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Redação Oficial é a
maneira pela qual o Poder
Público redige atos
normativos e comunicações.
A Redação de uma correspondência oficial
deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do
padrão culto de linguagem, concisão, formalidade,
padronização e clareza.
Fica claro, portanto, que as comunicações
oficiais devem ser, necessariamente, uniformes,
pois há sempre um comunicador (o Serviço
Público) e um receptor dessas comunicações que
ou é o próprio Serviço Público (no caso de
expedientes dirigidos por um órgão a outro) ou o
conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de
forma homogênea (o público).
A impessoalidade é
caracterizada por não haver tom
pessoal na comunicação: quem
comunica não deve emitir
opinião ou impressão em relação
ao fato comunicado; quem
recebe a comunicação não pode
ser discriminado ou exaltado; e o
assunto tratado é de interesse
público, não pessoal.
O uso do padrão culto de
linguagem deve ser observado, de
forma que qualquer cidadão
brasileiro, independente de que
região seja oriundo, tenha
condições de entender um
documento oficial.
A concisão é caracterizada
quando, com poucas palavras, se
consegue transmitir uma gama de
informações. Porém, isso não
implica em reduzir a quantidade de
palavras, e, com isso, não deixar
claro o que se quer comunicar.
Exemplo:
Texto longo:
A árvore, oca por dentro, era muito elevada,
tinha vinte metros de altura total, do chão ao
topo: estava, por esta razão, prestes a cair, daí a
instantes, para baixo. (30 palavras).
Texto conciso:
A árvore oca era muito elevada, tinha vinte
metros de altura: estava, por esta razão, prestes
a cair. (18 palavras).
A formalidade é um princípio
que se caracteriza pelo tratamento
dado a quem recebe a comunicação,
pela polidez, pela civilidade.
A padronização é um princípio
do qual a comunicação oficial não
deve fugir. O papel utilizado, a
diagramação, a formatação do
documento são elementos
indispensáveis para a consecução
desse princípio.
A clareza é o princípio que
abarca todos os anteriores, pois
quem recebe uma comunicação
deve ter a possibilidade de
compreender o que está contido
naquele documento.
Emprego dos Pronomes de Tratamento
O emprego dos pronomes de tratamento
obedece a secular tradição. São de uso
consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes
autoridades:
a) do Poder Executivo;
1. Presidente da República;
2. Vice-Presidente da República;
3. Ministros de Estado*;
4. Oficiais-Generais das Forças Armadas;
5. Embaixadores;
6. Procuradores da República, dos Estados e do
Distrito Federal;
7. Secretários-Executivos de Ministérios e demais
ocupantes de cargos de natureza especial;
8. Governadores dos Estados e do Distrito
Federal;
9. Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
e
10. Prefeitos Municipais.
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de
fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são
Ministros de Estado, além dos titulares dos
Ministérios:
12. o Chefe da Casa Civil da Presidência da
República,
13. o Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional,
14. o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência
da República,
15. o Advogado-Geral da União; e
16. o Chefe da Corregedoria-Geral da União.’
b) do Poder Legislativo:
1. Deputados Federais;
2. Senadores;
3. Ministros do Tribunal de Contas da União;
4. Deputados Estaduais e Distritais;
5. Conselheiros dos Tribunais de Contas
Estaduais; e
6. Presidentes das Câmaras Legislativas
Municipais.
c) do Poder Judiciário:
1. Ministros dos Tribunais Superiores;
2.Membros de Tribunais;
3. Juízes;
5. Promotores de Justiça
Vossa Senhoria é empregado para as demais
autoridades e para particulares, com exceção das
que têm forma especificada, como Reais e
Eclesiásticas.
Por delegação: