamento, em que os(as) estudantes terão oportunidade de compartilhar os
seus aprendizados e conversar com outras pessoas sobre os assuntos tratados no podcast.
Por fim, caso não seja possível a produção do podcast, sugere-se que se organize um Feirão
de Conhecimento, em que os(as) estudantes exponham os conhecimentos obtidos durante
as aulas e realizem debates sobre as reflexões realizadas durante o semestre - os debates
poderão ser feitos com a participação da comunidade escolar.
108
inserido. Será avaliada a capacidade de trabalhar colaborativamente e atender ao que for
proposto em sala de aula.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas,
cartolina, cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para
realizar o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
Metodologia:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas
para fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-
PUB;
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto
Alegre: Penso, 2017.
Moral, ética, leis e justiça:
109
FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão,
dominação, 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 7; p. 356-358.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito, 7ª ed., São Paulo: Saraiva, 1975.
SANDEL, Michael J. Justiça: o que é fazer a coisa certa? [trad. de Heloísa Matias e Maria
Alice Máximo]. 6ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
Concepções do Direito:
NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 35 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013. Cap.
37, 38 e 39; p. 373 - 389.
POLITIZE!. Direitos humanos: conheça as três gerações! 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/tres-geracoes-dos-direitos-humanos/. Acesso em: 25 out.
2020.
AZEVEDO, Mário Luiz Neves de. Igualdade e equidade: qual é a medida da justiça social?.
Avaliação (Campinas), Sorocaba. V. 18, n. 1, p. 129-150, Mar. 2013. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
40772013000100008&lng=en&nrm=iso>. acesso em 25 Oct. 2020.
POLITIZE!. Igualdade, Equidade e Justiça Social: o que significam? 2020. Disponível em:
https://www.politize.com.br/igualdade-equidade-e-justica-social/. Acesso em: 25 out. 2020.
BARROSO, Luís Roberto. Ética e jeitinho brasileiro: por que a gente é assim? Disponível
em: <https://www.conjur.com.br/dl/palestra-barroso-jeitinho-brasileiro.pdf>. Acesso em
25 de outubro de 2020.
CONVERSA SOBRE POLÍTICA: Jeitinho Brasileiro. Entrevistadora: Verônica Lima.
Entrevistado: Paulo Vinicius Quintela. Rádio Câmara. Podcast. Disponível em:
https://www.camara.leg.br/radio/programas/396170-jeitinho-brasileiro?pagina=16. Acesso
em: 25 out. 2020.
110
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das letras, 1995.
POLITIZE!. Jeitinho brasileiro: da criatividade a corrupção. 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/jeitinho-brasileiro/. Acesso em: 25 out. 2020.
POLITIZE!. Leis contra corrupção não faltam. Veja 10 exemplos. 2016. Disponível em:
https://www.politize.com.br/leis-contra-corrupcao-10-exemplos/. Acesso em: 25 out. 2020.
POLITIZE!. Conheça os 5 princípios da Administração Pública! 2017. Disponível em:
https://www.politize.com.br/principios-administracao-publica/. Acesso em: 25 out. 2020.
INTERNATIONAL MONETARY FUND. O combate à corrupção no governo. Disponível em:
https://www.imf.org/pt/News/Articles/2019/04/04/blog-fm-ch2-tackling-corruption-in-
government. Acesso em: 25 out. 2020.
CORTEZ, Luís Francisco Aguilar. O combate à corrupção e o Direito Administrativo.
Cadernos Jurídicos - Escola Paulista da Magistratura, São Paulo, v. 1, n. 47, p. 165-174, jan.
2019. Disponível em:
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/b
ibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Cad-Juridicos_n.47.pdf. Acesso em: 25
out. 2020.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2019.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. Combate à Corrupção. Disponível em:
http://combateacorrupcao.mpf.mp.br/. Acesso em: 25 out. 2020.
111
11. EU ESCRITOR
1. TÍTULO DA ELETIVA
Eu Escritor
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf
4. REVISORES/AS
Edivania Maria Barros Lima
Elizabeth Abreu Maluf
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Linguagens e suas tecnologias
8. EMENTA
112
artesanais e ou digitais. Produção de mesas literárias a partir das produções dos estudantes.
Produção de Saraus. Processo criativo, Mediação e Intervenção Sociocultural e
Empreendedorismo.
113
Utilizar o beta readers como forma de exercitar a crítica literária.
Utilizar smartphones para construção de textos literários coletivos.
Escrever e publicar textos literários em redes sociais.
Produzir livros artesanais.
Produzir livros impressos e/ou em suportes digitais.
Publicar livros artesanais e/ou digitais.
Produzir saraus e mesas literárias.
Participar de concursos literários.
Desenvolver projetos literários associados aos seguintes “eixos estruturantes” dos
Itinerários Formativos: Processos criativos, Mediação e intervenção sociocultural e
Empreendedorismo.
114
13. HABILIDADES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS ASSOCIADAS ÀS COMPETÊNCIAS
GERAIS DA BNCC
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
115
Habilidades relacionadas ao eixo empreendedorismo:
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos
da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
116
movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais
campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
117
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA4
Unidade I
Destravando escrita.
Escrita criativa.
Processos criativos na escrita literária.
Desbloqueio da Escrita.
Técnicas criativas de escrita literária.
Produção textual oral e escrita.
Reescrita individual e coletiva de textos literários.
Crítica Literária através do “Beta Leitor”.5
Coerência e coesão textuais.
Aspectos linguísticos.
Roteiro para a escrita de textos literários.
Textos Transmidiáticos.
Conceito de literatura.
Características de um texto literário.
Recursos linguísticos na expressividade dos textos literários: antítese, catacrese,
metáfora, anáfora, comparação, ironia, eufemismo e hipérbole.
Estilos de época contextualizados com a produção literária da eletiva.
O que é um escritor?
As memórias na escrita literárias.
4
Alguns objetos de conhecimento aparecem ao longo das três unidades letivas, como por exemplo
“destravando a escrita”, “escrita criativa”, ‘processo criativos na escrita literária”, “desbloqueio da Escrita,
dentre outros. Isso se justifica pelo fato de poderem estar presentes em todas as unidades e facilitarem a
produção de diferentes gêneros literários e tipos de textos.
5
Traduzido da expressão inglesa, beta reader, configura-se como um leitor de teste de um trabalho não
publicado de literatura ou outra escrita, que fornece feedback do ponto de vista de um leitor médio para o
autor. No universo juvenil, os beta readers são comumente encontrados no universo fandom, como, por
exemplo, em comunidades virtuais e grupos de escritores de fanfics. Na oficina, estimula-se os estudantes a
serem leitores críticos dos textos de seus colegas. A partir de uma metodologia que envolve colaboração e
respeito, os estudantes trocam conhecimentos, tanto sobre a construção de textos literários como sobre a
própria estrutura da Língua Portuguesa.
118
Leitura de textos memorialísticos. Produção de textos memorialísticos.
Autobiografia. Características de uma autobiografia. Leitura de autobiografias. Produção
de autobiografias.
Comunicação e Linguagem.
Linguagem verbal e não verbal.
Gêneros Literários.
Gêneros Textuais.
Historiografia literária contextualizada com a produção literária da eletiva.
Projeto literário artístico-cultural.
Unidade II
Destravando a escrita.
Escrita criativa.
Processos criativos na escrita literária.
Desbloqueio da Escrita.
Técnicas criativas de escrita literária.
Produção textual oral e escrita.
Reescrita individual e coletiva de textos literários.
Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
Coerência e coesão textuais.
Aspectos Linguísticos.
Roteiro para a escrita de textos literários.
Textos Transmidiáticos.
Literatura e sociedade.
Escrita literária a partir de temas sociais, culturais, ambientais.
A arte literária como resistência.
Escritores/as negros/as.
Literatura: a escrita do local e do global.
A literatura: palavra-denúncia e palavra-mudança.
Poesia.
119
Poema.
Características do texto poético.
Leitura de textos poéticos.
Produção de textos poéticos.
Microconto.
Características de um microconto.
Leitura de microcontos.
Produção de microcontos.
Crônicas.
Características de uma crônica.
Leitura de crônicas.
Produção de crônicas.
Projeto literário de intervenção sociocultural.
Destravando escrita.
Escrita criativa.
Processos criativos na escrita literária.
Desbloqueio da Escrita.
Técnicas criativas de escrita literária.
Produção textual oral e escrita.
Reescrita individual e coletiva de textos literários.
Crítica Literária através do “Beta Leitor”.
Coerência e coesão textuais.
Aspectos Linguísticos.
Roteiro como recurso para a escrita de textos literários.
Textos Transmidiáticos.
A escrita literária no meu Projeto de Vida.
A escrita literária como oportunidade para o mundo do trabalho.
Prêmios literários (familiarizando-se com editais).
120
Empreendedorismo.
O empreendedor.
Atitude empreendedora.
Literatura e empreendedorismo.
Mercado editorial.
Como escrever e publicar um livro físico.
Como escrever e publicar um livro digital.
Leitura e interpretação de editais.
A produção literária nas redes sociais.
Projeto literário de empreendimentos pessoais.
16. METODOLOGIA
a) Relaxamentos.
b) Escrita criativa.
c) Rodas de conversa.
d) Aprendizagem entre pares (trabalhos em grupo, dinâmicas de grupo, produção de
eventos).
e) Aulas expositivas.
f) Aprendizagem baseada em projetos.
g) Aprendizagem baseada em problemas.
h) Sala de aula invertida.
i) Exibições fílmicas.
j) Storytelling.
k) Design thinking.
121
l) Utilização de dispositivos móveis para produção coletiva de textos.
m) Utilização do “Beta leitor” para realização de crítica literária.
n) Musicalização de poemas.
o) Transposição dos textos literários para a linguagem audiovisual.
17. PRODUTOS
122
Produção e Publicação dos textos produzidos em redes sociais.
Realização de Lives (instagram, youtube, facebook).
Desenvolvimento de Clubes de leitura utilizando a produção de textos literários da
Oficina (na escola ou em escolas vizinhas).
Participação em concursos literários.
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula ampla com almofadas. Pátios. Jardins. Quadras. Refeitórios. Auditórios.
Materiais
Aparelho de áudio com entrada USB. Máquina fotográfica. Computador. Smartphone.
Tablet. Data show. Impressora. Folhas de monobloco. Classificadores. Folhas de papel ofício
(Branco e coloridos). Canetas coloridas. Pranchetas. Borrachas Cadernos. Hidrocor. Rolo de
Barbante. Bexigas. Internet. Data show. Quadro branco. Marcador. Apagador. Tela de
projeção. Softwares livres e Apps.
123
Humanos
Professores. Estudantes. Gestores. Funcionários. Famílias dos estudantes. Membros da
comunidade local. Professores e outros profissionais convidados.
21. REFERÊNCIAS
FAVERO, L.L. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de língua materna. Editora
Cortez. 7ª ed. São Paulo. 2009
MANGUEL, A. Uma história da leitura. Tradução: Pedro Maia Soares. Companhia das
124
Letras. São Paulo. 1997.
ROJO, Roxane Helena R. Pedagogia dos Multiletramentos. SP: Parábola Editorial, 2012.
https://fanfiction.com.br/
https://blog.clubedeautores.com.br/
https://www.literatureandlatte.com/scapple/overview?utm_source=blog-
post&utm_campaign=blog-post-quais-os-melhores-programas-para-se-escrever-um-livro
125
https://blog.clubedeautores.com.br/2011/12/modelos-de-livros-templates-para-facilitar-
a-vida-dos-autores.html?utm_source=blog-post&utm_campaign=blog-post-quais-os-
melhores-programas-para-se-escrever-um-livro
12 INFORMAÇÃO E (DES)INFORMAÇÃO
1. TÍTULO DA ELETIVA
Informação e (Des)informação
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Amanda Lopes Santiago - Politize!
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
126
7. CARGA HORÁRIA SEMANAL
2 horas/aula
8. EMENTA
127
● Compreender a intencionalidade dos formatos e representações das informações que
recebemos;
● Avaliar a confiabilidade da fonte das informações veiculadas em diferentes mídias;
● Capacitar os(as) estudantes a identificar viéses, assim como condutas que promovem a
discriminação e a violência presentes nas informações veiculadas em massa, e formular
posicionamentos que desconstruam esses discursos e práticas;
● Diferenciar os conceitos de informação e de desinformação;
● Fomentar o pensamento autônomo e reflexivo, a partir de ferramentas que ajudem os
jovens a reconhecer a complexidade do mundo desde uma perspectiva ampla, a usar
diversas fontes de informação e a gerar argumentos fundamentados; e
● Contribuir com um processo de aprendizagem escolar baseado na formação cuidadosa
e reflexiva do estudante como cidadão responsável e que participe com consciência nas
relações também no universo digital.
Módulo 1 - Canais de informação: O primeiro módulo está desenhado para trabalhar com
os(as) estudantes os conceitos relacionados com a elaboração das informações de forma
popular ou nos centros de pesquisa do Brasil e quais as principais ferramentas de veiculação
das informações até chegar em nós.
128
Módulo 3 - Bolhas informacionais: Este módulo está estruturado para desenvolver a
criticidade na análise de informações recebidas a partir do entendimento da manipulação
feita pelos algoritmos e o funcionamento das redes sociais e impulsionamentos. Também
serão desenvolvidas com os(as) estudantes as reflexões sobre a alienação que as bolhas
podem causar na nossa consciência política e o impacto que a formação dessas bolhas pode
ter nas relações sociais.
Módulo 4 - Pós verdade: Este módulo está desenhado para buscar o reconhecimento dos
valores pessoais e como esses valores podem afetar na forma que os(as) estudantes
analisam as informações que recebem, verificando apelos emocionais e crenças que, muitas
vezes, são associadas à manipulação das desinformações em massa, além de instigar o
debate sobre as consequências que essa desinformação têm para o convívio político e
social.
129
GERAIS DA BNCC
Processos criativos
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos
130
da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para
problemas reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; línguas; linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais
campos de atuação social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
Empreendedorismo
(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
práticas de linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento
produtivo.
Investigação científica
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
131
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA6
Unidade I
● Canais de informação: O primeiro objeto está desenhado para trabalhar com os(as)
estudantes os conceitos relacionados com a elaboração das informações de forma
popular ou nos centros de pesquisa do Brasil e quais as principais ferramentas de
veiculação das informações até chegar em nós.
● Investigação e checagem de informação: Este objeto está proposto para desenvolver
nos(as) estudantes o senso crítico e ferramentas de verificação de informações, além
de estimular a conscientização para o compartilhamento de informações e
compreender a influência e intencionalidade do financiamento das desinformações na
democracia brasileira.
Unidade II
● Bolhas informacionais: Este objeto está estruturado para desenvolver a criticidade na
análise de informações recebidas a partir do entendimento da manipulação feita
pelos algoritmos e o funcionamento das redes sociais e impulsionamentos. Também
serão desenvolvidas com os(as) estudantes as reflexões sobre a alienação que as
bolhas podem causar na nossa consciência política e o impacto que a formação
dessas bolhas pode ter nas relações sociais.
● Pós verdade: Este objeto está desenhado para buscar o reconhecimento dos valores
pessoais e como esses valores podem afetar na forma que os(as) estudantes analisam
as informações que recebem, verificando apelos emocionais e crenças que, muitas
vezes, são associadas à manipulação das desinformações em massa, além de instigar
o debate sobre as consequências que essa desinformação têm para o convívio
político e social.
6
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
132
III Unidade
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
Como processo criativo, os(as) estudantes farão um curta metragem, apresentando cenas
em que retratam as consequências do compartilhamento de informações sem checagem e
que possam promover a conscientização da comunidade escolar sobre a temática.”
133
19. PROCESSOS AVALIATIVOS
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas,
cartolina, cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para
realizar o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
134
RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula: Conceitos e
Aplicações. AMGH Editora, 2014.
SANTAELLA, Lucia. A pós-verdade é verdadeira ou falsa? Editora estação das letras e
cores, 2018.
SPINELLI, Egle Müller; DE ALMEIDA SANTOS, Jéssica. JORNALISMO Na era da pós-verdade:
fact-checking como ferramenta de combate às fake news. Revista Observatório, v. 4, n.
3, p. 759-782, 2018.
WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação
de professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013. Disponível em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216099>. Acesso em: 20 out. 2020.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Inovação e Sustentabilidade
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Anna Paula Vivolo Lopes e Souza -Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
135
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias
8. EMENTA
A Eletiva tem como finalidade formar estudantes com consciência ambiental e política que
se responsabilizem pelo meio ambiente e busquem desenvolver, tanto individual como
coletivamente, ações inovadoras e sustentáveis. Parte-se do conhecimento sobre as bases
da sustentabilidade e, aliado à análise de casos de sucesso em outros países e a
experimentação na prática, o(a) estudante irá compreender a importância de estreitar sua
relação com o seu meio, assumindo responsabilidades nas ações em prol de sua
preservação. Além de suscitar a inovação através da intervenção sustentável, busca-se
ampliar o repertório dentro de temáticas contemporâneas, como: a gestão de resíduos, a
economia circular, os transportes e energias verdes e a bioeconomia. Ao final de cada
unidade, os(as) estudantes irão realizar atividades práticas relacionadas com as temáticas,
como: desenvolvimento de plástico com base biológica, redução de resíduos sólidos e
inserções de protótipos de tecnologia verdes na escola.
136
9. OBJETIVO GERAL DE APRENDIZAGEM
UC 1 - Sustentabilidade
UC 2 - Gestão de Resíduos
UC 3 - Economia Circular
UC 4 - Transportes Verdes
UC 5 - Bioeconomia
137
11. TEMAS TRANSVERSAIS DA ELETIVA
Inovação e Sustentabilidade.
Investigação científica
138
(EMIFCNT03) – Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando
os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de
citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com
o uso de diferentes mídias.
Processos criativos
(EMIFCNT04) – Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos,
com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de
realidade virtual, entre outros).
(EMIFCG06) - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
Empreendedorismo
(EMIFCNT10) – Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às
Ciências da Natureza podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou
produtivos, considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos
socioambientais.
139
(EMIFCNT11) – Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
Ciências da Natureza para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento
produtivo.
I Unidade
Este objeto tem como principal objetivo reconhecer as dimensões da sustentabilidade, os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, bem como a definição de
cidadania planetária, contextualizando a existência da espécie humana como a mais recente
etapa da história do planeta Terra. A partir disso, pretende-se levar o(a) estudante a refletir
sobre o respeito a si mesmo(a), ao meio ambiente e sobre a importância de agir de forma
consciente e sustentável, promovendo ações que vão ao encontro aos ODS e mobilizem
mais pessoas para atingi-los.
II Unidade
Este objeto tem como principal temática a gestão de resíduos. Sendo assim, serão
abordadas as diferenças entre resíduos sólidos e rejeitos, a importância dos R's da
sustentabilidade, além da apresentação de casos de sucesso para o gerenciamento de
resíduos. Com isso, o(a) estudante aprenderá sobre: a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
como realizar a coleta seletiva adequadamente e a diferenciar a sua responsabilidade e a
responsabilidade das autoridades e governos. Aprenderá, também, como fazer o uso e o
consumo consciente de recursos para reduzir a produção de resíduos sólidos e, para isso,
7
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
140
poderá se inspirar em iniciativas de sucesso com o mesmo objetivo, a fim de impactar
positivamente o meio ambiente e a comunidade escolar com ações de conscientização..
III Unidade
Este objeto tem como temática central a Economia Circular, levando o(a) estudante a
compreender todo o ciclo de vida dos produtos, identificando nas etapas do mesmo
responsabilidades individuais e coletivas, e refletindo sobre o impacto das ações humanas
no consumo e uso dos recursos. O objeto também mobiliza a necessidade do consumo e
uso consciente dos recursos, tendo como referência a experiência em Economia Circular da
Finlândia e realizando, a partir desta, práticas de compensação ambiental que abordam
tanto alterações de resíduos em ciclos produtivos quanto a redução da pegada ecológica
da comunidade escolar.
IV Unidade
Neste objeto, foca-se na relação entre as emissões de carbono e os efeitos climáticos no
planeta, justificando assim a necessidade de diversificação da matriz energética e refletindo
na questão da mobilidade urbana, ao promover inovações e investimentos em transportes
verdes como, por exemplo, bicicletas e carros elétricos. Os(as) estudantes irão propor
intervenções de alteração da mobilidade da comunidade escolar, bem como a inserção de
uma modificação na matriz energética da escola.
V Unidade
O penúltimo objeto abrange a sustentabilidade em sua plenitude através da Bioeconomia,
na qual o desenvolvimento depende do uso de matérias-primas mais renováveis e de base
biológica, processos de fabricação eficientes em termos de recursos e a criação de materiais
com baixo impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida dos produtos. Como
realizações práticas do objeto, os(as) estudantes irão desenvolver embalagens de base
biológica e prototipar uma mudança sustentável na construção da escola.
141
menos dois produtos finais de objetos em uma ação política e sustentável de escala maior,
que possa ser aplicada como solução do problema identificado. Nesse sentido, o estudante
será incentivado a construir uma proposta de conscientização ou um protótipo físico de
mudança na estrutura da escola. O principal objetivo disso é fazer com que o(a) estudante
se aproprie do conteúdo e desenvolva seu protagonismo, enquanto impacta positivamente
o seu meio e aplica sua criatividade na resolução de problemas socioambientais.
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
Dois caminhos de realização do projeto final de forma presencial, sendo um uma campanha
de conscientização socioambiental e o outro a criação/construção de um protótipo de
inovação sustentável para ser inserido na estrutura ou rotina da escola.
Para o ensino remoto, foi idealizada a realização de um vídeo que compila práticas simples
e sustentáveis dos estudantes desenvolvidas em casa e a partir das provocações da Eletiva.
142
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar a campanha e/ou o protótipo
numa amostra entre turmas.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas,
cartolina, cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para
realizar o projeto final).
143
21. REFERÊNCIAS
Metodologia:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação
inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso,
2018. e-PUB;
BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello (org.). Ensino Híbrido:
personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015;
CAMARGO, Fausto; DAROS, Thuinie. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas
para fomentar o aprendizado ativo [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-
PUB;
COHEN, Elizabeth. G.; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo. 3. ed. Porto
Alegre: Penso, 2017.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 2ª ed.
Porto Alegre: Penso, 2018.
WIGGINS, Grant; MCTIGHE, Jay. Planejamento para a Compreensão: Alinhando
Currículo, Avaliação e Ensino por Meio da Prática do Planejamento Reverso [recurso
eletrônico]. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2019. 364 p.
Bases da Sustentabilidade:
Redação da revista Super Interessante. Esgotamento dos recursos naturais
<https://super.abril.com.br/ciencia/esgotamento-dos-recursos-naturais/> Acesso em: 02
jun 2021.
BOEHM, Camila. Consumo de recursos naturais superou o que o mundo pode renovar
no ano. Agência Brasil, 2018. Disponível em:
< https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-08/consumo-de-recursos-naturais-
superou-que-o-planeta-pode-renovar-no-ano> Acesso em: 02 jun. 2021.
FERREIRA, L. da C., Martins, L. da C. F., Merotto, S. C., Raggi, D. G., & Silva, J. G. F. da. (2019).
Educação ambiental e sustentabilidade na prática escolar. Revista Brasileira De Educação
Ambiental (RevBEA), 14(2), 201–214.
144
IAQUINTO, Beatriz Oliveira. A Sustentabilidade e suas dimensões. Revista da ESMESC,
Florianópolis, ISSN 1519-8731 (impresso), ISSN 2236-5893 (eletrônica)
PADILHA, Paulo Roberto et. al. Educação para a Cidadania Planetária: Currículo
Interdisciplinar em Osasco. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2011.
SACHS, Ignacy. As cinco dimensões do ecodesenvolvimento. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/128119/Sachs%20Ignacy%20dim
ensoes%20DS.pdf?sequence=27 >. Acesso em: 01 jun. 2021
Gestão de Resíduos:
AFFALD. Affald DK, 2013. Disponível em: <https://www.affald.dk/da/>. Acesso em: 01 jun.
2021
AHOLA, Nina, TOLONEN, Ella. The Winning Recipe for a Circular Economy. PunaMusta:
Helsinki 2021.
BRASIL. Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 01 jun. 2021.
CONCITO. Concito DK, 2008. Disponível em: <https://concito.dk/>. Acesso em: 01 jun.
2021
GUNN, Karen. This island is going trash free—by recycling all of its waste. National
Geographic, 2019. Disponível em:
<https://www.nationalgeographic.com/environment/article/bornholm-island-denmark-
goes-trash-free-by-recycling>. Acesso em: 01 jun. 2021
STATISTIKS DENMARK. DST TK. Disponível em:
<https://www.dst.dk/en/Statistik/emner/geografi-miljoe-og-energi/groent-
nationalregnskab/materialer-og-affald> Acesso em: 01 jun. 2021
Economia circular:
FINLAND PROMOTION BOARD. Finland Toolbox, 2021. Disponível em: Acesso em:
<https://toolbox.finland.fi/ > 01 jun. 2021.
145
FINISH ENVIRONMENT INSTITUTE. Just Food, 2020. Disponível em:
<https://www.justfood.fi/en-US>. Acesso em: 01 jun. 2021.
ATINA. Movimento circular. 2020. Aba para ensinar. Disponível em:
<https://movimentocircular.io/para-ensinar> Acesso em: 01 jun. 2021.
Bioeconomia:
BIOINNOVATION. BioInnovation, 2021. Disponível em:
<https://www.bioinnovation.se/en/>. Acesso em: 01 jun. 2021.
INNOVATION NORWAY. The Explorer, 2020. Disponível em:
<https://www.theexplorer.no/>. Acesso em: 01 jun. 2021.
146
14. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, A DIVERTIDA MENTE DAS
MÁQUINAS!
1. TÍTULO DA ELETIVA
Inteligência artificial, a divertida mente das máquinas!
2. PROPONENTE
Unidade Escolar
3. AUTORES/AS
Raony Maia Fontes
Ana Luisa Nogueira dos Santos
Laís Bastos Pinheiro
Karla Patricia Santos Oliveira Rodriguez Esquerre
4. REVISORES/AS
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
8. EMENTA
147
aprendizado da inteligência artificial e suas consequências na aplicação perante à
sociedade. Busca da compreensão das implicações da utilização da inteligência artificial na
sociedade através da análise do enviesamento dos algoritmos implementados atualmente.
Nesta disciplina, o/a estudante estará apto a desenvolver habilidades e competências que
permitam compreender, investigar e experimentar o universo da inteligência artificial. Para
148
tanto, se faz necessário a troca do modo expositivo pelo “aprender fazendo”. Sendo assim,
esta disciplina se enquadra na natureza Oficina, onde, em um ambiente de construção
colaborativa, os estudantes serão capazes de, sob mediação dos professores, aplicar os
conhecimentos teóricos em práticas, possibilitando o desenvolvimento, compreensão e
reflexão sobre as particularidades e implicações da utilização da inteligência artificial como
ferramenta para análise e solução na sociedade.
É notável que a inteligência artificial já faz parte do nosso cotidiano e cada vez mais se
apresenta como solução para problemas de modo geral de nosso dia a dia. Dessa maneira,
ter conhecimento sobre o universo da inteligência artificial proporciona a conscientização
de cidadãos frente aos benefícios e malefícios que essa área do conhecimento pode ter na
sociedade tornando-se um profissional capacitado para propor possíveis soluções para
democratização de suas tecnologias habilitadoras com responsabilidade social e ambiental.
Desse modo, os temas desta Eletiva são:
Ciência e Tecnologia
Cidadania e civismo
Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
149
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando
dados, fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de
afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,
agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a
mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução
para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou
global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem
comum.
Investigação científica
150
para analisá-la e avaliar sua adequação em termos de possíveis limitações, eficiência e
possibilidades de generalização.
151
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
152
Busca de cura.
Detecção de sintomas.
Criando uma IA para diagnóstico por imagem.
⁃ IA e Esporte.
Análise de desempenho de atletas.
Criando um treinador virtual.
⁃ IA e Cultura
Produção de filmes.
Museus interativos.
⁃ IA e Agricultura.
⁃ IA e Transporte e Mobilidade Urbana.
Carros inteligentes.
Cidades inteligentes.
⁃ Automação residencial.
Residências do futuro.
⁃ IA além das exatas.
IA e arte.
IA e psicologia: uso de chatbots e assistentes virtuais.
Unidade II
153
IA e o sistema criminal.
Como a inteligência artificial pode auxiliar na nossa segurança.
Enviesamento da IA, porquê e como contornar?
IA e ética.
O que é ética?
Problemas atuais da ética na IA.
Aprendizado, padrões, previsões e decisão. Enviesamento dos algoritmos.
Ética para considerar:
⁃ A Privacidade.
⁃ Justiça.
⁃ “Explicabilidade”.
Auditoria Ética.
Filosofia da IA.
Teste de Turing.
Teste de Lovelace.
Argumento da sala chinesa.
IA forte e IA fraca.
Em que ponto estamos?
A verdade sobre os algoritmos (algorithmic bias).
Exemplos e aplicações.
⁃ Análise e discussões das IA existentes e criadas.
Unidade III
Pensamento computacional.
Pilares do pensamento computacional.
154
Pra que serve o pensamento.
O que é algoritmo.
⁃ Programação desplugada.
⁃ Como escrever um algoritmo.
Ensinando a máquina.
16. METODOLOGIA
A Inteligência Artificial tem invadido cada vez mais nosso dia a dia de modo a facilitar tarefas
e trazendo mais praticidade para nossas vidas. Não por coincidência, nossos estudantes se
encontram imersos nesse novo ambiente virtual que possibilita o acesso à informação e
conhecimento de novas tecnologias numa velocidade muito rápida. Sendo assim, aproveitar
essa convivência com este tipo de tecnologia é imprescindível para que o docente desperte,
em seus estudantes, a compreensão e reflexão sobre o que está por trás e os impactos de
sua utilização.
Neste sentido, para a disciplina “Inteligência artificial, a divertida mente das máquinas”,
sugere-se a valorização do conhecimento dos discentes de modo a fortalecer a autoestima,
os sensos crítico e investigativo e a sua participação. Sendo assim, o emprego de
metodologias que priorizam o educando e coloca o professor no papel de educador-
mediador através da interação com os discentes devem ser priorizadas.
Nesse sentido, o docente poderá trabalhar com sala de aula invertida, de modo a otimizar
o tempo das aulas e possibilitar ao estudante o acesso à diversos materiais de estudos e
trazer para sua turma suas dúvidas, problemas ou situações na
155
comunidade/cidade/estado/país, a fim de compartilhar com todos. Com isso, o professor
poderá exercer a mediação para a construção de soluções, intervenções e análise de estudos
de caso ou de situações-problema conectados com a realidade do aluno e da escola. Neste
contexto, poderão ser explorados a criação de materiais digitais, impressos, audiovisuais ou
seminários que possibilitem o compartilhamento das soluções, reflexões e discussões,
socializando o conhecimento e experiências adquiridas no decorrer da disciplina
contribuindo para uma formação responsável com a sociedade.
Além disso, como se busca habilitar o estudante para experimentar e desenvolver produtos
e propor soluções baseadas em IA (a partir de ferramentas computacionais gratuitas e de
livre acesso), é muito importante a implementação de aulas práticas. Dessa maneira, os
discentes poderão explorar ferramentas como meios de sedimentar e materializar seus
conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina. Neste cenário, os alunos podem ser
estimulados a criar sua própria IA, como reconhecedores faciais, de imagem ou de som, e
jogos baseados em IA capazes de solucionar ou intervir em problemas trazidos por eles ou
pelo professor, desmistificando a tecnologia e capacitando-os para o uso e
desenvolvimento com responsabilidade.
Ademais, de modo que a inteligência artificial é interdisciplinar e permeia por vários eixos
do conhecimento, sugere-se que esta disciplina interaja com outras do currículo obrigatório
na forma projetos interdisciplinares/integradores fomentando um aprendizado integrado e
conectado com a realidade da escola e comunidade local.
156
17. PRODUTOS
157
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Discussões e reflexões podem ser compartilhadas nas formas de posts para blogs,
158
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula; laboratório de informática.
Materiais
Cadernos, canetas, lápis e borrachas para anotações; textos, imagens e vídeos para material
de apoio das discussões em sala; computador e celulares para realização das atividades e
utilização das ferramentas computacionais; internet para acessar aplicativos, sites de
referência, realização das atividades e interação com as ferramentas computacionais.
Humanos
Professores.
Estudantes.
21. REFERÊNCIAS
Sites
https://teachablemachine.withgoogle.com/
https://experiments.withgoogle.com/collection/ai
https://quickdraw.withgoogle.com/
https://interactive.yr.media/erase-your-face/
https://www.betafaceapi.com/demo.html
https://experiments.withgoogle.com/collection/ai
https://dancingwithai.media.mit.edu/
https://mitmedialab.github.io/prg-extension-boilerplate/create/
https://dancingwithai.media.mit.edu/curriculum
https://ai-4-all.org/open-learning/resources/
159
https://github.com/touretzkyds/ai4k12/wiki
https://ai4k12.org/
Teaching Machine Learning in School: A Systematic Mapping of the State of the Art.
Disponível em: https://infedu.vu.lt/journal/INFEDU/article/367/info
Material do professor
AGRELA, Lucas. Máquinas não roubarão empregos, diz presidente da Microsoft. Revista
Exame [online]. Tecnologia. Ago. 2017. Disponível em:
https://exame.com/tecnologia/maquinas-nao-roubarao-empregos-diz-presidente-da-
microsoft/.
160
artificial/
BATTAGLIA, Rafael. Aos 13 anos, cada criança terá 1300 fotos e vídeos postados na
internet. Super Interessante [online]. 12 nov. 2018. Disponível em:
https://super.abril.com.br/ciencia/aos-13-anos-cada-crianca-tera-1-300-fotos-e-videos-
postados-na-internet/
CÓBE, Raphael M. O; NONATO, Luiza G.; NOVAES, Sérgio F. e ZIEBARTH, José A. Rumo a
uma política de Estado para Inteligência Artificial. Revista USP. São Paulo: Universidade
de São Paulo, n.124, p.37-48, jan./mar. 2020 (Dossiê Inteligência Artificial).
DAVENPORT, Thomas H. e PATIL, D.J. Data Scientist: The Sexiest Job of the 21st Century.
Harvard Business Review (revista online). Out.2012. Disponível em:
https://hbr.org/2012/10/data-scientist-the-sexiest-job-of-the-21st-century.
LOPES, André. Isso é um flerte? IA analisa conversas no Whatsapp para dar dicas
amorosas. Veja (revista online). Set. 2019. Disponível em:
https://veja.abril.com.br/tecnologia/isso-e-um-flerte-ia-analisa-conversas-no-whatsapp-
para-dar-dicas-amorosas/.
161
Discriminação Algorítmica. Disponível em: https://www.vdibrasil.com/tokenismo-e-
discriminacao-algoritmica.
WRIGHT, Shelley. The power of student-driven learning. TEDx West Vancouver ED.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3fMC-z7K0r4.
ZAPAROLLI, Domingos. Agricultura 4.0. Revista Pesquisa FAPESP [online]. 16 jan. 2020.
Edição 287. jan.2020. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/agricultura-4-0/.
Esta disciplina foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, iniciado em 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim,
agindo em cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial,
Exploração do pensamento científico, (Reconhecendo Salvador e Protagonismo racial, social
e de gênero – a equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a
formação das/dos discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de
transformações sociais. Proponente da disciplina, a equipe de Inteligência Artificial estimula
estudantes a compreenderem os conceitos de inteligência artificial e suas implicações como
ferramenta de análise e solução para problemas da sociedade.
162
Adicionalmente, o aprendizado de máquina ganhou um lugar em domínios criativos, onde
as instalações de arte geralmente apresentam inteligência artificial e os aplicativos móveis
podem transformar qualquer foto em uma pintura ao estilo Van-Gogh.
163
conhecimentos e passaram a enxergar a IA com aplicabilidade diversa na sociedade,
integrada ao cotidiano e identificando a relação entre IA e jogos e IA e dados.
Adicionalmente, foram capazes de reconhecer e entender os termos inteligência artificial,
aprendizado de máquina e viés e de compreender os pilares do pensamento computacional,
entendendo-os dentro do processo de resolução de problemas e sua importância na
construção de ferramentas.
À vista disso, busca-se transformar o lugar da/do estudante na sociedade, saindo da posição
de mero consumidor, da passividade, para uma participação ativa e consciente do uso e da
discussão de tecnologias. Com esse novo olhar, as suas perspectivas de vida em suas
diversas esferas (social, pessoal, profissional) são transformadas através da educação e das
oportunidades proporcionadas pelo conhecimento em IA.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Introdução à Ciência de Dados: tornando-me um detetive moderno
2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA
3. AUTORES/AS
Caro Bernardes dos Santos Coutinho
Janaina Souza de Souza
Júlia Carolina Bijos
Kaike Wesley Reis
Karla Patricia Santos Oliveira Rodríguez Esquerre
164
4. REVISORES(AS)
Rosania Maria Sacramento de Amorim
Cláudia Virgínia Cajado
5. ÁREA(S) DO CONHECIMENTO
Matemática e Suas Tecnologias
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
8. EMENTA
Capacitar o estudante para a leitura crítica, percepção, coleta, análise e interpretação dos
dados, bem como o reconhecimento de problemas e proposição de soluções baseadas em
dados, fundamentadas na técnica e ética, e ainda comprometida com o bem comum.
165
9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Diante dos objetivos almejados e das habilidades que se pretende trabalhar para a formação
dos estudantes, sugere-se que a disciplina ocorra no formato de Oficina, uma vez que as
aulas serão pautadas na conexão de teoria-prática. Portanto, dinâmicas, leituras, debates,
levantamento e tratamento estatístico de dados são formatos didáticos de interesse. Além
disso, a modalidade Núcleos de Estudo também é importante visto o interesse na
166
divulgação das atividades desenvolvidas em eventos científicos diversos e para a
comunidade. Desta forma, se incentiva a disseminação das produções dos estudantes para
contextos externos à escola.
Ciência e Tecnologia.
Cidadania e civismo.
Educação em Direitos humanos.
Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
Processos criativos.
167
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EM13LP14) Produzir e analisar textos orais, considerando sua adequação aos contextos
de produção, à forma composicional e ao estilo do gênero em questão, à clareza, à
progressão temática e à variedade linguística empregada, como também aos elementos
relacionados à fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, respiração
etc.) e à cinestesia (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão
facial, contato de olho com plateia etc.).
168
(EMIFMAT01) Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando
conhecimentos matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para
sua representação.
169
Habilidades do Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural
170
protótipos, dispositivos e/ou equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida
e/ou os processos produtivos.
Unidade I
Visualização de dados
a) Eixos de um gráfico.
b) Formas gráficas bivariadas e multivariadas.
Bar plot/Count plot.
Scatter plot.
171
Série temporal.
Pico e vale.
Gráfico de pizza.
Histograma.
Unidade II
Correlação e Causalidade
a) O que é causalidade.
b) Como buscar avaliar causa e efeito.
c) O que é correlação.
d) Diferenças entre causa/efeito e correlação (variáveis de confusão).
e) Determinar a força de uma correlação.
f) Coeficientes de correlação.
Estatística inicial
a) Medidas de tendência central.
b) Medidas de dispersão.
c) Análise gráfica com Boxplot.
d) Outliers.
172
Unidade III
16. METODOLOGIA
Com o intuito de estimular que os estudantes sejam protagonistas do seu aprendizado, esta
disciplina busca a utilização de diferentes modalidades para torná-la interativa. Para os
professores, destaca-se a utilização de ferramentas como Slido e Padlet para criação de
quizzes, nuvem de palavras, enquetes, mural de conceitos, entre outras aplicações possíveis.
Diálogos, dinâmicas e oficinas serão fundamentais. Na Tabela 1 em anexo, sugere-se uma
sequência programática para as aulas, baseada em materiais de referência consultados
previamente.
173
17. PRODUTOS
Mostra Culturais.
Feiras de Ciências.
Eventos Científicos em geral.
Divulgação em mídias sociais da escola.
174
Recomenda-se também esforços para tornar o aprendizado um esforço coletivo ao invés
de individual. Entretanto é importante evitar ressentimentos entre alunos com diferentes
velocidades de aprendizado. Alguns elementos que podem ajudar nessa tarefa são:
Por fim, avaliações precisam cumprir melhor seu papel diagnóstico. Algumas sugestões
nesse sentido são:
175
20. RECURSOS
Materiais
Salas de aula preferencialmente em disposição de semicírculo; Livro didático: Ebook
Introdução à Ciência de Dados. Computador/ celular.
Acesso à Internet.
Ferramentas interativas: Slido, Padlet, Kahoot.
Plataforma de aulas.
Plataforma de streaming.
Acesso a sites de referências.
Humanos
Professores.
Gestores.
Comunidade.
21. REFERÊNCIAS
Para professores
Ebook - Introdução à Ciência de Dados: Ciência de Dados na Ed. Pública. Uma introdução à
Ciência de Dados (em fase de publicação).
ADHIKARI, Ani; DENERO, John. Computational and Inferential Thinking. Disponível em:
https://www.inferentialthinking.com/chapters/intro. Acesso em: 01 fev. 2021.
176
RIFO, Laura Leticia Ramos; ANNUNCIATO, Ângela. O desafio das correlações espúrias.
Disponível em: https://m3.ime.unicamp.br/recursos/1084. Acesso em: 01 fev. 2021.
Sites
FROM Data to Viz. Disponível em: https://www.data-to-viz.com/. Acesso em: 01 fev. 2021.
Vídeos
177
Escola de Governo do Estado de São Paulo - Egesp. Os Desafios da Proteção dos Dados
e o Novo Marco Regulatório Proposto pela LGPD no Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=B3nS5I40rns. Acesso em: 01 fev. 2021.
JUSTEN, Álvaro. Pythonbrasil. [PyBR14] Brasil.IO: Dados abertos para mais democracia.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MZZFmucRxoY. Acesso em: 01 fev.
2021.
Escola de Governo do Estado de São Paulo - Egesp. Vídeo Aula 9. Transparência Ativa e
Dados Abertos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YwCkAQtzP-I. Acesso
em: 01 fev. 2021.
CÓDIGO FONTE TV. Como se Tornar um Cientista de Dados de Sucesso // Vlog #105.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-vawLSNdo-A. Acesso em: 01 fev. 2021.
CANAL FUTURA. Fake news e manipulação | Expresso Futuro com Ronaldo Lemos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OaCZmQx-11Y. Acesso em: 01 fev.
2021.
178
PROGRAMAÇÃO DINÂMICA. O que realmente faz um cientista de dados? *Na visão de
uma cientista de dados* | Handshake #20. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ZQUwSX3Sk4Y. Acesso em: 01 fev. 2021.
FILHO, Mario. Ela se Tornou Cientista de Dados em Apenas 6 Meses - Live #37. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=RpRoBWbyTIs. Acesso em: 01 fev. 2021.
CÓDIGO FONTE TV. Como se tornar um cientista de dados de sucesso. // Vlog #105.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-vawLSNdo-A. Acesso em: 01 fev. 2021.
BAND JORNALISMO. Big data: Faltam profissionais de análise de dados. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_lkFtmGEPQQ. Acesso em: 01 fev. 2021.
PINHEIRO, Claudio. O trabalho será transformado pela ciência de dados. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=E9vqtzILM9U. Acesso em: 01 fev. 2021.
Livros
179
Notícias
DATA visualization: o que você precisa saber para apresentar dados de forma simples
e compreensível. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/data-visualization/.
Acesso em: 01 fev. 2021.
Curso Online
Recursos de interação
Padlet: https://pt-br.padlet.com/
Slido: https://www.sli.do/
Kahoot: https://kahoot.it/
Artigos
BAROCAS, Solon et al. Big data, data science, and civil rights. arXiv preprint
arXiv:1706.03102, 2017.
180
BERMAN, Gabrielle; ALBRIGHT, Kerry. Children and the data cycle: Rights and ethics in a
big data world. arXiv preprint arXiv:1710.06881, 2017.
BRUNNER, Robert J.; KIM, Edward J. Teaching data science. Procedia Computer Science, v.
80, p. 1947-1956, 2016.
GOULD, Robert et al. Teaching data science to secondary students: The mobilize
introduction to data science curriculum. Iase-Web. Org, 2016.
GOULD, Robert. Statistics and the modern student. 2010. Disponível em:
https://escholarship.org/uc/item/9p97w3zf. Acesso em: 01 fev. 2021.
GREEN, Ben. Data science as political action: Grounding data science in a politics of
justice. Available at SSRN 3658431, 2020.
HAQQI, Saman et al. Data jam: introducing high school students to data science. In:
Proceedings of the 23rd Annual ACM Conference on Innovation and Technology in
Computer Science Education. 2018. p. 387-387.
HARDIN, Johanna et al. Data science in statistics curricula: Preparing students to “think
with data”. The American Statistician, v. 69, n. 4, p. 343-353, 2015.
HICKS, Stephanie C.; IRIZARRY, Rafael A. A guide to teaching data science. The American
Statistician, v. 72, n. 4, p. 382-391, 2018.
LI, Yi; ZHAI, Xiaoning. Review and prospect of modern education using big data.
Procedia Computer Science, v. 129, p. 341-347, 2018.
181
MIT MEDIA LAB. AI + Ethics Curriculum for Middle School. Disponível em:
https://www.media.mit.edu/projects/ai-ethics-for-middle-school/overview/. Acesso em: 01
fev. 2021.
ZHENG, Tian. Teaching Data Science in a Statistical Curriculum: Can We Teach More by
Teaching Less?. Journal of Computational and Graphical Statistics, v. 26, n. 4, p. 772-774,
2017.
Inspirações e produções dos estudantes
A equipe que propõe esta disciplina participa do Projeto Ciência de Dados na Educação
Pública, que abarca a parcela denominada Meninas na Ciência de Dados. Este projeto foi
proposto por pesquisadores do grupo de pesquisa Gamma (Growing with Applied Metrics
and Mindful Analysis), fortemente encorajados a terem experiência em ensino, gerando uma
aproximação à área de docência e uma inquietação quanto a possibilidade de contribuir à
educação básica. O grupo tem histórico de liderança em iniciativas de promoção da
diversidade em ambientes de programação, bem como casos de alunos absorvidos pelo
mercado para atuação como cientistas de dados. A participação nestas atividades extrapola
o escopo profissional dos pesquisadores, sobretudo pela perspectiva social, contribuindo
na formação de pesquisadores ativos na geração de mudanças na sociedade.
182
alcançou 9.500 estudantes em 45 escolas. O currículo do curso foi pensado de forma a
contemplar as demandas do sistema de educação norte-americano, bem como a equipar o
estudante com habilidades modernas. O curso introduz e capacita o estudante a coletar
dados, calcular estatísticas relevantes, produzir modelos e representações gráficas.
O projeto realizado desde 2019 gerou ações positivas que demonstram o protagonismo
dos estudantes em diferentes instâncias, a partir da aproximação com a Ciência de Dados.
A lista abaixo elenca as atividades destaque:
183
Projeto Meninas na Ciência de Dados: Jogo para Deficientes no Vale do Muriçoca.
Entrevista para a TV Aratu, gravada ao vivo no dia 25/11/2019:
https://www.youtube.com/watch?v=Ia-lP9dYX2Y
Data Science on Public Education. Lemman Center for Educational Entrepreneurship and
Innovation in Brazil, Stanford University.
https://www.youtube.com/watch?v=iGrgWWsiAtQ&feature=emb_logo. Set 2020
184
Ciência de Dados e Inteligência Artificial: Ferramentas para uma Educação Inclusiva.
ITK 2020 Digital – Innovation Tech Knowledge. Out 2020 ▪ STEAM: Incentivando garotas.
Live IAT. https://www.youtube.com/watch?v=aSkcvPOT63Y&t=1364s. Out 2020
1. TÍTULO DA ELETIVA
Jornalismo, Imprensa e Democracia
2. PROPONENTE
Politize!
3. AUTORES/AS
Amanda Lopes Santiago - Politize!
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!
185
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
Beatriz Souza Ramos dos Santos - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
Kamila Nunes da Silva - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
8. EMENTA
186
e informações, os métodos jornalísticos, mecanismos para a construção de notícias e o seu
potencial como ferramenta de monitoramento e fiscalização da gestão pública, auxiliando
os(as) estudantes na compreensão das mídias e da informação para os discursos
democráticos e a participação social, sustentando a confiança cívica entre cidadãos numa
democracia, tais como a capacidade de se colocar no lugar do outro e a importância de
construir argumentos fundamentados para a defesa de suas posições com autonomia,
tendo em vista a avaliação da produção da informação.
187
10. UNIDADE(S) CURRICULAR(ES)
UC 1 - Imprensa
UC 2 - Veículos de comunicação e informação
UC 3 - Fontes de informação
UC 4 - Jornalismo e democracia
UC 5 - Método jornalístico
Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover
informação confiável e contextualizada.
188
sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações
científicas para criar ou propor soluções para problemas diversos.
(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de
sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens
(imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre
outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando
dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os
efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e
linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do
movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação
social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre
português brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar
reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de
enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando
os diversos pontos de vista e posicionando se mediante argumentação, com o cuidado de
citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com
o uso de diferentes mídias.
Investigação Científica
189
mídias.
(EMIFCHS02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando
procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFCHS03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Processos criativos
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCHS04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
Mediação e intervenção
190
Empreendedorismo
I Unidade
Imprensa: Este objeto está desenhado para trabalhar com os(as) estudantes o surgimento
da imprensa no Brasil e no mundo, sua função, quem são os agentes por trás da imprensa,
o significado e importância da liberdade de imprensa e como o posicionamento das mídias
podem influenciar a sociedade.
II Unidade
Veículos de comunicação e informação: Este objeto está desenhado para desenvolver com
os(as) estudantes os conceitos e aplicações dos diferentes veículos de comunicação,
inclusive os veículos populares e alternativos, buscando conhecer também os principais
veículos locais de comunicação.
III Unidade
Fontes de informação: Este objeto está desenhado para explorar com os(as) estudantes as
diferentes fontes de informação e as regras sobre verificação e confiabilidade de
informações veiculadas por diferentes meios, além de analisar e diferenciar os gêneros
textuais presentes na emissão e recepção de informação.
IV Unidade
Jornalismo e democracia: Este objeto reunirá conceitos e temas que relacionam o acesso e
o direito às informações, os canais de informação de governos e o papel do jornalismo e
8
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
191
dos diferentes veículos como ferramenta de monitoramento e fiscalização da gestão
pública.
V Unidade
Método jornalístico: Este eixo está desenhado para trabalhar os pressupostos éticos do
jornalismo e como ocorre a produção da informação para veiculação em diferentes
formatos até sua divulgação, analisando e diferenciando os elementos para a construção da
informação.
Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover
informação confiável e contextualizada.
16. METODOLOGIA
17. PRODUTOS
192
18. PROPOSTAS PARA SOCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Como processo criativo, os(as) estudantes podem apresentar a notícia numa amostra entre
turmas ou a partir de veículos de comunicação da escola.
A avaliação da Eletiva deve ser processual e formativa, prezando pela qualidade nas
entregas das atividades, e buscando coletar evidências de aprendizagem através da
observação da participação e envolvimento dos(as) estudantes nas aulas e debates
propostos.
A avaliação final da Eletiva será a qualidade da notícia criada para a culminância, a partir
dos conhecimentos aprendidos sobre investigação, jornalismo e seus impactos e potenciais
democráticos.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas,
cartolina, cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para
realizar o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
193
LIMA, Rafaela. Mídias comunitárias, juventude e cidadania. Associação Imagem
Comunitária, 2007.
MARTINS, Ana Luiza; DE LUCA, Tânia Regina. História da imprensa no Brasil. Editora
Contexto, 2010.
PERNISA JÚNIOR, Carlos; ALVES, Wedencley. Comunicação digital: jornalismo, narrativas,
estética. In: Comunicação digital: jornalismo, narrativas, estética. 2010. p. 115-115.
RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Nelson Werneck Sodré e a história da imprensa no Brasil.
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. 38, n. 2, p. 275-288, 2015.
RUSSELL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula-: Conceitos e
Aplicações. AMGH Editora, 2014.
SOUSA, Jorge Pedro. Uma história breve do jornalismo no Ocidente. Jornalismo:
história, teoria e metodologia da pesquisa. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa,
p. 12-93, 2008.
WILSON, Carolyn et al. Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação
de professores. Brasília: UNESCO, UFTM, 2013. Disponível em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000216099>. Acesso em: 20 out. 2020.
1. TÍTULO DA ELETIVA
¡Luz, cámara, acción! Imagem, música e movimento nas aulas de espanhol.
2. PROPONENTE
Grupo de pesquisa/UFBA
3. AUTORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva.
194
4. REVISORES/AS
Cecília Aguirre
Cybele Teixeira
Lizéli Moreira Silva.
8. EMENTA
195
9.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE APRENDIZAGEM
Por seu caráter teórico-prático e investigativo, esta proposta se constitui em uma oficina de
língua espanhola e de letramento visual.
196
afinidade com os TCT de diversidade cultural e trabalho, temas que contribuem com a
formação democrática e cidadã dos estudantes.
Estes temas ainda se justificam porque refletem características locais, do Brasil, da Bahia, e
da cidade de Salvador, que mantém um profícuo intercâmbio acadêmico, cultural, turístico
e migratório com o mundo hispano-americano, em particular com o Cone Sul. Assim, a
presente proposta de eletiva visa integrar a parte diversificada do currículo de ensino médio,
uma vez que prevê o estudo de um aspecto regional, local, representativo da sociedade, da
cultura e da economia em território baiano e sulamericano.
Investigação científica.
Processos criativos.
Mediação e intervenção sociocultural.
Empreendedorismo.
197
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus
objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive
relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à
sua vida pessoal, profissional e cidadã.
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências
e reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos
da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
198
Habilidade do Eixo Empreendedorismo
Unidade I
a) Música e identidades latinoamericanas.
b) A música como denúncia, protesto e resistência.
c) Análise do Videoclip Latinoamérica de Calle 13.
d) Compreensão da sintaxe visual.
e) Compreensão de semântica visual.
f) Análise da letra de Latinoamérica.
g) Referências culturais.
h) Descrição de pessoas e lugares.
i) Origem e procedência.
j) Expressão de gostos e preferências.
k) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
l) Fruição e interpretação de músicas em espanhol.
Unidade II
a) Histórias em quadrinhos.
b) HQ como gênero de fruição e reflexão crítica.
c) Análise de Mafalda e seu olhar de adulto sobre a realidade e a sociedade do momento
(Argentina); do espaço autobiográfico em Paracuellos, de Carlos Giménez (Espanha) e
de Socorro, com um olhar em defesa da infância, de Miguel Repiso, Rep (Argentina).
d) Compreensão da sintaxe visual.
e) Compreensão de semântica visual.
199
f) Formas de tratamento – tú, vos, usted.
g) Hábitos, rotinas, horários.
h) Alimentação.
i) Profissões e suas atividades.
j) Descrição de personagens e lugares.
k) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
l) Criação de uma história em quadrinhos.
Unidade III
a) Documentário sobre o carnaval de Barranquilla, Colombia.
https://www.youtube.com/watch?v=xDlZGn7Wlxg
b) O documentário como gênero de fruição e reflexão crítica.
c) Compreensão da sintaxe visual.
d) Compreensão de semântica visual.
e) A narração de acontecimentos passados.
f) Marcadores temporais.
g) Pronomes pessoais e pronomes complemento.
h) Verbos pronominais.
i) Prática do diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao
preconceito e a valorização da diversidade, em particular em relação à população
afrodescendente e indígena latinoamericana.
j) Criação de um documentário em espanhol destacando alguma festividade local.
16. METODOLOGIA
200
mão da sua criatividade e autonomia na elaboração do próprio material, tendo a ética, a
liberdade, a democracia, a justiça social, a pluralidade, a solidariedade e a sustentabilidade
como princípios norteadores.
Assim, nossa proposta metodológica para a Oficina de espanhol ¡Luz, cámara, acción!
dialoga com as discussões e conceituações desenvolvidas pelo interacionismo
sociodiscursivo, o letramento visual e as metodologias ativas.
Por um lado, entendemos que por se tratar de uma proposta para o ensino da língua, deve-
se privilegiar o enfoque sociocultural da linguagem. Isto quer dizer priorizar a noção de
linguagem na sua natureza dialógica, histórica e comunicativa; que envolve não apenas
aspectos cognitivos individuais, mas também as condições de produção dos textos,
interlocutores e instituições onde estes circulam. Desta forma, o texto é compreendido
como uma atividade social contextualizada, sendo requerido, para sua fruição, não só
acionar estratégias cognitivas de leitura mas também distinguir o propósito do leitor, a
intencionalidade do texto, e os gêneros do discurso em suas duas dimensões: sua forma e
particularidades linguísticas e as esferas de atividade social onde circulam (o âmbito da arte,
turismo, educação, religião, justiça, cotidiano, etc.). Em consequência, esta concepção de
língua encontra sustento nos preceitos didático-pedagógicos do interacionismo
sociodiscursivo.
Nossa proposta de eletiva se situa no campo de atividade social no campo da arte, de cujos
gêneros fazemos um recorte: histórias em quadrinhos, vídeos musicais, documentários e
seus respectivos roteiros, na modalidade impressa e/ou digital. Recomenda-se que na
seleção feita pelo professor, os gêneros abordem questões relativas às populações de
afrodescendentes e indígenas latinoamericanos, no mundo hispano e no Brasil, de forma
que se propicie o trabalho com a inter/multiculturalidade e com a
inter/transdisciplinaridade. Além do mais, a RESOLUÇÃO CEE N.º 137/2019, de 17 de
dezembro de 2019, em atendimento ao §1º do Art. 35-A da Lei de Diretrizes e Bases Nº
9394/96, estabelece como temas a serem abordados na parte diversificada do currículo
aqueles relativos a territórios e etnias, como espaços quilombolas, marcas de ancestralidade
e pertencimento, reconstrução identitária; espaços indígenas, direitos territoriais, lutas e
resistência, heranças histórico-culturais, em acordo com o lugar da educação nas relações
201
étnico-raciais segundo a Lei nº11.645 de 10 de março de 2008. É inegável que os problemas
etnicoraciais na América Latina como um todo, do qual o Brasil faz parte, são resultado do
colonialismo e da escravatura que marcam sua história.
Por outro lado, em acordo com Nunes e Baptista (2018), entendemos que o letramento
visual deve ser abordado em sala de aula de língua estrangeira, porque assim como a letra,
constitui uma fonte poderosa de significação. Para Nunes e Baptista (2018, p. 104), “de
modo algum uma imagem pode ser considerada como recurso secundário em um texto,
em especial se este congrega linguagem verbal e não verbal”. Para os autores, o letramento
visual adquire preponderância uma vez que na atual sociedade mediatizada e digital os
textos são ricos em semioses, o que demanda do leitor/produtor capacidades de
compreensão, manipulação, uso e produção específicas. Os estudantes de ensino médio,
imersos na virtualidade e na cibercultura, precisam entender esses processos para serem
capazes de distinguir nos textos multimodais autênticos em língua espanhola as nuances
linguísticas e sociais características das variedades estudadas. E, de posse dessas
capacidades, promover ações individuais ou coletivas em língua espanhola de mediação e
intervenção sociocultural em prol do respeito e da igualdade.
Para tanto, os autores propõem abordar o letramento visual a partir dos pressupostos da
sintaxe visual, conceito inserido na Gramática do Design Visual de Kress e Van Leeweun
(2006) e da semântica visual de Bramford (2003). Aqui apresentaremos alguns lineamentos,
adaptados a partir da descrição de Ribeiro (2019, p.22) e do quadro elaborado por Nunes e
Baptista (2018, p. 108)
202
Sintaxe visual Possíveis questionamentos
Os participantes da imagem estão realizando ações una sobre
os outros?
Quais são as circunstâncias espaciais e temporais da ação?
A linha do olhar do(s) participante(s) coincide com um outro
Função
objeto ou participante?
representacional
Há grupos de participantes? Explícitos ou implícitos?
Há balões de diálogo?
Letramento visual
Há elementos extras na imagem?
Que representações são construídas?
Os textos multimodais
Qual o objetivo do produtor da imagem com tal composição?
estão compostos por
Há alguma relação entre os participantes representados e o
participantes, sejam
leitor? Com que intuito?
representados (pessoas,
Qual o enquadramento? Relação íntima, social, impessoal?
lugares ou coisas Função
Em qual ângulo foi capturado o corpo do participante? Qual
representadas) ou interacional
a relação dessa captura com o objetivo do produtor do texto
interativos (pessoas que
visual?
se comunicam umas com
Qual o objetivo para escolha desse ângulo?
outras por meio de
Qual a disposição dos participantes representados na
imagens, produtores e
composição –esquerda, direita, topo, base, centro, margem?
consumidores das
Qual o objetivo dessa escolha?
imagens)
Qual a proporção dos participantes representados em
Função relação aos outros itens do texto? Maiores, menores? Por
interpessoal quê?
Que cores foram realçadas e por qual motivo? De que forma
as cores incidem na interpretação?
O participante representante encontra-se em primeiro ou
segundo plano? Qual a intencionalidade dessa distribuição?
Semântica visual
203
Quem criou a imagem e com qual finalidade?
Quem é o público alvo?
De quem é o ponto de vista difundido?
Por que certa mídia foi escolhida para a difusão da imagem?
Que dispositivos foram utilizados para a divulgação da imagem?
Nesta tessitura, concordamos também com Bacich e Moran (2018) em que é preciso trazer
para o âmbito educacional novas metodologias com base em atividades, desafios,
problemas e jogos, para estimular a autonomia e a colaboração dos estudantes na
aprendizagem. Estas metodologias permitem que cada estudante aprenda no seu próprio
ritmo e de acordo com sua necessidade, além de aprender também com os outros
estudantes em grupos e projetos, sob supervisão de professores orientadores. Para os
autores, a aprendizagem se constrói num processo equilibrado entre a elaboração coletiva,
por meio da colaboração em grupos, e a personalizada, onde cada estudante segue um
percurso individualizado. Ainda, para os autores a aprendizagem acontece nesse
movimento fluido e constante entre a comunicação grupal e a individual, em um processo
de reelaboração permanente.
204
inglês). De acordo com Marcela Lorenzoni (2020) a PBL relaciona a construção de
conhecimento à investigação e a proposta de soluções para situações reais, unindo de
forma inseparável o aprender e o fazer. Nesta metodologia, não cabe ao professor expor
todo o conteúdo, senão que são os próprios estudantes que vão à procura dos
conhecimentos necessários para atingir seus objetivos, contando com a orientação do
professor no papel de facilitador. Como cada estudante realiza seu próprio percurso
investigativo para atingir uma meta comum ao grupo, a PBL permite trabalhar a
inter/transdisciplinariedade, envolvendo competências e temáticas dos diversos
componentes curriculares. Esta metodologia propicia a autonomia dos estudantes, incentiva
a curiosidade, resolução de problemas e comunicação interpessoal. É na fase final, com a
produção de resultados, que a tecnologia se faz mais presente no processo, uma vez que
os estudantes podem organizar suas descobertas em formatos multimídia, fazendo tabelas
e infográficos, vídeos, etc. Lorenzoni (2020) descreve os sete passos constituintes da PBL: 1.
Pergunta motivadora; 2. Desafio proposto; 3. Pesquisa e conteúdo; 4. Cumprindo o desafio;
5. Reflexão e feedback; 6. Resposta à pergunta inicial; 7. Avaliação do aprendizado. A PBL
supõe que o estudante aborde um tema do próprio interesse mediante um projeto criado
por ele mesmo sobre um problema concreto da vida real. A PBL nas aulas de espanhol
supõe pela sua vez que o projeto promova um processo de imersão cultural e linguística,
mediante pesquisa e reflexão, realizado em grupos de trabalho. A interação entre os
membros do grupo supõe o uso constante da língua espanhola, o que deve levar ao
desenvolvimento das habilidades receptivas e produtivas. Uma vez realizado, os estudantes
apresentam o resultado ou o produto final do projeto para a turma ou para a comunidade
escolar.
205
17. PRODUTOS
Como fruto das ações desenvolvidas nesta proposta, sugerimos uma apresentação da
pesquisa na área das artes, cultura e entretenimento em Salvador e região e sua relação
com o visitante hispano-falante; uma roda de conversa com especialistas convidados;
simulação de diálogos de situações de atendimento ao visitante hispano-falante; criação de
um portfólio em língua espanhola, constituído por guias, flyers, vídeos, avisos publicitários,
entre outros gêneros, que divulguem a atividade artística e cultural da região. Outra
possibilidade seria a adaptação/criação de uma obra artística, sendo esta física ou digital,
realizada preferencialmente em grupo. Pondo em prática os conteúdos estudados, espera-
se que o estudante relate, de forma breve, qual a motivação que o levou a fazer esta obra,
observando as características estudadas e selecionando os recursos linguísticos adequados
à situação comunicativa. No entanto, se recomenda que o professor fique aberto a
sugestões dos próprios estudantes e aos desdobramentos do trabalho realizado.
206
20. RECURSOS
21. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; SILVA, Maria das Graças da. Web currículo: contexto,
aprendizado e conhecimento. Dossiê Web currículo: contexto, aprendizado e
conhecimento, Apresentação do dossiê temático. Revista e-currículo, São Paulo, v.14, nº. 03,
p.767-773 jul./set. 2016
ALMEIDA, Maria Elizabeth; ALVES, Dom; LEMOS, Silvana. (orgs.) Web Currículo [recurso
eletrônico]: aprendizagem, pesquisa e conhecimento com o uso de tecnologias
digitais. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014. Disponível em
https://play.google.com/books/reader?id=h_XDAwAAQBAJ&hl=pt&pg=GBS.PP1
BACICH, Lilian; MORAN, José. (Orgs.) Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018 e-PUB.
BAKHTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2000.
207
CABRAL, Mayara Kaynne Fragoso; DOS SANTOS, George França; NAKASHIMA, Rosária
Helena Ruiz. Análise de recursos disponíveis em redes sociais: potencialidades para a
construção de web currículos. Dossiê Web currículo: contexto, aprendizado e
conhecimento, Revista e-currículo, São Paulo, v.14, nº. 03, p. 970 - 997 jul./set. 2016
COSCARELLI, Carla. Navegar e ler na rota do aprender. In: Carla Vianna Coscarelli (org.)
Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p. 61-80.
208
espanhola, seu estudo e suas literaturas no Nordeste Brasileiro. Brasília, DF: Consejería
de Educación de la Embajada, 2018. Disponivel em:
http://www.educacionyfp.gob.es/brasil/dam/jcr:3ae4f028-8be0-44f7-ae21-
1e1732084ce0/estudos-lingua-espanhola-nordeste-nipo.pdf
PRIETO, Carmen. Calle 13 y su discurso social. Investigación & Desarrollo, Vol. 26, n° 2,
2018. Disponível em https://www.redalyc.org/jatsRepo/268/26859570003/html/index.html
RIBEIRO, ANA ELISA. Uma releitura da pedagogia dos multiletramentos para o século
XXI. Dialogo das Letras, Pau dos Ferros, v. 9, p. 1 – 19, e02011, 2020.
RIBEIRO, Ana Elisa. Textos multimodais: leitura e produção. São Paulo: Parábola Editorial,
2016.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. A imagem estática. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura.
Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 49-107
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. A imagem dinâmica. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura.
Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 109-147
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. O som. In: Roxane Rojo e Eduardo Moura. Letramentos,
mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019. p. 149-181
https://www.revistaensinosuperior.gr.unicamp.br/edicoes/edicoes/ed09_abril2013/NMES_1
.pdf
209
ZACHARIAS, Valéria. Letramento digital: desafios e possibilidades para o ensino. In:
Carla Vianna Coscarelli (org.) Tecnologias para aprender. São Paulo: Parábola, 2016. p.15-
29.
Sugerimos aqui alguns recursos e leituras que podem vir a contribuir com o trabalho
do professor e a autonomia dos estudantes.
https://www.youtube.com/watch?v=5TRqDQp7mgg
https://www.youtube.com/watch?v=Qqi25yIsgRg
https://www.latam.com/vamos/es_mx/articulos/lista-latam/fiestas-populares-america-
latina/
https://www.es.kayak.com/news/carnavales-latinoamericanos/
http://www.latinartmuseum.com/berni.htm
Frida Kahlo
http://www.fkahlo.com/
Mafalda
http://mafalda.dreamers.com/
210
18. ROBÓTICA
1. TÍTULO DA ELETIVA
Robótica
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Roberto Andrade Costa.
4. REVISORA
Edivânia Barros e Renata Souza
5. ÁREAS DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza;
Matemática e suas tecnologias;
Linguagens e suas tecnologias.
8. EMENTA
Conceitos dos circuitos simples e circuitos integrados. Estudo dos componentes eletrônicos.
Estudo do hardware ATmega328 e da placa Arduino. Montagem do Arduino na protoboard
e comunicação com o computador. Tipos e protocolos de comunicação. Estudos dos
sensores e atuadores e montagem de plataforma robótica. Noção básica de programação
para movimentação dos robôs controlados por Arduino. Estudo de Software. Linguagem de
211
programação C e escrita de códigos de programação. Conceito e montagem de projeto de
IoT e Apoio ao planejamento e confecção das plataformas robóticas a partir do interesse
dos estudantes.
Ciência e Tecnologia.
Planejamento e autonomia.
Educação para a vida.
212
12. EIXOS ESTRUTURANTES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVO
Processo criativos
(EM13CNT307) Analisar as propriedades dos materiais para avaliar a adequação de seu uso
em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou tecnológicas) e/ ou
propor soluções seguras e sustentáveis considerando seu contexto local e cotidiano.
213
conhecimentos sobre os gêneros de divulgação científica, de forma a engajar-se em
processos significativos de socialização e divulgação do conhecimento.
Unidade I
Unidade II
Unidade III
214
16. METODOLOGIA
Aulas práticas, formada por grupos de quatro estudantes em torno de uma mesa ampla
(1x1,2m), com um notebook, conectado à internet, duas tomadas da rede elétrica disponíveis
por mesa, kit de robótica a disposição, bem como materiais recicláveis de papelaria (papelão
tesouras tinta etc) e ferramentas de eletrônica, numa sala ampla ventilada que comporte
cinco estudantes por grupo.
17. PRODUTOS
215
20. RECURSOS
Materiais
Placa Arduino UNO R3 sensores; Atuadores; Protoboard; Fios jumpers; Ferro de solda;
Internet; Computador (notebook); Sala ampla e arejada; Cadeiras e mesas grande para
dispor materiais; Quadro branco; Marcador; Apagador; Pranchetas; Lápis; Borracha;
Caneta; Caneta para Cd; Tinta; Lápis de cor; Material reciclável, (papelão, garrafas pet,
plástico, mdf, emborrachados, caixas, papéis diversos, cola).
21. REFERÊNCIAS
Aplicativos e sites
https://www.arduino.cc
ttps://www.fazhedores.com
https://www.alldatasheet.com
https://www.filipeflop.com
Blynk IoT platform: for businesses and developers
216
http://sbpcnet.org.br/livro/70ra/trabalhos/resumos/3252_1de2a417cb1f7938e8ca445457f4
feaef.pdf
http://reunioessbpc.org.br/campogrande/inscritos/resumos/4486_1b0e5673d5ec35459f8ff
8ad90895038f.pdf
1. TÍTULO DA ELETIVA
Studio Plantas
2. PROPONENTE
Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)
3. AUTORES/AS
Karine Brandão Nunes Brasil
4. REVISORES/AS
Sara Ribeiro dos Santos
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
8. EMENTA
217
para uso medicinal e econômico, história e etnobotânica. Morfologia e anatomia de grupos
de plantas. Compreensão da biotecnologia aplicada à plantas e resistência à doenças,
(compreensão de como a planta se defende). Produção de exsicatas, técnicas de
propagação e cultivo. Investigação e Método Científico.
Conhecer a realidade natural, cultural e econômica na qual o estudante está inserido por
meio da inserção de atividades de experimentos e pesquisa investigativa.
Incentivar o cultivo de plantas, com diversas finalidades, no dia a dia.
Relacionar os padrões de produção e consumo com a devastação ambiental, redução
dos recursos e extinção de espécies.
Reconhecer a importância da classificação biológica para organização e compreensão da
diversidade dos seres vivos, através do estudo de suas características fisiológicas e
anatômicas.
Identificar plantas utilizadas pela economia local para fins de mercado e medicinais.
Produzir mudas e exsicatas.
Aplicar técnicas de propagação de plantas.
Associar arte e ciência.
Estimular a criatividade.
Oficinas e projetos.
218
11. TEMAS INTEGRADORES E TRANSVERSAIS DA ELETIVA
Ciência e Tecnologia.
Educação Alimentar e Nutricional.
Educação ambiental.
Saúde.
Investigação Científica.
Processos Criativos.
Empreendedorismo.
GERAIS DA BNCC:
219
(EM13CNT301) - Construir questões, elaborar hipóteses, previsões e estimativas,
empregar instrumentos de medição e representar e interpretar modelos explicativos, dados
e/ou resultados experimentais para construir, avaliar e justificar conclusões no
enfrentamento de situações-problema sob uma perspectiva científica.
EIXOS ESTRUTURANTES:
220
Habilidades do Eixo Empreendedorismo
Unidade I
a) Biodiversidade e biomas.
b) Etnobotânica.
Unidade II
a) Banco de germoplasmas e excicatas – importância e produção.
b) Noções de jardinagem.
Unidade III
a) Investigação científica (passo a passo de como fazer uma pesquisa).
ou resumo expandido).
c) Experimentos científicos.
d) Sistema internacional de unidades.
221
16. METODOLOGIA
Aulas práticas.
Experimentos científicos.
Aula de campo.
Aprendizagem Baseada em Problemas.
Aprendizagem criativa.
17. PRODUTOS
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula ampla e arejada com mesas para formação de grupos e atividades práticas;
Local externo ou jardim para produção de mudas e local arborizado (praça ou área externa
com árvores na própria escola) para identificação e coletas dos exemplares.
222
Materiais
Internet; Equipamentos tecnológicos (Computador, *Sistema operacional, Tablet, Celular,
Apps; Projetor; Cadeiras e mesas grandes para dispor de materiais; Quadro branco/
Marcador /Apagador. Prancheta; Lápis; Borracha; Caneta; Caneta para CD; Tinta; Lápis de
cor; Softwares livres; Exemplares de diferentes grupos de plantas; Sementes diversas, terra
adubada para plantio; Argila; Materiais recicláveis e de artesanato em geral, biscuit ou massa
similar; Papel adesivo; Papel celofane nas cores vermelha, verde e azul; Papel alumínio; Papel
filme; Papel cartão; Câmaras fotográficas.
Humanos
Professor da disciplina.
Funcionário da escola ou monitor para auxílio nas atividades externas.
BORÉM, Aluízio & MIRANDA, Glauco. 2013. Melhoramento de Plantas. 6. Ed. Viçosa,
editora UFV.
223
FREITAS, Denise de; MENTEN, Maria Luiza Machado; SOUZA, Maria Helena Antunes de
Oliveira e; LIMA, Maria Inês Salgueiro Lima; BUOSI, Maria Estela; LOFFREDO, Angela Maria,
WEIGERT, Célia. 2012. Uma abordagem interdisciplinar da Botânica no Ensino Médio.
1ª ed. São Paulo – Moderna.
MANN, Charles C. Como o intercâmbio entre o novo e o velho mundo moldou os dias
de hoje. 1 ed. Campinas. Verus. 2012.
SANTOS, Débora Yara Alves Cursino; et al. 2004. Proposta para o Ensino de botânica:
curso para atualização de professores da rede pública de ensino. São Paulo:
Universidade de São Paulo, Departamento de botânica, 47p.
Aplicativos e Sites
https://aulanapratica.wordpress.com/2015/08/28/atividade-desenhe-um-cientista/ Acesso
em 13/02/2019.
http://www.cdcc.usp.br/exper/medio/biologia/2germinacao_op.pdf. Acesso em
17/02/2019.
224
http://www.cienciaviva.pt/projectos/scienceduc/pigmentos.pdf. Acesso em: 18/02/2019.
CAVALCANTE, Arnóbio. Flores da Caatinga – Ler e colorir. Campina Grande: INSA (Instituto
Nacional do Semiárido), 2015.
https://www.montaencanta.com.br/alem-da-cozinha/diy/como-fazer-um-terrario-de-
suculentas/. Acesso em 02/04/2019.
LIMA, Alisson Queiroz; Santos, Iuri dos. Inventário arborístico do centro juvenil de ciência
e cultura. Disponível em:
https://drive.google.com/drive/folders1BcwXWAyKR8onnvI1WOuezaGNWWCRvdYS?usp=
sharing. 2017.
SANTOS, João Vitor Rocha; LIMA, Pâmela Leal. Planta nativa e sustentável: caracterização
agronômica de frutos de ora-pro-nóbis (pereskia aculeata miller). 2017. Disponível em:
https://drive.google.com/drive/folders1BcwXWAyKR8onnvI1WOuezaGNWWCRvdYS?usp=
sharing.
225
20. PRÁTICAS INVESTIGATIVAS E PRODUÇÕES CIENTÍFICAS
1. TÍTULO DA ELETIVA
Práticas Investigativas e Produções Científicas
2. PROPONENTE
Universidade Federal da Bahia
3. AUTORES/AS
Karla Patricia Santos Oliveira Rodríguez Esquerre
Luis Henrique Batista Gois
Rejane de Almeida Santana dos Santos
Robson Wilson Silva Pessoa
Roseline Vanessa Santos Oliveira
Vicente Braga Barbosa
4. REVISOR(A)
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
5. ÁREA(S) DO CONHECIMENTO
226
8. EMENTA
227
10. UNIDADE CURRICULAR
Considerando a Resolução CEE N.º 137/2019 (Capítulo III, Art. 25), trabalha-se
adicionalmente o tema: IV - Cidades e aglomerados populacionais: o paradigma do
planejamento ambiental e da ecologia da paisagem, sociobiodiversidade e integrações
entre sistemas ecológicos, relações cidade e campo e o contexto das articulações
metrópole-região, lógicas de povoamento ante a expansão do desenvolvimento
socioeconômico e os modais de transportes na logística do desenvolvimento regional.
Ciência e Tecnologia.
Multiculturalismo.
Cidadania e Civismo.
Investigação Científica.
Mediação e Intervenção Sociocultural.
Processos criativos.
228
universais, como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e
sustentabilidade.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes
linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem,
assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
229
(EMIFMAT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre a contribuição da Matemática na explicação de fenômenos de natureza científica,
social, profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de
vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
230
(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações
sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou
cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos
de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes
mídias.
231
culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em
fenômenos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
232
15. OBJETOS DE CONHECIMENTO POR UNIDADE LETIVA
Unidade I
a) Experimentos educativos.
b) Exercícios empíricos.
c) Práticas de observação.
d) Discussão de processos e da produção de conhecimento científico em diversos campos
do saber.
Unidade II
a) Aprendizagem investigativa socioambiental.
b) Análise das condições ambientais locais e propostas de intervenção.
Unidade III
a) Investigação socioeconômica.
b) A relação entre indicadores (quantitativos) socioeconômicos locais.
Práticas Investigativas
a) Tipos de pesquisa.
b) Planejamento da pesquisa.
c) Amostra/Amostragem.
d) Coleta de dados.
Incerteza de medição.
Definição de material e fonte de pesquisa.
e) Análise de resultados.
Propagação de incerteza (soma/subtração e multiplicação/divisão).
233
f) Avaliação dos resultados e as respectivas implicações científicas e sociais.
Experimentação Científica
a) Tipos de experimentos.
b) Diferença entre o experimento e a observação.
c) Planejamento experimental.
d) Análise dos resultados dos experimentos.
Correlação linear.
Identificação de padrões.
e) Avaliação de causa e efeito das variáveis investigadas no processo experimental.
Correlações espúrias.
publicados.
16. METODOLOGIA
Unidade I
234
Unidade II
Unidade III
17. PRODUTOS
Unidade I
235
Unidade II
Unidade III
Unidade I
236
Unidade II
Unidade III
Unidade I
Unidade II
237
Unidade III
20. RECURSOS
O acesso à Internet possibilita, por exemplo, o uso de ferramentas interativas: Miro, Slido e
Padlet; de plataforma de aulas e de plataformas de streaming, o acesso a sites de referências
e a recursos de edição como o Canva.
Materiais
Sala de aula e outros espaços da escola, como biblioteca, auditório e pátio; Material básico
escolar (lápis, borracha, caderno, dentre outros, para a elaboração dos diários; Materiais do
dia-dia selecionados pelos alunos para experimentação; Equipamentos eletrônicos como
computadores, tablets e/ou celulares para acesso à internet; Aparelho de som, caixa de som,
projetor, televisores, microfone e/ou demais recursos para apresentação de mídia; Materiais
de escritório para confecção de painéis, cartazes, banners e outros; Materiais para
impressões e fotocópias; Material de apoio como papel de diferentes tamanhos e
espessuras, tesouras pequenas e grandes, canetas hidrocor de diferentes espessuras,
diferentes tipos de colas, fitas adesivas, materiais para pintura como tintas, pincéis, etc.
Software para geração de gráficos; e ferramentas de pesquisa online.
238
Humanos
Professores.
Gestores.
Pais e/ou comunidade em geral.
21. REFERÊNCIAS
Para professores
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. Brasília: MEC Secretaria de
Educação Básica, 2018.
DAMÁSIO, A. E o cérebro criou o homem. São Paulo, Companhia das Letras, 2011.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. -29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. 193
p
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019
239
ASSOCIAÇÃO NOVA ESCOLA. Práticas de Aula Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/. Acesso em: 01 fev. 2021.
Unidade I
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Salina, 2011. (Tema 10)
Unidade II e III
Ebook - Introdução à Ciência de Dados: Ciência de Dados na Ed. Pública. Uma introdução
gentil à Ciência de Dados (em fase de publicação).
240
CARVALHO, A. M. P. de. Ensino de ciências por investigação: condições para
implementação em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Artigos e Teses
Barros, D., & Fortuna, S. (2019). Ensino de ciências em quadrinhos e fanzines: abordagens
sobre dengue, zika e chikungunya em criações de discentes do ensino superior. 116
Teaching science in comics and fanzines: approaches on dengue, zika and chikungunya in
creations of students of, 239–285. https://seer.ufs.br/index.php/Cajueiro/article/view/13785
Barros, D., & Fortuna, S. (2017). Tese de Doutorado - Prospecção de materiais educativos
impressos sobre saúde no Instituto Oswaldo Cruz e desenvolvimento de metodologia
para avaliação de materiais através de oficinas criativas de fanzines e quadrinhos.
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23818
241
Zonzon, C. N. (2007) Tese de Doutorado - A Roda da Capoeira Angola: os sentidos em jogo.
Christine Nicole Zonzon. Salvador: C. N. Zonzon, 2007.138 f. Disponível em:
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10231
Sites
Vídeos
242
USP, Universidade de São Paulo. Fundamentos Metodológicos para o Ensino de Ciências.
Disponível em:
http://eaulas.usp.br/portal/course.action;jsessionid=42EFCE0DC00F4F2DF1CCB572DC6A62
52?course=4422. Acesso em: 01 fev. 2021.
Recursos de interação
Padlet: https://pt-br.padlet.com/
Slido: https://www.sli.do/
Kahoot: https://kahoot.it/
Miro: https://miro.com/
Para estudantes
Livros
IGNOTOFSKY, Rachel. As cientistas (50 mulheres que mudaram o mundo). Blucher, 2017.
Vídeos
243
MANUAL DO MUNDO. Disponível em:
https://www.youtube.com/c/manualdomundo/videos. Acesso em: 01 fev. 2021.
Filmes
WALL-E. Direção: Andrew Stanton. Produção: Pixar. Distribuição: Walt Disney Studios
Motion Pictures (Estados Unidos): 2008.
Mídias sociais
244
MULHERES NAS CIÊNCIAS UFPR. Instagram: @mulheresnasciencias.ufrp. Disponível em:
https://instagram.com/mulheresnasciencias.ufpr?igshid=1h59xqkdjcn8s. Acesso em: 01 fev.
2021.
Esta disciplina foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em
cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero
– a equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Produção de Conhecimento Científico estimula
estudantes a se perceberem como investigadores científicos e partícipes de mudanças da
sociedade, enquanto refletirem sobre ciências no seu cotidiano e na sua relação dos
diversos aspectos que compõem o seu entorno e sua cidade. Pode-se citar algumas
produtos inspiradores desenvolvidos neste projeto por estudantes meninas de 12 a 17 anos,
245
a saber, construção de jogos eletrônicos que tratam da mobilidade de cadeirantes na
comunidade e de jogos de tabuleiro em referência aos impactos ambientais de nossas
ações, proposição de ferramentas para a redução do desperdício de alimentos na escola,
levantamento e análise de dados sobre bullying na escola e na comunidade, e criação de
poesia para retratar desigualdades de gênero, dentre outros.
Fruto das nossas atividades em parceria com alguns professores das escolas inseridas no
projeto, no ano de 2020 estudantes participaram da Feira de Ciência do Agreste
Pernambucano - FCAP, seus temas de projetos científicos e links dos vídeos estão listados
a seguir:
https://febrace.org.br/arquivos/site/_conteudo/pdf/finalistas/lista_finalistas_2021_NE.pdf
Estudantes de São Félix do Coribe são finalistas na FEBRACE 2021 por criarem tinta ecológica
e gerador de energia eólica. http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-
sao-felix-do-coribe-sao-finalistas-na-febrace-2021-por-criarem-tinta-ecologic
Estudantes de Matina são finalistas da FEBRACE por projeto sobre mulheres negras e
indígenas.
246
http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/estudantes-de-matina-sao-finalistas-da-
febrace-por-projeto-sobre-mulheres-negras-e-indigena
Projetos de estudantes sobre valorização da cultura quilombola e das mulheres são finalistas
da FEBRACE. http://estudantes.educacao.ba.gov.br/noticias/projetos-sobre-valorizacao-da-
cultura-quilombola-e-das-mulheres-elaborados-phttps://fb.watch/1glpFnL8f3/or-
estudantes-d
1. TÍTULO DA ELETIVA
Protagonismo estudantil para o enfrentamento do racismo
2. PROPONENTE
Universidade Federal da Bahia
3. AUTORES/AS
Ana Carolina Costa dos Santos
Daniele dos Santos Lima
Karla Patrícia Oliveira Esquerre
Talita Nunes Costa
4. REVISORA
Ana Valéria Scavuzzi de Souza
247
6. CARGA HORÁRIA TOTAL: 80h
8. EMENTA
Analisar a construção das relações raciais no Brasil a partir do mito da democracia racial
e da ideologia do branqueamento.
Identificar a existência do racismo no ambiente escolar e nos livros didáticos.
Reconhecer expressões de cunho racista utilizadas no dia a dia.
Inferir sobre a ausência de representatividade negra nos meios de comunicação.
Compreender os impactos sociais das práticas de extermínio da população negra no
Brasil.
Investigar como o racismo influencia nas práticas de intolerância religiosa.
Avaliar como o preconceito racial pode influenciar na produção de tecnologias.
248
Entender a relação entre raça, gênero e classe e como esses diferentes sistemas de
opressão são concomitantes.
Refletir criticamente sobre temas raciais a fim de propor soluções para os problemas
apresentados.
Perceber a produção literária negra como construção de subjetividades, vivências e
tessituras narrativas de escritores/as negros/as.
Comprovar a importância das políticas de ações afirmativas em um contexto de luta e
resistência racial.
Pesquisar sobre relações raciais no Brasil, a fim de aguçar o pensamento científico.
Escrever textos informativos que possibilitem a participação em eventos científicos e
outras publicações.
Multiculturalismo
Diversidade cultural.
249
Educação para valorização das matrizes históricas e culturais brasileiras.
Identidade cultural.
Opressões raciais.
Cidadania e civismo
Educação em direitos humanos.
Educação para justiça social.
250
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro,
agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a
mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Investigação científica
mídias.
251
Mediação e Intervenção Sociocultural
Unidade I
252
Colorismo e branquitude
a) Branqueamento e embraquecimento no Brasil.
b) Expressões eufêmicas para questões raciais.
c) Projeto de segregação racial brasileiro.
Unidade II
Necropolítica
a) Biopolítica e biopoder.
b) Dizimação da população negra.
c) Racismo estatal.
253
Unidade III
Literatura negra
a) Subjetividades.
b) Escrevivências.
c) Autores negros.
16. METODOLOGIA
254
o aluno para a leitura de mundo e para o desenvolvimento da consciência crítica e reflexiva.
Sendo assim, a metodologia freiriana não apenas prioriza o educando, mas também o
educador-mediador, que está em constante processo de aprendizagem, a partir da
interação com estudantes. Salienta-se que a valorização dos conhecimentos dos discentes
tende a torná-los mais participativos, ao fortalecimento da autoestima, ao espírito
questionador e ao desejo de transformação da realidade.
É importante salientar que a proponente desta eletiva possui, como material didático, um
e-book que versa sobre questões raciais, norteador de todas as pautas aqui apresentadas e
255
todos os conteúdos propostos, inclusive dialoga com o/a docente sobre sua prática, sobre
o modo de realizar a mediação didática, a proposição de discussões, de reflexão de
vocábulos, de curiosidades, sugestões de leituras diversas, além das intertextualidades. Tal
material será disponibilizado ao docente que mediará a eletiva, a fim oferecer total suporte
e sanar dúvidas que possam surgir durante o processo em sala de aula.
17. PRODUTOS
Unidade I
Unidade II
Roda de conversa: com orientação do/a professor/a, os alunos irão discutir os assuntos,
questionamentos e materiais de apoio apresentados no decorrer do semestre letivo;
Texto informativo (Cartaz, folheto ou panfleto): confecção de materiais pelos
estudantes para informar à comunidade acerca dos assuntos trabalhados na Unidade.
Produto audiovisual: produção de Podcasts ou vídeos dedicados a tratar dos temas
abordados durante as aulas da eletiva, com base nas discussões, textos e materiais de
apoio.
256
Unidade III
257
19. PROCESSOS AVALIATIVOS
258
20. RECURSOS
Físicos
Sala de aula (estudantes em semicírculo).
Materiais
Cadernos, canetas, lápis e borrachas para registro de diários; Textos, imagens e vídeos para
material de apoio das discussões em sala; Folhas ou Cartolinas e canetinhas para os textos
informativos a serem divulgados; Computador e impressora para a confecção dos panfletos
informativos; Celular, aplicativos gratuitos de gravação de áudio ou vídeo e internet para a
produção audiovisual; Internet para acessar aplicativos e sites de referência.
Humanos
Professores; Estudantes; Familiares; Comunidade.
21. REFERÊNCIAS
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime
da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006.
GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Democracia Racial. In Oliveira, Iolanda de. Cadernos
Penesb 4. Niterói, EdUFF, 2002
MAGGIE, Yvonne. Uma nova pedagogia racial? Revista USP. São Paulo, n.68, dez/fev, 2006.
259
REIS, Fábio Wanderley. Mito e valor da democracia racial, in SOUZA, Jessé (org.).
Multiculturalismo e racismo: uma comparação Brasil – Estados Unidos. Brasília: Ed.
Paralelo 15, pp. 221-232, 1997.
Aplicativos e Sites
REVISTA AFIRMATIVA. Instagram: @revistaafirmativa. Disponível em:
https://www.instagram.com/p/CBlbq6Mlg6V/?igshid=1lb2mb2xfkp6k. Acesso em: 20 fev
2021.
Colorismo e branquitude
260
DJOCKIC, Aline. Colorismo: o que é e como funciona. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/colorismo-o-que-e-como-funciona/ Acesso em: 14 set. 2020.
Aplicativos e Sites
ACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. Campanha Machado de Assis real. s/d. Disponível
em: http://www.zumbidospalmares.edu.br/campanha-machado-de-assis-real/. Acesso em:
22 set. 2020
Fonte: IBGE Educa Jovens. Conheça o Brasil – População. Cor ou raça. s/d. Disponível em:
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html.
Acesso 14 set. 2020.
H, Zanini. CEF – Machado de Assis ficou branco. s/d. Propaganda da Caixa Econômica
Federal onde o escritor Machado de Assis é retratado como um homem branco).
Duração: 1’. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=10P8fZ5I1Wk. Acesso em:
22 set. 2020.
261
AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 152 p.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo:
Boitempo, 2016, 244p
HOOKS, B. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Trad. Ana Luíza
Libânio. 4.ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. 144p.
Sete livros para conhecer e entender o feminismo negro. O Globo [online]. 02 ago.2019.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/celina/sete-livros-para-conhecer-entender-
feminismo-negro-23848547. Acesso em: 05 nov. 2020.
Aplicativos e Sites
PRETA DOTORA. Instagram: @pretadotora. Disponível em:
https://www.instagram.com/pretadotora/. Acesso em: 20 fev. 2021.
Coisa mais linda [Seriado]. Direção: Caíto Ortiz, Hugo Prata e Julia Rezende. Produção:
Beto Gauss e Francesco Civita. Rio de Janeiro: Netflix, 2019.
Necropolítica
262
MARTINS, Dinaê Espíndola; MACHADO, Frederico Viana. Necropolítica, mídia e o
extermínio da população em situação de rua. In: Anais do Congresso Brasileiro de Saúde
Coletiva, 2018, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos. Campinas, Galoá, 2018. Disponível em:
https://proceedings.science/saude-coletiva-2018/papers/necropolitica--midia-e-o-
exterminio-da-populacao-em-situacao-de-rua. Acesso em: 31 ago. 2020.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. Arte & Ensaios. Revista do PPGAV/EBA/UFRJ. n.32, dez.
2016. p. 122-151.
PEREIRA, Juliana Martins. Horiz. antropol., Porto Alegre, ano 25, n. 55, p. 367-371, set./dez.
2019. Resenha de: MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018. 80
p.
RODRIGUES, Carla e AIRES, Suely. A leitura de ACHILLE MBEMBE no Brasil. Cult [online].
05 nov.2018. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/dossie-leitura-de-achille-
mbembe-no-brasil/. Acesso em: 19 ago.2020
VALE, Maíra Cavalcanti. "Este país é cheio de apartheid", diálogos com mulheres sul-
africanas na província de KwaZulu-Natal. Cad.Pagu, Campinas, n.45, p.51-78, dez. 2015.
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
83332015000200051&lng=pt&nrm=iso . Acesso em: 03 set. 2020.
ALMEIDA, Silvio. Vamos falar de necropolítica? Fórum Permanente pela Igualdade Racial
- FOPIR. Seminário Nacional Genocídios contemporâneos: reagir é preciso! 10 dez. 2019.
Disponível em: https://youtu.be/ZJwHX71v9_o. Acesso em: 03 set. 2020.
263
Racismo e Intolerância Religiosa
CARVALHO, Elen. Por que Racismo Religioso e não apenas Intolerância Religiosa? Brasil
de Fato [online]. Disponível em: https://www.brasildefatoba.com.br/2019/07/11/por-que-
racismo-religioso-e-nao-apenas-intolerancia-religiosa. Acesso em: 28 set.2020
Aplicativos e Sites
264
ELA FAZ ASSIM. Podcast. Episódio 8: como lidar com intolerância e racismo religioso?
Disponível em: https://www.futura.org.br/podcast-ela-faz-assim-ep-8-como-lidar-com-
preconceito-intolerancia-e-racismo-religiosos/. Acesso em: 01 out.2020.
O GLOBO [jornal online]. A intolerância religiosa nas escolas. 14 out. 2017. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XmvhMvcBkgk. Acesso em: 01 out.2020.
Aplicativos e Sites
SILVA, Tarcízio. Linha do Tempo do Racismo Algorítmico. Blog do Tarcízio Silva, 2020.
Disponível em: <http://https://tarciziosilva.com.br/blog/posts/racismo-algoritmico-linha-
do-tempo>. Acesso em: 20 fev 2021.
265
Referências recomendadas para estudantes
CAMPOS, Luiz Augusto; FERES JUNIOR, João. Televisão em cores? Raça e sexo nas
telenovelas “Globais” dos últimos 30 anos. Textos para discussão GEMAA, n. 10, 2015, p.
1-23. Disponível em: http://gemaa.iesp.uerj.br/wp-
content/uploads/2015/12/images_publicacoes_TpD_TpD10_Gemaa.pdf. Acesso em: 14 out.
2020.
266
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/1951/2/20427316.pdf. Acesso
em: 02 out. 2020.
Aplicativos e Sites
ALVES, Soraia. Pesquisa sobre diversidade na publicidade mostra que Brasil ainda
precisa quebrar estereótipos. Disponível em:
https://www.b9.com.br/101008/pesquisa-sobre-diversidade-na-publicidade-mostra-que-
mercado-brasileiro-ainda-precisa-quebrar-estereotipos/. Acesso em: 14 out. 2020.
JUNIOR, Edson. Mídia, fake news e racismo. Revista Brasileira de Segurança Pública, Rio
de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 21, fev/março, 2021. Disponível em:
https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/1122/376. Acesso em:
28 fev. 2021.
https://www.huffpostbrasil.com/stephanie-ribeiro/de-blackface-a-whitewashing-as-
representacoes-racistas-na-telev_b_12093814.html. Acesso em: 20 out. 2020.
https://open.spotify.com/show/2UlOEaebgupdKD0URtlTua?si=e51JTxEeTFi76UZADZqNYg.
Acesso: 20 fev. 2021.
267
Textos, Artigos e Livros
FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador:
EDUFBA, [1952] 2008, 194p.
MIND LAB BRASIL. Blog Educador 360. Como combater o racismo na escola. 12 nov. 2019.
Disponível em: https://educador360.com/gestao/racismo-na-escola/. Acesso em: 03 set.
2020.
268
MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (MPDFT); SECRETARIA DE
JUSTIÇA E CIDADANIA DO DISTRITO FEDERAL (SEJUS). O racismo sutil por trás das
palavras. Brasília, 2020. Cartilha.
Aplicativos e Sites
Literatura negra
BERND, Zilá (Org.). Poesia negra brasileira. Porto Alegre: AGE/IEL/IGEL, 1992.
BERND, Zilá (Org.). Introdução à literatura negra. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
CUTI, A consciência do impacto nas obras de Cruz e Souza e de Lima Barreto. Campinas:
Pós-graduação em Letras, 2005.
269
DAMASCENO, Benedita Gouveia. Poesia negra do Modernismo brasileiro. Campinas, SP:
Pontes, 1988.
Aplicativos e Sites
Portal Geledés. Tag: literatura negra. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/tag/literatura-afro-
brasileira/gclid=Cj0KCQiApsiBBhCKARIsAN8o_4ib8xpc_yO6mguH0Ubnk_4GqIyoPwOe
pApQcyVftIxE0A31Zq2BHkaAhX8EALw_wcB. Acesso em: 11 de janeiro de 2021.
Referências recomendadas para estudantes
ROSA, Allan da. Zumbi assombra quem? Ilustrações de Edson Ikê. São Paulo: Nós, 2017.
270
Políticas de Ações Afirmativas e o Dia Internacional de Luta contra a discriminação
racial
SANTOS, Sales Augusto dos (org.). Ações afirmativas e combate ao racismo nas
Américas. Brasília: Ministério da Educação: UNESCO, 2005. 394 p. Disponível em:
<http://repositorio.go.senac.br:8080/jspui/bitstream/123456789/202/1/A%c3%a7%c3%b5
es%20afirmativas%20e%20combate%20ao%20racismo%20nas%20Am%c3%a9ricas.pdf>
Acesso em 22 de fevereiro de 2021.
Aplicativos e sites
271
Afinal, o que são as ações afirmativas? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XuJ4aLnYTIU. Acesso em 22 de fevereiro de 2021.
Esta eleição foi proposta a partir da implementação de ações do Projeto Ciência de Dados
na Educação Pública, desde 2019, em cinco escolas públicas de Salvador. Assim, agindo em
cinco frentes de trabalho, a saber: Ciência de Dados, Inteligência artificial, Exploração do
pensamento científico, (Re)conhecendo Salvador e Protagonismo racial, social e de gênero
– a equipe do Projeto desenvolveu práticas exitosas que contribuíram para a formação dos
discentes, especialmente no agenciamento e fortalecimento de transformações sociais.
Proponente da disciplina, a equipe de Protagonismos estimula estudantes a se perceberem
como partícipes de mudanças da sociedade, contribuindo, assim, com os processos
contemporâneos de reversão do quadro de desigualdade social, racial e de gênero do país.
A escolha de cada tema se dava a partir de critérios que dialogavam com discussões
emergentes na sociedade, com marcos (datas) importantes, com contexto sociopolítico,
com o conhecimento de mundo e as demandas estudantis. Uma experiência marcante foi
o dia 27 de setembro, dia de São Cosme e Damião, data que mobiliza, especialmente em
Salvador, comunidades religiosas e culturais. Por isso, foi proposto um encontro com o tema
“Intolerância religiosa”, no qual foi discutida a relação entre racismo cultural e intolerância
religiosa, além da importância do respeito à diversidade.
272
precisou ser cuidadosa, pois houve uma desmistificação do que se acreditava como “errado”
nos festejos dos irmãos gêmeos, bem como incentivado o respeito à diversidade e a
tolerância religiosa.
Ao final do encontro, foi possível perceber a mudança do discurso dos estudantes, que, a
princípio, não conseguiam identificar a intolerância em suas falas e práticas. Após as
informações, reflexões, questionamentos trazidos pelas facilitadoras e a discussão com
outros colegas, eles demonstraram criticidade e uma mudança de postura sobre o assunto.
Além desse, tivemos outros temas abordados nos demais encontros, como: o papel social
da mulher negra; A mulher negra e a ciência; A importância do samba para a população
negra; Representatividade e Segregação racial na mídia.
1. TÍTULO DA ELETIVA
Vamos falar de grana, sim! Adquirindo consciência financeira
2. PROPONENTE
Politize!
273
3. AUTORES/AS
Beatriz Triesse Gonzalez - Politize!
Fernanda Asseff Menin - Politize!
4. REVISORES/AS
Paula Samogin Campioni - Politize!
5. ÁREA DO CONHECIMENTO
Matemática e suas tecnologias; Ciências Humanas e Sociais aplicadas
8. EMENTA
274
conceitos basilares da educação financeira como forma de praticar efetivamente suas
cidadanias.
275
UC 1 - Definição de Educação Financeira, valor emocional do dinheiro e saúde financeira;
UC 2 - Conceitos de matemática financeira básica (orçamento, receita e despesas) e o valor
do trabalho;
UC 3 - Introdução à Economia, inflação e influências no preço de um produto e
etnomatemática;
UC 4 - Consciência financeira para a cidadania.
Culminância: Os(As) estudantes irão produzir uma notícia, desde a seleção de pauta até a
divulgação para a comunidade escolar, utilizando os veículos e os formatos que melhor se
adequarem ao contexto escolar, com o objetivo de trazer visibilidade e promover
informação confiável e contextualizada.
(EM13MAT404) Analisar funções definidas por uma ou mais sentenças (tabela do Imposto
de Renda, contas de luz, água, gás etc.), em suas representações algébrica e gráfica,
identificando domínios de validade, imagem, crescimento e decrescimento, e convertendo
essas representações de uma para outra, com ou sem apoio de tecnologias digitais.
276
(EM13MAT104) Interpretar taxas e índices de natureza socioeconômica (índice de
desenvolvimento humano, taxas de inflação, entre outros), investigando os processos de
cálculo desses números, para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos.
277
(EMIFMAT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos
matemáticos para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre
problemas socioculturais e problemas ambientais.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver
problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Empreendedorismo
Investigação científica
Processos criativos
I Unidade
9
Alguns objetos de conhecimento podem aparecer ao longo das três unidades letivas, como necessidade de
encadeamento dos conteúdos abordados.
278
De onde vem o dinheiro?: A primeira unidade está estruturada na definição de Educação
Financeira, desde o que são finanças até a compreensão do valor emocional do dinheiro.
Para isto, os debates propostos terão como temáticas: a história do dinheiro e o
entendimento da moeda e da influência da modernidade e do capitalismo nos dias atuais.
II Unidade
E onde está o dinheiro?: Este módulo se pauta na compreensão das finanças do contexto
do(as) estudantes buscando a saúde financeira e a familiarização com a matemática
cotidiana e financeira. O módulo também se desenvolve nos conceitos de orçamento, renda,
despesas fixas e variáveis. E ainda, traz a reflexão sobre a diferença entre consumo e
consumismo.
III Unidade
Para onde vai o dinheiro?: O módulo 3 aborda a introdução à economia, buscando
compreender o funcionamento do sistema econômico em seu nível micro e macro. Como
base, a história política e moedas do Brasil é fundamental. Serão mobilizados conceitos
como inflação e preço dos alimentos. E ainda, para despertar mais reflexões, serão
apresentados outros sistemas monetários (local/regional) como uma abordagem de
etnomatemática e também em como podemos abordar conversas sobre dinheiro com
outras pessoas..
IV Unidade
O quarto módulo se baseia no impacto da consciência financeira na cidadania, com a
observação para a comunidade com apresentação de outros projetos de consultoria
comunitária, que é a proposta da culminância. Após serem apresentados exemplos
empreendedores de consultoria financeira, os grupos deverão planejar e executar, pelo
menos, uma ação de atuação com alguma pessoa da comunidade, de modo a oferecer
soluções para problemas financeiros. Ao final, para a divulgação das consultorias
279
financeiras, sugere-se que seja realizado um evento para que as demais pessoas do entorno
possam se consultar com os grupos.
16. METODOLOGIA
A Eletiva está pautada no uso de metodologias ativas que objetivam estimular nos(as)
estudantes um maior engajamento e participação nas aulas, visando desenvolver as
habilidades necessárias para o melhor gerenciamento de sua vida financeira, convívio social
e exercício da cidadania. Assim, a Eletiva adota, além de metodologias que trabalhem o lado
reflexivo e crítico dos(as) estudantes como rodas de conversa e debates, práticas ligadas a
resolução de problemas em grupo, estudo de casos, atividades de investigação e pesquisa,
jogos, dinâmicas, desafios e quizzes, a fim de desenvolver a capacidade de identificação e
resolução de situações problema de maneira colaborativa, tornando os(as) estudantes
protagonistas no processo de construção do próprio conhecimento, pois a aprendizagem
prática é um importante aspecto da assimilação de conhecimentos no século XXI.
17. PRODUTOS
Consultoria financeira comunitária.
Como processo criativo, os(as) estudantes podem realizar uma consulta financeira ampla
com a comunidade escolar em um determinado dia ou estender o movimento para
encontros periódicos.
280
A avaliação da eletiva será feita de forma processual e formativa, coletando as evidências
de aprendizagem a partir da observação do envolvimento e participação dos(as) estudantes
nas discussões e propostas metodológicas apresentadas e na qualidade das entregas
realizadas em cada atividade proposta. A avaliação final será realizada através da
observação do(a) professor(a) e desempenho dos grupos com as consultorias criadas,
utilizando como critérios de avaliação o planejamento, execução e impacto social de cada
projeto/consultoria.
20. RECURSOS
Básico: papel (ideal um caderno por estudante), textos e notícias impressas, canetas,
cartolina, cola, revistas, jornais e giz ou pincel.
Para o(a) Professor(a): acesso a computador ou projetor na sala de aula para a exibição de
vídeos e de músicas; acesso à internet para a preparação de aulas; livros.
Para o estudante: computador e/ou celular com acesso à internet (especialmente para
realizar o projeto final).
21. REFERÊNCIAS
Currículo:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC,
2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em 01 Jun 2022.
281
Metodologia:
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018. e-PUB;
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